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No entanto, no novo milênio, a popularização do rap e do hip-hop — tanto no Brasil quanto na Europa — fizeram os craques da bola se tornarem rappers, como o caso de Memphis Depay.

O jogador holandês, anunciado pelo Corinthians na segunda-feira (9), possui uma relação próxima com a música. Aliás, por falar em MPB, o craque publicou um story no Instagram ao som de “�guas de Março�/a>, na tarde da terça-feira (10), durante a viagem rumo ao Brasil.

Gabigol, ídolo do Flamengo, decidiu entrar no mundo da música em 2021, assumindo a alcunha “Lil Gabi� em referência aos artistas de trap. Naquele ano, o atacante lançou a música “Sei Lá� que já soma mais de 44 milhões de streams no Spotify e 16 milhões de views no YouTube.

Contudo, em 2021, as coisas estavam indo bem para Gabigol no Flamengo, que encerrou a temporada como artilheiro do time. Em 2023, a coisa já foi diferente quando Gabigol lançou a música “O que você quer de mim?�no dia do seu aniversário.

À época, o atacante passava por uma péssima fase no Flamengo. Ele começava um jejum histórico sem marcar gols — que iria durar todo ano de 2023.

Devido às críticas por parte da torcida e as polêmicas, inclusive envolvendo o Corinthians de Memphis Depay, a carreira musical de Gabigol não teve tanta expressão quanto a de outros craques rappers, como o próximo da lista.

Rafael Leão 

Um dos principais craques do Milan e da seleção de Portugal, Rafael Leão também ataca como rapper sob o nome artístico Way 45 e já possui diversas produções.

Way 45 possui músicas com participações de rappers portugueses famosos e já afirmou que deseja compor com artistas brasileiros, como MC Daniel, Oruam, TZ da Coronel e MC Cabelinho.

Além disso, Rafael Leão (ou melhor, Way 45) já foi capa da revista Rolling Stone, que, com a popularização do Brime, passou a observar a ligação entre o futebol e os gêneros atrelados ao rap.

Paul Gascoigne

Se a lista fala de craques que viraram rappers, devemos nos manter coerentes após nomes de peso como Memphis Depay, Gabigol e Rafael Leão. Por isso, nada mais justo que Paul Gascoigne, um dos jogadores mais populares de sua geração na Inglaterra, não apenas pelo seu talento com a bola.

Em 1990, no auge da “Gazzamaniaâ€? quando o jogador era considerado um ícone cultural do país, a banda folk Lindisfarne relançou a música “Fog on the Tyne (Revisited)”, de 1971, com Paul Gascoigne fazendo um rap na canção.

A participação do jogador fez com que a canção chegasse ao top 2 das paradas do Reino Unido.

Algo similar aconteceu com Ruud Gullit, craque dos anos 1990, na Holanda de Memphis Depay. Entretanto, Gullit optou pelo reggae, então não entra na lista de rappers.

Andy Cole

Para fechar a lista, mais um inglês: Andy Cole. Em 1999, Andy Cole foi um dos jogadores mais importantes da campanha histórica do Manchester United que resultou no triplete (Champions League, Premier League, FA Cup).

No mesmo ano, Andy Cole lançou uma versão rap da música “Oustanding� originalmente lançada pela Gap Band.

Com produção do DJ Pied Piper, chegando a 68ª posição nas paradas britânicas. Posteriormente, o produtor da música de Andy Cole chegaria ao topo das paradas do Reino Unido com “Do You Really Like It?� mas “Oustanding�se tornou uma canção esquecida.

Se Andy Cole não tivesse se machucado no mundial de 1999, o craque inglês poderia ter uma ligação mais próxima com Depay além do rap. Pois, estaria em campo quando o Manchester derrotou o maior rival do Corinthians.

Menção honrosa: Julio Iglesias

A lista é sobre craques e rappers, portanto, a presença de Memphis Depay, Gabigol, Gazza e o restante, é mais que justa. Mas, como o tema multiverso está na moda, uma narrativa interessante seria “e se um promissor goleiro do Real Madrid não tivesse sofrido um acidente de carro?�

Este é o caso de Julio Iglesias, que precisou abandonar sua carreira no futebol e aprendeu a tocar violão enquanto estava no hospital.

Julio Iglesias é um dos maiores artistas musicais em termos de vendas de discos. Porém, será que o cantor espanhol seria um bom goleiro caso não fosse o acidente?

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O músico, que tinha 28 anos, estava com Quavo, também integrante do trio Migos e seu tio, jogando dados quando começou uma briga que acarretou um tiroteio. Ainda de acordo com o portal norte-americano, Takeoff foi atingido na cabeça e morreu no local. No entanto, Quavo não foi atingido.

Segundo fontes policiais ouvidas pelo TMZ, outras duas pessoas foram baleadas e levadas ao hospital. Não há informações sobre o estado de saúde delas. Até o momento, a assessoria e os integrantes do Migos não se pronunciaram sobre o assunto. De acordo com a Variety, cerca de 40 e 50 pessoas estavam no local quando aconteceu o tiroteio. A publicação também informou que a polícia local confirmou a morte do rapper.

Trajetória

Takeoff, cujo nome verdadeiro é Kirsnik Khari Ball, nasceu em Lawrenceville, na Geórgia, em 1994. Em 2008 ele começou a fazer rap com o tio Quavo (Quavious Keyate Marshall) e seu primo Offset (Kiari Kendrell Cephus). Originalmente chamado de Polo Club, o trio mudou seu nome para Migos e lançou sua primeira mixtape, “Juug Season� em 2011.

O grupo ganhou projeção em 2013 com o single “Versace”, que chegou a ser remixado pelo rapper canadense Drake e entrou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Com participações de Chris Brown e Young Thug, o primeiro disco do trio, “Yung Rich Nation” (2015), chegou a ficar na 17ª posição na Billboard 200.

De lá para cá, o grupo lançou outros três álbuns: “Culture” (2017), “Culture II” (2018) e “Culture III” (2021). Além de “Versace”, várias músicas dos Migos fizeram sucesso, como “Fight night”, “Look at my dab” e “Bad and boujee”. Outros sucessos do trio no Top 10 incluem “Stir Fryâ€? “MotorSportâ€?com Cardi B e “Walk It Talk Itâ€?com Drake. Vale lembrar que Takeoff lançou um álbum solo, “The Last Rocketâ€? de 2018, que estreou em 4º lugar na Billboard 200.

Desde então, o Migos se tornou um dos artistas de hip-hop de maior sucesso nos últimos anos,  com cerca de 20 singles e álbuns de platina e ouro certificados pela RIAA, incluindo o Hot 100 Nº 1 com a música “Bad and Boujee� que é considerado o maior símbolo da invasão do trap, hoje o subestilo mais tocado do rap, no pop.

Além disso, em 2018, o trio venceu o “Grammy” nas categorias melhor álbum de rap, com “Culture II”, e melhor performance de rap. O Migos seria uma das atrações do Rock in Rio 2022, mas cancelaram poucas semanas antes do evento após anunciarem a separação do grupo, sendo substituído pelo Jota Quest no festival.

Separação

Embora nenhum comunicado oficial sobre o assunto tenha sido divulgado, nos últimos anos Offset tem trabalhado sozinho, enquanto Takeoff e Quavo estavam trabalhando juntos como uma dupla. No mês passado, eles inclusive lançaram um álbum em dupla, intitulado de “Built for Infinity Links�

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Processo e acusação de estupro

Em 2020, Takeoff foi acusado de estupro. Uma mulher que o processou e não teve sua identidade revelada, afirmou que foi atacada por ele em uma festa em junho daquele ano. Na ação, foi constatado que o hospital que prestou atendimento à mulher “observou evidências físicas de estupro”. O caso estaria sendo investigado pela polícia de Los Angeles.

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Segundo a apuração do site, o empresário e amigo de longa Jarel “Jarez�Posey, relatou que o rapper foi a banheiro e não voltou. Jarez estranhou a demora e ligou para o celular dele. Como não respondeu, foi ao banheiro e o encontrou caído no chão.

Os paramédicos foram chamados pelo empresário, mas não conseguiram reverter a situação. E Coolio foi declarado morto por parada cardíaca, mas a causa da morte ainda está em aberto. .

Com mais de 17 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Coolio faturou o prêmio Grammy de Melhor Performance Solo de Rap graças ao seu maior hit, “Gangsta’s Paradise”, lançado em 1995 para o filme “Dangerous Minds”, estrelado por Michelle Pfeiffer. A faixa, que contém um sampler de uma música de 1976 de Stevie Wonder, “Pastime Paradiseâ€? ficou em primeiro lugar nas paradas americanas por três semanas.

Antes de seu maior sucesso, Coolio lançou em 1994 o disco “It Takes a Thief” de onde saiu seu primeiro sucesso, “Fantastic Voyage”, que chegou ao 3º lugar da parada “Hot 100” da Billboard.

Relembre “Gangsta’s Paradise” e “Fantastic Voyage”:

A notícia da morte de Coolio repercutiu no mundo do rap. Os colegas Ice Cube e Questlove postaram seus lamentos no Twitter.

This is sad news. I witness first hand this man’s grind to the top of the industry. Rest In Peace @Coolio //t.co/vCeyn08Vsi

— Ice Cube (@icecube) September 29, 2022

Peaceful Journey Brother. #Coolio //t.co/59sMVmQsU7

— ?st (@questlove) September 29, 2022

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A canção, montada em cima da base de “Good Times”, do Chic, faz parte da história do movimento nos EUA, e por isso existem algumas discussões sobre a sua legitimidade.

Para muitos, foi o primeiro rap oficialmente gravado e lançado por uma gravadora. Por outro lado, muitos acreditam que o rap pioneiro no vinil foi “King Tim III (Personality Jock)� da Fatback Band, lançado em 25 março de 1979.

Vale lembrar que a história tem dezenas de outras referências muito parecidas com o rap, inclusive algumas de décadas antes. Polêmicas à parte, o fato é que “Rapper’s Delight�foi um divisor de águas, já regravada por mais de uma dezena de artistas, em covers ou versões, inclusive no Brasil como o “Melô do Tagarela�/a>.

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Relembre a performance do Sugar Hill Gang:

Virou referência

Quem é fã de “Todo Mundo Odeia o Chrisâ€? já deve ter ouvido a música na série. Na trama, o personagem principal é fã de diversos artistas do rap dos anos 1980, e faz diversas referências, principalmente para o início do “beatbox”. Como retratado na produção, o rap já vinha sendo feito nas quebradas do Bronx, em Nova York, por muitos DJs e MCs, mas nada era gravado e registrado oficialmente.

Porém, tudo mudou de figura quando a música de Wonder Mike, Big Bank Hank e Master Gee foi lançada pela Sugar Hill Records, cujos fundadores Sylvia Robinson e seu marido Joe Robinson, enxergaram o que outras gravadoras não viram: um futuro sucesso financeiro.

O sucesso estrondoso, porém, abriu o baú de polêmicas. Para começar, Big Bank Hank é acusado de ter “roubado�algumas rimas de outro DJ e MC do Bronx, Casanova Fly, mais conhecido hoje como Grandmaster Caz (Cold Crush Brothers) �que em 2008 Caz mandou até um recado em “MC Delight�/a>.

E não para por aí! Houve uma ameaça de processo por direitos autorais, pois o sample principal de “Good Times� do Chic. O assunto foi logo resolvido e os integrantes do Chic, Nile Rodgers e Bernard Edwards, foram colocados como co-autores da canção.

A música do Chic, assim como muitas outras do Funk e do Soul, eram as mais usadas pelos DJs, tanto para as rimas dos MCs, quanto para os passos dos B-boys e B-girls. Os próprios integrantes das bandas já tinham conhecimento do uso dos “breaks�de suas músicas nas ruas e festas do Bronx, no entanto, não esperavam e nem estavam preparados para esse tipo de registro.

Um exemplo disso é retratado em um dos episódios de “Todo Mundo Odeia o Chris� onde ele tenta ser DJ e a canção do James Brown, o clássico “The Payback�/a>, é mixada e tocada nas festas do Brooklin. Foi a partir daí, que todos os outros DJs e MCs das quebradas começaram a correr atrás para lançarem seus próprios discos, e registrar suas canções, até chegar onde estamos hoje.

“Isso causou um grande impacto não apenas na cultura popular americana, mas na cultura global� disse Steven Lewis, curador de Música e Artes Cênicas, ao WTOP. “Esta é realmente a demonstração de que o hip-hop, que antes era música que você ouvia em festas em certos bairros, poderia ser traduzido em discos, o que por sua vez significava que poderia ser comercializado e vendido.�/p>

“Mesmo que não tenha sido a primeira gravação de hip-hop, foi definitivamente a que causou o maior impacto imediatamenteâ€? disse Lewis. Em 2011, “Rapper’s Delightâ€?entrou no Registro Nacional de Gravações da Biblioteca do Congresso americano. Em 2014, foi introduzido no Grammy Hall of Fame. E em 2008, ficou em segundo lugar nas 100 melhores músicas de hip-hop do VH1, atrás de “Fight The Powerâ€?do Public Enemy.

“Ã?uma ótima gravação, uma ótima performance, um ótimo rap de todos os artistas em destaqueâ€? disse Lewis. “Quem ama hip-hop hoje precisa entender que essa música tem uma história que remonta a 50 anos. Para realmente entender de onde vem a música deles, eles precisam voltar e conferir ‘Rapper’s Delight’â€?

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O rapper Snoop Dogg contratou o estúdio de produção Corridor Digital para o seu novo videoclipe com um objetivo: trazer Tupac Shakur de volta à vida por meio da tecnologia de deepfake.

A ideia era usar imagens de Tupac e Snoop Dogg em uma entrevista para a MTV em 1996 e sincronizar os lábios do cantor com a letra da nova música.

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A equipe de efeitos visuais da Corridor Digital viralizou no YouTube no ano passado com seus vídeos deepfake extremamente convincentes de celebridades como Keanu Reeves e Tom Cruise. Porém, conseguir o mesmo nível de qualidade com 2Pac foi bastante desafiador, como explica o fundador do estúdio Niko Pueringer em um vídeo de bastidores.

Isso porque, geralmente, criar um deepfake realista exige treinar uma rede neural de inteligência artificial ao alimentá-la com muitas e muitas fotos e clipes de vídeo, preferencialmente de alta qualidade. Mas Tupac morreu nos anos 1990 e foi difícil obter imagens de alta resolução.

Pueringer acabou encontrando apenas três vídeos que tinham qualidade o suficiente para começar a construir o deepfake do rapper. Vídeos de um imitador de 2Pac, Josh Harraway, que também trabalhou em uma espécie de holograma do rapper no festival Coachella, ajudaram a sincronizar as expressões faciais e maneirismos no deepfake. Todo o projeto levou menos de uma semana para ser finalizado.

“Foi definitivamente um processo divertido porque foi um pouco mais centrado do que os nosso trabalhos usando imagens do Tom Cruise ou Keanu Reeves”, disse Pueringer ao Gizmodo via e-mail. “Também tivemos que igualar o visual da televisão dos anos 1990, o que foi um processo por si só.”

E os resultados são, mais uma vez, convincentes demais, como você pode ver no vídeo abaixo.

Snoop Dogg parece ter curtido bastante os esforços da Corridor Digital durante a sua reação inicial, que aparece no vídeo de bastidores. Ainda não se sabe quando ele pretende lançar o videoclipe completo.

Parece que o rapper não procurou a equipe da Corridor Digital pessoalmente desde que o deepfake foi produzido, mas de acordo com Pueringer, “no mundo da mídia isso provavelmente significa que ele está feliz com o produto final”.

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No último domingo (31), Musk tuitou um link para uma música cheia de autotune sobre o saudoso gorila. O single, lançado pelo selo fictício “Emo G” (ó, céus…), foi postado no Soundcloud. Felizmente, dá para dizer com uma boa margem de segurança que isso não vai levar Musk a cantar em nenhum grande festival ou a ser a atração do intervalo do Super Bowl.

O rap tem alguns versos como “RIP Harambe/Sipping on some Bombay/We on our way to heaven/Amen, Amenâ€?(“Descanse em paz, Harambe/Bebericando Bombay [uma marca de gin]/Estamos a caminho do céu/Amém, amém”) e “RIP Harambe/Smoking on some strong/In the gorilla zoo/And we thinking about youâ€?(“Descanse em paz, Harambe/Fumando uma da forte/No zoológico dos gorilas/Pensando em você”). Coloquei esses versos porque você vai ter que compartilhar do meu sofrimento mesmo que não queira ouvir a música.

Emo G Records//t.co/zsuB2NDl48 pic.twitter.com/anVkKeFMGr

�Jung Musk (@elonmusk) March 30, 2019

Como disse um usuário nas respostas ao tuíte, “quase todo mundo ficaria contente só por ser rico, mas o Elon Musk também quer ser legal e engraçado, e ele nunca vai ser legal nem engraçado, e é muito bom vê-lo passando essa vergonha”.

Em outras notícias sobre Musk, a briga dele com a SEC (comissão que regulamenta o mercado financeiro dos EUA, mais ou menos equivalente à nossa CVM) por causa do hábito de tuitar informações imprecisas sobre a Tesla — mesmo depois de assinar um acordo se comprometendo a não fazer mais isso — deve voltar aos holofotes esta semana. Na quinta-feira (4), uma audiência deve decidir se ele violou o acordo firmado, segundo a CBS News. Caso o juiz decida que sim, Musk pode ser multado novamente, ter seu uso de redes sociais limitado ou até mesmo ser retirado do cargo de CEO da Tesla.

[Rolling Stone]

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O rap “Bitcoin Ca$h�/a> chegou até a gente pelo Lil Windex, um rapper que parece ser da Colúmbia Britânica, no Canadá. Ele não é muito famoso. No entanto, sabemos que em uma ocasião ele disse à Noisey, o canal de música da Vice, que “idolatra os pássaros� Outro fator que chama a atenção é o nome dele, “Windex� que é marca de um produto para limpar vidros �então, imagine só quando a marca perceber isso, processá-lo e exigir que ele mude o nome.

�Jovem milionário do Bitcoin: se você não ficar rico na próxima década, a culpa é sua
�Homem que jogou fora 7.500 bitcoins agora vai mergulhar em aterro sanitário para achar a fortuna

Na música “Bitcoin Ca$h� o rapper conta a história, provavelmente fictícia, de como Windex descobriu a criptomoeda. No clipe, ele trabalha limpando carros até que um dia vê um cara fazendo uma transação de bitcoin cash e pergunta a ele do que se trata.

Depois, o nosso amigo de nome de limpador de vidro vai encontrar o cara em um café enquanto fuma um cigarro duvidoso (não disse qual tipo) e aí chega uma parte que parece uma palestra em formato de rapper. Nessa hora, o rapper explica o que é a mineração e que a moeda, no caso o bitcoin original, foi inventada por um cara chamado Satoshi. No fim das contas, ele só diz que se você entra na onda do bitcoin cash, você vai ganhar um monte de dinheiro.

Lil Windex encerra a música com um monólogo, meio que em forma de rap, em que diz (em tradução livre):

Ei, dane-se o núcleo do bitcoin. Vocês são só um monte de nomes. Nós somos a BCH gang. Então, antes de começar a falar, considere o fato que somos verdadeiros fabricantes de dinheiro. Nós temos milhões em dinheiro vivo. E, cara, nós nos esforçamos para alcançar o sucesso/nós somos considerados os melhores/E se você quiser que sua vida seja abençoada/Então venha e invista/Da mesma forma que eu fiz/E agora os seios da minha esposa dobraram de tamanho/Rrrrikikiki/Seus [inaudível] desgraçados. BCH Gang.

Não está claro se a música é sincera ou uma sátira, da mesma forma que não se tem notícia sobre o portfólio de investimento em criptomoedas de Lil Windex. No entanto, o que podemos dizer com certeza é que desde o pico no meio de dezembro, o bitcoin cash perdeu 75% de seu valor.

Foto do topo: Reprodução/YouTube

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A playlist sobre as músicas que distinguem São Paulo das outras cidades mostra que a gente escuta mais alguns raps, sertanejos e funks do que outras cidades – e é obcecado com amor complicado e carreira. Isso não significa que essas são as músicas mais populares da capital paulista. São apenas as músicas que, em comparação com outros lugares, são mais tocadas aqui do que em outras cidades.

E, sinceramente? Faz sentido. Aqui a vida é complicada, a gente se faz de durão mas, no final dos dias, só fica preocupado se vai estar tudo bem no outro dia de manhã… Somos uns ogrões, mas também temos sentimento (e são complicados, sim. E, se reclamar, eles ficam complicados duas vezes).

Ah, eu adoraria ter feito essa lista de outras cidades brasileiras. Até tentei. Mas percebi que, como não moro nelas, minha capacidade de avaliação ficaria BEM prejudicada. Se vocês quiserem fazer essa categorização nos comentários, é só ver a lista delas no mapa do Spotify. Se tiver uma quantidade boa de avaliações, eu faço um novo post.

E lembrem-se: Os moleque é liso :)

 ENVOLVIDÃO (Rael)
RAP
AMOR: Declaração de amor para uma menina poderosa, sofisticada, humilde, inteligente.

SER FELIZ (Rael)
RAP
CARREIRA: O cara larga tudo para seguir um sonho (quem disse que é só na Vila Madalena?)

ELA ME FAZ (Rael)
RAP
AMOR: Declaração de amor a uma menina que acalma o cara.

O HOMEM QUE NÃO TINHA NADA (Projota part. Negra Li)
RAP
VIOLÊNCIA: O faxineiro que tinha uma vida muito pobre e acabou assassinado.

AMIGA LINDA (João Bosco e Vinícius)
SERTANEJO
AMOR: Rela̤̣o que passou de amizade para amor Рmas ṇo na hora certa.

OS MOLEQUE É LISO (Mc Rodolfinho)
FUNK OSTENTAÇÃO
CARREIRA: História de vida de um cara que viu outro ganhando dinheiro e resolveu fazer a mesma coisa.

CÊ QUE SABE (Cristiano Araújo)
SERTANEJO
AMOR: O casal está dando um tempo, mas tem saudades.

HOJE EU TÔ TERR�VEL (Cristiano Araújo)
SERTANEJO
AMOR: O cara está despeitado. Ele queria namorar, ela não quis. E ai o cara foi pra festa.

HOJE CEDO (Emicida Part. Pitty)
RAP
AMOR: Crise no relacionamento. Ele acorda de manhã, mas ela não está mais lá. Talvez seja porque ele mudou?

CASO INDEFINIDO (Cristiano Araújo)
SERTANEJO
AMOR: Uma relação complicada, e bem explicada nas primeiras frases da música: “Será que alguém explica a nossa relação/Um caso indefinido, mas rola paixão”

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O homem estava dirigindo em seu carro, ouvindo rap, provavelmente olhando alegremente pela janela e cantando acompanhando a música. Claro, se ele soubesse que sua bunda havia discado para a esposa, e que de seu bolso daria pra ouvir um som meio abafado de “músicas de gangster� tenho certeza que ele estaria bem menos tranquilo.

A polícia chamou um esquadrão da SWAT para a escola onde o homem trabalhava, devidamente armados com metralhadoras e coletes a prova de balas. Havia até alguns helicópteros de emissoras de TV circulando pela área, esperando que o suposto sequestro chegasse ao fim. Eu adoraria ter visto a cara deles quando se deram conta que foi um alarme falso. [Chicago Tribune via Pat’s Papers via Mediaite]

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A pérola acima já está circulando há uns dias pelo Twitter, mas ainda é tempo de você ver — ou rever. Trata-se de uma junção de duas coisas que, em CNTP, raramente andam juntas: games e rap. Se você entender todas as sacadas da letra, bem-vindo ao clube. UPDATE: a música é criação do Caue Moura, que tem outros vídeos bacanas no seu canal do Youtube.

(Pra quem não sabe, 1337 é a forma "hacker" — grandes aspas aqui — de escrever "leet", que por sua vez é uma contração de "elite". Em outras palavras, é um nerd dizendo que é fodão. A Wikipedia tem um fascinante artigo sobre essa peculiar forma de escrever. Leitura obrigatória para qualquer cidadão da internet.)

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E aquilo atrás dele é um mendigo? De qualquer forma, tem gente achando que este vídeo foi gravado com fundo verde e ele não estava na loja. Para provar, ele colocou no ar este vídeo com a suposta gravação "crua" — que muita gente acha que também é editado. [YouTube Fatty Spins]

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