덱카지노 검증사이트 추천 [보증 종료];바카라 게임 //emiaow553.com/tag/pediatria/ Vida digital para pessoas Thu, 11 Apr 2024 15:42:08 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 실시간카지노사이트;온라인바카라 //emiaow553.com/tag/pediatria/ 32 32 에볼루션 포커 베팅전략;온라인바카라 //emiaow553.com/vacinacao-contra-covid-19-na-gravidez-protege-bebes-recem-nascidos/ Thu, 11 Apr 2024 15:42:08 +0000 //emiaow553.com/?p=563555 Após vacinação contra Covid-19, grávidas tendem a passar anticorpos para seus bebês, que estão vulneráveis à doença até sua primeira dose

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Desde que ensaios clínicos provaram que a vacinação contra Covid-19 era segura para grávidas, milhões de pessoas nessa condição receberam suas doses ao redor do mundo. Agora, com esses dados sólidos, vários estudos indicam que a imunização neste período também beneficia o bebê em gestação.

Hoje, a indicação de vacinação contra Covid-19 está prevista para bebês a partir dos seis meses de idade. Porém, no intervalo entre o nascimento e a primeira dose, essas crianças se encontram vulneráveis ao vírus SARS-CoV-2. Isso porque, nesse momento da vida, o sistema imunológico do bebê não está maduro o suficiente para montar sua própria defesa.

“Um dos fatos que se perde no público em geral é que, na população pediátrica, a Covid-19 é mais grave entre os bebês, resultando nas maiores taxas de hospitalização e morte nessa faixa etária jovem”, afirmou à Scientific American a pesquisadora Cristina Cardemil, envolvida em um dos estudos sobre o tema.

Isso acontece porque os bebês ainda não tiveram contato com doenças infecciosas e, portanto, não produziram anticorpos. Além disso, eles também têm vias aéreas pequenas e se desidratam facilmente, o que os coloca em duplo risco para várias condições. Mas isso pode mudar com a vacinação durante a gravidez.

Evidências

De acordo com a ciência, o que acontece é relativamente simples. Ao receber a vacinação, o sistema imunológico de pessoa grávida desenvolve anticorpos contra uma proteína do SARS-CoV-2. Posteriormente, esses mesmos anticorpos atravessam a placenta para o feto, protegendo assim o recém-nascido.

O mesmo já acontece com a vacina da gripe, por exemplo. Agora, alguns estudos recentes reforçam a eficácia desse processo com a Covid.

  • Uma pesquisa publicada na revista Pediatrics identificou que, quando grávidas receberam uma vacina de mRNA contra a Covid-19, a imunização protege os bebês contra infecções sintomáticas da doença por pelo menos seis meses após o nascimento.
  • O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA) observou que os bebês tiveram um risco reduzido de hospitalização quando suas mães receberam uma dose do imunizante contra a Covid-19 em qualquer momento da gravidez.
  • Um estudo publicado na revista Nature Medicine descobriu que os recém-nascidos de mães que foram vacinadas com uma terceira dose (também chamada de dose de reforço) tinham metade da probabilidade de serem hospitalizados por Covid-19.
  • Muitos dos estudos também sugerem que um reforço da vacinação contra Covid-19 durante o segundo ou terceiro trimestre confere a melhor proteção. 

Recomendações

De acordo com os autores do estudo da Nature Medicine, futuras diretrizes devem recomendar a vacinação de reforço durante o terceiro trimestre como algo rotineiro da gravidez. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já recomenda uma única dose adicional da vacina neste período.

Contudo, por enquanto, essa diretriz parece ser a exceção. Além disso, especialistas também se preocupam com a falta de adesão da população mundial às doses de reforço da vacinação contra Covid-19.

Para especialistas, esta é uma maneira muito fácil de manter o bebê seguro e garantir também a saúde da mãe. Por isso, deveria ser recomendado com mais afinco.

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보증업체;온라인;카지노사이트;먹튀검증 //emiaow553.com/anemia-e-deficiencia-de-nutrientes-caem-e-excesso-de-peso-cresce-entre-criancas-de-ate-5-anos/ Thu, 28 Mar 2024 12:30:54 +0000 //emiaow553.com/?p=560549 Estudo nacional registrou ainda frequência elevada de consumo de ultraprocessados

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Texto: Ricardo Zorzetto/Revista Pesquisa Fapesp

Imagens de crianças yanomamis desnutridas voltaram a circular no noticiário em janeiro, um ano após o governo federal ter declarado emergência em saúde pública no território ocupado por essa etnia no extremo norte do Brasil e depois de 307 delas terem se recuperado. As cenas chocam por retratarem um problema de saúde grave que persiste entre as populações indígenas décadas após ter sido eliminado no resto do país, onde começa a se consolidar, já na infância, o excesso de peso.

Um aumento expressivo na proporção de crianças brasileiras com peso superior ao recomendado para a idade e a altura foi registrado em um estudo publicado em outubro de 2023 em um suplemento dos Cadernos de Saúde Pública. No trabalho, a equipe dos nutricionistas Gilberto Kac, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Inês Rugani Castro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), comparou a situação nutricional de milhares de meninos e meninas menores de 5 anos, avaliada em dois levantamentos. O primeiro foi a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), realizada em 2006 com 4.817 crianças de todas as regiões; o segundo trata-se do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), conduzido em 2019 com 14.558 participantes da mesma faixa etária. Nesses 13 anos, a proporção com excesso de peso cresceu de 6% para 10,1%.

A diferença de pouco mais de quatro pontos percentuais pode parecer pequena, mas serve de alerta para efeitos futuros potencialmente graves. O excesso de peso na infância tende a se manter até a idade adulta e é fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas, como diabetes e colesterol elevado.

Em termos populacionais, a proporção de crianças com peso superior ao desejável nessa faixa etária não deveria superar os 2,5%, que, segundo especialistas, é o valor esperado para o excesso de peso determinado por causas genéticas. O aumento na frequência de crianças com excesso de peso, no entanto, é um fenômeno global e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), passou de 4,9% em 2000 para 5,6% em 2019.

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

“O valor medido pelo Enani-2019 deveria fazer soar o alarme das autoridades públicas brasileiras. Se nada for feito para modificar esse padrão de ganho de peso, uma proporção bem mais elevada dessas crianças deve apresentar sobrepeso ou se tornar obesa na idade adulta� afirma o pediatra Antônio Augusto Moura da Silva, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que analisou o estudo a pedido de Pesquisa FAPESP.

Silva é colaborador de uma pesquisa que, de tempos em tempos, reavalia a saúde de crianças nascidas em Ribeirão Preto (SP) e em São Luís (MA). “Entre os nascidos em 1978 em Ribeirão, 15% tinham excesso de peso aos 10 anos. Aos 40 anos, 74% estavam com sobrepeso ou obesidade. Em São Luís, estamos começando a ver esse efeito nas camadas mais ricas da sociedade� conta.

Outros estudos de caráter regional, representativos da população do Sul e do Sudeste, aquelas em que o Enani encontrou uma proporção mais elevada de crianças com excesso de peso, observam o mesmo efeito.

Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, a equipe coordenada pelo epidemiologista César Victora e pelo pediatra Fernando Barros, ambos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), reavalia a cada 11 anos a saúde das pessoas que nasceram no município em 1982, 1993, 2004 e 2015. “Aos 18 anos, 20% das pessoas nascidas em 1982 tinham sobrepeso ou eram obesas. Aos 22 anos, quase 30%, e aos 40 anos, 74%� conta o também epidemiologista Bernardo Horta, da equipe de Pelotas.

Em um estudo publicado em 2019 no International Journal of Epidemiology, os pesquisadores gaúchos verificaram que a frequência de excesso de peso no primeiro ano de vida quase dobrou em quatro gerações. Era de 6,5% entre as crianças nascidas em 1982 e subiu para 12,2% entre as de 2015.

Esse efeito registrado entre gerações parece se manter ao longo do tempo. “Quando as pessoas nascidas em 1982 completaram 33 anos, 54% tinham sobrepeso ou obesidade. Entre as nascidas em 1993, a proporção chegou a 63%� conta Horta. “Estamos testemunhando uma explosão do excesso de peso no país.�/p>

As causas da epidemia de excesso de peso entre adultos e crianças são complexas e semelhantes. Além de fatores genéticos, elas envolvem hábitos de vida sedentários, níveis elevados de estresse, sono pouco reparador e dieta com quantidades importantes de alimentos industrializados altamente calóricos �os ultraprocessados, ricos em açúcares, sal e gorduras e muito palatáveis. Um fator preocupante é que esses alimentos integram a alimentação infantil desde os primeiros meses de vida.

A fim de conhecer a composição da dieta em uma das fases mais iniciais da infância, a nutricionista Elisa de Aquino Lacerda, da UFRJ, analisou os dados de 4.354 crianças que tinham de 6 meses a 2 anos quando as mães ou os cuidadores foram entrevistados para o Enani-2019. Nesse estágio, a criança deve começar a receber outros alimentos além do leite materno.

Lacerda constatou que, com base na alimentação do dia anterior, 63% das crianças apresentavam uma dieta minimamente diversificada, com o consumo de alimentos de pelo menos cinco destes oito grupos: leite materno; laticínios; grãos, raízes e tubérculos; leguminosas, castanhas e sementes; carnes; ovos; frutas e hortaliças; e frutas e hortaliças ricas em vitamina A.

De acordo com o trabalho, publicado no suplemento dos Cadernos de Saúde Pública, a proporção de crianças com dieta diversificada foi maior (69,4%) no Sudeste e menor (54,8%) no Norte. Essa frequência também foi mais elevada (76,5%) entre aquelas com mães ou cuidadores com mais de 12 anos de formação escolar e menor (50,6%) entre aquelas cuja mãe ou cuidador havia frequentado a escola por menos de sete anos.

O mais surpreendente, porém, foi o consumo de ultraprocessados, comum em todo o país. Em média, 80,5% das crianças nesse grupo etário já se alimentavam com esse tipo de produto, em geral, biscoitos doces e salgados, farinhas para papinhas, além de iogurtes industrializados e bebidas adoçadas. Novamente, a proporção foi mais elevada (84,5%) na região Norte e, dessa vez, mais baixa (76,1%) na Centro-Oeste. Apenas 8,4% das crianças apresentavam uma dieta minimamente diversificada e que não incluía ultraprocessados.

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Nem só dados preocupantes emergiram da comparação entre os levantamentos de 2006 e 2019. Nesse período, a situação nutricional das crianças melhorou muito.

Um problema cuja frequência diminuiu de modo importante foi a anemia. Causada por carência de micronutrientes ou pela ocorrência de infecções e parasitoses frequentes, ela afeta 40% dos menores de 5 anos no mundo, segundo estimativas da OMS. Crianças com anemia podem sentir cansaço e apresentar baixo rendimento em atividades físicas e intelectuais. Há 40 ou 50 anos, cerca de 60% das crianças brasileiras menores de 5 anos eram anêmicas. Essa proporção, que já havia baixado para 20,5% em 2006, caiu para 10% em 2019.

Outra questão de saúde pública amenizada foi a deficiência de vitamina A. Adquirido pela ingestão de alimentos de origem animal e frutas e hortaliças de cor amarela ou laranja (ricos em betacaroteno), esse nutriente é importante para a multiplicação das células e o funcionamento dos sistemas nervoso e imunológico. A deficiência de vitamina A afetava 17,2% dos menores de 5 anos no Brasil em 2006 e 6% em 2019. De um levantamento para o outro, também diminuíram as desigualdades regionais. A diferença nas taxas de anemia e deficiência de vitamina A registradas nas cinco macrorregiões brasileiras se tornou bem menor.

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

“O país conquistou vitórias importantes nesse período. Normalmente a melhora nesses indicadores demora bem mais tempo� afirma Moura da Silva, da UFMA. De modo geral, avalia Inês Rugani Castro, da Uerj, o perfil nutricional das crianças brasileiras encontra-se em um nível intermediário. “Estamos melhores do que os países pobres e, em alguns aspectos, piores do que os ricos� relata.

Esses avanços, segundo os pesquisadores, são fruto da estabilização da moeda e do controle da hiperinflação nos anos 1990 e da implementação continuada de políticas públicas que permitiram aumentar a renda das famílias, melhorar o nível educacional dos pais e ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Vários indicadores socioeconômicos que influenciam a saúde das crianças progrediram entre 2006 e 2019. A proporção de famílias com mães ou cuidadores com mais de 11 anos de formação escolar subiu de 32% para 56%, acesso a água tratada de 79% para 93% e coleta de esgoto de 46% para 75%.

A evolução de um indicador, no entanto, intrigou os pesquisadores: o da baixa estatura. Facilmente aferível, a baixa estatura costuma resultar de carência nutricional, infecções repetidas ou falta de estimulação psicossocial vividas por longos períodos. Na saúde pública, é interpretada como um indicador cumulativo de desnutrição. Ela afetava 37,1% dos menores de 5 anos no Brasil em 1974 e seus níveis baixaram nas três décadas seguintes, alcançado a marca de 7,1% em 2007, como registrou o epidemiologista Carlos Augusto Monteiro, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), no Bulletin of the World Health Organization em 2010.

De lá para cá, seu nível estacionou em 7%. “O percentual estava relativamente baixo em 2006, mas esperávamos que fosse melhorar. Não melhorou� conta Castro.

Uma possível explicação é o fato de o levantamento de 2019 ter avaliado crianças que nasceram antes e depois do início da crise econômica e da redução de cobertura de programas de assistência social e de saúde observados a partir de 2016. A proporção de crianças com baixa estatura foi menor entre as que nasceram antes da crise (mais velhas) do que entre as que nasceram depois (mais novas). Em cenários de estabilidade, espera-se que a baixa estatura seja mais frequente entre as crianças mais velhas porque elas teriam passado por mais episódios de insegurança alimentar e infecção do que as mais novas. A comparação entre os dois levantamentos também mostrou que as mais velhas do Enani estavam melhores que as mais velhas da PNDS, sinal de melhoria de 2006 para 2019, e que as mais novas do Enani estavam piores que as mais novas da PNDS, sugestivo de que o avanço do período não se sustentou. “Para a taxa do indicador melhorar, o ciclo virtuoso iniciado nos anos 2000 não poderia ter sido interrompido� explica a nutricionista da Uerj.

Uma região do país se desgarra das demais em alguns quesitos: o Norte. Com 17,3 milhões de habitantes (8,5% da população brasileira) e uma área equivalente a quase metade do território nacional, a região Norte é uma das mais pobres, com população de menor escolaridade e mais difícil acesso ao sistema público de saúde. Lá, a frequência de baixa estatura e de anemia ficaram, respectivamente, em 8,4% e 17%.

“O Enani representa um grande avanço de qualidade em relação aos levantamentos anteriores. Mas seu desenho não permite caracterizar as diferenças entre as populações de ambiente urbano e rural ou que habitam áreas remotas, como ribeirinhos, quilombolas e indígenas� conta a nutricionista Marly Cardoso, da FSP-USP.

Mulheres e crianças na Terra Indígena Yanomami, em Roraima

Mulheres e crianças na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Imagem: Fernando Frazão� Agência Brasil

Ela coordena um estudo que acompanha a saúde de pouco mais de 1 mil crianças nascidas em 2015 em Cruzeiro do Sul, cidade de 90 mil habitantes no interior do Acre, próximo à divisa com o Peru. Lá, Cardoso e seus colaboradores têm observado algumas condições mais graves e outras diferentes do que a registrada no resto do país. Em Cruzeiro do Sul, 39% das mães estavam anêmicas no parto e 42% das crianças tinham anemia ao fim do primeiro ano de vida. A taxa caiu à medida que as crianças cresceram e era de 5,2% aos 5 anos, segundo os dados apresentados em novembro em um suplemento da Revista de Saúde Pública. Já a proporção de crianças com baixa estatura aos 5 anos (2,3%) era bem inferior à média nacional, enquanto a daquelas com excesso de peso era superior (12,7%).

O que em geral não vai bem no país pode estar ainda pior entre as populações indígenas. Em 2008 e 2009, Bernardo Horta, da UFPel, e colaboradores realizaram o primeiro �e único �levantamento nacional sobre saúde e nutrição indígena. Eles analisaram as condições sanitárias de cerca de 12 mil pessoas em 113 comunidades de todo o país e apresentaram os resultados em 2013 na revista BMC Public Health. Entre as crianças de até 5 anos, 51,2% tinham anemia e 25,7% baixa estatura �essas proporções eram, respectivamente, 66,4% e 40,8% entre os indígenas da região Norte.

“Para melhorar o quadro nacional, em especial da região Norte e das comunidades mais afastadas� afirma Cardoso, “�necessário que se tome a decisão política de implementar e ampliar a cobertura de programas para promoção da saúde, infraestrutura sanitária e aumento de renda, mas com compromisso de continuidade dessas ações�

Projeto
Estudo MINA materno-infantil no Acre: Coorte de nascimentos da Amazônia Ocidental brasileira (nº 16/00270-6); Modalidade Projeto Temático; Pesquisadora responsável Marly Augusto Cardoso (FSP-USP); Investimento R$ 3.440.351,93.

Artigos científicos
DE CASTRO, I. R. R. et al. Nutrition transition in Brazilian children under 5 years old from 2006 to 2019. Cadernos de Saúde Pública. v. 39, suplemento 2. 23 out. 2023.
GONÇALVES, H. et al. Infant nutrition and growth: Trends and inequalities in four population-based birth cohorts in Pelotas, Brazil, 1982-2015. International Journal of Epidemiology. abr. 2019.
LACERDA, E. M. A. et al. Minimum dietary diversity and consumption of ultra-processed foods among Brazilian children 6-23 months of age. Cadernos de Saúde Pública. v. 39, suplemento 2. 20 out. 2023.
MONTEIRO, C. A. et al. Narrowing socioeconomic inequality in child stunting: The Brazilian experience, 1974-2007. Bulletin of the World Health Organization. v. 88, n. 4, p. 305-11. abr. 2010.
DE CASTRO, I. R. R. et al. Trends of height-for-age Z-scores according to age among Brazilian children under 5 years old from 2006 to 2019. Cadernos de Saúde Pública. v. 39, suplemento 2. 28 ago. 2023.
CARDOSO, M. A. et al. Prevalence and correlates of childhood anemia in the MINA-Brazil birth cohort study. Revista de Saúde Pública. v. 57, suplemento 2. 30 nov. 2023.
COIMBRA JR, C. A. E. et al. The first national survey of indigenous people’s health and nutrition in Brazil: Rationale, methodology, and overview of results. BMC Public Health. 19 jan. 2013.
CARVALHO, C. A. et al. Excess weight and obesity prevalence in the RPS Brazilian Birth Cohort Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís). Cadernos de Saúde Pública. v. 37, n. 4, e00237020.

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캄보디아 카지노 순위;온카패스 //emiaow553.com/quase-30-das-criancas-e-adolescentes-sentem-dores-em-musculos-ossos-ou-ligamentos-aponta-estudo/ Wed, 27 Mar 2024 15:53:48 +0000 //emiaow553.com/?p=560747 Panorama da dor musculoesquelética foi revelado por pesquisa que envolveu 2.688 estudantes do Ceará e de São Paulo. Resultados apontam as costas e as pernas como as principais partes do corpo afetadas

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Cerca de 27% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com dores sem causa específica em ossos, ligamentos e músculos �a chamada dor musculoesquelética � de acordo com estudo publicado recentemente no Brazilian Journal of Physical Therapy. Além de contribuir para desmistificar o problema, que, segundo os autores, é frequentemente subestimado por pais e profissionais da saúde, conhecer sua extensão permite planejar melhor os gastos com dor crônica em adultos, considerada a principal causa de incapacidade em todo o mundo.

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de 35% dos brasileiros com mais de 50 anos sofram de dor crônica. No ano passado, inclusive, foi sancionada a lei 14.705/23, que determina as diretrizes para o atendimento desses pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Embora grande parte dos fatores de risco para a condição sejam pouco conhecidos, um dos mais bem estabelecidos é o histórico de dor prévia �com relatos na literatura científica sobre seu aparecimento na adolescência.

“Ainda assim, ao redor do mundo, há poucos estudos sobre a prevalência de dor musculoesquelética entre jovens, com dados incertos, variando de 4% a 40%, porque não utilizam conceitos padronizados� afirma Tiê Parma Yamato, pesquisadora associada da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e da Universidade de Sydney (Austrália) que coordenou a investigação.

“No Brasil, esse número parece variar de 20% a 45% de acordo com estudos prévios, porém, a grande maioria dos trabalhos investigou condições musculoesqueléticas específicas, não considerou o impacto da dor nas atividades de vida diária das crianças e adolescentes e foi realizada em cidades de pequeno porte.�/p>

Na pesquisa coordenada por Yamato, que recebeu financiamento da FAPESP por meio de três projetos (17/17484-1, 19/10330-4 e 19/12049-0), 2.688 crianças e adolescentes com idade média de 12 anos, provenientes de 28 escolas públicas e privadas dos Estados do Ceará (cidade de Fortaleza) e de São Paulo (cidades de Itu, Salto, São Sebastião e São Paulo), responderam a um questionário com perguntas sobre a ocorrência de dor no corpo capaz de causar impacto em sua vida cotidiana, como faltar na escola e/ou impedir a realização de atividades do dia a dia e/ou esportivas.

Entre esses jovens, 728 (27,1%) relataram ter sentido dor musculoesquelética incapacitante nos 30 dias anteriores. As costas foram a parte do corpo mais citada, por 51,8% dos entrevistados, seguida pelas pernas (41,9%) e pelo pescoço (20,7%).

“Ao mesmo tempo que trazem um alerta para essa condição de saúde nas crianças e adolescentes, que no momento não conta com um protocolo de tratamento específico no sistema de saúde, esses números já nos estimulam a olhar para o futuro: precisaremos cuidar da população jovem também se quisermos diminuir a dor crônica nos adultos.”

O trabalho trouxe ainda outros dados importantes sobre as características das crianças que mais sentiam dor: eram mais velhas (final da adolescência), mantinham pior relacionamento com a família, apresentavam mais sintomas negativos psicossomáticos, tinham menos qualidade de vida (também avaliada por questionários) e pareciam gastar mais tempo assistindo televisão e jogando videogame. “Mas vale lembrar que não observamos relação de causa nesse estudo� diz Yamato.

O mito da dor do crescimento

Além da participação das crianças no estudo, seus pais também preencheram um formulário sobre a condição de saúde dos filhos e sua percepção sobre esse tipo de dor.

“A literatura mostra que os pais tendem a subestimar as queixas das crianças possivelmente por não possuírem um entendimento claro do que é dor na infância e nós confirmamos que isso ocorre em 17% dos casos� relata Yamato.

Um dos fatores que podem explicar essa atitude e também camuflar, de certa forma, a dor musculoesquelética é a crença na popular “dor do crescimento� que se refere a um possível incômodo das crianças nos membros, especialmente inferiores. “Crescemos com esse conceito, mas, hoje, na literatura científica, não há nenhum estudo que consiga provar que o crescimento cause de fato dor.�/p>

De acordo com a pesquisadora, se o seu filho relatar dor, é importante ter a consciência de que ela pode trazer impactos, mas que também há formas de abordá-la �a maior parte das medidas é baseada em atividade física. “Não há motivo para preocupação excessiva, mas é importante conhecer a condição, validar o sintoma e possivelmente buscar ajuda para aqueles que têm suas vidas impactadas pela condição. Lembrando sempre que se trata de um problema comum.�/p>

Um estudo seguinte conduzido pelo mesmo grupo, cujos resultados devem ser divulgados em breve, acompanhou essas crianças por um ano e meio para entender a duração da dor e também seu impacto financeiro no sistema de saúde.

O artigo Prevalence of disabling musculoskeletal pain in children and adolescents in Brazil: A cross-sectional study pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1413355524000042.

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