?????????,??????,????????? / Vida digital para pessoas Sun, 27 Oct 2024 10:45:43 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?? ???? ?? ?????? ?? / 32 32 ??????????? ????? ??? ?? //emiaow553.com/esa-revela-1-do-maior-mapa-cosmico-em-3d-ja-feito-assista/ Sun, 27 Oct 2024 21:43:36 +0000 //emiaow553.com/?p=605139 Apesar de corresponder a 1% do mapa, o mosaico cobre uma área do universo 500 vezes maior que a Lua, com mais de 100 milhões de astros e galáxias

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A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou um incrível mosaico de 208 gigapixels que é apenas um teaser correspondendo a 1% do maior mapa cósmico em 3D da história.

O telescópio espacial Euclid, que registrou o mosaico, foi lançado em julho de 2023. A agência espacial divulgou as primeiras observações do Euclid em novembro do mesmo ano.

No entanto, no último dia 15, a ESA revelou imagens muito impressionantes do mapa cósmico em 3D. Este mapa estará completo daqui a seis anos, de acordo com a ESA.

Mas, apesar de corresponder por 1% do mapa completo, o mosaico cobre uma área do universo 500 vezes maior que a Lua. As imagens monstram mais de 100 milhões de astros e galáxias.

Imagem: ESA/Divulgação

Com o mosaico, a ESA revelou os dados de 260 observações do Euclid, que ocorreram entre 25 de março e 8 de abril deste ano. Na versão final, o mapa cósmico em 3D da ESA vai mostrar bilhões de galáxias a 10 bilhões de anos-luz.

“Esse impressionante mosaico é a primeira peça de um mapa que daqui a seis anos revelará mais de um terço do céu. Isto é apenas 1% do mapa, mas, ainda assim, tem uma variedade de fontes que podem auxiliar os cientistas a descobrir maneiras para descrever o universo? disse Valeria Pettorino, cientista do Projeto Euclid da ESA.

A ESA lançou um vídeo panorâmico das imagens do mosaico de 1% do mapa cósmico em 3D, permitindo visualizar 14 milhões de galáxias mais de perto.

Assista:

De acordo com a ESA, o Euclid já completou 12% do mapa cósmico 3D, enviando 100 GB de dados à Terra diariamente. Esses dados, além de úteis para compor a imagem, vão ser úteis para cientistas na missão de entender a distribuição de matéria escura pelo universo.

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??????,??????,?????????2024?? ???? ?? ??? ??????, ?? //emiaow553.com/asteroide-pode-conter-elemento-que-nao-existe-na-tabela-periodica-diz-estudo/ Tue, 24 Oct 2023 22:29:38 +0000 /?p=527894 Elementos "superpesados" podem explicar porque alguns asteroides são tão densos, mas cientistas não descartam partículas de matéria escura na composição

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Há diversos asteroides no sistema solar que são tão densos que nenhum elemento da Terra pode explicar suas propriedades. De acordo com um novo estudo publicado no The European Physical Journal Plus, eles podem ser compostos de elementos naturais “superpesados”. 

Dessa forma, teriam em sua constituição substâncias além das listadas na tabela periódica atual, que já tem 118 elementos químicos.

“Se os asteroides realmente contêm elementos “superpesados”, isso levantaria inúmeras questões sobre como esses elementos foram formados e por que ainda não os descobrimos fora dos asteroides”, disse Johann Rafelski, autor do estudo.

Entenda o contexto

Corpos espaciais extremamente densos, como alguns asteroides, são conhecidos como objetos compactos ultra densos (CUDOs). Geralmente, eles são mais pesados do que o ósmio, que já é o elemento natural mais pesado na Terra. 

Um exemplo disso é o 33 Polyhymnia, localizado no cinturão principal de asteroides, entre Marte e Júpiter. Contudo, ainda não se sabe exatamente o que faz com que ele seja tão denso.

Devido ao seu tamanho pequeno (apenas 55 quilômetros de largura) e à grande distância da Terra, pesquisadores têm dificuldade de entender sua composição.

De modo geral, pesquisas anteriores sugeriam que a densidade de CUDOs poderia ser explicada se esses objetos estivessem cheios de partículas de matéria escura, da qual pouco se sabe.

Agora, o novo estudo demonstra matematicamente que a existência de CUDOs pode ser explicada não com matéria escura, mas com classes desconhecidas de elementos químicos.

O que diz a pesquisa

De início, os cientistas buscaram compreender se estes elementos mais pesados poderiam ocorrer naturalmente e ser estáveis. Isso porque eles tendem a ser altamente radioativos e decaem em milissegundos, já que há um grande número de prótons em seus núcleos.

No entanto, se estes elementos tiverem número atômico em torno de 164, eles podem não decair. Dessa forma, conseguem existir por curtos períodos de tempo. Esta teoria foi proposta em pesquisas anteriores, mas os cálculos do novo estudo confirmam a previsão.

Para chegar a suas conclusões, os pesquisadores testaram hipóteses sobre a estrutura de átomos dos elementos “superpesados”. 

Em seus experimentos, eles descobriram que elementos com números atômicos próximos a 164 teriam uma densidade aproximada a do asteroide 33 Polyhymnia.

Ainda assim, a presença de matéria escura não pode ser totalmente descartada, de acordo com os pesquisadores. “O que é especialmente empolgante neste trabalho é que não sabemos exatamente aonde isso nos levará”, revela Rafelski.

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bet365 ??mobile bet365?? 365 //emiaow553.com/um-novo-telescopio-pode-detectar-materia-escura-nos-primordios-do-universo/ Sun, 17 Sep 2023 19:04:13 +0000 /?p=517894 Matéria escura compõe cerca de 83% do universo e é responsável pela maior parte da atração gravitacional. Só que pouco se sabe sobre ela

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Pouco se sabe sobre a matéria escura: ela compõe cerca de 83% do universo e é responsável pela maior parte da atração gravitacional. Só que interage muito pouco (ou nada) com a matéria normal. Sem essas interações fica difícil cravar qualquer coisa.

Agora, um novo estudo aponta a possibilidade do radiotelescópio Hydrogen Epoch of Reionization Array (HERA), na África do Sul, fornecer mais informações sobre a matéria escura.

Por enquanto, a pesquisa foi publicada apenas como preprint, o que significa que ainda não foi revisada por cientistas independentes nem publicada em uma revista científica.

Um pensamento popular sobre a matéria escura é o de que ela é um novo tipo de partícula. Na teoria mais aceita, essas partículas são conhecidas como WIMPs (Weakly Interacting Massive Particle, do inglês).

Em tese, elas são muito mais pesadas do que as partículas de matéria regular, como prótons e elétrons. Às vezes, as WIMPs decaem em matéria regular, criando uma pequena explosão. Se isso acontecer mesmo, elas poderiam interagir com a luz de 21 centímetros — algo que é detectável por instrumentos humanos.

Luz de 21 centímetros? 

Uma das principais características do hidrogênio é sua linha de 21 centímetros, que consiste em uma emissão fraca de luz na banda rádio com esse tamanho. Ela pode ser emitida espontaneamente e tem um comprimento de onda muito específico. Por estes motivos, cientistas costumam utilizá-la para medir o movimento de diferentes objetos astronômicos pelo cosmos.

Por exemplo, um dos primeiros usos dessa técnica foi medir o movimento do hidrogênio na Via Láctea e em outras galáxias próximas. Em geral, foi isso que permitiu a descoberta da matéria escura.

Agora, se as partículas WIMPs forem realmente neutras e interagirem com outros elementos por ação da gravidade, isso significa que a matéria negra interagiu com a luz de 21 centímetros — que foi basicamente a única luz emitida durante este período.

O telescópio HERA

Quando entrar em operação, o HERA mapeará a estrutura em larga escala do hidrogênio durante o período entre a explosão do Big Bang e o surgimento das primeiras estrelas e galáxias. 

Neste momento, o universo estava cheio de matéria escura e nuvens mornas de gás de hidrogênio. Segundo o estudo, o radiotelescópio é capaz de detectar o efeito das WIMPs na linha de 21 centímetros inicial do universo. E teria dados suficientes para fazer isso após 1.000 horas de observação.

De acordo com os pesquisadores, mesmo que o HERA não detecte evidências de decaimento da matéria escura, ainda será um grande avanço. Isso porque essa barreira serviria para descartar alguns modelos de WIMPs, aproximando a humanidade de um melhor conhecimento sobre matéria-escura.

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???????????,??????,????????? //emiaow553.com/telescopio-euclid-recem-lancado-pela-esa-vai-explorar-lado-escuro-do-universo/ Mon, 03 Jul 2023 17:09:48 +0000 /?p=501694 Equipamento que estudará matéria e energia escura observa galáxias a mais de 10 bilhões de anos-luz. Entenda como ele funciona

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A agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) lançou o Telescópio Espacial Euclid neste sábado (1), às 12:12 no horário de Brasília. A missão partiu da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, em um foguete Falcon 9, da SpaceX. Menos de uma hora depois, o controle da missão recebeu um sinal do telescópio confirmando o sucesso do lançamento.

O telescópio Euclid poderá observar galáxias a mais de 10 bilhões de anos-luz em um terço do céu. Com seus dois sistemas de câmeras, ele deve permitir a construção de um mapa 3D da distribuição de matéria no universo. O objeto de estudo do Euclid é uma dupla de entidades conhecidas como matéria escura e energia escura.

Esta tal matéria escura é uma substância que, estima-se, compõe 27% do universo que conhecemos. Só que ela é indetectável: sabemos de sua existência somente por sua influência gravitacional.

A energia escura é igualmente misteriosa. Os astrônomos acreditam que ela compõe coisa de 68% do cosmos e atua na contramão da gravidade, arrastando galáxias uma para longe da outra e acelerando a expansão do universo.

A dupla desempenha um papel importante na distribuição e movimento de objetos no universo, como as galáxias. E desvendar suas características pode ajudar os astrônomos a entender do que é feito o universo, como ele está se expandindo e como este movimento mudou ao longo dos últimos 10 bilhões de anos (cerca de 3,8 bilhões após o Big Bang).

Como é o telescópio Euclid

Para explorar estas questões, o telescópio espacial Euclid conta com um espelho de 1,2 metro de diâmetro e dois instrumentos. Quanto maior o espelho de um telescópio, mais luz ele pode coletar ?e mais detalhes pode fornecer aos cientistas. O espelho do Telescópio Espacial James Webb, por exemplo, tem esmagadores 6 metros de diâmetro. O Hubble, por outro lado, tem 2,4 metros.

Isso significa, segundo a ESA, que o Euclid fornecerá menos detalhes finos em suas observações. Mas a resolução mais baixa do telescópio é adequada para atingir seus objetivos científicos. Ele é projetado, afinal, para oferecer um amplo campo de visão e uma qualidade de imagem estável: ele poderá registrar uma área do céu mais de cem vezes maior do que a registrada pela câmera NIRCam do James Webb, por exemplo.

No último sábado (1), o Euclid começou sua viagem em direção ao segundo ponto de Lagrange, ou L2: um dos cinco pontos no espaço identificados pelo astrônomo italiano Joseph Louis Lagrange, no século 18, em que as forças gravitacionais do Sol e da Lua se equilibram. Objetos deixados no L2, a 1,6 milhões de quilômetros de nós, ficam parados em relação à Terra, acompanhando seu movimento ao redor do Sol (ou translação).

O Euclid tem uma câmera para a luz visível e um instrumento para o infravermelho próximo ?ou seja, ondas eletromagnéticas um pouco menos energéticas e mais compridas do que aquelas que nosso cérebro entende como as cores do arco-íris. 

A radiação infravermelha é também o que nós chamamos de calor. E aí está a grande vantagem de colocar um telescópio no L2: ele pode ficar de costas para o Sol e a Terra, escondido atrás de um protetor térmico. Assim, fica protegido contra o calor destes corpos que pode gerar interferência nas observações de infravermelho.

A NASA também enviou o James Webb para girar em torno do L2 ?e ele demorou cerca de um mês após o lançamento para atingir seu destino. Assim que o Euclid encontrar seu colega de observações, ele passará por uma fase de teste e calibragem de seus instrumentos que deve durar dois meses. Só então começará os trabalhos que devem se estender, no mínimo, pelos próximos seis anos.

O nome do telescópio Euclid homenageia Euclides de Alexandria, matemático grego considerado o pai da geometria, que viveu por volta de 300 a.C. O Euclid é principalmente uma missão da ESA, mas conta com a colaboração da NASA e de mais de 2.000 cientistas em 13 países europeus, nos Estados Unidos, no Canadá e no Japão.

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????????????, ????????????? //emiaow553.com/bingo-telescopio-do-sertao-brasileiro-deve-iniciar-operacoes-em-2023/ Sun, 21 Aug 2022 23:02:05 +0000 /?p=434138 Com investimento de R$ 30 milhões, o maquinário deverá captar ondas de rádio para obter informações sobre o setor escuro do Universo. Saiba mas detalhes

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Em breve, um novo maquinário construído no Brasil deve começar a explorar o céu. Estamos falando do Bingo, um radiotelescópio idealizado pela Universidade de São Paulo (USP) que está sendo construído em Aguiar, no sertão da Paraíba. 

Nesta semana, foram publicados sete artigos sobre o equipamento na revista científica Astronomy & Astrophysics. Tudo isso faz parte de um aquecimento para sua inauguração, planejada para o primeiro semestre de 2023. 

A sigla Bingo equivale a Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutron Gas Observations (“oscilações acústicas de bárions em observações integradas de gás neutro? em português).

Apesar do nome complicado, seu objetivo é simples: mapear e analisar emissões de gases no céu, captadas como ondas de rádio, para entender o funcionamento do setor escuro do Universo. 

Basicamente, os cientistas querem mapear onde há mais ou menos hidrogênio no espaço, conseguindo informações sobre a expansão do cosmos. Dessa forma, poderão por consequência estudar a matéria escura, que é responsável pela ampliação do Universo.

A equipe escolheu instalar o observatório no sertão da Paraíba por ser uma zona consideravelmente limpa. Lá, o radiotelescópio não sofrerá interferência de ondas de rádio vindas de aparelhos celulares, televisões, aviões, entre outros dispositivos.

Além disso, o local fica próximo da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), também envolvida no projeto.

O Bingo terá duas antenas: uma com 40 metros de diâmetro e a segundo com 34 metros de diâmetro. A estrutura total do radiotelescópio tem tamanho similar ao do tradicional Maracanã, estádio no Rio de Janeiro. 

Foram investidos no projeto R$ 30 milhões, com a maior parte dos recursos vindos da Fapesp, da Finep, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do governo da Paraíba, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), e também de outros países, como a China.

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????? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/materia-escura-pesquisadores-defendem-nova-teoria-da-gravidade/ Fri, 15 Jul 2022 13:04:06 +0000 /?p=429566 Astrofísicos britânicos propõem uma tese polêmica: a matéria escura, na verdade, não existe, e é hora de rever a lógica gravitacional proposta por Isaac Newton. Entenda

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A matéria escura, que, segundo consensos astronômicos atuais, corresponde a 30% do Universo, não existe. Pelo menos, é isso que propõe uma dupla de astrofísicos do Reino Unido.

A teoria da matéria escura surgiu a partir da década de 1970. Na época, cientistas perceberam que as estrelas situadas na borda externa de galáxias espirais se moviam consideravelmente mais rápido do que o esperado pela teoria da gravitação de Isaac Newton.

Para explicar esse movimento, cientistas propuseram a existência de uma substância invisível que poderia estar fornecendo um empurrãozinho gravitacional extra, o que resultaria na aceleração das estrelas.

Essa teoria se tornou extremamente popular nas últimas décadas. Porém, até o momento, essa substância nunca foi detectada.

Matéria escura x Mond

Em um novo estudo publicado na revista científica Symmetry, os astrofísicos Indranil Banik e Hongsheng Zhao, da Universidade St. Adrews, no Reino Unido, propõem que é hora de abandonar a ideia da matéria escura e desenvolver uma nova teoria sobre a gravidade.

Para isso, a dupla resgatou uma antiga teoria do físico israelense Mordehai Milgrom, de 1982. Batizada de “Dinâmica Milgromiana??ou apenas Mond (sigla de “Modified Newtonian Dynamics”) ?a teoria postula que quando a gravidade se torna muito fraca, como acontece na borda das galáxias, ela começa a se comportar de forma diferente do que prevê a física newtoniana.

Segundo os cientistas britânicos, a teoria Mond não apenas explica o movimento anormal das galáxias, mas, em muitos casos, o prevê. Eles ainda defendem que a teoria alternativa do israelense é uma solução mais simples do que a proposta da matéria escura.

Durante o estudo, eles criaram um sistema de pontuação para testar quais das duas teorias previam com mais precisão a rotação de galáxias e os movimentos dentro de aglomerados de galáxias. Segundo os pesquisadores, a teoria Mond alcançou as melhores pontuações — o que, segundo esse critério, a tornaria mais plausível.

Em um artigo publicado no site Phys.org, Banik aponta que o motivo para as pessoas relutarem em rever a teoria newtoniana, é que ela tem sido bem-sucedida em muitas outras áreas da física. “Embora não afirmemos que Mond é perfeita, ainda achamos que o quadro geral está correto? defende o astrofísico.

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/maior-acelerador-de-particulas-e-religado-para-cacar-materia-escura/ Mon, 25 Apr 2022 15:41:23 +0000 /?p=418103 Grande Colisor de Hádrons é reativado mais poderoso do que antes para tentar desvendar grandes mistérios da Física. Confira a quantidade de energia que será gerada

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Após três anos de manutenções e atualizações, o Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi reativado para iniciar uma nova campanha de experimentos que pretende estudar, entre várias pesquisas, a enigmática matéria escura. O anúncio foi feito pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (o CERN).

Na última sexta-feira (22), dois feixes de prótons circularam o longo anel de 27 km do LHC –localizado na fronteira da Suíça com a França– a um nível de energia de 450 bilhões de elétron-volts. A reativação bem-sucedida marcou os preparativos para a retomada da coleta de dados científicos a partir do segundo semestre de 2022 e que deve se estender por cerca de quatro anos.

A expectativa é que a máquina comece aumentar progressivamente a energia e intensidade dos feixes até causar colisões nos experimentos com uma energia recorde de 13,6 trilhões de elétron-volts. Um vídeo sobre a reativação do LHC foi divulgado pelo CERN:

Maior acelerador de partículas do mundo está mais poderoso

De acordo com o diretor de aceleradores e tecnologia do CERN, Mike Lamont, o maior acelerador de partículas do mundo passou por grandes atualizações durante este segundo e longo período de desligamento. “O próprio LHC passou por um extenso programa de consolidação e agora operará com uma energia ainda maior e, graças a grandes melhorias no complexo de injetores, fornecerá significativamente mais dados para os experimentos atualizados do LHC? afirmou Lamont.

Durante a paralisação, os detectores ATLAS e CMS foram atualizados para eles receberem mais colisões do que antes. No caso do ATLAS, por exemplo, ele foi melhorado para receber três vezes mais colisões, e pode ser usado para estudar com mais detalhe o bóson de Higgs e caçar dimensões extra.

Ele também pode ser utilizado para detectar partículas de matéria escura – que compõe 95% de toda a matéria existente do Universo, mas que não conseguimos observá-la daqui da Terra de forma direta.

Já o ALICE, um detector especializado para estudar a física da matéria, pode esperar um aumento de cinquenta vezes no número total de colisões de íons pesados registradas.

Ao longo desta nova campanha –batizada de Run 3– o LHC também utilizará novos experimentos, como o FASER e SND@LHC, que vão medir a frequência de formação de antimatéria de prótons durante as colisões, além de ampliar o conhecimento dos físicos sobre raios cósmicos e do plasma quark-gluon –um estado da matéria que existia logo após o Big Bang.

Conforme apontou o site Space, ao fim desta nova campanha, o Grande Colisor de Hádrons será novamente desligado para manutenção. Ele receberá atualizações para se tornar um acelerador de partículas massivo, sendo renomeado posteriormente para “Grande Colisor de Hádrons de Alta Luminosidade? ou HL-LHC.

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???? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/espelho-detectar-materia-escura/ //emiaow553.com/espelho-detectar-materia-escura/#respond Fri, 14 May 2021 21:50:29 +0000 //emiaow553.com/?p=380099 Equipe de pesquisadores sugeriu um projeto que utiliza um espelho superfino e tem como objetivo detectar algo chamado fótons escuros.

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Apesar do vasto e caro esforço para descobrir a identidade do material invisível que parece constituir grande parte do universo, nenhum candidato proposto à matéria escura foi detectado por qualquer experimento científico. Agora, uma equipe de pesquisadores sugeriu um projeto que utiliza um espelho superfino e tem como objetivo detectar algo chamado fótons escuros.

A pesquisa, publicada no início deste ano na revista Physical Review Letters, descreve um acelerômetro do tamanho de uma moeda que, em teoria, seria capaz de medir a presença de partículas muito pequenas para serem vistas por experimentos mais antigos. O trabalho dá continuidade a um artigo anterior da mesma equipe publicado no ano passado.

As partículas teóricas que eles esperam encontrar são chamadas de fótons escuros. Eles não devem ser confundidos com fótons de luz. “Assim como os fótons, eles são representados por um equivalente do campo eletromagnético”, disse Jack Manley, principal autor do novo artigo e pesquisador de óptica quântica no laboratório de Swati Singh na Universidade de Delaware. “No entanto, ao contrário dos fótons, os fótons escuros têm massa. Essa propriedade os torna candidatos à matéria escura.?/p>

Muita matéria escura pode se esconder no centro de nossa galáxia, a Via Láctea. Imagem: Nasa/JPL-Caltech

Os dois artigos exploraram diferentes tipos de assinaturas de matéria escura; basicamente, diferentes caminhos que os físicos acham que podem oferecer uma amostra do material real. “Ambos os artigos consideram a possibilidade de que nossa galáxia esteja nadando em um mar de partículas que são trilhões de vezes mais leves do que um elétron, e essas partículas ainda a serem detectadas constituem toda a matéria escura? disse a coautora Swati Singh, uma teórica de óptica quântica da Universidade de Delaware. “No entanto, existem diferenças fundamentais entre o que são essas partículas e como elas interagem com a matéria normal.?/p>

Os físicos estão procurando por algo que chamaram de “matéria escura?porque, quando olham para o cosmos, veem efeitos gravitacionais que sugerem que há muito mais massa presente do que a matéria normal que podemos detectar. Consequentemente, eles acreditam que deve haver alguma coisa “escura?— invisível para nossas tecnologias atuais — para explicar toda essa gravidade extra. Uma teoria da matéria escura é que coisas chamadas axions são responsáveis ​​pelos efeitos gravitacionais observáveis ​​da matéria invisível. (Uma sugestão recente afirmava que tais axions podem surgir e desaparecer nos misteriosos núcleos das estrelas de nêutrons).

Alguns contendores de longa data são conhecidos como partículas massivas de interação fraca, ou WIMPs. Ainda outra ideia é que a matéria escura pode ser explicada por pequenos buracos negros do universo primordial. Todas essas várias teorias de como a matéria escura se manifesta e onde reside normalmente vêm com ideias sobre como podemos detectá-la.

Singh explicou que há uma grande incerteza sobre a densidade da matéria escura. Há aproximadamente o equivalente ao peso de um esquilo de matéria escura para cada massa do tamanho da Terra, disse ela; a questão não é quanta matéria escura existe, mas se essa matéria escura está realmente concentrada em uma massa equivalente a um esquilo uniformemente distribuída por toda a massa do tamanho da Terra em uma névoa ultrafina de partículas.

A proposta da equipe é um cartão do tamanho de uma moeda, com 100 nanômetros de espessura, feito de uma membrana de nitreto de silício e um espelho de berílio. Os materiais são extremamente sensíveis e, quando a luz é refletida entre as superfícies, o detector seria capaz de medir se a distância entre o espelho e a membrana mudou; isso indicaria que algo os separou — uma sugestão de nova física. Como um diapasão, o dispositivo da equipe pode ser configurado para “ouvir?a matéria escura em uma determinada frequência. Se muitos desses detectores fossem construídos, cada um poderia ser configurado para canais diferentes (frequências) para observar a matéria escura; se nenhum resultado aparecer em um determinado período, eles podem simplesmente continuar navegando nos canais.

A matéria escura poderia simplesmente permear todo o universo, incluindo aqui na galáxia M101. Imagem: Nasa/JPL/Caltech

O dispositivo é escalável e acessível, muito diferente dos layouts de detectores de matéria escura mais tradicionais, que exigem coisas como uma tonelada de xenônio enterrada sob uma montanha. Na verdade, o design da equipe seria de uma mesa, embora não como você provavelmente imaginaria.

“Queremos dizer uma mesa óptica, que geralmente fica sobre pernas pneumáticas que a isolam da Terra, como o sistema de suspensão de um carro de luxo? disse o coautor Dalziel Wilson, um experimentalista de óptica quântica da Universidade do Arizona. “Se isso não for bom o suficiente — o que não será — então teremos que construir outro sistema de suspensão em cima da mesa. E depois outro, etc.?Quanto melhor suspenso o detector (quanto mais perto da queda livre ele estiver), melhor a capacidade dos seus resultados cortarem o ruído da atividade terrestre. Wilson observou que os artigos também não são necessariamente sobre o projeto experimental específico que a equipe criou, mas sim um apelo a grupos semelhantes que trabalham em dispositivos de medição de precisão para tarefas tão difíceis.

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Singh estimou que as execuções experimentais com o detector poderiam estar operacionais em cerca de cinco anos. Esses sensores diminutos encontrarão alguma matéria escura? Bem, ninguém sabe ainda. Mas mesmo um resultado nulo diz aos físicos o que a matéria escura não é, o que ajudará a refinar pesquisas futuras.

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//emiaow553.com/espelho-detectar-materia-escura/feed/ 0
??????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/particula-quinta-dimensao/ //emiaow553.com/particula-quinta-dimensao/#respond Sat, 27 Feb 2021 00:40:47 +0000 //emiaow553.com/?p=373877 A equipe diz que pode ser um desafio detectar a partícula diretamente, mas isso ainda pode ser feito através de ondas gravitacionais.

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De acordo com a Nasa, o universo é composto por 67% de energia escura, 27% de matéria escura e 5% de matéria “normal”. Apesar de saberem que ela existe, os cientistas ainda não conseguem explicar exatamente o que é essa matéria escura. A agência espacial norte-americana inclusive diz saber “mais o que ela não é? Por isso, esse é um assunto que tem intrigado pesquisadores há muito tempo.

Um estudo recente sugere que a abundância de matéria escura pode ser explicada pela existência de uma partícula hipotética, que também responderia algumas questões sobre partículas subatômicas conhecidas como férmions. O artigo foi publicado na European Physical Journal C e, inicialmente, tinha o objetivo de explicar a possível origem das massas do férmion.

De acordo com os pesquisadores, seria necessária uma “nova física?capaz de fornecer um modelo de universo com uma quinta dimensão para explicar os mistérios das partículas, já que elas poderiam viajar entre as dimensões. Para estudar as massas do férmion, eles utilizaram equações que teorizam uma quinta dimensão e que buscam estudar as implicações que isso teria em nosso universo e realidade.

Durante esse processo, os cientistas propuseram um novo campo escalar associado a uma possível partícula que seria similar ao campo de Higgs, um campo de força que surgiu após o Big Bang, quando o universo esfriou, e é o que dá massa às partículas.

Assim, a equipe acredita que, assumindo que a matéria escura é composta de férmions, que existem em uma dimensão extra, essa partícula pesada hipotética poderia mediar uma nova força conectando a matéria escura à matéria visível, que compõe as estrelas, planetas e tudo o que a astronomia tradicional consegue detectar.

O fato de os modelos da partícula hipotética não entrarem em conflito com evidências observacionais reais da matéria escura e o trabalho matemático dos pesquisadores mostram que essa partícula poderia, de fato, ser uma espécie de mensageira entre as dimensões.

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Com as teorias definidas, resta agora aos cientistas encontrar a partícula. Devido à sua grande massa, no entanto, a equipe diz que pode ser um desafio fazer uma detecção direta dela, o que não impede que ela seja detectada por meios indiretos, como através de ondas gravitacionais, que são perturbações no espaço-tempo.

No futuro, os pesquisadores esperam evoluir o seu conceito de uma quinta dimensão junto com avanços na física de partículas e na cosmologia. Afinal, além de nos ajudar a compreender melhor a matéria escura, a existência dessa partícula poderia fornecer informações sobre o início do universo.

[Vice]

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??? ?? ??? ????? ?? ?????? ?? ??? //emiaow553.com/buracos-negros-formados-materia-escura/ //emiaow553.com/buracos-negros-formados-materia-escura/#respond Thu, 25 Feb 2021 16:54:18 +0000 //emiaow553.com/?p=373713 Núcleos densos de matéria escura no centro de galáxias poderiam explicar o surgimento de buracos negros no início do universo.

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Ainda há muito a ser estudado sobre os buracos negros, mas uma das explicações mais difundidas é que eles são o resultado de estrelas que entraram em colapso. Isso significa que eles seriam formados por matéria comum, como átomos e outros elementos que constituem planetas e estrelas. No entanto, uma nova pesquisa agora sugere que eles também podem surgir da matéria escura.

Publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, o estudo teórico foi conduzido por uma equipe internacional de cientistas. Uma das principais questões em relação aos buracos negros supermassivos é como eles se formaram tão rápido no início do universo, já que acredita-se que eles tenham surgido cerca de 800 milhões de anos após o Big Bang.

Por isso, o objetivo do artigo recente foi investigar a possibilidade de haver núcleos de galáxias feitos de matéria escura, e cercados por rastros de matéria escura diluída, que poderiam se tornar tão concentrados a ponto de colapsarem e se transformarem em buracos negros supermassivos. Segundo os pesquisadores, esse tipo de formação teria acontecido de forma muito mais rápida que os mecanismos tradicionais. Assim, os buracos negros primordiais teriam surgido antes mesmo das galáxias que eles habitam.

Outra possível implicação da teoria sugerida pelos cientistas é que as galáxias anãs cercadas por matéria escura não poderiam ter um buraco negro em seu centro, já que não haveria massa suficiente para isso. Os pesquisadores acreditam que, no caso dessas galáxias menores, haveria um núcleo de matéria escura imitando as características gravitacionais de um buraco negro convencional e que a matéria escura ao redor da parte externa explicaria as curvas de rotação das galáxias, que é a velocidade de rotação em função da distância ao centro.

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A equipe espera que estudos futuros possam explicar mais sobre a formação de buracos negros no início do universo, além de investigar se os centros de galáxias inativas, como a Via Láctea, podem hospedar esses núcleos densos de matéria escura.

[SciTechDaily]

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??? ??? ??????????, ??? //emiaow553.com/qual-a-massa-da-materia-escura/ //emiaow553.com/qual-a-massa-da-materia-escura/#respond Thu, 28 Jan 2021 10:00:48 +0000 //emiaow553.com/?p=371191 Pela primeira vez, pesquisadores observaram que a matéria escura do universo não é nem tão leve, nem tão pesada quanto se pensava antes.

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Em alguma aula de ciências na escola você deve ter ouvido falar sobre a chamada matéria escura. Trata-se de uma parte do universo — melhor dizendo: da maior parte do universo — que nós humanos ainda não sabemos o que ela é, nem o que tem lá. Por conta da complexidade, ela é alvo de estudo constante na comunidade científica. Agora, pesquisadores fizeram um novo cálculo para dimensionar a massa da matéria escura.

As descobertas, que serão publicadas na revista Physics Letters B em março, sugerem que ela é bem menor do que se pensava. Os cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, usaram o fato estabelecido de que a gravidade atua na matéria escura da mesma forma que atua no universo visível para calcular os limites inferior e superior da massa da matéria escura.

O universo visível é tudo o que já conseguimos observar, incluindo planetas, estrelas, luas, asteroides e nós mesmos. Ele responde por 25% de toda a massa do universo, o que significa que conhecemos apenas um quarto desse montante. Daí vem a expressão matéria escura, pois é algo que, por enquanto, está fora do nosso alcance observável, mas que ao mesmo tempo influencia no universo como um todo, já que podemos ver e até sentir seus efeitos.

Sabe-se que a gravidade atua sobre a matéria escura, já que isso explica o formato das galáxias. Partindo desse pressuposto, os resultados do estudo mostram que a matéria escura não pode ser nem muito leve, nem muito pesada — a menos que uma força ainda não descoberta também atue sobre ela. E os pesquisadores acreditam que a única força atuando na matéria escura é a gravidade.

Os cálculos apontam que as partículas de matéria escura devem ter uma massa entre 10-3 eV e 107 eV (elétron-volt) — são faixas muito mais estreitas que o espectro de 10-24 eV e 1019 GeV, que geralmente é teorizado. O que torna a descoberta ainda mais significativa é que se descobrirmos que a massa de matéria escura está fora do intervalo previsto pela equipe de Sussex, isso também provará que uma força adicional que não é gravidade atua sobre ela.

“O que fizemos mostra que a matéria escura não pode ser ‘ultraleve’ ou ‘superpesada’, como alguns teorizam — a menos que haja uma força adicional ainda desconhecida agindo sobre ela. Esta pesquisa ajuda os físicos em dois formas: focaliza a área de busca de matéria escura e também ajudará potencialmente a revelar se existe ou não uma força adicional desconhecida misteriosa no universo? afirmou o professor Xavier Calmet, da Escola de Ciências Matemáticas e Físicas da Universidade de Sussex.

Por se tratar de ciência, tudo ainda é altamente questionável e passível de observação. Mas essa descoberta não deixa de ser animadora. Afinal, ainda precisamos desbravar, ou pelo menos conhecer (mesmo que de longe), 75% do nosso universo.

[EurekAlert!]

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??????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/suspeito-materia-escura-escapando-estrelas-neutrons/ //emiaow553.com/suspeito-materia-escura-escapando-estrelas-neutrons/#respond Tue, 19 Jan 2021 13:09:41 +0000 //emiaow553.com/?p=370570 Estudo sugere que áxions podem ser responsáveis ​​por um excesso de emissões de raios-X vindo de estrelas de nêutrons em nossa galáxia.

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Depois que os áxions foram teorizados pela primeira vez por físicos nos subúrbios de Chicago, 45 anos atrás, eles rapidamente se tornaram um candidato promissor para explicar a matéria escura. Durante todo esse tempo, porém, as partículas ultrapequenas permaneceram hipotéticas. Recentemente, uma equipe de astrofísicos propôs que os áxions podem ser responsáveis ​​por um excesso de emissões de raios-X vistas vindo de um grupo de estrelas de nêutrons em nossa galáxia.

As estrelas – apelidadas de “Sete Magníficas?– são estrelas de nêutrons que emitem radiação de raios-X de baixa frequência de suas superfícies. Estrelas de nêutrons representam a vida posterior em forma extremamente densa de estrelas em colapso. Elas possuem campos magnéticos poderosos e, como seu nome sugere, são constituídos em grande parte por nêutrons. A nova pesquisa, publicada esta semana na revista Physical Review Letters, concentra-se em um grupo ainda inexplicado de raios-X de alta frequência que as sete estrelas estão emitindo.

“?possível que o que estamos vendo aqui sejam evidências para uma nova física, sejam evidências para áxions, o que transformaria nossa compreensão da natureza de uma forma realmente ampla, o que é difícil de transmitir? Benjamin Safdi, físico de partículas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e principal autor do artigo recente, disse por telefone. “Essa descoberta pode vir com este artigo; pode acontecer daqui a 500 anos. É assim que a ciência funciona e, portanto, não há garantia de gratificação instantânea?

A principal incerteza sobre os áxions gira em torno de sua existência. Em outras palavras, há consenso entre os físicos sobre as propriedades que essas partículas teóricas possuiriam, caso existissem. Uma dessas propriedades é que os áxions interagiriam muito fracamente, e raramente, com a matéria comum. Em vez de espalhar a matéria na estrela, os áxions simplesmente escapariam. Outra é que os áxions podem se transformar em fótons na presença de campos magnéticos – como aqueles que cercam as sete estrelas de nêutrons.

Os pesquisadores comparam o possível comportamento dos áxions aos neutrinos, uma partícula similarmente pequena (embora sua existência seja comprovada) que raramente interage com outra matéria. Nêutrons dentro de estrelas de nêutrons são conhecidos por colidir e emitir neutrinos, que é a principal maneira pela qual a estrela esfria com o tempo.

A proposta da equipe é que áxions possam ser criados nos centros das estrelas de nêutrons, onde é muito mais quente e mais energizado do que a superfície da estrela. Assim como os nêutrons dentro dessa região densa e superaquecida produzem neutrinos por meio de suas colisões, também poderiam ser produzidos áxions.

A diferença é que, na presença de um campo magnético, o áxion pode se converter em um fóton. A energia efervescente desse fóton seria detectável no espectro de raios-X, especificamente na faixa de alta frequência. Dados anteriores haviam sido coletados dessas ondas de alta frequência, mas apenas como um subproduto do principal assunto da investigação: as ondas de raios-X de baixa frequência saindo das superfícies das estrelas.

“Não estamos afirmando que fizemos a descoberta dos áxions ainda, mas estamos dizendo que os fótons extras de raios-X podem ser explicados por áxions”, disse Raymond Co, astrofísico da Universidade de Minnesota e coautor do artigo, em comunicado à imprensa. “?uma descoberta empolgante do excesso de fótons de raios-X e uma possibilidade interessante que é consistente com nossa interpretação dos áxions?

A esperança de Safdi é que no futuro, os pesquisadores deem mais atenção a uma anã branca próxima, uma estrela degenerada que é menos compacta e com uma temperatura de superfície muito mais fria do que uma estrela de nêutrons. Uma vez que as anãs brancas não emitem raios-X de baixa frequência de sua superfície, nenhum telescópio de raios-X teve muitos motivos para observá-las.

“Não há realmente nada que deva aparecer em qualquer comprimento de onda de raios-X? disse Safdi. “Se virmos um sinal, podemos estar muito mais confiantes de que o que estamos vendo é de áxions.?/p>

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??????????? - ???????? //emiaow553.com/materia-escura-buracos-negros-primordiais/ //emiaow553.com/materia-escura-buracos-negros-primordiais/#respond Fri, 08 Jan 2021 21:43:12 +0000 //emiaow553.com/?p=369734 Pesquisa sugere que algo entre parte da matéria escura do universo ou mesmo toda ela pode ser explicada por buracos negros primordiais.

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Na noite de 23 de novembro de 2014, um poderoso telescópio em Mauna Kea, no Hava (EUA)í, estava tentando detectar os movimentos enigmáticos de um buraco negro viajando pelo espaço. Nas sete horas em que o telescópio examinou o cosmos, ele pode ter encontrado um bem pequeno: uma estrutura eclipsou uma estrela em nosso vizinho galáctico mais próximo, Andrômeda, a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância. Em meio às 188 imagens tiradas da galáxia naquela noite, o evento do buraco negro foi literalmente um momento de iluminação.

“Quando [um buraco negro está] bem ao longo da linha de visão, a luz se curva ao redor [dele]. Não apenas os raios de luz que apontariam para você, mas também aqueles que teriam passado por você se inclinam na sua direção? disse Alexander Kusenko, astrofísico da UCLA e do Instituto Kavli de Física e Matemática do Universo, em uma videochamada. “Isso fará com que a estrela pareça mais brilhante por um segundo. É um pouco contraintuitivo.?/p>

Kusenko é o autor principal de um artigo recente que discute o evento, publicado na revista Physical Review Letters em outubro. A pesquisa sugere que algo entre parte da matéria escura do universo ou até mesmo toda ela pode ser explicada por buracos negros primordiais — versões hipotéticas pequenas e muito antigas desse clássico cósmico, que só foi registrado em imagens diretamente pela primeira vez em 2019.

Todos os buracos negros, independentemente de seu tamanho, são objetos celestes que exercem tanta força gravitacional que nada, nem mesmo a luz, pode escapar deles. Uma ideia é que, no início do universo, quando ele era incrivelmente denso e se expandia, flutuações leves de densidade teriam sido suficientes para gerar buracos negros fora do plasma pré-estelar, especialmente se houvesse interações com partículas pesadas por meio de alguma força desconhecida. Estes seriam os buracos negros primordiais. Só para lembrar, buracos negros comuns e conhecidos são normalmente formados a partir de estrelas em colapso.

“Se você pegar um pouco de plasma primordial, é quase um buraco negro? disse Kusenko, referindo-se à densidade inicial do universo. “?só espremer um pouco e a luz não escapará.?/p>

O telescópio Subaru, à esquerda, está tirando fotos de Andrômeda regularmente. Imagem: Sasquatch/Wikimedia Commons

Alguns desses buracos negros teóricos teriam um tamanho considerável, de acordo com a teoria da gravidade de Einstein, para serem percebidos como em expansão contínua para um observador dentro do buraco negro — enquanto permaneceriam com um tamanho estático para o observador externo. Essa ideia pode gerar noções de “universos bebês?/strong> dentro do nosso, mas é importante lembrar que os buracos negros primordiais são meramente teóricos por enquanto.

E essa é a preocupação imediata da equipe de Kusenko: provar sua existência. Os buracos negros primordiais teriam de ser numerosos para que fossem responsáveis ​​por alguma quantidade de matéria escura do universo — nome dado a alguma coisa misteriosa que parece constituir cerca de 27% do universo — mas pequenos demais para serem detectados.

Concepção artística de “universos bebês” surgindo logo após o Big Bang. Imagem: Instituto Kavli de Física e Matemática do Universo

Kusenko e seus colegas (o artigo de outubro envolveu pesquisadores da UCLA e do Kavli IPMU) estão lançando uma ampla rede para candidatos a buracos negros usando a Hyper Suprime-Cam, um cilindro de lente de quase 1,8 metro de comprimento acoplado ao espelho de quase 9 metros do telescópio Subaru, em Mauna Kea.

A câmera é capaz de capturar imagens de toda a galáxia de Andrômeda a cada poucos minutos. Desde que um candidato a buraco negro primordial foi detectado na observação de sete horas do cosmos em 2014, Kusenko espera que observações futuras sejam capazes de coletar mais eventos do tipo.

Não foi fácil encontrar o possível buraco negro primordial na pesquisa de 2014 em meio a tantos dados. A equipe filtrou um catálogo com mais de 15.000 estrelas candidatas para verificar se havia distorção de luz e, no processo, encontrou cerca de 50 eventos “impostores”, causados ​​por estrelas brilhantes, asteroides, entre outras coisas. Mas depois de um árduo trabalho de seleção de estrelas, os pesquisadores encontraram um candidato que parecia genuíno.

Se mais eventos forem identificados, haverá mais material para a teoria da equipe sobre a existência de muitos buracos negros em miniatura. Eles seriam responsáveis ​​pelo excesso de gravidade medido em muitas galáxias. É essa gravidade extra que chamou a atenção dos cientistas na década de 1970 e levou a pensar sobre a matéria escura.

Para se ter uma ideia, os menores buracos negros conhecidos estão na média de 5 massas solares (ou seja, cinco vezes a massa do Sol). O recente candidato a buraco negro tinha apenas a massa do nosso planeta.

E note aqui que estamos falando de massa, não tamanho. No ano passado, os físicos sugeriram um buraco negro do tamanho de uma bola de boliche para explicar um objeto hipotético em nosso sistema solar conhecido como Planeta Nove.

A equipe de Kusenko fez outra rodada de observações em Mauna Kea no final de 2020 e agora deve realizar o trabalho árduo de filtrar os dados. Provavelmente, saberemos mais tarde neste ano se eles encontraram quaisquer buracos negros em potencial — e estamos na torcida para que as notícias sejam otimistas.

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????? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/cientistas-detector-identificar-materia-escura/ //emiaow553.com/cientistas-detector-identificar-materia-escura/#respond Thu, 12 Nov 2020 12:22:21 +0000 //emiaow553.com/?p=366123 Detector seria capaz de localizar a atração gravitacional minúscula de uma partícula que não podemos ver nem sentir.

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Os físicos que estudam a matéria escura podem ter um dos empregos mais frustrantes da ciência. Seu trabalho trata de algo que deve, em quase todos os modelos do universo, existir. Mas nunca encontramos nenhuma evidência direta de matéria escura. Enquanto outros cientistas podem capturar seus objetos de estudo em um laboratório e realizar experimentos neles, os especialistas em matéria escura ficam com nada além de um conjunto tentador de pistas. É como estudar fantasmas — se fantasmas fossem reais e também constituíssem um quarto da matéria no universo conhecido.

Os cientistas que estudam a matéria escura também podem ser perdoados por se sentirem um pouco mais ansiosos ultimamente. Uma série de experimentos caros destinados a encontrar alguns dos principais candidatos à matéria escura resultaram em frustração.

“Agora é uma espécie de temporada de caça? disse Daniel Carney, um físico teórico da Universidade de Maryland, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e do Fermilab. “Os físicos estão realmente se esforçando para pensar em novas maneiras de procurar a matéria escura e novos tipos de matéria escura que possam estar por aí?

Carney acha que pode ter uma solução potencial. A única coisa que sabemos sobre a matéria escura é que ela exerce uma atração gravitacional. Então, por que não procuramos dessa forma?

Por mais simples que pareça, é uma abordagem que nunca foi tentada antes, em grande parte porque projetar tal experimento envolve calibrações tão requintadas que parecem quase improváveis. Mas Carney e um pequeno grupo de cientistas começaram a trabalhar em um protótipo que, segundo eles, um dia poderia levar a um detector capaz de localizar a atração gravitacional minúscula de uma partícula que não podemos ver nem sentir.

O detector tem um design simples — imagine uma caixa cheia de minúsculas contas penduradas ou suspensas no ar — mas a teoria por trás de sua construção equivale a repensar fundamentalmente a busca por matéria escura.

Os experimentos frustrados

Os astrônomos encontraram pela primeira vez indícios de matéria escura há mais de um século, a partir de observações de como as estrelas se moviam ao redor da Via Láctea. Desde então, mais evidências se acumularam.

Muito disso se resume ao fato de que, em grandes escalas, as coisas no universo se movem de maneiras que as leis da gravidade não conseguem explicar. Galáxias giram tão rapidamente que deveriam se separar; da mesma forma, aglomerados de galáxias não se movem de acordo com nossa compreensão atual da gravidade.

Outras linhas de evidência vêm da maneira como as galáxias dobram a luz ao seu redor e de como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (luz residual do Big Bang) irradia energia.

Tudo isso se soma ao fato de que o universo deveria ter muito mais massa do que podemos ver. A matéria visível representa cerca de 5% da massa do universo — a matéria escura deve representar cerca de cinco vezes mais.

Mas de onde vem essa massa é uma questão em aberto. Os físicos propuseram inúmeras teorias para a matéria escura, como uma classe de nova partícula conhecida como Weakly Interacting Massive Particles (Partículas Massivas de Interação Fraca), ou WIMPs.

Durante anos, os WIMPs foram um dos principais candidatos à matéria escura, e os físicos elaboraram experimentos complexos para capturá-los. Isso incluía piscinas gigantes de xenônio líquido, destinadas a emitir um flash de luz caso um WIMP passasse.

Mas, quase 15 anos depois, os físicos ainda estão esperando por esse flash. E uma série de teorias alternativas para a matéria escura — que ela vem de partículas teóricas chamadas axions, ou de buracos negros primordiais, ou simplesmente que nosso entendimento da gravidade está errado — também não conseguiu produzir quaisquer insights concretos.

Carrilhão de vento

Essa é uma grande parte da razão pela qual Carney propõe reduzir a pesquisa ao insight básico de que a matéria escura deve ter massa.

“?a abordagem mais simples, na verdade? disse ele. “Literalmente, a única coisa que você sabe sobre isso é que ela gravita; ela atrai matéria normal gravitacionalmente.?/p>

O projeto proposto lembra algo como um carrilhão de vento, aqueles sinos que ficam suspensos e são tocados pelo movimento do ar, de acordo com Carney. Um bilhão de minúsculos sensores ficariam imóveis em um espaço fechado, monitorado por uma rede extremamente precisa de lasers capazes de medir movimentos com menos de uma fração do diâmetro de um próton.

“Estão pensando grande. Vai ser muito difícil, mas acho que é muito, muito emocionante.?/h3>

Carney faz parte da colaboração Windchime (“wind chime” é carrilhão de vento em inglês), um grupo recém-formado de 19 cientistas de várias instituições dedicados a explorar o potencial de um detector gravitacional de matéria escura.

Os detalhes do detector ainda estão em aberto. Os sensores podem ficar pendurados em fios finos ou levitar por ímãs. Ou, eles podem usar acelerômetros, semelhantes aos dos nossos telefones, mas muito mais sensíveis, para monitorar as mudanças de posição.

Como sabemos que a matéria escura gravita, qualquer partícula de matéria escura que passasse exerceria uma pequena atração gravitacional sobre os sensores, sacudindo-os de maneira reconhecível. Carney compara a matéria escura ao vento que agita as barras de um carrilhão de vento, fazendo-as vibrar.

Não é tão simples assim

Mas se a matéria escura é o vento, capturá-lo seria o mesmo que detectar um suspiro no meio de um furacão. Carros passando, passos, rajadas de vento reais — todos eles acionariam os sensores também, tornando a seleção da passagem de uma partícula extremamente difícil.

Por esse motivo, a gravidade não seria a primeira escolha de ninguém quando se trata de encontrar matéria escura, disse Rafael Lang, físico da Purdue e outro membro da colaboração.

“?uma maneira horrível, porque a gravidade é muito fraca? disse ele. “?incrivelmente difícil. É muito, muito ruim. Qualquer outra coisa é melhor do que a gravidade.?/p>

Ainda assim, disse Lang, o detector gravitacional o intrigou mais do que quase qualquer outro projeto de matéria escura que ele já viu, o suficiente para superar suas reservas sobre as falhas fundamentais de usar a gravidade para procurá-lo.

“Estão pensando grande? disse Lang. “Vai ser muito difícil, mas acho que é muito, muito emocionante.?/p>

Inspiração

Os cientistas estão em parte seguindo uma trilha aberta por outro experimento, a colaboração LIGO, que detectou ondas gravitacionais pela primeira vez em 2015.

Esse detector também depende de medições muito precisas de objetos para suas observações. Lasers saltando para frente e para trás entre os espelhos rastreiam sua posição com precisão extraordinária, o suficiente para detectar o alongamento e a contração minuciosa do espaço-tempo que ocorre quando uma onda gravitacional se espalha.

O LIGO, explicou Lang, mostrou que é possível fazer o tipo de medidas ultraprecisas necessárias para que o detector proposto funcione. Esse experimento também deve levar em conta todos os tipos de ruído potencialmente perturbador, incluindo ondas do mar, atividade sísmica e até mesmo moléculas de gás refletindo nos espelhos.

Apesar de tudo isso, o LIGO é capaz de manter os espelhos estáveis ​​o suficiente para detectar movimentos menores do que 1/10.000 o diâmetro de um próton.

Outros fatores

O detector da colaboração Windchime precisaria ser ainda mais preciso. O detector terá de ser tão preciso que até mesmo as flutuações quânticas, causadas em escalas muito pequenas pela incerteza fundamental na posição de uma partícula subatômica, poderia confundir a sensibilidade dos detectores, como Carney detalha em um recente artigo na Physical Review D.

O ruído quântico também é um fator no LIGO, e o experimento desenvolveu algumas maneiras de lidar com ele, incluindo o uso de uma forma de luz que foi manipulada para suprimir as flutuações quânticas. Mas para ser ainda mais preciso, disse Carney, serão necessários anos ou mesmo décadas de trabalho adicional.

No momento, a colaboração Windchime está nos estágios iniciais de construção de um protótipo simples do detector. Essa primeira prova de conceito deve ser sensível o suficiente, pensa Carney, para talvez sentir uma bola de boliche passando. Versões posteriores do detector aumentarão drasticamente a sensibilidade, passando do reino do lazer humano para as partículas subatômicas e além.

Mesmo que o detector seja construído, sua busca pode não revelar nada. Os candidatos potenciais à matéria escura têm massas que abrangem cerca de 90 ordens de magnitude, uma enorme faixa que cobre tudo, desde partículas subatômicas até estrelas. Seu detector será capaz de procurar partículas com massas cobrindo apenas duas ou três ordens de magnitude centradas em torno de um centésimo de milésimo de grama.

Ainda assim, esse intervalo cobre algumas explicações propostas diferentes para a matéria escura, incluindo as pepitas de quark escuras ou os restos de buracos negros primordiais que passam pelo detector.

Com pepitas de quark ou não, um carrilhão de vento com detecção de matéria escura seria um tipo inteiramente novo de experimento para cientistas, oferecendo a promessa tentadora de novas descobertas.

“Até o ano passado, ninguém havia sonhado com tal dispositivo? disse Lang. “E agora estamos começando a construí-lo.?/p>

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/discrepancia-dados-teoria-materia-escura/ //emiaow553.com/discrepancia-dados-teoria-materia-escura/#respond Sun, 13 Sep 2020 13:49:21 +0000 //emiaow553.com/?p=361287 Uma nova pesquisa, na qual os dados empíricos não bateram com os cálculos teóricos, mostra que os físicos ainda têm muito a descobrir sobre a matéria escura.

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Uma nova pesquisa, na qual os dados empíricos não bateram com os cálculos teóricos, mostra que os físicos ainda têm muito a descobrir sobre a matéria escura.

Uma diferença entre dados astronômicos e simulações de computador deixou uma equipe de cientistas coçando a cabeça diante de mais um caso frustrante em que a realidade não combina com a teoria.

Os cientistas, liderados por Priyamvada Natarajan, astrofísica de Yale, fizeram medições de vários aglomerados de galáxias para investigar a presença de matéria escura. Irritantemente, esses dados não bateram, quando comparados a modelos teóricos de computador. Escrevendo em seu estudo da Science subsequente, os autores “sugerem que problemas sistemáticos com simulações ou suposições incorretas sobre as propriedades da matéria escura podem explicar nossos resultados?

Em outras palavras, é hora de voltar para os cálculos.

Existem muito mais coisas no universo do que podemos ver, como evidenciado pela maneira como objetos distantes interagem uns com os outros. Essa coisa que está faltando é chamada de matéria escura e, apesar de constituir a grande maioria da matéria no universo, ela não emite, absorve ou reflete luz. Mas é uma coisa muito importante apesar de ser tão indescritível, pois une estrelas dentro de galáxias, enquanto encadeia galáxias para formar aglomerados.

E, de fato, aglomerados de galáxias, nos quais milhares de galáxias estão enclausuradas, servem como laboratórios distantes para estudar a matéria escura. Os aglomerados de galáxias são repositórios massivos de matéria escura devido à sua tremenda influência gravitacional. Bolhas do material na forma de halos de matéria escura podem ser detectados indiretamente vagando por aglomerados de galáxias, bem como galáxias individuais estacionadas dentro deles.

Claro, os astrônomos não podem realmente ver esses halos de matéria escura, mas podem ver a maneira como essas bolhas invisíveis podem dobrar a luz. Este fenômeno, conhecido como lente gravitacional, distorce e reposiciona objetos de fundo de nossa linha de visão. As lentes gravitacionais são muito legais porque permitem que os astrônomos vejam, por exemplo, uma galáxia que estaria oculta por outra mais próxima a ela. É importante ressaltar que quanto mais matéria escura estiver ao redor, maior será o efeito de lente observado.

Para o novo estudo, Natarajan e seus colegas analisaram imagens de 11 aglomerados de galáxias massivas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, que foram complementadas por medições espectrográficas coletadas pelo Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul. Os dados do Hubble, em luz visível e infravermelha, foram obtidos em 2011 pela Advanced Camera for Survey e pela Wide Field Camera 3 do telescópio.

Imagem do Hubble do aglomerado de lentes MACS J1206. A imagem inserida mostra a distribuição espacial da matéria escura, com as pontas indicando galáxias individuais. Imagem: NASA, ESA, G. Caminha (Universidade de Groningen), M. Meneghetti (Observatório de Astrofísica e Ciências Espaciais de Bolonha), P. Natarajan (Universidade de Yale) e equipe CLASHImagem do Hubble do aglomerado de lentes MACS J1206. A imagem inserida mostra a distribuição espacial da matéria escura, com as pontas indicando galáxias individuais.
Imagem: NASA, ESA, G. Caminha (Universidade de Groningen), M. Meneghetti (Observatório de Astrofísica e Ciências Espaciais de Bolonha), P. Natarajan (Universidade de Yale) e equipe CLASH

Dados do Hubble e do VLT permitiram aos pesquisadores visualizar a matéria escura. Os mapas 3D, com suas colinas, vales e estalagmites exagerados, mostravam a distribuição espacial dos halos. As estalagmites, ou regiões com picos, mostraram a localização de halos de matéria escura, ou subhalos neste caso, associados a galáxias individuais localizadas dentro de um aglomerado.

A equipe então pegou esses dados de alta fidelidade e os comparou a simulações de computador de clusters com massas semelhantes e em distâncias comparáveis baseadas nas teorias. Os modelos não correspondem aos dados astronômicos; os autores detectaram lentes menores nas imagens do Hubble em comparação com as produzidas pelas simulações.

“Há uma característica do universo real que simplesmente não estamos capturando em nossos modelos teóricos atuais? explicou Natarajan em um comunicado divulgado pela Yale. “Isso pode sinalizar uma lacuna em nossa compreensão atual da natureza da matéria escura e suas propriedades, já que esses dados requintados nos permitiram sondar a distribuição detalhada da matéria escura nas menores escalas.?/p>

Bob Jacobsen, um físico de UC Berkeley que não estava envolvido na nova pesquisa, disse que os dois mapas — um produzido pelos dados do Hubble e o outro pelas teorias atuais da matéria escura — parecem estar em conflito. Curiosamente, ele disse que a construção de ambos os mapas é “fortemente dependente?de cálculos e simulações.

“Isso adicionará uma pressão importante para melhorar e compreender esses modelos computacionais e simulações? explicou Jacobsen por e-mail. “Medições sólidas tendem a fazer isso. Mas ainda não sabemos se isso está nos dizendo algo sobre nossos cálculos e simulações, ou se está nos dizendo algo fundamental sobre a matéria escura.?/p>

Outro pesquisador enfatizou a complexidade dessa ciência cósmica.

“Faltam muitas peças no que sabemos hoje sobre a matéria escura? disse Esra Bulbul, astrofísica do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre que não participou deste novo estudo. “Comparar simulações de última geração e testar os modelos atuais de matéria escura com dados de alta qualidade, conforme apresentado neste trabalho, nos deixa um passo mais perto de resolver esse complicado quebra-cabeça.?/p>

É um resultado frustrante, com certeza, mas ainda é um resultado. E, como Jacobsen sugeriu, temos que ficar mais espertos com a coisa toda. Resolver o mistério da matéria escura exigirá mais observações do espaço profundo e algum processamento numérico eficaz. Só precisamos saber quais números calcular.

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???? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/experimento-materia-escura-axions-neutrino-tritio/ //emiaow553.com/experimento-materia-escura-axions-neutrino-tritio/#respond Fri, 19 Jun 2020 11:18:31 +0000 //emiaow553.com/?p=355877 Um sinal misterioso apareceu em um experimento extremamente sensível que estava buscando evidências de matéria escura. E depois de mais de um ano tentando se convencer que tinham visto apenas ruído, os cientistas acham que podem ter encontrado algo novo. Nesta quarta-feira (17), os cientistas por trás do experimento de matéria escura XENON1T relataram o […]

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Um sinal misterioso apareceu em um experimento extremamente sensível que estava buscando evidências de matéria escura. E depois de mais de um ano tentando se convencer que tinham visto apenas ruído, os cientistas acham que podem ter encontrado algo novo.

Nesta quarta-feira (17), os cientistas por trás do experimento de matéria escura XENON1T relataram o resultado de uma busca em seus dados. Eles buscavam por partículas que interagiram com os elétrons em seu meio de detecção. Os pesquisadores descobriram evidências de um excesso, isto é, mais interações com o detector do que o Modelo Padrão da física de partículas previa. Eles ainda não sabem o que causa o sinal. Pode ser um evento raro, mas trivial, ou pode ser evidência de algum outro fenômeno físico desconhecido.

“Estávamos quebrando a cabeça para pensar no que poderia ser”, diz Laura Baudis, astrofísica de partículas da Universidade de Zurique. Ela explicou que Michelle Galloway, também pesquisadora da instituição, ficou acordada até altas horas da noite para trabalhar com Evan Shockley, estudante de graduação da Universidade de Chicago, e Jingqiang Ye, estudante da Universidade da Califórnia em San Diego, na conclusão da análise.

Um excesso inesperado

O XENON1T é um experimento que contém 3,2 toneladas métricas do elemento xenônio. Ele está enterrado nas profundezas de uma montanha no Laboratório Nacional INFN de Gran Sasso, na Itália, que coletou dados de 2016 a 2018.

O experimento funciona da seguinte forma: ele espera partículas que mal interagem com a matéria causem uma ligeira batida nos núcleos do xenônio ou em seus elétrons, liberando minúsculos flashes de luz detectados por sensores nas paredes do experimento.

Os cientistas da XENON collaboration querem usá-lo para descobrir a verdadeira identidade da matéria escura, o material misterioso cuja gravidade parece servir como andaime do universo, mas que nossas teorias da física de partículas não conseguem explicar. Até agora, os dados do experimento não revelaram novos fenômenos físicos.

Mas os dados do XENON1T coletados de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018 revelaram um inesperado excesso de interações de baixa energia com os elétrons do xenônio. Em vez dos esperados 232 eventos, foram observados 285, de acordo com o artigo publicado hoje no site do XENON1T.

As possíveis causas

Os físicos levantaram hipóteses para várias fontes potenciais do excesso, testando suas ideias contra os dados. Eles chegaram às três fontes mais prováveis.

Talvez uma partícula teórica não observada chamada áxion tenha atingido o detector depois de viajar do sol.

Talvez uma propriedade da partícula neutrino, chamada momento magnético, seja mais alta do que o previsto anteriormente.

Ou talvez eles simplesmente tenham visto um processo radioativo de fundo não contabilizado, o decaimento do isótopo de hidrogênio chamado trítio. Apenas alguns átomos de trítio espalhados nas duas toneladas de xenônio ultra-puro poderiam ter produzido o sinal.

Áxions são uma partícula teorizada de baixa massa destinada a resolver um problema de física chamado problema da CP forte, que pergunta por que as partículas subatômicas chamadas quarks seguem as mesmas leis da física quando você as substitui pelas correspondentes com a carga oposta, já que não haveria razão para isso.

Se existissem áxions, os cientistas preveem que o Sol os produziria em seu âmago, e poderíamos detectá-los da Terra. Os áxions também seriam um dos responsáveis para explicar pelo menos um pouco da matéria escura.

Ao passar pelo detector, os áxions solares se pareceriam mais com os sinais que os pesquisadores observaram, com uma significância de 3,5 sigma, o que significa que há uma chance de 99,98% de que o sinal observado não tenha sido causado por processos físicos típicos.

No entanto, ao introduzir o decaimento de trítio como outro processo em segundo plano, a significância diminui para 2 sigma, ou uma chance de 95% de que as interações físicas típicas mais o trítio em decomposição não tenham causado o sinal, disse Baudis.

Mais dados poderiam facilmente eliminar tal flutuação, como já ocorreu no passado. Os físicos de partículas buscam uma significância de 5 sigma para proclamar que uma descoberta foi feita.

Muita calma nessa hora

Outros físicos ficaram impressionados com a quantidade de trabalho e reflexão que a análise exigiu ​​e com a extrema sensibilidade do detector. Mesmo assim, pediram cautela com as interpretações dos resultados.

“Eles fizeram um trabalho tremendamente bom em entender o que estava em segundo plano”, diz Bob Jacobsen, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, que não esteve envolvido com este trabalho. Mas ele ressaltou que simplesmente não há muitos dados para analisar aqui. “São apenas pistas realmente interessantes.”

Javier Redondo, físico da Universidade de Zaragoza, na Espanha, diz que o sinal parecia exatamente como se áxions solares estivessem passando pelo XENON1T. No entanto, ele disse, se partículas hipotéticas de áxion produzidas pelo Sol criarem esse sinal, isso implica uma interação mais forte entre eles e os elétrons do que a teoria prevê hoje.

“Mesmo o nosso Sol não concordaria com os melhores modelos e experimentos teóricos, assim como agora”, comenta. As propriedades do áxion solar implícitas no experimento XENON1T precisariam que o Sol fosse mais quente do que os astrônomos preveem e produzisse muito mais neutrinos do que os astrônomos observam.

Ele disse que, para que a análise o convencesse de eram os áxions solares que estavam causando o excesso, ele gostaria de ver uma prova irrefutável — áxions solares aparecendo em experimentos dedicados chamados helioscópios solares magnéticos, por exemplo. Talvez alguma outra partícula desconhecida esteja causando o sinal, diz ele.

A busca continua

Descobrir a verdadeira causa do sinal exigirá mais trabalho. Um conjunto de experimentos semelhantes, como o experimento LZ no Sanford Underground Research Facility, em Dakota do Sul (EUA), e o PandaX, que fica no Laboratório Subterrâneo de Jinping, em Sichuan, China, provavelmente seguirão com suas próprias análises para ver se encontram o mesmo sinal.

O experimento XENON1T receberá em breve uma atualização para se tornar XENONnT — agora com ainda mais xenônio líquido. Depois disso, os físicos poderão repetir essa análise. O XENONnT e os helioscópios solares magnéticos devem ser capazes de detectar e explicar esse sinal mais facilmente — se ele realmente estiver lá, é claro. “Há muitos questões”, diz Baudis.

Assim é o caminho da física. Às vezes, os sinais mais interessantes estão nos extremos da sensibilidade de um experimento e não ocorrem com frequência suficiente para os físicos declararem uma descoberta. Embora todos esperemos que esses sinais se transformem em alguma característica inexplicável do universo, às vezes eles são apenas o decaimento comum de alguns átomos radioativos irritantes. No momento, os físicos não sabem o que estão vendo. Tudo o que eles podem dizer é que isso tudo definitivamente é interessante.

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???????????????,??????,????????? //emiaow553.com/hubble-materia-escura/ //emiaow553.com/hubble-materia-escura/#respond Fri, 17 Jan 2020 12:43:15 +0000 //emiaow553.com/?p=323142 Cientistas que usam o Telescópio Espacial Hubble descobriram evidências de pequenos aglomerados de matéria escura distorcendo a luz de quasares distantes. Antes de mais nada, o que é a matéria escura? A matéria regular, ao que parece, forma apenas uma pequena parte do universo. Uma porção bem maior parece ser material “escuro”, que influencia a […]

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Cientistas que usam o Telescópio Espacial Hubble descobriram evidências de pequenos aglomerados de matéria escura distorcendo a luz de quasares distantes.

Antes de mais nada, o que é a matéria escura? A matéria regular, ao que parece, forma apenas uma pequena parte do universo. Uma porção bem maior parece ser material “escuro”, que influencia a matéria regular via gravidade, mas, até agora, ninguém foi capaz de detectá-lo diretamente.

A teoria mais amplamente aceita para explicar a matéria escura sugere que é uma partícula de movimento lento que pode formar aglomerados no universo. Novas observações do Hubble fornecem evidências dos menores aglomerados de todos os tempos, o que, se tudo der certo, levará adiante a busca dos cientistas pelo material misterioso.

Há décadas, os pesquisadores estão cientes de várias discrepâncias entre o comportamento observado dos objetos e o que era previsto pela teoria. Essas discrepâncias poderiam ser corrigidas com uma fonte de massa não observada.

Isso levou a uma teoria predominante que incluía uma matéria escura “fria?ou de movimento lento (versus matéria escura rápida e “quente? e também a várias pesquisas usando telescópios, coletores de partículas e detectores de partículas sensíveis para encontrar a identidade dessa massa. A matéria escura e fria deve se agrupar em escalas muito menores que uma galáxia, mas os cientistas não haviam encontrado evidências desses aglomerados — até agora.

A busca por aglomerados se baseia em um conceito chamado lente gravitacional. A massa distorce a forma do próprio espaço-tempo. Por isso, os cientistas podem procurar fontes de massa recorrendo a alterações na aparência de uma luz de fundo distante.

Essa distorção pode fazer com que objetos brilhantes apareçam como várias cópias no céu noturno. Os cientistas Leonidas Moustakas e Ben Metcalf, no início dos anos 2000, desenvolveram um método no qual eles focavam em determinados objetos. Uma galáxia no meio do caminho distorcia a luz e criava um “quad”, como eles chamaram o conjunto de quatro imagens replicadas da fonte de luz de fundo. Geralmente, essa fonte é um objeto distante e brilhante chamado quasar.

Porém, objetos menores, como aglomerados de matéria escura, também podem alterar o brilho das imagens. A comparação de cada uma das quatro imagens permite que os pesquisadores determinem se existem halos ou aglomerados menores de matéria escura no caminho.

Mas as observações passadas tinham um problema: outros objetos de luz também podiam causar distorções e criar um sinal que imitava a matéria escura. Esse efeito é chamado microlente.

A cientista Anna Nierenberg, que agora trabalha no Laboratório de Propulsão a Jato da CalTech, percebeu que os quasares liberam um tipo de radiação chamada “emissão de linha estreita nuclear” que não é afetada por microlentes e que o Hubble seria capaz de detectar essa emissão.

Ela e sua equipe apresentaram uma proposta para estudar essas emissões pela primeira vez em 2014, quando ela ainda era uma estudante de graduação. Após uma longa espera, que incluiu aquisição de dados e análise em oito desses “quads”, eles divulgaram seus resultados em um artigo no periódico Monthly Notices, da Royal Astronomical Society.

“É uma grande validação para mim enquanto cientista no início da carreira”, disse Nierenberg ao Gizmodo. Ela também contou que ficou animada por sua proposta ter sido selecionada e por ter durante algum tempo o poder de escolher para onde o Hubble deveria apontar.

Um segundo artigo no mesmo periódico, liderado por Daniel Gilman, da UCLA, argumenta que os dados concordam melhor com modelos de matéria escura fria que incluem aglomeração do que com modelos sem aglomeração.

Os menores aglomerados que produziriam os efeitos observados teriam entre 1 milhão e 10 milhões de vezes a massa do Sol, uma massa muito menor que a de uma galáxia e talvez pequena demais para conter estrelas. Seria apenas um grande agrupamento de matéria escura.

É uma observação emocionante. “As lentes de subestrutura têm sido objeto de sonho, pois poderiam revelar a natureza da matéria escura. Elas foram procuradas por quase duas décadas devido a problemas técnicos — durante muito tempo, havia apenas sete lentes adequadas para estudos de lentes de subestrutura? Annika Peter, professora associada em física na Universidade Estadual de Ohio que não participou do estudo, disse ao Gizmodo em um e-mail. “O artigo [de Gilman], com essa grande amostra, mostra o quão grandes podem ser  as restrições à natureza da matéria escura.”

Basicamente, o modelo mais simples de matéria escura fria ainda funciona e será ainda melhor testado com mais desses quads.

Esta é apenas mais uma evidência da matéria escura fria, e os cientistas ainda estão tentando descobrir do que ela é feita.

Nierenberg disse que não estamos no ponto em que os pesquisadores podem ter certeza de que a matéria escura é uma partícula que será encontrada em um experimento na Terra. Mas este artigo serve para verificar se a fria é o tipo certo de matéria escura para os cientistas caçarem.

Obviamente, a possibilidade de que a matéria escura seja algo completamente maluco, algo sobre o qual os cientistas ainda não pensaram, não está fora de questão. Teremos que ser pacientes. Afinal, essas buscas geralmente levam décadas.

Os pesquisadores continuarão em busca dessas lentes, o que fornecerá mais restrições às propriedades da matéria escura. Nierenberg disse que há mais dados do Hubble para analisar, e possivelmente o futuro Observatório Vera Rubin será capaz de encontrar outros tantos. A busca continua.

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?? ??? ???stake ??? ?? - ???????? //emiaow553.com/estudo-diz-energia-escura-nao-existe-mas-especialistas-nao-estao-convencidos/ //emiaow553.com/estudo-diz-energia-escura-nao-existe-mas-especialistas-nao-estao-convencidos/#respond Mon, 13 Jan 2020 14:59:47 +0000 //emiaow553.com/?p=321385 Cientistas divulgaram um artigo em que colocam em dúvida a existência da energia escura, mas outros especialistas dizem que o estudo tem falhas.

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Seria bastante animador se uma única observação pudesse derrubar completamente o atual entendimento dos astrofísicos sobre o universo. Mas isso não aconteceu ainda, pelo menos no que diz respeito à energia escura.

Esta semana, a divulgação de um novo estudo dizia que “novas evidências mostram que a principal suposição feita na descoberta da energia escura está errada”, o que atraiu a atenção de muitos astrônomos. Porém, cientistas já identificaram alguns problemas com as afirmações do artigo.

Entendendo a energia escura

Hoje, a teoria mais popular sobre o comportamento do universo em maior escala é chamada lambda-CDM ?e ela pode parecer um pouco desagradável.

Basicamente, a teoria diz que a matéria regular que podemos observar diretamente constitui menos de 5% do universo. A matéria escura, coisas cujos efeitos só podemos ver indiretamente por meio da gravidade que ela exerce, constitui pouco menos de 25%. O restante seria energia escura, uma força misteriosa que faz com que a expansão do Universo acelere.

Diversas evidências independentes apoiam a existência da energia escura. Os cientistas usam um tipo de supernova específica chamada tipo 1a como uma “vela padrão” ?eles têm um bom conhecimento sobre o brilho dessas supernovas, então calculam suas distâncias com base na quantidade de brilho que chega até a Terra.

As flutuações de vibração através do universo primitivo que se fixaram enquanto tudo esfriava deixaram uma marca na distribuição da matéria normal, que pode ser usado como uma espécie de régua.

Essa compreensão das distâncias permite aos cientistas calcular a expansão do Universo, fornecendo ainda mais evidências de energia escura.

Finalmente, as flutuações de temperatura na radiação detectável mais distante do universo, a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, parecem mostrar que o universo é plano ?uma propriedade que exigiria a existência da energia escura para que a matemática funcionasse corretamente.

Três astrônomos ganharam o Prêmio Nobel 2011 por sua descoberta de 1998, na qual eles usaram supernovas tipo 1a para determinar que a expansão do universo estava se acelerando, sugerindo a existência de energia escura.

As tais “velas padrão” ofereceram distâncias confiáveis, enquanto a quantidade de cor de cada supernova mudava à medida que a sua luz viajava para a Terra, algo conhecido como seu redshift (desvio para o vermelho). Esse conjunto de fatores oferecia dados sobre a sua velocidade.

Juntando tudo, temos um cálculo da aceleração da expansão do universo.

O novo artigo

É aqui que entra o novo e controverso artigo. O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade Yonsei e do Instituto de Astronomia e Ciências Espaciais da Coreia e da Universidade de Lyon na França, realizou observações de supernovas tipo 1a em galáxias próximas usando o telescópio de 2,5 metros do Observatório Las Campanas (LCO) e o telescópio de 6,5 metros do MMT.

Eles concluíram que as supernovas tipo 1a podem não ser as “velas padrão” que os astrônomos imaginavam. O trabalho encontrou evidências estatísticas de uma correlação entre a idade das estrelas em 32 galáxias próximas e o brilho das supernovas do tipo 1a que essas galáxias contêm.

Sendo assim, eles dizem que a pesquisa lança dúvidas sobre a existência da energia escura, porque as principais evidências que apontam para a sua existência dependem de que todas essas supernovas tenham um brilho previsível. Se o brilho difere das expectativas, como o novo estudo mostra, então os cálculos que levam à energia escura devem estar errados.

A controvérsia

Uma pesquisadora não envolvida no estudo, Renée Hložek, professora de astronomia e astrofísica no Dunlap Institute for Astronomy da Universidade de Toronto, disse ao Gizmodo que os resultados dependem de extrapolações entre essas galáxias próximas e galáxias distantes.

Além disso, o trabalho implica que algumas dessas galáxias devem ser mais velhas que a idade do Universo ?algo que obviamente não é possível.

Dan Scolnic, professor assistente de física que estuda supernovas tipo 1a na Duke University, disse ao Gizmodo que os pesquisadores usaram uma amostra pequena e tendenciosa de apenas galáxias antigas e próximas de nós. Mas as medições de energia escura são feitas com uma amostra muito maior de supernovas e muitas vezes de galáxias muito mais jovens que não são totalmente descritas por essa amostra.

Hložek disse ao Gizmodo que este trabalho é valioso, especialmente porque estes tipos de supernovas serão um alvo de estudo próximo Observatório Vera Rubin. Mas ela gostaria de ver um estudo mais robusto sobre uma amostra maior e mais relevante.

Este artigo não é o primeiro a irritar os cosmólogos ao argumentar que a energia escura não existe. Outro artigo do ano passado afirmava que nossas observações de supernovas eram na verdade um artefato da nossa região do espaço acelerando. Os cosmólogos descobriram que o artigo também apresentava falhas, como aponta a Quanta Magazine.

Essa certamente não será a última tentativa de derrubar a energia escura – afinal, conseguir provar que um paradigma está errado trará muito reconhecimento e fama para os cientistas.

Isso não quer dizer que a energia escura deva ser tratada como dogma; o objetivo da ciência é criar hipóteses suficientes para que só a verdade permaneça. Os cientistas deveriam questionar paradigmas e encontrar discrepâncias sempre que pudessem.

Mas, neste caso, parece que as provas usadas pelo estudo não são suficientes para convencer os cosmólogos.

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??? ?? ????? ??? ??? ?????? //emiaow553.com/materia-escura-raios-gama-centro-galaxia/ //emiaow553.com/materia-escura-raios-gama-centro-galaxia/#respond Tue, 17 Dec 2019 11:27:39 +0000 //emiaow553.com/?p=310514 A matéria escura pode ser responsável pela misteriosa observação de raios gama no centro de nossa galáxia, de acordo com um novo artigo. Já faz uma década que os astrofísicos sabem que o centro da Via Láctea está emitindo muitos raios gama em nossa direção. Uma coisa misteriosa chamada matéria escura já foi considerada a […]

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A matéria escura pode ser responsável pela misteriosa observação de raios gama no centro de nossa galáxia, de acordo com um novo artigo.

Já faz uma década que os astrofísicos sabem que o centro da Via Láctea está emitindo muitos raios gama em nossa direção. Uma coisa misteriosa chamada matéria escura já foi considerada a principal hipótese de causa desse excesso, mas análises de dados subsequentes apontavam para alguma coisa mais comum, mais mundana. Mas agora, uma nova análise pode trazer a matéria escura de volta como uma explicação para o fenômeno.

“Se o sinal for mesmo de matéria escura, isso é enorme para a nossa compreensão do universo”, disse Rebecca Leane, pesquisadora e pós-doutoranda no Centro de Física Teórica do MIT, ao Gizmodo. “Sabemos que a matéria escura compõe a maior parte do universo, mas não temos muita ideia do que ela é (…) se houver um sinal de matéria escura, isso teria um impacto enorme e profundo. Seria muito interessante.?/p>

O Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi mediu pela primeira vez em 2009 um excesso misterioso de luz de alta energia, os chamados raios gama, que irradia do centro da galáxia.

Desde então, modelos matemáticos sugeriram duas hipóteses principais para o que poderia causar este excesso: estrelas giratórias de nêutrons chamadas pulsares ou colisão de partículas de matéria escura que se aniquilam. A matéria escura é a massa não identificada que parece formar os andaimes do universo.

Mas em 2016, dois artigos publicados na revista Physical Review Letters apresentaram dois modelos matemáticos diferentes que pareciam favorecer uma população desconhecida de pulsares como um melhor ajuste para os dados, sem a necessidade de recorrer à matéria escura. A hipótese da matéria escura, então, começou a cair em desuso.

Então, em abril de 2019, Leane e Tracy Slatyer, outra física teórica do MIT e autora de um dos artigos de 2016, colocaram um artigo no servidor de artigos de física arXiv intitulado “Dark Matter Strikes Back at the Galactic Center? ou “A matéria escura contra-ataca no centro da galáxia”, em tradução livre. O trabalho explica que os modelos de 2016 podem estar errados.

As pesquisadores revisaram primeiro o método de ajuste do modelo não-poissoniano (NPTF, na sigla em inglês). Ele foi usado para calcular as várias origens de luz no céu noturno e trata a luz total como uma combinação de fontes diferentes, cada uma modelada por um template. Todos os templates juntos contribuem para uma probabilidade de que um certo número de fótons seja observado em cada pixel de uma imagem.

Mas, na análise dos dados simulados, parece que a soma dos modelos pode não descrever corretamente o que realmente está acontecendo. Eles demonstraram que uma contribuição dos raios gama da matéria escura pode ser facilmente mal interpretada como proveniente de “fontes pontuais”, isto é, de objetos parecidos com estrelas no céu, provavelmente pulsares.

Quando eles introduziram dados de um sinal falso que simulava o efeito da matéria escura nos dados reais, o modelo o atribuiu a fontes pontuais.

“Isso sugere que os dados foram mal modelados de alguma forma, e que a matéria escura pode ser a principal contribuinte para o excesso [de luz] do centro galáctico, apesar de tudo — embora isso não constitua evidência positiva para a matéria escura, e o [excesso] ainda possa ser composto principalmente por fontes pontuais ? escrevem as autoras no artigo, que foi publicado na Physical Review Letters nesta semana.

Além disso, no mês passado, uma equipe separada de cientistas publicou um artigo no arXiv em que refuta as conclusões do segundo artigo de 2016.

Em essência, este trabalho lança dúvidas sobre a análise usada anteriormente para atribuir o excesso aos pulsares, demonstrando uma falha nos métodos iniciais de análise de dados.

Esses resultados estão deixando os pesquisadores que estudam a matéria escura animados. “Acho que nunca estive tão otimista quanto agora, com esta interpretação da matéria escura neste sinal”, disse Dan Hooper, cientista sênior e chefe do Grupo de Astrofísica Teórica do Fermi National Accelerator Laboratory. Ele contou que espera que experimentos dedicados agora busquem fontes semelhantes de emissões nas galáxias anãs que orbitam a Via Láctea.

Mariangela Lisanti, professora de Princeton que trabalhou no artigo de 2016 com Slatyer, concordou que “?muito importante avaliar cuidadosamente as incertezas envolvidas em qualquer busca de matéria escura, especialmente uma que se concentre nos raios gama do centro galáctico da Via Láctea? ela disse ao Gizmodo em um e-mail.

No entanto, ela não acha que os testes invalidam as conclusões do trabalho de 2016, que ela e seus colaboradores mostraram em um artigo publicado no arXiv no meio do ano.

“Meus colaboradores e eu continuamos estudando o problema com cuidado, melhorando a metodologia estatística e o tratamento da contaminação por raios cósmicos que podem complicar qualquer análise de raios gama no centro galáctico”, disse ela ao Gizmodo. “É um problema desafiador, mas até agora nossos resultados permanecem geralmente consistentes com as conclusões do estudo original de 2016.”

Todas essas idas e vindas demonstram como modelar dados obtidos do espaço é difícil e pode levar a erros nas interpretações. É como diz o ditado: “Todos os modelos são errados, mas alguns são úteis”. Mais evidências concretas serão necessárias para que seja revelada a verdadeira identidade da fonte dos misteriosos excessos de raios gama.

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??? ???? ?????????, ???? //emiaow553.com/astronautas-caminhada-espacial-materia-escura/ //emiaow553.com/astronautas-caminhada-espacial-materia-escura/#respond Fri, 15 Nov 2019 19:02:23 +0000 //emiaow553.com/?p=296976 Dupla de astronautas da NASA e da Agência Espacial Europeia estão dando um passeio espacial para consertar um experimento importante de matéria escura.

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Os astronautas Andrew Morgan, da NASA, e Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia, estão fora da Estação Espacial Internacional (ISS). A dupla está dando um passeio espacial para consertar um experimento importante de matéria escura. Você pode assistir (e reassistir) o progresso deles aqui.

Caminhadas espaciais acontecem regularmente (houve um histórico no mês passado) , mas nesta sexta-feira (15) está acontecendo a missão de manutenção mais complexa desde a missão de reparo do Hubble, de acordo com a NASA. O último reparo do Hubble ocorreu há uma década. Os astronautas estão trabalhando para consertar um experimento empolgante na caça à matéria escura, o material que compõe a maior parte da massa do universo, mas que só foi observado indiretamente. Após uma década de desenvolvimento, o espectrômetro magnético alfa (AMS) foi trazido para a ISS no penúltimo voo do ônibus espacial em 2011.

O AMS é um controverso detector de partículas a bordo da ISS que mede as partículas de alta energia que irradiam através do espaço chamadas raios cósmicos. Ele é mais famoso por ser um dos vários experimentos que detectaram um excesso no parceiro antimatéria do elétron, chamado pósitron. Até hoje, não está completamente claro de onde vêm esses pósitrons extras nos raios cósmicos – talvez tenham se originado em uma estrela próxima de nêutrons ou talvez sejam o sinal de algo mais exótico, como a matéria escura. Espera-se que pesquisas usando dados do AMS também verifiquem uma queda estranha na antimatéria de alta energia observada pelo satélite chinês DAMPE.

O AMS também está em busca de antimatéria, principalmente ligadas aos núcleos de hélio. Os raios cósmicos não podem produzir esses núcleos, o que significa que eles teriam nascido em algum outro lugar do universo, talvez em uma galáxia feita principalmente de antimatéria. Muitos são céticos quanto à existência dessas áreas no universo, relata a Science.

Devido a todo o trabalho que o AMS já realizou, ele também está em estado crítico. Três das quatro bombas de refrigeração falharam. A caminhada espacial desta sexta-feira faz parte de uma série (pode haver quatro ou cinco) para substituir as bombas e reabastecer o líquido de refrigeração. Se esses reparos falharem, pelo menos o experimento terá expandido o conhecimento dos cientistas sobre os raios cósmicos e como eles funcionam.

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