“Temos ódio e nojo à ditadura”: episódio 5 do “Petecanos” é sobre a Constituinte de 88

“Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério. Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”. Foi assim que Ulysses Guimarães encerrou seu histórico discurso de 5 de outubro de 1988, quando promulgou a Constituição pela qual o Brasil tanto ansiara.

O episódio 5 do podcast “Petecanos” conta a história desta Constituição, e da Constituinte que a elaborou.

Do lado então peemedebista, o papel fundamental de Mario Covas e os rachas da ala histórica do partido com o presidente José Sarney, um oriundo do partido que apoiara a ditadura, vão ser determinantes para que aquela ala deixe o PMDB e funde uma nova agremiação. Se Covas e o PMDB tiveram, naquele processo, um papel preponderante, não se pode dizer o mesmo sobre o PT. Com uma bancada de apenas 16 deputados, o partido opta por uma posição de confronto permanente ao governo, e acaba participando pouco da elaboração da nova Carta. A postura, porém, é recompensada em 1988, nas eleições municipais, e em 1989, na primeira campanha presidencial desde 1960. Vitaminados pela oposição a Sarney, longe de ser um presidente popular, os partidos de oposição obtêm vitórias importantes, a maior delas em São Paulo.

E estas vitórias ajudam Lula a chegar ao segundo turno de 1989. A história desse confronto com o então praticamente desconhecido “caçador de marajás” você ouve no quinto episódio do “Petecanos”, podcast produzido pela F451, que edita o Giz Brasil, em parceria com o  .

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