카지노사이트에 투자해야 할 10가지 징후;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 / Vida digital para pessoas Thu, 09 Nov 2023 09:36:48 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 실시간바카라사이트 추천 리스트 / 32 32 온라인카지노게이밍;카지노사이트, 카지노;카지노사이트링크 //emiaow553.com/cada-narina-pode-sentir-o-mesmo-cheiro-de-maneiras-diferentes-diz-estudo/ Thu, 09 Nov 2023 13:00:29 +0000 /?p=531395 Pesquisa evidencia que a narina que inala primeiro influencia a interpretação do cérebro sobre o cheiro, embora ambas sejam complementares

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Quando você vai ouvir uma música e coloca um fone de ouvido, parte do som é entregue para a extremidade direita, enquanto o restante sai pelo lado esquerdo. Agora, uma nova pesquisa sugere que o mesmo aconteça com as narinas no momento de assimilar um cheiro.

Na audição, isso acontece para que o cérebro possa comparar as entradas de cada ouvido, a fim de ajudar as pessoas a localizar os sons. Já no olfato, pouco se sabia sobre o processamento dos cheiros. 

De modo geral, especialistas tinham conhecimento de que uma região do cérebro chamada córtex piriforme é responsável por receber e processar informações sobre odores. No entanto, os cientistas não tinham certeza se os dois lados desta estrutura reagem aos odores em conjunto ou de maneira independentemente.

Na realidade, os cheiros raramente atingem apenas uma das narinas. O que pode acontecer, segundo especialistas, é que o odor entre em uma ligeiramente antes que na outra. Ainda assim, pesquisadores estavam com uma dúvida: o cérebro pode aproveitar essas diferenças?

Os resultados foram publicados na revista Current Biology e sugerem que o cérebro realmente faz uso dos diferentes tempos de chegada.

Entenda a pesquisa

Para investigar este mecanismo, os pesquisadores testaram o processamento de cheiros pelo cérebro em pessoas que iam passar por cirurgia cerebral. 

Os participantes estavam acordados durante o procedimento, então os cientistas colocavam diferentes odores próximos ao seus narizes por meio de pequenos tubos.

Por vezes, o cheiro era exposto a apenas uma narina. Em outros momentos, eles acionavam ambas. Depois, os cientistas aproveitaram os eletrodos colocados nos cérebros dos pacientes para fazer leituras da atividade no córtex piriforme.

Cada narina sente cheiro de uma maneira

Eles perceberam que, quando um odor foi entregue a uma única narina, o lado do cérebro mais próximo a ela reagiu primeiro. Em seguida, houve uma reação no hemisfério cerebral oposto. 

“Parece haver realmente duas representações de odores, correspondentes às informações de odor provenientes de cada narina”, diz Naz Dikecligil, autora do estudo. 

Já quando expunham o cheiro a ambas as narinas simultaneamente, os dois lados do cérebro reconheciam o odor mais rapidamente. “Isso sugere que os dois lados se sinergizam até certo ponto, mesmo que um atrase o outro na codificação de um odor”, afirma Dikecligil.

De acordo com os pesquisadores, os resultados do estudo são consistentes com o que outros cientistas têm observado em trabalhos com modelos animais.

Segundo o estudo, é possível que esses sinais duplos exerçam um papel de verificar erros no momento de assimilar os cheiros. Dessa forma, o cérebro reúne evidências sobre o odor, para a pessoa identificar com precisão qual a fonte daquele aroma.

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바카라 게임 보증업체;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/cientistas-descobrem-antiviral-melhora-perda-de-olfato-e-paladar-da-covid-19/ Fri, 20 Oct 2023 12:51:09 +0000 /?p=526779 Estudo clínico revelou que elsitrelvir reduz quase 40% a perda de olfato e paladar; ele pode ser usado em casos leves e moderados da Covid-19

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Dois dos sintomas mais comuns da Covid-19 no início da pandemia eram a perda de olfato e paladar. Em geral, cerca de 50% das pessoas apresentaram um ou outro — ou ambos. Agora, cientistas japoneses descobriram que um remédio acelera a recuperação desses sentidos.

O medicamento em questão é o antiviral ensitrelvir, que recebeu aprovação de emergência no Japão em 2022. Hoje, ele está disponível no país para pessoas com Covid-19 que têm sintomas leves a moderados, independentemente de seus fatores de risco.

Contudo, o medicamento não foi liberado em outros países. E, mesmo após a aprovação no Japão, a empresa que desenvolve o remédio, Shionogi, continua fazendo ensaios clínicos.

O que se sabe até agora

De acordo com os ensaios clínicos, o ensitrelvir reduziu em quase 40% a perda de olfato e paladar

Os testes foram feitos da seguinte forma: cientistas dividiram dois grupos de pessoas com sintomas leves ou moderados da Covid-19. Um deles recebeu doses de 125 ou 250 miligramas de ensitrelvir. O outro recebeu um placebo. 

De acordo com os pesquisadores, após o terceiro dia de tratamento, a proporção de participantes que relataram tais sintomas nos grupos de ensitrelvir começou a diminuir mais acentuadamente do que no grupo do placebo. 

Já no sétimo dia, a porcentagem de participantes com perda de olfato ou paladar era 39% menor no grupo que tomou comprimidos de 250 miligramas em comparação com o grupo do placebo. 

Estes resultados foram apresentados em outubro, na IDWeek, que é uma reunião de especialistas em doenças infecciosas e epidemiologistas que aconteceu em Boston, Estados Unidos.

Avanço na ciência

Outro medicamento já havia mostrado eficácia na redução da perda de olfato e paladar causada pela Covid-19. Contudo, apenas as pessoas mais vulneráveis podem tomá-lo. Por isso a descoberta dos efeitos do ensitrelvir é importante, já que o uso não é limitado.

De forma geral, a perda de olfato e paladar são menos comuns agora do que nas fases inicias da pandemia. Isso se deve, em partes, pelas características das variantes ômicron, que se tornaram dominantes. Ainda assim, a descoberta é relevante. 

“O que estamos tentando fazer não é apenas minimizar a doença grave, hospitalização e morte, mas também minimizar a interrupção que uma infecção causa nas atividades das pessoas”, disse à Nature Amesh Adalja, especialista em doenças infecciosas no Centro de Segurança em Saúde Johns Hopkins.

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토토 메이저 사이트;슬롯 사이트;메이저 사이트 //emiaow553.com/por-que-os-caes-cheiram-tudo-ao-seu-redor-entenda-o-olfato-canino/ Sun, 27 Aug 2023 20:03:39 +0000 /?p=513982 Com o nariz, os bichos conseguem ter uma noção do espaço em que estão, a passagem do tempo e até mesmo dos sentimentos

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Que o olfato dos cães é bem melhor que o do ser humano, isso não é novidade. Mas o que muitos podem se perguntar é porque os cães precisam cheirar absolutamente tudo ao seu redor.

Especialistas explicam que, para os cães, é como se olfato fosse menos importante que a visão. Com o nariz, os bichos conseguem ter uma noção do espaço em que estão, a passagem do tempo e até mesmo dos sentimentos dos que estão ao seu redor.

Como os cães não conseguem conversar e perguntar coisas como os humanos, é cheirando que eles conhecem e se “informam?sobre os humanos, principalmente aqueles que eles acabaram de conhecer.

Usando essa habilidade, os cães conseguem perceber quando uma pessoa está com medo dele ou desconfortável com a sua presença.

E, para os tutores dos amigos de quatro patas, é importante entender que eles funcionam desta forma. “Conscientizar a importância do olfato é uma maneira fácil de dar-lhes um pouco mais de liberdade para serem eles mesmos? disse ao Tech War Alexandra Horowitz, especialista em cognição canina.

Mais de 15 anos: veja como pesquisadores tentarão prolongar vida dos cachorros

cães conseguem perceber quando uma pessoa está com medo dele ou desconfortável com a sua presença pelo cheiro. Imagem: James Barker/Unsplash/Reprodução

Como funciona o olfato canino

A habilidade canina extraordinária de sentir cheiros ocorre quando o ar passa através das membranas que cobrem finas estruturas ósseas em forma de cilindro em seus narizes, chamadas conchas.

Os seres humanos também possuem narinas – no entanto, se esticássemos suas membranas, elas teriam cerca de 2 centímetros. Por outro lado, as narinas de um pastor alemão teriam aproximadamente 15 centímetros, conforme explicado por Alexandra.

Essas membranas abrigam receptores que coletam amostras de compostos odoríferos. Enquanto um nariz humano possui cerca de 6 milhões de receptores, o nariz de um cachorro contém várias centenas de milhões.

O córtex olfativo no cérebro, responsável pelo processamento desses sinais sensoriais, é aproximadamente 40 vezes maior em um cão do que em um ser humano.

“Quando um cachorro cheira, uma quantidade muito maior de áreas cerebrais é ativada em comparação com o ato de cheirar em seres humanos”, explicou Philippa Johnson, cientista da Universidade Cornell.

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카지노사이트 라카지노 검증완료;온카패스 //emiaow553.com/homens-e-mulheres-tem-maos-com-cheiros-diferentes-diz-estudo/ Mon, 10 Jul 2023 16:24:58 +0000 /?p=503057 Pesquisadores puderam discernir os compostos orgânicos voláteis associados às mãos masculinas e femininas com 97% de precisão

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Cachorros são mestres em farejar cheiros específicos para identificar ou rastrear suspeitos em uma cena de crime. Mas e se cientistas forense pudessem analisar odores em laboratório para usá-los como evidências?

Foi pensando nessa possibilidade que uma equipe liderada por Kenneth Furton, da Florida International University, nos Estados Unidos, analisou o cheiro das mãos de 60 pessoas de várias etnias. Eles descobriram que era possível discernir o odor de homens e mulheres com 97% de precisão.

Eram 30 voluntários homens e 30 mulheres. A equipe pediu que eles apertassem gazes de algodão por 10 minutos com as mãos, que não viam água e sabão há pelo menos uma hora no momento do experimento.

Coletadas as amostras, os pesquisadores colocaram alguns reagentes químicos nas gazes e as analisaram usando técnicas como a espectrometria de massa, que identifica moléculas específicas medindo sua massa e caracterizando sua estrutura química. 

Nessa etapa, a equipe procurou compostos orgânicos voláteis, substâncias que evaporam rápido em temperatura ambiente. Eles estão por trás do cheiro de perfumes e poluentes, mas também são secretados naturalmente pelo corpo humano ?sendo um produto da genética, do meio ambiente e das secreções corporais, como o suor.

Depois de analisar as amostras, eles aplicaram modelos estatísticos aos dados e descobriram que era possível identificar os cheiros das mãos de homens e mulheres com precisão de 97%, acertando 29 dos indivíduos em cada grupo.

Os pesquisadores acreditam que, aperfeiçoando o método, ele poderia ser usado para identificar o sexo de uma pessoa na cena de um crime como roubo, invasão ou agressão. “Mesmo nos casos em que nenhuma impressão digital física ou evidência de DNA é encontrada, evidências de cheiro humano ainda podem ser recuperadas e usadas como um recurso individualizador em uma investigação? escreve a equipe.

Mas outros pesquisadores afirmam que não está claro como o gênero, além do sexo biológico, está correlacionado com os odores preconceituosos ?e que essa questão está relacionada à produção inata de odores pelo corpo humano e à exposição das mãos a determinadas substâncias químicas.

O estudo foi publicado nesta quarta (5) na revista PLOS One.

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카지노 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/engenheiros-inventam-dispositivos-para-levar-odores-a-realidade-virtual/ Sat, 24 Jun 2023 19:11:55 +0000 /?p=499831 Dispositivos podem ser usados como um “curativo?embaixo do nariz ou como uma máscara em headset

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Engenheiros da City University of Hong Kong e da Beihang University, na China, desenvolveram mini-dispositivos sem fio para levar os odores na realidade virtual.

A tecnologia envolve interfaces vestíveis (também conhecidas como wearables) com minúsculos recipientes de parafina perfumada que prometem oferecer uma experiência sensorial maior para seus usuários.

A equipe desenvolveu dois dispositivos. Um parece um curativo e adere à pele, entre o nariz e a boca. A outra se coloca no rosto, abaixo de um headset, como uma máscara. As técnicas foram descritas em um artigo publicado na revista Nature, em maio. 

Como funciona

Os dispositivos têm uma fonte de calor sob recipientes de cera. Isso significa que, quando ativados, esquentam a cera e reproduzem odores dentro de 1,44 segundos ?como uma vela aromática. O aroma vai embora quando uma mola de cobre empurra um ímã sobre a cera.

As interfaces podem aquecer até os 60ºC, mas seus desenvolvedores dizem que não provocam queimaduras na pele. Há barreiras de silicone que não deixam a pele em contato direto com o dispositivo e o design das peças deixa o calor escapar. 

Os pesquisadores testaram as peças com 11 voluntários em 30 odores distintos e reconhecíveis, como alecrim. Os testes mostraram que a interface-curativo deve ficar a pelo menos 1.5 milímetros do nariz, com uma temperatura de no máximo 32ºC.

Agora, a equipe planeja aperfeiçoar as interfaces para que elas captem os odores em sintonia com headsets de realidade virtual.

Também existe a possibilidade de que dispositivos deste tipo, com geradores de odor em miniatura, tenham aplicações médicas. Eles poderiam ser úteis para pessoas com anosmia (incapacidade de sentir cheiros) ou para ajudar com o humor de seus usuários, por exemplo.

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바카라 종류;카지노사이트, 바카라사이트 //emiaow553.com/vinho-mais-velho-do-mundo-como-descobrir-o-sabor-sem-abrir-a-garrafa-de-1867/ Tue, 24 Jan 2023 15:21:35 +0000 /?p=463227 O vinho Speyer, com quase 1700 anos, "provavelmente não está estragado", segundo professora especialista. Saiba detalhes

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Uma garrafa de vinho de cerca de 1690 anos pode ser a mais velha do mundo – e, acredite se quiser, pode ser segura para beber. O Römische Wein von Speyer, ou vinho Speyer, está no Museu Histórico do Palatinado em Speyer, na Alemanha e permanece em exibição. Ele foi recuperado de uma sepultura romana em 1867. Era a única intacta entre as 16 no sarcófago.

Talvez sua textura cause algum enjoo, mas não o suficiente para deixar doente o aventureiro que decidir prová-la. A professora de vinhos Monkia Christmann disse ao site Futurism que “Microbiologicamente, provavelmente não está estragado, mas não traria alegria ao paladar?

Uma das razões pela qual o líquido ainda não evaporou da garrafa depois de tanto tempo é porque, ao invés de uma rolha comum, ele foi selado com cera. Além disso, o conteúdo pode ter se beneficiado de uma excessiva camada de azeite de oliva, possivelmente um segredinho romano de durabilidade.

E não é só a preocupação com olfato e paladar que impede os especialistas de abrirem o vinho mais velho do mundo. É também o medo de que a relíquia não sobreviva à tentativa. Ao The Local, Ludger Tekampe, chefe do departamento de armazenamento, explicou que “Não está claro o que aconteceria se o ar entrasse no vinho?

Entretanto, vale lembrar também que após tantos anos, o vinho já perdeu suas qualidades alcoólicas – ou seja, o Speyer agora nada mais é do que uma “mistura de uva”.

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카지노사이트 추천 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/nariz-bionico-ajuda-pessoas-que-passaram-por-covid-a-recuperar-olfato/ Thu, 20 Oct 2022 16:27:50 +0000 /?p=445395 Projeto prevê nariz biônico para recuperação do olfato com o mesmo mecanismo que implantes auditivos; ainda está em fase de testes

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Um nariz biônico em desenvolvimento na Universidade Comunitária de Virginia, nos EUA, promete devolver o olfato às pessoas comprometidas pela Covid e outras doenças, desde respiratórias até lesões cerebrais. 

O projeto, que começou em 2011, nunca foi tão necessário: pesquisas indicam que a perda de olfato e paladar continua em quase 5,6% dos adultos infectados pela Covid no mundo ?em especial as mulheres. 

O nariz biônico é, na verdade, uma neuroprótese para olfato que se parece bastante com um implante coclear, usado para melhorar a audição. 

Trata-se de um sensor que transmite um sinal para um receptor com vários eletrodos implantado no cérebro. Esse receptor estimula o bulbo olfativo com padrões correspondentes a odores específicos, assim como ocorre nos aparelhos auditivos. 

Os bulbos olfativos são duas áreas do cérebro onde o corpo humano recebe e lê as impressões olfativas. Para dar certo, o implante precisa ter o tamanho certo dessas áreas na borda do cérebro. 

Mas não é tão simples: um nariz humano tem quase 400 tipos diferentes de receptores que detectam as moléculas do odor. Juntos, eles permitem que os seres humanos distingam até 1 trilhão de cheiros diferentes. 

Desafios à frente 

Por enquanto, o desafio é encontrar a melhor forma de enviar sinais ao cérebro para efetivar a interpretação de todos esses odores. 

Em 2016, experimentos com camundongos mostraram que o uso de eletrodos causava padrões de atividade neural nas profundezas do bulbo. Ou seja, a “leitura?do olfato não ficava só nos bulbos, mas “vazava?para outras partes do cérebro. 

Se criava, então, mapas de odor. A atividade neural indicava que os camundongos percebiam algo, mas os pesquisadores ficaram sem saber se isso era benéfico, ou não.

Ao fazer testes com humanos, em 2018, os pesquisadores perceberam que colocar eletrodos direto no crânio transmite um pulso elétrico ao bulbo olfativo. Mas os pacientes dizem sentir cheiros estranhos, bem diferentes dos apresentados. 

Agora, os testes querem verificar se o olfato melhora com um implante no bulbo olfativo. “Teoricamente, há muitas maneiras diferentes de chegar lá? disse Daniel Coelho, professor de otorrinolaringologista e pesquisador do protótipo ao site Spectrum

Como se perde o olfato? 

Com a Covid, os relatos de perda de olfato ficaram bem mais comuns, mas o vírus não é o único responsável. A anosmia, ou incapacidade de cheirar, também pode vir de ferimentos na cabeça, exposição a toxinas e outros problemas médicos, como tumores e Alzheimer. 

Além disso, o olfato também pode “atrofiar?à medida que a idade passa. Um estudo de 2012 mostra que 39% da população com 80 anos ou mais têm disfunção olfativa. 

No corpo humano, o sistema olfativo tem um peso essencial. Quando o odor chega na cavidade nasal, moléculas se ligam aos neurônios receptores e enviam sinais elétricos aos nervos olfativos. 

Esses nervos passam por uma placa óssea para alcançar o bulbo olfatório. A partir daí, a informação vai para a amígdala, uma parte do cérebro que rege as respostas emocionais. Depois, também chega no hipocampo (estrutura envolvida na memória) e no córtex frontal (que liga com o processo cognitivo). 

É por isso que os cheiros podem evocar memórias felizes ou trazer más lembranças. “O sistema olfativo tem acesso a partes do cérebro que outros sentidos não têm? explicou o pesquisador Richard Costanzo, outro líder do projeto. 

A neuroprótese recebeu uma patente nos EUA em 2016, mas ainda não saiu dos laboratórios de teste. 

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스포츠 사이트;스포츠 토토 사이트;스포츠 토토 //emiaow553.com/estudo-relaciona-perda-de-paladar-pos-covid-a-problemas-de-memoria/ Wed, 10 Aug 2022 20:54:03 +0000 /?p=433311 Ligação apareceu em estudo brasileiro, que acompanhou 701 pacientes internados com Covid-19 moderada ou grave no Hospital das Clínicas

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Texto: Karina Toledo, da Agência FAPESP

Estudos feitos antes da pandemia de COVID-19 apontaram a perda de olfato como um possível sinal precoce da doença de Alzheimer. Há, na literatura científica, evidências de que essa disfunção sensorial pode se manifestar anos antes dos primeiros sintomas cognitivos aparecerem, o que sugere haver uma conexão entre a região cerebral responsável pela memória e a que registra e interpreta os estímulos olfativos.

Essa hipótese acaba de ganhar força com um trabalho publicado por pesquisadores brasileiros no European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience. O grupo acompanhou 701 pacientes internados com COVID-19 moderada ou grave no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), entre março e agosto de 2020. Em avaliações feitas seis meses após a alta hospitalar, observaram que os indivíduos que apresentavam mais sequelas sensoriais pós-COVID (redução ou modificação do olfato e/ou do paladar) tinham pior desempenho nos testes cognitivos, particularmente nos de memória. E esse resultado era independente de quão grave havia sido o quadro na fase aguda da doença.

“O olfato é uma importante conexão com o mundo externo e está muito relacionado com experiências passadas. O cheiro de bolo, por exemplo, pode nos trazer a lembrança da avó. Em termos de conexão cerebral, tem uma interação com a memória muito mais robusta do que a visão e a audição? afirma o médico otorrinolaringologista Fábio Pinna, um dos autores do artigo.

Dos 701 voluntários incluídos na pesquisa, 52,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 55,3 anos e o tempo médio de internação de 17,6 dias. Pouco mais da metade da amostra (56,4%) precisou ser internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por complicações da COVID-19, sendo que 37,4% dos voluntários foram intubados.

Nas análises conduzidas seis meses após deixarem o hospital, o funcionamento do olfato e do paladar foi mensurado por meio de questionários previamente padronizados para estudos do tipo, que também avaliam aspectos relacionados à qualidade de vida.

A redução moderada ou severa do paladar foi a sequela sensorial mais comum (20%), seguida de redução de olfato moderada ou severa (18%), redução concomitante de olfato e paladar moderada ou severa (11%) e parosmia (9%) ?termo usado para descrever alterações na percepção olfativa, por exemplo, quando um odor antes considerado agradável passa a ser percebido como ruim. Doze voluntários apresentaram alucinações olfativas (sentem cheiros que outras pessoas não sentem) e nove pessoas relataram alucinações gustativas (sentem o gosto de um alimento sem tê-lo provado). Nos dois casos, a maioria afirmou que essas alucinações só apareceram após a infecção pelo novo coronavírus. Em relação ao estado geral de saúde, 10,1% dos participantes descreveram como “ruim ou muito ruim? 38,5% como “médio?e 51,4% como “bom ou muito bom?

Também por meio de questionários padronizados, os cientistas verificaram a presença de sintomas psiquiátricos, como ansiedade e depressão. E testes neuropsicológicos foram aplicados para mensurar as chamadas funções cognitivas, entre elas memória, atenção e velocidade de raciocínio.

Ao final, todos os resultados foram analisados por métodos estatísticos com o objetivo de descobrir se havia uma correlação entre sintomas neuropsiquiátricos e disfunções sensoriais. Observou-se que os voluntários que sofriam de parosmia tinham maior percepção de que sua memória estava ruim. Aqueles que tiveram diminuição moderada ou grave do paladar saíram-se significativamente pior em uma tarefa que consistia em memorizar uma lista de palavras ?usada para avaliar a chamada memória episódica (de curto prazo, muito relacionada com a atenção). Os voluntários que tiveram perda concomitante de paladar e olfato moderada ou grave também demonstraram comprometimento significativo na memória episódica.

“Não encontramos nenhum sintoma psiquiátrico [ansiedade ou depressão, por exemplo] associado à perda de olfato e paladar. Mas, como esperado, observamos que a atenção e a memória episódica estavam mais prejudicadas nos pacientes com maior alteração quimiossensorial? comenta Rodolfo Damiano, doutorando na FM-USP com bolsa da FAPESP e primeiro autor do artigo. “Esse achado corrobora a hipótese de que a COVID-19 tem, de fato, um impacto na cognição e seus prejuízos não são apenas decorrentes de questões psicossociais ou ambientais? avalia.

A origem do dano

No caso da doença de Alzheimer, acredita-se que a perda de olfato possa ser uma das primeiras consequências do processo degenerativo que leva à perda progressiva de neurônios. Já a perda de olfato associada à COVID-19, segundo Pinna, é decorrente da inflamação desencadeada pelo SARS-CoV-2 na mucosa olfatória. “Isso leva a uma diminuição do muco olfatório. Não temos visto uma lesão direta nos neurônios olfatórios. Eles acabam se degenerando, mas parece ser uma consequência secundária da perda do muco olfatório. A mucosa sofre um processo de atrofia e pode perder essa capacidade de captar odores? explica o médico.

Como explica o psicogeriatra Orestes Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da FM-USP e um dos coordenadores do estudo, as perdas cognitivas observadas na doença de Alzheimer e nas síndromes pós-COVID decorrem de processos patogênicos distintos, mas os dois processos podem se sobrepor. “Particularmente em indivíduos idosos, que já apresentam sintomas cognitivos primários e venham a contrair a infecção. Há indícios preliminares de que essa sobreposição de fatores patogênicos possa acelerar ou agravar a progressão das perdas cognitivas? afirma.

Ainda não se sabe, contudo, o mecanismo exato pelo qual a infecção pelo coronavírus leva ao dano cognitivo. Para tentar identificar quais vias cerebrais estão alteradas na fase aguda da doença, o grupo da USP pretende aplicar novos testes em pacientes que apresentam perda de olfato e paladar. A ideia é que os voluntários façam as tarefas enquanto são submetidos a um exame de ressonância magnética de 7 tesla, que tem imagem de altíssima resolução (os equipamentos comuns têm apenas 3 tesla).

“Nossa hipótese é a de que o vírus provoca uma neuroinflamação, que leva ao prejuízo na cognição. Se os danos são permanentes ainda não sabemos. Continuamos a acompanhar os pacientes para descobrir se há melhora ou não? conta Damiano.

O grupo também pretende investigar se a relação entre perda sensorial e cognitiva também ocorre em pessoas que contraíram a COVID-19 após a vacinação. “Estamos fazendo um estudo semelhante a este agora divulgado, mas considerando se o participante foi ou não vacinado e quantas doses tomou antes de se infectar. O objetivo é descobrir se a vacina oferece proteção contra complicações neuropsiquiátricas. E também se um tipo de imunizante protege mais que outro, o que o tornaria mais indicado para pessoas com doenças psiquiátricas? conta o doutorando.

Mais atenção ao olfato

Segundo os autores, uma das mensagens importantes do artigo é que disfunções olfativas deveriam ganhar mais atenção de profissionais de saúde e das pessoas em geral.

“Quando um idoso começa a perder o olfato, pode ser um indício precoce de demência. É preciso levá-lo ao médico para uma avaliação. Já as pessoas que tiveram perda olfativa moderada ou grave após a COVID-19 devem ficar atentas nos próximos anos a alterações de memória, assim como seus familiares? opina Damiano.

Pinna espera que os resultados estimulem médicos e pacientes com disfunção olfatória a investir no tratamento. “Antes da COVID-19 esse problema era ignorado. Os tratamentos eram pouco conhecidos, se acreditava que não havia muito o que fazer. Hoje há evidências de que é importante tratar para minimizar tanto a perda de qualidade de vida causada pela disfunção sensorial em si como para prevenir outros problemas de saúde associados. Temos um incentivo para não desistir do tratamento? diz.

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O artigo Association between chemosensory impairment with neuropsychiatric morbidity in post acute COVID 19 syndrome: results from a multidisciplinary cohort study pode ser lido em: //link.springer.com/content/pdf/10.1007/s00406-022-01427-3.pdf.

Texto publicado originalmente na Agência FAPESP

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크레이지타임;에볼루션 게임쇼;온라인바카라 //emiaow553.com/5-dos-infectados-por-covid-mantem-perda-de-olfato-e-paladar/ Thu, 28 Jul 2022 23:03:04 +0000 /?p=431321 Perda do olfato e paladar a longo prazo em infectados por Covid é mais comum em mulheres, diz pesquisa publicada na BMJ. Confira outros dados do estudo

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A perda de olfato e paladar continua em quase 5,6% dos adultos infectados por Covid-19 no mundo –em especial as mulheres. É o que mostra uma pesquisa publicada pela revista científica britânica BMJ na quarta-feira (27). 

Segundo o estudo realizado pela Universidade Nacional de Singapura em parceria com instituições dos EUA e Reino Unido, a estimativa é que pelo menos 15 milhões de pessoas manifestem alguma deficiência olfativa a longo prazo depois de terem sido contaminadas com o vírus. 

A perda de paladar, por sua vez, deve afetar 12 milhões de pessoas por pelo menos seis meses após infectadas. A pesquisa não aborda quantas pessoas sofrem pelas duas coisas. 

Esses sintomas podem parecer simples, mas escondem um potencial impacto na saúde global, dizem os pesquisadores. O estudo aponta que a perda ou alteração no olfato e paladar tende a causar uma “angústia grave?

Atividades cotidianas como cheirar café ou experimentar o sabor dos alimentos podem se transformar em atos “repugnantes e emocionalmente angustiantes? diz a pesquisa. E dali vem o alerta: os sistemas de saúde precisam estar preparados para apoiar pessoas que se sentirem “isoladas?ao apresentarem estes sintomas. 

O que diz o estudo

Segundo a investigação, as mulheres são menos propensas a recuperar o olfato e o paladar que os homens. Além disso, pacientes que perderam o olfato completamente no início da infecção são os que menos recuperam o sentido após o fim do ciclo do vírus. Este sintoma também permanece aos que têm congestão nasal. 

Ao todo, foram revisados os dados de 18 estudos envolvendo 3.699 pacientes. Os pesquisadores selecionaram os pacientes que sofreram alteração de paladar ou olfato por pelo menos seis meses depois da infecção por Covid. 

Há, contudo, algumas limitações na pesquisa. Os estudos analisados têm como base o autorrelato –ou seja, dependem do que dizem os pacientes sobre seus próprios sintomas. Isso, segundo os pesquisadores, pode sugerir que o verdadeiro número de disfunção olfativa é, na verdade, ainda maior. “[Os relatos] podem superestimar a recuperação? diz o artigo. 

O mais comum é que a maioria que perde olfato e paladar durante a infecção por Covid recupere esses sentidos após três meses. “Ainda assim, um grande grupo de pacientes pode desenvolver uma disfunção duradoura que requer identificação oportuna, tratamento personalizado e acompanhamento de longo prazo? conclui o estudo. 

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카지노사이트 Archives;카지노사이트킴 //emiaow553.com/aumento-de-reclamacoes-sobre-velas-na-amazon-esta-relacionado-a-casos-de-covid/ Fri, 24 Jun 2022 17:41:21 +0000 /?p=426625 Pesquisador americano traçou relação entre os surtos da doença e o aumento de reclamações sobre a ausência de cheiro em produtos da Yankee Candle

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Um pesquisador da Northeastern University, nos EUA, encontrou uma relação curiosa entre velas e Covid-19. Enquanto navegava nas redes sociais, Nicholas Beauchamp percebeu um aumento de reclamações sobre o cheiro dos produtos da Yankee Candle, vendida na Amazon. 

Basicamente, os compradores estavam questionando a empresa de Massachusetts pois não conseguiam sentir o cheiro das velas. O grande leque de aromas é o carro-chefe da Yankee Candle, e por isso a ausência de perfume se torna algo frustrante para os consumidores. 

Mas será que a culpa era da empresa ou da pandemia que se instaurou pelo mundo? Para comprovar a correlação, o cientista analisou 9.837 avaliações da Amazon voltadas as quatro principais velas da companhia. Os comentários compreendiam os anos de 2018 até 2021. 

E lá estava a prova: surtos de Covid-19 previam mais avaliações citando a ausência de cheiro. Se nesta semana fossem registrados 100 mil novos casos da doença, na próxima o número de avaliações negativas aumentaria um quarto de ponto percentual. Os resultados foram apresentados pelo pesquisador em junho na Conferência Internacional sobre Web e Mídias Sociais. 

Na maior parte do estudo, os casos aparecem antes das avaliações negativas, o que exclui a possibilidade de usar os dados da Amazon para rastrear novos surtos. Isso mudou apenas com a chegada da variante ômicron, nos último seis meses. Neste cenário, os comentários parecem dar um leve aviso do que está acontecendo no campo da saúde.

Beauchamp não foi o único a observar a relação entre velas e Covid. A pesquisadora Katie Petrova, da Universidade de Harvard, nos EUA, mostrou que as avaliações dos produtos caíram quase uma estrela completa em 2020, no ápice da pandemia. Além disso, a cientista também havia observado um aumento acentuado nas avaliações que mencionavam a ausência de cheiro das velas.

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소울카지노 【보증업체】 2024-2025년 카지노 사이트 추천 //emiaow553.com/cientistas-tentam-recuperar-cheiros-que-desapareceram-com-o-tempo/ Thu, 14 Apr 2022 22:31:54 +0000 /?p=415926 Maioria dos aromas vem de substâncias orgânicas que automaticamente se desfazem com o tempo - levando seu cheiro junto. Mas um novo estudo quer recuperá-los

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Quem nunca sentiu o cheiro de algo e, na hora, foi impactado pela memória de algum lugar ou acontecimento? O cheiro sempre foi um componente importante da experiência humana, mas até agora, cientistas não sabem explicar exatamente como esse mecanismo acontece.

Em um novo estudo, publicado na revista científica Nature Human Behavior, pesquisadores do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana em Jena, na Alemanha, ressaltam a importância do cheiro na história humana e abordam como e por que especialistas podem investigar cheiros do passado.

A maioria dos aromas vem de substâncias orgânicas que automaticamente se desfazem com o tempo, e assim, seu odor vai junto. Então, o que resta é muito pouco para arqueólogos investigarem milhares de anos depois.

Mas, a equipe de cientistas está tentando encontrar novas maneiras de recuperar fragrâncias do passado usando o cheiro para estudar experiências passadas, comportamento e sociedade.

“Rastrear odores no passado não é uma tarefa simples. Mas o fato de que a história registra expedições de descobertas, guerras e viagens de longas distâncias para adquirir materiais com fortes propriedades olfativas — como incenso e especiarias — revela o quão significativo o perfume tem sido para a humanidade? escreveu Barbara Huber, principal autora do artigo.

Segundo o artigo, os aromas antigos também podem fornecer informações sobre aspectos mais gerais do passado, desde a hierarquia social e as práticas sociais até a identidade de grupos.

Para as análises, os pesquisadores estão usando técnicas proteômicas e metabolômicas, que são estudos das alterações das proteínas e dos metabólitos de resíduos antigos.

“Usando apenas vestígios de substâncias perfumadas preservadas em artefatos e recursos arqueológicos, novos métodos estão revelando os odores que eram uma característica fundamental das antigas realidades vividas e que moldavam a ação humana, pensamentos, emoções e memórias? explica Huber.

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Os autores artigo esperam que mais pesquisas sobre as ricas “paisagens olfativas?passadas, possam fornecer informações sobre os mundos sensoriais de muito tempo atrás, além das diversas maneiras pelas quais as pessoas capturaram aromas da natureza para moldar a experiência humana.

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바카라 팔레이 배팅법 바카라사이트, 카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/covid-perda-de-olfato-esta-ligada-a-danos-no-cerebro-diz-estudo/ Tue, 12 Apr 2022 18:50:48 +0000 /?p=416836 De acordo com pesquisadores americanos, a infecção pela cepa original do coronavírus danifica a estrutura dos neurônios, fazendo com que o paciente não sinta cheiros. Entenda

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, investigou o mecanismo cerebral que leva à perda do olfato durante a infecção por Covid-19. O estudo completo foi publicado na revista científica JAMA Neurology.

Para entender um dos sintomas mais comuns da Covid-19, cientistas analisaram tecido de bulbo olfatório de 23 pessoas que morreram em decorrência da infecção e de 14 pessoas que faleceram por outras causas. Os pacientes haviam sido infectados com a cepa original do Sars-CoV-2.

O bulbo olfatório, localizado na base do cérebro, é a região em que são transmitidos os impulsos nervosos que transportam informações sobre odores. Ou seja, quando você sente o cheiro da sua comida, é ali que a informação é interpretada. 

Dos 23 pacientes, apenas três tinham perdido totalmente o olfato. Quatro deles perderam parcialmente o sentido e outros dois apresentaram perda de olfato e paladar. Nenhum dos 14 pacientes mortos por causas distintas tiveram o sintoma.

O que os cientistas perceberam foi que o vírus não estava presente no bulbo olfatório, então ele não era o culpado primário do problema. Na verdade, a inflamação causada pela doença levava a danos nervosos que causavam a perda do olfato. 

Como foi explicado pelos pesquisadores, a infecção por Covid-19 danifica os neurônios e reduz o número de axônios ?prolongamentos dos neurônios que transmitem os impulsos nervosos. O bulbo olfativo se tornava disfuncional, já que a mensagem não chegava ao cérebro, impedindo que o paciente sentisse o cheiro.

Nos próximos passos da pesquisa, cientistas pretendem investigar tecido retirado de pacientes que morreram em decorrência das variantes delta e ômicron. Por enquanto, as variantes parecem causar menos perda de olfato do que a cepa original do coronavírus, apresentando sintomas similares aos da gripe.

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바카라 보증 사이트;밀리언 카지노;바카라 사이트 //emiaow553.com/chule-e-baunilha-sao-o-pior-e-melhor-cheiros-do-mundo-diz-estudo/ Tue, 05 Apr 2022 19:12:38 +0000 /?p=415870 De acordo com um novo estudo, a percepção de cheiros não tem influência cultural. A principal razão está gravada no nosso código genético

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Uma pessoa que vive na Ásia tem percepções olfativas diferentes de outra que vive nas Américas, por exemplo. Isso porque são duas culturas distintas, com seus próprios costumes e tradições.

Mas um estudo recém publicado na revista científica Current Biology mostra que a história não é bem essa. Na verdade, as pessoas de diferentes cantos do mundo tendem a gostar (ou não) dos mesmos cheiros, sem grande influência cultural.

Para chegar a essa conclusão, uma equipe internacional de pesquisadores testou pessoas de nove comunidades indígenas ao redor do globo. Tais grupos foram escolhidos por terem pouco ou nenhum contato com alimentos ou artigos domésticos ocidentais.

Então, 235 voluntários ao redor do mundo foram convidados a sentir cheiros e classificá-los em uma escala de agradável a desagradável. 

Vale dizer que os odores foram selecionados com base em um estudo prévio com moradores dos EUA, que tiveram que classificar quão agradáveis eram 476 cheiros diferentes.

Ao cruzar os dados, o resultado foi unânime: o cheiro favorito foi o de baunilha, seguido pelo de pêssego. O odor de chulé ficou no final da lista, como o mais intolerável. 

De acordo com os pesquisadores, a cultura influenciou em apenas 6% no ranking de “agradabilidade”. O gosto pessoal explicou 54% do resultado, enquanto a identidade molecular foi responsável por 41%.

Mas o que essa “identidade molecular” significa, afinal? Os cientistas acreditam que os humanos aprenderam a gostar ou rejeitar as moléculas de odor por questões de sobrevivência, criando uma assinatura em nosso código genético. Doido. não?

“O próximo passo é estudar por que isso acontece, ligando esse conhecimento ao que acontece no cérebro quando cheiramos um odor específico? explicou Artin Arshamian, pesquisador do Departamento de Neurociência Clínica do Instituto Karolinska, na Suécia, em comunicado.

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스포츠 배팅 사이트;스포츠 토토 사이트 추천;스포츠 분석 사이트 //emiaow553.com/covid-19-pessoas-recuperam-olfato-ate-um-ano/ //emiaow553.com/covid-19-pessoas-recuperam-olfato-ate-um-ano/#respond Sat, 26 Jun 2021 19:46:08 +0000 //emiaow553.com/?p=384668 Pesquisadores realizaram testes em 97 pessoas durante um ano.

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Um dos sintomas mais comuns da Covid-19 é a perda de olfato, também conhecida como anosmia. Ela ocorre em cerca de 86% dos pacientes com quadros leves e, mesmo depois de curadas, muitas pessoas demoram meses para recuperar completamente o olfato.

No entanto, uma pesquisa publicada na revista científica Journal of the American Medical Association, analisou a duração da perda de olfato em 97 pessoas que tiveram a doença a cada quatro meses. Eles foram divididos em dois grupos: 51 pacientes realizaram exames psicofísicos e enquanto 46 passaram apenas por um teste subjetivo.

Após quatro meses, 45% do grupo da autoavaliação disseram ter recuperado completamente o olfato; 53% relataram recuperação parcial; e uma pessoa relatou não ter nenhuma recuperação. No teste psicofísico após quatro meses, foi constatado que 84,3% do grupo do teste subjetivo tinha o olfato normal, inclusive em 19 das 27 pessoas que se autoavaliaram como apenas parcialmente recuperadas. Isso mostrou a necessidade de realizar os dois testes nos pacientes que sentem perda de olfato

“Aos oito meses, a avaliação olfativa objetiva confirmou a recuperação total em 49 dos 51 pacientes (96,1%),?escreveu a Dra. Marion Renaud, uma otorrinolaringologista dos Hospitais Universitários de Estrasburgo, na França, no estudo, junto a colegas. Dos dois pacientes que não se recuperaram totalmente, um era capaz de sentir odores, mas de forma anormal, enquanto o outro não havia recuperado essa capacidade.

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Assim, os especialistas concluíram que a anosmia persistente relaciona à Covid-19 é curada até um ano. Porém, é possível que em certos casos possa haver um adicional de 10% nesse prazo —ou seja, algumas pessoas vão levar um ano e pouco mais de um mês para se recuperarem.

[UOL]

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토토사이트 제트벳;카지노사이트;바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/coronavirus-covid-19-perda-olfato-sintomas-leves/ //emiaow553.com/coronavirus-covid-19-perda-olfato-sintomas-leves/#respond Mon, 11 Jan 2021 13:39:44 +0000 //emiaow553.com/?p=369843 Entre os pacientes nos casos leves, 86% relataram perda de cheiro, em comparação com apenas 4,5% dos moderados e 6,9% dos pacientes graves.

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Uma nova pesquisa divulgada na última semana sugere que quase 90% das pessoas com sintomas leves da COVID-19 perdem o olfato em uma proporção maior do que aquelas com os sintomas mais graves. Embora seja temporária, essa perda do olfato pode durar seis meses ou mais.

Publicado no Journal of Internal Medicine, o estudo analisou os registros médicos de mais de 2.500 pacientes com o novo coronavírus e que procuraram atendimento em 18 hospitais espalhados pela Europa. A maioria eram pacientes ambulatoriais com diagnóstico de sintomas leves a moderados, enquanto outros foram hospitalizados com sintomas graves ou críticos.

Ao todo, cerca de três quartos dos pacientes relataram uma perda do olfato, clinicamente conhecida como anosmia. Mas havia uma grande diferença na apresentação desse sintoma de acordo com diferentes níveis de gravidade da COVID-19. Entre os pacientes nos casos leves, 86% relataram perda de cheiro, em comparação com apenas 4,5% dos pacientes moderados e 6,9% dos pacientes graves. Ao olhar apenas para os que tiveram sua perda olfativa confirmada por meio de testes objetivos, essa diferença diminuiu, mas foi persistente: 54,7% desses casos mais leves tiveram perda olfativa confirmada, em comparação com 36,6% dos casos moderados a críticos.

“A disfunção olfatória é um distúrbio prevalente em pacientes com COVID-19, com maior prevalência em pacientes com formas leves da doença? escreveram os autores da pesquisa.

As descobertas estão de acordo com estudos anteriores que mostram que a anosmia é um sintoma muito comum da COVID-19, embora tenha sido subnotificada nos primeiros dias da pandemia. Anteriormente, uma outra pesquisa sugeriu que os casos mais leves tendem a ter anosmia com mais frequência. Mas o novo estudo é um dos maiores do tipo para examinar sua prevalência e ter dados de pacientes que tiveram a perda de olfato confirmada com testes.

Embora este estudo não possa nos dizer por que os casos mais brandos são mais propensos a perder o olfato, os autores têm teorias. A principal explicação é que a anosmia é um sinal de que o corpo está fazendo um trabalho decente de se defender do coronavírus. Nesses pacientes, a infecção nunca se espalha muito além do trato respiratório superior, graças a uma resposta imunológica robusta e localizada. Mas essa resposta pode levar à inflamação que danifica ou interfere nas células próximas que nos ajudam a processar o cheiro, pelo menos por um curto período.

Também pode haver algum equívoco acontecendo para casos mais graves. Os pacientes no hospital geralmente lidam com muitos sintomas variados, enquanto os pacientes mais críticos podem precisar de intervenções intensivas, como um tubo de alimentação ou ventilação. Pacientes com a versão mais grave podem simplesmente não notar sua anosmia enquanto ela está acontecendo. Isso poderia explicar as taxas mais altas de anosmia do estudo entre os casos moderados a graves que foram realmente examinados.

Felizmente, para a maioria das pessoas que têm anosmia relacionada à COVID-19, ela parece ser autolimitada. O tempo médio de duração em pacientes foi de cerca de três semanas, com cerca de um terço relatando que durou apenas 14 dias. Contudo, 15% dos pacientes examinados objetivamente perderam o olfato por pelo menos dois meses, enquanto pouco menos de 5% ainda não o recuperaram na marca dos seis meses. Aqueles com anosmia mais grave no início eram mais propensos a continuar a experimentá-la meses depois.

Os autores teorizam que casos mais curtos de anosmia muitas vezes representam nada mais do que a congestão nasal e o inchaço que são comumente vistos com resfriados diários e podem bloquear momentaneamente nossa capacidade de cheirar. Mas aqueles com anosmia persistente provavelmente têm um problema mais complicado em suas mãos, o que significa danos extensos às células olfatórias, seja por infecção ou inflamação.

Enquanto a maioria das pessoas que contraem COVID-19 serão capazes de cheirar o quanto quiserem depois, algumas podem perder o olfato permanentemente.

Os autores esperam que sua pesquisa conduza a estudos futuros que fiquem de olho nesses casos de longo prazo para entender melhor o fenômeno, bem como descobrir como melhorar a chance de recuperação de um paciente.

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슬롯사이트 ;온라인 카지노 사이트 | 온카패스- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/cachorro-aprendendo-detectar-covid-19/ //emiaow553.com/cachorro-aprendendo-detectar-covid-19/#respond Mon, 28 Sep 2020 18:19:37 +0000 //emiaow553.com/?p=362428 Pesquisadores na Austrália estão treinando cachorros para tentar detectar COVID-19, mas ainda são necessários mais testes.

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O melhor amigo do homem poderia dar uma mão — ou melhor, um nariz — para ajudar na luta contra o coronavírus? A resposta pode ser sim.

Existem vários esforços em andamento para treinar cachorros farejadores para detectar COVID-19, a doença causada pelo coronavírus. Se os cachorros provarem ser confiáveis na detecção do vírus, os cientistas acreditam que eles poderiam fornecer um rastreamento de baixo custo, rápido e preciso. Eles seriam, sem dúvida, uma ajuda importante para seus amigos humanos, especialmente considerando os problemas de testagem que ocorreram em várias partes do mundo.

Enquanto explicamos como deve funcionar o reconhecimento de COVID-19 pelo cheiro, permita-nos lhe apresentar o Floki, um springer spaniel australiano. Floki está atualmente participando de um treinamento para detecção de COVID-19 feito por pesquisadores da Universidade de Adelaide.

Olha esse sorriso! Foto: Kelly Barnes/Getty Images

Como exatamente, você pode estar se perguntando, os cachorros vão detectar se alguém tem o coronavírus? Bem, eles não estão necessariamente “cheirando?o vírus em si. Pesquisas anteriores indicaram que os cachorros podem cheirar “componentes olfativos voláteis específicos? ou certos cheiros emitidos pelo corpo, exalados por pessoas com infecções virais, de acordo com a Universidade de Adelaide.

Nosso odor corporal frequentemente muda quando estamos doentes. Algumas pessoas com diabetes têm um cheiro descrito como parecido levemente com o de maçãs podres, o que é causado por baixas concentrações de acetona em seu hálito, de acordo com a CNN. Enquanto isso, as pessoas com febre amarela cheiram à açougue. Esses cheiros podem ser sutis e nem sempre são aparentes para outras pessoas, mas os cachorros estão bem equipados para detectá-los.

Os cachorros têm 50 vezes mais receptores olfativos do que os humanos e uma capacidade comprovada de detectar drogas, explosivas e doenças. Esta última parte é especialmente importante. O Washington Post relata que os cachorros foram capazes de detectar câncer. alterações no açúcar no sangue e infecções parasitárias como a malária.

Vamos voltar ao Floki. Ele faz parte de um consórcio internacional liderado pela Escola Nacional de Veterinária em Alfort, França, que visa treinar cachorros especializados em COVID-19. Anne-Lise Chaber e Susan Hazel, da Universidade de Adelaide, dizem que os cães são treinados com amostras de suor das pessoas infectadas com COVID-19.

Segundo Chaber e Hazel, quando apresentados a uma série de amostras de suor de pessoas infectadas com COVID-19, a maioria dos cachorros consegue distinguir amostras positivas de negativas com 100% de precisão. Durante o treinamento, o nariz do cachorro entra em um cone de aço inoxidável, que mantém a amostra de suor em um recipiente atrás dele. Não há contato físico entre o nariz do cachorro e a amostra.

Emily Rowe, Catherine Ferguson, Alex Witners com o Floki, Anne-Lise Chaber e Susan Hazel na Universidade de Adelaide em foto de 18 de setembro. Crédito: Kelly Barnes/Getty ImagesEmily Rowe, Catherine Ferguson, Alex Witners com o Floki, Anne-Lise Chaber e Susan Hazel na Universidade de Adelaide em foto de 18 de setembro. Crédito: Kelly Barnes/Getty Images

Embora saibamos que os cachorros estão detectando compostos orgânicos voláteis específicos para a infecção por COVID-19, não está totalmente claro o que eles cheiram, ou o que torna uma amostra positiva de COVID-19 diferente de uma negativa. As autoras dizem que, considerando que os compostos orgânicos voláteis liberados em amostras de suor são uma mistura complexa, é provável que os cachorros estejam farejando um perfil particular em vez de compostos individuais.

As pesquisadores da Universidade de Adelaide dizem que terão que coletar milhares de amostras negativas e testá-las para ter certeza de que os cachorros não estão detectando alterações de outra doença, como resfriado comum ou gripe. Mas, de acordo com Chaber e Hazel, os cachorros de outros países passaram no teste com louvor. Na Finlândia, cachorros farejadores identificaram até mesmo pessoas pré-sintomáticas que mais tarde testaram positivo para COVID-19.

Chaber e Hazel dizem que, uma vez em funcionamento, os cachorros detectores de COVID-19 na Austrália poderiam ser usados para rastrear pessoas em aeroportos e fronteiras, bem como equipes em hospitais e instituições de cuidados a idosos. Entretanto, treinar adequadamente um cachorro para detectar o coronavírus leva tempo. Os pesquisadores dizem que pode levar de seis a oito semanas para ensinar um cão que já foi treinado para detectar outros cheiros, ou de três a seis semanas para um cão que não recebeu treinamento em detecção.

O cachorro Floki em treinamento para detectar COVID-19. Crédito: Kelly Barnes/Getty ImagesO cachorro Floki em treinamento para detectar COVID-19. Crédito: Kelly Barnes/Getty Images

Embora usar cachorros para detectar COVID-19 ainda não seja uma estratégia aplicável neste momento, as autoras dizem que não devemos nos surpreender se eles forem capazes de fazer isso após os treinamentos, pois já sabemos que eles têm narizes impressionantes.

“Seu grande potencial para lidar com a pandemia atual é apenas um dos exemplos de como os cachorros enriquecem nossas vidas? disseram elas.

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인스파이어 리조트 개발 순항 중 //emiaow553.com/coronavirus-pode-afetar-nosso-olfato-de-maneira-inesperada/ //emiaow553.com/coronavirus-pode-afetar-nosso-olfato-de-maneira-inesperada/#respond Mon, 27 Jul 2020 21:06:12 +0000 //emiaow553.com/?p=358101 Os cientistas podem estar mais próximos de entender um dos sintomas mais comuns de COVID-19. Um estudo sugere que a infecção pelo novo coronavírus pode danificar células importantes que dão suporte para as células nervosas responsáveis pelo olfato.

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Os cientistas podem estar mais próximos de entender um dos sintomas mais comuns de COVID-19: a perda do olfato e do paladar. Um novo estudo sugere que a infecção pelo novo coronavírus pode danificar células importantes que dão suporte para as células nervosas responsáveis pela transmissão do cheiro para o cérebro.

A perda parcial ou total do olfato, também conhecida como anosmia, é ocasionalmente causada por muitas infecções respiratórias, incluindo o COVID-19. Há até mesmo algumas evidências de que a anosmia é um indicador mais preciso de infecção por COVID-19 do que outros sintomas bem conhecidos, como febre ou tosse seca.

Um mistério que tem persistido, no entanto, é como exatamente o COVID-19 leva à anosmia. Este novo estudo, publicado na Science Advances neste final de semana, é uma das primeiras tentativas de descobrir isso.

Os pesquisadores observaram as células que revestem nossa cavidade nasal, inclusive as da região superior do nariz, que abriga o nervo olfativo. O nervo olfativo é o feixe de fibras nervosas que são as primeiras a receber informações sobre odores do mundo externo, por meio de receptores que reagem aos vários compostos químicos que conhecemos como aromas. Essas fibras então enviam essa informação ao cérebro, onde ela é processada em nossa percepção do olfato.

Na área de tecido onde se encontra o nervo olfativo, os pesquisadores descobriram que as células expressaram duas proteínas chave para o coronavírus, ACE2 e TMPRSS2. O vírus sequestra os receptores destas proteínas como uma forma de entrar e infectar novas células.

Mas outras experiências mostraram que, surpreendentemente, não eram as células nervosas que estavam expressando ACE2 — era seu suporte. Especificamente, eram dois tipos de células não nervosas: as células sustentaculares, que dão suporte e fornecem energia ao nervo olfativo, e as células basais, células-tronco que substituem as células danificadas naquela área.

“Nossas descobertas indicam que o novo coronavírus muda o olfato dos pacientes não infectando diretamente os neurônios, mas afetando a função das células de suporte”, disse o autor do estudo Sandeep Robert Datta, neurobiólogo da Harvard Medical School, em uma declaração divulgada pela universidade.

Isso é algo surpreendente, já que outros vírus que causam anosmia, incluindo outros coronavírus, tendem a infectar diretamente as células nervosas olfativas. Teoricamente, isso também poderia ser uma boa notícia para os sobreviventes de COVID-19, uma vez que os danos indiretos ao nosso processo de sentir cheiros deveriam ser menos prováveis de resultar em uma perda de cheiro a longo prazo, disseram os autores. As descobertas também endossam outras evidências que sugerem que o cérebro raramente é atacado diretamente pelo coronavírus.

Mas ainda é muito cedo para descartar que nosso nervo olfativo não possa ser permanentemente prejudicado pelo COVID-19. Uma das várias teorias dos autores é que o dano a estas células de suporte ainda é suficiente para matar as células nervosas olfativas. E tem havido relatos de pessoas que não conseguem sentir cheiros muito tempo depois que sua infecção inicial ter passado ou diminuído.

Mesmo que apenas algumas pessoas que tiveram COVID-19 sofram anosmia por um longo período, isso ainda deixa muitos sobreviventes potencialmente em risco de um déficit trágico, conforme os autores observaram. Segundo algumas estimativas, de um terço a dois terços das pessoas com sintomas de COVID-19 sofrem de anosmia.

“Anosmia parece ser um fenômeno curioso, mas pode ser devastador para a pequena fração de pessoas em que ele se torna mais persistente”, disse Datta. “Pode ter sérias consequências psicológicas e pode ser um grande problema de saúde pública se tivermos uma população cada vez maior com perda permanente do olfato.”

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벳16 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/coronavirus-prejudicar-olfato-paladar/ //emiaow553.com/coronavirus-prejudicar-olfato-paladar/#respond Wed, 25 Mar 2020 13:36:29 +0000 //emiaow553.com/?p=350599 Algumas pessoas com suspeita de terem contraído COVID-19 relatam perda de olfato e paladar. Esses sintomas podem afetar qualquer pessoa ?entenda como e por que isso acontece.

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No início de março, Isabelle Rosa, de 27 anos, residente na Califórnia, começou a sentir sintomas que se parecia com uma gripe típica. Mas como a febre e a tosse seca se prolongaram, e como a crescente ameaça do novo coronavírus nos EUA se tornou impossível de ignorar, Rosa suspeitou que poderia estar com COVID-19.

Como muitas pessoas nos Estados Unidos, Rosa foi instruída por um médico para ficar em casa após uma consulta remota, pela internet. Ela não fez o teste e só deveria procurar fazê-lo se os sintomas ficassem graves.

Embora os sintomas não tenham piorado, eles se tornaram estranhos. Cerca de três dias depois de adoecer, Rosa percebeu que não conseguia mais sentir o cheiro ou o gosto das coisas.

“Descobri porque bebi leite estragado. Não fazia ideia que não poderia sentir o gosto. E depois com o cheiro, não conseguia sentir nenhum cheiro das coisas. Eu comi um limão e não tive reação alguma. Já cheirei cerca de 50 coisas diferentes e provavelmente tentei provar cerca de 30. Não senti nada”, disse Rosa ao Gizmodo.

Uma semana depois, desde 22 de março, seus sentidos de olfato e paladar continuam prejudicados.

Rosa não é a única pessoa suspeita ou confirmação de COVID-19 a ter perda do olfato e paladar como um de seus sintomas. Conforme a epidemia se espalhou pelo mundo, começaram a surgir notícias locais de pessoas com essas condições.

Mas o que exatamente nessa doença recém-descoberta pode estar causando isso? E poderiam esses sintomas distintos ter maiores implicações na forma como rastreamos a doença?

Existem algumas formas de perder o olfato e/ou paladar, condições conhecidas respectivamente como anosmia e ageusia (o nosso olfato afeta diretamente o nosso paladar e as duas condições são muitas vezes co-diagnosticadas).

Você pode nascer com uma doença congênita. Ou ter uma condição neurológica ou uma lesão traumática que rompe a capacidade do cérebro de processar informações do nervo craniano localizado entre o nariz e o cérebro, conhecido como bulbo olfatório.

Ou você pode pegar uma infecção viral. Quando isso acontece, muitas vezes está ligado a doenças respiratórias como o COVID-19. Mas, ao contrário do que você pode imaginar, a anosmia não é provavelmente causada por congestionamento nasal, nem é geralmente um sinal de dano cerebral grave, segundo o neurologista clínico canadense Paul Masiowski.

“O entendimento é que os vírus respiratórios podem causar danos aos receptores sensoriais de olfato, que são necessários para um sentido de olfato normal. Pode haver também algum inchaço do nervo olfativo, que pode levar a hematomas ou lesões completas”, disse Masiowski, que não é especialista otorrinolaringologia, mas já tratou pacientes com anosmia, ao Gizmodo.

“Normalmente não é algo doloroso. E as pessoas não têm necessariamente uma congestão nasal especialmente ruim no momento em que a função nervosa é danificada. É comum ter um olfato diminuído temporariamente quando o nariz está entupido, como com um resfriado. Mas isso tende a se resolver quando a congestão se resolve”, explica ele.

Há relatos dispersos de anosmia relacionada com o COVID-19 na Alemanha, Irã e EUA, mas pessoas como Rosa têm ido, principalmente, às redes sociais e fóruns como o Reddit para compartilhar suas frustrações.

Só nos últimos dias é que especialistas em saúde pública começaram a analisar essa conexão. Na segunda-feira (23), autoridades da Organização Mundial da Saúde disseram que estavam começando a estudar essa relação, enquanto advertiam que qualquer evidência era preliminar.

Há muitas incógnitas sobre a relação entre o COVID-19 e a anosmia. Uma questão chave é se as pessoas com a infecção são mais propensas a desenvolver a anosmia do que aquelas que sofrem de gripe ou resfriados típicos. Outra é se essa complicação é mais grave ou permanente em pacientes com COVID-19 do que em pessoas que têm outras infecções virais.

“Com essa forma de anosmia, as pessoas podem ter uma diminuição significativa no seu sentido de olfato ?ou até mesmo perdê-lo completamente ?e isso pode continuar por bastante tempo depois da congestão nasal ter desaparecido. Algumas pessoas com anosmia podem melhorar com o tempo, mas o medo é que uma parte significativa do dano possa ser permanente”, disse Masiowski.

Masiowski não tem tanta certeza de que o COVID-19 está causando mais anosmia do que um vírus da gripe poderia causar ?em vez disso, pode ser o pico em casos e foco mundial na doença que está levando as pessoas a notar e falar sobre seus sintomas. Mas ele acha que pode muito bem servir como um farol para a doença.

Em seu tempo livre, Masiowski tem registrado as tendências de busca do Google para termos como “perda do olfato” na língua nativa dos países afetados pela COVID-19. Até agora, ele encontrou um padrão consistente em que as pessoas nesses países passam a procurar em massa por termos relacionados à anosmia, às vezes antes de ser óbvio que há um surto é generalizado na região.

A melhor maneira de rastrear o caminho do COVID-19 pelo mundo seria por meio de testes extensivos (de preferência com testes de sangue que podem encontrar anticorpos contra o coronavírus, independentemente de alguém estar doente naquele momento) e pela análise genética da história evolutiva do vírus. Mas Masiowski acredita que esse tipo de método poderia ser usado no meio tempo para rastrear aproximadamente onde e quando o vírus atingiu cada região.

Embora Masiowski não tenha planos imediatos para seguir em frente com sua teoria, os pesquisadores já utilizam as redes sociais como forma de detectar e prever a trajetória das temporadas de gripe. A anosmia também poderia ser outro sinal de alerta do COVID-19, que os médicos deveriam checar ativamente, conforme uma sugestão feita recentemente pela Academia Americana de Otorrinolaringologia.

A falta de atenção inicial dada a este sintoma pelos especialistas em saúde pública parece refletir a pouca atenção que as pessoas que desenvolvem anosmia recebem em geral. Embora certamente não seja tão perigoso como uma pneumonia grave, pode ser uma experiência assustadora e que muda a vida de alguém.

“É muito perturbador. Honestamente, acho que nunca dei o valor que os meus sentidos mereciam ?é algo emocional. Eu gosto muito de cozinhar, é algo que me faz bem, e agora não consigo sentir o gosto de nada do que cozinho”, disse Rosa. “Eu me sinto um pouco deprimida, e acho que muitas pessoas não considerariam isso como algo que pode causar sofrimento.”

A experiência de Masiowski no tratamento de anosmia fez com que ele fosse mais empático com pessoas como Rosa. Embora as pessoas com a condição possam recuperar parte ou toda a sua capacidade do olfato, mesmo que leve anos, muitas vezes há pouco que ele possa fazer pelos pacientes que o visitam, tendo sido fechada a janela de oportunidade para tratar uma causa potencial (tal como uma infecção viral). Ele espera que estas histórias possam estimular pessoas jovens ou saudáveis a fazer o máximo que puderem para evitar ficar doentes em primeiro lugar.

“Se você está na casa dos 20 ou 30 anos e perde o olfato para o COVID-19, com 50 ou 60 anos pela frente, tudo vai ser pior ?cada refeição que você terá pelo resto da sua vida será pior ?isso é um sério impacto na qualidade de vida das pessoas. Mas essa é uma doença que tem sido colocada como inofensiva para os jovens”, disse ele. “Por isso, a minha esperança seria educar as pessoas sobre esse risco potencial para eles.”

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O Loihi, um chip neuromórfico experimental desenvolvido pela Intel, aprendeu a cheirar, de acordo com uma matéria publicada recentemente pela PCWorld. A Intel se uniu à Cornell University para treinar o Loihi a reconhecer o cheiro de dez produtos químicos potencialmente perigosos, como acetona, amônia e metano.

Esse nariz artificial parece estar mais próximo do nariz de um cão ou dos detectores portáteis que você pode ter visto em uso pelo Departamento de Segurança Interna dentro de um aeroporto para “cheirar” traços de materiais explosivos. O Loihi, porém, funciona um pouco diferente.

Em vez de tentar detectar os produtos químicos, a Intel e a Cornell estavam modelando o que acontece no cérebro humano quando ele detecta um cheiro com a ajuda de 72 sensores químicos. Em outras palavras, o que sinaliza seu cérebro quando suas células olfativas ou os nervos do nariz são estimulados.

Isso também pode ser útil para detectar certas doenças que, segundo alguns cientistas, têm certos cheiros, como o mal de Parkinson. Existem estudos sobre a capacidade que os cães têm de detectar câncer — talvez, com mais pesquisas, o Loihi possa eventualmente fazer o mesmo.

A Intel afirma que o Loihi pode detectar esses dez produtos químicos mesmo com a presença de “dados ruidosos” ou uma grande quantidade de informações sem sentido.

Digamos que ele esteja tentando cheirar um produto químico específico em um espaço amplo, como um aeroporto cheio de cheiros de perfume, café, comida e malas sujas. Ele poderia acabar coletando dados sobre tudo isso, mas como esses cheiros são dados sem sentido, dá para facilmente ignorar tudo isso, de acordo com a empresa.

Dados ruidosos também podem significar dados corrompidos ou dados que um sistema não pode entender ou interpretar corretamente. Acho que os cães farejadores podem ficar sem emprego daqui a algumas várias gerações.

A Intel desenvolveu o chip Loihi em 2017 com o objetivo de fazê-lo emular o cérebro humano — e parece que ele está a caminho de conseguir fazer exatamente isso. Mas a Intel não é a única atualmente pesquisando computação neuromórfica, que é uma área específica de inteligência artificial (IA). Esta área também está sendo investigada pela IBM, HPE, MIT, Purdue, Stanford e outros.

A empresa também pretende usar sua rede “Pohoiki Springs”, construída a partir de 768 de seus chips neuromórficos Loihi, em várias aplicações diferentes, uma das quais poderia ajudar a combater o covid-19.

Em um comunicado, a companhia disse que, embora a Pohoiki Springs não substitua os sistemas de computação diários, “eles fornecem uma ferramenta para os pesquisadores desenvolverem e caracterizarem novos algoritmos neuro-inspirados para processamento em tempo real, solução de problemas, adaptação e aprendizado”.

Esta rede é capaz de produzir cenários diferentes sobre como o novo coronavírus pode continuar a se espalhar, o que poderia ajudar os cientistas a descobrir a melhor forma de retardá-la ou pará-la completamente.

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O cérebro humano é ainda mais incrível do que pensávamos, sugere um novo estudo de Israel. Os médicos dizem ter encontrado pessoas que podem sentir cheiros tão bem quanto qualquer outra pessoa, apesar de não terem a área principal do cérebro responsável pelo olfato.

Segundo os pesquisadores, que publicaram seu trabalho na quarta-feira (6) na Neuron, a descoberta foi um completo acidente. Eles estavam analisando exames cerebrais de jovens voluntárias canhotas em busca de outro estudo relacionado a cheiros quando encontraram algo incomum. Uma das voluntárias parecia não ter o bulbo olfativo, uma estrutura minúscula perto da parte inferior frontal do cérebro.

“A história da neurociência está cheia de observações importantes que foram feitas inicialmente em apenas uma pessoa”

O bulbo olfativo capta informações dos nervos receptores na cavidade nasal. Esses receptores captam moléculas de odor, como as que flutuam das barracas de comida na rua. O bulbo filtra e retransmite esses sinais para outras áreas do cérebro, que traduzem as informações e nos fazem perceber conscientemente um cheiro específico (incluindo sua importância emocional para nós). Sem o intermediário do bulbo olfativa, há muito tempo se supõe que as pessoas simplesmente não podem sentir o cheiro do mundo ao seu redor.

Mas, de acordo com o relato da voluntária, ela não tinha nenhum problema com o olfato. E eles logo encontraram exames de outra mulher sem bulbo olfativo, mas que aparentemente tinham um sentido normal de cheiro. Intrigados, eles voltaram-se para os dados do Human Connectome Project, um empreendimento com sede nos EUA que coleciona e estuda as ressonâncias magnéticas de voluntários saudáveis ​​desde 2009. De mais de 1.100 pessoas no projeto, a equipe encontrou mais três pessoas sem bulbos – todas elas mulheres e uma canhota.

Finalmente, a equipe procurou as duas voluntárias, que concordaram em passar por testes do cérebro e da capacidade de cheirar. Em vários experimentos, essas mulheres foram comparadas a voluntárias saudáveis, bem como a uma mulher que nasceu sem bulbo olfativo e quase sem olfato, uma condição chamada anosmia congênita. Os testes confirmaram que os cérebros dessas duas mulheres pareciam completamente normais, assim como o olfato geral em comparação com as mulheres da mesma faixa etária.

Exames cerebrais das mulheres com um bulbo olfativo ausente, mas com um olfato normal (canto superior direito e inferior direito), comparadas com um controle saudável (canto superior esquerdo) e uma mulher com um bulbo olfativo ausente e sem sentido do olfato (canto inferior esquerdo). Imagem: Weiss e outros (Neuron)

Os autores são cuidadosos em apontar que seus dados não podem explicar definitivamente por que exatamente essas mulheres ainda têm a capacidade de sentir cheiros. É possível, por exemplo, que elas possuam bulbos olfativos minúsculos, mas funcionais, que são pequenos demais para serem vistos em exames cerebrais. Mas o cenário mais provável, de acordo com os pesquisadores, é que os casos são um exemplo extremo e recentemente descoberto da capacidade do cérebro de se recompor para se manter saudável – também conhecido como plasticidade cerebral.

Embora a plasticidade do cérebro possa ser observada ao longo de nossas vidas, ela é tipicamente mais potente em nossa juventude. E nessas mulheres, eles teorizam, seus cérebros conseguiram de alguma forma substituir os conjuntos esféricos encontrados no bulbo que conectam nossos narizes ao resto do cérebro, chamados glomérulos.

“A interpretação mais simples de nossas descobertas é que essas mulheres nasceram sem um bulbo olfativo, mas, graças à extrema plasticidade do cérebro em desenvolvimento, elas desenvolveram um mapa alternativo de glomérulos em algum outro lugar do cérebro, não no bulbo olfativo? disse Noam Sobel, autor do estudo e pesquisador de cérebros do Instituto de Ciências Weizmann, em Israel, em comunicado divulgado peo Weizmann. “Embora essa plasticidade seja incrível, ela não está fora do reino do que vimos no desenvolvimento humano”.

Por mais incrível que seja essa descoberta, ainda existem muitos mistérios a desvendar. Nos dados da população, cerca de 0,6% das mulheres e 4,25% das canhotas pareciam ter essa característica única. Mas outros estudos preferencialmente maiores terão que confirmar se é realmente com essa frequência que isso ocorre, e também por que há uma aparente conexão entre ser mulher e canhota para essa adaptação.

Também é importante confirmar e entender melhor como essa religação acontece. Nas experiências com o olfato, as percepções de cheiro das duas mulheres estavam muito mais próximas uma da outra do que as percepções de qualquer outro par. Isso pode sugerir que a religação ocorra de uma maneira muito precisa. E se descobrirmos as especificidades desse processo, pode ser possível ajudar as pessoas nascidas sem bulbo olfativo a aprender a sentir cheiros. Mas, por enquanto, vale a pena se maravilhar com o quão benéfica essa descoberta acabou sendo.

“A história da neurociência é cheia de observações importantes que foram feitas inicialmente em apenas uma pessoa”, escreveram os autores, provavelmente fazendo referência aos estudos de caso de Phineas GageH.M. e outros. Suas duas pacientes, chamadas NAB1 e NAB2, poderiam muito bem ingressar nessa lista algum dia.

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