Após o Wordle virar febre mundial e inspirar diversas variações e clones, agora outro passatempo do jornal The New York Times tem chamado atenção. Em , o jogador recebe 16 palavras aparentemente desconexas e precisa formar quatro grupos que façam sentido. Assim como o Wordle, todo dia é lançado um desafio novo e é possível compartilhar seu resultado nas redes sociais.
De acordo com o , o Connections já é o segundo jogo mais popular do seu site — ficando atrás apenas do Wordle. Lançado em junho em uma versão beta, tem atraído mais da metade dos usuários que chegam à página do New York Times Games via redes sociais. Ainda segundo a publicação, 9 entre cada 10 desafiantes chegam até o final do jogo, seja acertando a resposta ou errando as quatro tentativas.
Vale salientar que o jogo é bem mais complexo do que o Wordle, sobretudo para quem não domina o inglês. Uma mesma palavra pode ter vários significados e se enquadrar em mais de uma categoria ao mesmo tempo. Por exemplo, “Turkey” pode significar tanto Turquia quanto o animal peru. Além disso, ele não oferece qualquer tipo de dica que ajude a resolver.
Por outro lado, os quatro grupos possuem níveis de dificuldade diferentes, representados por suas cores. O mais fácil (que é normalmente resolvido primeiro) é o amarelo. Depois vem o verde, o azul e, por último, o roxo — o mais difícil de agrupar.
Plágio?
Com a popularização do Connections, muita gente notou que o jogo é bastante similar a um quadro do programa britânico Only Connect, que está no ar desde 2008. E quem apontou essa semelhança foi justamente a apresentadora do game show, Victoria Coren Mitchell, no X (antigo Twitter).
Do you know this has been a TV show in the UK since 2008 ?! It’s so similar I guess you must do?
— Victoria Coren Mitchell (@VictoriaCoren)
No quadro chamado , a proposta é a mesma: os participantes também precisam conectar quatro palavras para formar quatro grupos. Neste caso, existe um limite de tempo e são permitidas apenas três tentativas para formar os dois últimos grupos.
Nem o New York Times, nem a responsável pelo jogo Connections, Wyna Liu, se pronunciaram sobre as acusações de plágio.