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Viralizou: mala sumida de passageira foi lanchar no McDonald’s, aponta rastreamento

Sumida após ser despachada pela United Airlines, a mala de Valerie Szybala foi parar em um condomínio com outras malas vazias na capital dos EUA

Viralizou: mala sumida de passageira foi lanchar no McDonald's, aponta rastreamento

Imagem: Valerie Szybala/Twitter/Reprodução

O mais recente capítulo da jornada da mala sumida que viralizou no Twitter mostra que os pertences da norte-americana Valerie Szybala foram parar em… um McDonald’s. A passageira entregou a mala à United Airlines em uma viagem na última semana de 2022, quando o mau tempo cancelou milhares de voos nos EUA. 

Ela tinha acabado de pousar no aeroporto da capital Washington quando a companhia aérea notificou que a mala não tinha vindo no mesmo voo. Como tinha uma AirTag na bagagem, decidiu que acompanharia o paradeiro da mala até chegar em casa. E foi aí que o caos começou. 

Em entrevista ao site , Szybala conta que a mala deveria ser entregue em 29 de dezembro. Por causa da demora, ela usou o serviço Find My para localizar a bagagem através da tag da Apple criada para rastrear itens pessoais, como carteiras e chaves. 

Foi então que viu a mala parar em um complexo de apartamentos residenciais. Decidida a recuperar os pertences e presentes da viagem de Natal, ela decidiu ir por conta própria buscar a bagagem. Ao chegar no local, uma surpresa: havia várias malas vazias perto de uma lixeira. 

Ela registrou o que viu e, indignada, denunciou sua saga no Twitter. “Pensei que havia alguém roubando sacolas, e talvez esvaziando-as. Decidi que precisava agir'”, conta. Até a publicação deste texto, o tuíte já havia sido visto por mais de 21,7 milhões de pessoas. 

Em busca de respostas

Enquanto procurava por sua mala sumida, Szybala cobrava respostas da United. “Calma, sua sacola está no serviço de entrega”, respondia o atendente, que ela não conseguiu saber se era humano ou robô. 

Em certa altura, recebeu uma nova notificação: a mala foi parar em um McDonald’s. “Minha bagagem AirTag deixou o McDonald’s e voltou para o complexo de apartamentos onde está sendo mantida como refém!”, tuitou. 

À medida que os tuítes circulavam, a passageira começou a receber dezenas de mensagens de pessoas que também haviam perdido suas bagagens e davam sugestões de como encontrar a mala. 

Na quarta ida ao complexo onde indicava a localização via AirTag, Szybala recebeu uma mensagem dos correios. Segundo o funcionário, a mala havia sido entregue para a pessoa errada na Virginia e, agora, precisava ser recuperada. Por fim, ela conseguiu recuperar a mala na segunda-feira (2). 

O que disse a United Airlines 

Para a passageira, a companhia aérea indicou que poderia rastrear a mala no site “Where’s My Suitcase” (Onde está minha mala, na tradução livre). A plataforma, porém, nunca atualizou a localização dos pertences e não havia possibilidade de contatar a empresa diretamente. 

O procedimento padrão nos EUA e em todos os países do mundo, incluindo o Brasil, é que as bagagens que não foram entregues voltem para um centro de distribuição. Por isso, ainda é um mistério o que os pertences de Szybala estariam fazendo em um condomínio ou no McDonald’s. 

Questionada pelo Mashable, a United disse que buscou o fornecedor de entrega de bagagens para entender os detalhes da situação. 

“Entramos em contato com esta cliente para discutir esta situação e confirmar que ela recebeu sua bagagem. O serviço prestado por nosso fornecedor de entrega de bagagem não atende aos nossos padrões e estamos investigando o que aconteceu para levar a esta falha de serviço”, diz a nota. 

Compra de AirTags saltam 

Depois da repercussão da mala sumida, a emissora NBC noticiou que os AirTags se tornaram o item mais vendido da Amazon nos últimos dias. 

No Twitter, Szybala recomendou que os viajantes considerem comprar um dispositivo de rastreamento em suas malas. “Sem ele e o viral no Twitter, eu provavelmente não a teria de volta”, disse a passageira. 

Outra sugestão foi fotografar ou fazer um inventário de todos os pertences antes de voar, especialmente se a bagagem for despachada. “Obviamente, isso não vai mudar tudo o que o United faz, mas receber toda essa atenção negativa é a única coisa que pode levá-los a avaliar algumas dessas práticas”, pontuou. 

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