WhatsApp tenta resolver confusão de privacidade, mas se complica de novo
WhatsApp lançou página para explicar recursos de privacidade, mas termos de uso ainda permitem compartilhamento de várias informações.
As mudanças nos termos de uso do WhatsApp repercutiram muito mal. Para tentar reverter a situação, o mensageiro divulgou nesta terça-feira (12) uma página de perguntas frequentes e um infográfico para explicar melhor o que vai mudar no app, mas, adivinha só, até esse esclarecimento tem problemas.
O WhatsApp mudou seus termos de uso e agora os usuários precisam com o Facebook, dono do mensageiro. Como você pode imaginar, ninguém gostou muito da ideia. Até mesmo Elon Musk, CEO da Tesla, recomendou o Signal, app focado em privacidade — o número de downloads do concorrente disparou. Advogados brasileiros dizem, inclusive, , legislação nacional que trata da proteção de dados pessoais.
Para conter a crise, a empresa publicou uma página de e um para explicar melhor o que muda. A companhia diz que mensagens e chamadas continuam privadas, assim como registro de ligações e contatos, e destaca recursos como as mensagens temporárias e o download de dados.
, o problema é que a página e o infográfico só contam metade da história. , o WhatsApp detalha o que é compartilhado com o Facebook e outras empresas do grupo. Entre as informações, estão dados de conta (como número de telefone), interações com pessoas e empresas, IP e informações do aparelho móvel.
E não é só isso. Na atualizada também há outros dados coletados, como nomes, imagens de exibição e descrições de grupos, status e último horário online e informações de operadora e conexão. O também lembra que a nova política de privacidade também contraria o infográfico: ela diz que a localização é rastreada, sim, e mesmo que o usuário não use recursos deste tipo, ela é estimada pelo IP.
Pelo jeito, Signal e Telegram vão continuar um bom tempo na lista dos mais baixados.