우리카지노: 안전한 보증업체, 특별한 이벤트와 가입코드 혜택! / Vida digital para pessoas Sat, 19 Oct 2024 11:14:56 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 토토사이트 벳페어;카지노사이트, 바카라;카지노사이트킴 / 32 32 온라인카지노게이밍;카지노사이트, 카지노;카지노사이트링크 //emiaow553.com/em-ratos-exposicao-intrauterina-a-canabinoide-tem-efeitos-cardiorrespiratorios-e-no-sono-na-vida-adulta/ Sat, 19 Oct 2024 22:59:47 +0000 //emiaow553.com/?p=604035 Pesquisadores avaliaram fatores comportamentais e fisiológicos em animais cujas mães receberam, durante a gestação, substância sintética capaz de ativar os mesmos receptores que a maconha. Consequências foram diferentes para machos e fêmeas

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Texto: André Julião | Agência FAPESP

A exposição de ratas grávidas a um canabinoide sintético ?capaz de ativar os mesmos receptores cerebrais que a maconha ?mostrou que os efeitos da droga nos filhotes se estendem à vida adulta, como problemas cardiovasculares nas fêmeas e maior suscetibilidade a ataques de pânico nos machos. O resultado do estudo, publicado no American Journal of Physiology ?Lung Cellular and Molecular Physiology, reacende o alerta sobre o uso desse tipo de substância por mulheres grávidas.

O trabalho foi conduzido com apoio da FAPESP por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e de São Paulo (USP). Em estudo anterior, o grupo havia demonstrado os efeitos da exposição intrauterina ao canabinoide em roedores filhotes e juvenis (leia mais em: agencia.fapesp.br/41025).

“Observamos que existem alterações de longo prazo no comportamento, mas principalmente na função cardiorrespiratória dos animais que foram expostos ao canabinoide ainda no útero da mãe. As alterações, porém, variam entre machos e fêmeas? conta Luis Gustavo Patrone, primeiro autor do estudo, realizado como parte do seu doutorado com bolsa da FAPESP na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Unesp, em Jaboticabal, onde atualmente realiza seu pós-doutorado.

Machos e fêmeas tiveram diferentes desfechos cardiorrespiratórios e no sono depois de terem sido expostos a canabinoide sintético no útero (ilustração: Luis Gustavo Patrone/Unesp)

Machos e fêmeas tiveram diferentes desfechos cardiorrespiratórios e no sono depois de terem sido expostos a canabinoide sintético no útero (ilustração: Luis Gustavo Patrone/Unesp)

Diferentemente do que aconteceu com os recém-nascidos no estudo anterior, no experimento atual não houve alterações na respiração basal dos indivíduos adultos (80 dias de vida). O resultado pode ser um indício de algum mecanismo de compensação ao longo do desenvolvimento pós-natal, embora ainda não seja possível apontá-lo.

Um resultado mantido em relação ao trabalho anterior foi que a exposição intrauterina ao canabinoide provocou uma maior sensibilidade respiratória ao dióxido de carbono (CO2) nos machos adultos, um desfecho oposto ao que ocorreu nas fêmeas.

“Em humanos, essa sensibilidade aumentada ao CO2 pode ser um determinante para a ocorrência de episódios de pânico, quando se tem a sensação de não estar conseguindo respirar, ou seja, um falso alarme de sufocamento. Os animais, por sua vez, expressam esse comportamento por meio de tentativas de fuga da câmara de experimento? explica Luciane Gargaglioni, professora da FCAV-Unesp e coordenadora do estudo.

Função cardiovascular e sono

Os pesquisadores avaliaram ainda fatores cardiovasculares e a qualidade do sono nos animais. O estudo revelou que a exposição ao canabinoide durante o desenvolvimento fetal tornou a prole propensa a disfunções cardiovasculares na idade adulta, com hipertensão e taquicardia sendo mais frequentemente identificadas nas fêmeas.

Quanto à qualidade do sono, os machos apresentaram um padrão mais fragmentado, acordando mais vezes ao longo do período em que foram monitorados. “Somado o tempo total, eles dormem menos? diz Patrone. As fêmeas expostas, por sua vez, também tiveram uma redução da qualidade do sono, porém, de forma amena.

“A maioria dos estudos científicos avalia os parâmetros apenas em machos, assumindo que os resultados valem para ambos os sexos. No nosso laboratório, sempre fazemos essa distinção e as respostas muitas vezes são bem diferentes, até opostas, como neste estudo? afirma Gargaglioni.

Uma hipótese que pode explicar as diferenças entre os desfechos observados em machos e fêmeas é a ação dos hormônios próprios de cada sexo. No caso das fêmeas, o estrógeno é conhecido pela ação neuroprotetiva, o que pode estar blindando o encéfalo das ratas da ação deletéria do canabinoide.

Além disso, os mamíferos são conhecidos por ter uma formação mais lenta do sistema respiratório nos machos. Isso ocorre durante o chamado pico de testosterona, que coincide com o período de masculinização e formação dos órgãos sexuais. Esse atraso na maturação dos pulmões, bem como das regiões encefálicas responsáveis pelo controle da função respiratória, torna os machos mais vulneráveis.

Os pesquisadores ressaltam, ainda, que os resultados não decorrem de uma menor atenção das mães expostas ao canabinoide em relação aos seus filhotes. Nos experimentos, estas tiveram os mesmos cuidados que as do grupo controle, que não receberam a substância.

O artigo Long-term effects on cardiorespiratory and behavioral responses in male and female rats prenatally exposed to cannabinoid pode ser acessado em: //journals.physiology.org/doi/abs/10.1152/ajplung.00042.2024.

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국내 외국인 카지노;카지노사이트, 카지노 //emiaow553.com/movimento-ocular-horizontal-pode-melhorar-a-estabilidade-de-pessoas-com-parkinson/ Sat, 19 Oct 2024 19:32:54 +0000 //emiaow553.com/?p=604024 Já a movimentação dos olhos no sentido vertical aumentou a oscilação postural de voluntários com a doença; experimento foi conduzido por pesquisadores da Unesp e da Universidade de Lille, na França

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

É totalmente contraintuitivo, mas um estudo feito com portadores de doença de Parkinson concluiu que, assim como acontece com jovens saudáveis, desviar o olhar de um lado para o outro auxilia na estabilização da postura, evitando quedas e desequilíbrios. Os dados foram apresentados na revista Biomechanics.

Conduzida com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Lille, na França, a investigação envolveu dez pessoas com a doença e 11 indivíduos neurologicamente saudáveis.

Nos testes, os participantes foram convidados a permanecer parados, tentando se equilibrar. O desafio era combinar dois tipos de posturas estáticas ?pés paralelos ou um pé na frente do outro ?com três comportamentos oculares: mover os olhos de forma rápida (movimento sacádico) entre dois pontos no sentido horizontal, depois o mesmo no sentido vertical e, por último, manter o olhar fixo em um único ponto.

Tanto para pessoas com a doença de Parkinson quanto para os indivíduos saudáveis, as posturas estáticas combinadas com a movimentação dos olhos no sentido horizontal conferiram uma melhor estabilização do corpo, em comparação ao olhar fixo em um ponto. No entanto, quando os parkinsonianos realizaram os movimentos oculares para cima e para baixo a oscilação corporal foi maior do que quando moveram o olho no sentido horizontal.

“Não se trata de uma estratégia automática para evitar quedas e desequilíbrios, pois é difícil implementar a movimentação dos olhos para a esquerda e para a direita no dia a dia. É claro que pode haver um treinamento, mas esse é um estudo mais básico do que prático. Não esperávamos que pessoas com a doença de Parkinson fossem capazes de combinar esses dois movimentos e isso pode abrir novas possibilidades para o entendimento da doença e suas consequências motoras e cognitivas? afirmou Fabio Barbieri, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Movimento Humano (Movi-Lab) e do projeto de extensão “Ativa Parkinson?na Unesp de Bauru.

Inesperado

Antes do experimento, conta Barbieri, a expectativa era de que as pessoas com Parkinson não teriam benefícios ao realizar o movimento dos olhos durante a postura. “Os indivíduos com essa doença têm déficit na postura, o que causa uma piora na estabilidade e no controle postural, bem como dificuldade de controlar os olhos ?os movimentos oculares são mais lentos, a piscada é mais lenta. Eles também têm dificuldade para selecionar informação no ambiente? explica.

Como ressalta o pesquisador, embora tenha ocorrido melhora postural com a movimentação ocular horizontal, quando os pacientes com a doença de Parkinson moveram os olhos para cima e para baixo, houve prejuízo da estabilidade corporal.

“Para adultos jovens esse tipo de movimentação ocular [vertical] funciona. Para o grupo de idosos, ele não tem efeito de reduzir a oscilação postural. Embora os indivíduos com a doença de Parkinson sejam capazes de executar os movimentos verticais, eles não conseguem se adaptar [reduzir a oscilação] do mesmo modo que fazem com o movimento horizontal dos olhos. Isso ocorre porque o movimento para cima e para baixo é mais difícil no geral, envolve menor magnitude de rotação do olho, e isso dificulta a integração entre o sistema sensorial [olhos] e o sistema postural [corpo]? afirma Sérgio Tosi Rodrigues, do Laboratório de Informação, Visão e Ação (Livia) do Departamento de Educação Física da Unesp de Bauru, coautor do estudo.

Tosi Rodrigues tem realizado estudos que combinam posturas de estabilidade com movimentos sacádicos em diferentes populações, como jovens e idosos saudáveis, pacientes com diabetes, com esclerose múltipla e doença de Parkinson.

Resultados de estudos anteriores sugerem que o sistema de controle postural recebe, além das informações visuais de deslizamento das imagens projetadas na retina, inputs dos músculos que movimentam os olhos para a manutenção de uma posição corporal desejada, o que auxilia significativamente na redução da oscilação corporal.

“Além de limitações referentes a uma doença, como é o caso do Parkinson, o controle do olhar e da postura parece variar com a idade do indivíduo. De modo geral, o processo natural de envelhecimento provoca, dentre outras alterações, deterioração no controle motor e na percepção visual. Isso faz com que idosos apresentem resultados inferiores em algumas funções visuais em comparação aos adultos jovens, por exemplo, o que pode deixá-los mais suscetíveis a sofrer quedas? explica Tosi Rodrigues.

“Para o indivíduo com a doença de Parkinson, a tarefa de combinar o equilíbrio estático com a movimentação dos olhos para cima e para baixo talvez tenha exacerbado a capacidade de integrar esses dois sistemas motores, prejudicando sua oscilação postural? avalia Barbieri.

No caso de indivíduos saudáveis, os dois tipos de movimento sacádico (vertical e horizontal) ajudaram na estabilização postural quando comparados ao olhar fixo.

“Isso acontece porque a pessoa coloca a tarefa postural num segundo plano. Tentando simplificar o que é complexo: ocorre uma mudança na questão atencional. O indivíduo tira a atenção da postura, foca no movimento dos olhos, o que exige que o cérebro esteja mais cauteloso, ou tenha um controle melhor da postura, de se manter em pé ou fazer um controle da estabilidade? diz Barbieri.

O artigo People with Parkinson’s Disease Are Able to Couple Eye Movements and Postural Sway to Improve Stability pode ser lido em: www.mdpi.com/2673-7078/4/3/32.

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프리미어리그;【토토사이트】스포츠토토 //emiaow553.com/praticar-esportes-na-infancia-e-adolescencia-proporciona-beneficios-permanentes-ao-coracao/ Sun, 22 Sep 2024 19:27:23 +0000 //emiaow553.com/?p=596570 Estudo conduzido por cientistas da Unesp envolveu 242 voluntários em torno de 40 anos. Resultados indicam que a melhora observada no controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo independe do nível de atividade física na fase adulta

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

A prática de esportes durante a infância e a adolescência confere benefícios cardiovasculares para a vida toda, independentemente de o indivíduo ser fisicamente ativo quando adulto. Foi o que mostrou um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) com 242 moradores da cidade de Santo Anastácio, no interior paulista.

De acordo com resultados divulgados na revista Sports Medicine Open, as vantagens observadas estão relacionadas à modulação autonômica cardíaca (controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo), um importante marcador de risco cardiovascular e de mortalidade.

“Analisamos a prática esportiva neste estudo porque ela é mais fácil de ser lembrada pelas pessoas. E conseguimos ajustar os dados, separando o que era benefício cardiovascular resultante da prática esportiva na infância ou adolescência e o que provinha de atividade física atual? explica à Agência FAPESP Diego Christofaro, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp, campus de Presidente Prudente, e autor principal do artigo.

Desse modo, acrescenta o pesquisador, foi possível concluir que o exercício físico funciona como uma “poupança?para ser usada ao longo da vida. “Os benefícios para o sistema autonômico cardíaco parecem ser permanentes? afirma.

Como lembra Christofaro, o sistema nervoso autônomo é dividido em dois ramos principais: o parassimpático (que entre outras coisas faz o coração desacelerar) e o simpático (responsável por aumentar a frequência cardíaca). O bom funcionamento cardiovascular exige um equilíbrio entre esses dois mecanismos.

“Sabemos que o exercício físico é um estressor, tanto que o esperado é que a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentem durante a prática de exercício. Isso se deve, em parte, a ajustes do sistema nervoso autônomo. Mas o que acontece com o organismo quando ocorre a prática regular de esportes na infância e adolescência? Vão surgindo adaptações para chegar ao equilíbrio ideal, com predominância do parassimpático? relata o pesquisador.

Ou seja, o exercício promove uma série de adaptações para que o organismo responda mais adequadamente a situações de estresse. E isso se mantém mesmo que a atividade física seja menor na vida adulta.

Metodologia

Conduzido com apoio da FAPESP, o estudo populacional envolveu entrevistas com os 242 voluntários (na qual recordaram o histórico de prática esportiva), que tinham em média 40 anos de idade. Também foram feitos testes para identificar parâmetros da modulação autonômica cardíaca.

Os participantes usaram sensores vestíveis, que captam os batimentos cardíacos e transferem os dados para um relógio, bem como um acelerômetro, dispositivo preso à cintura durante uma semana para quantificar o tempo e a intensidade da atividade física no dia a dia (ver foto abaixo).

Foto: Diego Christofaro/Unesp

Segundo as análises, os indivíduos que praticaram esportes na infância ou adolescência apresentaram melhores parâmetros tanto na variabilidade global da modulação autonômica cardíaca quanto da modulação parassimpática, independentemente do nível de atividade física registrado durante o experimento.

“Esses resultados são mais um argumento a favor de que a prática esportiva seja incentivada desde cedo”, ressalta Christofaro.

O artigo Association of Sports Practice in Childhood and Adolescence with Cardiac Autonomic Modulation in Adulthood: A Retrospective Epidemiological Study pode ser lido em: //sportsmedicine-open.springeropen.com/articles/10.1186/s40798-024-00707-7.

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토토사이트 에이전트;카지노사이트;바카라 | //emiaow553.com/estudo-usa-videos-com-expressoes-faciais-para-identificar-sinais-de-doenca-degenerativa/ Mon, 02 Sep 2024 12:40:14 +0000 //emiaow553.com/?p=589724 Doença enfraquece músculos e afeta funções como mastigar, falar, andar e se expressar

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Estudo de cientistas da Unesp, em parceria com instituição australiana, desenvolveu um sistema para identificar pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) a partir de expressões faciais
  • Ferramenta pode auxiliar no diagnóstico precoce da doença, crucial para um tratamento mais eficaz
  • Doença enfraquece músculos e afeta funções como mastigar, falar, andar e se expressar

O diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz da esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa do sistema nervoso que enfraquece os músculos e afeta funções físicas ?que acometia o físico britânico Stephen Hawking. A partir de vídeos com uma variedade de expressões faciais, cientistas desenvolveram uma ferramenta capaz de ajudar neste processo, que identifica sinais precoces da doença. O estudo, publicado na revista científica “Digital Biomarkers?nesta quinta (29), foi desenvolvido em parceria entre pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), na Austrália.

A pesquisa usou uma base de dados pública da Universidade de Toronto que incluía vídeos de 11 pessoas saudáveis e 11 pessoas com ELA, realizando expressões faciais como assoprar uma vela, abrir a boca e sorrir sem os dentes. Esse material serviu para desenvolver uma ferramenta computacional para reconhecer, entre todos os participantes, os pacientes com a doença degenerativa, a partir das expressões faciais.

Os valores programados neste estudo-piloto pelos pesquisadores foram eficazes em detectar, nestes vídeos, traços de fraqueza muscular e hiperatividade, comuns na ELA, e também em contrastar movimentos normais e anormais da musculatura facial.

Guilherme Oliveira, doutorando e pesquisador principal do artigo, destaca que a ferramenta tem potencial promissor, mas ainda está em teste. Ao identificar sintomas precoces, ela pode auxiliar o tratamento e monitoramento de pessoas com a doença, especialmente aquelas que apresentam perda de expressão facial. “Essa tecnologia pode ser particularmente útil para o monitoramento remoto, beneficiando os pacientes em regiões com acesso limitado a cuidados especializados? explica.

Os resultados do estudo ainda destacam o potencial de um sistema computadorizado de codificação de microexpressões para detectar sintomas de fraqueza facial. Essa abordagem pode ser aplicada também para outras doenças neurológicas que afetam os músculos faciais como acidente vascular cerebral (AVC) e doença de Parkinson. Há ainda a possibilidade de desenvolvimento de um aplicativo para smartphones que permita a verificação dos sintomas das doenças.

Oliveira ressalta que o estudo é baseado em um conjunto de dados relativamente pequeno e que, para validar essa abordagem em diferentes contextos, seria preciso “ampliar a base de dados, considerando fatores como idade e etnia? Além disso, espera-se que outras pesquisas utilizem a técnica em diferentes estágios da ELA para entender sua progressão.

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해외 온라인 카지노⭐️카지노사이트 바카라사이트 //emiaow553.com/pasta-com-nanoparticulas-de-calcio-e-fluor-se-mostra-eficaz-contra-desmineralizacao-do-esmalte-dentario/ Fri, 16 Aug 2024 13:35:25 +0000 //emiaow553.com/?p=586086 Material foi comparado com dentifrício convencional por meio de testes in vitro feitos com dentes de bovinos

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Texto: Agência FAPESP*

A desmineralização dentária é um importante problema de saúde e tem como causa principal a má higiene bucal e o consequente acúmulo de placa bacteriana na dentição. Trata-se de um processo progressivo que, se não tratado, pode levar a complicações mais graves, como infecções e perda dos dentes.

Em artigo publicado no Journal of the Mechanical Behavior of Biomedical Materials, pesquisadores brasileiros apresentaram resultados promissores de um dentifrício suplementado com nanopartículas de cálcio e de flúor no combate à desmineralização do esmalte dentário.

O trabalho envolveu cientistas do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araçatuba, e da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O objetivo do grupo foi avaliar in vitro o efeito de pastas de dente suplementadas com β-glicerofosfato de cálcio (β-CaGP) e fluoreto (F) ?em diferentes concentrações ?na desmineralização do esmalte. Como modelo foram usados dentes incisivos de bovinos. O material suplementado apresentou desempenho melhor do que as pastas de dente comuns e poderá ser, futuramente, uma formulação importante a ser utilizada por pacientes com risco para cárie dentária.

O artigo Effect of nanometric β-calcium glycerophosphate supplementation in conventional toothpaste on enamel demineralization: An in vitro study pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1751616123007087?via%3Dihub.

* Com informações do CDMF.

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먹튀검증 【토토먹튀블러드】 먹튀 보증업체 추천 토토사이트 관련된 먹튀검증업체 사설 토토커뮤니티 //emiaow553.com/tratamento-com-fumaca-pode-favorecer-a-germinacao-de-sementes-do-cerrado/ Tue, 13 Aug 2024 18:17:57 +0000 //emiaow553.com/?p=585322 Estudo investigou o efeito de duas concentrações de fumaça em sementes de 44 espécies do bioma. Resultados poderão ser utilizados em estratégias de manejo e restauração

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Texto: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

As plantas do Cerrado evoluíram, ao longo de milhares de anos, na presença de queimadas espontâneas. O efeito da fumaça na germinação de sementes de 44 espécies vegetais típicas desse bioma foi tema de pesquisa publicada por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no periódico Plant Ecology. Segundo os autores, os resultados poderão ser utilizados para otimizar a restauração de áreas degradadas.

O estudo foi conduzido pelo doutorando Gabriel Schmidt Teixeira Motta, sob a orientação da professora da Unesp Rosana Marta Kolb.

“Pesquisas anteriores investigaram a ação da fumaça sobre algumas poucas espécies, mas o levantamento feito neste estudo é o mais completo já realizado no Cerrado. O Gabriel avaliou o efeito da fumaça na germinação de 44 espécies do estrato herbáceo-arbustivo do bioma, envolvendo gramíneas, outras ervas [não gramíneas], subarbustos e arbustos? diz Kolb.

A pesquisadora informa que a fumaça contém centenas de substâncias, que podem favorecer ou prejudicar a germinação de sementes, dependendo das espécies. As mais conhecidas delas são as carriquinas, reguladores da germinação e do crescimento encontrados na queima de material vegetal. As carriquinas interagem com os hormônios das plantas, promovendo a germinação de certas sementes e inibindo o desenvolvimento de outras.

“Como a pesquisa feita diretamente com fumaça gasosa envolve variáveis difíceis de replicar, optamos por utilizar ‘água de fumaça?disponibilizada comercialmente. Ela produz um efeito equivalente ao da chuva depois da queimada. E sua ação pode ser facilmente reproduzida por outros pesquisadores? explica Kolb. E conta que, em seu laboratório, foram empregadas duas concentrações de “água de fumaça? 2,5% e 5,0%.

Aplicações práticas

O estudo em pauta enfocou o efeito individual das duas concentrações de água de fumaça na germinação das sementes das 44 espécies, sem se preocupar com a definição de estratégias de manejo. Mas as aplicações práticas são óbvias: sementes que respondem bem poderão ser semeadas em áreas que sofreram a ação do fogo ou ainda previamente tratadas com “água de fumaça? na concentração adequada, antes da semeadura em campo, em áreas degradadas por pecuária e outros usos do solo. “Verificamos que, não apenas as plantas típicas de savanas, mas até mesmo algumas espécies de campos úmidos, que não evoluíram na presença de fogo intenso e frequente, responderam bem ao tratamento com fumaça? destaca Kolb.

Das 44 espécies estudadas, 14 delas (32% do total) mostraram aumento na germinação em resposta à fumaça, com variações dependendo da concentração. Por outro lado, quatro espécies (9% do total) exibiram uma redução significativa na germinação, particularmente na concentração mais alta, de 5%. As gramíneas, em especial, germinaram mais rapidamente em resposta à fumaça, com destaque para Ctenium polystachyum e Saccharum villosum, que apresentaram redução substancial no tempo médio de germinação após tratamento com “água de fumaça?

“Os resultados indicam que a fumaça pode atuar como um estímulo importante para a germinação em algumas espécies do Cerrado, oferecendo uma vantagem competitiva no ambiente pós-fogo. A pesquisa sugere que as respostas à fumaça são altamente específicas para cada espécie e variam de acordo com a forma de crescimento e o tipo de comunidade vegetal? resume Kolb.

Além de Motta e Kolb, Natashi Pilon e Alessandra Fidelis participaram do estudo. A pesquisa recebeu apoio da FAPESP por meio do projeto ?strong>Atributos adaptativos ao fogo de sementes de espécies do Cerrado? coordenado por Fidelis, e da bolsa de pós-doutorado concedida a Pilon.

O artigo Smoke Effects on the Germination of Cerrado Species pode ser acessado em: //link.springer.com/article/10.1007/s11258-024-01427-4.

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아벤 카지노;헤븐 카지노;케이 카지노 //emiaow553.com/estudo-aponta-exercicio-intervalado-de-alta-intensidade-como-o-mais-benefico-para-mulheres-idosas/ Mon, 12 Aug 2024 19:07:51 +0000 //emiaow553.com/?p=585290 Pesquisadores da Unesp avaliaram o efeito de três diferentes programas de treinamento de baixo custo num grupo de voluntárias em situação de vulnerabilidade social. A combinação de HIIT com fortalecimento muscular foi a mais efetiva na redução da pressão arterial e da rigidez arterial, principais fatores de risco para doenças cardiovasculares

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Estudo feito com 92 mulheres idosas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica comparou a eficácia de diferentes programas de exercício comunitário de baixo custo na melhora e/ou manutenção de diversos parâmetros cardiovasculares e funcionais, como circunferência abdominal, pressão arterial e, sobretudo, rigidez arterial ?um fator de risco para a aterosclerose.

Os resultados, divulgados no European Journal of Preventive Cardiology, indicam que a combinação de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT, na sigla em inglês) com fortalecimento muscular foi a opção com mais benefícios à saúde.

Composto por sequências rápidas de exercícios muito intensos intercaladas com períodos curtos de descanso, o HIIT proporciona estímulos que trabalham o corpo inteiro, executados no mínimo de tempo possível. Esse tipo de treino vem sendo utilizado há décadas por atletas de alto rendimento e virou febre nos últimos anos, sobretudo, pelo fato de oferecer sessões mais curtas e sem a necessidade de equipamentos.

Os outros protocolos testados na pesquisa foram fortalecimento muscular praticado de forma isolada ou associado a treinamento aeróbio moderado. O trabalho foi conduzido com apoio da FAPESP na Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (FC-Unesp), campus de Bauru.

Os diferentes programas foram praticados pelas voluntárias duas vezes na semana, ao longo de nove meses, em centros comunitários de Convivência do Idoso. Os parâmetros de saúde das participantes foram avaliados antes da primeira sessão de exercícios, logo após o término da intervenção e três meses após sua interrupção.

Na comparação, os dois programas de exercício combinados (fortalecimento com HIIT e fortalecimento com aeróbico moderado) foram igualmente efetivos na redução da circunferência abdominal (diminuição de 3,3 centímetros em média) e esse benefício se manteve após a interrupção dos treinos. No entanto, somente o treinamento combinado envolvendo HIIT foi efetivo na diminuição da pressão arterial sistólica (7.9 milímetros de mercúrio ?mmHg) e da rigidez arterial (0,69 metro por segundo ?m/s). A avaliação mostrou ainda que, nesse grupo, apenas a rigidez arterial se manteve mais baixa três meses após o fim do treinamento.

Todos os programas de exercício foram efetivos para melhorar o desempenho funcional, mas somente o grupo que praticou HIIT combinado a fortalecimento muscular manteve, ao menos parcialmente, melhoras funcionais (força de preensão manual, flexibilidade, força nos membros inferiores e mobilidade) após o fim do treinamento.

“A ausência de melhora nos parâmetros cardiovasculares nos grupos que realizaram apenas o treinamento de força ou o treinamento de força associado ao aeróbio de moderada intensidade sugere que o HIIT foi o responsável pela melhora da pressão arterial e da rigidez arterial. Essa superioridade do HIIT pode ser, ao menos em parte, atribuída à necessidade constante de ajuste dos vasos sanguíneos durante o exercício intervalado? avalia Emmanuel Ciolac, professor da FC-Unesp e coautor do artigo.

Durante a execução de exercícios de alta intensidade, a frequência cardíaca e o volume sistólico (quantidade de sangue que sai do coração a cada batimento) aumentam, explica o pesquisador. Geralmente, esse aumento é proporcional à intensidade do exercício e, por consequência, artérias e vasos menores precisam se ajustar (vasodilatação) para receber o maior fluxo sanguíneo. Da mesma forma, no período menos intenso do treinamento intervalado, também chamado de recuperação, ocorre a redução da vasodilatação para se ajustar ao menor volume de sangue que sai do coração.

“Nossa hipótese é que o principal mecanismo por trás da melhora da rigidez arterial esteja associado com a constante necessidade de ajuste dos vasos, produzindo mais ou menos substâncias vasodilatadoras, durante os períodos de alta intensidade e recuperação do exercício intervalado”, diz o pesquisador à Agência FAPESP.

Políticas públicas

É importante destacar que mulheres idosas e de baixa renda formam um dos grupos mais vulneráveis para doenças cardiovasculares. Portanto, os autores acreditam que os resultados do estudo, indicando benefícios de um programa de exercícios de baixo custo, podem ter reflexos importantes no bem-estar dessa população e na formulação de políticas públicas para a prevenção e redução de doenças cardiovasculares.

“Esperávamos que o treinamento combinado de HIIT e fortalecimento muscular trouxesse mais benefícios cardiovasculares, pois estamos realizando, nos últimos dez anos, estudos parecidos com outras populações de risco [obesos e diabéticos, por exemplo] e essa combinação mostrou-se sempre muito benéfica para parâmetros cardiovasculares e metabólicos. Mas o que mais nos surpreendeu foi a manutenção da melhora da rigidez arterial mesmo após três meses de interrupção dos treinamentos. Pode-se dizer que o treinamento reduziu o envelhecimento vascular dessas mulheres? destaca o pesquisador.

Como explica Ciolac, a rigidez arterial tende a potencializar o risco para doenças cardiovasculares. “Uma redução de 7 mmHg da pressão sistólica é algo bem substancial, pois diminui bastante o risco de essas mulheres virem a apresentar um evento cardíaco ou acidente vascular cerebral. A rigidez arterial é considerada o principal marcador de envelhecimento vascular e é uma variável importantíssima para a própria elevação da pressão sistólica? explica.

O pesquisador ressalta que estudos anteriores de seu grupo mostraram que o HIIT não apresenta riscos para hipertensos, indivíduos obesos, diabéticos ou populações clínicas em geral. “O indicado apenas é fazer uma avaliação prévia para confirmar que o indivíduo não tem contraindicação para a sua prática, como um elevado risco de enfarte, por exemplo. Mas, no geral, se trata de uma modalidade muito segura? afirma Ciolac.

O artigo Superior effect of long-term community-based high-intensity interval training on cardiovascular and functional parameters in low-income older women pode ser lido em: //academic.oup.com/eurjpc/advance-article-abstract/doi/10.1093/eurjpc/zwae200/7691592?redirectedFrom=fulltext.

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샤오미 벳;【토토사이트】스포츠토토 //emiaow553.com/muito-alem-dos-neuronios-esquecer-e-tao-importante-quanto-lembrar-para-a-longevidade-da-memoria/ Sun, 07 Jul 2024 18:02:08 +0000 //emiaow553.com/?p=579344 Os problemas de memória também estão ligados à capacidade do cérebro de ‘construir?novas lembranças e ‘reconstruir?as antigas. Esse processo, sempre dinâmico, também tem o esquecimento como importante ingrediente.

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Texto: Edvaldo Soares/The Coversation

Uma das queixas mais frequentes e comuns entre idosos do mundo todo se refere à perda de memória. A queixa pode variar, conforme diferentes estudos, entre 8% e 50% dos pesquisados. E normalmente, para além dos efeitos da idade avançada, o problema está associado a sintomas depressivos e ansiosos, baixa escolaridade e síndromes demenciais.

Mas o que é memória?

Memória, para o senso comum, é a capacidade do cérebro de ‘armazenar?informações e, quando pertinente ou necessário, ‘resgatá-las? Nessa perspectiva, o saudoso professor Ivan Izquierdo (1937?021), um dos maiores estudiosos do Brasil sobre a memória, define o termo como a ?a href="//periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/48259">aquisição, conservação e evocação de informações?

O esquecimento – em linguagem técnica, amnésia – é a falha no processo de evocação dessas informações, ou seja, das recordações. A amnésia pode ser permanente e progressiva, como ocorre nas síndromes demenciais; ou transitória, como as decorrentes de estresse, uso de substâncias ou mesmo lesões, como na maioria dos acidentes vasculares cerebrais.

Portanto, as queixas subjetivas de idosos em relação aos déficits de memória não decorrem, em sua maioria, de eventos patológicos, mas de estados transitórios, que devem ser abordados clinicamente de forma adequada.

Identidade e memória

Especialmente para os idosos, a perda ou a percepção de falhas de memória é um evento altamente dramático, que também atinge os familiares, amigos e cuidadores. Afinal, além de afetar a execução de diversas atividades cotidianas (e, consequentemente, a qualidade de vida), afeta também a identidade do indivíduo.

Na obra Em Busca da Memória, de 2008, o neurocientista Eric Kandel, que têm se dedicado ao estudo da memória, reforça a ideia da dramaticidade dos déficits de memória: a perda da memória conduz à perda do sentimento de si, da história de vida e de interações duradouras com outros seres humanos.

Porém, para compreendermos com maior rigor as ‘falhas de memória? três considerações são importantes:

  • estados emocionais são os principais moduladores para a formação de memória;
  • memória é um termo genérico ?o que existem são diferentes sistemas de memória;
  • a consolidação dos diferentes tipos de memória requer alterações na estrutura e na função do cérebro.

Memória e emoção

Temos a tendência de memorizar os fatos de nossa vida, positivos ou negativos, que apresentam alta carga emocional. Isso envolve estruturas cerebrais, como a amígdala, e redes neurais, como o sistema dopaminérgico, mais conhecido como sistema de recompensa.

Considerando nossas memórias autobiográficas, a notícia ruim é que não temos autonomia para decidir o que vai ser memorizado. Fatores como transtornos depressivos, transtornos de ansiedade e mesmo o estresse afetam o processamento de memória em todas as suas fases, sejam elas a de aquisição, a de consolidação e a de recuperação da lembrança. Esses transtornos são comuns em populações idosas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Sistemas de memória

O que vivenciamos no dia a dia pode – ou não – ser memorizado. E isso é natural. Por exemplo: é quase certo que você não lembra do que comeu no almoço do dia 05 de junho de 2023. E isso é bom, pois – a não ser que você seja um gourmet obcecado por tudo o que come – informações ou vivências irrelevantes são mantidas apenas por curto período de tempo no nosso cérebro. É o que se denomina de memória de curta duração.

Outras informações ou vivências perduram por dias, meses e até por toda a vida. São as chamadas memórias de longa duração. Logo, temos sistemas de curta e de longa duração. E essas informações consolidadas no sistema de longa duração têm conteúdos específicos.

Em relação a esses conteúdos, a memórias podem ser classificadas em ‘tipos?ou categorias diferentes:

  • Memórias não-declarativas, como as de procedimento (andar de bicicleta ou nadar, por exemplo), que são, após consolidadas, realizadas de forma automática;
  • Memórias declarativas, que podem ser autobiográficas (por exemplo, a morte de um ente querido) ou semânticas (como o conhecimento que você tem de biologia).

Os diferentes sistemas de memória são processados em diferentes regiões do cérebro, o que nos leva a crer que não há um ‘local?ou um ‘disco rígido?onde a memória é armazenada.

Cabe salientar que, em relação à memória, duas estruturas do córtex temporal medial são fundamentais: as estruturas hipocampais e o córtex pré-frontal. A primeira é fundamental na formação de novas memórias. A segunda está relacionada ao processo de recuperação, ou seja, de evocação das informações antigas armazenadas no cérebro.

Porém, com o tempo, a recuperação é cada vez mais sustentável apenas por representações neocorticais, que são configurações elétricas e químicas em redes neurais distribuídas no neocórtex e que representam nossas ‘lembranças? Importante destacar que essas estruturas sofrem diminuição de densidade em função do processo natural de envelhecimento.

Entretanto, a diminuição da densidade neural nessas áreas não significa uma ‘tragédia cognitiva? dado que o cérebro é naturalmente ‘plástico? ou seja, possui a capacidade de se reorganizar e de se adaptar.

Esse fenômeno, estudado desde a década de 1970 por Mark Rosenzweig e seus colaboradores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, recebe o nome de plasticidade neural e comportamental, e não é exclusividade de ?a href="//www.tandfonline.com/doi/full/10.31887/DCNS.2013.15.1/kjellinger">cérebros jovens?

Memória, aprendizagem e envelhecimento

A capacidade de reorganização e adaptação do cérebro pode ser induzida ou facilitada mediante a aprendizagem. Por isso, é muito importante aprender coisas novas sempre, e o envelhecimento não é desculpa para o chamado sedentarismo intelectual.

À medida que aprendemos, modificamos a estrutura de nosso cérebro. Ou seja, a consolidação de informações (memórias) no nosso cérebro requer alterações na estrutura e no funcionamento em termos moleculares.

Podemos portanto afirmar que a memória não é algo estático. O pesquisador Gilberto Xavier define memória como a capacidade de um ser humano de alterar o seu comportamento em função de experiências anteriores. Ou seja, memória é algo dinâmico, sempre relacionada ao ato de aprender, e que se altera durante toda a nossa vida. Não é apenas um ‘retrato estático?de como o cérebro funciona.

Os déficits de memória não estão apenas relacionados à diminuição da capacidade de se recordar fatos do passado ou compromissos, conforme expresso nas queixas subjetivas de muitos pacientes acerca da memória. Eles estão ligados também à capacidade do nosso cérebro (ou à falta dela) de ‘construir?novas memórias e de ‘reconstruir?as antigas. Essa construção e reconstrução, sempre dinâmica, também tem como um importante ingrediente o processo do esquecimento.

Sim: tão importante quanto ‘lembrar?é ‘esquecer? Inclusive, a condição cerebral de ‘não esquecer de nada?relacionado às nossas vivências (ou seja, à nossa memória autobiográfica) é considerado uma doença. Rara, e conhecida como Hipertimesia (HSAM), ou Síndrome da Supermemória.

Parafraseando Ivan Izquierdo, podemos considerar que nossa identidade não está relacionada apenas ao que lembramos, mas também àquilo que esquecemos. Portanto, em condições normais (não patológicas), somos, em grande medida, responsáveis não só pela construção, mas também pela manutenção de nossa memória.

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유벤투스 승부 조작 사건;바카라 게임- 온카검증 //emiaow553.com/estudo-detalha-eficacia-de-metodos-alternativos-ao-uso-de-animais-de-experimentacao/ Sat, 18 May 2024 19:06:51 +0000 //emiaow553.com/?p=571038 Entre as vantagens das novas metodologias está a possibilidade de utilização de células humanas, propiciando maior taxa de sucesso na transição de testes pré-clínicos para clínicos

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Texto: Ricardo Muniz  |  Agência FAPESP

Em artigo publicado no Journal of Fungi, pesquisadores de instituições do Brasil, dos Estados Unidos e da Colômbia que investigam interações entre fungos e hospedeiros apresentaram uma exposição abrangente de diversas aplicações empregando metodologias alternativas ao uso de animais mamíferos.

Os métodos alternativos in vitro e in vivo, atualmente mais acessíveis e em disseminação, têm grande potencial para substituir o uso de animais. São, em muitos casos, mais rápidos e baratos, além de terem condições experimentais altamente controladas e resultados quantificáveis, diferentemente de alguns testes em animais, que demandam mais tempo e gastos.

“Outra vantagem é a possibilidade de usar células humanas ?linhagens primárias e comerciais usadas para pesquisa, as últimas compradas de bancos de células. O uso dessas células elimina o problema da distância filogenética entre animais e humanos e leva a maior taxa de sucesso na transição dos testes pré-clínicos para clínicos? explica Maria José Soares Mendes Giannini, professora titular do Laboratório de Proteômica e Micologia Clínica do Departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (FCFAr-Unesp), apoiada em suas pesquisas pela FAPESP (19/23622-3, 21/14839-9 e 21/03805-6).

Suas atividades são realizadas em parceria com Ana Marisa Fusco Almeida, responsável pelo Laboratório de Desenvolvimento e Validação de Métodos Alternativos para Avaliação de Segurança e Eficácia de Bioprodutos (LaMABio), também da Unesp e apoiada pela FAPESP.

As pesquisadoras desenvolvem metodologias in vitro e in vivo para avaliação de toxicidade utilizando cultivo celular em 2D e 3D de diversas linhagens celulares e modelos animais alternativos como zebrafish (Danio rerio), Galeria mellonella (traça-da-cera), Tenebrio molitor (bicho-da-farinha) e Caenorhabditis elegans (verme encontrado no solo). Esses modelos são usados para estudar infecções fúngicas no contexto de virulência, resposta imune inata, eficácia terapêutica e segurança toxicológica. Entre suas vantagens estão o baixo custo, ausência de problemas éticos, facilidade de experimentação, eficiência em termos de tempo e a possibilidade de usar muitos animais por experimento em comparação com modelos de mamíferos.

As pesquisadoras também mantêm várias colaborações com indústrias farmacêuticas e veterinárias por meio de projetos específicos no desenvolvimento e avaliação de produtos antimicrobianos e metodologias para avaliação e quantificação de contaminantes de ambientes, de produção de insumos farmacêuticos e afins. Além disso, têm participado do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, contribuindo para o desenvolvimento de metodologias preditivas e de segurança toxicológica e de formulações farmacêuticas.

A utilização de métodos alternativos ao uso de animais de experimentação é tendência mundial. Em outubro de 2008, o Brasil formalizou (Lei nº 11.794) a diretriz de redução do uso de animais em ensino e pesquisa e de monitoramento e avaliação da introdução de técnicas alternativas que o substituam. A ciência de animais de laboratório em todo o mundo é regida atualmente por três princípios, chamados ?R’s? redução (reduction), refinamento (refinement) e substituição (replacement). Os 3R’s reforçam a necessidade de reduzir o número de animais utilizados, melhorar a condução dos estudos, minimizar o sofrimento o quanto possível e buscar métodos alternativos que, por fim, substituam testes in vivo.

Algumas agências regulatórias tais como o FDA nos EUA, a EMA na União Europeia e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, além da Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama, do CNPq/MCTI), possuem programas específicos para implementação de métodos in vitro visando à suplementação ou substituição de estudos em animais.

“A Renama tem papel fundamental na disseminação desses ensaios e na garantia da qualidade dos serviços ofertados ao setor produtivo, levando ao aumento da competitividade nacional e internacional, uma vez que os métodos alternativos ao uso de animais representam barreiras técnicas à exportação, por causa das legislações específicas de cada país? diz Giannini, que é doutora em ciências biológicas (microbiologia) pela Universidade de São Paulo.

O artigo Alternative Non-Mammalian Animal and Cellular Methods for the Study of Host–Fungal Interactions, também assinado por cientistas das universidades da Flórida (EUA) e de Antioquia (Colômbia), pode ser lido em //www.mdpi.com/2309-608X/9/9/943.

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탑텐슬롯 먹튀 ;온라인 카지노 사이트 | 온카패스- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/nanoparticulas-com-acao-antibacteriana-encurtam-tratamento-da-tuberculose/ Sun, 28 Apr 2024 14:30:12 +0000 //emiaow553.com/?p=566347 Pesquisadores da Unesp testaram a ação de partículas carregadas de antibióticos e outros compostos antimicrobianos em células infectadas pela bactéria causadora da doença. Resultados indicam que a estratégia é capaz de reverter o quadro de resistência aos medicamentos

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Nanopartículas carregadas de antibióticos e outros compostos antimicrobianos lançam múltiplos ataques no organismo infectado pela bactéria causadora da maioria dos casos de tuberculose. A tecnologia de baixo custo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi descrita na revista científica Carbohydrate Polymers. Resultados de testes in vitro sugerem que esta pode ser uma estratégia de tratamento capaz de driblar a resistência bacteriana.

País com o maior número de casos de tuberculose notificados nas Américas, o Brasil registrou cerca de 78 mil infectados em 2022, de acordo com o Ministério da Saúde, quase 5% a mais que no ano anterior. Além do aumento da incidência, a doença transmitida pela inalação do bacilo Mycobacterium tuberculosis, que atinge os alvéolos pulmonares e provoca inflamação nos tecidos, preocupa pelo surgimento de cepas multirresistentes aos medicamentos disponíveis. Entre as novas estratégias apontadas como promissoras por cientistas de todo o mundo está o uso de nanotecnologia.

O estudo da Unesp, financiado pela FAPESP (projetos 20/16573-3, 22/09728-6 e 23/01664-1), analisou a atividade antituberculose de nanopartículas feitas de N-acetilcisteína-quitosana (combinação entre um fármaco e o composto natural extraído de exoesqueletos de camarões) funcionalizadas com peptídeos antimicrobianos ?nesse caso, provenientes da secreção da pele de uma espécie de sapo encontrada no Cerrado brasileiro e carregadas com a tradicional droga rifampicina.

Estudo analisou a atividade de nanopartículas feitas de N-acetilcisteína e quitosana funcionalizadas com peptídeos antimicrobianos (imagem: Cesar Augusto Roque-Borda/biorender.com)

Estudo analisou a atividade de nanopartículas feitas de N-acetilcisteína e quitosana funcionalizadas com peptídeos antimicrobianos (imagem: Cesar Augusto Roque-Borda/biorender.com)

Os resultados obtidos indicam uma potente ação inibitória de Mycobacterium tuberculosis e a reversão da resistência ao medicamento, sem causar danos e lesões às células ?o estudo foi realizado com fibroblastos (células do tecido conjuntivo) e macrófagos (células imunológicas) in vitro.

“Apesar de a rifampicina já ser considerada obsoleta para certas cepas da bactéria causadora da tuberculose, em nosso estudo ela foi reaproveitada e otimizada com peptídeos antimicrobianos que possuem atividade comprovada contra a doença? diz Laura Maria Duran Gleriani Primo, primeira autora do trabalho, bolsista de iniciação científica e estudante do curso de graduação de farmácia da Unesp.

“Esses peptídeos interagem com diversos receptores em diferentes localizações da bactéria, tanto na membrana quanto no periplasma [matriz localizada entre a membrana citoplasmática interior e a membrana bacterial exterior na bactéria], e mostraram capacidade de revitalizar a rifampicina, que passou a ter ainda mais atividade dentro dos macrófagos? completa Cesar Augusto Roque Borda, doutorando do Programa de Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia da Unesp e coorientador do estudo.

Perspectivas

O tratamento convencional da tuberculose requer o uso concomitante de diversos tipos de antibióticos e dura aproximadamente seis meses. Esse tempo pode ser ampliado para até dois anos, de acordo com a resposta do hospedeiro e a resistência da bactéria. A ideia dos pesquisadores é que o sistema desenvolvido minimize esse prazo.

“Por meio desse estudo, já sabemos que é possível inserir nos macrófagos uma concentração considerável de antibiótico e peptídeos, suficiente para potencializar o tratamento? diz Fernando Rogério Pavan, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp e coordenador do estudo. “Para o futuro, a expectativa é avançar os estudos para que se possa utilizar esse tipo de sistema nanotecnológico também com outros fármacos, inclusive os de liberação lenta. Desse modo, o paciente não precisaria ingerir a medicação diariamente.?/p>

O próximo passo dos pesquisadores será confirmar in vivo os resultados obtidos em células e estudar o uso das nanopartículas em outras doenças de longa duração, que também requerem períodos de tratamento prolongados.

O artigo Antimicrobial peptides grafted onto the surface of N-acetylcysteine-chitosan nanoparticles can revitalize drugs against clinical isolates of Mycobacterium tuberculosis pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0144861723009141?via%3Dihub.

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토토사이트 솜사탕;카지노사이트;바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/pesquisa-otimiza-controle-biologico-de-praga-que-afeta-cultura-de-soja/ Sat, 27 Apr 2024 00:20:19 +0000 //emiaow553.com/?p=566703 Cientistas da Unesp e da Universidade Estadual de Oklahoma verificaram em campo que liberação ideal de vespa que neutraliza o percevejo-marrom deve ser realizada de 30 em 30 metros

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Texto: Ricardo Muniz | Agência FAPESP

Artigo publicado na revista Insects determina com precisão a distância de dispersão de um tipo de vespa que neutraliza uma praga comum em áreas de produção de soja ?o Euschistus heros, inseto conhecido como percevejo-marrom. Trata-se de um grave desafio à produção de soja na América do Sul e seu controle é difícil por causa de resistência a inseticidas químicos, afirmam os autores do artigo. Já a solução, a Telenomus podisi, é uma espécie de microvespa parasitoide, descrita pelo entomologista norte-americano William Harris Ashmead em 1893.

Com o estudo conduzido por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Oklahoma (Estados Unidos), é possível aprimorar a liberação da vespa para assegurar o controle biológico do percevejo, que também afeta áreas de cultivo de algodão e girassol, além de pastagens.

A investigação científica tem recebido diversos apoios da FAPESP (projetos 18/02317-5, 19/10736-0 e 18/19782-2).

As fêmeas de T. podisi localizam ovos de E. heros nas plantas e neles depositam seus próprios ovos, interrompendo o desenvolvimento do percevejo-marrom no início do ciclo de desenvolvimento.

“Os ovos da praga tornam-se de coloração escura e dão origem a novas vespas, em vez de novos percevejos. Na sequência, essas vespas vão parasitar mais ovos da praga? detalha Regiane Cristina de Oliveira, professora do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, campus de Botucatu. Para oferecer aos produtores a forma correta de utilização do defensivo agrícola natural, vários estudos foram realizados para entender como deve ser liberado ?qual a quantidade de vespas e a melhor distância entre os pontos de liberação, entre outros aspectos.

O grupo de pesquisadores verificou em condições de campo que a capacidade de dispersão de T. podisi, influenciada pelo estágio de crescimento da soja, variou entre 31 e 39 metros. A taxa máxima de parasitismo de ovos de percevejos foi de cerca de 60%. Com base nesses resultados, os autores recomendam que os pontos de liberação das vespas sejam espaçados no máximo 30 metros entre si para fornecer controle eficaz da praga, uma das mais agressivas da cultura da soja. O E. heros causa prejuízos nas vagens (pode impor perda de até 30% do potencial produtivo). No outono, o inseto-praga inicia a procura por abrigos sob a palhada, onde permanece até o verão. Durante esse tempo, acumula lipídios e não se alimenta, permanecendo num estado de quiescência (estado fisiológico de baixa atividade metabólica).

Como a eficácia do parasitoide depende da capacidade de encontrar hospedeiros, o conhecimento da capacidade de dispersão possibilita o ajuste da logística e da técnica de liberação. “Isso otimiza o manejo de percevejos por programas de controle biológico aplicados em extensas áreas de monocultura? diz Oliveira, que é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestre em entomologia agrícola pela Unesp e doutora em entomologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), com pós-doutorado na Universidade Estadual do Mississippi (Estados Unidos).

Além de Oliveira, o artigo é assinado por William Wyatt Hoback e Rafael Hayashida, do Departamento de Entomologia e Patologia Vegetal da Universidade de Oklahoma, e Gabryele Ramos, Daniel Mariano Santos e Daniel de Lima Alvarez, da FCA-Unesp.

O artigo Optimizing the Release Pattern of Telenomus podisi for Effective Biological Control of Euschistus heros in Soybean pode ser lido em: www.mdpi.com/2075-4450/15/3/192.

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비발디카지노 접속 도메인;비발디 바카라사이트;바카라에이스 //emiaow553.com/pesquisa-obtem-resultados-promissores-para-o-controle-de-poluentes-na-agua/ Wed, 20 Mar 2024 13:43:26 +0000 //emiaow553.com/?p=558926 Cientistas da UFSCar, Unesp e UFPB testaram um método simples e sustentável para monitorar e degradar uma mistura de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos ?compostos presentes em combustíveis fósseis e resíduos industriais

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Texto: Agência FAPESP*

Artigo publicado no periódico Catalysis Communications descreve uma abordagem simples, eficiente e sustentável para degradar e monitorar quantitativamente uma mistura de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) ?poluentes emergentes que atingem vários ecossistemas impactados por derrame de combustíveis fósseis e descarte incorreto de resíduos industriais.

São considerados poluentes emergentes aqueles compostos químicos que, embora possam causar danos à saúde e ao meio ambiente, ainda não são monitorados nem removidos pelos tratamentos de água convencionais. É o caso, por exemplo, do bisfenol (presente em certos tipos de plástico), de alguns pesticidas e de substâncias encontradas em produtos de beleza e medicamentos.

Em busca de soluções para esse problema, pesquisadores das universidades Federal de São Carlos (UFSCar), Estadual Paulista (Unesp) e Federal da Paraíba (UFPB) prepararam uma mistura contendo baixas concentrações de naftaleno, antraceno e dibenzotiofeno em águas superficiais que simulavam o ambiente natural. Utilizando espectroscopia de fluorescência de matrizes de excitação e emissão como método de análise e calibração de ordem superior por meio de análises de fatores paralelos para tratamento dos dados, foi possível separar os componentes espectrais da mistura, identificar e quantificar cada poluente, além de outros potenciais compostos presentes nas águas naturais.

A mistura de poluentes foi degradada por meio de um sistema fotoquímico em que a luz é alimentada por radiação de micro-ondas

A mistura de poluentes foi degradada por meio de um sistema fotoquímico em que a luz é alimentada por radiação de micro-ondas (imagem: CDMF/divulgação)

Essa metodologia permitiu que cada análise fosse feita em menos de dois minutos, sem a produção de qualquer resíduo nem a necessidade de técnicas mais caras e sofisticadas, como a cromatografia.

A mistura foi então degradada utilizando-se um sistema fotoquímico em que a luz é alimentada por radiação de micro-ondas. O sistema conseguiu degradar entre 88% e 100% dos poluentes orgânicos em apenas um minuto. A alta performance foi associada à fotólise da água, efetiva na geração de radicais hidroxila, que são espécies oxidantes capazes de degradar os poluentes orgânicos com alta velocidade.

Segundo Kelvin Araújo, primeiro autor do artigo e pesquisador do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na UFSCar, um dos destaques do trabalho foi a escolha do método de monitoramento dos HPAs. Ele destaca que o uso da cromatografia, técnica convencional para essa análise, é um fator limitante para o avanço desse tipo de pesquisa em muitas regiões, pois os equipamentos são caros e a técnica requer treinamento mais sofisticado.

Na abordagem do trabalho, usou-se um espectrofluorímetro, equipamento mais acessível a muitos laboratórios. As análises são até cinco vezes mais rápidas do que na cromatografia e nenhum resíduo é gerado após o processo. O pesquisador salienta ainda que a demanda por métodos mais acessíveis foi observada no grupo de pesquisa, que vem trabalhando com processos de tratamento de água e faz uso da cromatografia como técnica analítica.

Sistema fotoquímico

Outro destaque do trabalho foi o uso do sistema fotoquímico acionado por micro-ondas para degradação dos HPAs. Segundo Ailton Moreira, atualmente pesquisador no Instituto de Química da Unesp em Araraquara e coautor do artigo, alcançar uma degradação eficiente e rápida de poluentes emergentes sem o uso de catalisadores é um grande desafio.

“Esse desafio aumenta quando trabalhamos com misturas de poluentes em águas naturais, porque a quantidade de potenciais inibidores do processo de degradação é uma realidade. Contudo, o sistema fotoquímico que usamos mostrou uma performance excepcional? comenta Moreira. Ele também destaca que esse sistema já se mostrou efetivo em estudos de degradação de resíduos agrícolas e farmacêuticos. A pesquisa também permite concluir que o sistema fotoquímico deve ser pensado para aplicação em escalas ampliadas, como em estações de tratamento de águas e efluentes.

Os autores confirmam que tanto o método analítico quanto o processo de degradação devem ser objeto de estudos futuros em diferentes projetos liderados pelos integrantes do grupo. Entre os próximos passos, está a aplicação dessas tecnologias em uma estação de tratamento de esgoto no município de Gavião Peixoto, em São Paulo, para monitoramento e degradação de poluentes emergentes.

O artigo Fast and efficient processes for oxidation and monitoring of polycyclic aromatic hydrocarbons in environmental matrices pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1566736723002364.

* Com informações do CDMF.

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뱅크 카지노;네임드 카지노;레고 카지노 //emiaow553.com/pesquisa-mostra-efeito-letal-de-pesticidas-sobre-o-sistema-respiratorio-de-tilapias/ Thu, 07 Mar 2024 14:07:14 +0000 /?p=555243 Grupo da Unesp constatou que mesmo quantidades pequenas de dois agrotóxicos encontrados em áreas de cultivo de cana podem causar a morte dos animais em 24 horas

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Texto: Mônica Tarantino | Agência FAPESP

Os pesticidas parationa-metílica (MP) e imazapique (IMZ) estão entre os produtos borrifados nas plantações de cana-de-açúcar da região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Por causa de sua toxicidade, é grande a preocupação com o impacto dos resíduos no solo e nas águas. “Nos peixes, um dos efeitos desses produtos é a morte por asfixia? conta o pesquisador Rafael Rubira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual de São Paulo (FCT-Unesp).

Rubira e seus colegas analisaram os efeitos dessas substâncias nas brânquias de 150 tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) mantidas em aquários construídos no laboratório da faculdade. As brânquias ou guelras são órgãos respiratórios que absorvem o oxigênio da água e eliminam dióxido de carbono.

O time de pesquisadores começou o estudo pelas brânquias por serem o primeiro ponto de contato dos peixes com essas substâncias, mas outros sistemas e órgãos, como fígado, rins e coração, estão sendo analisados. A tilápia foi escolhida por ser o peixe mais consumido no país, de acordo com o pesquisador. O critério de seleção dos pesticidas está referenciado em pesquisas anteriores que identificaram a presença de resíduos no solo e nas águas próximas às plantações e assentamentos humanos.

Foram analisadas 150 tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) mantidas em aquários construídos na Unesp

Foram analisadas 150 tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) mantidas em aquários construídos na Unesp (ilustração: Rafael Rubira/Unesp)

“Ficamos surpresos em constatar que a exposição a quantidades muito pequenas desses pesticidas, abaixo inclusive dos limites permitidos pela lei, foi suficiente para danificar as brânquias de tilápia? afirma o pesquisador. Graduado em física, ele tem mestrado e doutorado em ciências e engenharia de materiais, com foco em metodologias sofisticadas para detectar partículas de pesticidas.

A investigação recebeu apoio da FAPESP por meio de seis projetos (21/14514-2, 20/05423-0, 20/16310-2, 20/15324-0, 20/15185-0 e 18/22214-6). Os resultados foram divulgados no Journal of Hazardous Materials.

O IMZ faz parte do grupo químico das imidazolinonas, que são herbicidas seletivos usados para combater o crescimento de certos tipos de plantas daninhas presentes no campo. Seu uso é autorizado no Brasil para as culturas de amendoim, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja, sorgo e trigo. “Porém, é uma substância altamente tóxica, com elevada solubilidade quando lixiviada em camadas mais profundas do solo? diz o pesquisador. A lixiviação é um processo pelo qual minerais, nutrientes ou poluentes se movem através do solo ou de um meio poroso, geralmente devido à ação da água, podendo alcançar camadas mais profundas do solo, aquíferos e recursos hídricos subterrâneos.

O MP pertence ao grupo dos organofosforados e é um poderoso inibidor da enzima acetilcolinesterase, que atua na regulação do neurotransmissor acetilcolina, causando efeitos tóxicos no sistema nervoso de animais e com potencial para danificar a pele e os olhos, entre outros sistemas corporais expostos de seres vivos.

“Permitido nos Estados Unidos, com limite de concentração de 9,3 microgramas por litro [µg/L], o MP é proibido no Brasil, mas ainda é encontrado? relata Rubira. Vale lembrar que o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, seguido pela China e pela Índia.

Separados em grupos de dez por tanque, os peixes foram expostos ao IMZ e ao MP. “Neste trabalho, utilizamos animais ainda jovens de pisciculturas, livres da adição de insumos para estimular o crescimento, e os mantivemos em ambiente controlado? explica Rubira.

Os pesticidas foram diluídos na água em quantidades abaixo dos limites permitidos pela legislação de vários países. Com a ajuda de um equipamento de microscopia confocal, os pesquisadores avaliaram a ação das substâncias sobre o órgão respiratório em 24 horas e depois de 96 horas. A técnica proporciona imagens tridimensionais nítidas e detalhadas dos tecidos e permite também ver mudanças na intimidade das células.

“Antes íntegras, as brânquias passaram a apresentar alterações prejudiciais à capacidade de absorção de oxigênio, levando os peixes à morte. Novamente nos surpreendemos ao observar que os animais já estavam muito debilitados com 24 horas de exposição? relata Rubira.

As imagens obtidas revelam que, mesmo em pouca quantidade e em apenas 24 horas, os pesticidas destruíram completamente ou danificaram uma parte muito importante das brânquias, que são os filamentos ou lamelas. Trata-se de estruturas com muitos vasos sanguíneos, que desempenham um papel fundamental na troca de gases. Para entrar na corrente sanguínea do peixe, o oxigênio extraído da água precisa passar por essas lamelas. “Sua destruição é uma sentença de morte para os peixes? diz Rubira.

Dados prévios

Antes do experimento com peixes vivos, o pesquisador e seus colegas simularam o impacto desses dois pesticidas em modelos de membranas plasmáticas sintetizadas para ter uma ideia do que poderiam encontrar. “Nós conseguimos criar modelos de membranas utilizando moléculas de lipídeos semelhantes às encontradas nas brânquias. Os fosfolipídios desempenham um papel importante na regulação do transporte de substâncias entre o interior e o exterior da célula? explica o pesquisador.

No laboratório, essas estruturas foram bombardeadas com maiores quantidades de IMP e MP. “Quando vimos o resultado, nossa dúvida passou a ser se baixas concentrações afetariam da mesma forma os peixes. Vimos que os efeitos colaterais são os mesmos? observa o especialista.

A morte de peixes e abelhas não é uma cena incomum na região. “Vemos com frequência, mas acontece principalmente no período de plantio da cana, quando são feitas muitas pulverizações com pesticidas? diz o pesquisador. Ele conta que se deparou algumas vezes com a pulverização aérea de pesticidas enquanto coletava amostras das águas da região em áreas próximas a assentamentos humanos, o que contraria a lei. Em 2008, o Ministério da Agricultura emitiu uma diretriz proibindo a pulverização de agrotóxicos a uma distância inferior a 500 metros de áreas urbanas, cidades e fontes de abastecimento de água.

“Não foi o que eu testemunhei? diz Rubira. Segundo o pesquisador, os resíduos de pesticidas pulverizados se espalham por quilômetros ao redor da plantação. “?frequente ouvir queixas dos moradores vizinhos das plantações sobre ardência nos olhos, coceira na pele e na cabeça e manchas cutâneas. Além disso, os resíduos desses pesticidas são cumulativos na água e no solo? diz o pesquisador.

Na próxima etapa do estudo, o time de pesquisadores analisará as interações químicas ocorridas nas moléculas de gordura (lipídicas) das brânquias. Para isso, usarão um espectrômetro, dispositivo que mede a intensidade da luz ou radiação em diferentes comprimentos de onda ou energia para identificar os átomos. Depois, com a ajuda de análises computacionais, pretendem avaliar quais alterações estão associadas a processos cancerígenos. “Queremos mostrar, por microespectroscopia, que, se houver alterações no DNA ou no RNA, as próximas gerações de peixes poderão ter malformações? pontua o cientista.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) informou que seu porta-voz não estava disponível.

Já o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), questionado sobre a existência de rotinas de monitoramento e controle do tipo de pesticida usado na cultura da cana-de-açúcar, esclareceu que “?de competência dos Estados legislar e fiscalizar o uso de agrotóxicos no âmbito da sua circunscrição.?O Mapa confirmou que a parationa-metílica tem uso agrícola proibido no Brasil desde 2015. E informou que a Anvisa monitora resíduos de agrotóxicos no âmbito do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para).

Consultada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relatou que, no período de 2013 a 2022, a parationa-metílica, proibida desde 2015, foi pesquisada em 18.429 amostras de alimentos vegetais coletadas no âmbito do Para, tendo sido detectada em seis amostras (três coletadas em 2014 e três coletadas em 2015). A substância foi proibida por determinação da Anvisa devido a características mutagênicas.

“Como o imazapique não está incluído no escopo de substâncias prioritárias do Para, não há resultados da pesquisa deste ingrediente ativo em amostras coletadas? informou a Anvisa.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo disse à reportagem para contatar a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo, que, por sua vez, alegou que o assunto é da alçada do Mapa.

O estudo Biological responses to imazapic and methyl parathion pesticides in bioinspired lipid membranes and Tilapia fish pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304389423012268.

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본즈카지노 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/nanoemulsao-de-curcumina-e-testada-no-tratamento-de-inflamacao-intestinal/ Thu, 29 Feb 2024 13:03:56 +0000 /?p=554941 Formulação desenvolvida por pesquisadores da Unoeste e da Unesp melhorou a composição da microbiota em experimentos com animais

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Texto: Thais Szegö | Agência FAPESP

Uma nanoemulsão contendo partículas de curcumina ?substância conhecida por sua ação antioxidante e anti-inflamatória ?se mostrou capaz de modular a microbiota intestinal em camundongos que sofriam de inflamação nesse órgão. Os experimentos foram conduzidos por pesquisadores da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Resultados da investigação, apoiada pela FAPESP (projetos 22/12823-0, 20/15185-0 e 17/03879-4), foram divulgados no International Journal of Pharmaceutics.

A curcumina é um polifenol encontrado no açafrão-da-índia (Curcuma longa) e que faz parte de um grupo de componentes bioativos denominados curcuminoides. O composto tem ganhado destaque no combate a doenças inflamatórias intestinais. Contudo, há um desafio a ser superado: a biodisponibilidade da curcumina é baixa quando administrada por via oral. E esse problema é ainda maior em pessoas com doença de Crohn, colite ulcerativa e outras condições associadas à inflamação no intestino e a alterações na microbiota.

Com o objetivo de melhorar a eficácia da curcumina nesses casos, os cientistas desenvolveram uma emulsão com partículas nanométricas da substância, invisíveis a olho nu. “O trabalho foi realizado em duas etapas. Na primeira foi feita a nanoemulsão carreadora da substância e avaliadas a estabilidade e as características morfológicas e físico-químicas? conta Lizziane Eller, professora nos cursos de farmácia e nutrição da Unoeste que participou da pesquisa.

O passo seguinte foi testar a ação da nanoemulsão em camundongos. Para isso, os pesquisadores induziram nos animais um quadro de inflamação intestinal utilizando um fármaco chamado indometacina. Em seguida, os animais receberam a nanoemulsão por via oral durante 14 dias. Após esse período, o impacto da substância foi avaliado por análises macroscópica, histopatologia (técnica que consiste em analisar, em microscópio, o tecido fixado em parafina) e metagenômica (sequenciamento de toda a comunidade de microrganismos do intestino).

De acordo com a pesquisadora, foi possível observar que a nanoemulsão de curcumina pode ser uma boa estratégia para melhorar a biodisponibilidade da substância e que ela foi capaz de modular a microbiota intestinal dos roedores após o dano causado pela indometacina, aumentando a presença de bactérias benéficas no órgão. “A nanoemulsão não levou a uma melhora significativa da inflamação dos camundongos tratados em relação ao grupo controle. Entretanto, quantidade relativa do gênero Lactobacillus foi maior no grupo que recebeu a nanoemulsão de curcumina em cerca de 25%.?/p>

Este foi o primeiro estudo sobre a avaliação do efeito da utilização da substância dessa forma e ressaltou a importância do desenvolvimento de novas formulações a fim de aprimorar o uso da curcumina na prevenção e no tratamento da doença inflamatória intestinal, já que ela tem se mostrado uma boa opção aos tratamentos já utilizados contra a enfermidade, que têm custo elevado e envolvem efeitos colaterais significativos.

O grupo continua trabalhando com a avaliação do potencial de outros nutracêuticos na forma de nanoformulações. “Para a nanoemulsão de curcumina, em específico, estamos ajustando a formulação no intuito de aumentar a biodisponibilidade da substância ativa e, em breve, aplicaremos em outros protocolos de dano intestinal? conta Eller.

O artigo Evaluation of curcumin nanoemulsion effect to prevent intestinal damage pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378517323011055.

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도박중독 썰 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트  //emiaow553.com/pacientes-com-parkinson-que-sofrem-de-congelamento-da-marcha-tem-pior-qualidade-de-sono-aponta-estudo/ Mon, 26 Feb 2024 23:02:08 +0000 /?p=554344 Correlação entre os dois sintomas da doença foi observada por pesquisadores da Unesp e da Universidade de Grenoble, na França, após a análise sistemática de 20 estudos sobre o tema

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Pacientes com Parkinson que apresentam um sintoma conhecido como congelamento da marcha ?caracterizado pela perda repentina da capacidade de mover os pés, podendo levar a quedas ?acordam mais vezes durante a noite, sentem maior necessidade de dormir durante o dia e apresentam um déficit de movimento dos olhos que pode afetar o sono REM, fundamental para a manutenção das funções cognitivas.

A conclusão é de um estudo apoiado pela FAPESP e conduzido por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e de Grenoble (França). Os resultados foram divulgados na revista Sleep Medicine.

Após uma revisão sistemática de 20 estudos sobre qualidade do sono e congelamento da marcha, os autores observaram a correlação entre esses dois sintomas importantes da doença de Parkinson. O achado, segundo eles, pode ser determinante para a criação de novos protocolos de tratamento.

“Havia uma suspeita de que esses dois fenômenos estivessem interligados e a análise dos estudos reforça a hipótese. Isso acontece porque o congelamento da marcha apresenta uma fisiopatologia similar à questão da qualidade do sono [ou seja, os processos fisiológicos que estão alterados são similares]. Os estudos mostram que tanto pacientes com um sintoma quanto com o outro apresentam uma lesão cerebral no núcleo pedúnculo-pontino, região localizada nos gânglios da base? explica Fabio Barbieri, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Movimento Humano (Movi-Lab) e do projeto de extensão “Ativa Parkinson?na Unesp de Bauru.

No entanto, ressalta o pesquisador, ainda não se sabe o que vem primeiro: o congelamento da marcha ou a piora na qualidade de sono. “Os estudos mostram que a chance de um paciente com congelamento da marcha apresentar piora exacerbada na qualidade do sono é acima de 95%. Mas também já se observou que uma piora acentuada na qualidade do sono tende a ser um sinal de que o indivíduo possa desenvolver no futuro o congelamento da marcha. Portanto, são sintomas interligados e ainda não foi possível definir qual surge primeiro? afirma.

Tratamento

Vale lembrar que a doença de Parkinson afeta o sono de modo geral, independentemente de o paciente apresentar o congelamento da marcha. Em estudo ainda não publicado, o grupo de Barbieri e os colaboradores de Grenoble compararam o efeito da medicação na qualidade do sono.

“Observamos que quando a medicação dopaminérgica é retirada para dormir há uma piora na qualidade do sono? revela.

Embora não tenha tratamento específico, o congelamento da marcha é um dos principais motivos de queda entre portadores da doença de Parkinson. Junto com tremores e dano cognitivo, o problema é um dos responsáveis pela perda de qualidade de vida entre os indivíduos com a doença. “O congelamento da marcha não caracteriza um estágio mais avançado do Parkinson. Não é isso, não é todo paciente que vai desenvolver o sintoma, mas está confirmado que ele afeta a qualidade do sono? conta.

Barbieri explica que o trabalho de revisão foi importante para agrupar diferentes pesquisas e os achados sobre a relação entre congelamento da marcha e qualidade do sono. “Notamos, por exemplo, que a maioria dos estudos se vale de critérios indiretos para mensurar a qualidade do sono. São medidas que vêm de questionários. Vimos só dois trabalhos que usaram medidas diretas por meio de polissonografia [exame que monitora as variáveis fisiológicas durante o sono] para avaliar a qualidade do sono. O mesmo ocorre com o congelamento do andar. É diagnosticado por meio de questionários. Por esse motivo, estamos iniciando um novo estudo, em parceria com pesquisadores norte-americanos, para tentar monitorar de forma direta o congelamento da marcha? adianta à Agência FAPESP.

O artigo Comparison of sleep characteristics between Parkinson’s disease with and without freezing of gait: A systematic review pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1389945723004392.

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보증 카지노 벳스토어 이벤트와 가입 정보 //emiaow553.com/estudo-detalha-acao-antitumoral-de-substancia-presente-no-propolis-verde/ Tue, 06 Feb 2024 12:23:27 +0000 /?p=550244 Análise comparou os efeitos do ativo Artepillin C, presente no produto, em células saudáveis e linhagens de glioblastoma. Resultados indicam que o pH ácido típico do ambiente tumoral favorece a ação citotóxica do composto

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Texto: Thais Szegö | Agência FAPESP

O própolis já é utilizado há muito tempo na medicina popular e ganhou a atenção da comunidade científica após a comprovação dos diversos benefícios que oferece à saúde, incluindo ação antioxidante, anti-inflamatória, antimicrobiana, imunomodulatória e antitumoral. A composição da substância varia dependendo da sua origem, localização geográfica e espécie da abelha que a produz. Entre os vários tipos encontrados no Brasil, uma equipe formada por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da University of Southern Denmark (Dinamarca) escolheu o própolis verde fabricado pela espécie de abelha Apis mellifera para examinar.

Resultados de estudos em células, divulgados na revista Life, indicam um potencial efeito contra células tumorais a ser explorado.

Essa variedade de própolis tem como composto principal um ácido fenólico chamado Artepillin C que é derivado da planta Baccharis dracunculifolia, popularmente chamada de alecrim-do-campo e conhecida por sua ação antitumoral. “Pesquisas anteriores já tinham revelado que o Artepillin C é capaz de alterar modelos de membranas biológicas, finas películas que envolvem as células vivas, principalmente quando variamos o pH do meio onde estão inseridas? explica Wallance Moreira Pazin, professor assistente do Departamento de Física e Meteorologia da Faculdade de Ciências da Unesp, campus Bauru, que participou do projeto.

Essas descobertas motivaram os cientistas a estudar os princípios bioquímicos das células tumorais quando comparados às células sadias em contato com o ativo. Para isso, utilizaram fibroblastos, células envolvidas na cicatrização e na manutenção do tecido conjuntivo, e células de glioblastoma, um tipo de tumor cerebral maligno muito agressivo, para representar as células sadias e as doentes, respectivamente. Uma variação do pH do meio de cultura também foi feita para avaliar se um microambiente mais ácido levaria a diferentes efeitos do Artepillin C. “Isso é relevante porque os tecidos tumorais convertem glicose em ácido lático, o que torna o microambiente extracelular mais ácido? conta Pazin.

Em seguida, o efeito do própolis sobre as membranas celulares foi analisado meticulosamente por meio de técnicas de microscopia óptica, verificando integridade, fluidez e alterações morfológicas dessas estruturas. Ficou claro que o Artepillin C foi capaz de interagir especialmente com as células doentes, alterando sua fluidez e potencial de reorganização e desencadeando a autofagia, um processo que provoca a degradação dos componentes da célula.

De acordo com Pazin, esse estudo apoiado pela FAPESP (projetos 16/09633-4, 17/23426-4, 18/22214-6 e 20/12129-1) contribui para a compreensão dos mecanismos de ação da substância e fornece insights para investigações futuras sobre terapias inovadoras no contexto do câncer.

“Porém, ainda que exista uma alta eficiência nas atividades biológicas demonstradas em ensaios in vitro pelo uso desta molécula, destacamos que certas particularidades do composto dificultam sua administração oral ou tópica in vivo, tais como baixa eficiência de absorção e biodisponibilidade? afirma Pazin.

“Nesse contexto, para o avanço no uso do Artepillin C na terapia antitumoral são necessárias estratégias capazes de potencializar sua ação terapêutica, por exemplo, pelo uso de nanocarreadores que possibilitem a liberação controlada do composto.?/p>

O artigo pH-Dependence Cytotoxicity Evaluation of Artepillin C against Tumor Cells pode ser lido em: www.mdpi.com/2075-1729/13/11/2186.

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바카라 중국점;온라인카지노 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/impacto-academico-da-ciencia-brasileira-cresceu-21-desde-1996-aponta-relatorio-inedito/ Mon, 04 Dec 2023 11:00:54 +0000 /?p=537117 USP, Unicamp e Unesp lideram as instituições brasileiras com mais artigos de seus pesquisadores entre os 10% mais citados mundialmente no período de 1996 a 2022

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • O impacto acadêmico da pesquisa brasileira passou de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022, um aumento de 21%
  • Por “impacto?da pesquisa brasileira se entende o número de vezes que um artigo científico é citado em comparação com outros da mesma área de conhecimento em determinado período de tempo (indicador FWCI, Field Weighted Citation Impact)
  • Já a porcentagem de artigos científicos de autores brasileiros entre os 10% mais citados teve um leve crescimento de 5,4% de 1996 a 2022 em relação ao total de artigos publicados por pesquisadores do país

A produção científica brasileira disparou desde 1996 ?e o impacto acadêmico dos trabalhos publicados cresceu 21% no mesmo período. As informações são do novo relatório da Bori em parceria com a Elsevier lançado nesta terça (21).

O documento fez um levantamento e análise de impacto dos artigos científicos com autores brasileiros publicados de 1996 a 2022. Para os cálculos foi usada a ferramenta SciVal, que facilita a análise dos dados de 85 milhões de publicações científicas do mundo que estão na base de Scopus. SciVal e Scopus são da Elsevier.

Já o número de artigos científicos publicados no período aumentou 9 vezes: passou de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022.

Por “impacto acadêmico?da pesquisa brasileira se entende o número de vezes que um artigo científico é citado em comparação com outros da mesma área de conhecimento em determinado período de tempo. Para essa análise foi utilizado o indicador Field Weighted Citation Impact (FWCI), da Elsevier, que mede o impacto dos artigos científicos contabilizando a quantidade de citações ponderadas por área do conhecimento.

O FWCI da ciência brasileira passou de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022 ?com pequenas oscilações ao longo do período e tendência de alta. Assim, de 1996 a 2022, o FWCI médio do Brasil foi 0,85. Dez instituições de pesquisa do Brasil têm visibilidade científica acima da média mundial no período 2020-2022. As universidades estaduais paulistas USP, Unicamp e Unesp lideram as instituições brasileiras com mais artigos de seus pesquisadores entre os 10% mais citados mundialmente no período de 1996 a 2022.

“?importante notar que, apesar do gigantesco aumento da produção científica, o Brasil tem conseguido manter a média de citações de seus trabalhos, aproximando-se cada vez mais da média mundial? analisa Estêvão Gamba, cientometrista e cientista de dados da Bori.

Impacto acadêmico

Os dados mostram também que a porcentagem de artigos científicos de autores brasileiros entre os 10% mais citados teve um leve crescimento de 5,4% em relação ao total de artigos publicados no período. “Isso significa que os cientistas de instituições de pesquisa do Brasil estão publicando cada vez mais trabalhos que estão entre aqueles que têm maior impacto acadêmico do mundo? diz Dante Cid, Vice-presidente de Relações Acadêmicas da América Latina da editora Elsevier.

Nessa análise foi considerado o indicador “Top 10%? que mensura a quantidade de artigos científicos publicados que estão entre os 10% mais citados globalmente. Ou seja: é a ciência de maior impacto acadêmico.

O relatório “Impacto de citações da produção científica brasileira cresceu 21% entre 1996 e 2022 em relação à média mundial?considerou apenas as publicações do tipo “artigo científico?e olhou para países que publicaram, em 2021, mais de 10 mil artigos científicos ?incluindo o Brasil. Isso resultou em um total de 51 países. Já para análise do cenário nacional, foram consideradas todas as instituições de pesquisa do Brasil que publicaram mais de mil artigos científicos em 2021 (um total de 35 instituições).

Este documento é o terceiro da parceria entre a editora científica Elsevier e a Bori. O primeiro trouxe uma análise da produção científica especificamente na área de Oceanos. Já o segundo mostrou que a produção científica brasileira caiu 7,4% em 2022 em comparação ao ano anterior.

“Acompanhar a produção científica é fundamental para as políticas públicas e para a definição de estratégias na área? diz Cid. “A proposta desta série é ter um retrato da produção científica nacional e munir o debate público com informações relevantes para políticas científicas e para tomadas de decisão.?/p>

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카지노사이트 순위;온라인카지노, 바카라사이트  //emiaow553.com/online-e-gratis-comeca-nesta-quarta-feira-15-a-8o-mostra-de-cinema-chines/ Tue, 14 Nov 2023 16:09:44 +0000 /?p=532855 A Mostra de Cinema Chinês exibe oito filmes contemporâneos da China, que não estão disponíveis por streaming no Brasil. Veja

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A oitava Mostra de Cinema Chinês de São Paulo começa nesta quarta-feira (15). Com o tema “Em Busca da Luz”, o evento exibe filmes inéditos no Brasil e premiados em festivais consagrados. A mostra é realizada pelo Instituto Confúcio da Unesp, e acontece de forma gratuita e online até 30 de novembro.

Na programação, estão oito obras cinematográficas chinesas contemporâneas. A maioria delas não está disponível em nenhum streaming no Brasil. Os filmes estão no endereço spcineplay.com.br, e você pode conferir a programação em mostracinema.institutoconfucio.com.br.

A Mostra de Cinema Chinês do Instituto Confúcio acontece anualmente desde 2015, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o CCSP (Centro Cultural São Paulo). Seu objetivo é divulgar a cultura chinesa, compartilhar suas histórias e vozes através da consolidação de um evento cultural chinês no Brasil.

Assim como no ano passado, a curadoria é de Shi Wenxue, mestre em Ciências do Cinema e membro do comitê de seleção da mostra competitiva do Festival Internacional de Cinema de Pequim. E também de Lilith Li, coordenadora do Festival Internacional de Cinema de Macau e curadora da Sydney Culture Week Series na Austrália.

Quais os principais filmes da Mostra de Cinema Chinês?

  • “Cordão da Vida” narra a jornada de Arus, que leva sua mãe de volta à sua terra natal em busca de seu lar perdido na memória.
  • O comovente “Irmãos” explora os laços entre dois irmãos, Wen Guang, que vive com autismo, e o caçula Wen Xiu. Juntos, os dois enfrentam sozinhos as adversidades da vida.
  • O drama de guerra “Acima das Nuvens” segue um soldado recebe a ordem de explodir o depósito de munição do inimigo em 48 horas.
  • O documentário “Pequenos Jardins” fala sobre a relação entre três famílias em Suzhou e seus jardins particulares, tesouros culturais e históricos da China.
  • “Um pai, Um filho” segue a jornada de Gou Ren, atormentado pela perda do filho, que conhece Mao Dou, um “capetinha” determinado a encontrar o pai.
  • “Juntos pelo mundo” conta como pai e filho partem de Dali, na província de Yunnan, rumo ao Tibete, em meio a 8.700 quilômetros e inúmeros imprevistos.
  • A comédia de ficção científica “Departamento Editorial de Exploração Espacial” conta a história de Tang Zhijun, editor-chefe de uma revista de ficção científica decadente, que parte em uma busca atrapalhada por vida extraterrestre.
  • “Deserto” acompanha Lin e o irmão à procura do pai desaparecido no deserto.

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스피드바카라;온라인카지노, 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/biomaterial-desenvolvido-na-unesp-se-mostra-capaz-de-acelerar-a-regeneracao-ossea/ Sat, 04 Nov 2023 23:02:07 +0000 /?p=529723 Estudo in vitro mostra que o fosfato de cálcio carregado com cobalto estimula a diferenciação de células produtoras de osso por mimetizar um ambiente com baixa concentração de oxigênio; próximas fases do trabalho incluem testes em animais

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

Pesquisadores do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp), desenvolveram um novo biomaterial que acelera a diferenciação de células que produzem ossos ?conhecidas como osteoblastos. O resultado se mostrou promissor para uso futuro em processos de regeneração óssea, podendo ser empregado, por exemplo, em enxertos e recobrimento de implantes.

O estudo mostrou que o desenvolvimento de um fosfato de cálcio ?molécula com estrutura semelhante ao mineral ósseo ?carregado (dopado) com cobalto é capaz de estimular a diferenciação dos osteoblastos. O resultado foi publicado no Journal of Biomedical Materials Research.

“Nossos dados reúnem, pela primeira vez, evidências suficientes baseadas na hipóxia [baixa concentração de oxigênio] de que podemos ter um novo material biomimético com perspectivas de regenerar o tecido ósseo. Em enxertos nem sempre há condições de quantidade e qualidade suficientes para que o osso autógeno [removido do próprio paciente para enxerto] seja usado na clínica? afirma à Agência FAPESP o biólogo e professor Willian Fernando Zambuzzi, responsável pelo estudo.

Atualmente, tratamentos para pacientes que precisam de enxerto, seja por fraturas, por intervenções para retirada de tumores (ressecção) ou mesmo em próteses dentárias, acabam usando fragmentos de ossos provenientes do próprio indivíduo. Esse processo, no entanto, demanda cirurgias adicionais para a obtenção do material autógeno, com aumento do risco de infecções e maior tempo de convalescença.

Pesquisador da biologia do osso desde os anos 2000, Zambuzzi tem apoio da FAPESP e é orientador do doutorando Gerson Santos de Almeida, primeiro autor do trabalho. Segundo o professor, o grupo tem buscado conhecer moléculas e mecanismos envolvidos no desenvolvimento ósseo e sua relação com biomateriais.

Nos últimos anos, com o aumento da expectativa de vida da população, processos regenerativos do tecido ósseo têm sido alvo de pesquisas no mundo todo e de busca por terapias mais eficazes, visando restabelecer o paciente rapidamente, reduzir o tempo de internação, os custos do tratamento e eventuais efeitos colaterais. Entre as linhas de estudo estão o desenvolvimento de materiais que repliquem com similaridade, segurança e eficiência a complexidade da estrutura óssea.

Construção de conhecimento

Em 2014, estudo liderado pelo pesquisador Ralf Adams, do Instituto Max Planck (Alemanha), e publicado na revista Nature mostrou que células endoteliais ?que revestem os vasos sanguíneos ?têm capacidade de estimular a diferenciação de osteoblastos, apontando sincronia entre elas. A partir desses achados, Zambuzzi, que à época tinha apoio da FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa ?Jovens Pesquisadores, começou a desenvolver essa linha de estudos no então recém-criado Laboratório de Bioensaios e Dinâmica Celular.

Com base nos resultados prévios somados à literatura, o professor trabalhou com a busca por moléculas que estimulassem o crescimento de vasos sanguíneos, visando um efeito indireto na diferenciação dos osteoblastos. Chegou ao cloreto de cobalto (um sal), que conhecidamente estimula a hipóxia e leva o organismo a aumentar o número de vasos sanguíneos para tentar suprir a ausência de oxigênio.

“A hipóxia acontece naturalmente nos tecidos. Conhecendo seu desenvolvimento e a relação de células endoteliais com as ósseas, entramos nos aspectos biomiméticos. A partir daí, resolvemos provocar artificialmente uma molécula nova ?o sal dopado com cobalto ?para que pudesse estimular a produção de ossos, como um efeito complementar ao aumento da angiogênese? explica o professor.

Com base em normas de avaliação biológica (ISSO 10993:5), os testes mostraram que não há toxicidade do novo material. Além disso, a quantidade de cobalto foi decisiva na definição da concentração ideal para aplicações biomédicas futuras, abrindo novos horizontes em medicina regenerativa. “Os resultados são conclusivos na pesquisa básica e nos habilita a buscar modelos pré-clínicos mais complexos de análise buscando melhor compreensão translacional desses achados, como testes em animais? afirma Zambuzzi.

De acordo com o professor, seu grupo tem buscado estabelecer modelos biológicos in vitro com base no chamado “Princípio dos 3 R’s??que em português significa redução, substituição e refinamento ? mas se convence da necessidade de modelos que preservem a fisiologia dos vertebrados em alguma etapa do desenvolvimento de novos produtos.

“Estamos no caminho de desenvolver novos materiais biomiméticos que satisfaçam a qualidade de vida das pessoas, dando a devida importância ética ao uso de animais de experimentação? conclui.

O artigo Development of cobalt (Co)-doped monetites for bone regeneration pode ser lido em: //onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jbm.b.35319#.

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라멘벳 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/novo-biomaterial-leva-medicamento-diretamente-ao-intestino-de-peixes/ Thu, 05 Oct 2023 18:39:36 +0000 /?p=523702 Além de ser uma aliada no enfrentamento da resistência microbiana, biopartícula desenvolvida na Unifesp ajuda a reduzir o desperdício e a poluição gerados pelo excesso de fármacos na água. Estratégia foi testada em espécie ornamental amazônica e se mostrou segura

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Texto: André Julião | Agência FAPESP

Um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pode ajudar a resolver dois problemas de uma só vez. A biopartícula pode carrear medicamentos diretamente ao intestino de peixes, ajudando a enfrentar a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, por exemplo. Além disso, mostrou-se altamente palatável aos animais, o que pode aumentar a efetividade dos tratamentos e reduzir o desperdício e a poluição inerentes à administração de medicamentos para peixes.

Os resultados foram publicados na revista Biomaterials Advances.

“Nossa biopartícula consegue passar pelo trato digestivo e levar o medicamento diretamente ao intestino, o que pode aumentar a eficiência das drogas convencionais, às quais as bactérias estão cada vez mais resistentes? afirma Patrick Mathews Delgado, pós-doutorando na Escola Paulista de Medicina (EPM) da Unifesp e coautor do trabalho.

“O material pode ser administrado diretamente na água, onde é consumido pelos peixes. Normalmente, os medicamentos são misturados à ração e não é possível saber o quanto foi realmente consumido e o quanto está apenas poluindo a água. Isso se tornou uma questão séria em grandes criações, como as de salmão no Chile, por exemplo? completa o pesquisador, que recentemente teve aprovado um auxílio Jovens Pesquisadores da FAPESP e pretende continuar a investigação no Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp).

A biopartícula tem como base quitosona e alginato, dois ingredientes de origem natural utilizados na indústria e em pesquisas. O primeiro é obtido da carapaça de crustáceos e o segundo, de algas. A formulação contou ainda com arginina, um aminoácido presente em vários alimentos. A molécula usada como antimicrobiano foi um peptídeo obtido de um aracnídeo encontrado no Sudeste do Brasil.

Os peixes ornamentais amazônicos, da espécie Corydoras schwartzi, foram tratados por oito dias com o material. Análises dos intestinos relevaram uma alta penetração nas células epiteliais e nas camadas mais profundas do órgão. Diferentes métodos demonstraram ainda que a partícula não causa toxicidade ou outros danos. Exames das células sanguíneas dos peixes reforçaram os achados.

“Usamos materiais conhecidos por serem pouco ou nada citotóxicos. A quitosana tem ainda a vantagem de aderir bem em mucosas, o que ficou demonstrado no estudo. Os testes mostraram ainda que o biomaterial resiste à acidez do sistema digestório e chega íntegro ao intestino? conta Omar Mertins, professor do Departamento de Biofísica da EPM-Unifesp, que coordenou o estudo.

O trabalho resulta de dois projetos coordenados por Mertins: ?strong>Aperfeiçoamento das propriedades do polissacarídeo quitosana para aplicação em lipossomas e vesículas gigantes?e ?strong>Nano cubossoma de fase cristalina e funcionalizado com biopolímeros: desenvolvimento como carreador de fármaco e estudos in vivo em zebrafish (Danio rerio)?

Parasitas

Num trabalho publicado anteriormente, os pesquisadores testaram as propriedades de uma formulação semelhante tendo como alvo parasitas que ocorrem na mesma espécie de peixe. A molécula carreada foi o anti-helmíntico praziquantel, bastante utilizado no tratamento de infecções por vermes.

“Os peixes ornamentais são exportados principalmente para Ásia, Europa e Estados Unidos, podendo levar uma grande quantidade de parasitas. A introdução de novos patógenos por meio dessas exportações é um risco muito grande para os ecossistemas e mesmo para a produção comercial, uma vez que podem contaminar espécies selvagens e cultivadas? explica Mathews.

Nos intestinos dos animais colonizados por vermes, a biopartícula penetrou nos cistos que protegem os parasitas, o que demonstrou o potencial de uso do material como carreador de medicamentos também para outros peixes. Por isso, gerou um pedido de depósito de patente para uma das formulações.

Agora, os pesquisadores vão testar essa e outras formulações no tratamento de parasitas de peixes comerciais de consumo humano: a tilápia (Oreochromis niloticus) e o tambaqui (Colossoma macropomum).

Um estudo de 2017, realizado por outro grupo de pesquisadores, estimou em US$ 84 milhões o prejuízo anual causado pela morte de peixes por conta de doenças em criações comerciais no Brasil.

“O fato de não ser tóxico para os animais é um bom sinal de que o material não deve ser prejudicial aos humanos que consumirem sua carne. As perspectivas de aplicação são muito boas? encerra Mertins.

O artigo Antibacterial polypeptide-bioparticle for oral administration: Powder formulation, palatability and in vivo toxicity approach pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2772950823002480.

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