?? ??? ????????, ?????? / Vida digital para pessoas Mon, 25 Mar 2024 13:17:43 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ?? ??????????, ??? / 32 32 ??? ???? ??? ??????, ?????????? //emiaow553.com/na-polonia-coracao-do-jardim-e-coroada-a-arvore-mais-bonita-de-2024/ Sun, 24 Mar 2024 16:01:59 +0000 //emiaow553.com/?p=559365 Árvore tem 22 metros de altura e se destaca no parque Klepacza, na Universidade de Tecnologia. Por isso, tem o apelido de "Coração do Jardim"

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Desde 2011, o concurso “Árvore Europeia do Ano?elege a árvore mais bonita da região, com a participação de cerca de 16 países. Neste ano, a árvore vencedora desse título inusitado é o Carvalho Fabrykant, localizado na cidade de Łódź, na Polônia.

O Carvalho Fabrykant, declarado monumento natural polonês desde 1990, tem idade estimada entre 150 e 200 anos. Uma das coisas que mais chamam atenção é seu galho em forma de S com mais de 20 metros de comprimento, formando uma curva elegante.

Além disso, ele tem 22 metros de altura e se destaca no parque Klepacza, na Universidade de Tecnologia da cidade. Por isso, ele recebeu o apelido de “Coração do Jardim”.

Acredita-se que tenha sido plantado na virada dos séculos 18 e 19, quando a região era de propriedade da família von Prittwitz. Ela é a terceira árvore polonesa consecutiva a vencer o concurso europeu.

O professor Jan Siciński, da Universidade de Łódź, o chama de “rei dos carvalhos de Łódź? Sua singularidade e beleza cativaram os votantes, com mais de 45 mil votos populares a seu favor.

“Esta árvore gigante é um símbolo de resiliência na cidade, tendo resistido a desafios desde o saque do parque em busca de lenha no pós-guerra na década de 1940 até dezenas de tempestades mortais. A árvore é celebrada e amada pelos habitantes locais por sua beleza e história, e muitas vezes a peça central para piqueniques e festas na árvore”, diz a página do prêmio.

Na edição, outras reconhecidas, além da árvore da Polônia:

A Faia Chorosa de Bayeux, França (2º lugar)

A Faia de Bayeux é um raro monumento natural francês, tornando-se tão famosa quanto a Tapeçaria de Bayeux na Normandia. Imagem: Francois Trinel/Reprodução

Oliveira milenar de Luras, Itália, (3º lugar)

Situada na pequena localidade de Luras, na Sardenha, esta árvore centenária é considerada um dos mais antigos exemplares de oliveira selvagem da ilha. Imagem: Valerio Atzori Corpo forestale Sardegna/Reprodução

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17? ??? ??? ??? | ????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/deu-brasil-foto-de-planta-brilhando-a-noite-ganha-premio-internacional/ Sun, 28 Jan 2024 14:30:48 +0000 /?p=547961 Um fotógrafo do Brasil ganhou um prêmio internacional por sua foto que mostra um espécie de planta do Cerrado sob o céu estrelado

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Uma foto que mostra um dos principais biomas do Brasil ganhou o prêmio internacional de fotografia Nature Photography Contest, no último dia 16.

O concurso, que teve sua primeira edição em 2023, anunciou recentemente seus primeiros vencedores. O Nature Photography Contest tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da conservação ambiental, sendo uma competição independente.

A edição deste ano teve como jurados os fotógrafos Luke Stackpool, Cynthia Bandurek e Mario Cea, todos especialistas em fotografias de natureza e vida selvagem.

Márcio Cabral, do Brasil, registrou a foto que venceu o prêmio da categoria “Plant Life?do concurso. Sua fotografia “Pandora?foi capturada com uma câmera especializada em astrofotografia na Chapada dos Veadeiros.

A foto, de junho do ano passado, é uma panorâmica em 360º e destaca a flor “sempre-viva? espécie característica do Cerrado do Brasil, popularmente conhecida como “chuveirinho?

O fotógrafo utilizou uma lanterna espeleologia, que, ao emitir uma luz delicada, consegue contrabalancear a escuridão do céu, realçando a flor em primeiro plano. Além disso, a fotografia exibe a impressionante vista da Chapada dos Veadeiros com a Via Láctea aparecendo ao fundo.

De acordo com Márcio, que registra a Chapada dos Veadeiros desde 2014, o chuveirinho consegue resistir ao fogo, à seca e a degradação de seu habitat. Por outro lado, o garimpo, a expansão da agropecuária e a mineração no Brasil ameaçam à flor da premiada fotografia.

Aliás, a Chapada dos Veadeiros é Patrimônio Mundial pela UNESCO e fica a 220 km de Brasília, onde Márcio mora.

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??? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/drone-mostra-baleias-cacando-em-espiral-de-fibonacci-veja/ Wed, 17 Jan 2024 13:51:29 +0000 /?p=546631 Enquanto caçavam peixes nas águas da Antártida, vídeo capturou baleias jubarte formando espiral da proporção áurea na água

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Um drone flagrou o momento que um grupo de baleias jubartes (Megaptera novaeangliae) formaram na água a famosa espiral da proporção áurea. O vídeo foi gravado na Antártica, enquanto elas caçavam peixes para se alimentar.

A concha do caramujo, o rabo do camaleão e várias outras formações da natureza são exemplos que seguem o padrão espiral bastante conhecido. A proporção áurea não é considerada apenas esteticamente agradável, mas também tem fundamentos na matemática.

Assista, no vídeo abaixo:

Fundamentos da matemática

A espiral se baseia no conceito da proporção áurea, derivada da sequência matemática Fibonacci — que recebe o nome de quem a apresentou pela primeira vez, no século 12: Leonardo Fibonacci.

Iniciada com 0 e 1, segue infinitamente, com os números subsequentes sendo sempre o resultado da soma dos dois anteriores. Por exemplo, os primeiros termos são: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34 e assim por diante. 

Esses números estabelecem uma proporção cujo valor é aproximadamente 1,618. Ela, por sua vez, é um número irracional infinito, simbolizado na matemática pela letra grega phi: φ. 

Dessa forma, quanto mais a sequência segue, mais a divisão de um número por seu anterior se aproxima dessa proporção, considerada a razão áurea. Então, a sequência matemática foi replicada em um padrão em espiral, como visto na imagem abaixo:

Neste padrão, a imagem se divide em quadrados perfeitamente posicionados. Assim, ao dividir um bloco por outro, o resultado encontrado é a razão áurea, ou seja, o número φ. Isso acontece em qualquer par de quadrados da espiral.

De acordo com pesquisadores das áreas criativas, como arte, arquitetura e design, obras que remontam a espiral de proporção áurea são esteticamente mais agradáveis.

Coincidentemente ou não, essa proporção que segue a sequência de Fibonacci de manifesta em diversos fenômenos naturais. Como, por exemplo, o padrão de caça das baleias jubarte, capturado em vídeo.

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???? ??? ?? ? ?? ?? ????? ??? //emiaow553.com/robos-sao-treinados-por-ia-para-salvar-recifes-de-corais/ Thu, 14 Sep 2023 12:11:40 +0000 /?p=518408 Técnica até agora foi replicada em laboratório, mas biólogos da Austrália querem colocar os robôs em situações reais até 2025

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Corais são essenciais para a saúde da vida marinha, mas têm sido ameaçados cada vez mais por causa da poluição e das mudanças climáticas. Pensando nisso, cientistas têm treinado uma inteligência artificial para controlar robôs para salvar recifes.

Usar braços robóticos para ajudar a combater a extinção dos corais é a ideia de uma equipe de biólogos na Austrália. Funciona da seguinte forma: os profissionais coletam pequenos fragmentos de corais e cruzam diferentes espécies para melhorar a resposta imunológica deles em relação ao calor e doenças.

Depois, eles implantam esses corais em uma base onde podem crescer. E aí que entram os braços robóticos: são eles que devem ajudar a fazer esse trabalho em grande escala.

A principal vantagem é que enquanto um braço robótico pode enxertar ou colar fragmentos de coral, outro os coloca na base, usando sistemas de visão para tomar decisões sobre como agarrá-la.

“Alguns desses processos na propagação de corais são apenas tarefas repetitivas de escolha e localização e são ideais para automação robótica”, disse à BBC Cathie Page, do Instituto Australiano de Ciências Marinhas (AIMS, na sigla em inglês).

O próximo passo é retirar os robôs do laboratório e colocar para que lidem com situações reais. A expectativa é que isso aconteça nos próximos 18 meses.

IA para treinar os robôs

Os pesquisadores treinaram algoritmos de computador para analisar gravações de áudio subaquáticas e podem detectar padrões que indicam o quão saudável é um recife.

Assim, os braços mecânicos podem escolher melhor os fragmentos de coral e saber como manuseá-los. “Estamos tentando resolver um dos problemas ecológicos mais complexos do planeta? diz Page.

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?????????? ????????? //emiaow553.com/cidades-mais-verdes-capturam-e-reduzem-emissoes-de-carbono-diz-estudo/ Mon, 04 Sep 2023 19:29:28 +0000 /?p=516596 Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature Climate Change chegou a conclusão de que dezenas de cidades europeias poderiam zerar suas emissões de carbono nos próximos 10 anos

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Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature Climate Change chegou a conclusão de que dezenas de cidades europeias poderiam zerar suas emissões de carbono nos próximos 10 anos. Para isso, elas têm que incorporar elementos da natureza em seu projeto urbanístico.

Os resultados são baseados na integração de dados de estudos anteriores sobre os impactos do que eles chamam de soluções baseadas na natureza. 

Isso inclui espaços de horta urbana, uso de pavimentos permeáveis que permitem a absorção de água da chuva no solo, construção de estradas mais estreitas com mais áreas verdes e árvores, preservação de habitats da vida selvagem e criação de ambientes mais agradáveis para caminhadas e ciclismo.

“Há muitos estudos que examinam os efeitos de soluções baseadas na natureza individualmente, mas este os combina todos e analisa o potencial efeito sistêmico. Isso é novo”, disse ao Eureka Alert Zahra Kalantari, uma das autoras do estudo.

Até 17,4% de redução nas emissões de carbono

O estudo foi realizado por pesquisadores da Suécia, dos EUA e da China. No artigo, há recomendações de abordagens mais eficazes para a sequestração natural de carbono em 54 cidades da União Europeia. 

Em Berlim, por exemplo, a pesquisa aponta que priorizar edifícios e espaços urbanos com cobertura verde poderia resultar em 6% de redução das emissões de gases do efeito estufa para residências, 13% para as indústrias e 14% nos transportes.

Além da captura do carbono, a redução das emissões acontece porque essa infraestrutura substitui o uso de outros elementos poluentes. Por exemplo, mais parques e espaços verdes estimulam as pessoas a caminhar ou andar de bicicleta, ao invés de usar automóveis.

O artigo ainda aponta quais medidas devem ser priorizadas e onde localizá-las para obter o melhor efeito. Assim, elas podem melhorar ainda mais os microclimas urbanos. Elas podem absorver calor e frio, e, como resultado, reduzir o consumo de energia em edifícios.

Portanto, seguir a abordagem recomendada na pesquisa pode reduzir as emissões de carbono nas cidades europeias listadas no estudo em uma média de 17,4%.

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??????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/ecossistema-surpreendente-e-descoberto-a-2-500-m-no-fundo-do-mar-na-ilha-de-pascoa/ Mon, 28 Aug 2023 15:43:23 +0000 /?p=514867 Animais vivem em harmonia entre chaminés submarinas provenientes de um vulcão subaquático perto da Ilha de Páscoa, no Pacífico, revelaram pesquisadores. Veja fotos!

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No ambiente submarino, cientistas desvendaram um ecossistema único e surpreendente nas profundezas marinhas da Ilha de Páscoa, no oceano Pacífico. A equipe de pesquisadores, a bordo do navio de pesquisa marítima Schmidt Ocean Institute, mostrou que animais vivem em entre as chaminés submarinas provenientes de um vulcão subaquático.

“Há muito tempo que conhecemos animais em terra que vivem em cavidades subterrâneas e, no oceano, sobre animais que vivem na areia e na lama, mas, pela primeira vez, os cientistas procuraram animais sob fontes hidrotermais? disse ao Science Alert Jyotika Virmani, diretora executiva do instituto Schmidt Ocean.

Ecossistema revela um intrigante equilíbrio, explicam os cientistas. Imagem: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

“Esta descoberta verdadeiramente notável de um novo ecossistema, escondido sob outro ecossistema, fornece novas evidências de que existe vida em lugares incríveis.?Jyotika Virmani, do instituto Schmidt Ocean.

Assim, este ecossistema, parte de um complexo geológico próximo à cordilheira oriental do Pacífico, conhecida como cordilheira da Ilha de Páscoa, revela uma complexidade notável.

Vida oculta nas profundezas marinhas da Ilha de Páscoa

O ecossistema revela um intrigante equilíbrio, apontam cientistas. A vida, tanto acima quanto abaixo da superfície, interage harmoniosamente.

Por isso, os seres vivos da região dependem do fluido hidrotermal que emerge das profundezas e do oxigênio presente na água do mar acima. Essa relação simbiótica desempenha um papel vital na sobrevivência desses organismos únicos.

Cientistas colocaram caixas cúbicas, abertas no solo, para realizar a pesquisa. Imagem: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

Entre as notáveis descobertas, os vermes tubulares, como por exemplo a espécie Riftia pachyptila, chamaram a atenção dos pesquisadores. Esses vermes, que passam por diferentes fases de desenvolvimento, podem alternar entre a superfície do fundo do mar e as fissuras na crosta terrestre. Portanto, isso ilustra a incrível adaptabilidade da vida nesse ecossistema inexplorado.

Vida nas profundezas marinhas da Ilha de Páscoa surpreenderam os cientistas. Imagem: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

Para investigar essa vida oculta, a equipe colocou caixas cúbicas, abertas no solo. Após alguns dias, ficou evidente que a vida tinha prosperado dentro dessas caixas experimentais. A área aberta em um dos lados permitiu a entrada de animais provenientes do fundo do mar, demonstrando a capacidade de vida de se estabelecer nessas condições extremas.

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?????? ?????? ????????? //emiaow553.com/fotografa-captura-encontro-de-aurora-boreal-vulcao-e-fumaca-na-islandia/ Sat, 19 Aug 2023 23:40:50 +0000 /?p=512391 Imagem feita na Islândia foi premiada e oferece um vislumbre profundo do dinâmico jogo de forças que moldam o planeta

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Em um encontro deslumbrante entre o celestial e o terreno, assim poderia ser descrita uma fotografia impressionante capturada na Islândia. A imagem, feita pela talentosa fotógrafa Wioleta M. Gorecka, conquistou o segundo lugar na International Astronomy and Astrophysics Competition.

A imagem mostrou a beleza arrebatadora e a junção de maravilhas naturais e as feitas pelo homem. A foto oferece um vislumbre profundo do dinâmico jogo de forças que moldam nosso planeta e cativam nossa imaginação. Iluminando o céu noturno, as vibrantes tonalidades verdes das luzes do norte dominam a parte esquerda da imagem.

Essas luzes hipnotizantes são uma manifestação visual da interação da Terra com as partículas carregadas expelidas pelo imprevisível vento solar, um lembrete de que a serenidade aparente de nosso sol esconde sua natureza tempestuosa.

A Aurora Boreal na Islândia ganha contornos ainda mais magníficos, já que é em meio ao gelo e fogo que toma conta desta ilha nórdica que luzes se transformam.

//www.instagram.com/p/CukPkBPo5b3/?img_index=3

Forças da Terra em ação na Islândia

A cena capturada na se foto desdobra revelando o caráter geológico volátil de nosso planeta. O imponente vulcão Fagradalsfjall, envolto em tons de laranja, atrai a atenção enquanto libera torrentes de gás escaldante de suas profundezas.

Posicionado próximo ao coração da composição, esse sentinela flamejante é um testemunho da dinâmica geológica da Islândia. A nação insular é uma forja de atividade tectônica e vulcânica, um caldeirão das forças da Terra em ação.

Aninhada à direita, a usina geotérmica de Svartsengi acrescenta sua marca ao cenário. Sua contribuição é dupla, sendo tanto um feito de engenharia humana quanto um toque de mistério.

A Lagoa Azul, ou em islandês Bláa Lónið, funciona como um verdadeiro espelho que amplifica a beleza da imagem. A lagoa fica localizado no sudoeste da Islândia, a quarenta minutos da capital Reykjavik. Sua água vem da usina geotérmica de Svartsengi e impressiona pelas cores.

Emanando plumas de gás branco, a usina é responsável por moldar a famosa Lagoa Azul, uma maravilha criada pelo homem que se funde com a paisagem.

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2023? 1?? ??? ?? ?? ?? 24% ???????? //emiaow553.com/uma-5a-forca-da-natureza-pode-estar-perto-de-aparecer-dizem-cientistas/ Sat, 19 Aug 2023 22:31:41 +0000 /?p=511744 Equipe deve terminar de analisar os dados do experimento até 2025 e determinar se é possível dizer que se trata de uma nova força da natureza

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No mundo, existem quatro forças fundamentais: gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca. Entretanto, um estudo conduzido por cientistas dos EUA está sugerindo que possa existir uma quinta força: a interação dos múons.

Apesar de não muito conhecidos, os múons são partículas subatômicas instáveis. Elas são parecidas com os elétrons, mas 207 vezes mais pesadas.

Cada uma dessas partículas abriga um ímã interno, que faz com que ela oscile na presença de um forte campo magnético.

Cientistas do Fermilab, laboratório de estudos de partículas no estado de Illinois, EUA, usam essas partículas para analisar as forças fundamentais da natureza.

A descoberta é a mais recente em uma série de resultados promissores de experimentos de física de partículas realizados nos EUA, Japão e no Grande Colisor de Hádrons.

Na pesquisa, os cientistas enviaram as partículas ao redor de um ímã supercondutor de 14 metros e então aplicaram um campo magnético. Segundo o que conhecemos das leis da física, isso deveria fazer os múons oscilarem de uma determinada forma.

A investida mostrou, entretanto, que os múons oscilavam com uma frequência mais rápida do que o esperado. Uma força da natureza completamente nova para a ciência poderia explicar essa descoberta.

Possível revolução na ciência

Ninguém ainda sabe o que essa nova força potencial faz, a não ser influenciar as partículas de múon. Outra teoria é que pode estar associada a uma partícula subatômica ainda não descoberta.

A equipe espera terminar de analisar os dados dos últimos três anos do experimento até 2025 e determinar se é possível dizer que se trata de uma nova força da natureza ou não.

“Estamos realmente explorando um novo território. Estamos determinando as (medidas) com uma precisão melhor do que nunca”, disse à BBC Brendan Casey, cientista sênior do Fermilab.

Uma quinta força fundamental pode ajudar a explicar alguns dos grandes mistérios sobre o universo.

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??? ???? ???????????? //emiaow553.com/gestores-conhecem-solucoes-mas-pouco-adotam-para-reduzir-desigualdades-ambientais/ Thu, 27 Jul 2023 13:31:21 +0000 /?p=507659 Estudo destaca a necessidade de adaptar iniciativas de países do hemisfério Norte para a realidade do Brasil

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

Amplamente divulgadas em países da Europa e nos Estados Unidos, iniciativas envolvendo soluções baseadas na natureza (Nature-based Solutions ou NbS, na sigla em inglês) ainda são escassas em municípios brasileiros e pouco adotadas nas políticas públicas locais mesmo quando os gestores conhecem o conceito.

Esse é um dos principais resultados de uma pesquisa recém-publicada por cientistas das universidades de São Paulo (USP) e da Federal do ABC (UFABC). Baseado em questionários e grupo focal com técnicos e responsáveis por projetos em cidades das cinco regiões do país, o estudo busca contribuir para a redução da lacuna de conhecimento dessas soluções, que abordam os desafios da sociedade por meio da proteção, gestão sustentável e restauração de ecossistemas, beneficiando a biodiversidade e o bem-estar humano.

Formado por diferentes escalas, o NbS dispõe de uma série de ferramentas para cidades que buscam reduzir as emissões de gases de efeito estufa, tornando-se mais resilientes ao clima e ecologicamente saudáveis. A pioneira no conceito foi a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), uma organização que reúne desde 1948 mais de 1.400 membros de governos e da sociedade civil de 160 países e desenvolveu uma definição formal e padrão global como salvaguardas para seu uso.

Atualmente, países do hemisfério Norte têm focado em agendas de recuperação e de desenvolvimento dos municípios baseadas em NbS, com projetos e estudos voltados ao tema. Porém, há casos em que essas iniciativas acabaram, por exemplo, provocando o aumento do custo de moradias e o deslocamento de pessoas de um bairro com mais infraestrutura para outro mais distante da região central, ampliando desigualdades.

“A pesquisa buscou, entre outros aspectos, olhar se essas políticas que chegam de países do Norte são adaptadas por aqui e se estão dando certo. Tivemos a confirmação de que há um crescimento do tema nas cidades brasileiras. Os gestores estão capacitados e familiarizados com o conceito de soluções baseadas na natureza, mas o problema é priorizá-lo na tomada de decisão? explica à Agência FAPESP o cientista social e planejador urbano Pedro Henrique Campello Torres, professor da USP e autor correspondente do artigo.

E completa: “Se as políticas públicas que priorizam a implementação de soluções baseadas na natureza forem implantadas em áreas onde já existe infraestrutura, está sendo perdida uma oportunidade de resolver problemas de desigualdade de acesso a melhorias ambientais. Isso reverbera na saúde pública, em áreas de lazer e também é um tema relacionado à questão do racismo ambiental?

O trabalho é fruto da pesquisa de pós-doutorado de Torres apoiada pela FAPESP. O cientista social também desenvolve um projeto conduzido no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

Relatório Mundial das Cidades publicado em 2022 pela ONU-Habitat estimou que, pelo ritmo atual, as áreas urbanas passarão dos atuais 56% da população global para 68% até 2050. E, apesar de uma desaceleração no ritmo da urbanização durante a pandemia de COVID-19, a projeção é de que até 2050 essa população receba um acréscimo de 2,2 bilhões de pessoas.

Por outro lado, o documento aponta que os impactos da pandemia aliados às incertezas econômicas globais, guerras, como a da Ucrânia, e conflitos em diferentes partes do mundo podem aumentar a pobreza em mais de 30% (mais 213 milhões de pessoas) até 2030, com reflexos de longo prazo no futuro das cidades.

Para enfrentar esses desafios, o investimento em desenvolvimento urbano sustentável seria o caminho, com prioridade para a redução da pobreza e da desigualdade; o fomento de economias produtivas e inclusivas e a adoção de políticas ambientais que mitiguem as mudanças climáticas. Iniciativas como jardins de chuva, parques lineares, restauração de encostas de morros e agricultura urbana são modelos de ações que ajudam as cidades a se tornarem mais resilientes diante de eventos climáticos extremos, gerando benefícios para a sociedade.

Passo a passo

Os pesquisadores desenvolveram um questionário elaborado com base nos elementos-chave das soluções baseadas na natureza, relacionados às dimensões de justiça e processos de gentrificação verde. Esses processos são desencadeados pela renovação verde de uma área urbana, que resulta em mudanças no perfil de moradores de determinada região devido a remoções e aumento de preços.

O questionário, com 14 perguntas, sendo seis abertas, foi aplicado a gestores, técnicos e responsáveis por projetos em municípios brasileiros selecionados. O objetivo foi diagnosticar o estágio de desenvolvimento e entendimento do conceito de NbS, bem como as referências usadas em sua prática e casos concretos, se houvesse. As oito questões de múltipla escolha tinham o objetivo de compreender como as dimensões da justiça estão relacionadas e podem ser integradas ao desenho e à implementação de NbS.

Responderam 31 pessoas de 20 municípios, entre os dias 9 e 27 de novembro de 2020, sendo a maioria integrante do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade //americadosul.iclei.org/, uma rede global de 2.500 governos locais e regionais de 130 países envolvida com desenvolvimento urbano sustentável.

As cidades incluídas foram Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Niterói, no Estado do Rio de Janeiro; Boituva, Campinas, Sorocaba, Suzano, Santo André, Ribeirão Pires, Mogi das Cruzes e a capital, no Estado de São Paulo; São Leopoldo e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Joinville e Lindóia do Sul, em Santa Catarina; Belo Horizonte (MG); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Macapá (AP) e Cuiabá (MT).

Após a conclusão dos questionários, os cientistas fizeram um grupo de discussão, no dia 21 de dezembro de 2020, com um participante de cada região brasileira para apresentar os principais resultados e verificar possíveis diferenças regionais. Na terceira etapa, os dados do estudo e do grupo focal foram analisados para identificar as principais barreiras, desafios, lacunas e limitações, bem como oportunidades levantadas pela implantação de NbS nos municípios brasileiros.

Resultados

Dos entrevistados, 28,5% responderam ter conhecido o conceito de soluções baseadas na natureza por meio da academia, seguido por artigos ou livros (22%), cursos externos (10%) e parcerias com organizações não governamentais (10%).

Questionados se poderiam mencionar um projeto municipal de NbS, 18 dos 31 foram capazes de identificar o conceito, mas não conseguiram nomear os projetos individualmente. Foram citados os seguintes tipos de ações: reflorestamento para recuperação de bacia hidrográfica; jardim de chuva; implantação de parque com reflorestamento; parque linear; recuperação de áreas contaminadas; vias-parque construídas de forma ecológica e plantio de árvores para combater “ilhas?de calor.

Em relação aos mecanismos de financiamento que poderiam promover mais projetos e obras para soluções baseadas na natureza, 38% apontaram o fundo ambiental municipal, 26% parcerias público-privadas e 10% emendas parlamentares individuais ou coletivas.

Quando abordadas as ações que poderiam prevenir desigualdades, 28% responderam que a promoção da governança colaborativa seria um caminho e 22% falaram do envolvimento da comunidade local desde a fase de concepção da proposta até a implementação.

“Quando perguntamos aos gestores se os projetos estavam direcionados a reduzir déficits ou carências de regiões sem estrutura, a resposta padrão foi não. Ou seja, ao contrário de estarem em áreas carentes, as iniciativas eram desenvolvidas onde já havia a maior parte das áreas verdes. Isso leva à manutenção de certo privilégio ambiental, com a parcela de moradores sem acesso permanecendo na mesma condição. Queremos o contrário: mais áreas verdes e soluções baseadas na natureza para que todos tenham acesso de forma democrática? diz Torres.

Para avançar na discussão, o artigo traz três recomendações: articulação global e local para enfrentar questões estruturais e de financiamento; transparência e inclusão no desenho e implementação de instrumentos de proteção e de justiça ambiental; e processos participativos e com multiatores na governança e na implementação dos projetos.

Segundo Torres, o caso brasileiro pode contribuir para a discussão do tema em outros países da região sul do globo, com desigualdades e vulnerabilidades sociais semelhantes, como na América Latina, África e Ásia.

O estudo Just cities and nature-based solutions in the Global South: A diagnostic approach to move beyond panaceas in Brazil, dos pesquisadores Pedro Henrique Campello Torres, Daniele Tubino Pante de Souza, Sandra Momm, Luciana Travassos, Sophia Picarelli, Pedro Roberto Jacobi e Robson da Silva Moreno, também recebeu apoio da FAPESP por meio de outros dois projetos (18/12245-1 e 19/06536- 6). O texto está disponível em: //www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1462901123000503?dgcid=coauthor.

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??? ????? ??? ?????? ??? //emiaow553.com/nova-orquidea-descoberta-no-japao-tem-petalas-de-vidro-veja-fotos/ Thu, 23 Mar 2023 17:19:38 +0000 /?p=477739 A espécie inédita de orquídea foi encontrada perto da Ilha Hachijo, em Tóquio; saiba o que os cientistas descobriram sobre ela

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Pesquisadores acreditavam que havia no Japão apenas três espécies de orquídeas Spiranthes: S. australis, S. sinensis e S. hongkongensis. Dessas, apenas a primeira parecia crescer dentro da própria nação. 

Um estudo recente mostra que os cientistas estavam errados. Na verdade, eles deixaram uma orquídea passar despercebida por anos no Japão, a qual merece destaque por suas pétalas que se assemelham ao vidro

Além disso, as orquídeas do gênero Spiranthes também são conhecidas como “tranças femininas?devido ao formato parecido com o do penteado. Elas possuem um caule central, que é rodeado de pequenas flores em forma de sino que podem ser brancas, rosas, roxas ou amarelas. 

A nova espécie foi identificada pela primeira vez perto da Ilha Hachijo, em Tóquio. O local, inclusive, inspirou seu nome: Spiranthes hachijoensis. A flor foi descrita no Journal of Plant Research.

Nova orquídea descoberta no Japão tem "pétalas de vidro"; veja fotos

Cientistas encontraram no Japão orquídea com pétalas que se assemelham a vidro perto da Ilha Hachijo, em Tóquio. Imagem: Journal of Plant Research/Reprodução

Ela foi identificada pela primeira vez por Kenji Suetsugu, professor da Universidade de Kobe, no Japão. Inicialmente, o pesquisador pensou que se tratava de uma S. australis, mas depois notou que as hastes da orquídea inédita se diferenciavam por serem lisas. Além disso, suas flores apareciam um mês mais cedo do que aquelas da espécie prima. 

Suetsugu e seus colegas passaram dez anos coletando orquídeas e analisando suas características físicas, genéticas e de reprodução. Ao final, concluíram que essas eram flores que iam do rosa ao branco, com pétalas de aproximadamente 3 a 4 milímetros e bases largas. 

Por fim, o trabalho serve como um lembrete para os cientistas de que ainda há espécies no ambiente a serem descobertas, reforçando a necessidade de preservar a flora local.

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/acao-humana-pode-afetar-amazonia-mais-rapido-que-processos-naturais/ Fri, 10 Mar 2023 18:21:12 +0000 /?p=474280 Enquanto processos geológicos e climáticos se estendem por até dezenas de milhões de anos, humanos podem afetar continente em décadas

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Texto: Agência BORI

Highlights

  • Enquanto processos geológicos e climáticos naturais se estendem por até dezenas de milhões de anos, ação humana pode afetar todo o continente em décadas ou séculos
  • Degradação do bioma ocorre sobretudo por desmatamento, incêndios florestais, erosão do solo, represamento de rios e desertificação devido à mudança climática
  • Políticas públicas devem objetivar a parada completa do desmatamento, o desinvestimento em hidrelétricas e commodities e a migração para a energia limpa

As mudanças causadas pela ação humana na Amazônia são capazes de afetar todo o continente em questão de séculos ou décadas. São, portanto, centenas a milhares de vezes mais rápidas quando comparadas a processos climáticos e geológicos naturais, que se estendem por milhões a dezenas de milhões de anos. Os principais fatores de degradação do bioma relacionados à atividade humana são desmatamento, incêndios florestais, erosão do solo, represamento de rios e desertificação devido à mudança climática global. É o que afirmam cientistas de instituições nacionais e internacionais, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e a Universidade de Louisiana, nos Estados Unidos, em artigo publicado na revista “Science?

O pesquisador Pedro Val, um dos autores do estudo, explica que os dados foram compilados a partir do primeiro Relatório de Avaliação da Amazônia, documento lançado em 2021 pela rede de cientistas do Painel Científico da Amazônia. O artigo complementa esse conhecimento com dados de estudos publicados mais recentemente sobre impactos ambientais na América do Sul e no mundo.

A transição da paisagem florestal para a paisagem agrícola por meio do desmatamento em larga escala ocorre de forma acelerada na Amazônia, explicam os autores. Isto é preocupante porque o bioma tem papel fundamental no ciclo hidrológico planetário, e as interferências humanas provocam a degradação do regime climático global. Essas transformações geram consequências múltiplas para o bem-estar humano, como insegurança no acesso à água e alimentos, o que pode provocar migrações em massa e instabilidade política.

O artigo alerta que gestores públicos devem agir imediatamente para proteger biodiversidade, população e serviços ecossistêmicos globais associados à Amazônia. “Dentre as principais medidas destacadas, estão a parada completa de desmatamento através de políticas e leis de conservação existentes. As políticas públicas devem desincentivar o desenvolvimento de novas hidroelétricas e de novas exportações de commodities que dependam do desmatamento da Amazônia, como as derivadas da agricultura e mineração. Na esfera global destaca-se a necessidade de migrar para fontes de energia limpa e eliminar o uso de fontes como derivados do petróleo. É necessário migrar para energia eólica e solar? explica Val.

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?????? ?? ????? ?? ? //emiaow553.com/primeiros-polinizadores-da-terra-podem-ser-insetos-de-280-milhoes-de-anos/ Thu, 02 Mar 2023 11:03:52 +0000 /?p=471727 Batizado tillyardembiids, inseto fossilizado tinha traços de pólem em seu corpo - o que sugere sua participação na função

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Pesquisadores do Instituto Paleontológico Borissiak, na Rússia, encontraram no país fósseis raros de insetos semelhantes a tesourinhas com 280 milhões de anos. Os espécimes estavam cobertos de pólen, o que sugere que eles podem ter sido os primeiros polinizadores de plantas do mundo. 

Os insetos receberam o nome de tillyardembiids. Eles tinham asas e, consequentemente, eram capazes de dispersar pólen ?o que não confirma se o fizeram ou não. O estudo completo foi publicado na revista científica Biology Letters.

Esses animais traziam sinais do pó fino em suas cabeças, corpos e pernas, mas não é possível inferir apenas com base nessas informações se o inseto transportou o material ou apenas o consumiu. Tudo que os cientistas sabem é que os tillyardembiids visitaram um grupo seleto de plantas e carregaram grandes quantidades de pólen.

O pólen provém das chamadas gimnospermas –?plantas com sementes, mas sem flores. As plantas com flores evoluíram entre 250 e 150 milhões de anos atrás, mas tiveram um boom há 100 milhões de anos graças ao aumento de polinizadores, que ajudaram a tornar a Terra mais diversa.

O estudo sugere que essas novas criaturas foram, de toda forma, um “precursor evolucionário?para o acordo mutuamente benéfico entre insetos e plantas. Não se sabe se o animal realmente evoluiu com as gimnospermas, mas a pesquisa mostra que antes mesmo da evolução das flores já existia essa relação entre espécies de diferentes reinos.

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?????? Archives??????? //emiaow553.com/rinoceronte-branco-fotos-vencem-concurso/ Wed, 08 Feb 2023 00:12:55 +0000 /?p=466379 O fotógrafo documental Matjaz Krivic retratou a cena na reserva de vida selvagem Ol Pejeta Conservancy, no Quênia

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Um fotógrafo esloveno registrou um momento cativante entre um rinoceronte branco remanescente no mundo e seu tratador. A imagem ganhou o concurso de Fotógrafo de Viagem do Ano de 2022.

Entre as 20 mil fotografias competidoras, se sobressaíram as do fotógrafo documental Matjaz Krivic na reserva de vida selvagem Ol Pejeta Conservancy, no Quênia.

“O portfólio de Najin, de 33 anos ?um dos dois últimos rinocerontes brancos do norte remanescentes no mundo ?e seu guardião, Zachary Mutai, em Ol Pejeta Conservancy, no Quênia, conta essa triste história de maneira bela e sensível. As imagens são ternas e íntimas”, descreveram os jurados.

Segundo o prêmio TPOTY, Krivic “captura histórias de longo prazo de pessoas e lugares”. Ultimamente, seu trabalho tem se concentrado em questões ambientais. Seus projetos já foram exibidos em galerias, museus, exposições ao ar livre, festivais internacionais e meios de comunicação.

Ele também retratou o vulcão Cumbre Vieja em erupção na ilha de La Palma, classificado pelos juízes como uma “fascinante narrativa visual”.

As fotos irão para exibição em Arnos Vale, em Bristol, Inglaterra, entre 1º e 31 de maio deste ano. Você pode conferir todas as vencedoras aqui.

Veja as fotos do rinoceronte Najin abaixo:

rinoceronte branco concurso fotografia viagem

Imagem: Matjaz Krivic/www.tpoty.com

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?????? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/manguezais-capturam-carbono-azul-e-combatem-mudancas-climaticas-no-brasil/ Wed, 11 Jan 2023 22:59:19 +0000 /?p=460647 Manguezais podem sequestrar quase 1 bilhão de toneladas de carbono por ano, o equivalente a 10% das emissões globais

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Os manguezais cobrem 0,16% do território brasileiro, uma área equivalente a 1,4 milhão de hectares. Estima-se que 80% do ecossistema costeiro esteja inserido em três estados: Maranhão, Pará e Amapá.

Assim como as florestas e ecossistemas terrestres capturam o chamado “carbono verde?do ambiente, os manguezais e ecossistemas costeiros puxam o “carbono azul? A definição é a mesma, com a cor sendo usada apenas para distinguir a região em que ocorre o processo.

Mas o manguezal tem seu destaque. Segundo um estudo publicado em 2022 na Frontiers in Forests and Global Change, um hectare desse ecossistema no Brasil pode armazenar entre duas e quatro vezes mais carbono do que um mesmo hectare de qualquer outro bioma. Até mesmo a floresta amazônica é passada para trás nessa disputa, como pontuou o Jornal da USP.

Também é possível olhar em uma perspectiva mundial. Os manguezais são capazes de sequestrar quase 1 bilhão de toneladas de carbono a cada ano, o que equivale a 10% de todo o carbono emitido anualmente no mundo pelos humanos. 

A maior parte do carbono fica estocada no solo do manguezal, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. Por um lado, temos um reservatório natural que contribui para o meio ambiente. Por outro, é como se uma verdadeira bomba estivesse sob o solo, pronta para explodir a qualquer sinal de destruição do bioma.

Não basta apenas preservar os manguezais. Além disso, os cientistas defendem que é necessário restaurar as áreas que já foram perdidas, ampliando a região do bioma. Dessa forma, será possível manter esse rico ecossistema e ainda combater as mudanças climáticas que ameaçam o nosso planeta.

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/como-uma-planta-virou-decisiva-no-combate-a-poluicao/ Mon, 02 Jan 2023 23:08:08 +0000 /?p=458645 Cientistas americanos concluíram que a planta buva é capaz de retirar do solo e armazenar grandes quantidades de metais pesados; entenda o processo

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A planta Erigeron canadensis, conhecida popularmente como buva, é caracterizada como uma erva daninha de verão e inverno. É comum encontrar suas folhas na beira de estradas e canteiros vazios, embora as pessoas não deem tanta importância para ela. 

Agora, essa planta nativa da América do Norte e Central pode ganhar um papel fundamental na luta contra a poluição. Pesquisadores da Christopher Newport University, nos EUA, descobriram que a buva é capaz de sugar metais pesados do solo e transferi-los para suas folhas, que podem ser colhidas e descartadas com segurança. 

Essa estratégia de limpeza recebe o nome de fitorremediação. A equipe percebeu que ela poderia ser realizada através da buva após cultivar diversas plantas em laboratório e tratá-las com água limpa ou contaminada por chumbo, bário, zinco, cobre ou cromo.

O experimento durou oito semanas. Ao final, os cientistas concluíram que a buva poderia extrair e armazenar eficientemente todos os metais pesados testados. Além disso, a planta cresceu mais rápido quando alimentada dessa forma, indo contra o que foi visto para os outros vegetais. 

A espécie se mostrou pró na arte de capturar zinco. Segundo os pesquisadores, as folhas da buva contavam com uma concentração cerca de mil vezes maior desse metal do que é visto para outras ervas.

A planta se tornou uma ferramenta em potencial no combate à poluição devido a combinação do seu rápido crescimento, tolerância ao estresse e capacidade de acumular metais pesados. Os resultados do estudo devem ser apresentados durante a reunião de janeiro da SICB (Sociedade de Biologia Integrativa e Comparada).

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???? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/leaozinho-escorregando-de-arvore-vence-concurso-de-fotos-engracadas-veja-outras/ Fri, 09 Dec 2022 14:31:46 +0000 /?p=455245 Jennifer Hadley foi a vencedora geral do Comedy Wildlife Photography Awards 2022, com a fotografia "Not so cat like reflexes". Confira o relato dela para o registro do momento mágico!

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O Comedy Wildlife Photography Awards 2022 tem uma vencedora! Anunciada na quinta-feira (8), a imagem mais engraçada do ano na vida selvagem é a de um filhote de leão caindo de uma árvore, intitulada “Not so cat like reflexes” (reflexos não tão felinos, em português), da fotógrafa norte-americana Jennifer Hadley.

“Ele agilmente caiu no chão, então saiu correndo com seus irmãos. Era muito tarde e então eu tinha meu obturador o mais aberto possível para capturar o máximo de luz possível com meu obturador mais baixo do que eu gostaria, mas imaginei que com o filhote andando na árvore, eu não realmente precisava da velocidade. Nem me ocorreu que ele tentaria descer sozinho da maneira menos felina possível. Quero dizer, com que frequência os gatos caem das árvores?”, relatou Jennifer.

“Ninguém esperava que isso acontecesse e é claro que estávamos preocupados com sua segurança, mas felizmente como os gatos fazem, ele se endireitou bem a tempo e caiu de quatro e fugiu com seus irmãos”, acrescentou.

A obra de Hadley também venceu a categoria “Prêmio criaturas Serian da terra de Alex Walker”. A profissional ainda levou o “Prêmio foto de afinidade para escolha do público”, com “Talk To The Fin!” (fale com a barbatana). Além de um troféu, a vencedora ganhou um safári no Quênia e uma bolsa de câmera Think Tank.

Este ano, o Comedy Wildlife Photography Awards recebeu cinco mil inscrições de mais de 85 países. Entre os “modelos” finalistas do prêmio, estavam espécies como pinguins, ursos, peixes e macacos, por exemplo.

O concurso começou em 2015, criado pelos fotógrafos Paul Joynson-Hicks e Tom Sullam. A inscrição, que permite também fotógrafos amadores, é gratuita e doa 10% de sua receita líquida ao Whitley Fund for Nature. Além disso, a votação é aberta ao público e os participantes podem concorrer a um prêmio em dinheiro.

Confira os vencedores de cada categoria:

Prêmio Spectrum Foto Criaturas no Ar

Jean Jacques Alcalay – Pontos de vista africanos enganosos 2

Prêmio Criaturas Submarinas

Arturo Telle Thiemann – Say cheeeese

Prêmio Foto de Afinidade para Escolha do Público

Jennifer Hadley – Talk To The Fin!

Prêmio Júnior

Arshdeep Singh – I CU boy !

Prêmio Portfólio Incrível da Internet

Jia Chen – Football Dream

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?????? ?????????????????? //emiaow553.com/boia-inteligente-no-chile-promete-salvar-baleias-com-algoritmo-ia/ Sun, 23 Oct 2022 13:00:16 +0000 /?p=444923 Aparelho instalado na costa do Chile ajuda a monitorar baleias e saúde do oceano com ajuda de inteligência artificia. Entenda

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Uma nova tecnologia pode ajudar a preservação de baleias ameaçadas de extinção. Trata-se de uma boia inteligente instalada no Golfo do Corcovado, a 1.100 km ao sul de Santiago, no Chile — o primeiro aparelho da iniciativa Blue Boat Initiative, que usa inteligência artificial para monitorar espécies marinhas e os ecossistemas aquáticos.

Nessa área vivem espécies como a baleia-azul, a baleia-sei e a baleia-franca durante a temporada de verão no Hemisfério Sul. Ao mesmo tempo, segundo a Reuters, a região também convive com muita poluição sonora, o que prejudica animais que dependem do som para navegação e caça.

Nesse sentido, a boia auxilia baleias por meio de um software chamado Listening to the Deep Ocean Environment (LIDO), monitorando seus sons e identificando seu tipo e localização em tempo real. O equipamento também alerta as embarcações próximas para que possam reduzir o ruído e evitar colisões.

Além disso, a boia também contém sensores de temperatura da água, níveis de oxigênio que ajudam a monitorar a saúde dos oceanos e o impacto das mudanças climáticas.

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?????? ??? ??? ? 5?? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/como-resolver-o-problema-da-diversidade-do-mel-de-abelhas-nativas/ Mon, 12 Sep 2022 11:03:01 +0000 /?p=438275 Com a ajuda da ciência, estados definem normas de qualidade diferentes para a espécie Apis mellifera

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A borá (Tetragona clavipes), abelha-sem-ferrão de corpo marrom-escuro com 10 milímetros (mm) de comprimento, produz um mel que exala um aroma de queijo. O da uruçu-amarela da Amazônia (Melipona flavolineata) tem um gosto meio azedo, como o do limão. O da uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata), com abdômen preto listrado de cinza, e o da jataí (Tetragonisca angustula), de 4 a 5 mm de comprimento, são mais adocicados.

A diversidade de cores, aromas e sabores amplia os usos culinários do mel das abelhas nativas, também chamadas de sem ferrão (na verdade, o ferrão é atrofiado), mas, por outro lado, dificulta a definição dos parâmetros de qualidade e identidade de cada tipo. Com a ajuda de pesquisadores, os governos estaduais estão criando regras para sanar lacunas da regulamentação federal e promover a meliponicultura ?criação de abelhas-sem-ferrão ? regulamentada em 2004 e atualizada em 2020.

A única regulamentação federal em vigor sobre mel de abelhas, aprovada em 2000, adota como parâmetro de qualidade e identidade o mel da Apis mellifera, espécie híbrida de origem exótica, também conhecida como africanizada, predominante no Brasil. “Não é o modelo ideal, por causa das diferenças de composição entre os méis? afirma o biólogo Cristiano Menezes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele é um dos autores de um artigo publicado em 2021 na revista científica Apidologie que ressalta essas diferenças.

Nesse estudo, os méis de abelhas nativas ultrapassaram os limites de diversos parâmetros de qualidade, principalmente os teores de umidade e de acidez, adotados por um regulamento técnico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a Apis. Das 106 amostras usadas para definir a composição físico-química dos méis de abelhas-sem-ferrão analisadas em outros estudos, 82 apresentaram um teor de umidade acima do limite de 20% definido na legislação brasileira. Por ter naturalmente mais água que o da africanizada, o mel das nativas pode ter de 18% a 40% de umidade.

Além disso, 30% das amostras tinham valores de acidez livre acima do estabelecido pela legislação federal. “O teor de acidez indica fermentação. No mel da Apis, que é mais estável, ele faz sentido porque pode indicar coleta prematura.

Mas os méis de abelhas nativas, por terem mais água, fermentam de forma natural nas colônias? diz Menezes. Em sua análise, o índice de acidez variou entre 17 miliequivalentes por quilograma (mEq/kg) do mel de mandaçaia (Melipona quadrifasciata) e 143 mEq/kg do mel da uruçu-amarela da Amazônia. O limite estabelecido na legislação nacional é de 50 mEq/kg.

Nos últimos anos, alguns estados têm aprovado regulamentos técnicos de identidade e qualidade próprios para o mel de abelhas nativas. O Amazonas aumentou esse limite de acidez para 80 mEq/kg, embora, na análise de Menezes, algumas amostras tenham ultrapassado esse valor. O regulamento de São Paulo elevou o teor de umidade para o mel in natura para 40%, mas manteve o padrão de 50 mEq/kg de acidez.

“Se o valor de referência de algum parâmetro físico-químico precisar ser revisto, essa questão pode ser apreciada no âmbito da Comissão de Estudo da Meliponicultura da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas], da qual sou coordenador, e, em caso de consenso, será solicitada a revisão da norma? informa o biólogo Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa. Ele é um dos autores de um artigo publicado na revista Brazilian Journal of Food Technology, em 2017, que fundamentou a criação da norma técnica de São Paulo e preside a Associação de Meliponicultores do Estado de São Paulo (Amesampa). “Depois do mel, será preciso fazer as normas técnicas para a própolis e os outros produtos das abelhas-sem-ferrão? diz ele.

O ecólogo Jerônimo Villas-Bôas, meliponicultor e autor de um manual técnico sobre aproveitamento integral dos produtos das abelhas-sem-ferrão, comenta que a falta de parâmetros nacionais e de uma padronização entre as legislações estaduais dificulta a venda fora da região em que o mel foi produzido. “Se os estados estão criando suas normas, o governo federal também pode fazer isso? afirma. Villas-Bôas participou da elaboração da norma técnica do Pará, publicada em novembro de 2021 pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Nesse estado, segundo a agência, a criação de abelhas-sem-ferrão é 30 vezes maior do que a da Apis. Entre as 250 espécies de abelhas nativas descritas no Brasil, cerca de 60 são usadas hoje para a produção de mel.

Praticada há centenas de anos pelos povos originários das Américas, a meliponicultura é uma atividade predominantemente artesanal. “O registro dos produtores nos órgãos oficiais ainda é baixo, o que dificulta o conhecimento mais detalhado do mercado? diz a economista Ana Assad, diretora-executiva da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.b.e.l.h.a.).

Camargo observa: “Na lacuna de uma lei federal e a partir da Lei Complementar 140 de 2011, cada estado tem buscado formas de registro da atividade e cadastramento dos meliponicultores, mas infelizmente não consideraram a diversidade cultural e socioeconômica da meliponicultura e apresentam exigências desconectadas da realidade produtiva, o que dificulta a formalização da atividade?

Resistência a agrotóxicos

As abelhas-sem-ferrão ficam à sombra das Apis também para a avaliação de risco para novos princípios ativos de agrotóxicos, obrigatória no Brasil desde 2017. As Apis, adotadas como parâmetro internacional por serem encontradas em quase todo o mundo, são mais resistentes que as abelhas nativas, como tem sido observado nos últimos anos.

Em um estudo recente, publicado em março de 2022 na revista Environmental Research, um grupo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) reforçou essa sensibilidade ao examinar o efeito do imidacloprido, defensivo químico bastante usado no país, sobre quatro espécies de nativas ?mandaçaia, uruçu-nordestina (Melipona scutellaris), boca-de-sapo (Partamona helleri) e mandaguari (Scaptotrigona postica) ?e outras cinco não Apis.

Como há poucos dados de toxicidade sobre espécies nativas, a legislação brasileira prevê um fator de segurança ?um cálculo no qual os parâmetros usados para Apis são divididos por 10 ?que funciona como um limite que protegeria outras espécies. Ao usá-lo nas simulações matemáticas, no entanto, os pesquisadores notaram que parte das abelhas não Apis estaria em risco com concentrações até 180 vezes menores das substâncias. “Nossos resultados sugerem que esse fator de segurança pode não ser suficiente para proteger abelhas nativas? diz a bióloga Rafaela Tadei, uma das autoras do estudo.

“Nas nossas pesquisas, chegamos a três espécies que podem ser bons modelos para os testes em abelhas nativas e estamos agora consolidando esses dados? informa o biólogo Osmar Malaspina, coordenador do grupo. Com apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ele espera concluir até 2023 as pesquisas que evidenciem a necessidade de atualizar, incluindo as espécies nativas, o Manual de avaliação de risco ambiental de agrotóxico para abelhas, elaborado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2017. Em 2018 o Ibama publicou uma seleção de espécies de abelhas nativas que poderiam ser bons modelos de estudos de avaliação de risco de agrotóxicos.

As abelhas nativas são essenciais para a polinização de culturas como café, morango, tomate e açaí. “Elas precisam ser vistas como aliadas, porque ajudam a melhorar a qualidade e a produtividade das culturas agrícolas? reforça Menezes.

A perda das abelhas e de seus ambientes pode ser dramática. De acordo com um estudo publicado em março de 2022 na revista Agriculture, Ecosystems & Environment, o desmatamento nas áreas próximas às plantações de açaí, os municípios de Barcarena e Abaetuba, no Pará, levou ao desaparecimento de abelhas nativas, responsáveis por 90% da polinização das flores dessa palmeira.

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??????,??????,?????????2024?? ???? ?? ??? ??????, ?? //emiaow553.com/caes-domesticos-podem-trazer-risco-a-conservacao-da-fauna-silvestre/ Sat, 23 Jul 2022 18:31:21 +0000 /?p=430739 Assim como espécies exóticas, eles pode se tornar invasores em áreas onde já existia fauna nativa. Entenda por que isso é um problema

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Cães domésticos podem ser considerados espécies invasoras em sistemas agroflorestais de preservação, como as cabrucas ?áreas em que o cacau é plantado à sombra de árvores nativas?de forma que, se não forem bem cuidados, apresentam riscos à fauna local. A falta de administração adequada de vermífugos e vacinas e de outros cuidados responsáveis, propicia o desenvolvimento de doenças que podem prejudicar o ambiente. A conclusão é de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Centro de Pesquisa e Conservação do Zoológico da Antuérpia, na Bélgica, e do Instituto de Medicina da Conservação do Zoológico de Saint Louis, nos Estados Unidos. O estudo está publicado na edição de sexta-feira (8) da “Revista Pesquisa Veterinária Brasileira?/a>.

O objetivo do estudo foi verificar a presença dos cães e vermes parasitas nas proximidades da Reserva Biológica de Una (REBIO-Una) e do Parque Nacional da Serra das Lontras, em Una, Bahia, ambas áreas protegidas. Foram então analisados, nestes locais, 32 cachorros que vivem no mesmo ambiente de animais silvestres. Os autores apontam que, além de observar helmintos (vermes) nestes animais, 9 entre 10 defecavam na floresta ou em sistemas agroflorestais de cacau, apenas 33% foram vermifugados periodicamente e 64% foram vacinados contra a raiva em menos de doze meses.

As pesquisadoras instalaram armadilhas fotográficas em oito sistemas agroflorestais de cacau no sul da Bahia. Utilizando alimentos como isca, foram capturadas 539 fotos de 12 mamíferos, 15% dos quais foram de cães domésticos. Foi realizada pesquisa parasitológica em 32 dos 39 cães que viviam nas cabrucas, analisando suas fezes, assim como foram avaliadas a vacinação e a alimentação dos animais. Como a maioria dos cães (90%) defeca na floresta ou no sistema agroflorestal, há risco de contaminação dos animais silvestres, além do risco de contaminação do dono e de outros seres humanos.

“?comum as pessoas pensarem que fauna silvestre é que pode trazer algo ruim para a cidade, quando, na verdade, temos muito esta relação contrária. A gente nunca para e pensa que o cachorro doméstico também é uma espécie invasora e que está sendo introduzido em uma área onde já tinha toda uma fauna vivente ali? afirma a autora principal do estudo, Sandy Kelly da Silva, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal na Amazônia (PPGSAAM) da UFPA.

Outras linhas de pesquisa seguem em andamento. Lilian Catenacci, professora e pesquisadora do PPGSAAM e coautora da pesquisa, menciona o estudo de lugares estratégicos, como hotspots (áreas com grande diversidade de espécies em risco de extinção) e locais turísticos. Silva lembra do estudo para além da contaminação por parasitas, envolvendo também bactérias e vírus: “A gente fecha aí toda uma linha de saúde única, de pensar sempre na questão da saúde humana, animal e meio ambiente. Tudo em conjunto?

DOI: //doi.org/10.1590/1678-5150-PVB-6940

Texto publicado originalmente pela Agência Bori

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?? ????? ?? ?????? ??? ???? //emiaow553.com/o-earth-fm-e-como-um-spotify-mas-para-sons-da-natureza-escute/ Sun, 10 Jul 2022 20:02:32 +0000 /?p=427946 Player possui gravações de paisagens sonoras do mundo todo através de um mapa interativo e ainda ajuda a instituições que conservam a natureza

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Sabia que ouvir paisagens sonoras naturais tem um grande impacto positivo em nosso bem-estar e potencializa nosso respeito pela natureza? No entanto, esse sons estão cada vez mais escassos com a crescente destruição do meio ambiente.

Imagina se pudesse em um momento tenso no trabalho ouvir os sons da Floresta Nacional de White Mountain, nos Estados Unidos, ou da nossa Floresta Amazônica? Esse momento relaxante e de pura conexão é possível com uma plataforma chamada Earth.FM.

Esse player possui gravações de paisagens sonoras do mundo todo. Você abre o site e é apresentado a um mapa mundi e à frase “like Spotify, but for natural soundscapes” (numa tradução livre, “como o Spotify, mas para paisagens sonoras naturais”).

Você escolhe um lugar do mapa, clica e descobre o local numa janela ao lado onde há uma identificação. Aí olha o lugar selecionado e qual o som que vai escutar. Basta dar play e curtir.

Além de ouvir cada uma das trilhas sonoras naturais, você também será apresentado a organizações ambientais sem fins lucrativos, como algumas dedicadas ao plantio de árvores e à restauração da natureza –você pode achar algumas instituições brasileiras. O site também possui um blog com artigos sobre a natureza.

Confira o site:

O Earth.FM adiciona novos sons a cada três dias. Mas, infelizmente, a plataforma ainda não possui um aplicativo móvel.

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