O é uma tradicional competição de futebol entre robôs. A edição de 2023, prevista para julho em Bordeaux, na França, promete novidades em suas partidas.
A competição, criada em 1997, é o momento ideal para testar a locomoção de robôs que passam por testes de agilidade e tomada de decisão. A RoboCup nasceu com a intenção de fazer uma equipe de robôs derrotar os campeões da Copa do Mundo de futebol humano até 2050.
Essa missão original parece ainda bastante distante. Mas para este ano, a RoboCup pretende lançar um novo desafio para as máquinas: o drible perfeito com uma bola de . É a jogada considerada tradicional no esporte.
O projeto tem como destaque um novo robô chamado “MIT’s Dribblebot”. Este “candidato a Vini Jr.” foi criado especificamente para tarefas complexas, como em terrenos irregulares e com altos níveis de dificuldades.
O robô está em testes para executar os famosos dribles no E não fazer feio na competição em julho. Falando sobre o assunto, o co-líder do projeto, Yandong Ji, deu detalhes da iniciativa.
“As abordagens anteriores simplificam o problema do drible, fazendo uma suposição de modelagem de terreno plano e duro. O movimento também é projetado para ser mais estático; o robô não está tentando correr e manipular a bola simultaneamente. É aí que as dinâmicas mais difíceis entram no problema de controle. Nós abordamos isso estendendo avanços recentes que permitiram uma melhor locomoção ao ar livre nesta tarefa composta que combina aspectos de locomoção e manipulação hábil”, disse o especialista.
O “Dribblebot” ainda tem características diferenciadas. Suas “pernas”, por exemplo, são diferentes de outros modelos, não tem rodas.
Mas nem tudo é 100% perfeito no novo produto. Existem também algumas limitações como a falta de locomoção em escadas e inclinações, locais que se tornam um desafio para o pequeno robô.
Por fim, confira o vídeo com testes de sua performance. Ele não é um bailarino com a bola nos pés, mas dá sinais que pode fazer dribles em progressão. Confira: