Trabalhadores de empresas de tecnologia não querem companhias no “negócio da guerra”

Funcionários do Google passaram os últimos meses criticando o envolvimento da empresa com o Project Maven, uma iniciativa do Departamento de Defesa dos EUA para melhorar o processamento de imagem de gravações de drone usando inteligência artificial. Como o Gizmodo noticiou, o Google foi contratado pelo departamento para fornecer inteligência artificial para o Project Maven […]

Funcionários do Google passaram os últimos meses criticando o envolvimento da empresa com o Project Maven, uma iniciativa do Departamento de Defesa dos EUA para melhorar o processamento de imagem de gravações de drone usando inteligência artificial. Como o Gizmodo noticiou, o Google foi contratado pelo departamento para fornecer inteligência artificial para o Project Maven — uma decisão que irritou muitos funcionários, pois eles não acham apropriado para o Google desenvolver tecnologias de guerra.

Agora, a insatisfação com contratos de empresas com o governo tem se espalhado pela indústria de tecnologia. O Departamento de Defesa está procurando por parceiros para um contrato JEDI (Joint Enterprise Defense Infrastructure), que vai fornecer serviços na nuvem para o Departamento de Defesa. Os principais provedores de nuvem, como Amazon, Microsoft, IBM e Google, são esperados para participar da concorrência.

Funcionários do Google protestam contra envolvimento da empresa em programa militar
O Google está ajudando o governo dos EUA a usar inteligência artificial para drones

No entanto, funcionários dessas companhias dizem não querer fornecer tecnologia para guerra e para pressionar o Google a parar de trabalhar no Project Maven e para que outras gigantes da tecnologia não peguem contratos com o Pentágono. “Acreditamos que empresas de tecnologia não deveriam estar no negócio da guerra e que nós, como trabalhadores de tecnologia, devemos adotar padrões éticos para o uso de inteligência artificial que nos permitirão construir o mundo que almejamos. O Google deveria romper seu contrato com o Departamento de Defesa”, diz a petição do Tech Workers Coalition. “Os contratos do Departamento da Defesa com o Google, Microsoft, IBM e Amazon quebram a confiança dos usuários e sinalizam uma aliança perigosa. Empresas de tecnologia têm uma vasta quantidade de dados sensíveis de usuários e não deveriam desenvolver tecnologia ofensiva contra o exército de outro país.”

A petição, que está hospedada pela , uma plataforma de organização para trabalhadores, também pede que sejam estabelecidos padrões éticos da indústria para o uso de inteligência artificial. “Ao assinar essa petição, nós representamos uma rede crescente de trabalhadores de tecnologia que está comprometida não só em ‘seguir ordens’, mas a se responsabilizar mutuamente com a indústria”, informa a petição. “Inscreva-se e junte-se a nós exigindo que o Google rompa seu contrato com o Departamento de Defesa, peçamos aos nosso empregadores que deixem o negócio da guerra e convoquemos nossos pares a adotar padrões éticos para o uso de inteligência artificial.” Porta-vozes de Amazon e Microsoft não responderam ao nosso questionamento se essas empresas vão concorrer no contrato para fornecer serviços para o governo dos EUA. Nós atualizaremos a história quando tivermos uma resposta. Um porta-voz da divisão de Cloud do Google se recusou a comentar se a empresa vai entrar na concorrência do contrato com o governo dos EUA. Já a , porém se recusou a comentar sobre o assunto.

Foto do topo: James Mattis, secretário de Defesa dos EUA, no Pentágono. Crédito: Alex Wong/Getty Images

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas

카지노사이트 온라인바카라 카지노사이트