?????? ??????-isoftbet?????????? / Vida digital para pessoas Sat, 22 Jun 2024 13:05:03 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????? ??????????????????? / 32 32 ??? ??? ?????? ?? ?????? ?? ??? //emiaow553.com/startup-esta-buscando-ajuda-dos-caes-para-prever-terremotos/ Fri, 21 Jun 2024 16:32:05 +0000 //emiaow553.com/?p=576886 Possivelmente, os cães conseguem sentir as ondas primárias (as Ondas P) de um terremoto, os primeiros sinais de um abalo sísmico; confira mais

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Um estudo realizado no Peru tenta descobrir se dispositivos digitais em cães podem ajudar a prever terremotos.

A popularidade de dispositivos digitais de monitoramento da saúde não existe só para humanos. Em pets, coleiras smart podem ajudar os donos a localizar seus bichos e obter dados úteis sobre a saúde do animal, como a atividade cardíaca.

Além disso, dispositivos smart podem gerar dados para além dessas funções, como a coleira biométrica da PetPace, startup americana que desenvolve produtos digitais para animais.

Coleira smart de startup americana para cães

Coleira smart da PetPace. Imagem: PetPace/Divulgação

Inicialmente, os cientistas da empresa desenvolveram essa coleira para monitorar a saúde dos cães a fim de prevenir doenças, mas descobriram que também é possível verificar o nível de stress do cachorro em tempo real.

Desse modo, a startup pode ter encontrado uma forma de prever terremotos através do comportamento dos cães. “Ao monitorar o comportamento e os níveis de ansiedade dos cães e, assim, usar IA e machine learning para correlacionar esses dados com dados geofísicos, como de terremotos de diferentes magnitudes? disse Asaf Dagan, co-fundador da startup, à ABC News. 

Gráfico mostra que cães podem "prever" terremotos.

Gráfico da PetPace mostra níveis de ansiedade dos cães usando a coleira da startup e os registros de terremotos no Peru. Imagem: PetPace/Divulgação

Atualmente, a empresa desenvolve um projeto no Peru chamado “Animal Alerts? A escolha foi porque o Peru, devido à sua localização geográfica, sente 90% de todas as atividades sísmicas do mundo.

Com base nos dados dos cães que participaram desse estudo, o algoritmo pode detectar um padrão e, possivelmente, prever que um terremoto vai ocorrer, segundo Dagan.

Ainda de acordo com o Dagan, a startup também testou a coleira smart em cães de áreas sem terremotos.

“Prever” pode não ser a palavra certa para essa habilidade dos cães

No entanto, para a geóloga Wendy Bohon, é melhor evitar o uso da palavra “prever?para evitar anúncios enganosos, pois insinua que animais são “psíquicos em vez de sensitivos?

Bohon afirmou à ABC News desconhecer a existência estudos convincentes que mostram que cães e outros animais conseguem prever terremotos, ou que sabem que vai acontecer um terremoto antes mesmo do abalo acontecer.

Em contrapartida, um estudo de 2021 descobriu que 49% dos cães apresentaram sintomas ansiedade um dia antes de um terremoto. O estudo sugere, portanto, que os cães possam ter percebido os abalos iniciais de terremotos ou o movimento de placas tectônicas. 

Nos terremotos da Turquia e da Síria, no ano passado, pessoas postaram nas redes sociais que observaram comportamentos anormais dos animais horas antes do terremoto de 7,8 de magnitude.

Possivelmente, os cães conseguem sentir as ondas primárias (Ondas P) de um terremoto, os primeiros sinais de um abalo sísmico.

Bohon diz que a capacidade dos cães em sentir as ondas primárias, é mais sobre como os animais percebem, antes, terremotos que já começaram. No entanto, essa habilidade ainda é bastante útil para salvar vidas.

Por isso, a PetPace continua a estudar a coleira smart em cães no Peru para criar um possível dispositivo com base nos dados obtidos. Esse dispositivo, segundo a empresa, poderá os humanos a lidarem melhor com os terremotos, antecipando os estragos.

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??? ??? ??? ? ??? ????? //emiaow553.com/peixe-remo-atrai-tragedia-especialista-explica-tudo-dessa-lenda-ao-giz-brasil/ Mon, 03 Jun 2024 00:19:44 +0000 //emiaow553.com/?p=568829 Embora as aparições do peixe-remo já tenham coincidido com alguns registros de terremoto, elas, muitas vezes, não precedem nenhum evento catastrófico

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Em janeiro e fevereiro deste ano, dois peixes-remo foram encontrados mortos na Ásia — mais especificamente na Tailândia. Meses antes, Taiwan, outro país asiático, enfrentou um terremoto de magnitude 7,4, em abril, deixando nove mortos e mais de 900 feridos. Mais uma vez especulou-se o “mito do peixe-remo”. Coincidência? O Giz Brasil ouviu um especialista e explica essa lenda. Acompanhe.

Lenda japonesa

Segundo uma lenda japonesa, o avistamento de um peixe-remo está relacionado a fenômenos naturais como terremotos, tsunamis ou ciclones, por exemplo. Algumas pessoas acreditam que os animais da espécie sobem à superfície antes de um tremor iminente.

Vale observar que os animais vivem em águas profundas, de cerca de 200 a mil metros abaixo da superfície do oceano. Além disso, outras de suas características são ossos grandes, pele viscosa de cor prateada, ausência de escamas, barbatana dorsal avermelhada e boca pequena e saliente. Eles têm cerca de três metros de comprimento, mas podem passar de 10.

O mito se disseminou em 2011, após um animal da espécie aparecer na costa do Japão pouco antes do desastre de Fukushima. O megaterremoto seguido de tsunami provocou o derretimento de reatores nucleares da usina. No entanto, ele não tem base científica e se trata apenas de uma crença popular. Alguns registros, aliás, afirmam que a crença remonta, na verdade, do século 17.

Já apareceu no Brasil e não aconteceu nada

Embora as aparições do “peixe do fim do mundo” já tenham coincidido com alguns registros de terremoto, elas, muitas vezes, não precedem nenhum evento catastrófico. Em março deste ano, por exemplo, um pescador disse ter avistado um deles na praia de Jaconé, em Saquarema, no Rio de Janeiro. Porém, as opiniões dos especialistas divergem em relação à real espécie do animal, que pode se tratar de um peixe-unicórnio.

Até agora, não houve nenhum registro de abalo sísmico. Vale lembrar que terremotos no Brasil são raros, já que o país não está localizado em uma região de encontro de placas tectônicas.

O Brasil é diferente, por exemplo, do Chile, que está em uma das zonas de atividade sísmica mais intensas do mundo, aumentando as chances de coincidências relacionadas ao peixe-remo, como em 2022. Além disso, o país ainda está no encontro das placas tectônicas de Nazca e da placa sul-americana.

É diferente também, aliás, do Japão, localizado entre quatro placas tectônicas (Pacícifo, Filipinas, Eurásia e Norte-Americana).

Por que a lenda do peixe-remo não é real?

De acordo com o biólogo e oceanógrafo Marcelo Melo, coordenador do DEEP Lab (Laboratório de Diversidade, Ecologia e Evolução de Peixes), do Instituto Oceanográfico da USP (Universidade de São Paulo), que estuda peixes de oceano profundo, os peixes-remo são uma espécie difícil de ser vista, mas amplamente distribuída em todos os oceanos, inclusive no Brasil.

Segundo disse ao Giz Brasil, é normal que, em caso de terremotos, os animais mudem seu comportamento. Isso pode levar peixes de águas profundas à superfície — algumas vezes, inclusive, já mortos ou desorientados. No entanto, isso não significa que haverá um fenômeno natural.

“Quando acontece um terremoto muito forte, seguido de tsunami, é natural que os organismos marinhos também sejam afetados. No caso dos organismos de profundidade, as ondas causadas pelo terremoto podem desorientar e até matar organismos. Isso acontece com peixes, crustáceos, lulas, e, até mesmo os cetáceos. Uma onda de um terremoto causado pela tectônica de placas ou explosão de um vulcão gera muita quantidade de energia. Então, existem registros de organismos de mar profundo que apareceram mortos na praia após tsunamis. Às vezes, antes de grandes terremotos acontecem pequenos tremores que podem alarmar aves e mamíferos, que mudam o seu comportamento e entram em estado de alerta”, explicou ao Giz Brasil.

No caso dos peixes-remo, por exemplo, não existe explicação definida para esse comportamento, que foi registrado em algumas ocasiões. Porém, devido ao seu tamanho, eles podem chamar a atenção das pessoas mais do que outros peixes.

“Ninguém sabe ao certo porque eles se deslocam de águas mais profundas para a superfície e vão encalhar nas praias. É um comportamento relativamente raro, mas existem vários registros em diferentes partes do mundo. Provavelmente são indivíduos moribundos carregados por correntes marinhas. Alguns chegam a nadar com a cabeça fora da água. Podendo chegar até 11 metros de comprimento, o peixe-remo Regalecus glesne é um dos maiores peixes ósseos existentes, então chama a atenção das pessoas. Mas, é normal aparecerem peixes, golfinhos, baleias, tartarugas, aves, etc, mortos na praia… acontece direto, até mesmo com espécies raras”, completou.

Para Melo, a origem da lenda é apenas parte da cultura japonesa, que tem outros monstros causadores de desastres naturais, como o Namazu, por exemplo.

“Os povos originários do Brasil também tinham diversas lendas, como o Ipupiara (uma espécie de demônio d’água que levava os pescadores), e o M’boi (um deus em forma de serpente que criou o rio Iguaçu e as cataratas). Infelizmente, essas culturas originárias sucumbiram e foram substituídas pelas dos colonizadores, como a Cuca e o Saci Pererê pelo Lobisomem e o Halloween”, diz.

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?? ? ???? 3? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/burj-khalifa-como-o-predio-mais-alto-do-mundo-resiste-a-terremotos/ Sat, 13 Apr 2024 18:03:52 +0000 //emiaow553.com/?p=562817 Saiba como funcionam os sistemas de proteção contra terremotos do Burj Khalifa, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

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Para se manter em pé durante terremotos, o Burj Khalifa conta com recursos de segurança específicos que protegem a estrutura. Localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o prédio mais alto do mundo tem mais de 828 metros de altura, 163 andares e capacidade de sobreviver a outros desastres, como incêndios e tempestades.

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Apesar de ser bastante seguro, o arranha-céu não é indestrutível. Dependendo da gravidade dos eventos, as proteções podem não ser suficientes para impedir possíveis danos. Por isso, fica a pergunta: como o Burj Khalifa resistiria a um terremoto? A resposta vem logo abaixo.

Resistência a terremotos do Burj Khalifa

De acordo com o projeto do prédio, o Burj Khalifa é capaz de resistir a terremotos de até sete graus na escala Richter. A proteção, aliás, está acima dos padrões de magnitude 5,9 exigidos em Dubai.

Há ainda sensores de movimentos que detectam e relatam movimentos incomuns na estrutura do arranha-céu. Para aumentar a capacidade de detecção de tremores, os engenheiros também conectaram o Burj Khalifa a um sistema interligado de análise: o OASIS.

OASIS é a sigla para Online Alerting of Structural Integrity and Safety. Na tradução literal para o português, seria algo como “alertas online de integridade e segurança estrutural? Quando implementado, o sistema fornece dados de aceleração, velocidade, deslocamento e desvio entre andares em edifícios.

Como ele fica em pé durante terremotos

Burj Khalifa tem sistemas específicos contra terremotos

Burj Khalifa tem sistemas específicos contra terremotos (Imagem: EMAAR/Divulgação)

O Burj Khalifa utiliza um mecanismo avançado para reforçar a estrutura contra abalos sísmicos chamado contraventamento transversal (cross bracing, em inglês). Em edifícios tradicionais, o sistema faz com que dois suportes diagonais se cruzem em forma de “X?

No arranha-céu de Dubai, por outro lado, existe um núcleo hexagonal de concreto, com diversos vigas horizontais em forma de “Y?que se estendem até o exterior, garantindo uma postura estável e única de “tripé? Isso faz com que a construção seja mais resistente à torção, reduzindo o efeito de vórtice de ventos fortes e tremores.

Outra técnica é o amortecimento ativo de massa, que reduz o grau da oscilação durante terremotos, ao construir um contrapeso na estrutura. Por meio de um dispositivo instalado na parte superior e conectado a amortecedores viscosos que absorvem as ondas de choque, o edifício se equilibra sozinho.

Quando o Burj Khalifa oscila para a esquerda, por exemplo, o amortecedor de massa tende o movimento para a direita, aproveitando o peso colossal da construção.

Os sistemas de evacuação

Mesmo em caso de terremotos muito fortes e outros desastres, o Burj Khalifa oferece 160 lances de escadas reforçadas com concreto à prova de fogo e áreas de refúgio que aumentam as chances de sobrevivência.

A cada 25 andares, existe uma sala especial separada da estrutura principal que resiste a fogo por até duas horas. O ambiente também é climatizado e pressurizado, a fim de mitigar a entrada de fumaça. A ideia é que pessoas possam parar e recuperar o fôlego, em caso de evacuação total do edifício.

Os elevadores do Burj Khalifa também podem funcionar como forma de escape. Cada cabine suporta entre 12 a 14 passageiros e alcançam velocidades de 10 metros por segundo. Além disso, os elevadores ficam no núcleo central de concreto e, por isso, são resistentes a fogo.

Em adição aos 57 elevadores tradicionais e oito escadas rolantes, há ainda 38 elevadores exclusivos para evacuação.

O Giz Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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??? ??? ??? //emiaow553.com/5-videos-que-mostram-a-forca-do-terremoto-em-taiwan/ Wed, 03 Apr 2024 15:10:10 +0000 //emiaow553.com/?p=561831 Imagens mostram os estragos que o tremor de terra causou. Esse é o terremoto mais forte registrado em Taiwan nos últimos 25 anos

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Um forte terremoto de magnitude 7,7 deixou nove pessoas mortas e mais de 900 feridas em Taiwan nesta quarta-feira (3). Estima-se que pelo menos 26 edifícios desabaram, sendo mais da metade na cidade de Hualien, na costa leste da ilha. Cerca de 50 pessoas estão desaparecidas, de acordo com as autoridades locais.

O terremoto também foi sentido em cidades da costa da China continental, incluindo Xangai. Além disso, um alerta de tsunami foi emitido no Japão, mas foi cancelado horas depois.

Imagens registradas mostram os estragos que o tremor de terra causou. Esse é o terremoto mais forte registrado em Taiwan nos últimos 25 anos. Veja os registros.

Impacto no mercado de chips

Por causa do terremoto em Taiwan, a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), a maior fabricante de chips semicondutores do planeta, paralisou suas atividades. Além de produzir a maioria esmagadora dos chips do planeta, a marca tem em sua lista de clientes alguns gigantes da tecnologia como Apple, Nvidia, entre outras.

Aliás, o Giz Brasil explicou neste post o impacto que o terremoto no país asiático pode ter no mercado global de chips.

O que causa um terremoto?

A ocorrência dos terremotos está diretamente relacionada ao movimento das placas tectônicas e, mais especificamente, em suas falhas geológicas. Em alguns casos, essa falha nem é visível na superfície, ocorrendo muitos e muitos quilômetros abaixo. Porém, se o sismo tem uma grande intensidade, as vibrações produzidas são sentidas na superfície.

O Brasil, em razão da sua localização geográfica ?que fica em uma grande placa tectônica única ? não registra terremotos de grande magnitude. O país também não está situado em uma região de contato de placas tectônicas, portanto, não possui atividade sísmica significativa.

Mapa interativo de terremotos

Para ilustrar os terremotos que acontecem ao redor do mundo, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, elaboraram este mapa interativo que mostra terremotos ao redor da Terra em tempo real. Saiba mais aqui!

Para acessar a plataforma basta clicar na imagem

O gráfico permite ver, por exemplo, a localização, data, hora e magnitude dos terremotos que ocorreram até uma hora (círculos em vermelho), dia (roxo) ou uma semana antes (amarelo). Assim, os usuários podem selecionar pontos específicos, alterar a gama de dados e observar padrões de atividade sísmica em escala global, nacional, regional e até mesmo local.

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??? ?? ????? //emiaow553.com/terremoto-no-japao-fecha-maior-fabrica-de-capacitores-para-celulares/ Thu, 04 Jan 2024 21:08:05 +0000 /?p=544073 Murata Manufacturing, que detém 40% do mercado de capacitores para celulares, está entre as empresas afetadas pelo terremoto no Japão

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Na virada do ano, um terremoto atingiu a costa oeste do Japão, causando diversos tremores secundários no país e matando dezenas de pessoas. Em áreas próximas ao abalo, como na província de Ishikawa, o desastre causou danos a várias empresas, incluindo fabricantes de eletrônicos e chips, como Toshiba, GlobalWafers e Murata Manufacturing.

Na última terça-feira (2), a Toshiba informou que o principal centro de produção de chips semicondutores da empresa ?Kaga Toshiba Electronics ?parou de funcionar. A companhia também enviou uma equipe para analisar os danos à infraestrutura e às linhas de produção da fábrica.

No comunicado oficial publicado no site da Toshiba, a gigante japonesa ainda confirmou que nenhum funcionário presente no dia do terremoto ficou ferido. A fábrica não tem previsão para voltar a funcionar, já que depende do fim das análises do espaço.

Fábrica da Toshiba no Japão

Fábrica da Toshiba no Japão (Imagem: Toshiba/Divulgação)

Já a taiwanesa GlobalWafers, que fabrica wafers de silício, comunicou na última quarta-feira (3) que, das cinco fábricas localizadas no Japão, duas ficavam em áreas afetadas pelo terremoto. Porém, o abalo não causou danos significativos e nenhum funcionário ficou ferido, permitindo a retomada da produção.

A maior fabricante de capacitores de cerâmica do mundo, a Murata Manufacturing, também tinha instalações na província de Ishikawa e pausou as operações para analisar possíveis danos. Atualmente, a empresa detém cerca de 40% do mercado de capacitores para smartphones.

A Murata Manufacturing divulgou que todas as fábricas localizadas na região não sofreram danos e não há funcionários feridos. Contudo, a empresa ainda não sabe quando irá votar a funcionar.

Entre outras empresas atingidas pelo terremoto estão a fabricante de eletrônicos Kokusai Eelctric, a também produtora de capacitores de cerâmica Taiyo Yuden, e a Shin-Etsu, que cria wafers de silício (fatias finas do material semicondutor).

Danos do terremoto no Japão são “administráveis?/h2>

Segundo a empresa de pesquisa de mercado Trendforce, as interrupções causadas pelo terremoto não devem causar uma nova crise de chips ao redor do mundo. Para a companhia, o impacto do abalo sísmico na indústria é “administrável? já que não há danos graves ou funcionários feridos.

Além disso, a indústria de chips está passando por uma desaceleração, em que dá para interromper a produção por alguns dias, sem causar uma nova crise mundial. Isso acontece, pois, no momento, há pouca demanda pelos produtos e estoques abastecidos de componentes prontos.

Contudo, vale mencionar que as consequências de abalos sísmicos podem aparecer muito tempo depois do desastre. Por exemplo, em Fukushima ?atingida por terremoto e tsunami em 2011 ?terminou de descartar o esgoto radioativo das usinas nucleares no ano passado.

Por sorte, os desastres de Ishikawa não atingiram usinas nucleares na costa do Japão, segundo informações da Autoridade de Regulamentação Nuclear japonesa.

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]]> ??????? ???????????? //emiaow553.com/cidade-da-islandia-e-evacuada-apos-terremotos-e-possivel-erupcao-de-vulcao/ Mon, 13 Nov 2023 18:47:44 +0000 /?p=532523 São mais de 1400 tremores na última semana. Terremotos são indício de atividade sísmica, e vulcão pode entrar em erupção qualquer momento

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De acordo com o Escritório Meteorológico Islandês (IMO), há um risco considerável de erupção de um vulcão do sistema Fagradalsfjall, na Islândia. Ele fica a cerca de 3 km da cidade de Grindavík, que está a 40 km da capital Reykjavik. A suspeita se deu após uma série de terremotos que atingiu a região.

Ondesistema vulcânico Fagradalsfjall permaneceu inativo por mais de 800 anos, mas voltou recentemente à se movimentar. Ele tem cerca de 6 km de largura e 19 km de comprimento.

Nas últimas três semanas, quando a atividade sísmica começou, pesquisadores registraram cerca de 30 mil tremores. Apenas na última semana, foram mais de 1400. 

Um deles interrompeu uma entrevista do prefeito da cidade, como é possível ver no vídeo abaixo.

Moradores da região também compartilharam imagens dos tremores nas redes sociais. 

Os tremores causaram rachaduras no asfalto, como vê pode ver abaixo.

//twitter.com/AsmaShehzadi12/status/1723991655639060934

Além dos terremotos, especialistas passaram a acompanhar o nível de magma que se acumulou sob a superfície da Terra.

O governo declarou estado de emergência no país. Na quinta-feira (9), o spa geotérmico da Lagoa Azul, uma das principais atrações turísticas do país, foi fechado. Desde sexta-feira, a população da cidade de Grindavík está sendo evacuada para garantir sua segurança.

O início dos tremores levantou o receio de que a cidade da Islândia pudesse ficar sem energia elétrica e sem água. Por isso, o governo orientou que moradores recolhessem seus pertences e deixassem suas casas.

Contudo, com o aumento da frequência e intensidade dos terremotos, autoridades ordenaram a evacuação imediata. Aos poucos, o governo está liberando moradores para voltarem às suas residências e recolherem seus objetos. Ainda assim, as estradas estão bloqueadas, liberadas apenas para emergências.

Por que há tantos tremores na Islândia

A Islândia é altamente suscetível a desastres naturais. Isso porque ela está localizada na Dorsal Mesoatlântica, que é a fronteira de duas placas tectônicas: a Placa Norte-Americana e a Placa Euroasiática.

Como são divergentes, essas placas estão se afastando uma da outra, o que resulta na maior incidência de erupções de vulcões e terremotos. De modo geral, a Islândia tem aproximadamente 33 sistemas de vulcões ativos, o maior número em toda a Europa.

Nos últimos anos, houve várias erupções em áreas desabitadas. Por exemplo, em março de 2021 ele soltou lava e continuou ativo durante mais seis meses. Depois, em agosto de 2022, ocorreu uma erupção de três semanas na mesma área, seguida por outra em julho deste ano.

Agora, a atual atividade é considerada um risco imediato para a cidade, de acordo com as autoridades. Uma erupção pode ocorrer a qualquer momento nos próximos dias.

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?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/cientistas-querem-usar-cabos-maritimos-para-detectar-terremotos/ Sat, 21 Oct 2023 18:03:12 +0000 /?p=526745 O estudo utilizou um cabo submarino que liga os Estados Unidos e o Chile, região de alto risco de terremotos

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Depois do alerta antecipado de tsunamis, para resolver a falta de estações sísmicas em costas povoadas, protegendo vidas e propriedades, um novo estudo publicado no The Seismic Record propôs transformar cabos de fibra óptica de telecomunicações não utilizados em sistemas de alerta precoce de terremotos (EEW, na sigla em inglês) no mar.

A pesquisa detalha como o pesquisador Jiuxun Yin e sua equipe usaram 50 quilômetros de um cabo submarino (eles têm a espessura de um fio de cabelo!) que liga os Estados Unidos e o Chile para coletar amostras de dados sísmicos em 8.960 canais por quatro dias.

A técnica “Sensoriamento Acústico Distribuído” (DAS) usa pequenas falhas internas em uma longa fibra óptica como milhares de sensores sísmicos. Através dos dados do cabo, os cientistas determinaram os locais dos terremotos e estimaram as magnitude para terremotos em terra e no mar.

Terremotos “melhoram”

O estudo resultou em uma melhoria de aproximadamente três a cinco segundos no alerta de terremotos. “A principal vantagem é a localização offshore da matriz, o que elimina a necessidade de esperar que as ondas sísmicas cheguem às estações terrestres”, explicou Yin.

De acordo com Yin, “a principal razão para a seleção deste cabo é o elevado risco sísmico do Chile”. “A região sofre frequentes terremotos offshore e foi afetada por vários terremotos significativos de magnitude 8+ na história, incluindo o maior já registrado em 1960”, completou.

Como apontou o Science Daily, a região offshore do Chile é semelhante à região de Cascadia, offshore do Noroeste Pacífico dos EUA. Elas contêm uma zona de subducção ativa. Onde as placas tectônicas colidem e uma mergulha sob a outra, causando grandes terremotos.

Os pesquisadores usaram um modelo de inteligência artificial de aprendizagem profunda para identificar as ondas do terremoto.

No entanto, ainda são necessários mais dados. Sobretudo de terremotos de maior magnitude, para desenvolver e testar algoritmos de forma eficaz. “Acreditamos que isso abre uma série de oportunidades de pesquisa interessantes e estamos ansiosos para explorá-las em estudos futuros”, disse, por fim, o pesquisador.

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????????????????? - ?????? //emiaow553.com/conheca-o-trabalho-de-voluntarios-brasileiros-que-ainda-atuam-em-terremoto-na-turquia/ Tue, 07 Mar 2023 11:01:06 +0000 /?p=472889 Brasileiros da ONG Borders of Love tiveram que mudar o foco de seus trabalhos para ajudar a população afetada durante o terremoto na Turquia, ocorrido há um mês

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Um mês atrás, em 6 de fevereiro de 2023, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a cidade de Gaziantep, na Turquia. Ao menos 50 mil pessoas morreram no desastre. Outros tremores tomaram o país nos dias seguintes, fazendo com que mesmo aqueles que não tiveram as casas afetadas pelo ocorrido ficassem com medo de voltar para debaixo de seus tetos. 

Em momentos como esse, é comum que organizações não governamentais voltem seus trabalhos para ajudar os que mais necessitam. Foi o caso da Borders of Love (Fronteiras do Amor), uma ONG brasileira que atua na Turquia desde 2014.

A reportagem do Giz Brasil pesquisou o trabalho da entidade. Acompanhe.

Voluntários brasileiros atuam em desastre na Turquia

Voluntários distribuem marmita na Turquia. Flávia Loiola é a terceira pessoa da esquerda para a direita. Imagem: Operation Blessing/Reprodução

Os fundadores da Borders não a criaram visando nenhum tipo de desastre natural. Na verdade, ela nasceu com o objetivo de amparar refugiados, principalmente sírios, que haviam perdido tudo durante a guerra. 

Em 2018, a ONG cresceu e se estabeleceu de forma fixa em Istambul. Na atual sede, os voluntários ministram aos refugiados aulas de inglês, jiu jitsu e outros cursos profissionalizantes. 

Mas após os terremotos na Turquia, o foco teve que mudar. A ONG Operation Blessing International solicitou o auxílio dos voluntários, que logo viajaram até a área afetada para apoiar os sobreviventes.

Experiência dos voluntários em terremoto na Turquia

Voluntários brasileiros atuam em desastre na Turquia

Voluntários distribuem barracas para desabrigados após terremoto na Turquia. Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução

Flávia Loiola, que ministra aulas de inglês na Borders, foi uma das 15 enviadas à Gaziantep. “Chegamos no terceiro dia de terremoto. Eu não tive esse privilégio, mas outros da equipe que estavam trabalhando 24h por dia viram pessoas saindo dos escombros com vida? relatou a voluntária ao Giz Brasil

O trabalho incluía a entrega de comida e cestas básicas para a população. Segundo Flávia, 80% da cidade ficou comprometida. Não havia energia elétrica e muito menos água. Para piorar a situação, fazia muito frio. “Tiveram noites em que os termômetros marcaram -2ºC? contou Flávia.

Os voluntários e pessoas resgatadas podiam utilizar uma casa de apoio para ir ao banheiro. No entanto, não era recomendado ficar lá dentro, já que os tremores continuavam ocorrendo e havia o risco iminente de novos desabamentos. A equipe montou a cozinha, por exemplo, do lado de fora da residência.

Todos dormiam em barracas. Como relatou Loiola, além dos cobertores doados, os voluntários montavam fogueiras para se aquecer, enquanto parte do grupo tentava manter o calor ficando dentro dos carros.

Planos de novas ajudas

Loiola é casada com outro professor da Borders. O parceiro ensina português aos refugiados com interesse em entrar no Brasil, como sírios e afegãos.

Voluntários brasileiros atuam em desastre na Turquia

Flávia monta marmitas para pessoas afetadas pelo terremoto. Imagem: Arquivo pessoal/Reprodução

Vale explicar que a dupla estava bem longe dos terremotos e não foi diretamente afetada. Istambul, onde vivem, fica a cerca de 14 horas de carro da cidade atingida. 

Eles passaram aproximadamente duas semanas atuando na linha de frente em Gaziantep, mas tiveram que voltar a Istambul para regularizar o visto, pois já estão no país há um ano. Loiola diz que os trabalhos na cidade afetada ainda não acabaram e que há outros membros do time trabalhando por lá.

Ela também tem planos de voltar. “Agora já abriram voos para uma cidade próxima, então fica mais fácil, cerca de uma hora e pouquinho de viagem de avião? explica a voluntária. 

As aulas da própria Borders of Love também foram interrompidas, mas devem ser reestabelecidas até o final deste mês. Felizmente, há voluntários o suficiente para atuar nos cursos e ainda ajudar a cidade afetada.

De toda forma, Flávia pretende fazer os dois. A voluntária quer organizar seus horários para passar parte da semana dando aulas de inglês e usar o resto dos dias para auxiliar os afetados pelo terremoto.

Você pode conhecer mais da ONG Borders of Love e apoiá-la através desse link.

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??? ??????? //emiaow553.com/quais-foram-os-5-maiores-terremotos-da-historia/ Thu, 16 Feb 2023 19:46:23 +0000 /?p=466297 Relembre outros casos de grandes abalos sísmicos e suas consequências para os países afetados

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O Brasil não é conhecido por ter terremotos – mas isso não significa que eles não aconteçam por aqui, ainda que em menor intensidade. Nesta sexta-feira (16), um tremor de escala 4.0 atingiu o litoral de São Paulo e, felizmente, não fez estrago.

Condições geográficas e geológicas ajudam a explicar por que certas áreas do planeta estão mais sujeitas a terremotos. Ter o território em áreas onde há encontros de placas tectônicas, por exemplo, como é o caso de Chile e Japão ou países do Oriente Médio e leste da Ásia, pode facilitar a ocorrência de desastres.

Em fevereiro, mais de regiões da Turquia e Síria foram afetadas por um terremoto de magnitude 7.8. Mais de 5 mil pessoas morreram no desastre, enquanto outras 17 mil ficaram feridas. O fenômeno está sendo considerado um dos mais fortes a atingir a Turquia nestes últimos 80 anos. Por outro lado, ele está longe de ser o mais devastador da história.

Veja aqui quais foram os maiores terremotos já registrados ao redor do mundo. 

Terremoto do Chile, em 1960

O Terremoto do Chile, também conhecido como Terremoto de Valdívia, atingiu o país no dia 22 de maio de 1960 pouco após o anoitecer. O epicentro do fenômeno ocorreu a 740 km ao sul de Santiago, capital, gerando um abalo de magnitude 9.5.

Mais de 1.600 pessoas morreram no episódio, com outras 3 mil ficando feridas e 2 milhões desabrigadas. Como se não bastasse, o vulcão Puyehue entrou em erupção apenas dois dias após o desastre, enviando cinzas e vapor para a atmosfera do país durante várias semanas. 

Terremoto do Alasca, em 1964 

Esse terremoto de magnitude 9.2 atingiu o sul do Alasca no dia 28 de março de 1964. O tremor, que durou cerca de quatro minutos, foi sentido também em algumas partes do Canadá. Ocorreram, no total, 139 mortes, com a cidade de Anchorage sofrendo os principais danos.  

Terremoto da Sumatra, em 2004

O Terremoto da Sumatra, na Indonésia, foi um infeliz presente de natal. O tremor de magnitude 9.1 ocorreu no dia 26 de dezembro de 2004, pouco antes da 1h da manhã. O desastre, que afetou 14 países, deixou mais de 227 mil mortos. 

Além de tsunamis gerados pelo terremoto, o abalo parece ter gerado ainda a erupção de um vulcão de lama perto de Baratang, nas Ilhas Andamão.

Terremoto de Tohoku, em 2011

Esse terremoto de escala 9 atingiu a costa leste da Ilha de Honshu, no Japão, no dia 11 de março de 2011. Foi o pior abalo sísmico já registrado no país, gerando tremores secundários e ondas de até 40 metros de altura. Estima-se que mais de 15 pessoas tenham morrido no desastre, com 6 mil feridos e 2 mil desaparecidos.

Terremoto de Kamchatka, em 1952

O Terremoto de Kamchatka, na Rússia, ocorreu em 4 de novembro de 1952. Seu epicentro foi no Oceano Pacífico, gerando um abalo de magnitude 9 e tsunamis enormes que atingiram a região costeira. Mais de 2 mil pessoas morreram em decorrência do desastre. 

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??????? ?????????????????? //emiaow553.com/mapa-de-calor-terremotos/ Wed, 08 Feb 2023 12:31:24 +0000 /?p=466445 Locais com encontro de placas são consequentemente mais propensos aos terremotos. Veja as áreas mais recorrentes

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Nesta segunda-feira (6), Turquia e Síria foram atingidas por um terremoto de magnitude 7.8. Como já explicamos no Giz Brasil, a área afetada é geograficamente propensa a abalos sísmicos devido ao encontro de três placas tectônicas. 

Essas placas estão em constante movimento. Por isso, é possível que falhas se formem nas fronteiras entre placas. Quando ocorrem colisões entre placas, acontecem os terremotos. Na Turquia, ocorreu o chamado “deslizamento? em que dois pedaços de terra caíram um sobre o outro. 

Os locais com encontro de placas são consequentemente mais propensos aos terremotos. Não é o caso do Brasil, por exemplo, que está mais ao centro da Placa Sul-Americana.

A Esri, uma empresa multinacional americana de software de sistema de informações geográficas, produziu semanas atrás um mapa de calor indicando os terremotos que aconteceram desde 1970. As zonas brilhantes indicam a incidência de episódios.

//www.instagram.com/p/ClodWZcpjGW/

No mapa, é possível identificar maior prevalência de terremotos em áreas como a costa do Chile e do México. Na segunda imagem, As divisões entre Indonésia e ilhas da Oceania, bem como o Japão, ganham destaque.

A empresa tem ainda um mapa atualizado em tempo real que mostra a magnitude dos abalos e o local em que ocorreram. A região da Turquia possui uma série de abalos, com a maior parte deles sendo de intensidade próxima de 4.

Segundo cientistas, o evento recente foi um dos mais fortes para o país nos últimos 80 anos. Agora, as placas da Turquia devem continuar se movendo para voltar a disposição inicial. Esse período de reestabelecimento será marcado por uma série de tremores secundários, que serão mais fracos. 

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?????? Archives??????? //emiaow553.com/o-que-causou-o-terremoto-devastador-na-turquia/ Tue, 07 Feb 2023 14:27:21 +0000 /?p=466234 A Turquia fica entre três placas tectônicas, o que contribui para o grande número de abalos sísmicos no país; entenda o que aconteceu

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Nesta segunda-feira (6), partes da Turquia e Síria foram atingidas por um terremoto de magnitude 7,8. O fenômeno está sendo considerado o mais forte já visto na Turquia dentro dos últimos 80 anos. Mais de 5 mil pessoas morreram no episódio e outras 17 mil ficaram feridas. 

A região é conhecida pelos abalos sísmicos devido a presença de três placas tectônicas: a da Eurásia ao norte, a da África-Arábia ao sul e a Placa da Anatólia. 

A maior parte dos grandes terremotos registrados nos últimos cem anos ocorreu ao longo da  Falha do Norte da Anatólia. Mas agora, os cientistas estão observando um aumento do estresse na Falha Oriental da Anatólia.

Pesquisadores explicam que a falha era excepcionalmente quieta no século passado, mas já mostrava indícios de que poderia causar terremotos de magnitude 7,4 ou maiores. 

O evento recente foi considerado um terremoto de “deslizamento? em que dois pedaços de terra caíram um sobre o outro horizontalmente. No caso, trata-se das Placas Arábica e da Anatólia.

O terremoto na Turquia não foi único. Esse primeiro ocorreu na Falha Oriental da Anatólia e se espalhou para uma segunda região de falha onde as placas da Arábia, da Anatólia e da África convergem. Outro terremoto de magnitude 7,5 ocorreu horas depois em outra falha próxima que havia sido mapeada, mas não faz parte da Falha Oriental da Anatólia.

Foram registrados mais de 40 tremores secundários só na segunda-feira (6). Outras centenas são esperadas para os próximos dias. Isso ocorre porque os blocos sob a superfície ainda estão se reestruturando, buscando assim um novo equilíbrio.

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??? ??? ????? 10x10bet ???? ???????????? //emiaow553.com/terremoto-na-turquia-geografia-do-pais-favorece-esses-fenomenos/ Mon, 06 Feb 2023 17:22:00 +0000 /?p=465967 Localização geográfica do território turco ajuda a explicar ocorrência de desastres do tipo na região. Entenda

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Um terremoto de magnitude 7,8 atingiu regiões da Turquia e Síria na manhã desta segunda-feira (6). Até o momento, mais de 1.500 pessoas morreram e mais de 8 mil ficaram feridas.

O epicentro do terremoto foi próximo a cidade turca de Gaziantep. Além da queda de prédios, o desastre também levou ao chão parte de um castelo histórico situado no topo de uma colina da região. A obra de 2 mil anos teve parte de suas muralhas e torres de vigia destruídas. 

Um hospital turco também desabou e teve que ser evacuado. Entre os pacientes, havia crianças recém-nascidas. Neste momento, equipes de resgate estão trabalhando em diversas cidades em busca de sobreviventes

Esse não foi um terremoto isolado. Um segundo episódio de magnitude 6,7 foi sentido horas depois, com um terceiro, de magnitude 7,5, acontecendo horas mais tarde, a mais de 100 quilômetros de distância do primeiro local. 

Predisposição geográfica

A Turquia está localizada entre três placas tectônicas que costumam ter atritos entre si: a da Eurásia ao norte, a da África-Arábia ao sul, e a Placa da Anatólia. Por conta disso, o país é considerado uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo. 

Neste caso, os terremotos foram resultado de um deslizamento entre as placas. Segundo especialistas, a terra escorregou cerca de 160 quilômetros de um lado ao outro. Em situações do tipo, as placas se movem horizontalmente, e não verticalmente. 

O terremoto na Turquia foi consideravelmente raso, com o evento sendo sentido pela primeira vez a 10 quilômetros de distância da superfície. Essa proximidade com o solo torna comum a ocorrência de réplicas. 

Foram registrados até o momento cerca de 40 tremores menores. Outras centenas de abalos devem ocorrer em sequência.

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???????????,??????,????????? //emiaow553.com/rede-de-fibra-optica-pode-criar-monitor-global-de-terremotos-veja-como/ Wed, 18 Jan 2023 11:03:39 +0000 /?p=461837 Ao todo, são mais de 1,2 milhão de quilômetros de cabo de fibra óptica submarinos no mundo

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Os mais de 1,2 milhão de quilômetros de cabos de fibra óptica submarinos que cruzam o planeta podem fazer mais que levar internet para o mundo. Cientistas da Noruega descobriram que esses condutores podem monitorar desde o tráfego marítimo até prever terremotos

Essa percepção acompanha o estudo que usou cabos de fibra óptica para detectar sons de baleias azuis na costa do arquipélago ártico de Svalbard. O resultado foi a identificação e registro de mais de 800 vocalizações desses animais. 

Segundo Martin Landro, professor da NTNU (Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia), misturar a rede mundial de fibra óptica com os sistemas de sensoriamento remoto que já existem pode criar uma rede global de monitoramento. 

E o melhor: tudo em tempo real e por um baixo custo, disse ele. “Este poderia ser um observatório global revolucionário para as ciências Oceano-Terra? afirmou em artigo publicado na revista Nature Scientific Reports, em novembro. 

Para que isso aconteça, os pesquisadores sugerem a inclusão de uma ferramenta chamada interrogador nos cabos de fibra óptica. Essas fibras que têm a espessura de um fio de cabelo conectam os continentes através dos oceanos. 

O interrogador ficaria responsável por evitar um pulso de luz através do cabo. Toda vez que uma onda sonora ou uma onda real atingir o cabo submarino, a fibra se flexiona e emite um comunicado. 

Uso potencial 

Já existem sensores que monitoram terremotos ao redor do mundo ?os chamados sismômetros. No entanto, esses equipamentos são caros e não tão amplamente distribuídos como a rede mundial de fibra óptica. 

Segundo Landro, a instalação de interrogadores nos cabos possibilita a medição de sinais acústicos em distâncias de até 100 a 200 quilômetros. Quanto mais interrogadores estiverem nos cabos, mais longe vai a informação. 

“Embora os interrogadores atuais ainda não sejam capazes de detectar além dos repetidores normalmente usados ​​em longos cabos de fibra ótica, a tecnologia está se desenvolvendo rapidamente e esperamos superar essas limitações em breve? afirmou.

No estudo com as baleias, os pesquisadores conseguiram detectar navios que passaram perto ou sobre os cabos. Também foi possível ver uma série de terremotos e um estranho padrão de ondas que, mais tarde, perceberam ter sido uma tempestade distante. 

Com um cálculo sobre as ondas de frequência mais baixa ?que podem chegar até seis dias depois do ocorrido ? os pesquisadores identificaram uma grande tempestade no litoral do Brasil, a 13 mil km do cabo instalado em Svalbard. 

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?? ?? ?? ????????????? //emiaow553.com/alerta-antecipado-de-tsunamis-ja-e-um-procedimento-possivel/ Fri, 13 May 2022 14:01:55 +0000 /?p=420926 Cientistas utilizam ondas gravitacionais para prever magnitude de terremotos e avisar populações costeiras sobre possíveis tsunamis

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Pesquisadores do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA, desenvolveram um algoritmo capaz de estimar a magnitude de terremotos e prever tsunamis poucos minutos após a ocorrência do fenômeno. O estudo completo foi publicado na revista Nature

Os sismógrafos, aparelhos utilizados hoje para medir o tamanho dos terremotos, usam como base as vibrações do solo. Mas nem sempre eles oferecem retornos rápidos aos pesquisadores, já que dependem ainda da distância entre o terremoto e o aparelho e também da velocidade das ondas sísmicas. 

O novo método apresentado no estudo sugere o uso de ondas gravitacionais ?ondulações no espaço-tempo criadas pelo movimento de objetos massivos ?para monitorar terremotos. 

Basta pensar que o movimento da Terra acaba alterando o campo gravitacional. Isso gera informações que até então eram tratadas como ruídos, mas se mostraram capazes de estimar a magnitude de terremotos de grandes proporções com maior precisão. 

Os cientistas então pegaram essas informações de outros terremotos já ocorridos e criaram um algoritmo capaz de prever novos desastres poucos minutos após o terremoto. Dessa forma, populações costeiras poderão ser avisadas com antecedência do risco de tsunamis e possíveis rompimentos de diques.

Por enquanto, a nova tecnologia ainda não foi utilizada no mundo real. Ela está prevista para ser implantada no Japão, mas apenas em uma zona de falha específica capaz de gerar terremotos de grandes magnitudes. O algoritmo precisa ser treinado de maneira diferente para cada região em que for aplicado.

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????? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/vulcao-de-ilha-em-portugal-provoca-14-mil-tremores-em-7-dias-e-populacao-e-retirada/ Mon, 28 Mar 2022 15:54:02 +0000 /?p=414698 Autoridades dos Açores elevaram o alerta vulcânico para o nível 4, o que significa que há uma possibilidade do vulcão entrar em erupção. Entenda

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Nos últimos dias, moradores da ilha de São Jorge, em Portugal, deixaram suas casas com medo de uma possível erupção de um vulcão. Em apenas uma semana, foram registrados 14 mil pequenos terremotos na região.

São Jorge é uma das nove ilhas que compõem os Açores, no oceano Atlântico. Sua população é de 8.400 pessoas, sendo a pesca e a agricultura os principais meios de subsistência local. 

Na última quarta-feira (23), o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) elevou o alerta vulcânico para o nível 4, o que significa que há uma “possibilidade real?do vulcão em Portugal entrar em erupção. Cerca de 200 dos tremores, que atingiram magnitude de até 3,3 na escala Richter, foram sentidos pela população. 

Ao mesmo tempo, não há indícios suficientes de que uma erupção possa ocorrer. Pesquisadores estão analisando a emissão de gases do solo, como dióxido de carbono e enxofre, que indicam atividade vulcânica, mas nenhuma mudança foi registrada

As autoridades estão a postos para retirar os moradores da ilha caso necessário. Na cidade de Velas, por exemplo, as pessoas que vivem em regiões moldadas no passado pela lava ou deslizamentos de terra foram instruídas a sair. 

Outros habitantes estão deixando São Jorge por vontade própria. Estima-se que 1.500 pessoas tenham saído da ilha por via aérea ou marítima nos últimos dias. 

A ilha de São Jorge testemunhou erupções vulcânicas em 1580 e 1808. Porém, o incidente mais recente dos Açores ocorreu em 1998, quando um terremoto matou 10 pessoas na Ilha do Faial. A mesma havia passado por uma erupção em 1957 ?a última que ocorreu no arquipélago.

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??? ??? ????? ???? ??????????? //emiaow553.com/sonda-insight-nasa-sismometro-interior-marte/ Sun, 25 Jul 2021 21:04:47 +0000 //emiaow553.com/?p=387897 Uma descoberta surpreendeu os cientistas: Marte tem os chamados "martemotos", semelhantes aos terremotos aqui da Terra.

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A sonda InSight Lander, da NASA, chegou a Marte em 2018 para estudar o interior do nosso planeta vizinho. Feitas as primeiras observações sísmicas de Marte através do sismômetro da máquina, agora os cientistas já têm uma visão mais apurada da composição do planeta vermelho, atualmente a 236 milhões de milhas de nós aqui na Terra.

O InSight Lander foi responsável pela realização de três estudos publicados nesta semana na revista Science. O primeiro explorou a espessura e composição da crosta de Marte; o segundo examinou os dados do InSight no manto superior (a parte logo abaixo da crosta) do planeta; e o terceiro estudo investigou o núcleo marciano.

Os pesquisadores definiram intervalos para a espessura de cada camada de Marte, suas densidades e também elaboraram um resumo das interações entre as camadas. As descobertas da equipe podem ser comparadas à geociência da Terra, ajudando cientistas a entender melhor a evolução planetária — um tema importante da ciência, pois as agências espaciais continuam a olhar para a composição de outros corpos em nosso sistema solar, ajudando a entendermos melhor o nosso planeta.

“Esses três estudos fornecem restrições importantes a respeito da estrutura de Marte e também são fundamentais para melhorar nossa compreensão de como o planeta se formou bilhões de anos atrás e evoluiu ao longo do tempo? escrevem Sanne Cottaar e Paula Koelemeijer, sismologistas da Universidade de Cambridge e Royal Holloway, University of London, respectivamente.

O InSight pousou em Marte em novembro de 2018, encarregado de medir o tamanho, alcance, profundidade e estrutura do interior de Marte. O InSight faz isso detectando os chamados “martemotos” (terremotos marcianos), que começaram a ocorrer no início de 2019. Esses abalos sísmicos são muito parecidos com terremotos terrestres, embora ocorram em porções espaçadas da crosta de Marte, que não tem placas tectônicas como as que estão associadas a terremotos na Terra.

O “raio-x” de um terremoto marciano. GIF: Reprodução/NASA

As equipes do InSight estavam procurando especificamente por ondas de cisalhamento, que são ondas sísmicas ramificadas de um evento de terremoto marciano, ricocheteando em diferentes camadas do interior do planeta. O InSight detectou mais de mil desses eventos até agora, mas apenas 12 eram de resistência e qualidade suficientes para serem estudados. Nenhum dos 12 registrou magnitude acima de 4.0.

O manto superior de Marte (sua litosfera) era mais espesso que o da Terra, com cerca de 500 quilômetros de espessura em comparação com o manto de 410 km de espessura da Terra. Isso indicaria que ambos os planetas, mesmo que o manto superior seja semelhante, foram formados de maneiras distintas.

O núcleo marciano é maior do que o esperado, relatou a terceira equipe de pesquisa. É principalmente composta de ferro fundido, assim como o núcleo da Terra. Os resultados também indicaram que o núcleo teria esfriado mais rápido do que o da Terra, potencialmente criando o geodínamo que sustentou um campo magnético marciano.

Nesta ilustração, as linhas vermelhas à direita indicam a trajetória das ondas sismícas, que vão aumentando até uma determinada distância, formando um “martemoto”. Imagem: Chris Bickel/Science

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“O tamanho do núcleo marciano, a camada da crosta e a espessa da litosfera fornecem informações importantes sobre a evolução térmica e dinâmica de Marte? escreveram Cottaar e Koelemeijer. “Nos próximos anos, à medida que mais abalos marcianos forem medidos, os cientistas irão refinar esses modelos do planeta vermelho e revelar mais dos enigmáticos mistérios de Marte”.

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??? ?? ????? ?????? ?? //emiaow553.com/cabos-submarinos-deteccao-terremotos/ //emiaow553.com/cabos-submarinos-deteccao-terremotos/#respond Fri, 26 Feb 2021 16:40:46 +0000 //emiaow553.com/?p=373831 Pesquisa sugere que cabos de internet submarinos podem ajudar a mitigar os impactos de terremotos e tsunamis.

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A muitos quilômetros da costa oeste dos Estados Unidos, um cabo submarino chamado “Curie”, do Google, conecta Los Angeles, na Califórnia, a Valparaíso, no Chile. Quando esticado de ponta a ponta, ele corresponde a quatro quintos do diâmetro da Terra. O cabo é de fibra ótica; e é o que permite a transmissão de dados entre os dois continentes. Mas de acordo com uma nova pesquisa, ele poderia facilmente ter uma função dupla: mitigar os impactos desastrosos de terremotos e tsunamis.

Os resultados vêm de uma colaboração interdisciplinar entre geofísicos e engenheiros de rede que observaram distúrbios na polarização da luz transmitida pelos cabos. Uma patente foi registrada em decorrência do artigo da equipe sobre o assunto, publicado na quarta-feira (24) na revista Science.

“Há implicações científicas e sociais aqui? disse Zhongwen Zhan, principal autor do novo artigo e geofísico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em uma vídeo chamada. “A maioria dos nossos sensores geofísicos para detectar terremotos e estudar como é o interior do nosso planeta estão em terra, mas muitos dos processos geológicos mais importantes estão acontecendo no oceano. Estamos aproveitando cabos pré-existentes no oceano para uma forma relativamente escalonável de detectar terremotos. Achamos que, no futuro, poderemos usá-los para alertas antecipados de terremotos e tsunamis.?/p>

No mundo online implacável em que vivemos, onde filmes produzidos há um século podem ser transmitidos com o toque de um botão e você pode falar cara a cara com alguém do outro lado do planeta, os cabos de fibra ótica são os responsáveis por essa carga de informação. Cabos submarinos estão constantemente transmitindo enormes quantidades de dados a velocidades vertiginosas para manter o mundo conectado.

Imperfeições inevitáveis ​​nos cabos significam que a polarização da luz varia conforme os dados viajam por eles em qualquer direção. Outros distúrbios, como flutuação de temperatura e atividade humana podem bagunçar ainda mais essa polarização. Mas no fundo do mar, as temperaturas são relativamente constantes e raramente há humanos. Isso significa que, quando uma onda sísmica ocorre no meio ambiente ou uma grande onda ascendente do oceano passa, é possível detectá-la devido à deformação do cabo submarino.

Uma vez que o estudo sismológico no fundo do mar é demorado e caro, ler as flutuações na polarização de tais cabos é uma alternativa econômica e conveniente, argumentam os autores do estudo. Existem muitos cabos submarinos para ler esses dados. Enquanto o Curie mede cerca de quatro quintos do diâmetro da Terra, a rede total de cabos submarinos pode circundar o planeta 20 vezes. Entre meio século de outros eventos geofísicos registrados pela equipe, o cabo Curie detectou o terremoto de magnitude 7,1 que atingiu Oaxaca, no México, em junho passado.

A equipe de pesquisa conseguiu “ouvir?o terremoto de junho de 2020 em Oaxaca, México, na vibração do cabo Curie. Foto: Patricia Castellanos/AFP via Getty Images (Getty Images)

Quando a equipe reconheceu pela primeira vez uma perturbação no sinal do cabo e conseguiu associá-la a um terremoto, “não era esperado”, disse Zhan. “Ninguém jamais detectou um terremoto olhando para um sinal de telecomunicações.?/p>

Durante as observações da equipe, eles foram capazes de reconhecer 20 terremotos e 30 ondas no oceano. É importante ressaltar que a equipe ainda não foi capaz de detectar o epicentro de quaisquer eventos sísmicos – os cabos apenas detectam a perturbação – mas Zhan disse que, no futuro, seria possível triangular epicentros de terremotos observando perturbações na polarizações em diferentes cabos.

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“Acho que isso vai transformar a maneira como observamos os oceanos como sismólogos? disse William Wilcock, sismólogo da Universidade de Washington que não é afiliado ao novo estudo, por telefone. Wilcock escreveu recentemente um artigo na seção Perspectives da revista Science sobre o trabalho da equipe de Zhan. “Na minha área, há uma grande preocupação com a zona de subducção de Cascadia offshore [“longe da costa? em tradução livre], e tem havido muita reflexão sobre como desenvolver infraestrutura offshore para melhorar nosso monitoramento. Fazer isso com sistemas dedicados custa centenas de milhões de dólares. Mas ser capaz de usar cabos comerciais para fazer pelo menos parte disso é uma grande vantagem para realmente seguir em frente.?/p>

Resta saber se o método de ouvir a Terra será adotado pela indústria de telecomunicações em geral. O que é certo é que esta equipe mostrou que podemos ouvir a luz, usando o subproduto da sua partida de Call of Duty ou enviar fotos de família para espiar a atividade sísmica do planeta. Talvez, isso nos prepare melhor para o que vier a seguir.

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????? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/cabos-telecomunicacoes-submarinos-detectar-terremotos/ //emiaow553.com/cabos-telecomunicacoes-submarinos-detectar-terremotos/#respond Wed, 04 Dec 2019 15:18:12 +0000 //emiaow553.com/?p=304487 Pesquisadores descobriram como aproveitar cabos de fibra óptica submarinos para detectar movimentos do fundo do oceano devido à atividade sísmica.

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Quanto mais ferramentas os cientistas tiverem à disposição para detectar e estudar terremotos, maiores serão as chances de sobrevivência quando um fenômeno desses ameaçar uma área povoada. E acontece que os milhares de quilômetros de cabos de telecomunicações submarinos usados ​​para conectar o mundo também podem servir como um sistema surpreendentemente eficaz de detecção de terremotos.

Os pesquisadores empregaram 20 quilômetros (rosa) de um cabo de fibra óptica submarino de 51 quilômetros, normalmente usado para se comunicar com um nó científico exterior (MARS, Monterey Accelerated Research System), como uma matriz sísmica para estudar as zonas de falhas geológicas sob a baía de Monterey. Durante o teste de quatro dias, os cientistas detectaram um terremoto de magnitude 3,5 a 45 quilômetros de distância em Gilroy e mapearam zonas de falhas anteriormente desconhecidas (círculo amarelo). Ilustração: Nate Lindsey, UC Berkeley

A descoberta foi detalhada em um artigo publicado na semana passada na revista Science, com contribuições de instalações e laboratórios de pesquisa, incluindo a Universidade da Califórnia, em Berkeley, o Lawrence Berkeley National Laboratory, o Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI) e a Rice University.

Embora os cabos de fibra óptica atravessem os oceanos e conectem quase todos os continentes, permitindo que a rodovia de informações viaje pela Terra, os pesquisadores concentraram seus esforços nos primeiros 20 quilômetros de um cabo que se estende por 51 quilômetros da costa de Moss Landing, na Califórnia até o observatório Monterey Ocean Bottom Broadband (MOBB) e o Monterey Accelerated Research System (MARS).

Para transformar o cabo em um sismômetro altamente sensível, a equipe de pesquisa usou uma técnica conhecida como Sensoriamento Acústico Distribuído, no qual pulsos de luz laser são enviados pelo cabo. Movimentos sutis das áreas ao redor do cabo, seja na água pelas correntes oceânicas, tempestades na superfície ou movimentos do fundo do oceano devido à atividade sísmica, fazem com que o cabo se estique, o que cria tensões nos elementos de fibra ótica no interior do cabo que podem ser detectadas e medidas pelo quanto da luz do laser é refletida de volta ao emissor e seu tempo. 

Usando a interferometria, esse retrodispersor permite que as medições de movimento sejam feitas aproximadamente a cada dois metros ao longo do comprimento do cabo, o que, neste caso, cria o equivalente a 10.000 sensores de movimento virtuais ao longo dos 20 quilômetros usados ​​para este experimento, segundo os pesquisadores.

Os cabos submarinos foram o próximo passo para experimentos semelhantes conduzidos pelo Lawrence Berkeley National Lab e pela Universidade da Califórnia, Berkeley, em terras que tiraram vantagem de milhões de quilômetros de “fibras ópticas escuras” não utilizadas, que produziram resultados promissores. Ao longo de quatro dias, os pesquisadores usaram o cabo no fundo da baía de Monterey para detectar não apenas um terremoto de magnitude 3,4 que ocorreu perto de Gilroy, Califórnia, a cerca de 45 quilômetros de distância, mas também foram capazes de mapear com precisão e identificar zonas de falhas geológicas anteriormente desconhecidas que faziam parte do sistema de San Gregorio.

Ser capaz de aproveitar essa infraestrutura submarina existente é uma proposta animadora, pois o custo da instalação de centenas de milhões de sensores sísmicos nos oceanos do mundo seria astronômico e, em última análise, proibitivo, apesar das informações importantes que poderiam ser obtidas em relação a quando e onde os terremotos podem acontecer.

Essa abordagem simplesmente exige que os pesquisadores conectem seus instrumentos a uma extremidade de um cabo e façam suas leituras – mas esse também é o maior problema. O cabo de fibra óptica testado na Baía de Monterey estava recebendo sua manutenção anual e, portanto, não estava sendo usado para transmitir dados.

Para convencer as empresas e governos do mundo que possuem, operam e mantêm esses cabos submarinos a usá-los como instrumentos científicos, os pesquisadores primeiro precisam encontrar uma maneira de conduzir seus experimentos de pulso a laser enquanto os pacotes de dados ainda estão sendo enviados ao redor do mundo sem causar nenhuma interferência.

Desligar temporariamente os cabos submarinos não é uma opção. E para ser mais eficaz, o monitoramento sísmico precisa ocorrer continuamente durante todo o ano, e não apenas quatro dias por ano durante a manutenção regular. Mas já estão em andamento experimentos para demonstrar que esses cabos não precisam ser completamente desconectados para obter informações valiosas sobre uma de nossas ameaças mais misteriosas e imprevisíveis.

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??? ??? ?? ? ????????? //emiaow553.com/sonda-insight-terremoto-marte/ //emiaow553.com/sonda-insight-terremoto-marte/#respond Wed, 24 Apr 2019 15:06:44 +0000 //emiaow553.com/?p=278370 Abalo foi tão fraco que não seria percebido em certos locais da Terra caso acontecesse por aqui, mas mostra que Marte ainda tem atividade sísmica

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A sonda InSight, da NASA, anunciou nesta terça-feira (23) ter capturado pela primeira vez um provável terremoto em Marte. Esta é também a primeira vez que um abalo sísmico é registrado em outro planeta.

O tremor foi detectado pelo sismômetro SEIS (Seismic Experiment for Interior Structure) da sonda, em 6 de abril, o 128º dia marciano da InSight no Planeta Vermelho. Os cientistas agora estão examinando os dados para determinar a causa exata do abalo.

O tremor foi o primeiro registrado que parece vir do interior de Marte, e não causado por forças acima da superfície, como o vento. Ele também não trouxe dados sólidos sobre o interior do planeta, já que foi muito pequeno ?para contextualizar, a NASA afirma que ele sequer seria identificado caso ocorresse no sul da Califórnia, devido ao ruído sísmico que nosso planeta tem, criado por oceanos e pelo clima.

“Temos coletado ruído de fundo até agora, mas esse primeiro evento oficialmente inaugura um novo campo: a sismologia marciana? comemorou o investigador principal da missão InSight, Bruce Banerdt, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

Líder do SEIS no Institut de Physique du Globe de Paris (IPGP), na França, Philippe Lognonné não escondeu sua animação em declaração publicada pela NASA: “É tão empolgante ter finalmente provas de que Marte ainda está sismicamente ativo. Estamos ansiosos para compartilhar resultados detalhados assim que tivermos a oportunidade de analisá-los.”

Esse importante registro vem cinco meses depois de a sonda InSight aterrissar em solo marciano. Ela é o primeiro veículo espacial projetado para estudar o interior do Planeta Vermelho. Da mesma forma como os cinco sismômetros instalados pela missão Apollo na Lua, entre 1969 e 1977, ajudaram cientistas a entender o interior do satélite natural, a NASA espera que o SEIS contribua para uma melhor compreensão do que acontece dentro de Marte ?e o que isso pode revelar sobre a formação de planetas rochosos, como a própria Terra.

[NASA]

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???? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/robo-jornalista-terremoto-1925/ //emiaow553.com/robo-jornalista-terremoto-1925/#respond Thu, 22 Jun 2017 14:41:03 +0000 //emiaow553.com/?p=228962 Quakebot, do Los Angeles Times, pegou todos de surpresa ao relatar um tremor de escala 6,8 enquanto ninguém sentia nada

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O jornal Los Angeles Times noticiou nesta quarta-feira (21) um terremoto de escala 6,8 que atingiu Santa Barbara às 16h51 (horário local). O que pode ter sido uma surpresa para a população de Santa Barbara, que não sentiu nada. Qual o grande problema dessa história? O terremoto aconteceu em 1925.

Como é que os repórteres poderiam errar algo assim? Bom, o “repórter” que escreveu a notícia de ontem sobre o terremoto de escala 6,8 na verdade era um robô. O L.A. Times deletou seu tweet automático, assim como o artigo automaticamente publicado e explicou o que aconteceu em um tweet posterior:

 

(“Atenção: acabamos de deletar um tweet automático dizendo que houve um terremoto de escala 6,8 em Isla Vista. Esse terremoto aconteceu em 1925.”)

O algoritmo do jornal, chamado de Quakebot, raspa dados do site da US Geological Survey. Um funcionário da USGS na Caltech, por engano, enviou um alerta ao atualizar os dados de histórico de terremotos para torná-lo mais preciso. Sismólogos supostamente teriam reclamado de alguns dos dados históricos errando a localização em até 9,65 quilômetros, e esse funcionário estava simplesmente atualizando a localização de um antigo terremoto de 1925. Mas isso mostra o quão rápido as informações erradas podem se espalhar com apenas alguns cliques.

Um terremoto de escala 6,8 é algo importante, então as pessoas ficaram bastante aliviadas em ver que foi um alarme falso. O terremoto de 1925 matou 13 pessoas e causou danos de US$ 8 milhões. Com tanta mais gente vivendo na área hoje em dia, ele seria, sem dúvidas, muito mais mortal.

Los Angeles Time empregou o Quakebot em 2014 e relatou centenas de terremotos, grandes e pequenos, ao longo dos anos. Mas esse é o primeiro grande erro de que se tem notícia desde que ele foi colocado online. E certamente não será o último, já que o jornalismo, desde homicídios a placares de beisebol, está automatizando cada vez mais suas reportagens.

Não conseguimos falar com o Quakebot para ouvir seus comentários a tempo desta publicação.

[Los Angeles Times]

Imagem do topo: Getty Images

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