????£»???? ??, ???? ?? ?? //emiaow553.com/tag/seculo-16/ Vida digital para pessoas Wed, 16 Oct 2024 16:07:09 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????? ????£»??????£»??? | //emiaow553.com/tag/seculo-16/ 32 32 ?????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ??£»?????? //emiaow553.com/estudo-revela-o-que-deu-inicio-a-caca-as-bruxas-na-europa/ Wed, 16 Oct 2024 18:59:55 +0000 //emiaow553.com/?p=603309 Graças à invenção da prensa, o primeiro manual de caça às bruxas se espalhou rapidamente pela Europa.

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A caça às bruxas, que ocorreu entre os séculos 15 e 17 na Europa e nos Estados Unidos, teve início após o surgimento de uma das invenções mais importantes da história da humanidade.

A invenção da prensa em 1450, pelo alemão Johannes Gutenberg, causou uma revolução na informação, sendo responsável pela disseminação em massa da  literatura através da Europa. Aliás, ela também foi o responsável pelo surgimento do período da Renascença.

No entanto, a prensa também acelerou a divulgação de desinformação na segunda metade do século 15, de acordo com um novo estudo. Isso porque pesquisadores do Instituto de Santa Fé, nos EUA, descobriram que a prensa desempenhou um papel importante na popularização de manuais de caça às bruxas.

Prensa ajudou a popularizar manual de caça às bruxas

Um manual em específico, o Malleus Maleficarum, de 1487, foi o principal responsável pela caça às bruxas. A sua publicação resultou em cerca 90 mil mulheres julgadas pela prática de bruxaria entre os anos de 1450 e 1750. Dessas, 45 mil foram executadas.

O manual continha uma explicação detalhada sobre a teoria da bruxaria, bem como orientações sobre como encontrar e condenar judicialmente uma bruxa.

Na prática, a ideia de bruxas está presente no folclore popular desde o tempo dos antigos romanos. A bruxaria era vista como uma “atividade conspiratória contra a sociedade�

Publicado na cidade alemã de Spyer, o manual se espalhou por outras cidades. E, consequentemente, por toda a Europa, chegando até os EUA �graças à rapidez de fazer cópias com a prensa.

Outro fator: as cidades se influenciavam pelo comportamento de suas vizinhas, tornando a ideia de caça às bruxas uma tendência.

“A combinação de novas ideias pelos livros e a influência dos julgamentos em lugares próximos criaram as condições perfeitas para a disseminação dessa prática de perseguição� afirma Kerice Doten-Snitker, co-autora do estudo.

O estudo analisou dados dos julgamentos de publicações sobre caça às as bruxas. “Antes do manual, havia apenas um consenso vago entre autoridades sobre as questões cruciais sobre quem eram as bruxas, o que elas faziam e por que elas tinham poderes sobrenaturais� dizem os pesquisadores.

Os dados do estudo mostram que novas edições do Malleus maleficarum geravam mais julgamentos de bruxas na cidade onde foi impresso. Porém, o estudo ressalta que a prensa não tem culpa direta, mas ajudou a difundir as ideias de perseguição.

“A prensa não deu início a teorias elaboradas sobre bruxaria e ao subsequente movimento de caça às bruxas, mas nossos resultados mostram que a prensa fomentou a disseminação dessas ideias� diz o estudo.

No entanto, sem a invenção da prensa de Gutenberg, é difícil imaginar a ampla difusão do manual de caça às bruxas.

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BLOG £»??????£»?????? //emiaow553.com/arqueologos-encontram-trombetas-raras-do-seculo-16-em-navio-afundado/ Thu, 25 Jul 2024 18:18:52 +0000 //emiaow553.com/?p=582446 Parece banal, mas a descoberta é “excepcionalmente raraâ€? lançando uma luz sobre os padrões comerciais da Europa do século 16

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Durante mergulhos em uma área próxima à Croácia, arqueólogos marinhos encontraram um navio afundado cheio de tesouros. Em vez de ouro ou prata, eles acharam restos de latão que pertenciam às trombetas que afundaram com a embarcação.

Esse “tesouro” parece ser insignificante, mas só parece. Os arqueólogos, na verdade, fizeram uma descoberta “excepcionalmente raraâ€? que lança uma luz sobre os padrões comerciais da Europa do século 16.

De acordo com o comunicado do Centro Internacional de Arqueologia Submarina de Zadar, na Croácia, os arqueólogos descobriram o navio naufragado no Cabo de Franina, no Mar Adriático.

Durante os mergulhos, os arqueólogos encontraram potes de cerâmica, miçangas, tigelas de vidro vermelho e trombetas feitas de latão.

Ainda de acordo com o comunicado, os arqueólogos encontraram uma carga valiosa no navio afundado, pois continham várias trombetas feitas de latão, instrumentos extremamente raros e caros no século 16.

Peças das trombetas encontradas em navio do século 16

Peças das trombetas encontradas no navio. Imagem: Centro Internacional de Arqueologia Submarina de Zadar/Divulgação

Luka Bekić, diretor do Centro Internacional de Arqueologia Submarina de Zadar, disse à imprensa local que as trombetas eram transportadas “em peças� Portanto, segundo Bekić, a quantidade de partes que os arqueólogos encontraram indicam que o navio transportava mais de 10 trombetas.

Segundo os arqueólogos, há menos de 10 trombetas que datam do século 16 em museus por todo o mundo, então o achado do navio deu “a maior coleção de trombetas desse período�

A raridade da descoberta dos arqueólogos levanta a seguinte questão: de onde vieram as trombetas do navio afundado na Croácia?

Origem das trombetas do século 16

Conforme a nota do Centro Internacional de Arqueologia Submarina de Zadar, as trombetas foram fabricadas em dois locais: Estrasburgo, na França, e Leiden, na Holanda. 

Uma das trombetas mais preservadas do navio mostra a inscrição “LVGDVNY BATAVORVM� o nome de Leiden em Latim.

“Até então, não há registro da existência ou preservação de trombetas dessas cidades em qualquer lugar do mundo� diz o comunicado.

Desse modo, os arqueólogos suspeitam que o navio afundado era uma embarcação holandesa e, provavelmente, comercializava produtos na rota entre Leiden, Veneza e Constantinopla.

Segundo a mídia local, devido à rota comercial entre essas três cidades, o navio afundado transportava grãos e cereais quando naufragou na Croácia no final do século 16, mas os arqueólogos ainda estudam o naufrágio.

Além das trombetas, os arqueólogos encontraram canhões, cordas e roldanas. No entanto, ao contrário das trombetas �que serão fontes de maiores estudos pelos arqueólogos � esses itens ficarão no navio afundado.

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