Vale a pena investir no Steam Deck, o rival do Nintendo Switch?
Anunciado em julho de 2021, o Steam Deck se tornou rapidamente desejado por muitos gamers, por garantir o acesso à biblioteca de jogos da Steam a partir de qualquer lugar, por meio de um dispositivo portátil.
Vale lembrar que o Steam Deck não é algo inovador, pois já existe há muito tempo um crescente mercado de consoles portáteis. Porém, o dispositivo fabricado pela Valve chama a atenção por vir com a potência de um processador AMD Zen 2 e arquitetura RDNA 2, com desempenho suficiente para rodar os jogos AAA mais recentes.Vale a pena?
Supondo que o produto comece a ser vendido oficialmente no Brasil (o que ainda não está ocorrendo), o Steam Deck sofre de problemas comuns a qualquer novo produto tecnológico. Alguns usuários reclamam que o dispositivo parece ter um software inacabado e cheio de bugs; apresenta baixa autonomia de bateria; além de um ventilador barulhento. É claro, ele também conta com vários pontos positivos, como um hardware robusto, a possibilidade de customizar controles, pausar e retomar jogos ou usá-lo como um PC Linux. Porém, isso precisa ser colocado na balança, pois estamos falando de um produto em que a versão mais básica custará por baixo R$ 2.000, isso sem incluir custos e taxas de importação.A Valve também promete mais jogos nas próximas semanas, porém, alguns devem demorar –ou mesmo nunca chegar–, por serem do tipo multiplayer online e/ou baseados em outras arquiteturas, como Desinty 2, Fall Guys, Paladins, Apex Legends, entre outros.
Por outro lado, já foi confirmado que a empresa ainda não tem planos de, como o Xbox Game Pass, da Microsoft, ou o EA Play, da EA.Por isso, enquanto o produto não estreia em terras tupiniquins, os gamers podem se contentar com o rival Nintendo Switch (). É claro, o dispositivo da Nintendo não conta com a vasta biblioteca da Steam, mas tem a vantagem de rodar jogos exclusivos, como Super Smash Bros ou Legend of Zelda: Breath of the Wild, por exemplo.