??? ??? ????, ??? ???????? //emiaow553.com/tag/nova-zelandia/ Vida digital para pessoas Thu, 26 Sep 2024 20:14:08 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ???? ?????? ??? ??? ??? | ???? //emiaow553.com/tag/nova-zelandia/ 32 32 ??? ??? ????? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/cientistas-descobrem-novo-tubarao-fantasma-na-nova-zelandia/ Thu, 26 Sep 2024 21:52:59 +0000 //emiaow553.com/?p=598035 O tubarão fantasma costuma viver em regiões com mais de 2,5 mil metros de profundidade, dificultando a pesquisa sobre a espécie.

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Nesta semana, cientistas da Nova Zelândia descobriram uma nova espécie de “tubarão fantasma?no fundo do Oceano Pacífico.  Os “tubarões fantasmas?— também conhecida como quimeras — são criaturas misteriosas geneticamente próximas aos tubarões e às arraias, com características únicas, como a ausência de escamas.

Além disso, o esqueleto desses animais é formado totalmente por cartilagem, destacando a proximidade genética com duas espécies diferentes de animais marinhos.

Brit Finucci, uma das cientistas do NIWA (Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica da Nova Zelândia), descobriu a nova espécie de tubarão fantasma na região costeira próxima à fronteira com a Austrália.

O local específico fica ao leste da Nova Zelândia, numa região submarina chamada Chatham Rise, com mais de 3 mil metros de profundidade.

Por isso, Finucci enfatizou a importância da descoberta, ressaltando que o habitat do tubarão fantasma dificulta o monitoramento e a pesquisa da espécie pelos cientistas. “Não temos muitas informações sobre a biologia desses animais ou seu estado de conservação? explicou.

Inicialmente, os cientistas acreditavam que essa espécie de tubarão fantasma fosse de distribuição global, mas pesquisas revelaram que seu genoma pertence exclusivamente às águas da Nova Zelândia e da Austrália. 

Habitat do tubarão fantasma

O tubarão fantasma costuma viver em regiões com mais de 2,5 mil metros de profundidade, justificando o desafio em observar e estudar a espécie.

Devido à sua característica física peculiar, o peixe recebeu o nome de “Tubarão Fantasma Australasiano de nariz-longo? Aliás, o nariz do peixe corresponde por quase metade do seu corpo.

Além do nome comum, Brit Finucci ficou responsável por classificar a espécie, segundo um comunicado do NIWA, publicado na última terça-feira (24).

A cientista classificou o animal com o nome científico Harriota avia, explicando um significado pessoal por trás da escolha. De acordo com Finucci, “Avia?é “avó?em latim, enquanto Harriotta é o gênero de peixes cartilaginosos da família Rhinochimaeridae, ou quimeras-de-nariz-longo, que faz todo sentido com o tubarão fantasma narigudo da Nova Zelândia.

“Eu decidi fazer uma referência à minha avó porque ela sempre apoiou minha carreira como cientista. Além disso, quimeras são parentes um tanto quanto mais velhos ?os avós e avôs ?dos peixes, então achei o nome sugestivo? afirmou Finucci.

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?????? ???-netent????????????? //emiaow553.com/pinguim-timido-ganha-premio-de-passaro-do-ano-na-oceania/ Sat, 21 Sep 2024 21:01:49 +0000 //emiaow553.com/?p=595329 Em 2023, o mergulhão pūteketeke foi o campeão graças à influência do comediante John Oliver.

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Um pinguim raro que habita apenas a Nova Zelândia, famoso por ser tímido, ganhou o prêmio de “Pássaro do Ano 2024” da Oceania. Mais de 50 mil pessoas votaram na competição, consagrando o hoiho, ou Pinguim-de-olho-amarelo, na última segunda-feira (16).

O nome “hoiho?significa “gritador de ruído?na língua Maori. No entanto, o pinguim é notavelmente tímido, apesar de seu berro alto e estridente, segundo a ONG Forest & Bird. A entidade realiza o concurso “Passaro do Ano?desde 2005, premiando espécies ameaçadas de extinção na Nova Zelândia e Oceania.

De acordo com a ONG, a vitória do hoiho deve aumentar os esforços de conversação da espécie, atualmente em grande risco de desaparecer da natureza.

pinguim hoiho vence como Pássaro do Ano de 2024

Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Além disso, a população desse pinguim está em queda, de acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), que afirma haver cerca de 3 mil pinguins dessa espécie.

“O prêmio de Pássaro do Ano chegou na hora certa. Esse pinguim icônico está sumindo de Aotearoa [nome Maori da Nova Zelândia] diante dos nossos olhos? afirmou Nicola Toki, CEO da ONG desde 2022.

O hoiho é uma espécie de pinguim que habita ambientes terrestres e marinhos. Segundo Toki, há trabalhos de conservação acontecendo em terra, mas também é preciso preservar a espécie no mar.

“Eles estão afogando em redes de pesca e não conseguem encontrar comida suficiente. O nosso hoiho precisa, urgentemente, de áreas de proteção marinha para que a espécie tenha uma chance de sobreviver? afirmou a CEO.

Portanto, o “Pássaro do Ano?de 2024 é ser um pinguim raríssimo e especial, encontrado apenas na Nova Zelândia, presente na nota de cinco dólares do país da Oceania.

Polêmicas do prêmio “Pássaro do Ano da Oceania?incluem pinguim

A competição, tradicional na Nova Zelândia, já teve seus momentos de polêmicas, incluindo acusações de fraude e interferência externa.

Neste ano, de acordo com os organizadores do prêmio “Pássaro do Ano? o pinguim obteve 6.328 votos, mais de mil votos a frente do pássaro-preto Karure das Ilhas Chatham, espécie da Oceania também ameaçada de extinção.

Karure ficou em segundo lugar como "Pássaro do Ano", superado pelo pinguim por mais de mil votos

O Karure das Ilhas Chatham ficou no segundo lugar. Imagem: Forest & Bird/Divulgação

O pássaro-preto Karure, que estava esperando por esse momento há algum tempo para ser notado, vai esperar ainda mais, pelo visto.

Esta é a segunda vez que o pinguim hoiho ganha o prêmio de “Pássaro do Ano?e, assim como na primeira, recebe acusações de interferência, mas não da Oceania.

Em 2019, quando venceu pela primeira vez, surgiram alegações que o pinguim venceu por interferência russa. No entanto, as centenas de votos que vieram da Rússia não eram de bots, mas, sim, de ornitologistas russos, segundo a organização do evento.

Já em 2018, houve acusações de que australianos tentaram fraudar o concurso para que corvo-marinho-malhado ganhasse a competição. Mas nada foi similar ao que ocorreu no ano passado. Em 2023, o mergulhão pūteketeke foi o campeão graças à influência do comediante John Oliver.

Após descobrir uma brecha nas regras do concurso, que permitia votos de qualquer pessoa com um endereço válido de email, Oliver criou uma enorme campanha para o pūteketeke.

John Oliver em seu programa anunciando a campanha para o “Pássaro do Ano”. Imagem: YouTube/Reprodução

John Oliver

No final do ano passado, o apresentador britânico se vestiu como o pássaro da Oceania em uma entrevista ao programa de Jimmy Fallon e começou a campanha que influenciou na votação popular de “Pássaro do Ano?

Aliás, a campanha de Oliver foi tão massiva que o apresentador colocou outdoors em Paris, Tóquio, Londres, Mumbai e em Wellington, capital da Nova Zelândia.

Campanha de John Oliver para "Pássaro do Ano" em 2023

Campanha de John Oliver colocou banners em várias capitais ao redor do mundo. Imagem: Giz Brasil/YouTube/Reprodução

Aliás, o Brasil foi uma atração a parte, pois o apresentador fez um banner do pūteketeke voar sobre a praia de Ipanema.

Avião voando sobre a praia de Ipanema com o banner para votar no “Pássaro do Ano? Imagem: Giz Brasil/YouTube/Reprodução

A competição, anteriormente conhecida apenas na Oceania, ganhou atenção mundial graças ao britânico, que garantiu mais de 290 mil votos para a vitória do pūteketeke como “Pássaro do Ano?de 2023.

Por fim, no último domingo (15), um dia antes do concurso “Pássaro do Ano? ocorreu a 76ª cerimônia do Emmy Awards 2024. John Oliver venceu o Emmy Melhor série de variedades roteirizada e, em entrevista à imprensa neozelandesa, dedicou a vitória no Emmy ao pūteketeke.

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????? ????????????? //emiaow553.com/baleia-mais-rara-do-mundo-e-encontrada-morta-na-oceania/ Tue, 16 Jul 2024 16:02:48 +0000 //emiaow553.com/?p=580899 Existem apenas seis registros dessa baleia em todo o mundo. Cinco foram encontradas na Nova Zelândia e ela nunca foi filmada com vida

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Uma baleia-bicuda-de-bahamonde, considerada a espécie mais rara do mundo, apareceu morta em uma praia na Nova Zelândia. O animal, um macho de 5 metros de comprimento, encalhou em uma praia na pequena vila de Taieri Mouth. Essa espécie nunca foi filmada com vida, de tão inalcançável.

Na segunda-feira (15), o Departamento de Conservação de Otago afirmou que recebeu uma notificação sobre uma baleia morta em uma praia no sul da Nova Zelândia, no último dia 4.

No comunicado, a agência afirma acreditar que a baleia encontrada morta pode ser um macho da espécie mais rara do mundo.

Uma empresa local, em colaboração com membros do conselho indígena rūnaka e o Museu de Otago, removeu a baleia da praia. Para preservar seus restos, o animal está atualmente armazenado em um depósito refrigerado.

“Sabemos muito pouco, praticamente nada sobre essa espécie? afirma Hannah Hendricks, consultora técnica do departamento de preservação marinho.

O Departamento de Conservação de Otago enviou amostras genéticas da baleia para a Universidade de Auckland para análise e confirmação da espécie. O processo pode levar meses, mas os resultados prometem ampliar o conhecimento sobre essa espécie.

Caso a baleia encontrada na Nova Zelândia seja, realmente, da espécie mais rara, o potencial científico é vasto porque esta é a primeira aparição em um estado que permite que os cientistas dissequem a baleia.

Desse modo, os cientistas vão poder mapear a relação dessa baleia com as outras encontradas para tentar descobrir onde elas vivem.

Baleia mais rara do mundo

A Baleia-bicuda-de-bahamonde é tão rara que não existe registro de aparições do animal em vida. Além disso, desde quando foi descoberta, apenas seis amostras foram identificadas em todo o mundo. Das seis, cinco apareceram mortas na Nova Zelândia.

De acordo com o departamento, a primeira descrição da espécie foi em 1874, tendo como base fragmentos de mandíbula e dentes encontrados na Ilha Pitt.

Em 2010, dois exemplares intactos, uma mãe e seu filhote, foram encontrados na Baía de Plenty. Essa foi a primeira vez que cientistas tiveram acesso a um corpo completo da espécie. Posteriormente, em 2017, houve mais uma espécie encontrada no norte da Nova Zelândia.

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????? ???????????, ??? //emiaow553.com/100-novas-especies-identificadas-nas-profundezas-do-mar-da-nova-zelandia/ Mon, 11 Mar 2024 21:04:03 +0000 /?p=557191 Em pesquisa na Fossa de Bounty, na Nova Zelândia, cientistas identificaram dezenas de novas espécies - e há ainda mais a ser descoberto

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Uma nova espécie de camarão, três variedades inéditas de peixes e dezenas de moluscos foram encontrados durante uma pesquisa pela Fossa de Bounty, na Nova Zelândia. No total, os 21 pesquisadores que participaram do estudo catalogaram 100 novas espécies de animais marinhos.

Localizada na costa da Ilha Sul neozelandesa, a Fossa de Bounty é uma região bastante profunda. Por isso, não atrai muitos pescadores, o que faz com que a biodiversidade por lá ainda seja pouco conhecida.

Dessa forma, os cientistas acreditam que as 100 espécies identificadas são apenas o começo do que pode ser encontrado no local.

Por exemplo, há um animal em forma de estrela que os pesquisadores ainda não conseguiram identificar, mas que acreditam se tratar de um coral.

“Espero que esse número aumente à medida que trabalhamos com mais e mais amostras. Acredito que esse número será de centenas, e não apenas 100”, disse Alex Rogers, que participou da pesquisa, em comunicado.

A expedição foi conduzida pela organização sem fins lucrativos Ocean Census, pelo Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia e pelo Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa.

Entenda a pesquisa

Para encontrar todas essas novas espécies, os cientistas primeiro mapearam a área da Fossa de Bounty. Nesta etapa, eles utilizaram um sistema de imagem e câmeras de vídeo que pudesse fornecer informações sobre a segurança do equipamento adentrar o local e também a vulnerabilidade das comunidades animais que ali vivem.

Então, para encontrar animais menores, eles usaram o método trenó Brenke, que consiste em uma rede que se arrasta pelo fundo do mar e outra a um metro acima, de forma que movimenta os animais e torna possível encontrá-los.

Já para encontrar novas espécies de animais maiores, eles utilizaram redes com iscas. Pescando na profundidade de 4.800 metros, eles encontraram 1.791 amostras, algumas que ainda estão analisando.

Identificar para preservar

De acordo com os pesquisadores, há uma estimativa de que mais de duas milhões de espécies vivam nos oceanos. Contudo, apenas 10% delas são conhecidas.

“Estamos lidando com uma situação em que sabemos que a vida marinha está em declínio. Para tentar gerenciar as atividades humanas e evitar esse declínio contínuo, precisamos entender a distribuição da vida marinha melhor do que fazemos atualmente”, afirma Rogers.

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?? ?? ??? ??? ??? TOP10 //emiaow553.com/kiwis-selvagens-nascem-na-nova-zelandia-pela-1a-vez-em-mais-de-150-anos/ Fri, 08 Dec 2023 16:30:01 +0000 /?p=539341 As aves adultas, que não voam, pesam cerca de três quilos, enquanto um único ovo pode pesar até 450 gramas

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Pela primeira vez em mais de um século e meio, Kiwis, aves endêmicas da Nova Zelândia, conseguiram se reproduzir na natureza. Símbolo nacional do país da Oceania, o Kiwi é uma espécie considerada quase ameaçada de extinção.

No ano passado, o Projeto Capital Kiwi libertou algumas dezenas de aves adultas na natureza perto de Wellington, capital do país, na esperança de restabelecer uma população selvagem na área. Agora, os pesquisadores descobriram que quatro filhotes nasceram. Eles acreditam serem os primeiros nascidos nas colinas de Wellington em mais de 150 anos.

Estima-se que restem em todo o país apenas cerca de 26 mil kiwis marrons. “Isto é muito especial para a equipe que tem trabalhado arduamente nos últimos anos? disse o fundador do projeto, Paul Ward, à AFP. Os filhotes são um “grande marco para o nosso objetivo de construir uma população selvagem de kiwi na porta dos fundos de Wellington? acrescentou.

Esforço para a conservação dos Kiwis

O principal problema na reprodução destes animais é a presença de predadores. Afinal, como eles são pássaros do tamanho de uma galinha doméstica e não voam, ficam muito vulneráveis. Um kiwi adulto pesa cerca de três quilos e as fêmeas de kiwi carregam e põem um único ovo que pode pesar até 450 gramas.

Para que os kiwis pudessem regressar às colinas de Wellington, o projeto teve primeiro de controlar os seus predadores. As autoridades convidaram os donos de cães locais para participarem de sessões, visando ensinar a seus animais de estimação a evitar o kiwi durante as caminhadas.

Além disso, foi necessário conter os arminhos, um animal semelhante a um furão e nativo da região. Os pesquisadores colocaram uma enorme rede de 4.600 armadilhas numa área equivalente a quase 43 mil campos de futebol.

“Estamos monitorando apenas um quarto das 63 aves [adultas] que foram soltas, então é provável que haja mais [filhotes] na natureza? acrescentou. “Temos grandes esperanças de que este seja o primeiro de muitos”, completou Ward.

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?? ??????? //emiaow553.com/animacao-em-3d-mostra-onde-esta-zealand-o-continente-submerso/ Sun, 01 Oct 2023 22:36:29 +0000 /?p=521543 Continente começou a afundar quando as placas tectônicas começaram a se reorganizar, num período de intensas transformações geológicas

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Embaixo do território que conhecemos hoje como Nova Zelândia há um vasto continente no fundo do mar. Nomeado simplesmente “Zelândia”, o continente se partiu há milhões de anos e agora tem sido “recriado” usando a tecnologia.

Um vídeo, feito pelo estúdio de animação Kostack, mostra a altura e a forma da Terra sólida dentro e perto do oitavo continente da Terra.

Segundo o vídeo, as partes mais altas surgem como as ilhas da atual Nova Zelândia e são cercadas por plataformas continentais. Essas regiões continentais elevadas contrastam com bacias profundas próximas da crosta oceânica.

O modelo 3D é baseado na Carta Batimétrica Geral dos Oceanos (GEBCO, na sigla em inglês). Veja o vídeo abaixo.

Como a Zelândia original afundou?

A Zelândia teve seu início como parte do supercontinente Gondwana, que abrigava muitos dos continentes que conhecemos atualmente, incluindo África e América do Sul.

Assim, cerca de 85 milhões de anos atrás, o continente separou-se de Gondwana. Esta massa de terra à deriva, aproximadamente do tamanho da metade da Austrália, era habitada por dinossauros e exuberantes florestas tropicais.

Mapa mostra a dimensão do continente que atualmente está abaixo da Nova Zelândia. Imagem: Crystal Eye Studio/Reprodução

A concepção de um continente oculto nesta região tem raízes antigas, com o termo “Zelândia” sendo cunhado pelo geofísico Bruce Luyendyk em 1995.

Anteriormente, o continente começou a afundar quando as placas tectônicas da Terra ?as peças que compõem a crosta terrestre ?começaram a se reorganizar durante um período de intensas transformações geológicas.

E durante esse processo acredita-se que a Placa do Pacífico, a maior placa tectônica do mundo, tenha mergulhado sob a crosta continental da Zelândia. Esse fenômeno, chamado de subducção, levou a uma fratura e afundamento na raiz do continente, de acordo com a Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos.

Atualmente, cerca de 94% da Zelândia encontra-se submersa, embora algumas porções do continente ainda permaneçam acima do nível do mar, formando a Nova Zelândia e outras ilhas menores. O ponto mais elevado de é o Monte Cook/Aoraki, com uma altura de 3.724 metros.

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????? VS (????)????????????? //emiaow553.com/especie-extinta-de-pinguins-minusculos-e-descoberta-na-nova-zelandia/ Mon, 18 Sep 2023 15:33:29 +0000 /?p=519180 Estudo aponta que espécie recém-descrita na Nova Zelândia é agora o registro mais antigo conhecido de um pinguim

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Cientistas da Nova Zelândia descobriram uma nova espécie de pinguim que habitava a região há aproximadamente três milhões de anos. Apesar dos integrantes da espécie já terem desaparecido, seus parentes próximos, os pinguins-azuis, ainda podem ser encontrados na Austrália, Tasmânia e no território neozelandês.

De acordo com o artigo científico publicado na revista Journal of Paleontology, a espécie recém-descoberta foi batizada de “pinguim-de-wilson” (Eudyptula wilsonae). Os pesquisadores identificaram as pequenas aves através da análise de dois crânios fossilizados desenterrados na Ilha Norte, na Nova Zelândia.

O estudo aponta que essa espécie recém-descrita é agora o registro mais antigo conhecido de um pinguim. Além disso, a descoberta revela que os pinguins-de-wilson são habitantes antigos da Nova Zelândia e que passaram por um processo evolutivo ao longo do tempo.

Ilustração mostra como seriam os pequenos pinguins de Wilson. Imagem: Simone Giovanardi/Reprodução

Pistas sobre a linhagem e a evolução dos pinguins

Embora os pesquisadores ainda não possam determinar o tamanho preciso desses animais, eles suspeitam que essas aves teriam uma estatura muito próxima à dos pinguins-azuis atuais, que pesam cerca de um 1 kg e medem aproximadamente 35 cm de altura.

Por outro lado, os pinguins extintos tinham crânios ligeiramente mais estreitos do que as espécies conhecidas nos dias de hoje. “Isto é importante quando se pensa nas origens destes pinguins. Na evolução da diversidade de aves marinhas de Aotearoa [nome māori atual para a Nova Zelândia] e no ambiente dinâmico em que vivem? afirma Daniel Thomas, coautor do estudo e zoólogo da Universidade Massey, à revista Smithsonian.

Essas novas descobertas fornecem informações valiosas sobre a linhagem e a evolução dessas pequenas criaturas. Ela sugere, por exemplo, que o grupo se originou na Nova Zelândia e se espalhou pela região.

Como parte da próxima etapa de pesquisa, os cientistas planejam analisar os crânios dos pequenos pinguins extintos em busca de respostas no passado. Posteriormente, os cientistas esperam utilizar esses dados para criar uma “previsão de biodiversidade”, fornecendo insights sobre o que pode acontecer com o ecossistema no futuro.

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???BLOG ???????????? //emiaow553.com/obra-em-canal-da-nova-zelandia-revela-fosseis-de-266-especies/ Mon, 28 Aug 2023 20:59:37 +0000 /?p=515068 Fósseis pertencem a animais que viveram entre 3 e 3,7 milhões de anos atrás. São ao menos 10 espécies inéditas

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Era 2020. A empresa Watercare, de Auckland (Nova Zelândia), estava escavando dois grandes poços verticais durante as obras de um importante duto que transporta esgoto do centro da cidade para tratamento. Sem querer, se depararam com um material diferente: em meio à areia encontrada, havia diversas conchas. Eram, na verdade, fósseis.

Para paleontólogos da região, como Bruce Hayward, isso foi como encontrar um tesouro. Ele e mais quatro pesquisadores da área se juntaram e passaram a analisar o material. Então, durante meses, eles encontraram e examinaram detalhadamente mais de 300 mil fósseis.

Por fim, os resultados dessa empreitada compõem o artigo publicado recentemente na revista New Zealand Journal of Geology and Geophysics. Nele, Hayward e seus companheiros de pesquisa descrevem 266 espécies fósseis que viveram entre 3 e 3,7 milhões de anos atrás. 

O que havia por lá

“As descobertas mais raras incluíram vértebras isoladas de uma baleia com barbatanas, um dente quebrado de baleia cachalote, a espinha de um peixe-serra já extinto, as placas dentárias de raias-águia e vários dentes de tubarão-branco”, disse Hayward em comunicado.

É um grupo de animais bastante diverso. De acordo com os pesquisadores, os fósseis foram depositados em um canal submerso, que fazia parte de uma versão inicial do Porto de Manukau, aberto ao mar da Tasmânia.

No entanto, naquela época o nível do mar estava mais alto que hoje. “O que é surpreendente é que a fauna contém fósseis que viveram em muitos ambientes diferentes que foram trazidos para o antigo canal marinho por ação das ondas e fortes correntes de maré”, explicou Hayward.

A maioria dos fósseis encontrados vivia no fundo do mar, mas havia espécies que costumavam viver presas a costas rochosas. Ainda havia alguns fósseis que viviam em estuários, que são lugares onde a água doce encontra a água salgada.

Este é um dos grupos de fósseis mais ricos e diversos já encontrados na Nova Zelândia. Pelo menos dez espécies novas — ou seja, anteriormente desconhecidas — foram identificadas. Elas serão descritas e nomeadas em pesquisas futuras.

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?????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/cranios-de-3-milhoes-de-anos-sao-de-ancestral-do-menor-pinguim-do-mundo/ Mon, 10 Jul 2023 23:53:28 +0000 /?p=503451 Os fósseis da Nova Zelândia são de uma das menores espécies de pinguim extintas já encontradas

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Pesquisadores da Universidade Massey e do Museu Te Papa, na Nova Zelândia, examinaram dois crânios de pinguim com 3 milhões de anos que integram a coleção do museu. Na análise, descobriram que as ossadas pertenciam a espécie Eudyptula wilsonae.

Trata-se de uma das menores espécies de pinguins extintas já encontradas. Os crânios quase completos são de um pinguim adulto e um indivíduo jovem, achados anteriormente na Ilha Norte (ou Te Ika-a-Māui). As descobertas aparecem em um estudo científico publicado no Journal of Paleontology.

Os pesquisadores não têm certeza de qual era o tamanho exato do pinguim. Mas os fósseis são bastante semelhantes aos crânios do gênero Eudyptula, que contém as menores espécies de pinguins que habitam o planeta atualmente ?com cerca de 30 cm de comprimento e 1 kg.

Há duas subespécies destes pequenos pinguins, que vivem na Nova Zelândia, na Austrália e na Tasmânia. Os cientistas não têm certeza de onde as aves mini se originaram, mas a equipe do novo estudo afirma que as descobertas sugerem que o gênero veio da Nova Zelândia.

“Esses fósseis recém-descobertos mostram que os kororā [palavra da língua Māori para ‘pinguim pequeno’] fazem parte dos ecossistemas costeiros da Nova Zelândia há pelo menos três milhões de anos? disse Daniel Thomas, da Universidade Massey, em comunicado.

A linhagem dos pequenos pinguins teria permanecido quase inalterada desde então. “O clima mudou muito ao longo deste tempo, e esta linhagem tem resistido a essas mudanças? disse Thomas.

O nome da nova espécie de pinguim é uma homenagem ao falecido ornitólogo neozelandês Kerry-Jayne Wilson, especialista em aves marinhas e defensor da conservação ambiental.

A mesma equipe de pesquisa também descobriu recentemente o maior pinguim que já andou no planeta. A espécie Kumimanu fordycei, que viveu há 59,5 milhões de anos, pesava 154 kg.

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??? ??????? ??? ????????????? //emiaow553.com/nova-zelandia-decide-que-motoristas-da-uber-devem-ter-direitos-trabalhistas/ Wed, 26 Oct 2022 22:03:27 +0000 /?p=446470 Decisão vale para quatro motoristas do país que entraram na Justiça em julho deste ano, mas pode abrir um precedente para trabalhadores de outras partes do mundo

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Quatro motoristas da plataforma Uber na Nova Zelândia ganharam um processo e se tornaram funcionários da companhia. O resultado é fruto de uma ação coletiva iniciada em julho. 

Com a decisão, anunciada na terça-feira (25), a Justiça da Nova Zelândia exige que a empresa norte-americana deixe de tratá-los como colaboradores independentes e os enquadre nas leis trabalhistas do país. 

O Tribunal do Trabalho fez valer o argumento do controle exercido pela Uber sobre os motoristas. Segundo os juristas, a companhia tem critério exclusivo para controlar preços, requisitos de serviço e diretrizes, além do marketing e relacionamento com passageiros. 

Agora, os quatro motoristas ganham direito a licença médica, férias, salário mínimo, horas trabalhadas e outros benefícios. Eles também poderão contestar uma demissão injusta e terão direito à sindicalização e todos os direitos trabalhistas previstos nas leis da Nova Zelândia. 

Abrindo caminho

A decisão só vale para os quatro motoristas da ação coletiva. O tribunal não tem jurisdição para determinar o status de emprego de todos os condutores vinculados à Uber na Nova Zelândia. 

Ainda assim, a vitória dos motoristas no processo abre precedentes para que outros profissionais autônomos exijam um vínculo trabalhista não só na Nova Zelândia, mas em todo o mundo. 

Como a empresa tem um método de operação global, as chances de neozelandeses e motoristas de outras nacionalidades ganharem o processo são altas.

Pelo menos 20 países ?incluindo o Brasil ?pleiteiam a regularização trabalhista da Uber em pelo menos 40 processos, segundo relatório da ILAW (Rede Internacional de Advogados Sindicais e de Direitos Trabalhistas, na sigla em inglês). 

Em dezembro, a Suprema Corte do Reino Unido declarou o negócio da Uber como “ilegal?e, em fevereiro deste ano, determinou que os motoristas sejam classificados como funcionários com direito a férias e salário mínimo. 

Em 11 de outubro, o Departamento do Trabalho dos EUA também propôs mudanças gerais na classificação dos trabalhadores temporários. Na proposta, esses profissionais devem ser tratados como funcionários se dependerem economicamente da empresa para a qual prestam serviços. 

Resposta 

Sobre a decisão da Nova Zelândia, a Uber afirmou que está “decepcionada?e que vai apresentar recurso. 

“Esta decisão ressalta a necessidade de padrões mínimos em todo o setor para trabalho sob demanda, preservando a flexibilidade e a autonomia que os motoristas nos dizem que são importantes para eles? disse um porta-voz do Uber ao site TechCrunch

“Continuaremos a trabalhar em colaboração com a indústria e o governo da Nova Zelândia durante todo o processo de reforma da política do contratante? 

Um porta-voz da empresa também disse ao britânico The Guardian que era “muito cedo para especular?como a decisão judicial afetaria as operações da empresa na Nova Zelândia. 

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?????365????? - ?????? //emiaow553.com/tatica-ghostbusters-resgata-peca-de-1-tonelada-apos-lancamento-da-rocket-lab/ Tue, 03 May 2022 17:43:39 +0000 /?p=419345 Enquanto a peça retornava à Terra com auxílio de um paraquedas, o helicóptero Sikorsky S-92 se preparava para enganchar o fragmento. Deu mais ou menos certo

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Jogar uma bolinha para cima e recuperá-la antes de cair no chão  um desafio para muitas pessoas. Imagine, então, resgatar um estágio inteiro de foguete? Foi o que a empresa Rocket Lab fez na última segunda-feira (2).

O foguete reutilizável Electron partiu às 19h49 (horário de Brasília) de uma base de lançamento na Nova Zelândia. Seu objetivo era implantar 34 satélites no espaço, o que foi feito com maestria. 

O resgate de seu primeiro estágio, que pesa cerca de uma tonelada, já não foi um sucesso total. Enquanto a peça retornava à Terra com auxílio de um paraquedas, o helicóptero Sikorsky S-92 se preparava para enganchar o fragmento no maior estilo Ghostbusters.

Em um primeiro momento, deu tudo certo. Mas a alegria durou só alguns segundos até que o helicóptero soltasse o foguete no ar, deixando ele cair no meio do Oceano Pacífico. 

A carga do helicóptero era maior do que previam os testes e simulações, e a peça acabou sendo solta por questões de segurança. Mesmo assim, autoridades da Rocket Lab consideraram a missão intitulada There And Back Again um sucesso, com um pequeno deslize capaz de ser facilmente consertado. 

Por enquanto, o único foguete reutilizável disponível no mercado é o Falcon 9, da SpaceX. Ele utiliza alguns motores para desacelerar na atmosfera superior e pousar verticalmente em plataformas costeiras. 

O retorno com uso de propulsores não seria vantajoso para o Electron, já que seu tamanho é bastante reduzido. Basta esperar para ver se a moda do resgate por helicópteros vai pegar.

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??? ??? ????? 10x10bet ???? ???????????? //emiaow553.com/passaro-recorde-voo-alasca-nova-zelandia/ //emiaow553.com/passaro-recorde-voo-alasca-nova-zelandia/#respond Thu, 15 Oct 2020 13:59:45 +0000 //emiaow553.com/?p=363908 O pássaro realizou um voo sem escalas recorde, em que viajou cerca de 12.854 quilômetros no trajeto do Alasca até a Nova Zelândia

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Um grupo de conservação rastreou uma migração extraordinária, na qual um fuselo macho voou do Alasca à Nova Zelândia sem fazer uma única pausa.

Como relata o The Guardian, o pássaro partiu do sudoeste do Alasca em 16 de setembro e chegou 11 dias depois a uma baía perto de Auckland, Nova Zelândia. A ave, designada 4BBRW (por causa da sequência de anéis de identificação azul, azul, vermelho e branco presos às suas pernas), foi rastreada pela Global Flyway Network, um grupo de conservação que estuda aves limícolas migratórias de longa distância.

Os fuselos (Limosa lapponica) são pássaros excepcionais, apresentando algumas rotas migratórias incompreensivelmente longas. Eles passam os verões nas regiões árticas do hemisfério norte, onde se reproduzem, e depois voam para o sul no inverno, em alguns casos até a Austrália e a Nova Zelândia. Essas aves são rápidas e leves, com envergadura das asas chegando a cerca de 70 a 80 centímetros de comprimento.

Fuselos que pretendem migrar do Alasca para a Nova Zelândia devem fazer um voo épico sobre o Oceano Pacífico. Para o 4BBRW, isso resultou em um voo sem escalas recorde, no qual a ave voou 12.854 quilômetros, relata o Guardian. O pássaro estava equipado com uma etiqueta de satélite de 5gm, que permitia o rastreamento por GPS. Os cientistas disseram que a distância total da viagem é provavelmente mais próxima de 12.200 quilômetros após contabilizarem os erros de arredondamento.

O recorde anterior de voo sem escalas pertence a um fuselo fêmea, que voou 11.680 quilômetros durante uma viagem semelhante em 2007. As andorinhas-do-mar-ártico (Sterna paradisaea) viajam mais de 80.000 quilômetros a cada ano, então elas merecem ser reconhecidas por terem as rotas migratórias mais longas de qualquer ave (ou qualquer animal), mas elas fazem muitas paradas ao longo do caminho.

O 4BBRW partiu do Alasca após um período de dois meses em que se alimentou de mariscos e minhocas, relata o Guardian. Este pássaro teria chegado à Nova Zelândia antes se não fossem os fortes ventos que o empurraram em direção à Austrália. A ave, que atingiu uma velocidade máxima de cerca de 89 quilômetros por hora, provavelmente não dormiu durante sua jornada de 11 dias, como Jesse Conklin, um pesquisador da Global Flyway Network, disse ao The Guardian.

Os cientistas não sabem ao certo como essas aves são capazes de fazer suas viagens sem comer ou dormir, mas eles têm algumas ideias, conforme descrito em um comunicado de imprensa da Universidade de Lund de 2011:

Uma explicação é que eles consomem muito pouca energia em comparação com outras espécies de pássaros. Anders Hedenström [ecologista da Universidade de Lund] calculou que o fuselo consome 0,41% de seu peso corporal a cada hora durante seu longo voo.

“Esse número é extremamente baixo em comparação com outras aves migratórias? diz ele.

No entanto, outros fatores também contribuem. É importante ter a proporção certa entre o peso corporal e o tamanho para poder transportar energia suficiente para todo o voo. A energia compreende principalmente gordura corporal e, em certa medida, também proteínas. Também é importante ter um formato aerodinâmico para que a resistência ao ar seja minimizada. Outro fator de sucesso é a velocidade de voo. O fuselo voa rapidamente, o que significa que pode cobrir longas distâncias em um tempo razoável.

Em termos de navegação, Conklin disse ao Guardian que os fuselos podem estar usando ilhas como pontos de referência para guiá-los até seus destinos. Os pássaros também podem ter bússolas internas que detectam o campo magnético da Terra.

Infelizmente, os fuselos são listados pela IUCN (sigla em inglês para a União Internacional para a Conservação da Natureza) como uma espécie Quase Ameaçada, pois sua população está em declínio. As aves enfrentam inúmeras ameaças, desde o desenvolvimento residencial e comercial até a aquicultura, exploração de petróleo e gás, e poluição.

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h??? ?? ??? Archives??????? //emiaow553.com/nova-zelandia-autoriza-producoes-audiovisuais-incluindo-nova-serie-de-o-senhor-dos-aneis/ //emiaow553.com/nova-zelandia-autoriza-producoes-audiovisuais-incluindo-nova-serie-de-o-senhor-dos-aneis/#respond Sun, 05 Jul 2020 15:57:33 +0000 //emiaow553.com/?p=356863 A Nova Zelândia está lidando com o COVID-19 melhor do que a maioria dos países, e o número de casos ativos da doença do país pode ser contado nos dedos. Isso faz com que seja um lugar promissor para a produção de todos os filmes e séries que amamos. O país recentemente autorizou algumas equipes […]

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A Nova Zelândia está lidando com o COVID-19 melhor do que a maioria dos países, e o número de casos ativos da doença do país pode ser contado nos dedos. Isso faz com que seja um lugar promissor para a produção de todos os filmes e séries que amamos. O país recentemente autorizou algumas equipes a retomar ou começar os trabalhos dentro das fronteiras do país.

Conforme relatado pela Variety, várias produções foram aprovadas, incluindo a série O Senhor dos Anéis da Amazon, Cowboy Bebop da Netflix e, para minha satisfação pessoal, Power Rangers: Beast Morphers, que está no meio da produção da sua segunda temporada.

Para alguns desses projetos, como Beast Morphers, esse será um retorno a uma produção já ativa, enquanto para O Senhor dos Anéis e Cowboy Bebop (que foi adiada por um acidente infeliz) é apenas o começo. Em maio, a Nova Zelândia já havia autorizado o retorno da equipe do segundo filme Avatar.

No total, 206 membros dos elencos e das equipes de produção, acompanhados por 35 familiares, terão liberdade para entrar no país nos próximos seis meses, informou a Variety.

“Nosso sucesso no gerenciamento do COVID-19 oferece a oportunidade de se tornar um dos poucos países ainda capazes de produzir filmes e séries com segurança”, disse o ministro do Desenvolvimento Econômico da Nova Zelândia, Phil Twyford, em comunicado obtido pelo site neozelandês Stuff e repercutido pela Variety.

“As solicitações e o interesse que estamos obtendo de produtoras internacionais sinalizam que a comunidade cinematográfica internacional vê a Nova Zelândia como uma espécie de refúgio global. Esta é uma oportunidade que devemos agarrar. Apesar da turbulência que o mundo está enfrentando, este é um momento emocionante para o setor audiovisual da Nova Zelândia.”

É bom saber que, mesmo nesses tempos tumultuados, uma certa normalidade retornará a algum lugar. Mesmo que seja apenas para assistirmos a Cowboy Bebop aqui nos EUA, onde o lockdown (ou pelo menos as condições que precisariam de um lockdown) provavelmente ainda durará um tempo.

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????? ???? ?? ? ?????????? //emiaow553.com/ministro-da-saude-da-nova-zelandia-renuncia-apos-dois-novos-casos-importados-de-covid-19/ //emiaow553.com/ministro-da-saude-da-nova-zelandia-renuncia-apos-dois-novos-casos-importados-de-covid-19/#respond Thu, 02 Jul 2020 16:35:32 +0000 //emiaow553.com/?p=356739 A principal autoridade de saúde da Nova Zelândia deixou o cargo na quinta-feira (2) após um escândalo relativamente pequeno, mas que mostra a enorme diferença na maneira como os EUA e outros países estão lidando com a pandemia de COVID-19. O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Dr. David Clark, anunciou sua renúncia depois que, […]

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A principal autoridade de saúde da Nova Zelândia deixou o cargo na quinta-feira (2) após um escândalo relativamente pequeno, mas que mostra a enorme diferença na maneira como os EUA e outros países estão lidando com a pandemia de COVID-19.

O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Dr. David Clark, anunciou sua renúncia depois que, por engano, permitiu que dois visitantes da Grã-Bretanha — mulheres que depois testaram positivo para COVID-19 — viajassem pelo país para comparecer a um funeral no mês passado. Por outro lado, ninguém no governo Trump renunciou ou foi demitido pelas repetidas falhas do governo americano em controlar o pior surto de coronavírus do mundo.

“Para mim, ficou cada vez mais claro que minha continuação no cargo está sendo uma distração à resposta geral do governo ao COVID-19 e à pandemia global”, disse Clark em uma entrevista coletiva em Wellington transmitida ao vivo no YouTube.

Duas irmãs britânicas de 30 e 40 anos desembarcaram na Nova Zelândia no início de junho para visitar um familiar doente. Elas estavam na quarentena de 14 dias do país — agora necessária para todos os visitantes internacionais — quando a pessoa morreu.

As viajantes solicitaram uma isenção especial para sair da quarentena e comparecer ao funeral, que foi concedida pelo Departamento de Saúde antes de serem testadas para COVID-19. Quando eles ficaram doentes e os resultados foram positivos após o funeral, a falta de supervisão adequada se transformou em um escândalo nacional na Nova Zelândia.

A Nova Zelândia identificou apenas 1.530 casos e 22 mortes por COVID-19 e agora erradicou a doença, de acordo com o rastreador de coronavírus da Universidade Johns Hopkins. Enquanto isso, os EUA tiveram mais de 2,86 milhões de casos e mais de 128 mil mortes. Os EUA registraram mais de 50 mil casos na quarta-feira (1º), um novo recorde, de acordo com o COVID-19 Tracking Project.

Enquanto isso, as únicas pessoas que perderam o emprego nos níveis federal e estadual nos EUA durante a crise do coronavírus foram pessoas que denunciaram erros, como o especialista em vacinas Dr. Richard Bright, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, e a cientista de dados Rebekah Jones, que trabalhava para a estado da Flórida.

Bright disse ao Congresso que foi forçado a sair depois de não promover suficientemente o medicamento chamado hidroxicloroquina que o presidente Donald Trump havia elogiado tratar COVID-19. Estudos demonstraram que a droga pode, na verdade, causar taxas de mortalidade mais altas em pessoas com o novo coronavírus.

E Jones, que trabalhava no painel de coronavírus on-line da Flórida, diz que foi afastada depois de se recusar a manipular dados públicos para fazer com que a pandemia da Flórida parecesse melhor do que a realidade, de acordo com uma entrevista que deu à NPR nesta semana.

Anteriormente, o ministro da Saúde da Nova Zelândia também foi criticado por fazer um longo passeio de bicicleta não autorizado com sua família durante o confinamento em abril, e a primeira-ministra Jacinda Ardern disse na época que ela o teria demitido em circunstâncias normais, mas ela simplesmente não queria quaisquer interrupções no enfrentamento ao COVID-19, de acordo com Clark.

Por outro lado, o presidente Donald Trump, que repetidamente desrespeitou as diretrizes de seu próprio governo sobre tudo, desde máscaras a aglomerações, realizando inclusive um comício em Tulsa, Oklahoma, no mês passado, que qualquer presidente teria cancelado. Trump também continua fazendo afirmações ridículas sobre a pandemia.

“Acho que estamos lidando muito bem com o coronavírus. Eu acho que em algum momento isso simplesmente desaparecerá, espero? disse Trump à Fox Business Network em uma entrevista amigável concedida na quarta-feira — a Fox faz uma cobertura bastante favorável ao presidente.

Trump disse várias vezes que o vírus desapareceria sozinho, algo que objetivamente não é verdade. E estados como Arizona, Califórnia, Texas e Flórida estão passando por um aumento preocupante em casos que serão sentidos nas próximas semanas, se não meses.

O Arizona registrou 4.878 novos casos ontem e 88 mortes, um recorde estadual para casos e mortes diários. O Texas registrou 8.076 novos casos ontem e 57 mortes, um recorde em número diário de novos casos e o segundo maior número de mortes em um dia, perdendo apenas para a contagem de 58 mortes em 14 de maio no Texas. A Flórida registrou 6.563 novos casos e 46 novas mortes ontem.

Além disso, especialistas como o ex-comissário da FDA Scott Gottlieb acreditam que os EUA provavelmente estão identificando apenas cerca de 10% do número real de casos de COVID-19 no momento.

“Essas infecções entre 40 mil e 50 mil que estamos diagnosticando todos os dias atualmente representam realmente entre 400 mil e 500 mil infecções”, disse Gottlieb à CNBC na quarta-feira. “Nem todas as pessoas são sintomáticas, mas provavelmente 200 mil a 300 mil delas são sintomáticas.”

Existem pessoas irresponsáveis em todos os países. Na Nova Zelândia, na Alemanha e na Austrália, entre muitos outros, há quem pense que a pandemia é uma farsa envolvendo 5G e Bill Gates com o objetivo de tentar vacinar as pessoas contra sua vontade. Mas o exemplo da Nova Zelândia mostra que você não precisa confiar na boa vontade das pessoas para fazer a coisa certa se tiver uma liderança real nos principais níveis do governo. Todos esses governos instituíram um lockdown adequado, fizeram testes e empregaram funcionários de saúde pública para estabelecer uma vasta rede de rastreamento de contatos.

As pessoas “razoáveis” geralmente querem pôr a culpa pelo aumento do coronavírus em quem não está usando máscara ou em quem está agindo de forma irresponsável. E embora essas pessoas devam certamente ser criticadas, você não consegue controlar uma pandemia colocando a responsabilidade apenas em indivíduos. É preciso haver uma resposta coordenada do governo e, quando esses líderes fracassam, como o ministro da Saúde da Nova Zelândia, essas pessoas precisam deixar seus cargos.

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?????-?????????, ?????? //emiaow553.com/nova-zelandia-erradicou-covid-19-restricoes/ //emiaow553.com/nova-zelandia-erradicou-covid-19-restricoes/#respond Mon, 08 Jun 2020 17:52:41 +0000 //emiaow553.com/?p=355267 A Nova Zelândia anunciou durante a manhã desta segunda-feira (8) que não há mais registro de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no país.

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A Nova Zelândia anunciou durante a manhã desta segunda-feira (8) que não há mais registro de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no país, com a última pessoa enferma recebendo alta. Isto fez com que que a primeira-ministra Jacinda Ardern removesse todas as restrições que havia por lá.

Para não dizer que não há mais restrições, tem uma ainda: a fronteira do país permanecerá fechada para todos, como uma medida para evitar que estrangeiros transmitam a doença. Neozeolandeses (ou kiwis, como são chamados) obviamente poderão voltar ao país, mas deverão ficar um tempo de quarentena.

Desde a primeira quinzena de maio o país tem flexibilizado o fim do distanciamento social. Num primeiro, foram abertas barbearias, academias e algumas lojas.

“Por ora, nós eliminamos a transmissão do vírus? disse Ardern nesta segunda-feira. “Embora o trabalho não esteja finalizado, este é um marco?

O país do Pacífico é considerado um modelo no combate ao coronavírus. Desde o início, Ardern promoveu testes em massa, rastreou quem teve contato com pessoas doentes para isolá-las e contou com uma comunicação transparente. Ao todo, a Nova Zelândia ficou em lockdown por dois meses e meio, com apenas o comércio essencial.

Neste período, o país de 5 milhões de habitantes não teve mais que 30 mortes e contabilizou pouco mais de 1.500 infecções. Sobre testagem, fizeram quase 295 mil.

No fim de maio, foi anunciada a alta do último paciente grave que se tinha registro no país, enquanto havia outros 20 casos de pessoas se recuperando. Com o anúncio desta segunda, aparentemente, está todo mundo recuperado.

Vai ser interessante observar como o país vai lidar com a doença daqui em diante. Claramente, eles não atingiram a chamada “imunidade de rebanho?/a>, quando pessoas não-infectadas acabam sendo protegidas, pois um grande número da população já tem anticorpos da doença. Não existe ainda uma porcentagem específica para a imunidade de grupo ser atingida para COVID-19, mas, a título de comparação, para sarampo é de 95%, e para poliomielite é 80%.

[Axios e Guardian]

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???? ??? ???????? //emiaow553.com/hospital-da-nova-zelandia-da-alta-a-ultimo-paciente-internado-com-covid-19/ //emiaow553.com/hospital-da-nova-zelandia-da-alta-a-ultimo-paciente-internado-com-covid-19/#respond Thu, 28 May 2020 13:19:10 +0000 //emiaow553.com/?p=354547 Autoridades de saúde da Nova Zelândia anunciaram que o último paciente hospitalizado com o novo coronavírus teve alta. Essa boa notícia é mais uma prova que a estratégia agressiva de isolamento para tentar eliminar a doença dentro de suas fronteiras foi bastante efetiva.

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A Nova Zelândia continua a ser um dos poucos países com histórias bem-sucedidas em relação à pandemia de COVID-19. Nesta quarta-feira (27), autoridades de saúde do país anunciaram que o último paciente hospitalizado com o novo coronavírus teve alta. Essa boa notícia é mais uma prova que a estratégia agressiva de isolamento para tentar eliminar a doença dentro de suas fronteiras foi bastante efetiva.

Segundo o Ministério da Saúde da Nova Zelândia, o paciente recebeu alta de um hospital local em Auckland na quarta-feira. O país agora tem apenas 21 casos ativos de COVID-19, mas nenhum hospitalizado. Além disso, não há registros de novos casos nos últimos cinco dias. Durante toda a pandemia, o país relatou cerca de 1.500 casos, além de 21 mortes.

Embora a Nova Zelândia possa ter tido vantagens naturais para conter o coronavírus ?principalmente por ser uma pequena nação insular com menos de 5 milhões de habitantes ?o histórico do país até agora tem sido impressionante, mesmo quando comparado a países de tamanho semelhante (a Dinamarca, com 5 milhões de residentes, relatou mais de 11 mil casos e 500 mortes, por exemplo).

É provável que o sucesso da Nova Zelândia esteja ligado a decisões no início da pandemia. No final de março, quando o país tinha menos de 1.000 casos confirmados de COVID-19, os líderes anunciaram que o país iria realizar um dos lockdowns mais rigorosos do mundo, num esforço para deter toda a transmissão local do vírus.

Foi dito aos residentes que evitassem sair de casa, a menos que fosse absolutamente necessário. As viagens foram severamente restringidas e a maioria das empresas também foram fechadas. Ao mesmo tempo, o país intensificou seus testes e vigilância para encontrar o casos, com o objetivo de tentar isolar e conter qualquer surto de doença.

Muitos outros países, incluindo os Estados Unidos e Brasil, optaram por uma estratégia de conter a doença, tentando achatar a curva de novos casos diários. No entanto, a falta de testes para detectar os casos no início, o bloqueio implantado de forma inconsistente e questões relacionadas à desigualdade social fizeram com que os surtos se espalhassem ainda mais. Atualmente, os dois países lideram o número de casos de COVID-19.

Enquanto a maioria dos países estão começando a suspender os lockdowns, a falta de casos na Nova Zelândia permitiu que se abrissem com menos restrições.

Como disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, porém, a pandemia está longe de ter acabado. Novos casos ainda se infiltraram ocasionalmente no país vindos de de outros lugares, o que pode se tornar mais comum à medida que o país começa a se preparar para suspender as restrições de viagem.

Isso significa que a Nova Zelândia terá que continuar monitorando as pessoas que entram no país e suas comunidades em geral num futuro próximo (atualmente, a maioria dos viajantes deve ficar isolado por pelo menos 14 dias). Os efeitos econômicos da pandemia também levarão tempo para se recuperar. Porém, a Nova Zelândia está em boa forma para resistir à pandemia a partir de agora.

“Não há uma transmissão comunitária generalizada e não detectada na Nova Zelândia. Nós ganhamos essa batalha”, disse Ardern no final de abril. “Mas devemos permanecer vigilantes se quisermos mantê-la assim.”

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??????,??????,????????? //emiaow553.com/nova-zelandia-vida-apos-meses-lockdown/ //emiaow553.com/nova-zelandia-vida-apos-meses-lockdown/#respond Thu, 14 May 2020 14:27:35 +0000 //emiaow553.com/?p=353709 Ida ao cabeleireiro, encontro entre amigos, shoppings e academias abertos: o que as pessoas da Nova Zelândia fizeram após 2 meses de lockdown.

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O governo da Nova Zelândia suspendeu a maioria das medidas rigorosas de lockdown do país nesta quinta-feira (14), depois de quase dois meses. O que os neozeolandeses fizeram? Eles foram às lojas, fizeram tatuagens, se encontraram com amigos (em grupos de no máximo dez pessoas) e cortaram o cabelo. Foram muitos cortes de cabelo.

Restaurantes, cinemas, shoppings, lojas, salões de beleza, playgrounds e academias de ginástica abriram hoje, embora o governo da Nova Zelândia tenha incentivado as pessoas a seguirem as diretrizes de distanciamento social. E foi claramente um alívio para as pessoas na Nova Zelândia, onde o Sol já se pôs nesta quinta-feira (14).

A Nova Zelândia se tornou motivo de inveja no mundo durante a pandemia global do coronavírus, mantendo com sucesso a saúde da sua população de 5 milhões de pessoas por meio de boas medidas do governo e um planejamento competente.

O país teve apenas 1.497 infecções e 21 mortes por coronavírus ?mérito da primeira-ministra Jacinda Ardern e sua decisão de bloquear o país inteiro quando ainda não havia nenhuma morte e implementar efetivamente o rastreamento de contatos para encontrar e isolar portadores de COVID-19.

Para se manter em segurança, a Nova Zelândia provavelmente precisará manter suas fronteiras fechadas por algum tempo, pelo menos para impedir a entrada de cidadãos dos países mais atingidos, como os EUA, Brasil, Rússia e Reino Unido ?nações com governos extremamente incompetentes.

Como Daily Beast explicou no início desta semana, os americanos (e muito provavelmente os brasileiros) não serão bem-vindos em muitos países em breve, pois a doença ainda está longe de ser controlada. Mas é encorajador saber que pelo menos algumas pessoas conseguiram voltar ao normal.

Hoje havia longas filas para cortes de cabelo na Nova Zelândia. Algumas pessoas até telefonaram para os barbeiros para cortar o cabelo à meia-noite, de acordo com o site australiano Nine News, que foi a hora em o bloqueio foi oficialmente suspenso.

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O governo da primeira-ministra Jacinda Ardern também entregou hoje um orçamento de cerca de US$ 30 bilhões ao Parlamento, que incluiu o maior pacote de gastos da história do país. Escapar de um número alto de mortes não significa que o país não sofrerá economicamente como todos os outros países do mundo.

“Nada neste momento da nossa história é habitual e, portanto, nossa resposta também não deve ser assim? disse Ardern, na foto abaixo, ao Parlamento da Nova Zelândia hoje, defendendo uma enorme injeção de dinheiro no país.

No destaque, a primeira-ministra primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern. Crédito: Getty ImagesNo destaque, Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia. Crédito: Getty Images

Nunca pensei que ficaria com inveja de pessoas em uma fila, mas aqui estamos nós. E, olha, estou mesmo com inveja disso. Ainda mais por serem pessoas com risco muito baixo de serem infectadas por uma doença mortal que está devastando o mundo.

Existem muitos lugares nos EUA que se parecem com a Nova Zelândia agora. O estado da Geórgia, por exemplo, reabriu estabelecimentos, apesar da alta taxa de infecção. O estado cerca de 10 milhões de pessoas, o dobro da população da Nova Zelândia, mas 23 vezes mais infecções e 72 vezes mais mortes. Na manhã de quinta-feira, a Geórgia tinha, no total, 35.427 casos e 1.517 mortes ?bem mais do que os 1.497 casos e 21 mortes na Nova Zelândia.

Essas fotos da Nova Zelândia podem ser hoje a Geórgia. Mas há uma grande diferença. E ela é invisível até começar a atacar as pessoas. Um vírus microscópico é capaz de se transformar em montanhas de sacos com corpos muito rapidamente.

Aposto que a Nova Zelândia está feliz por não ter se tornado parte dos Estados Unidos no século 19, algo que foi discutido quando o comércio entre os dois países se fortalecia. A Nova Zelândia, sem dúvida, lutará para se recuperar, já que parte de sua economia depende do turismo internacional, mas o governo está trabalhando para salvar o maior número de empregos possível. E os cidadãos da Nova Zelândia devem ser elogiados por respeitarem dois meses difíceis de bloqueio severo, para que possam colher os frutos agora.

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??????? ?????????????????? //emiaow553.com/nova-zelandia-fim-transmissao-comunitaria-coronavirus/ //emiaow553.com/nova-zelandia-fim-transmissao-comunitaria-coronavirus/#respond Tue, 28 Apr 2020 11:15:08 +0000 //emiaow553.com/?p=352729 Nova Zelândia vem relatando novos casos de coronavírus na casa de um dígito. Primeira-ministra diz que a vida não pode voltar ao normal ainda, entretanto.

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Várias semanas após a Nova Zelândia instituir um estrito bloqueio contra a pandemia de COVID-19, a primeira-ministra do país diz que as medidas ajudaram a conter a disseminação comunitária, mas enfatizou que o país deve continuar aderindo a um novo padrão de distanciamento social para manter a doença contida.

“Não há transmissão comunitária generalizada e não detectada na Nova Zelândia”, disse a primeira-ministra Jacinda Ardern durante uma entrevista coletiva nesta semana. “Vencemos essa batalha. Mas devemos permanecer vigilantes se quisermos continuar assim.?/p>

Ardern disse a repórteres que, nos últimos dias, os casos na Nova Zelândia estão em um dígito. Ela espera que seu país “chegue a zero” antes de ver alguns casos surgirem novamente aqui e ali.

A Nova Zelândia começou a relaxar algumas restrições e passar do nível quatro para o nível três do bloqueio durante esta semana — incluindo reabrir algumas empresas e permitir que mais pessoas voltem ao trabalho. Ardern enfatizou que a medida “não é e não pode ser um retorno” a como a vida era antes da COVID-19. Ela enfatizou que o rastreamento de contatos, o auto-isolamento e os testes extensivos e contínuos serão fundamentais para que o sucesso seja contínuo.

Como parte de sua ação contínua, Ardern disse que a Nova Zelândia se concentrará na identificação dos últimos casos remanescentes do vírus, algo que ela comparou a “procurar uma agulha no palheiro”. E a Nova Zelândia permanecerá no nível três por duas semanas antes que as autoridades reavaliem a mudança para o nível dois.

Sob um nível de alerta quatro, os neozelandeses foram instruídos a permanecer em casa, exceto no caso de viagens essenciais, escolas e negócios não essenciais foram fechados e reuniões, canceladas. Com o nível de alerta três, as pessoas podem estender suas interações sociais para além de sua própria casa, mas de modo limitado. Isso inclui cuidar de crianças ou ter a companhia de uma ou duas pessoas — embora esses indivíduos devam ser “locais”.

Esta semana, negócios que operam com retirada podem reabrir para coleta ou entrega sem contato, assim como algumas empresas, como construção, se aderirem a medidas específicas destinadas a mitigar a disseminação comunitária. Negócios que exigem contato pessoal próximo para operar — como cabeleireiros, academias e a maioria das lojas de varejo — não poderão reabrir até que a Nova Zelândia atinja o nível dois, quando serão obrigadas a tomar medidas adicionais específicas de segurança.

“Estou otimista de que podemos continuar no caminho do sucesso, mas deixe-me esclarecer duas coisas”, disse Ardern. “Primeiro, só podemos fazer isso se continuarmos juntos. Em segundo lugar, não arriscarei os ganhos que obtivemos e a saúde dos neozelandeses. Então, se precisarmos permanecer no nível três, continuaremos.?/p>

A Nova Zelândia teve 19 mortes e registrou 1.469 casos de COVID-19 desde o início do surto. Durante a coletiva, a principal autoridade de saúde do país, Ashley Bloomfield, disse que a Nova Zelândia teve apenas um novo caso confirmado e quatro novos casos prováveis, todos os quais podem ser vinculados a uma fonte conhecida.

Embora as medidas da Nova Zelândia para mitigar a disseminação tenham sido rigorosas, como na Austrália, as duas conseguiram controlar a disseminação da COVID-19. Ambos relataram números baixos para casos e mortes quando comparados a países como Estados Unidos e Itália. A Austrália registrou apenas 6.714 casos de COVID-19 e 83 mortes.

Enquanto isso, os EUA estão se aproximando de 1 milhão de casos confirmados e já sofreram mais de 55.000 mortes, segundo dados do rastreador COVID-19 da Johns Hopkins. E, embora a população dos EUA seja consideravelmente maior, a abordagem do governo para combater o vírus tem sido muito menos organizada, e a comunicação muitas vezes foi prejudicada durante as coletivas para falar do assunto, incluindo a salada de palavras bizarras e perigosas que regularmente vem do presidente Donald Trump. Na semana passada, por exemplo, definitivamente parecia que ele estava dizendo para as pessoas beberem desinfetantes.

Quando perguntado sobre esses comentários durante a coletiva desta semana, Bloomfield pareceu ter ficado sem palavras antes de dizer “Sob nenhuma circunstância [as pessoas] deveriam pensar em fazer isso”.

Ainda bem que alguns países conseguem ser eficientes na hora de resolver seus problemas.

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????????????, ????????????? //emiaow553.com/papagaios-inteligentes-probabilidade/ //emiaow553.com/papagaios-inteligentes-probabilidade/#respond Wed, 04 Mar 2020 20:02:04 +0000 //emiaow553.com/?p=348048 Pesquisadores submeteram seis kea, o papagaio alpino da Nova Zelândia, a uma série de testes para ver como eles tomavam decisões diante de incertezas. 

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Cientistas que estudam o kea, o papagaio alpino da Nova Zelândia, revelaram que esses pássaros travessos podem entender probabilidades, uma habilidade mental impressionante.

O par de pesquisadores submeteu seis pássaros a uma série de ensaios para ver como eles tomavam decisões diante de incertezas. Quando solicitados a escolher, os kea geralmente optavam por cenários em que eram mais propensos a ganhar uma recompensa. Este trabalho é mais uma evidência da inteligência geral de algumas aves, de acordo com o artigo publicado na Nature Communications.

“Kea é uma espécie de papagaio que existe apenas na ilha sul da Nova Zelândia. Eles também são o único papagaio do mundo a viver nas montanhas alpinas, um ambiente frio e com condições severas onde os recursos alimentares podem ser escassos? disse ao Gizmodo a pesquisadora brasileira Amalia Bastos, primeira autora do estudo da Universidade de Auckland. “Essa escassez de alimentos é provavelmente a razão pela qual eles são altamente curiosos – é essencial para a sobrevivência deles que eles possam avaliar prontamente novas fontes potenciais de alimentos”.

O primeiro experimento apresentou aos pássaros potes contendo diversos tokens pretos e laranja (uma ficha preta lhes daria uma recompensa; a laranja não lhes daria nada). Primeiro, o experimentador colocava uma mão em uma jarra com 100 fichas pretas e 20 fichas laranja e a outra mão em uma jarra com as quantidades reversas. Em 20 tentativas, três dos seis kea imediatamente mostraram uma preferência pela mão que entrou no pote com mais fichas pretas.

Em seguida, para testar se os animais estavam apenas pensando em quantidades ou se estavam considerando probabilidades reais, foi apresentado aos pássaros um frasco contendo 20 fichas pretas e 100 fichas laranja e outro com 20 fichas pretas e quatro fichas laranjas. Quatro kea imediatamente preferiram a mão que havia ido ao pote com melhores chances nas primeiras 20 tentativas.

Finalmente, os pássaros foram testados com um pote contendo 63 fichas laranjas e 57 fichas pretas contra outra com 63 fichas laranjas e três fichas pretas – todos os kea preferiram o pote com as melhores chances nas 20 primeiras tentativas.

Vou levar meu prêmio agora, obrigado. Foto: Amalia Bastos

Então, os pesquisadores tornaram as coisas um pouco mais difíceis. Eles mostraram aos kea dois frascos onde uma barreira havia sido colocada no meio deles. Cada jarra continha um número igual de fichas laranjas e pretas, mas em um pote, a região acima da barreira possuía muito mais fichas pretas que a outra. Cinco dos seis kea preferiram o frasco que lhes daria melhores chances de prêmio nos primeiros 20 testes, mostrando que eles poderiam integrar o conhecimento da barreira na compreensão da probabilidade.

Finalmente, os pesquisadores realizaram um terceiro experimento no qual dois amostradores humanos diferentes foram retratados como “tendenciosos” ou “imparciais”; os amostradores sempre davam tokens pretos aos pássaros, mas o amostrador tendencioso ia ao pote com mais tokens laranjas, enquanto o amostrador imparcial ia ao pote com mais símbolos pretos. Três dos seis kea escolheram o amostrador tendencioso com mais frequência. Como explicam os pesquisadores: “Se os kea entenderam que o amostrador tendencioso era de fato tendencioso para escolher um token de recompensa, enquanto o amostrador imparcial estava escolhendo apenas tokens de recompensa na mesma frequência que o amostrador tendencioso devido às populações das quais eles estavam amostrando, os kea deveriam escolher o amostrador tendencioso em teste. Isso porque, embora o amostrador imparcial agora provavelmente escolha um token de recompensa metade do tempo, o amostrador tendencioso deve continuar a escolher o token de recompensa em todas as tentativas?

Um ponto importante é que você deve saber que os pássaros foram nomeados Blofeld, Bruce, Loki, Neo, Plâncton e Taz. Taz passou em todos os testes. Boa, Taz!

Agora, isso não significa que os papagaios possam fazer cálculos complexos. Em vez disso, a equipe sentiu que os resultados experimentais demonstraram que os kea estavam fazendo escolhas com base em seus entendimentos de probabilidade, em vez de apenas com base em quantidades (como escolher o pote com os mais tokens pretos, independentemente do número de tokens laranja). Eles também demonstraram a capacidade dos kea de integrar uma barreira física em sua compreensão da probabilidade e de levar em conta os indícios sociais, como se um pesquisador era enviesado na recompensa ou não.

É empolgante o fato de os kea terem um desempenho tão bom quanto as tarefas estatísticas intuitivas, disse ao Gizmodo Irene Pepperberg, pesquisadora associada em psicologia da Universidade de Harvard, que estudou raciocínio probabilístico em papagaios. Mas ela argumentou que talvez algumas das alegações do artigo sobre as habilidades dos kea fossem fortes demais. Ela acha que os estudos não mostraram suficientemente que os pássaros entendiam como diferentes probabilidades poderiam afetar suas recompensas.

Mesmo assim, experimentos com papagaios continuam demonstrando que há mais coisas acontecendo no cérebro dos animais do que você imagina – e isso inclui pelo menos uma compreensão básica de probabilidades.

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??? ????? ???????????????? //emiaow553.com/onu-ameaca-climatica-motivo-asilo/ //emiaow553.com/onu-ameaca-climatica-motivo-asilo/#respond Fri, 24 Jan 2020 21:57:13 +0000 //emiaow553.com/?p=327377 Comitê de Direitos Humanos da ONU nega pedido de asilo de homem do Kiribati, mas reconhece que, no futuro, muitos precisarão ser vistos como refugiados.

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Em uma decisão histórica, o Comitê de Direitos Humanos das Organização das Nações Unidas decidiu que a crise climática poderia constituir motivo para a busca de asilo.

Embora não seja vinculativa, a decisão poderia abrir caminho para futuros refugiados cujos direitos estejam ameaçados pelas mudanças climáticas. Em questão de algumas décadas, os refugiados desalojados pelas consequências das mudanças climáticas podem chegar a dezenas de milhões.

“A decisão estabelece um precedente global”, afirmou Kate Schuetze, pesquisadora do Pacífico na Anistia Internacional. “Ela diz que um estado violará suas obrigações em matéria de direitos humanos se devolver alguém a um país onde — devido à crise climática — sua vida está em risco ou em risco de tratamento cruel, desumano ou degradante.”

A decisão veio em resposta ao caso de um homem de Kiribati, um conjunto de ilhas no Pacífico que pode ser engolido pela subida do mar já em 2050 — um destino que aguarda muitas pequenas ilhas semelhantes.

Em 2013, Ioane Teitiota solicitou proteção de refugiado na Nova Zelândia, citando o aumento do mar como uma ameaça à sua vida. Mas os tribunais da Nova Zelândia rejeitaram sua reivindicação e o deportaram para Kiribati em 2015.

No seu caso, Teitiota falou da superlotação na ilha de Tarawa do Sul, onde a população aumentou de 1.641 em 1947 para 50 mil em 2010 pois o aumento do nível do mar tornou inabitáveis os territórios vizinhos. A superlotação levou ao aumento da tensão social na ilha.

A acidificação do oceano causada pela mudança climática também criou uma escassez de água potável e problemas para a agricultura, o que Teitiota disse estar causando sérios problemas de saúde para sua família e outros moradores de Kiribati.

Por fim, a ONU confirmou a decisão da Nova Zelândia de rejeitar o pedido de Teitiota, porque ainda faltam 10 a 15 anos para que “o aumento do nível do mar torne a república de Kiribati inabitável”. Aos olhos da ONU, isso significa que a comunidade internacional poderia ajudar a nação a “adotar medidas afirmativas para proteger e, quando necessário, realocar sua população”.

Isso é uma má notícia para a Teitiota. Mas o comitê da ONU também determinou que “os efeitos das mudanças climáticas nos estados receptores podem expor os indivíduos a uma violação de seus direitos”. Isso pode abrir as portas para outros casos semelhantes e, se as ameaças climáticas forem mais iminentes, forçar os governos a conceder status de refugiados.

“[Esta] é a primeira decisão de um organismo internacional de direitos humanos em um caso apresentado por uma pessoa que solicita asilo devido à mudança climática? disse Chiara Liguori, consultora de políticas da Anistia Internacional do Reino Unido, ao Gizmodo por e-mail.

“Isso implica basicamente que, sob certas circunstâncias, onde há evidências mais fortes do que no caso de Teitiota (seja porque o requerente é capaz de demonstrar risco iminente sobre seus direitos ao retornar ao país de origem ou pode provar que o país receptor não conseguiu avaliar completamente as consequências de devolvê-lo a um país severamente afetado pelas mudanças climáticas), o Comitê ou outros órgãos podem decidir em favor do solicitante de asilo.?/p>

Sumudu Anopama Atapattu, que dirige o Programa de Direitos Humanos da UW-Madison, disse que este é um bom sinal. “Geralmente, de acordo com a lei dos refugiados, você não pode enviar alguém de volta ao seu país de origem se eles enfrentarem ameaças à vida ou correm o risco de serem torturados (…) então, incluir a mudança climática nessas ameaças é um grande passo”, disse ela.

O problema é que esses pedidos precisarão ser requeridos individualmente, de acordo com o sistema atual. E, à medida que a crise climática piora, pode haver muitas solicitações para processar. As mudanças climáticas também podem, portanto, criar questões legais diferentes das conhecidas para toda a comunidade internacional.

“Haverá questões legais a serem resolvidas quando os pequenos estados insulares desaparecerem completamente (…) legalmente, o que acontece quando uma nação soberana desaparece?”, disse Ataputtu. “O que acontece com a soberania, tratados, dívidas, se os estados desaparecem completamente? O direito internacional não tem respostas, porque essa situação nunca havia surgido antes.?/p>

Há também, é claro, a questão de para onde esse grande número de pessoas irá. Para lidar adequadamente com as consequências da crise climática nos direitos humanos, o direito internacional precisará ser revisado — e rapidamente.

“Acho que são boas notícias em geral, mas quando você pensa em milhões de pessoas que serão deslocadas, acho que precisamos de uma abordagem muito maior e mais macro para isso”, disse Ataputtu. “Esse é um problema abrangente e de longo prazo (…) mexer nos princípios existentes que foram desenvolvidos séculos atrás não vai nos ajudar.”

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