Nesta segunda-feira (30), o Ministério da Saúde anunciou que está acompanhando a investigação de dois casos suspeitos de varíola dos macacos, um no Ceará e outro em Santa Catarina. Por enquanto, não há confirmação da doença no Brasil.
Ambos os pacientes estão sob isolamento em suas residências, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. Agora, deve ser feita a coleta de material para análise em laboratório.
Há ainda um sob investigação, que não recebeu a classificação de “suspeito”. O paciente apresenta sintomas que podem remeter a varíola dos macacos e possui histórico de viagem recente, mas recebeu outro diagnóstico. Mais exames devem ser feitos para categorizar o caso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 257 casos de varíola dos macacos confirmados em 20 países considerados não endêmicos para a doença. Até agora, não foi registrada nenhuma morte.
Epidemiologistas já haviam comentado sobre a possibilidade da doença chegar ao Brasil. Ela é transmitida através do contato próximo com as lesões do paciente infectado e também pela tosse ou espirro.
Lesões na pele – mais intensas do que as da catapora – são o principal indicativo da infecção. Somam-se ainda quadros de febre, dor de cabeça, dores no corpo, exaustão, calafrio e inflamações nos nódulos linfáticos.
A doença costuma passar de forma natural após algumas semanas. No entanto, o Instituto Butantan relatou que a varíola dos macacos pode apresentar riscos à crianças, gestantes e pessoas imunossuprimidas. O uso de máscaras, álcool em gel e a lavagem das mãos com água e sabão são grandes aliados contra o vírus.