Uma tempestade com raios atingiu o Centro Espacial Kennedy, da NASA, no último sábado (27). Raios foram vistos caindo sobre a torre de lançamento 39B, onde está localizado o foguete da Artemis 1.
De acordo com o site Space, foram registrados . Porém, eles não tiveram relação com o adiamento da decolagem do foguete na manhã desta segunda-feira (29) – causado por uma falha em um dos motores.
No vídeo abaixo é possível ver o momento em que raios atingem a torre de lançamento.
Segundo engenheiros da NASA, o sistema de proteção contra raios funcionou como deveria, protegendo o foguete da descarga de energia. Além disso, a agência afirmou que os relâmpagos foram de pequena magnitude, não gerando qualquer impacto no foguete SLS (sigla em inglês de “Sistema de Lançamento Espacial”) e na espaçonave Orion.
Adiamento da missão Artemis 1
Na madrugada desta segunda, os relâmpagos voltaram a ser uma preocupação para a NASA, com a previsão de que existia 20% de chance de que raios poderiam cair nas imediações do centro espacial. Isso fez com que a agência atrasasse em mais de uma hora o início do procedimento de abastecimento do foguete com combustível criogênico.
Apesar das condições climáticas favoráveis no início da manhã, os engenheiros detectaram uma falha em um dos motores RS-25, localizado na parte inferior do foguete. O motor não estava com uma temperatura adequada para a decolagem, incluindo um “Engine Bleed” (“Sangria do Motor” em inglês), indicando um vazamento de combustível.
Como os engenheiros não conseguiram corrigir o problema a tempo – com a solução podendo demorar muito além da janela de lançamento prevista –, a NASA optou pelo , às 9h44 (horário de Brasília).
A expectativa é que uma nova tentativa de decolagem seja feita na próxima sexta-feira (2), às 13h48, ou no dia 5 de setembro. Isso, claro, se a NASA conseguir resolver o problema com o motor ao longo desta semana.
Apesar de a missão Artemis 1 utilizar um foguete novo em folha, os motores do tipo RS-25 são velhos conhecidos da NASA. Eles foram desenvolvidos na década de 1970, sendo utilizados durante todos os voos dos Ônibus Espaciais — entre os anos de 1981 e 2011.