???£»??????, ???, ??????£»??????? / Vida digital para pessoas Mon, 15 Apr 2024 15:00:18 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????£»??????,??????,????????? / 32 32 ?????????£»?????? //emiaow553.com/correntes-maritimas-ameacam-plataformas-de-gelo-da-antartida/ Mon, 15 Apr 2024 15:40:58 +0000 //emiaow553.com/?p=564211 De acordo com o estudo, as correntes marítimas tem papel no derretimento de plataformas do continente gelado

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Correntes marítimas profundas e quentes influenciam a entrada de água nas plataformas de gelo da Antártida, segundo estudo publicado na revista Nature Communications. Com isso, elas exercem um papel importante no derretimento das calotas do continente.

“A intensidade e trajetória das correntes marítimas circundando as plataformas de gelo governam diretamente a entrada de água quente, moldando intricadamente sua taxa de derretimento”, explicou Taewook Park, autor do estudo, em comunicado.

Em geral, a pesquisa envolveu cientistas do Instituto de Pesquisa Polar da Coreia, da Universidade de Hokkaido e da Universidade Nacional de Seul.

Entenda a pesquisa

Para o estudo, os pesquisadores analisaram a região do Mar de Amundsen, especialmente as calotas de gelo Pine Island e Thwaites. Elas atuam como barreiras que protegem os glaciares que ficam atrás delas, impedindo que fluam pro oceano e, assim, aumentem o nível do mar. 

Contudo, com o aquecimento das águas na região, elas estão derretendo a uma velocidade alarmante. Assim, os cientistas analisaram dados como as temperaturas em diferentes profundidades subaquáticas e também a salinidade do mar no local.

Utilizando modelos oceânicos, os cientistas observaram  ‘profundidade da termoclina’. Ela consiste na profundidade em que as águas profundas, mais quentes, interagem com as águas superficiais, que são mais frias.

O estudo focou no papel de uma camada de água quente abaixo das águas superficiais frias, conhecida como CWD (Ãgua Profunda Circumpolar Modificada, na sigla em inglês). Como resultado, descobriram que variações na profundidade de termoclina afetam significativamente essa camada.

De acordo com a pesquisa, essa variação induz a CWD a uma velocidade ascendente, ou seja, para cima, sentido às águas superficiais da Antártida. Com isso, alteram a entrada de água quente nas calotas de gelo. Esse fenômeno é particularmente pronunciado durante os eventos de El Niño.

“Nosso estudo enfatiza que a interação entre as correntes marítimas sinuosas e o leito oceânico gera velocidade ascendente, trazendo água quente para profundidades menores. Posteriormente, essa água quente alcança a interface gelo-oceano, acelerando o derretimento das plataformas de gelo”, explica Yoshihiro Nakayama.

Avanço na ciência

De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, a descoberta desse processo oceânico interno introduz um novo conceito à pesquisa sobre o tema.

Até agora, acreditava-se que ventos intensificados de oeste ao norte do Mar de Amundsen eram os responsáveis por impulsionar as correntes marítimas em direção às calotas de gelo. Apenas assim elas transportavam água mais quente em direção às cavidades das plataformas polares.

Contudo, outros elementos precisam ser considerados agora. “Com isso em mente, precisamos reavaliar os ventos que impulsionam a perda de gelo na Antártida, o que pode impactar significativamente as projeções futuras”, conclui Nakayama.

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??? ?? ???£»?? ??? ??? ?????? //emiaow553.com/aumento-de-temperatura-no-oceano-antartico-pode-gerar-tsunamis-diz-estudo/ Tue, 30 May 2023 14:59:33 +0000 /?p=493745 O derretimento de geleiras e a presença de camadas de sedimentos propensas a deslizamentos no Mar de Ross seria uma combinação perigosa

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O aquecimento dos oceanos provocado pelas mudanças climáticas pode provocar deslizamentos de terra subaquáticos na Antártida â€?e desencadear grandes tsunamis. É o que afirmam cientistas que investigaram camadas de sedimentos no fundo do Mar de Ross — porção do Oceano Antártico localizada ao sul da Nova Zelândia.

A equipe internacional de cientistas encontrou evidências de antigos deslizamentos de terra no leste do Mar de Ross pela primeira vez em 2017. No ano seguinte, retornaram à região e perfuraram o fundo do mar para obter longos cilindros da crosta terrestre, cujas camadas de sedimentos contam a história geológica da região.

Eles descobriram “camadas fracas�de sedimentos que se formaram durante dois períodos: um há 3 milhões de anos; outro há 15 milhões. Estas camadas são menos resistentes que as camadas de sedimentos em seu entorno e estão fadadas ao fracasso à medida que representam um foco para deslizamentos submarinos.

Segundo os cientistas, as camadas fracas que encontraram coincidem com épocas em que as águas ao redor da Antártica estavam 3° C mais quentes do que hoje. Isso teria levado à proliferação exagerada de algas no fundo do mar. Este acúmulo de matéria orgânica, por sua vez, teria gerado as camadas de sedimentos mais escorregadias �e tornado a região propensa a deslizamentos de terra.

Por outro lado, o derretimento das geleiras teria aliviado o peso da placa tectônica da Antártica. Ao ascender, desencadeou terremotos, deslizamentos de terra subaquáticos e tsunamis de escalas não conhecidas. O estudo com a hipótese �que, a equipe afirma, pode ser apoiada por modelos computacionais em trabalhos futuros �foi publicado este mês na revista Nature Communications.

Os pesquisadores observam que há muitas camadas fracas de sedimentos no fundo do Mar de Ross e as geleiras acima da superfície estão derretendo lentamente. Então, se estiverem corretos sobre o que o derretimento glacial causou no passado, devemos nos preparar para deslizamentos de terra subaquáticos na Antártida e tsunamis vindos de lá.

“Nossas descobertas destacam como precisamos urgentemente melhorar nossa compreensão de como a mudança climática global pode influenciar a estabilidade dessas regiões e o potencial de futuros tsunamis� disse Jenny Gales, professora da Universidade de Plymouth (Reino Unido) e autora do estudo, em comunicado.

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??? ??£»??????, ??????£»??????? //emiaow553.com/um-dos-oceanos-do-mundo-absorve-mais-calor-que-os-outros-e-corre-mais-risco/ Mon, 19 Sep 2022 18:53:31 +0000 /?p=439590 Pesquisa aponta que Oceano Antártico esquentou mais do que outros oceanos desde 1960. E os efeitos desse calor anormal serão sentidos pelas próximas gerações

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Sim, os oceanos também “trabalhamâ€?para atrasar os efeitos das mudanças climáticas no mundo. E um, em específico, tem colaborado mais que os outros nos últimos 50 anos: o Oceano Antártico. Isso está aumentando as temperaturas de suas águas frias — e, por tabela, mostrando que o planeta corre grande risco. 

O alerta tem base em achados de pesquisadores da Universidade Nova Gales do Sul e Universidade de Sydney, da Austrália, publicados na revista Nature Communications no começo de setembro. 

A pesquisa usou um modelo computacional que mede a circulação dos oceanos a nível global para avaliar o desenvolvimento do aquecimento oceânico nos últimos 50 anos. 

O resultado mostrou que os oceanos absorveram quase 40% das emissões de dióxido de carbono e mais de 90% do excesso de calor retido na atmosfera desde 1960. Mas foi o Oceano Antártico que dominou a absorção global de calor, mesmo cobrindo só cerca de 15% da área total da superfície oceânica global. 

“De fato, o Oceano Antártico sozinho poderia responder por praticamente toda a absorção global de calor dos oceanos� diz a pesquisa. Já as bacias do Pacífico e Atlântico, por exemplo, quase não retém calor e devolvem o aquecimento para a atmosfera.  

Como acontece 

O diferencial do Oceano Antártico é sua configuração geográfica. No pólo sul quase não há espaços de terra para interromper os fortes ventos a oeste. Isso facilita que massas de água fria subam para a superfície de forma ininterrupta. 

Assim, a água fria é empurrada para o norte e absorve grandes quantidades de calor da atmosfera antes que esse calor seja bombeado para o interior do oceano. O processo todo acontece, em sua maioria, na faixa de latitude ao sul da Tasmânia, Nova Zelândia e sul da América Latina. 

A combinação dos efeitos do aquecimento global, do vento sobre o Oceano Antártico e os índices climáticos de 1960 podem explicar quase toda a absorção global de calor oceânico. 

Isso não quer dizer que os demais não estão aquecendo, mas sim que o calor que ganham localmente da atmosfera não explica, por si só, o aumento do calor interoceânico. No caso do Oceano Antártico, a absorção maciça de calor é o que impulsionou as mudanças no calor do fundo do mar ao longo dos últimos 50 anos.

Quais são os riscos 

O aquecimento das águas do Oceano Atlântico podem trazer impactos irreversíveis para o planeta �e a existência humana. Isso porque leva milênios para que o calor preso no fundo dos oceanos seja liberado e volte para a atmosfera. 

Na prática, as mudanças climáticas que já estão acontecendo só serão sentidas pelas próximas gerações. “E essas mudanças só devem piorar, a menos que possamos interromper e zerar as emissões de dióxido de carbono� diz a pesquisa. 

Até lá, o Oceano Antártico faz um “favor�para o mundo: ele amortece os piores impactos das mudanças climáticas. Mas há um custo: o nível do mar sobe uma vez que o calor faz com que a água se expanda e derreta o gelo nos pólos. 

Além disso, os ecossistemas já enfrentam um estresse térmico sem precedentes enquanto a frequência e intensidade dos eventos climáticos aumentam.

Um exemplo do impacto ecológico é a espécie krill, um invertebrado que vive no fundo das águas do Oceano Antártico. Quando o aquecimento ocorre além das temperaturas que esse animal pode tolerar, ele se contrai e vai ainda mais para o sul, onde há águas mais frias. 

Só que o krill é um componente-chave da cadeia alimentar. Sua mudança deve transformar a distribuição e população de predadores maiores, além de aumentar o estresse para pinguins e baleias, que já estão ameaçados.

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