Além de demitir profissionais, a gigante da tecnologia promoveu o encerramento de alguns de seus estúdios. É o caso do Arkane Studio, que ficou marcado pelo fracasso do exclusivo RedFall. Tem também o Tango Gameworks, que não foi poupado nem mesmo com a recepção positiva de “Hi-Fi Rush�? além do Apha Dog.

Satya Nadella teve aumento de 63% nos ganhos

Em meio a este cenário, os ganhos do CEO Satya Nadella, de acordo com informações divulgadas pela CNBC, aumentaram 63%. Isso totaliza US$ 79 milhões, o equivalente a mais de R$ 450 milhões. A informação está documentada em um relatório assinado pelo próprio diretor executivo da empresa.

Do total do montante, US$ 2,5 milhões é referente ao salário do executivo, US$ 71,24 milhões em prêmios em ações e US$ 5,2 milhões do plano de incentivo não patrimonial. O restante está relacionado a outros tipos de remuneração. O CEO receberá o valor em dinheiro e ações.

Empresa está satisfeita com estratégias da divisão de games

O relatório, apresentado pela companhia nesta semana, revela que o desempenho da companhia é bom, especialmente na divisão de games. De acordo com Satya Nadella, a área tem sido bastante exitosa no papel de oferecer mais jogos para mais pessoas em diferentes plataformas.

O CEO da empresa ainda se revelou muito satisfeito com a divisão. Ele destacou que após a concretização da aquisição da Activision Blizzard, em outubro do ano passado, a empresa passou a ser detentora de 20 franquias que ultrapassaram US$ 1 bilhão em receitas.

Ainda falando de jogos, Nadella destacou o sucesso do Xbox Game Pass, assim como a abertura dos exclusivos do Xbox para novas plataformas, como Nintendo e PlayStation, que devem receber novos títulos nos próximos meses.

Além disso, os investimentos em inteligência artificial — principalmente a parceria com a OpenAI — tem impulsionado as receitas da companhia, que chegou ultrapassar a Apple e liderar o ranking das organizações mais valiosas do mundo. Aliás, as projeções para o futuro seguem bastante otimistas.

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Mark Zuckerberg (Meta)

O famoso fundador da Meta, Mark Zuckerberg, ganhou mais US$ 78,1 bilhões em seu patrimônio líquido neste ano até então. Este mês, ele chegou a ultrapassar Jeff Bezos, fundador da Amazon, como a segunda pessoa mais rica do mundo na lista da Bloomberg, mas desceu novamente no ranking. Atualmente, seu patrimônio líquido total consta como US$ 209 bilhões.

Como uma das empresas que está investindo pesado em IA, a Meta anunciou recentemente novidades com a tecnologia, incluindo novas vozes de celebridades no Meta AI, dublagem de Reels e mais.

Imagem: Anthony Quintano/Flickr/Reprodução

Jensen Huang (Nvidia)

Fundador e presidente-executivo da Nvidia, Jensen Huang aumentou seus lucros devido à demanda pelos chips de IA da empresa. Segundo o Bloomberg Billionaires Index, o patrimônio líquido de Huang subiu US$ 63,5 bilhões para US$ 107 bilhões este ano. Hoje, são US$ 118 bilhões.

Em junho deste ano, a Nvidia, cujos chips alimentam alguns dos principais modelos de IA do mundo, ultrapassou a Microsoft, tornando-se a empresa mais valiosa do mundo e passando a valer US$ 3,33 trilhões. No entanto, no mês seguinte, a Apple recuperou sua posição após altas em suas ações.

Imagem: Nvidia/Divulgação

Michael Dell (Dell Technologies)

O patrimônio líquido de Michael Dell, fundador e CEO da Dell Technologies, aumentou em US$ 31,6 bilhões até agora. Sua fortuna de US$ 117 bilhões é proveniente de sua participação na empresa de computadores da qual ele possui cerca de metade.

Em fevereiro deste ano, na conferência MWC 2024, Meghana Patwardhan, vice-presidente de PCs e software comerciais da Dell, projetou que, no futuro, todo PC será um dispositivo com inteligência artificial.

Michael Dell. Imagem: Wikimedia Commons

Larry Ellison (Oracle)

Um dos cinco mais ricos do mundo, em setembro, Larry Ellison, cofundador da Oracle, também ocupou a segunda posição na movimentada lista de bilionários. As ações da Oracle subiram cerca de 62,7% devido aos seus negócios em nuvem, enquanto Ellison possui pouco menos de 40% das ações em circulação da empresa. Hoje, ele tem US$ 185 bilhões.

Investindo em IA há anos, a Oracle já chegou a lançar cursos de capacitação para formar profissionais de tecnologia. Saiba onde Larry Ellinson e outros dos cinco empresários mais ricos do mundo estudaram nesta matéria do Giz Brasil.

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A nova fábrica alemã, que deve começar a funcionar até 2030, está avaliada em �?10 bilhões (R$ 60,8 bilhões). Metade dos custos de construção serão financiados pelo governo alemão, um dos principais incentivadores do projeto da gigante taiwanesa — que também conta com o apoio de outras grandes europeias, como Bosche, Infineon e NXP.

De acordo com o líder do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia de Taiwan, Wu Cheng-wen, a TSMC está estudando construir mais fábricas em outros países da Europa. Em entrevista concedida à Bloomberg, Cheng-wen afirmou que a empresa já está planejando os passos futuros e visando atender necessidades de outros segmentos do mercado. Isso inclui o investimento em unidades em outros países da Europa. Porém, não detalhou em quais países.

Além disso, o chefe do conselho afirmou que o órgão sempre auxiliará a companhia na execução de projetos de colaboração conjunta para seguir desenvolvendo novas tecnologias. Esse apoio é essencial para que a companhia siga tenha sucesso em planos de expansão pelo planeta.

União Europeia e Estados Unidos querem diminuir dependência dos países asiáticos

A União Europeia está incentivando financeiramente fabricantes de chips que queiram construir pólos de produção nos países do bloco. No ano passado, o chamado “Chips Act I�?— lei para impulsionar a fabricação de semicondutores no velho continente — passou a vigorar e tem potencial para atrair muitas empresas para a região.

Os Estados Unidos, que enfrenta tensões comerciais com a China nos últimos anos, também colocou em prática um plano parecido.

Em 2022, o presidente Joe Biden afirmou que o país se tornaria líder na fabricação semicondutores do mundo. Assim, ele anunciou, em parceria com o Congresso, um investimento de mais de US$ 50 bilhões para atrair empresas estrangeiras ao país.

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No final de agosto deste ano, a participação do gestor de ativos no aplicativo diminuiu surpreendentes 78,7%, conforme anunciado pelo TechCruch.

Anteriormente, a Fidelity havia investido US$ 19,66 milhões no X. No entanto, o valor da participação caiu para cerca de US$ 4,19 milhões. Em março, a Fidelity já tinha reduzido o valor de sua participação.

Anunciantes desistem do X

Além da perda de valor, uma pesquisa recente da empresa de dados Kantar indicou que o X/Twitter tem um recorde negativo: 26% dos anunciantes planejam cortar gastos no Twitter em 2025. Isso porque a confiança dos profissionais de marketing em anúncios no X diminuiu de 22% em 2022 para 12% neste ano.

“Os profissionais de marketing são guardiões da marca e precisam confiar nas plataformas que usam”, disse a diretora de liderança inovadora global da Kantar, Gonca Bubani, em setembro, ao The Guardian. “O X mudou muito nos últimos anos e pode ser imprevisível de um dia para o outro. É difícil se sentir confiante sobre a segurança da sua marca nesse ambiente”, completou.

Isso acontece devido a polêmicas de Elon Musk. Em novembro de 2023, por exemplo, ele disse em um evento aos anunciantes para “irem se foder” após ser acusado de antissemitismo. Em janeiro, uma pesquisa informou que o antissemitismo no X/Twitter mais que dobrou após chegada de Elon Musk à rede social.

Outro motivo para os investidores desistirem da plataforma é o abandono por parte dos usuários. Segundo o Financial Times (via Futurism), o X perdeu quase um quinto de seus usuários ativos diários nos EUA e um terço no Reino Unido no último ano.

Por fim, o Brasil, um dos maiores mercados globais do X — com mais de 20 milhões de usuários — baniu o app. Isso depois de a empresa se recusar a obedecer as ordens judiciais de nomear um representante legal local e remover perfis acusados ​​de espalhar desinformação.

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Bloqueado no Brasil desde o final de agosto, a plataforma — após pressão de investidores — mudou completamente de postura. Assim, ela passou a cumprir as decisões da justiça do Brasil. Por exemplo, a rede social voltou a restringir nove perfis que haviam sido desbloqueados, contrariando decisões anteriores da corte, e indicou um representante legal no país.

O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, reiterou o desbloqueio das contas bancárias da empresa. A medida garante que a empresa realize os pagamentos.

Esta não é a primeira vez que o STF notifica o Banco Central sobre o fim das restrições. Após o primeiro pedido, X e Starlink confirmaram à corte que a medida ainda não havia sido cumprida. Por este motivo, os pagamentos não foram realizados.

X/Twitter perde valor de mercado

Anteriormente, a empresa afirmou que pagou compulsoriamente uma multa equivalente a R$ 18 milhões. Porém, Moraes ainda solicita uma comprovação do pagamento da multa.

Além disso, para a empresa voltar a operar no Brasil, é necessário o pagamento de mais uma multa de R$ 10 milhões por conta de descumprimento de ordem judicial. O valor refere-se ao período em que a plataforma pôde ser acessada no país mesmo sob bloqueio, e mais R$ 300 mil em nome da nova representante legal.

Dessa forma, o microblog deve voltar ao ar no país nos próximos dias. Isso deve acalmar os investidores, que temem uma desvalorização ainda maior na marca. A estimativa é de que a empresa perdeu 80% de valor de mercado após a aquisição de Elon Musk, caindo de US$ 44 bilhões para US$ 9,4 bilhões.

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Atualmente, a empresa está na reta final da montagem de suas operações no país, com sua sede na última fase de construção. Ela terá um parque técnico de última geração em um prédio na região da Berrini e Faria Lima, em São Paulo.

Onde assistir à CNBC Brasil?

De acordo com o anúncio, a operação estará no ar na TV e no meio digital em até 60 dias. A distribuição do CNBC para os brasileiros vai incluir as operadoras de TV a cabo, streaming e todas as plataformas digitais. “Queremos levar o nosso conteúdo ao máximo de lares brasileiros”, disse Carolina Vargas, vice-presidente de distribuição.

Líder mundial em jornalismo de negócios, a CNBC, empresa da NBCUniversal, tem sedes em Nova Jersey, Londres e Singapura. O canal oferece análises dos principais mercados, negociações e relatórios aprofundados sobre fatores que impulsionam a economia mundial.

A grade de programação da emissora terá mais de 15 horas de jornalismo ao vivo todos os dias – e está em seus últimos ajustes. Além de notícias, também vai contar com programas de entretenimento, com foco em negócios, desde a estreia.

Apresentadores já estão definidos

Nas últimas semanas, o canal batizado como “Times Brasil| CNBC” anunciou a contratação de vários apresentadores, incluindo Natália Ariede, Christiane Pelajo e Fabio Turci, da TV Globo, e Marcelo Torres, ex-titular do jornal SBT Brasil.

Além disso, a nova emissora contratou a empresária e influenciadora Camila Farani, ex-integrante do reality show “Shark Tank”.

O último nome anunciado até então foi o do empresário Marcos Buaiz, que será apresentador de um programa de lifestyle. O novo canal promete compartilhar novos nomes nas próximas semanas.

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No documento, Spencer justifica os novos cortes de pessoal como parte da reestruturação necessária após a aquisição da Activision Blizzard, que foi concretizada no ano passado após um longo processo. Aliás, ele também defendeu a importância da ação para o sucesso da empresa no longo prazo.

�?em>Sei que passar por mais mudanças como essa é difícil, mas mesmo nos momentos mais difíceis, este time conseguiu se unir e mostrar cuidado e gentileza uns aos outros enquanto trabalhamos para continuar entregando para nossos jogadores�? afirmou o chefe da divisão de jogos.

Além disso, o comunicado afirma que a Microsoft auxiliará as pessoas impactadas pela medida com indenizações, assistência médica estendida e assessoramento para recolocação no mercado de trabalho. 

Spencer disse que os cortes não vão impactar nenhum game ou projeto em andamento. “Nenhum jogo, dispositivo ou experiência está sendo cancelado e nenhum estúdio está sendo fechado como parte desses ajustes hoje�? declarou em comunicado.

Demissões em massa na Samsung

A Samsung também vem enfrentando um cenário bastante preocupante. Isso porque existe uma tendência na queda pela demanda de seus flagships, especialmente os dobráveis da linha Galaxy Z. A estagnação nas vendas dos modelos pode encorajar a empresa a demitir funcionários para equilibrar as contas.

De acordo com uma reportagem da Reuters, a empresa está estudando demitir até 30% de todos os funcionários de algumas de suas divisões. Porém, até o momento, a gigante sul-coreana não comentou as informações.

A matéria ainda afirma que a companhia deve justificar as demissões como medidas rotineiras para melhorar a eficiência de alguns setores, mas as mudanças podem estar relacionadas, na verdade, à desaceleração nas vendas de produtos tecnológicos, principalmente celulares topo de linha.

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Aqui, separamos seis produtos curiosos feitos pela Samsung que podem surpreender até os fãs mais dedicados da marca.

1. Cintos inteligentes

Imagem: CNET/Reprodução

No mercado de produtos vestíveis, a Samsung foi muito além dos smartwatches e anéis inteligentes, apresentando um cinto inteligente, em 2016. O produto rastreia tudo, desde fitness até comida, por exemplo, �?medindo sua cintura, contando seus passos e analisando seu desempenho ao longo do dia.

2. Gadget de skincare

Imagem: Samsung/Reprodução

Pensando nos cuidados com a pele do rosto, a Samsung lançou o S-Skin, que irradia luz LED para medir hidratação e vermelhidão e, em seguida, recomenda produtos personalizados para o skincare.

3. Assento sanitário

Imagem: Ebay/Reprodução

Sim, a Samsung tem toda uma linha de assentos sanitários inteligentes. Inclusive, eles incluem funções desodorizante, aquecimento do assento, bem como um secador.

4. Tanques Samsung

Carro de combate feito pela Samsung. Foto: Wikimedia/Reprodução

A Samsung construiu uma linha de equipamentos voltados para defesa. Os tanques, apelidados de K2 Black Panther, K9 Thunder e K10 ARV foram desenvolvidos para o exército sul-coreano. O veículo de combate entrou em serviço no ano de 1998. Além disso, foi usado por países como Austrália, Finlândia, Índia e Egito.

Aliás, a empresa também passou a fabricar turbinas para aviões, helicópteros e navios. E essa atuação não é nova, já que desde de 1979 a empresa atua nesse ramo. A Samsung já fabricou mais de 5 mil peças, incluindo as turbinas de gás F404, F110, T700-T701K e LM500.

5. Setor de construções

A Petronas Towers conta com 88 andares, em 451,9 metros de construção. Foto: Samsung C&T Corporation/Reprodução

A empresa conta com seu braço de construção civil, a Samsung C&T Corporation. A companhia construiu as Petronas Twin Towers, na Malásia, e o Taipei 101, em Taiwan.

Outros trabalhos incluem, por exemplo, plantas industriais na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes, na Coreia do Sul e na Malásia.

6. Parque temático próprio

Parque temático é um dos mais conhecidos da Coreia do Sul. Foto: Tripadvisor/Reprodução

Por fim, na lista de coisas curiosas, a Samsung C&T construiu e opera o Everland, o maior parque de diversões da Coreia do Sul. Aliás, o parque recebe mais de 7 milhões de visitantes anualmente.

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Além disso, a determinação inclui o bloqueio do app do X nas lojas de aplicativos do Google e Apple em até cinco dias. Ou seja, novos usuários não poderão fazer o download do app.

De acordo com a decisão (via g1), o STF afirma que o X tem sido usado para atuação de grupos extremistas e milícias digitais, para a divulgação de “discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio, antidemocráticos”, principalmente no período que antecede as eleições municipais de 2024.

Falta de representante legal

Na última quarta-feira (28), o ministro havia intimado Elon Musk a indicar — no prazo de 24 horas — um novo representante da empresa no Brasil, sob pena de “suspensão imediata�?da rede social no país.

Aliás, a intimação é uma ação inédita da justiça brasileira na internet. Como não há representantes legais do X no Brasil, o STF intimou a empresa através de uma resposta na publicação do perfil de governança do Twitter que anunciava a saída do Brasil.

A decisão é mais um capítulo da treta entre Elon Musk e o ministro do STF envolvendo as operações do Twitter/X.

A situação escalou após Elon Musk anunciar, no último dia 17 — enquanto o Brasil lamentava a morte de Silvio Santos –, o fim das operações do X/Twitter no Brasil, deixando a rede social sem um representante legal para atender às demandas judiciais. Vale lembrar que a legislação brasileira obriga que empresas internacionais que atuam no Brasil tenham um representante em solo nacional, juridicamente autorizado e responsável.

Tal ação provocou a ira de Elon Musk, que, como sempre, respondeu com deboches à ação do ministro do STF em publicações no seu perfil no X. Nesta semana, por exemplo, Musk usou IA generativa para criar uma imagem de Alexandre de Moraes que misturava o ministro com os vilões Voldemort, de “Harry Potter”, e um Lord Sith, de “Star Wars”. Veja a imagem:

Imagem: X/Reprodução

Starlink entra em cena

O ministro Moraes também determinou o bloqueio de contas bancárias da Starlink no Brasil, outra empresa de Elon Musk, devido à ausência de um representante do X.

O ministro do STF considerou que, embora o X não opere mais no Brasil, há um grupo econômico sob comando de Elon Musk no Brasil. Portanto, a decisão serve para garantir o pagamento de multas que o STF aplicou contra a rede de Elon Musk. As multas do X chegam a R$ 18 milhões.

Também na última quinta-feira, ao descobrir sobre o bloqueio das contas da Starlink, Elon Musk subiu o tom. O dono do X/Twitter chamou o ministro do STF de �?a href="//twitter.com/elonmusk/status/1829202726221234514">criminoso da pior espécie disfarçado de juiz�? A empresa confirmou ainda que não pretendia indicar um representante legal no Brasil, reconhecendo que o X sairia do ar a qualquer momento.

Estima-se que o X conte com cerca de 22 milhões de usuários brasileiros — sendo o sexto país com mais usuários, após Estados Unidos, Japão, Índia, Reino Unido e Indonésia. Vale lembrar que o X já vem sofrendo dificuldades financeiras com a perda de grandes anunciantes nos últimos meses, justamente pelas ações do magnata à frente da rede social. Agora, a perda de um importante mercado como o Brasil também afeta diretamente as finanças da empresa de Musk.

Além disso, a Starlink publicou comunicado aos seus cerca de 215 mil usuários no Brasil que fará “todo o possível para garantir que seu serviço não seja interrompido”. Inclusive, a empresa cita oferecer de graça o serviço de conexão via satélite no Brasil, se necessário.

A treta entre Elon Musk e Alexandre de Moraes

Apesar de se intensificarem após o fechamento do escritório no Brasil, os atritos entre o ministro do STF e o dono do Twitter/X não começaram neste mês. Elon Musk sempre advogou pela “liberdade de expressão�?no novo Twitter (posteriormente chamado X). Isso gerou um crescimento de perfis falsos transmitindo discursos de ódio.

Em abril, por exemplo, o STF determinou que o X excluísse perfis associados às milícias digitais. À época, Musk afirmou que não cumpriria a decisão, chamando o ministro de “Darth Vader” e “autoritário”. No entanto, após Moraes incluir o dono da rede social no inquérito sobre as milícias digitais, alegando obstrução de justiça, Musk voltou atrás e afirmou que iria cumprir as decisões do Supremo.

Após um período de calmaria, a coisa voltou a esquentar em julho, com a divulgação do “Twitter Files Brasil�? pelo jornalista norte-americano Michael Shellenberger, que expôs supostos e-mails de funcionários do X afirmando que as autoridades brasileiras exigiam informações pessoais dos usuários da rede.

Posteriormente, o X afirmou que o STF “forçou�?a empresa a bloquear contas populares no Brasil através das decisões judiciais, destacando que tais ordens, assinadas por Moraes, desrespeitavam o Marco Civil da Internet e a Constituição.

Segundo o X, esse foi o motivo pelo encerramento das operações da empresa no Brasil, justificando que decidiu fechar o escritório local como uma resposta a supostas ameaças feitas por Moraes. A resposta de Moraes foi dupla: a intimação, na última quarta-feira (28), bem como o bloqueio das contas da Starlink.

Mas como vai funcionar o bloqueio do X no Brasil?

Provedores de internet e Anatel

Quem se lembra do bloqueio do Telegram pelo STF, em 2023 �?aliás, também uma decisão de Alexandre de Moraes �? sabe que o processo para suspender um serviço digital online começa pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Com a decisão, o STF envia uma ordem judicial à superintendência de fiscalização da Anatel, que repassará o documento às operadoras de telefonia e aos milhares de provedores de internet que atuam no Brasil. Vale ressaltar que um desses provedores é a própria Starlink.

Desse modo, a Anatel, além de comunicar a necessidade do cumprimento da ordem judicial, também vai supervisionar o andamento da medida conforme os termos da decisão. Porém, por questões técnicas, a retirada do X do ar não pode ser feita de forma imediata.

Para cumprir a ordem, as operadoras vão bloquear um ou mais endereços de IP do X/Twitter. Os provedores brasileiros, portanto, vão impedir que seus assinantes acessem o domínio da rede social via redes móveis ou banda larga.

Saída do VPN

Apesar do bloqueio, ainda há uma forma de usar o X/Twitter. Essa forma é usando as VPNs.

Porém, na determinação do ministro do STF, está incluso uma multa de R$ 50 mil por dia para qualquer pessoa ou empresa que use subterfúgios, como VPNs, por exemplo, para acessar o X.

VPN, ou rede privada virtual, é um mecanismo que cria uma conexão criptografada entre o dispositivo e um servido remoto. O objetivo do VPN é aumentar a segurança, camuflando o IP do usuário e disfarçando o tráfego de dados. Porém, muitos usuários utilizam a ferramenta para acessar conteúdos indisponíveis em seus países.

Ao assinar um serviço VPN, é possível se conectar a servidores de outros países, recebendo um novo IP estrangeiro. Assim, os provedores brasileiros não podem ver quais sites você visita ou quais dados você envia e recebe online.

Sendo assim, é possível acessar o X/Twitter mesmo com o bloqueio da rede social pelo STF. Aliás, isso é algo que Elon Musk apoiou em abril, no começo da treta com Alexandre de Moraes.

Além disso, a Starlink, de Elon Musk, também pode ser uma solução para usar o X/Twitter no Brasil, mas a Anatel também é responsável por fiscalizar a empresa. Portanto, caso a Starlink não bloqueie o X/Twitter, a empresa está sujeita às sanções da Anatel.

Alternativas ao X/Twitter

Por fim, outra alternativa ao X/Twitter são as plataformas rivais. O Giz Brasil lista abaixo algumas redes similares �?e menos tóxicas �?para quem gosta do estilo microblog do Twitter. Confira:

Threads

Desde que entrou no ar, o Threads ainda sofre com problemas de engajamento, mas tem um funcionamento bastante similar ao Twitter. Tanto é que, na época do seu lançamento, Elon Musk chegou a chamar Mark Zuckerberg para a porrada. Musk ficou irado quando o dono do Facebook lançou uma rede social quase idêntica ao Twitter — que ele comprou �?forçado �?por US$ 44 bilhões.

Bluesky

Azul, mas sem o passarinho, o Bluesky é uma criação de Jack Dorsey, fundador do Twitter. A diferença do Bluesky, segundo Dorsey, é a descentralização. Ou seja, os donos são os usuários. No entanto, Dorsey deixou a rede social em maio deste ano, afirmando que o Bluesky não mais tão “descentralizado�? Mesmo assim, a rede social continua sendo menos tóxica que o playground de Elon Musk.

Mastodon

A melhor alternativa ao X, sem sombra de dúvidas, é o Mastodon. Além de ser uma rede social de código aberto, os recursos são bastante similares aos do Twitter. Porém, eles são separados por servidores com códigos de conduta, políticas de privacidade, termos de serviço e moderadores específicos.

O Mastodon ganhou muitos usuários após Elon Musk comprar o Twitter, então espera-se o mesmo movimento caso o STF bloqueie o X no Brasil.

Além disso, o nome da rede social homenageia a banda de Heavy Metal “Mastodon�?/a> (o que denota bom gosto).

Como o Koo fechou no mês passado, algumas alternativas incluem o Counter.Social, o Discord, o Facebook e o Reddit, por exemplo.

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Os cortes fazem parte de uma “mudança de prioridades” da empresa, segundo a Bloomberg. Boa parte das demissões foram das equipes do app Apple Books e da Apple Bookstore, mas o time do Apple News também sofreu com desligamentos.

O Apple News é um agregador de notícias desenvolvida pela Apple para os seus sistemas operativos iOS, iPadOS, watchOS e macOS. Apesar de ter sido lançado em 2015, o aplicativo ainda não está disponível com notícias de sites brasileiros.

Assim, os funcionários foram informados de que teriam 60 dias para encontrar outro emprego antes de serem demitidos. Alguns dos colaboradores trabalhavam em várias equipes, afetando também outras áreas indiretamente.

De acordo com o CEO da Apple, Tim Cook, a demissão de funcionários é “o último recurso” para qualquer problema da companhia. Historicamente, as demissões em massa são raras na Apple. Apesar disso, somente em 2024, os funcionários da empresa viram cortes em fevereiro, abril e agora em agosto.

Somente em abril, foram 614 desligamentos, com vagas relacionadas ao projeto de carro autônomo, além dos esforços da companhia na produção de display microLED

Muitos dos cortes aconteceram na organização de aplicativos que é comandada pelo antigo vice-presidente Roger Rosner.

Além da Apple: demissões em alta no mercado tech

Demissões em massa não são exatamente um novidade nas big techs nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, as empresas dispensaram 240 mil funcionários, sendo 84 mil só no primeiro mês do ano. A quantidade representa mais de um terço do total e, segundo as Big Techs, são reflexo da pandemia da Covid-19.

A Amazon e a Meta lideraram as dispensas. A empresa de Jeff Bezos demitiu 27.180 empregados, enquanto a de Mark Zuckerberg, 26 mil.

A Alphabet, a Amazon e a Microsoft demitiram, somadas, 40 mil funcionários no ano passado. Já a Apple demitiu “um pequeno número de funcionários�?em abril, mas não divulgou a quantidade.

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A big tech anunciou durante o WWDC 2024 orecurso Apple Intelligence. Ele engloba uma série de ferramentas nativas de IA, que prometem transformar o dia a dia dos usuários de seus produtos.

O grupo Morgan Stanley considera que as novidades em inteligência artificial do iOS 18 podem impulsionar as vendas do iPhone a partir do final do terceiro trimestre de 2024. Isso porque, apenas os iPhones 15 Pro e Pro Max e a linha iPhone 16 serão compatíveis com as novas funcionalidades. “O Apple Intelligence é um catalisador para aumentar as remessas de iPhones e iPads”.

US$ 3,62 trilhões

Este cenário pode encorajar os usuários de dispositivos da “maçã�?a adquirirem as versões mais do smartphone da marca. Assim, pode alavancar os ganhos financeiros da companhia no fim deste ano fiscal. Isso porque cerca de 92% dos dispositivos em circulação não são compatíveis com o Apple Intelligence.

Atualmente, a Apple é avaliada em aproximadamente US$ 3,62 trilhões, superando outras companhias gigantes do segmento da tecnologia e chegando ao posto da mais valiosa do mundo.

Aliás, empresas como Microsoft e Nvidia, que também estão bem posicionadas no mercado de IA, chegaram a superar a Apple em valor de mercado neste ano em um período em que a companhia enfrentou desaceleração das vendas de iPhone na China e problemas com o headset de realidade mista Vision Pro.

A dona do Windows conseguiu o feito em janeiro, atingindo o top 5 anos após ficar à sombra da Apple. Porém, em seguida foi a vez da fabricante de chips, que tem papel fundamental no fornecimento de componentes de data centers de IA.

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Apenas nos últimos 12 meses, as ações da companhia valorizaram 266%. Na última terça-feira (18), a empresa passou a valer US$ 3,33 trilhões, contra US$ 3,32  trilhões da fabricante do Windows. Já a “maçã�? que liderou o ranking até o início de 2022, vale aproximadamente US$ 3,21 trilhões.

Com a valorização recorde da empresa, o fundador e CEO, o taiwanês Jensen Huang, aumentou sua fortuna em quase US$ 4 bilhões apenas no último dia. Atualmente, o bilionário ocupa a décima primeira posição no ranking da Forbes de maiores fortunas.

Esta é a primeira vez nos últimos cinco anos que a dupla Apple e Microsoft não figuram no topo da lista. Há pouco tempo, a gigante dos chips não aparecia nem no top 20. Porém, graças ao boom da inteligência artificial, o cenário mudou completamente.

Liderança em IA

Especialistas estimam que, atualmente, a Nvidia controla entre 70% e 95% do mercado global de chips de IA. Os componentes são fundamentais para os data centers de grandes empresas de tecnologia e, embora outras empresas tentem oferecer concorrência no segmento, estes esforços ainda estão longe de representar uma ameaça.

A empresa foi fundada em 1993 e rapidamente se tornou uma das referências no desenvolvimento de GPUs para computador. Antes de fazer sucesso no campo da inteligência, a empresa já havia construído uma boa reputação entre o público gamer com as placas de vídeos da linha “GeForce�?

Agora a Nvidia também vai consolidando de vez seu nome entre as principais big techs do planeta e garantindo protagonismo na busca pelo desenvolvimento de novas soluções de inteligência artificial.

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Porém, a ultrapassagem durou pouco tempo. De acordo com o site Companies Market Cap, a Nvidia apresenta no momento do fechamento desta matéria um recuo de 1,59%, caindo novamente para a terceira posição, com US$ 2,96 trilhões de valor de mercado. Já a Apple aparece com US$ 3,00 trilhões.

A Nvidia vem sendo impulsionada nos últimos anos pelo boom da inteligência artificial. Isso porque ela é responsável pelo fornecimento de componentes de hardware que são fundamentais para os data center das principais empresas de tecnologia do mundo executarem seus sofisticados modelos de IA.

Os chips de alto desempenho da marca são essenciais para o segmento. Nos últimos meses, vem demonstrando bastante preocupação com o fato de a Nvidia dominar este mercado. Por este motivo, empresas como Microsoft e Meta, estudam investir na construção de seus próprios processadores — o que deve levar algum tempo para se tornar realidade.

Atualmente, os componentes da Nvidia representam uma parcela entre 70% e 95% do mercado de chips de IA. Essa posição dominante da companhia, que praticamente não tem nenhuma concorrência, é o que tem contribuído para uma valorização cada vez maior.

Guerra dos chips de IA

Outras grandes fabricantes de chips, como Intel e AMD estão se esforçando para entrar de vez no mundo dos chips de IA. Assim, buscam encerrar a hegemonia da Nvidia, mas ainda estão longe de representar uma grande ameaça.

No início deste ano, a empresa já vinha impressionando o mundo ao ultrapassar gigantes como Meta e Alphabet, companhia que controla o Google. Agora, disputa o segundo lugar com a Apple, em um momento que a gigante de Cupertino enfrenta o início de algumas crises, como a desaceleração das vendas de iPhone na China e devoluções do Vision Pro.

Por outro lado, a Nvidia está se preparando para desdobrar suas ações a partir da próxima sexta-feira (7), uma estratégia para atrair ainda mais investidores. No mês passado, por exemplo, a empresa divulgou um balanço que revelou lucros 262% maiores que no ano anterior.

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O serviço de jogos da Valve é um dos mais longevos e bem sucedidos empreendimentos da indústria dos jogos eletrônicos. Além de possuir propriedades intelectuais como �?a href="//emiaow553.com/counter-strike-2-ja-esta-disponivel-para-download-gratis/">Counter-Strike�?— um dos games de FPS mais populares do planeta — começou a investir pesado também no segmento de hardware, com o Steam Deck.

Para ter o controle da maior plataforma de jogos digitais para PC, a Microsoft estaria disposta a desembolsar o equivalente a US$ 16 bilhões (R$ 82 bilhões em conversão direta). Um dos principais objetivos da empresa, de acordo com as informações, seria investir no segmento de portáteis.

Microsoft não comentou informação publicamente

A informação foi compartilhada pelo influenciador conhecido como Dior, popular entre a comunidade de jogadores de “Counter-Strike�? mas deve ser tratada como um rumor, uma vez que nenhum representante da Microsoft confirmou os planos de compra da Valve Corporation.

A notícia, no entanto, gerou muitas reações da comunidade gamer nas redes sociais. Ela teme que uma possível aquisição possa ser prejudicial para a plataforma e também para a indústria de games.

Muitos internautas lembraram as recentes demissões na Activision Blizzard e fechamentos de estúdios da Bethesda, duas importantes empresas da indústria compradas nos últimos anos. O principal temor é de uma precarização do serviço ou alteração radical no modo de funcionamento da plataforma.

Uma possível aquisição não é totalmente improvável. Isso porque que a Microsoft vem apostando na sua divisão de games. A empresa, por exemplo, removeu a exclusividade de alguns de seus jogos. Além disso, confirmou o lançamento de uma loja de games móveis no mês de julho.

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Dorsey é mais conhecido por ser um dos cofundadores do Twitter. O pronunciamento foi publicado após o executivo revelar que havia deixado a companhia em resposta a um seguidor de seu perfil pessoal no X no último final de semana.

no

— jack (@jack) May 4, 2024

Porém, o motivo do desligamento não foi divulgado por Dorsey ou pelo Bluesky.

“Agradecemos sinceramente a Jack por sua ajuda no financiamento e início do projeto Bluesky. Hoje, Bluesky está prosperando como uma rede social de código aberto rodando em atproto, o protocolo descentralizado que construímos. Com a saída de Jack, estamos procurando um novo membro para o conselho da empresa de utilidade pública Bluesky, que compartilhe nosso compromisso de construir uma rede social que coloque as pessoas no controle de sua experiência. Mais por vir!�? disse o comunicado da empresa.

Bluesky x Twitter

O Bluesky começou a operar em 2023. Porém, ele passou quase um ano aberto apenas para convidados. Assim como o Mastodon, a plataforma foi muito beneficiada pelos rumores de que o Twitter, sob a gestão controversa de Elon Musk, poderia acabar e registrou um número bastante relevante de pessoas na fila de espera.

O envolvimento de Jack Dorsey também foi um dos fatores que aumentaram a popularidade da plataforma. Ela funciona de maneira bastante parecida com o microblog concorrente. Quando se tornou público, em fevereiro deste ano, a plataforma teve um boom de usuários.

Após poucas semanas, a nova rede social já havia superado a marca dos 5 milhões de usuários. Isso parece pouco perto, por exemplo, do rápido crescimento de concorrentes como o Threads. Contudo, para uma rede social nova sem nenhuma relação com alguma big tech, é um feito impressionante.

Dorsey fundou o Bluesky em 2019, quando ainda era diretor executivo do Twitter. Atualmente, Lantian “Jay�?Graber, de apenas 33 anos, é a CEO da plataforma. A comandante da empresa se formou em 2013 na universidade da Pensilvânia, nos EUA. Desde então, trabalhou em vários projetos como engenheira de software até ser convidada para o cargo atual.

Curiosamente, o nome de batismo da CEO do projeto, “Lantian�? que tem origem chinesa, significa “céu azul�? Embora tenha o mesmo significado que o nome escolhido para a rede social, ela ingressou na empresa dois anos após o projeto ter sido iniciado.

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A alta foi impulsionada, principalmente, pela boa arrecadação com os serviços de venda de anúncios e nuvem. Agora, a empresa está consolidada no quarto lugar do ranking das empresas mais valiosas do mundo, sendo avaliada em aproximadamente US$ 2,15 trilhões.

No mundo, apenas sete empresas ultrapassaram a marca do trilhão em valor de mercado e este “top 7” é dominado por empresas do setor de tecnologia, com exceção de uma companhia. Confira o ranking atualizado pelo site Companies Market Cap:

7ª – Meta

A Meta Platforms é proprietária de redes sociais populares como Facebook, Instagram, WhatsApp e, agora, do microblog Threads. A empresa de Mark Zuckerberg é avaliada no momento do fechamento desta matéria em US$ 1,09 trilhão. Com 20 anos de história, a companhia é uma das mais reconhecidas — e polêmicas — gigantes do setor de tecnologia.

6ª – Amazon

Além do setor de e-commerce, a companhia é uma das maiores provedoras de serviços de nuvem do planeta. A Amazon tem aproximadamente US$ 1,8 trilhão de valor de mercado e é uma das big techs mais próximas de romper a marca dos US$ 2 trilhões.

5ª – Saudi Aramco

A Saudi Aramco é uma exploradora de petróleo controlada pelo governo da Arábia Saudita. A empresa é a maior do planeta no segmento e já chegou a ser a terceira empresa mais valiosa do mundo. Ela também é a única empresa deste ranking que está fora dos EUA. Atualmente, a Aramco vale cerca de US$ 1,94 trilhão.

4ª – Alphabet

Já a Alphabet controla o principal motor de busca do planeta, além de um portfólio de serviços, como gerenciador de e-mail, armazenamento em nuvem, entre outros, com milhões de usuários em todas as regiões do planeta. Como dissemos anteriormente, a big tech passou a valer US$ 2,15 trilhões após o último balanço.

3ª – Nvidia

Por outro lado, a principal fornecedora de chips de inteligência artificial do planeta vale cerca de US$ 2,19 trilhões e vem registrando um rápido crescimento graças à alta demanda pelos componentes que são essenciais para os data centers de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo.

2ª – Apple

Na segunda posição do ranking está a Apple, que enfrenta um de seus momentos mais delicados do ponto de vista financeiro. A empresa enfrenta desaceleração das vendas de iPhone, principalmente no mercado chinês, e também precisou revisar as estimativas de vendas do headset Vision Pro, que não está vendendo como o esperado. A gigante de Cupertino atualmente vale US$ 2,6 trilhões.

1ª – Microsoft

A Microsoft foi uma das empresas mais beneficiadas pelo boom da inteligência artificial. O rápido investimento na OpenAI — quando a IA ainda longe do grande público — contribuiu para levar a empresa a ultrapassar a concorrente Apple e alcançar a primeira colocação do ranking. Atualmente, a empresa fundada por Bill Gates está avaliada em US$ 2,9 trilhões.

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Os dados são da pesquisa Allianz Risk Barometer 2024, comparados com os resultados do mesmo estudo de 2023. Neste ano, a seguradora responsável pela análise contou com a participação de mais de três mil especialistas de 24 setores econômicos em 92 países mundo afora.

De acordo com a pesquisa, a agricultura é o setor que mais sofre os impactos das mudanças climáticas no mundo.

Segundo o Valor Econômico, o Banco Central Europeu com a Universidade de Potsdam, na Alemanha, estimou que a crise do clima deve causar uma inflação de 3,2% ao ano nos alimentos a nível global. No Brasil, esse índice deve chegar a 1,9% ao ano, ao longo de uma década, segundo. 

Para a indústria pesada e a mídia, as mudanças climáticas ficaram em 2º lugar entre os maiores riscos aos negócios. Já os segmentos de bens de consumo, como petróleo e gás, indicaram que a crise do clima é seu 3º maior risco.

O prejuízo financeiro

Ainda de acordo com o estudo da Allianz, os custos com as mudanças climáticas a nível global podem chegar a US$ 22 bilhões anuais. No entanto, para o Brasil, o risco climático é triplo, segundo David Colmenares, diretor-geral da Allianz Commercial para a América Latina.

Primeiramente, o país tem que arcar com riscos físicos, que consistem em perda ou danos a negócios. Também tem que bancar a transição para uma economia mais sustentável, sob pressões regulatórias e de mercado. 

Por fim, tem que arcar com os gastos de responsabilidade climática, de disputas legais sobre danos financeiros e reputação. No total, os gastos brasileiros com as mudanças climáticas foram estimados em US$ 2,6 bilhões ao ano (aproximadamente R$13,3 bilhões, em conversão direta).

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A empresa apresentou o produto no ano passado como uma nova solução para a chamada “computação espacial”. Porém, após 10 meses do lançamento, a expectativa da “maçã�?é que a demanda pelo headset XR continue diminuindo ano após ano.

De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, a big tech observou uma queda “drástica�?na demanda pelo produto nos EUA. Isso ocorre justamente no momento que o produto deve ser liberado em outros mercados internacionais.

Aliás, a empresa espera retomar o ritmo de vendas com a chegada do produto em mais países — o que deve acontecer em breve, antes da próxima Worldwide Developers Conference. Porém, as previsões internas não são nada otimistas. Reveja o vídeo de lançamento:

Devoluções do Vision Pro

Uma onda de devoluções logo nas primeiras semanas acendeu o sinal de alerta na empresa. Os clientes reclamavam da falta de conforto ao usar o produto, baixa oferta de apps e opções para entretenimento. Eles também questionavam a real utilidade do produto no dia a dia.

No mercado norte-americano, por exemplo, a empresa aceita devoluções até 14 dias após a compra. Isso motivou que boa parte dos consumidores insatisfeitos reclamem o dinheiro investido do aparelho.

Além disso, analistas apontam que a falta de softwares para o produto é considerado um dos principais problemas do produto, ao lado do problema de ergonomia. Alguns dispositivos concorrentes, como os headsets da Meta são mais leves e, por esse motivo, causam menos incômodo durante o uso prolongado.

Kuo ainda afirma que o Vision Pro não deve receber nenhuma atualização relevante até 2027. Porém, até lá, a empresa deve continuar oferecendo atualização para amenizar os problemas mais graves e melhorar a experiência do usuário com o produto.

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O documento, obtido pela agência Reuters, diz que os advogados da rede social garantem que ordens emitidas pelas cortes superiores serão respeitadas. Além disso, o texto também revela que a intenção já foi comunicada à Polícia Federal.

�?em>Conforme já comunicado à Polícia Federal, a X Brasil informa que todas as determinações deste Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral continuarão a ser integralmente cumpridas pela X Corp�? diz o documento.

Elon Musk x Moraes

No dia 6 de abril, Musk — que se considera um “absolutista da liberdade de expressão�?— respondeu um post de Moraes no X perguntando a razão de o ministro promover tanta censura.

Porém, os ataques do bilionário não pararam por aí. Além de ameaçar descumprir ordens do judiciário, ele afirmou que tornaria públicas todas as decisões da suprema corte brasileira que afetassem sua plataforma.

Why are you demanding so much censorship in Brazil?

— Elon Musk (@elonmusk) April 6, 2024

O embate do bilionário com o ministro brasileiro, que é algo por si só bastante incomum, também se tornou inusitado. Em um dos momentos, Musk chegou a chamar Moraes de �?a href="//x.com/elonmusk/status/1776991868125155719">Darth Vader do Brasil�? referenciando o ministro ao vilão da franquia “Star Wars�?

Posteriormente, como resposta à ameaça de descumprimento de ordens da Justiça do Brasil, Moraes incluiu o dono do X/Twitter no “Inquérito das Milícias Digitais�? Ele investiga grupos organizados que disseminam desinformação e discurso de ódio em redes sociais.

A operação também instaurou uma nova investigação para apurar a conduta do bilionário. A ideia é averiguar se houve tentativa de obstrução da Justiça e a incitação de atividade criminosa.

Por outro lado, no último fim da semana, o governo brasileiro também suspendeu os novos contratos de publicidade que mantinha com o X. Aliás, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República confirmou a informação. Ela também revelou que não há previsão de veiculação de novos anúncios na rede social.

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Além de controlar a plataforma X, antigo Twitter, que vende anúncios para propaganda, o multibilionário Elon Musk controla outras empresas, desde fábricas de foguetes até de carros elétricos. No Brasil, o empresário, que mantém uma cruzada contra o governo e o Judiciário brasileiro, têm ao menos dois negócios no país – níquel e satélites – e um interesse: o lítio.

Com um patrimônio líquido no valor de R$ 960 bilhões, segundo a revista Forbes, Musk é considerado a segunda pessoa mais rica do planeta. Entre seus principais interesses está o da mineração que abastece suas indústrias com materiais necessários para produção.

A fabricante de veículos elétricos Tesla, controlada por Musk, fechou contrato “de longo prazo�?com a mineradora brasileira Vale, anunciado em maio de 2022, para o fornecimento de níquel a partir das operações da Vale no Canadá. A companhia brasileira também extrai níquel no Pará.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que existe interesse de Musk pelo lítio brasileiro. O insumo é chamado de “ouro branco�?ou “petróleo do século XXI�?e é um dos minerais considerados “críticos�?de importância central para transição energética e para as baterias dos carros elétricos. A estimativa é que a procura pelo minério deve se multiplicar nos próximos anos.

O Brasil tem importantes reservas, apesar de não ser local das principais reservas do planeta. Estima-se que 53% do lítio na América Latina esteja concentrado em países como Chile, Bolívia e Argentina. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Brasil tem a 15ª maior reserva de lítio, com 800 mil toneladas do minério estimadas.

Além de controlar a plataforma X, antigo Twitter, que vende anúncios para propaganda, o multibilionário Elon Musk controla outras empresas, desde fábricas de foguetes até de carros elétricos. No Brasil, o empresário, que mantém uma cruzada contra o governo e o Judiciário brasileiro, têm ao menos dois negócios no país – níquel e satélites – e um interesse: o lítio.

Com um patrimônio líquido no valor de R$ 960 bilhões, segundo a revista Forbes, Musk é considerado a segunda pessoa mais rica do planeta. Entre seus principais interesses está o da mineração que abastece suas indústrias com materiais necessários para produção.

A fabricante de veículos elétricos Tesla, controlada por Musk, fechou contrato “de longo prazo�?com a mineradora brasileira Vale, anunciado em maio de 2022, para o fornecimento de níquel a partir das operações da Vale no Canadá. A companhia brasileira também extrai níquel no Pará.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que existe interesse de Musk pelo lítio brasileiro. O insumo é chamado de “ouro branco�?ou “petróleo do século XXI�?e é um dos minerais considerados “críticos�?de importância central para transição energética e para as baterias dos carros elétricos. A estimativa é que a procura pelo minério deve se multiplicar nos próximos anos.

O Brasil tem importantes reservas, apesar de não ser local das principais reservas do planeta. Estima-se que 53% do lítio na América Latina esteja concentrado em países como Chile, Bolívia e Argentina. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Brasil tem a 15ª maior reserva de lítio, com 800 mil toneladas do minério estimadas.

Geopolítica do lítio

Com esse potencial, as notícias de que a empresa canadense que atua no Brasil, a Sigma Lithium, está em processo de venda para a chinesa BYD, umas das principais concorrentes da Tesla do Musk, está preocupando o multibilionário, segundo avalia Hugo Albuquerque, jurista e editor da Autonomia Literária, editora que publica textos ligados aos movimentos sociais.

“A BYD está dominando todas as cadeias da produção mais centrais e avança na sua posição global. Antes, lembremos, Musk admitiu ter apoiado o golpe na Bolívia justamente por causa do lítio�? comentou o especialista.

Em julho 2020, em um debate no X sobre a acusação de que os Estados Unidos estariam por trás da destituição do presidente boliviano Evo Morales, ocorrida em 2019, Musk afirmou: “vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso�? A BYD, inclusive, anunciou que vai operar fábricas de carros elétricos na Bahia.

O fundador do Observatório da Mineração, o jornalista Maurício Angelo, que investiga a atuação das mineradoras no país desde 2015, avalia que a aquisição da Sigma pelos chineses é um problema para Musk.

“A mineração é um setor restrito, as jazidas são restritas, estão localizadas em países e regiões específicas. Então você não pode escolher onde vai operar, extrair e negociar�? explicou Angelo, acrescentando que “se a BYD adquire a Sigma, para o Musk é um problema, porque você está fortalecendo um concorrente direto no Brasil, no país estratégico como é o Brasil�?

O professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (Ufabc), Gilberto Maringoni, alerta ainda que existe a preocupação das empresas interessadas no lítio, e dos países onde elas estão sediadas, de que as nações que detêm essas reservas não formem um cartel como a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Maringoni lembrou que o presidente da Bolívia, Luis Arce, que governa o país que tem uma das maiores reservas de lítio do mundo, manifestou interesse em criar uma Opep do lítio com os demais países latino-americanos donos de grandes reservas.

“[A ideia de Arce] é a formação de um cartel internacional dos produtores de lítio, não só para discutir preço, mas como vai ser feita a exploração das reservas. Porque as empresas chegam com uma proposta extrativista, você cava o buraco e leva o material embora, uma coisa semicolonial. E o que o Arce quer é criar uma indústria do lítio aqui�? comentou Maringoni, que também coordena o Observatório de Política Externa do Brasil (Opeb).

Em julho de 2022, o governo de Jair Bolsonaro publicou o Decreto 11.120, liberalizando a exploração de lítio no Brasil ao determinar que a exportação e importação do mineral “não são sujeitas a critérios, restrições, limites ou condicionantes de qualquer natureza, exceto aqueles previstos em lei ou em atos editados pela Câmara de Comércio Exterior – Camex�?

Satélites

Outro interesse do empresário no Brasil é em relação a sua empresa aeroespacial SpaceX. Em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o uso de satélites Starlinks, da SpaceX, no país.

O professor da Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, destacou que o interesse de Musk com a Starlink é imenso, porque todo o fluxo de informações que circula na Amazônia está sob controle do grupo estrangeiro controlado pelo empresário.

Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), Gilberto Maringoni. Foto: Arquivo pessoal

“Todo o fluxo de informações, seja das Forças Armadas, seja da área de saúde pública, seja das delegacias de polícia, de escolas, enfim, toda a conexão é feita através do Musk. Ele detém, então, o poder de apagar a Amazônia e provocar um colapso. Além disso, ele tem contratos também com as Forças Armadas e com algumas áreas da justiça. É muito mais do que a exploração do lítio�? explicou.

Diante dos ataques de Musk ao Judiciário brasileiro, o Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu que o Tribunal exija informações do governo federal de quais contratos mantém com a Starlink, incluindo as Forças Armadas.

“Caso haja confirmação da existência desses contratos, deve o TCU determinar a sua imediata extinção, por conta da violação à soberania nacional defendida pelo Sr. Elon Musk�? afirmou o Subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado. A petição assinada no último dia 10 de abril está sob a relatoria do ministro do TCU, Aroldo Cedraz.

Quatro meses após a Starlink receber autorização da Anatel, Musk visitou o Brasil e foi recebido pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro, além de ter sido condecorado com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa pelo Ministério da Defesa. A premiação é dada a personalidades que prestam “relevantes serviços�?às Forças Armadas.

A Starlink tem, desde então, avançado no mercado brasileiro, em especial, nos locais de difícil acesso da região amazônica. Em fevereiro de 2023, a Anatel prorrogou os direitos de uso da companhia estadunidense por entender que ela contribui “com o progresso de nossas telecomunicações�?

Para o analista Hugo Albuquerque, há interesse do empresário na desestabilização do governo brasileiro para facilitar seus negócios no Brasil, já que ele tinha um canal mais direto de negociação com o governo anterior.

Hugo Albuquerque, jurista e editor da Autonomia Literária. Foto: Arquivo Pessoal – Arquivo pessoal

“Ele quer expandir a rede de internet possibilitada pelos satélites da Starlink para prospectar a Amazônia ou vencer disputas no Ministério da Educação. Além disso, ele entende que para conseguir tudo isso, ele precisa trocar o governo aqui�? completou.

Em outubro de 2023, o Ministério da Educação (MEC) informou que alteraria as regras para conectividade das escolas, o que pode, em tese, prejudicar a empresa de Musk.

Os satélites da Starlink ainda têm sido usados por garimpeiros ilegais para se comunicar nas regiões isoladas da Amazônia, segundo informou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “O Ibama relata que tem sido comum encontrar antenas da Starlink em garimpos�? informou, em nota.

Antes da operação da companhia, esses garimpeiros tinham dificuldade de se comunicar, de acordo com jornalista do Observatório da Mineração, Maurício Ângelo. “Os garimpeiros ilegais que atuam na Amazônia conseguiram a solução para o problema de conectividade que sempre tiveram via Starlink de 2022 para cá�? comentou.

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