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Isabela Oliveira — Fri, 06 Sep 2024 16:10:09 +0000

Morreu nesta sexta-feira (6), aos 83 anos, o músico niteroiense Sergio Mendes. O pianista vivia em Los Angeles, nos EUA, onde desde o golpe militar no Brasil em 1964. Mundialmente famoso com sua banda Brasil ’66, ele ajudou a popularizar a bossa nova no mundo.

Mendes é o brasileiro que mais emplacou gravações no Top 100 da parada americana da Billboard, com 14 músicas. Em quase 60 anos de carreira, venceu um Grammy, dois Grammys Latinos e foi indicado ao Oscar pela música “Real in Rio” — do filme de animação “Rio” (2012).

Início da carreira no Rio e sucesso internacional com “Mas Que Nada”

Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, Mendes começou na música na década de 1950, época em que conheceu Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell no Beco das Garrafas, reduto da bossa nova em Copacabana.

Foi lá que ouviu pela primeira vez a canção “Mas Que Nada”, na voz de Jorge Ben Jor. A regravação impulsionou o sucesso de seu grupo no exterior, garantiu sua primeira entrada na Billboard Hot 100 em 1966 e foi regravada com o Black Eyed Peas em 2006.

Seu LP “Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brasil ’66” (1966) também ganhou disco de platina. A parceria com Herb Alpert foi fonte de grande reconhecimento, bem como seus trabalhos com os artistas de jazz Cannonball Adderley e Herbie Mann.

Outro grande sucesso da banda Sergio Mendes & Brasil ’66 foi “The Fool On The Hill”, dos Beatles, aprovada pelo próprio Paul McCartney. Em 1967, estourou com a versão bossa nova de “The Look Of Love”, de Burt Bacharach e Hal David.

Em 2020, o músico ganhou um documentário, “Sergio Mendes: No Tom da Alegria”, disponível no Max.

A causa da morte não foi revelada. Assim, Mendes deixa a esposa, a cantora Gracinha Leporace — que cantava em sua banda desde o início da década de 1970 — e seus cinco filhos.

Nas redes sociais, o amigo de longa data, o música norte-americano Herp Alpert prestou condolências ao artista, dizendo:

“Sergio Mendes era meu irmão de outro país que faleceu tranquila e pacificamente. Foi um verdadeiro amigo e músico extremamente talentoso que trouxe a música brasileira em todas as suas iterações para o mundo inteiro com elegância e alegria”.

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Isabela Oliveira — Thu, 02 May 2024 14:00:24 +0000

“Madri”, “As Mina Pira”, “Bala de Prata”… Todo brasileiro já ouviu pelo menos um sucesso da dupla de música sertaneja Fernando & Sorocaba. Mas o que talvez alguns não saibam é que o Fernando não foi sempre uma pessoa só — e que nem todos eles eram Fernandos. Confuso? O Giz Brasil te explica!

Um total de quatro “Fernandos”

A dupla Fernando & Sorocaba surgiu em 2005, criada por Humberto Santiago, o primeiro Fernando, e Fernando Fakri, que na verdade é o Sorocaba. O apelido Sorocaba, que virou nome artístico, veio da infância, da cidade onde cresceu, no interior de São Paulo.

Supostamente, como já havia uma dupla sertaneja com o nome de “Guilherme e Santiago”, os músicos escolheram o nome que consideraram mais sonoro. Assim, Humberto se tornou Fernando.

Mas, segundo uma entrevista de Fakri ao programa de TV “Domingo Espetacular”, em 2014, a ideia sempre foi chamar o duo de “Fernando & Sorocaba”, e Santiago já estava ciente disso quando se envolveu com o projeto. Naquele ano, a Justiça de Macapá reconheceu Humberto Santiago como cocriador e cofundador da dupla sertaneja após um processo do artista.

Humberto Santiago. Imagem: Reprodução

Foi só em 2007, que Fernando Zor, o primeiro a realmente se chamar Fernando, se tornou o parceiro de Sorocaba, quando Humberto Santiago deixou a dupla por problemas com o empresário. Em entrevista ao canal de música sertaneja de André Piunti, no YouTube, Fernando relembrou que Sorocaba o encontrou pelo Orkut e convidou o músico, ainda iniciante, para trabalhar com ele.

Outros Fernandos de Fernando & Sorocaba

Entretanto, antes de Zor, o produtor Everson Felix e o cantor Marcelo Sá chegaram a ocupar o posto de Fernando. Segundo o Splash Uol, Everson e Sorocaba se conheceram quando Humberto ainda compunha a dupla. Além de cantar, ele também na produção de DVDs do duo.

Everson Felix. Imagem: Reprodução/Instagram

Depois da saída de Everson, Fernando Fakri convidou Marcelo Sá, que já conhecia da internet, para se juntar a ele pela internet. Essa foi sua primeira oportunidade de cantar como primeira voz, que durou 45 dias e terminou “sem explicação”, segundo o artista.

Assista a uma apresentação de Sorocaba e Fernando Zor abaixo:

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Isabela Oliveira — Fri, 26 Apr 2024 20:15:20 +0000

Morreu, nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, o vocalista do grupo Molejo, Anderson Leonardo, vítima de um câncer na região inguinal. A doença foi diagnosticada em outubro de 2022. O cantor estava internado no Rio de Janeiro e teve uma piora no último domingo (21). A informação foi confirmada pelo perfil oficial do grupo nas redes sociais.

O grupo de pagode carioca Molejo, ou Molejão, foi formado por Anderson Leonardo (cavaco, voz e vocal), Andrezinho (surdo, voz e vocal), William Araújo (violão e vocal), Claumirzinho (percussão e vocal), Lúcio Nascimento (percussão e vocal) e Jimmy Batera (bateria e vocal). Sucesso da música nacional, a banda estourou nos anos 1990 com hits divertidos, como “Cilada”, “Brincadeira de Criança” e “Dança da Vassoura”.

Relembre momentos marcantes da carreira de Anderson Leonardo com o Molejo:

Lady Gaga cita Molejo

Em 2016, o single “Perfect Illusion”, de Lady Gaga, rendeu comparações do público brasileiro com a música “Cilada”, do Molejo. Por dentro dos assuntos nas redes sociais, o perfil da cantora no Facebook publicou um anúncio brincando com a semelhança entre as faixas.

“Isso não era amor, não era! Mas com Joanne não tem cilada! Ouça ‘Perfect Illusion’, ‘Million Reasons’, ‘Ayo’ e outras músicas no Spotify Brasil!”, escreveu a página. O grupo de pagode aproveitou para reagir à postagem, respondendo “Oi, Gaga! Sua Sumida” e convidando os fãs para assistirem à sua live.

A faixa “Perfect Illusion diz “não era amor, era uma ilusão perfeita”, enquanto a letra do sucesso do Molejo é “Não era amor, ôh, ôh; não era; não era amor, era cilada”.

Imagem: Reprodução/Facebook

Além disso, os pagodeiros chegaram a apresentar uma mashup de “Cilada” e “Perfect Illusion” no “Encontro com Fátima Bernardes”. Assista:

Anderson e Molejo cantam “Despacito”

Em 2017, o Molejo retornou ao programa, cantando o sucesso “Despacito”, de Luis Fonsi. O “portunhol” da banda chamou atenção da apresentadora e dos telespectadores, repercutindo na internet. No programa, Anderson chamou a versão de “Despacito molejito”.

O Molejo cantando "Despacito" é a melhor coisa que você vai ver na internet hoje pic.twitter.com/CYaq5QdJhC

— Pedro Machado (@pegoncalves) May 26, 2017

Em 2018, o Molejo fez uma série de lives no YouTube. Uma delas contou com o lendário sambista Neguinho da Beija-Flor. Assista abaixo:

Outra participação especial foi a da cantora Anitta, que cantou “Cilada” com o Molejo para o Multishow.

Molejo canta Beatles e Guns N’ Roses

Além do “Samba Rock do Molejão”, de 1998, o Molejo já se arriscou no rock de verdade, em performances das músicas “Hey Jude”, dos Beatles, e “Sweet Child o’ Mine”, do Guns N’ Roses, em versão pagode. Ouça abaixo:

Show com Ludmilla

Em 2015, o Molejo cantou com Ludmilla, ainda no começo da carreira, em um show. Juntos, os artistas fizeram uma performance das músicas “Polivalência”, que o grupo lançou em 2000, e “Fala Mal de Mim”, primeiro sucesso da cantora.

Assista ao clipe de “Brincadeira de Criança” e ao DVD “Voltei”, do Molejo, abaixo:

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Isabela Oliveira — Fri, 22 Dec 2023 16:29:20 +0000

O fim de ano está chegando, e com ele,um dos mais tradicionais eventos da música e da TV brasileira, o “Especial Roberto Carlos”. Este ano, o show recebe o nome de uma nova canção, “Eu Ofereço Flores”, e terá participações especiais, incluindo a de Luísa Sonza.

A apresentação, gravada em 29 de outubro, no Rio de Janeiro, contou com seis convidados e um público de mais de 3 mil pessoas. O programa vai ao ar nesta sexta-feira (22), às 22h25, na Globo, após a novela “Terra e Paixão”.

No Globoplay

Além da televisão, também será possível assistir ao especial online pelo streaming Globoplay. Para isso, é só acessar a plataforma pelo site ou aplicativo, disponível para dispositivos Android e iPhone (iOS), e fazer login. A exibição é gratuita para não assinantes do serviço.

Este ano, o Rei Roberto Carlos apresenta sua nova música, “Eu Ofereço Flores�? Durante a apresentação, o cantor revelou a inspiração por trás da letra. “A musa inspiradora dessa canção são vocês. Fiz essa música, agradecendo tudo o que tenho recebido de vocês�? disse (via O Tempo).

A banda do artista é comandada pelo maestro Eduardo Lages. Além disso, a apresentação terá as participação dos cantores Luísa Sonza, Ana Castela (a artista brasileira mais ouvida do Spotify em 2023), Fábio Jr., Mumuzinho e Jão, bem como o ator e humorista Paulo Vieira.

Confira todas as canções gravadas no “Especial Roberto Carlos: Eu Ofereço Flores”:

Amazônia
Quando
Eu Ofereço Flores
Olha (com Luísa Sonza)
Chico (Se Acaso me Quiseres) (Luísa Sonza)
20 e Poucos Anos (com Fábio Junior)
É Preciso Saber Viver (com Fábio Junior)
Solteiro Forçado (com Ana Castela)
Como Vai Você (com Ana Castela)
Me Lambe (com Jão)
É Proibido Fumar (com Jão)
Eu Mereço Ser Feliz (com Mumuzinho)
Ilegal, Imoral, ou Engorda (com Paulo Vieira))

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Pablo Nogueira — Wed, 18 Oct 2023 12:51:06 +0000

A barreira linguística pode gerar problemas na música. Mas também geram sucessos, como esta canção chamada “My Mistake�? que, apesar de sua letra narrar um feminicídio, esteve longe de ser um erro.

Durante a efervescência cultural dos anos 70, o cenário musical brasileiro vivenciou um momento peculiar, conhecido como a era “Os Falsos Gringos”.

Essa época foi marcada por uma tentativa dos artistas brasileiros de reproduzir o sucesso internacional, usando nomes “gringos” como Terry Winter e Dave McLean. Fábio Jr., antes da fama, cantava com o nome de Mark Davis, por exemplo.

Um dos exemplos mais notáveis dessa época é a banda Pholhas com seu hit “My Mistake�? Apesar de seu tema sombrio, narrando uma história de feminicídio, a canção encontrou seu lugar nos bailes românticos da década de 1970 e o compacto vendeu mais de 400 mil cópias.

Embora “My Mistake” seja um testemunho do poder da música sobre a mensagem, nem mesmo os autores da canção sabiam qual era a mensagem.

“Fui parar na prisão após matar minha esposa�?/b>

Lançada em 1972, “My Mistake�?narra a história do assassinato de uma mulher, coincidentemente em uma época que o Brasil ainda aceitava a tese de Legítima Defesa da Honra para crimes desse tipo.

Aliás, o Brasil só tornou essa tese inconstitucional em agosto deste ano, embora o movimento contra essa justificativa legal tenha ganhado força após o assassinato de Ângela Diniz.
No entanto, os autores da canção não estavam fazendo apologia ao feminicídio. No documentário “A História Secreta do Pop Brasileiro�? de 2019, o jornalista André Barcinski desvenda o fenômeno dos “Falsos Gringos�? destacando como o processo criativo muitas vezes se desdobrava. Confira o trailer da série:

A criação de “My Mistake�? por exemplo, reflete a experimentação e a criatividade dos compositores da época. A busca por palavras em inglês, muitas vezes aleatórias, moldava as letras que, apesar de sua simplicidade, ressoavam com o público.

Assistindo à incrível série HISTÓRIA SECRETA DO POP BRASILEIRO, do @andre_barcinski , me lembrei de como fiquei chocada qdo descobri a tradução da letra de My Mistake, do Pholhas, qdo era criança.

— Grasiele Reis (@tenderblur) August 13, 2020

Processo de composição foi tão incomum quanto a música

O pai de um dos membros da banda tinha o livro “O Inglês Tal Qual Se Fala no Presente�? Segundo os membros originais, o livro “foi a salvação�?para poder gravar em inglês. Os músicos usavam o livro, escolhiam uma frase aleatória (que fornecia a pronúncia) e uniam a uma melodia já composta.

“Pegávamos esse dicionário, sem olhar a página, corria o dedo e passava numa frase. Por exemplo, ‘o que faz essa ratoeira em frente a minha porta'”, lembra Oswaldo, baixista da banda.

Trecho do livro lembrado pelo baixista do Pholhas. Imagem: Internet Archive/Reprodução

O refrão de “My Mistake” é bastante explícito sobre o feminicídio. Contudo, também é possível perceber o quão antiquado e erudito era o inglês do livro que a banda usou como referência, cuja primeira edição saiu em 1937.

O trecho da letra que destaca o feminicídio em “My Mistake”. Imagem: Amazon Prime Video/Reprodução

O trecho em tradução literal: “Eu fui enviado a prisão / Por ter assassinado minha esposa / Porque ela estava morando com ele / Eu perdi a cabeça e atirei nela�?segue exatamente a forma de conjugação verbal que o livro ensina.

Em vez de “for murdering�? os autores usam “for having murdered�? que embora seja correto, não é comum na linguagem cotidiana. Mas é preciso lembrar que o “presente�?do “O Inglês Tal Qual Se Fala no Presente�?era até 1951, quando saiu a última edição do livro. Portanto, muito antes do Rock ser popular.

Outras canções da banda usam o mesmo inglês “arcaico” e obtiveram quase o mesmo sucesso. Mas “My Mistake�?continua sendo o maior clássico da banda brasileira. A música possui 12 milhões de visualizações no YouTube e 7 milhões de streamings no Spotify.

“Falsos Gringos�?/b>

A canção “My Mistake�? mesmo narrando um feminicídio, se tornou um sucesso grandioso no Brasil, evidenciando, certamente, o gosto musical da época, que não vivia só de Gil e Caetano.

qual a música? pic.twitter.com/M0fBfZqBOS

— Dicas De Inglês (English Dicks) (@de_dicks) February 3, 2023

Contudo, o caso de “My Mistake” é ainda mais peculiar, pois, em 1972, falar inglês era um privilégio no Brasil e banda nem sabia que estava escrevendo sobre um feminicídio.

A era dos “Falsos Gringos�?pode ter sido ofuscada pelo tempo, mas canções como “My Mistake” servem como uma janela intrigante para um período de experimentação e expressão criativa no cenário musical brasileiro.

Alguns dos “Falsos Gringos�?continuaram a fazer sucesso, como Fábio Jr., que à época era Mark Davis. Dave McLean é um exemplo de “Falso Gringo�?que conseguiu fazer sucesso até fora do Brasil, sendo ovacionado em sua passagem pelo México.

Nos anos 70, Fábio Jr. gravou em inglês, como Mark Davis. Não foi o único: Jessé era Tony Stevens, e Maurício Alberto virou Morris Albert. Em meu livro "Pavões Misteriosos", relançado em edição de luxo, conto a história do fenômeno dos "Falsos Gringos"…//t.co/5w3yfbFGuZ pic.twitter.com/akuntcbeIc

— André Barcinski (@andre_barcinski) December 17, 2022

Sobre o Pholhas, a banda ainda continua em atividade, com mais de 50 anos de estrada. Para conhecer mais sobre a história dos “Falsos Gringos�?e de outros fenômenos ocultos da música brasileira, confira a série documental “A História Secreta do Pop Brasileiro�? disponível no serviço de streaming Looke.

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Isabela Oliveira — Thu, 30 Mar 2023 12:31:24 +0000

Há 30 anos, em 30 de março de 1993, nasceu, em Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, Larissa de Macedo Machado, hoje mais conhecida como Anitta. Mal imaginava a família que a carioca se tornaria uma das maiores representantes da música brasileira no exterior.

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Este ano, a cantora fez história no Grammy Awards, tornando-se a segunda brasileira a concorrer na categoria “Best New Artist�?(Melhor Artista Novo, em tradução livre), depois de Astrud Gilberto, de “Garota de Ipanema�?

Além disso, ano passado, levou o prêmio de Melhor Videoclipe Latino por “Envolver�? no Video Music Awards 2022 (VMA’s) da MTV. E esta não foi a única conquista do single, que também levou Anitta para o Guinness Book como a primeira artista solo latina a alcançar o Top 1 no Spotify.

Entre músicas solo, clipes polêmicos e parcerias de peso, neste 30 de março, confira 30 grandes sucessos de Anitta, 30 anos, segundo o Giz Brasil!

1- Downtown

Com mais de 600 milhões de visualizações no YouTube, “Downtown” é o clipe mais visto de Anitta depois de sua participação em “Loka“, de Simone em Simaria. A parceria com J Balvin foi lançada em 2017 no projeto “Checkmate”, que deu um pontapé inicial na carreira internacional da cantora.

2. Sua Cara

“Sua Cara”, de Major Lazer, é com certeza uma colaboração que merece espaço entre os principais sucessos de Anitta — e Pabllo Vittar! O clipe, filmado no Deserto do Saara, no Marrocos, bateu recorde de visualizações, ultrapassando a marca de 17 milhões em 24 horas.

3. Envolver

Há muito para se dizer sobre o clipe que colocou Anitta no Guinness Book. Depois que a coreografia de “Envolver” viralizou no TikTok, o engajamento dos brasileiros levou a artista à primeira posição do Top 200 do Spotify Global em março do ano passado.

4. Vai Malandra

Com seu clipe polêmico no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, “Vai Malandra” bateu recorde para Anitta no Spotify. A música foi a mais tocada no streaming no Brasil e a 49ª no mundo no dia de seu lançamento em 2017.

5. Sim Ou Não

O feat “Sim Ou Não”, com Maluma, também alcançou um milhão de views no YouTube em 3h30, um recorde para a artista em 2016.

6. Bang

Em 2015, o lançamento do clipe de “Bang” tirou o recorde de “Deixa Ele Sofrer”, conquistando 1 milhão de acessos no YouTube em apenas 6 horas.

7. Paradinha

Com “Paradinha”, em 2017, Anitta emplacou 3 músicas no top 10 nacional do Spotify, com “Sua Cara” e “Switch”, de Iggy Azalea. E detalhe: cada uma em um idioma!

8. Terremoto

O clipe de “Terremoto”, parceria com Kevinho, é uma homenagem a um hit dos 2000, “I’m Still In Love With You”, de Sean Paul. Pegou a referência?

9. Essa Mina é Louca

O feat com o cantor Jhama “Essa Mina É Louca” conseguiu ir além de “Bang”. Em 2 horas, o vídeo alcançou 1 milhão de exibições no YouTube.

10. Combatchy

“Combatchy” é uma das principais parcerias de Anitta com outras cantoras do pop nacional, de 2019. Outro sucesso das brasileiras é o mais recente “Modo Turbo“, que reúne Luísa Sonza e Pabllo Vittar.

11. Medicina

“Medicina” é fruto da colaboração entre uma cantora brasileira, compositores venezuelanos, a cantora e um diretor colombiano. Um dos mais bonitos e globalizados de Anitta, o clipe atingiu 10 milhões de visualizações no primeiro dia.

12. Bola Rebola

Seguindo o estilo sensual de “Vai Malandra”, “Bola Rebola”, do grupo eletrônico brasileiro Tropkillaz, é outra colaboração de Anitta que merece destaque. A mistura de múltiplos idiomas com vocais de J Balvin e ZAAC foi sucesso em 2019.

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13. Na Batida

Parte do álbum “Ritmo Perfeito”, de 2014, “Na Batida” é um dos clipes mais bem sucedidos dos primeiros anos da carreira de Anitta, com mais de 180 milhões de visualizações.

14. Deixa Ele Sofrer

Antes do recorde de “Bang”, em 2015, o hit “Deixa Ele Sofrer” conseguiu 1 milhão de acessos no YouTube em 22 horas.

15. Veneno

“Veneno” é a primeira faixa do EP “Solo”, de 2018. No projeto, Anitta traz músicas em espanhol, português e inglês, com lançamento de videoclipes simultâneos.

16. Show das Poderosas

Sem mais, a música que levou a até então Mc Anitta ao estrelato em 2013! O sucesso foi o primeiro da cantora a bombar no Brasil, tornando-a conhecida no país inteiro.

17. Me Gusta

Lançada em 2020, o feat. “Me Gusta”, com Cardi B, foi uma das músicas que ajudou Anitta a bombar no exterior. O single chegou à 48ª posição no top 50 do iTunes dos Estados Unidos.

18. Cobertor

Quem não se lembra dessa? “Cobertor”, do álbum “Ritmo Perfeito”, foi um grande sucesso romântico de Anitta e Projota em 2014. Ouça aqui.

19. Some que ele vem atrás

A parceria com a eterna rainha da sofrência Marília Mendonça saiu em 2019. A primeira performance ao vivo da canção aconteceu naquele ano, no Prêmio Multishow.

20. Banana

A parceria com Becky G pode ser um dos maiores sucessos do álbum “Kisses” (2019). Com figurinos coloridos e cenário com bananas, o clipe acumulou mais de 120 milhões de views no YouTube.

21. Meiga e Abusada

Faixa do álbum de estreia da cantora, “Anitta” (2013), “Meiga e Abusada” foi gravado no hotel Wynn, em Las Vegas.

22. Onda Diferente

Não só uma parceria de peso entre Anitta, Ludmilla e Snoop Dog, “Onda Diferente” também rendeu inúmeras polêmicas de direitos autorais entre as funkeiras que são lembradas até hoje.

23. Zen

Outra canção romântica de Anitta, “Zen” rendeu à cantora sua primeira indicação ao Grammy Latino em 2014. A categoria foi a de Melhor Música Brasileira.

24. Não Perco Meu Tempo

Com várias Anittas e vários beijos, Anitta disse em entrevista ao Popline que o conceito do clipe de “Não Perco Meu Tempo” é abandonar estereótipos de casais diversos.

25. Ritmo Perfeito

“Ritmo Perfeito” dá nome ao segundo álbum de estúdio de Anitta. O disco ainda traz “Blá Blá Blá” e “Mulher”, com Projota.

26. No Chão Novinha

“No Chão Novinha”, de 2021, é uma parceria com o DJ Pedro Sampaio. Seu clipe foi filmado em Belém, no Pará, e o single estreou em sétimo lugar no top 10 do Spotify Brasil.

27. No Meu Talento

“No Meu Talento” é mais um dos sucessos de “Ritmo Perfeito”. A música é uma parceria com o funkeiro MC Guimê.

28. Menina Má

Primeiro videoclipe da carreira de Anitta, a música “Memina Má” foi lançada em 2012 pela Furacão 2000. Nostalgia, né?

29. Girl From Rio

Um dos sucessos mais recentes da cantora, em 2022, “Girl From Rio” traz um clipe bem brasileiro e faz referência à “Garota de Ipanema”. Anteriormente “Girl From Rio” também seria o título do álbum “Versions of Me”, mas Anitta decidiu mudar.

30. Movimento da Sanfoninha

Vocês pensaram que Anitta não ia rebolar hoje? Em último lugar, encerrando o top 30, está “Movimento da Sanfoninha. Em 2022, a música que embala qualquer festa chegou até os palcos do Coachella e do VMA Awards.

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Isabela Oliveira — Mon, 06 Mar 2023 22:23:50 +0000

Há 10 anos, no dia 6 de março de 2013, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda “Charlie Brown Jr.” foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo (SP) aos 42 anos, por overdose de cocaína. O cantor se consagrou como referência do rock nacional e de Santos (SP), cidade onde nasceu o sucesso CBJr, em 1992.

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Após a morte de Chorão, os integrantes do Charlie Brown Jr. continuaram na música, formando o grupo “A Banca”, que chegou ao fim após a morte do baixista Champignon, no mesmo ano de Chorão. Em 9 de setembro de 2013, o baixista Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o “Champignon”, foi encontrado morto em São Paulo (SP) após cometer suicídio.

Desde 2022, os músicos Marcão e Thiago Castanho estão à frente da turnê de aniversário “Celebração 30 Anos”. Também participam dos shows os integrantes Bruno Graveto e Pinguim, com o cantor Egypcio, ex-membro do grupo Tihuana, no vocal. Este mês, o baixista Heitor Gomes decidiu deixar a turnê.

Depois de 10 anos sem Chorão, veja como estão os outros músicos da banda:

Marcão

O guitarrista Marcão Britto é dono da produtora musical Electro Sound Studio e guitarrista e vocalista da banda Bula. Também é dono de um canal no YouTube onde conta histórias dos tempos de Charlie Brown Jr. e dá aulas de guitarra em vídeo.

Thiago Castanho

Em 2015, o guitarrista Thiago Castanho participou da gravação do CD/DVD Acústico NYC do Capital Inicial. Também se apresentou com a banda no Rock in Rio e produziu os singles “Coração Vazio” e “Melhor do Que Ontem”. Em 2019, fez uma parceria com o MC Kevin na música “Nosso Lugar“.

Renato Pelado

Desde 2011, o baterista Renato Pelado é integrante da igreja neopentecostal Bola de Neve. Recentemente, ele esteve em um encontro da Comunidade Cristã de Apucarana, no Paraná, onde testemunhou sobre sua saída do Charlie Brown Jr. em 2005.

Heitor Gomes

O baixista Heitor Gomes integrou o grupo CPM 22 de 2011 a 2016. Atualmente, ele está trabalhando no “Gomes do 8“, um projeto instrumental solo de releituras de músicas famosas na técnica de “triplo domínio”, criada por seu pai, o músico Chico Gomes.

Pinguim

André Luís Ruas, de nome artístico Pinguim, deixou o Charlie Brown Jr. em 2008. Hoje, é baterista da banda de Santos Bula, com Marcão, a baixista Lena Papini, e o guitarrista André Freitas.

Bruno Graveto

De 2013 a 2019, o baterista foi membro da banda Strike. Graveto integra a banda de rock “Cali” com Egypcio, ex-vocalista do Tihuana. Ele também faz parte dos grupos Caiçara Clã e Tren.

Membros do Charlie Brown Jr hoje. Imagem: Reprodução/Instagram

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Julia Possa — Wed, 23 Nov 2022 14:44:04 +0000

O cantor e compositor Erasmo Carlos, pioneiro do rock brasileiro, deixou uma lista de hits que figuram até hoje entre as músicas mais tocadas do Brasil. Canções como “Emoções�?ou “�?preciso saber viver�? eternizadas na voz de Roberto Carlos, devem manter vivo o legado do artista mesmo após sua morte.

O Tremendão, como era chamado, morreu aos 81 anos, na última terça-feira (22), no Rio de Janeiro. Símbolo da Jovem Guarda, Erasmo deixa mais de 600 composições e centenas de músicas gravadas.

Erasmo Carlos: show de 50 anos de carreira está na íntegra no YouTube

Os tesouros de Erasmo Carlos

Desde 2012, mais de 85% dos rendimentos em direitos autorais do cantor vieram da reprodução de suas músicas em rádios, shows e programas de televisão. Depois de sua morte, seus herdeiros continuarão recebendo os rendimentos por 70 anos, como determina a lei de direitos autorais.

A seguir, veja o ranking dos hits criados por Erasmo Carlos que foram mais regravadas e mais tocadas no Brasil nos últimos 10 anos, com base nos dados do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

Quais músicas de Erasmo Carlos foram mais regravadas?

1. Emoções (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

2. Jesus Cristo (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

3. Nossa senhora (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

Detalhes (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

4. Sentado à beira do caminho (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

5. Se você pensa (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

Olha (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

6. É preciso saber viver (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

7. Proposta (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

8. Cavalgada (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

9. De tanto amor (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

10. Quero que tudo vá pro inferno (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

Músicas de Erasmo Carlos mais tocadas nos últimos 10 anos

1. É preciso saber viver (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

2. Além do horizonte (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

3. Emoções (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

4. Detalhes (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

5. Eu te amo te amo te amo (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

6. Caminhoneiro (Erasmo Carlos/Roberto Carlos/Harford John)

7. Gatinha manhosa (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

8. Nossa senhora (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

9. Se você pensa (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

10. Sentado à beira do caminho (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

11. As curvas da estrada de Santos (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

12. Jesus Cristo (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

13. Do fundo do meu coração (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

14. Olha (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

15. É proibido fumar (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

16. Cavalgada (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

17. Quero que tudo vá pro inferno (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

18. Furdúncio (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

19. Mesmo que seja eu (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

20. A volta (Erasmo Carlos/Roberto Carlos)

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