??????????? ?????? / Vida digital para pessoas Tue, 30 Jul 2024 15:42:50 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ??? ?????? ???? ??????????? / 32 32 ????,?????? //emiaow553.com/foto-de-crianca-em-frente-ao-mar-apos-ciclone-vence-premio-de-fotografia/ Mon, 29 Jul 2024 22:40:49 +0000 //emiaow553.com/?p=582988 A foto mostra as consequências de um ciclone na floresta de manguezais Sundarbans, na Baía de Bengala, região que sofre com o fenômeno há vários anos

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A foto de uma menina em frente ao mar agitado após um ciclone e cheio de destroços em Frazerganj, na Índia, venceu o concurso Mangrove Photography Awards de 2024. A imagem é de autoria do fotógrafo indiano Supratim Bhattacharjee.

Foto traz efeitos do ciclone

A fotografia mostra as consequências de um ciclone na floresta de manguezais Sundarbans, no delta dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna, na Baía de Bengala.

Os Sundarbans são uma das florestas de manguezais mais vulneráveis. O desmatamento afetou a regulação do clima, agravando a erosão do solo e deixando vastas áreas suscetíveis ​​?invasão das águas, sobretudo durante ciclones.

Entre 2019 e 2021, os Sundarbans enfrentaram quatro ciclones, que destruíram casas e levaram ao descolamento em massa de pessoas na região.

De acordo com o juiz Dhritiman, a foto vencedora “levanta mil perguntas, ao mesmo tempo em que conecta você ao coração da garota”. “Sua vulnerabilidade expõe o impacto total da mudança climática e da elevação do nível do mar vivenciada por muitas comunidades costeiras”, disse.

A foto vencedora – Imagem: Supratim Bhattacharjee

Importância dos manguezais, ecossistema ameaçado

A 10ª edição do prêmio tem como tema a conscientização sobre a beleza, a fragilidade e a importância de proteger as florestas de manguezais. Foram mais de 2.500 inscrições de 74 nações, que resultaram em vencedores em seis categorias: Pessoas, Paisagem, Subaquático, Ameaças, Vida Selvagem e Histórias.

Os manguezais são um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. De acordo com um relatório recente da Lista Vermelha de Ecossistemas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), mais da metade deles correm risco de colapso até 2050.

“Nossas florestas costeiras são cruciais para a sobrevivência de milhões de comunidades costeiras, fornecendo proteção contra os extremos da natureza e atuando como berçários para peixes e vida marinha”, disse Leo Thom, fundador do Mangrove Photography Awards e diretor criativo do Mangrove Action Project, à CNN.

“À medida que o nível do mar sobe e as tempestades rompem os diques de proteção, suas terras ficam inundadas com água salgada do mar, tornando impossível o cultivo por muitos anos”, completou.

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??? ?? ??? ???????? //emiaow553.com/descoberta-planta-invasora-asiatica-que-poe-em-risco-manguezais-da-baixada-santista/ Fri, 09 Feb 2024 18:11:32 +0000 /?p=551721 Cientistas da USP encontraram 86 exemplares da espécie invasora na região de Cubatão e alertam para ameaça à biodiversidade que ela causa

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No estuário de Santos, mais precisamente em uma área de manguezal em Cubatão, em São Paulo, pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) encontraram uma planta incomum para o local. Posteriormente, descobriram que se tratava da Sonneratia apetala, espécie nativa do Sudeste Asiático — especialmente Índia e Bangladesh.

De acordo com o Jornal da USP, esse é o primeiro registro da planta na América do Sul. O trabalho envolveu caminhadas de campo e uso de drones, que identificaram a presença de 86 exemplares da espécie até o momento.

Sobre a planta

Também conhecida como mangue maçã, a planta possui flores atraentes que, junto com seus frutos, flutuam pelas águas. Dessa forma, cresce e se espalha rapidamente. 

Segundo os pesquisadores Yara Novelli, Edmar Hatamura e Geraldo Eysink, é provável que ela tenha chegado ao porto de Cubatão por meio de navios que vieram da China. Eles acreditam que amostras da planta viajaram junto com a água de lastro, utilizada para estabilizar as embarcações.

Por ter a capacidade de fazer o solo reter umidade, foi utilizada na tentativa de recuperar manguezais chineses. No entanto, inserir uma espécie exótica em outro ambiente pode ser ainda mais prejudicial à vegetação nativa.

Ameaça aos manguezais brasileiros

A planta mangue maçã é uma ameaça à biodiversidade no Brasil, por ser uma espécie invasora. No país, os manguezais se estendem por toda a costa, de norte a sul. 

Em geral, as árvores dos três tipos de mangue brasileiros – vermelho, petro e branco – desempenham um papel vital na proteção do solo e da vida selvagem litorânea. De acordo com pesquisadores, os manguezais exercem a fixação de carbono, evitam a erosão do solo e ainda servem como berçário para espécies marinhas.

Por isso, os mangues são considerados APP (Área de Preservação Permanente) pela legislação nacional do Brasil. Dessa forma, a invasão da Sonneratia apetala pode competir por espaço e recursos das plantas nativas brasileiras, prejudicando a biodiversidade local.

A regulamentação brasileira diz que espécies invasoras devem ser erradicadas, sejam elas animais, plantas ou microrganismos. De acordo com os pesquisadores da USP, para isso, é necessária a autorização de órgãos reguladores. 

Eles já entraram em contato e aguardam resposta do Ministério do Meio Ambiente, do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Ibama para tratar do caso da espécie invasora. Além disso, também publicaram uma nota técnica na revista Biota Neotropica.

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??????? ????????? //emiaow553.com/sul-e-sudeste-lideram-perda-de-manguezais-no-brasil-em-oito-anos/ Tue, 02 Jan 2024 22:40:04 +0000 /?p=542815 Estudo identificou perda de 34 km de manguezais; No detalhe, manguezais em Florianópolis (SC) próximo aos grandes centros comerciais

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Pesquisa mapeou extensão de manguezais na costa brasileira, com dados de 2008 a 2016
  • Neste período, todos os estados litorâneos do Sul e Sudeste, exceto Rio de Janeiro, perderam 4% da cobertura de manguezais
  • No Nordeste, áreas de mangue se mantiveram estáveis e, no Norte, cresceram 10%

Estudo realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), o Instituto Tecnológico Vale (ITV) e a empresa Soluções em Geoinformação (Solved), a partir de sensoriamento remoto, revela que os manguezais das regiões Sul e Sudeste do Brasil perderam 34 quilômetros quadrados de sua extensão em apenas 8 anos. Essa redução representa 4% da cobertura total desse bioma na área em questão e pode ser um alerta para ampliar os cuidados com o ecossistema. Os resultados estão descritos em artigo científico publicado na sexta (22) na revista “Anais da Academia Brasileira de Ciências?

Os pesquisadores submeteram imagens de satélites radares e ópticos e dados coletados em campo a uma Análise Baseada em Objetos Geográficos (GEOBIA), método que classifica as imagens nas seguintes categorias: corpos d’água, terra firme e manguezais. Segundo um dos autores do estudo, Pedro Walfir Souza-Filho, da UFPA e do ITV, a técnica escolhida é mais precisa do que aquelas baseadas apenas em imagens de satélites ópticos. “Ela reúne pixels semelhantes baseadas na classificação do conteúdo. Assim, ela forma uma visualização mais integrada? explica o cientista.

Os resultados revelaram a perda de 34 quilômetros quadrados de manguezais nas regiões Sul e Sudeste  entre 2008 a 2016, ou seja, a cobertura total passou de 823 para 789 quilômetros quadrados em oito anos. A diminuição foi observada em todos os cinco estados do Sul e Sudeste banhados pelo mar, com exceção do Rio de Janeiro. “Os manguezais têm um papel importante na proteção costeira em resposta a eventos extremos, na conservação de habitats marinhos e da vida selvagem, além de capturar grandes quantidades de carbono da atmosfera? destaca Souza-Filho.

Em comparação com outras regiões do Brasil, o Sul e o Sudeste foram os mais afetados pela perda de manguezais no período estudado. No Nordeste, as áreas cobertas por esse bioma permaneceram estáveis entre 2008 a 2016, enquanto, no Norte, elas cresceram cerca de 10%. Baseado em observações e análises, os pesquisadores levantaram hipóteses para explicar essa diferença e atribuíram a redução na cobertura principalmente à ocupação da zona costeira com aumento de urbanização e de atividades portuárias.

Para os pesquisadores, o método utilizado no estudo é uma ferramenta eficaz para o monitoramento dos manguezais, e os dados podem colaborar para uma proteção mais acentuada desse ecossistema. “Os resultados podem ser utilizados como referência para o estabelecimento de políticas de conservação, principalmente em função do mapeamento das áreas de manguezais estáveis? salienta Souza-Filho.

Os cientistas pretendem seguir estudando o tema para contribuir com a compreensão e a preservação das áreas de mangue no Brasil. “Continuamos desenvolvendo pesquisas na região estudada e atualizando o mapeamento anualmente para que possamos observar as tendências atuais?

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???? ?? ?? ???????? ???? //emiaow553.com/eventos-raros-de-dispersao-por-distancia-ajudam-manter-genetica-de-manguezais/ Tue, 25 Jul 2023 22:49:40 +0000 /?p=506925 Os manguezais são importantes berçários para diversas espécies marinhas e estocam grandes quantidades de carbono

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Texto: André Julião  |  Agência FAPESP

No Norte do Brasil, os membros da população de árvores de mangue-vermelho (Rhizophora mangle) não se encontram com frequência com seus parentes do Sul e vice-versa. No entanto, migrações ocasionais entre uma e outra região, com a viagem de sementes adaptadas à água salgada, conhecidas como propágulos, pelas correntes oceânicas, fazem com que as populações troquem material genético entre si e mantenham-se ligadas ao longo da evolução.

Essa é uma das conclusões de um estudo publicado na revista Molecular Ecology Resources por pesquisadores do Brasil, apoiados pela FAPESP, e do Japão.

A espécie estudada é uma das poucas da planta conhecida popularmente como mangue-vermelho, árvore predominante nos manguezais do mundo todo. Os resultados ajudam a compreender a dispersão dessas plantas fundamentais na ecologia costeira e podem contribuir para definir critérios para a criação de áreas prioritárias de conservação. Os manguezais são importantes berçários para diversas espécies marinhas e estocam grandes quantidades de carbono.

“Trabalhos como esse ajudam a definir áreas do país em que os mangues estão liberando muitos propágulos tanto para o Norte e Nordeste quanto para o Sul e Sudeste do país. Estes locais podem ser interessantes para criar áreas de conservação? afirma André Guilherme Madeira, primeiro autor do trabalho e bolsista de doutorado da FAPESP no Instituto de Biociências do Campus Experimental do Litoral Paulista da Universidade Estadual Paulista (IB-CLP-Unesp), em São Vicente.

André Madeira e Gustavo Mori (foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

André Madeira e Gustavo Mori (foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

Parte das análises foi realizada durante estágio na Universidade de Tsukuba, no Japão, ainda na sua graduação. Os estudos continuaram no mestrado no IB-CLP-Unesp, também com bolsa da FAPESP.

“Coletamos amostras de DNA de árvores dessa espécie no Brasil inteiro. Os dados genéticos foram coerentes com as simulações de correntes oceânicas, que também mostram que estas não transportam os propágulos para muito longe da sua região de origem. Com isso, temos duas populações quase isoladas, uma no Norte e Nordeste e outra no Sul e Sudeste do país? explica Gustavo Maruyama Mori, professor do IB-CLP-Unesp que coordenou o estudo.

O trabalho serviu de base para o projeto “Avaliando adaptação, variação epigenética e dispersão para entender a resposta de mangues em um mundo em mudanças? apoiado pela FAPESP.

Parte das coletas e análises foi realizada por Mori ainda durante o pós-doutorado na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), em Campinas, entre 2014 e 2016, sendo um ano em estágio na Universidade Chiba, no Japão.

Cruzamento de dados

Os propágulos são como sementes dos mangues, que resistem cerca de um ano na água salgada, doce ou salobra até encontrarem uma área onde possam germinar. Nas espécies do gênero Rhizophora, o propágulo é verde, cilíndrico e pontudo, comumente encontrado boiando no mar em qualquer praia do litoral brasileiro.

Usando modelos matemáticos de flutuação de objetos com dados de correntes oceânicas de dez anos, os pesquisadores simularam para onde iria cada propágulo que caísse no mar em 11 pontos de norte a sul do litoral brasileiro. Os pontos abrangeram de Salinópolis, no Pará, até Florianópolis, em Santa Catarina. Na simulação, ao longo do período de 2010 a 2020, cada vez que um propágulo parasse na costa considerava-se que poderia germinar.

“As populações de mangue-vermelho do Brasil estão bastante isoladas, não se comunicam. Ocasionalmente, no entanto, algum propágulo deve alcançar uma corrente oceânica que o leva para mais longe. Esses eventos de dispersão de longa distância, apesar de raros, podem ser significativos? comenta Madeira.

A hipótese é compatível com os dados genéticos, que mostram uma conexão ancestral entre as populações, na escala de milhares de anos, mas pouca ou nenhuma em gerações recentes.

Outros fatores mais variáveis, como correntes costeiras e dispersão de pólen pelo ar, podem contribuir para a troca de material genético entre as populações, complementando essa hipótese. Porém, não há dados desses parâmetros nas populações analisadas no estudo para confirmar a afirmação.

Os pesquisadores planejam agora aplicar a mesma abordagem a mangues do mundo inteiro, desta vez cruzando as simulações oceanográficas com dados moleculares de mangues compilados por grupos de pesquisa em outras partes do planeta. A ideia é entender se os resultados encontrados no litoral brasileiro são parte de um padrão global ou apenas local.

“Uma vez que os manguezais do mundo todo são compostos por espécies de poucos gêneros, queremos testar algumas particularidades de cada um. Rhizophora , por exemplo, frutifica o ano inteiro, enquanto propágulos de Avicennia só podem ser encontrados em certas épocas. Fora isso, as correntes oceânicas variam de um ano para o outro. Essas diferenças talvez ajudem a entender como os manguezais são formados e qual a contribuição de cada fator. Queremos entender isso como todo? encerra Mori.

O artigo The role of oceanic currents in the dispersal and connectivity of the mangrove Rhizophora mangle on the Southwest Atlantic region pode ser lido em: //onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/1755-0998.13807.

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