Com o enorme sucesso de “The Last of Us”, a grande série de 2023 até aqui, é seguro dizer que a adaptação agradou aos fãs. Entretanto, toda obra recebe críticas negativas. E isso não foi diferente com a saga apocalíptica de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey).
Após o fim da primeira temporada, o site Collider reuniu as principais (aquela plataforma norte-americana agregadora de notícias e opiniões), que revelam quais fatores mais desagradaram o público. Confira:
O beijo da morte de Tess
Antes de sacrificar sua vida por Joel e Ellie no segundo episódio, Tess (Anna Torv) recebe um beijo de um infectado. No Reddit, um usuário opinou que a mensagem da cena, que pode ter interpretações diferentes para cada espectador, “não clicou” para ele.
A não interação de Bill e Ellie
Outro ponto criticado no site foi a falta de desenvolvimento da relação entre os personagens Bill (Nick Offerman) e Ellie. Enquanto os dois passam bastante tempo juntos no jogo após a morte de Frank (Murray Bartlett), o terceiro episódio da série, que acompanha o relacionamento romântico dos dois homens, não apresenta interações com Ellie.
O ritmo
Para uma parte do público, em comparação ao jogo, a série de 9 episódios pode ter apressado histórias do original, afetando negativamente seu impacto. Um usuário apontou “um problema de edição com algumas cenas” e disse que “(eles) não acham que têm tempo suficiente para respirar.” Outro fã concordou, dizendo notar problemas nos diálogos, especialmente os “extraídos diretamente do jogo”.
Pouca violência e ação
“O jogo é violento, e isso é uma grande parte da história e do mundo em que eles vivem”, criticou um fã, questionando a escolha criativa da série. Isso porque, diferente de outros programas da HBO, “The Last of Us” preferiu abordar o apocalipse através de seu impacto humano nos protagonistas Joel e Ellie. Outras críticas também levantam o fato de a série ter pouca ação e perigo se comparada ao game. Apesar disso, a maioria entende que, no universo da série, onde os personagens são mortais, nem todas as ameaças fariam sentido para o “mundo real”.
A personagem Kathleen
A antagonista Kathleen (Melanie Lynskey), criada para os episódios 4 e 5 de “The Last of Us”, não conquistou o público completamente. Para uns, ela, que tinha como objetivo capturar e matar Henry e Sam em vingança por Henry ter traído seu irmão para FEDRA, era “delirantemente fixada”. Além disso, outro internauta também afirmou ter “conexão emocional zero” com a personagem.
A ausência de Ish
No jogo, Joel narra a história de Ish a partir de anotações que encontra no Kansas, EUA. O líder de um grupo de sobreviventes chega a virar um easter egg na série, mas assim como no game, nunca é visto de fato. A opção decepcionou alguns, que gostariam de vê-lo em ação nas telas. No entanto, um comentário no Reddit levantou a possibilidade de uma aparição futura do personagem, que continua vivo.
Zumbis insuficientes
Apesar de se tratar de uma série apocalíptica de zumbis, de acordo com os fãs, o público “nem pensaria que os infectados existem em alguns dos episódios”. Com exceção dos capítulos 2, 5 e 7, os infectados não se destacam em outros momentos da trama, dando lugar a antagonistas humanos. A ausência pode ser um problema, pois como afirmou um usuário do Reddit, eles “são a razão pela qual todos estão tão desesperados e a razão pela qual a história existe”.
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
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