Tempos modernos: ChatGPT celebra casamento nos Estados Unidos
Porém, primeiramente, ele recusou. “Ele disse ‘não’ no início. ‘Não posso fazer isso, não tenho olhos, não tenho corpo. Não posso oficializar seu casamento'”, contou Stephen à CBS Colorado. Entretanto, no final, tudo deu certo.
O noivo, Deyyon, explicou que, de acordo com as leis do estado, “não é necessário ter um oficial no casamento, desde que ambos os parceiros concordem”. Sendo assim, o ChatGPT leu um texto aos 30 convidados do casal, com o som amplificado por alto-falantes. Para personalizar o “oficial”, a família vestiu uma máscara de robô no equipamento, dando um rosto ao chatbot casamenteiro. O ChatGPT planejou as boas-vindas, o discurso, as considerações finais. Mas, como a inteligência artificial não é reconhecida como oficial de casamento pelo estado, foi o pai da noiva quem assinou a certidão de casamento do casal.Como a IA está mudando relacionamentos no mundo
Não é só o ChatGPT: outras ferramentas de inteligência artificial também já são capazes de revolucionar relacionamentos amorosos. Em março deste ano, a plataforma de planejamento de casamentos Joy lançou o Wedding Writer’s Block, que usa tecnologia de IA da OpenAI para gerar um rascunho de textos de casamento.
Além disso, outros bots podem ajudar a aconselhar pessoas com problemas no namoro. A IA Jesus, na Twitch, oferece orientações e responde perguntas de diversos temas, mas sobretudo jogos e romance – e já conta com 42 mil seguidores.
E quem não tem parceiro, nem precisa. Afinal, outros chatbots podem simular um namorado ou namorada virtual. Em maio deste ano, a norte-americana Caryn Marjorie já tinha mil namorados online em sua versão virtual, a CarynAI. Por outro lado, quem tem, pode recriá-lo com IA, como fez o desenvolvedor Enias Cailliau, criador do GirlfriendGPT. Será que essa moda pega?
Enquanto Deyton e Reese revolucionam as cerimônias de casamento no mundo real, os noivos Traci e Dave Gagnon utilizaram um ambiente virtual da empresa Virbela para sua união no Metaverso, colocando em pauta a legalidade do evento. Saiba mais nesta matéria do Giz Brasil.