Nesta quinta-feira (28), após divulgação de um , as operadoras Claro, TIM e Vivo avançaram nos trâmites de compra da Oi Móvel com a assinatura do contrato de aquisição. A transação de R$ 16,5 bilhões deve dividir a base de clientes, espectro e outros ativos de telefonia celular da Oi. Desse total, R$ 756 milhões se referem a serviços de transição que a operadora prestará ao consórcio comprador por até 12 meses.
Este contrato segue o modelo take or pay, no qual os clientes devem pagar por toda a capacidade de transmissão combinada, mesmo que não a utilizem. Segundo informado pelo site , a divisão feita foi a seguinte:
- TIM deve ficar com a maior parte e arcará com R$ 7,3 bilhões, obtendo 40% dos clientes, 7,2 mil sites de acesso e 49 MHz de licenças de espectro;
- Claro não deve levar espectro, mas ficará com a 32% da base de clientes e 4,7 mil sites de celular, com custo final de R$ 3,7 bilhões;
- Vivo pagará R$ 5,5 bilhões para ficar com 10,5 milhões de clientes, 2,7 mil sites e 43 MHz de radiofrequências.
Este plano estratégico da Oi começou em 2016, quando a dívida da empresa chegou a R$ 64 bilhões. No ano passado, ela divulgou detalhes do seu plano de divisão móvel, quando em 14 de dezembro foi realizado um leilão, no qual as companhias vencedoras foram anunciadas.
Este foi mais um passo na etapa do plano de recuperação judicial da concessionária de serviços de telecomunicações. Detalhes mais específicos do documento não fora divulgados, mas ainda precisa de aprovação da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Antes disso, outra empresa também estava interessada na Oi Móvel. Em julho, a Highline, empresa de infraestrutura controlada pelo fundo americano Colony Capital, efetuou uma oferta vinculante e até havia fechado exclusividade nas negociações. Ela tinha pretensão de transformar a operadora em uma rede móvel neutra, mas acabou não renovando a proposta.
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