Durante a MWC, a fabricante chinesa Vivo (não confundir com a operadora brasileira de mesmo nome) demonstrou um smartphone conceito com tela que ocupava 98% do espaço frontal, tinha uma câmera frontal retrátil, leitor de digitais integrado à tela e uma nova tecnologia de alto-falantes. A companhia lançou nesta semana um aparelho baseado nessas propostas.
• Este smartphone chinês tem sensor de digitais na tela e câmera de selfie retrátil
• O sensor de impressão digital debaixo da tela será uma realidade em 2018
Batizado de Vivo Nex, ele é bonitão: a tela OLED de 6,59 polegadas ocupa 91,24% do corpo frontal – há apenas uma pequena borda na parte inferior. Para abandonar o entalhe, eles apostaram em uma solução inusitada para a câmera: ele é retrátil – quando você quer usar, um quadradinho salta do topo, lembrando bastante os carros com faróis retráteis, como o .
Outro desafio foi o alto-falante; a tecnologia adotada se chama Screen SoundCasting e emite vibrações por meio da tela para conseguir reproduzir sons, parecida com a usada em televisores Sony. Sensores de luminosidade de proximidade também foram acoplados no display, bem como o sensor de impressões digitais, que, com base nas experiências com o Vivo X21, parece funcionar bem.
Além da cara futurista, o smartphone tem especificações de respeito. O processador é um Snapdragon 845, acompanhado de 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento e bateria de 4.000 mAh. Há uma dupla de câmeras traseiras: uma com 12 megapixels e lente f/1.8 e outra de 5 megapixels com lente f/2.4. A câmera frontal tem 8 megapixels e f/2.0. A Vivo conseguiu colocar tudo isso em um corpo de 7,89 mm que pesa 199 gramas.
O problema é que o celular só é vendido na China. Ele custa 4.998 yuan (cerca de R$ 2.885, em conversão direta).
Há uma versão mais simples do smartphone, chamada de Nex A, com processador Snapdragon 710, 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Essa variante custa 3.898 yuan (R$ 2.250).
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