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Isabela Oliveira — Sat, 01 Jun 2024 20:11:30 +0000

Em sua 28ª edição, a Parada do Orgulho LGBT+ 2024 de São Paulo (SP) será neste domingo (2), com concentração às 10h, na Avenida Paulista. Pela primeira vez desde 1997, devido a obras, os trios percorrerão o lado ímpar da avenida. O público é orientado a entrar no evento pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra.

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Em ano de eleições municipais, o tema da Parada é “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo: Vote consciente por direitos da população LGBT+”. O dress code é verde, amarelo e arco-íris.

De acordo com o presidente da ONG ParadaSP, Nelson Matias Pereira, a escolha do tema ressalta “a importância de uma representação legislativa sensível às demandas da comunidade LGBT+ e comprometida com a promoção de leis inclusivas”. Em 2023, o tema foi políticas sociais para LGBT+.

As atrações desta edição incluem Edson Cordeiro, um dos dos primeiros artistas a se apresentar na Parada de SP, bem como os sucessos Pabllo Vittar e Gloria Groove. Tchaka Drag Queen será a apresentadora. Os trios começam a partir das 12h30.

Tem homenagem ao RS

O evento terá ainda homenagem às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul, com participação das Paradas de Porto Alegre, casamentos homoafetivos, bloco de pessoas com deficiência, rodas de conversa, testagem de ISTs e mais. A fim de ampliar a acessibilidade, haverá uma área elevada para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes, além de intérpretes de libras e voluntários.

Além disso, outra novidade este ano é a participação da bateria da escola de samba Estrela do Terceiro Milênio, que abre as atividades às 9h30, além de dois novos palcos. Também haverá cerca de 100 ecopontos para recolher lixo nas ruas, bem como catadores e plantio de árvores pós-evento para compensar as emissões de CO2.

Nesta quinta-feira (30), das 10h às 21h, o público também poderá participar gratuitamente da 23ª edição da Feira Cultural da Diversidade LGBT+. Basta realizar o pré-cadastro pelo Sympla.

Confira os destaques da programação dos trios da Parada LGBT+:

Trio Amstel �?Artista: Glória Groove
Trio Burger King �?Artista: Banda UÓ
Trio Loreal Brasil �?Artistas: Sandra de Sá e Ludmillah Anjos
Trio Terra �?Artistas: Tiago Abravanel, Filipe Catto e Minhoqueens
Trio Vivo �?Artista: Pabllo Vittar

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Isabela Oliveira — Fri, 15 Sep 2023 20:59:47 +0000

A organização não governamental GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação) divulgou, nesta quinta-feira (14), seu levantamento anual de “índice de responsabilidade de estúdio”, que compila dados sobre a representação da comunidade LGBTQ+ em filmes.

O relatório analisou os lançamentos de 2022 dos dez principais distribuidores de estúdios e suas subsidiárias. As distribuidoras analisadas foram: A24, com 36% dos filmes, Amazon Studios (34%), Apple TV+ (18%), Lionsgate (17%), NBCUniversal (24%), Netflix (22%), Paramount Global (29%), Sony Pictures Entertainment (21%), The Walt Disney Company (41%) e Warner Bros. Discovery (42%).

De �?50 filmes lançados, apenas 100 deles (28,5%) incluíam um personagem LGBTQ – o maior número nos 11 anos do levantamento.

Apesar disso, ao longo da última década, a porcentagem de filmes inclusivos com a comunidade cresceu 50%, segundo a ONG. A representatividade também aumentou em outros aspectos, ainda que alguns grupos continuem sendo pouco representados.

Pessoas trans, não brancas e deficientes são menos representadas

Dos 100 filmes, 292 personagens eram LGBTQ, sendo 117 (40%) personagens não brancos. Quanto ao gênero, 163 eram homens, 119 eram mulheres e apenas 10 eram não binários. Além disso, apenas sete das personagens femininas e seis dos masculinos eram transgêneros. Por fim, somente quatro apresentavam alguma deficiência.

O GLAAD ainda afirma que a representação bissexual aumentou, mas continua abaixo da população real. E, enquanto a porcentagem de personagens LGBTQ não brancas aumentou, ela permanece pequena, sobretudo entre os latinos.

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Isabela Oliveira — Wed, 28 Jun 2023 12:11:40 +0000

Qual será o melhor filme com temática LGBT+ já feito? Para celebrar o Mês do Orgulho LGBT+, o Giz Brasil separou 10 longas de diferentes sites que listaram as melhores produções do gênero.

Um deles, aliás, está na programação da “Sessão da Tarde” no Dia do Orgulho, nesta quarta-feira (28): “Com Amor, Simon”, de 2018.

A seguir, resumimos um filme de cada na categoria LGBT+, incluindo ficções e documentários. Confira a seleção.

1. Paris Is Burning (1991)

Uma crônica da cena drag queen nova-iorquina dos anos 1980, focando nos bailes, dança vogue, ambições e sonhos daqueles que proporcionaram calor e vitalidade para uma era. Documentário da seleção da Time.

2. Maurice (1987)

Em 1909, Maurice Hall (James Wilby) entra para a Universidade de Cambridge, onde faz amizade com o rico Clive Durham (Hugh Grant). Clive confessa sua atracão sexual por Maurice, que se descobre homossexual ao retribuir os sentimentos.

Os dois iniciam um intenso mas casto caso, para poupar a reputação de Clive. Quando a relação termina, Clive se casa com Anne. Então, ao visitá-lo, Maurice se apaixona por seu empregado, Alec Scudder. Romance dramático da seleção do IMDb.

3. Tea and Sympathy (1956)

Um veterano em uma escola preparatória para meninos se vê assediado pela cultura machista de seus colegas e pelo comportamento insensível de seu pai, sendo tratado apenas com decência por seu colega de quarto e com carinho pela esposa do treinador. Drama da seleção da Vogue.

4. Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016)

O menino negro e pobre Chiron (Ashton Sanders) cresceu em meio a violência de seu bairro e sob a margem do preconceito. Sua mãe é viciada em crack e na escola sofre bullying.

Já adulto, ele continua lutando para impor o seu lugar ao mundo enquanto tenta aceitar sua sexualidade. Drama da seleção da Esquire.

5. O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Jack (Jacob Gyllenhaal) e Ennis (Heath Ledger) se conhecem em Wyoming, no verão de 1963, trabalhando para um rancheiro que criava ovelhas. Na solidão das montanhas, eles acabam tendo um breve contato sexual.

Quando o trabalho no rancho acaba, cada um segue seu caminho. Muitos anos depois, após casarem-se com suas esposas, eles passam a manter um caso amoroso que dura décadas. Romance dramático da seleção da Time Out.

6. Nunca Fui Santa (But I’m a Cheerleader) (1999)

Esse não é exatamente um filme LGBT+, mas trata sobre o assunto. Uma adolescente ingênua é enviada para o campo de reabilitação quando seus pais e amigos estreitos suspeitam que ela seja lésbica. Comédia romântica da seleção da Time Out.

7. Com Amor, Simon (2018)

Simon Spier (Nick Robinson), de 17 anos, leva uma vida comum, mas sofre com um grande segredo: ele é gay. Além disso, tudo se complica quando ele se apaixona por um de seus colegas de classe, anônimo, na internet. Da seleção do Good Housekeeping.

8. Michael (1924)

A história de um famoso artista, Claude Zoret (Benjamin Christensen), e seu amor por um jovem, Michael (Walter Slezak), que é seu modelo e protegido. Da seleção da Slant Magazine.

9. Bem-vindo a Chechénia (2020)

Ativistas arriscam a vida para enfrentar o líder chechêno, Ramzan Kadyrov, e sua campanha, apoiada pelo governo russo, para prender, torturar e matar pessoas LGBTs. Em pleno século 21, a comunidade tenta fugir dos crimes de violência e homicídio neste documentário. Documentário da seleção do Rotten Tomatoes.

10. Casa Susanna (2022)

Nas décadas de 50 e 60, no interior dos Estados Unidos, uma pequena casa de madeira com um celeiro nos fundos abrigou a primeira rede clandestina de travestis.

Diane e Kate estão agora com 80 anos. Na época, eles eram homens e faziam parte dessa organização secreta. Documentário da seleção do MUBI.

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Isabela Oliveira — Thu, 22 Jun 2023 22:29:31 +0000

Depois da repercussão de sua participação na nova temporada do spin-off de “Sex and the City”, Kim Cattrall está estrelando uma nova produção da Netflix.

Nesta quinta-feira (22), no Mês do Orgulho LGBT+, a plataforma apresenta “Glamorous”, sua nova série queer. O termo se refere a pessoas que não se identificam com padrões de gênero e sexualidade.

O drama misturado com comédia estrela o youtuber e cantor Miss Benny, de “Fuller House”. Ele interpreta Marco Mejia, uma pessoa queer que consegue um emprego para trabalhar com a magnata dos cosméticos Madolyn Addison (Cattrall).

O trabalho dá início a uma jornada de autodescoberta, o que já fez com que muita gente comparasse a série com o filme “O Diabo Veste Prada”, de 2006.

Além de Benny e Cattrall, o elenco ainda conta com Zane Phillips (“Fire Island”), Jade Payton (“Dinastia”), Michael Hsu Rosen (“Pretty Smart”), Ayesha Harris (“Daisy Jones & The Six”) e Graham Parkhurst. O showrunner é Jordon Nardino, de “Desperate Housewives”.

Originalmente, “Glamorous” foi encomendada pelo canal norte-americano The CW, em 2019, com Brooke Shields, de “A Lagoa Azul”, e a ex-estrela da Disney Peyton List como protagonistas. A Netflix adquiriu o programa em 2022.

Assista ao trailer de “Glamorous”

A série tem dez episódios e ganhou um trailer oficial na quarta-feira (21), véspera de lançamento do programa. Acompanhe:

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