A tempestade solar ocorre quando o material ejetado do Sol colide com o campo magnético da Terra. Esse material em questão nada mais é do que um amontoado de partículas carregadas.
Quando os jatos são lançados, elas atingem primeiro a magnetosfera – região que cobre a atmosfera da Terra e é preenchida com plasma feito de elétrons e íons. Após esse contato, a magnetosfera acaba absorvendo parte da energia do material ejetado pelo Sol.
Mas há um detalhe: se a carga é grande demais, ela “vaza”, e transfere o excesso para as camadas superiores da atmosfera da Terra próxima aos polos. Isso, claro, traz consequências.
Um evento do tipo está ocorrendo , em que houve uma agitação da mancha solar AR3182. Parte do planeta deve ser atingido com algumas partículas nesta semana, com os efeitos sendo percebidos ao redor do globo a partir desta quarta-feira (18).
As impressões ficarão ainda mais intensas na quinta (19) e sexta-feira (20), gerando as famosas auroras no céu. Nos Estados Unidos, será possível observar auroras boreais até o sul de Seattle, Des Moines, Chicago, Cleveland e Boston. Na Europa, o fenômeno será visível ao norte da Inglaterra e Dinamarca.
Já no hemisfério sul, a aurora austral será visível no norte da Tasmânia e na Ilha Sul da Nova Zelândia. Parte da Antártica também terá uma bela visão do espetáculo.
As auroras boreais resultam da interação entre as partículas oriundas dos ventos solares e os gases presentes na atmosfera do planeta. Fora o show de luzes, as tempestades solares também podem causar interferência nos satélites de comunicação.