Tumba real egípcia de 3.500 anos é revelada em Luxor
A antiga tumba egípcia pode conter os restos mortais de uma realeza da 18ª Dinastia do Antigo, entre os séculos 16 e 13 a.C
Uma antiga tumba egípcia de 3.500 anos em Luxor, no Egito, pode conter os restos mortais de uma realeza da 18ª dinastia. É o que acredita o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri. As informações são do
A descoberta foi feita por arqueólogos e anunciada por autoridades do Egito. Pesquisadores britânicos e egípcios desenterram a tumba na margem oeste do rio Nilo, próximo ao Vale dos Reis, região turística ao lado do complexo da pirâmide de Gizé.
O arqueólogo Mohsen Kamel afirmou que o interior da tumba está “em más condições” de conservação. Inscrições e outras partes foram “destruídas em inundações antigas que encheram as câmaras funerárias com areia e sedimentos de calcário”, explicou. Não foi revelado se havia algum caixão no local.
A 18ª Dinastia do Antigo Egito (de 1550 a.C. a 1292 a.C.), dos famosos faraós Tutancâmon, Hatshepsut e Akhenaton, foi a primeira do Novo Reino. Foi neste período, também conhecido como Dinastia Thutmosid, que o Egito se tornou uma potência global.
O chefe da missão de pesquisa britânica Piers Litherland, da Universidade de Cambridge, acredita que a tumba egípcia pode ser de uma esposa ou princesa Thutmosid. Entretanto, descartou as chances de conter os restos mortais de Nefertiti, famosa rainha da dinastia.
Eles “provavelmente pertenciam a uma das esposas ou princesas reais durante o período do governo da linhagem”, declarou, ao .