?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/tag/la-nina/ Vida digital para pessoas Wed, 23 Oct 2024 16:37:52 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????? ???£»??????£»???£»??????? //emiaow553.com/tag/la-nina/ 32 32 ?????? ?? ??£»2024 ??? ??? ??? TOP 10? //emiaow553.com/el-nino-tem-pelo-menos-250-milhoes-de-anos-revelam-cientistas/ Wed, 23 Oct 2024 18:56:36 +0000 //emiaow553.com/?p=604870 Os cientistas conseguiram analisar os efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña nas condições primitivas do planeta.

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Ao estudar padrões climáticos antigos, cientistas descobriram que o El Niño existe há (pelo menos) 250 milhões de anos. Em um estudo publicado na última segunda-feira (21), cientistas da Duke University simularam o clima há 250 milhões de anos, revelando que os fenômenos El Niño e La Niña já existiam desde o período mesozoico.

Vale lembrar que, como informamos aqui no Giz Brasil, a extinção do Permiano-Triássico, há 252 milhões de anos, foi causada por um intenso El Niño. As informações são de um estudo publicado em setembro.

Agora, cientistas traçaram a origem do padrão climático El Niño-Oscilação do Sul (ENSO), revelando que o fenômeno surgiu quando os continentes eram bem diferentes.

Para desvendar a história de milhões de anos do El Niño, os cientistas usaram uma ferramenta de modelagem climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU, que prevê o clima do futuro.

No entanto, em vez de usar a ferramenta para projeções futuras, os cientistas realizaram simulações para estudar um passado mais remoto. A simulação do clima na Terra chegou há 250 milhões de anos.

No entanto, para reduzir o trabalho do modelo, os pesquisadores analisaram o clima da Terra em 26 simulações separadas que correspondem a 10 milhões de anos cada.

Com essas longas simulações, os cientistas conseguiram analisar os efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña nas condições primitivas do planeta.

Durante o período Mesozoico na Terra, a América do Sul era parte do supercontinente Pangeia, então o El Niño ocorria no enorme Oceano Panthalassa.

Apesar dessas diferenças geográficas, os cientistas revelaram haver, de fato, oscilações do El Niño há 250 milhões de anos.

Como os cientistas descobriram existência do El Niño há 250 milhões de anos

“Os experimentos do modelo foram influenciados por diferentes condições de fronteiras territoriais, como distribuição de terra e mar, radiação solar e diferentes emissões de CO2� afirmou Shineng Hu, co-autor do estudo.

Com as simulações, os cientistas identificaram dois fatores que impactaram a magnitude do El Niño: a estrutura térmica dos oceanos e os ventos atmosféricos.

De acordo com os pesquisadores, estudos anteriores deixaram de lado as análises sobre os ventos atmosféricos e sua influência na intensidade do fenômeno climático.

“Então, parte do foco do nosso estudo é que, além da estrutura térmica dos oceanos, precisamos prestar atenção ao ruído atmosférico e entender como esses ventos apresentam mudanças� afirmou Hu.

Além disso, o estudo ressalta que é importante entender os antigos padrões climáticos da Terra para obter projeções mais precisas.

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?? ?? ??? ?? ?? ??? ?????? ?? //emiaow553.com/como-o-la-nina-pode-ajudar-a-diminuir-os-incendios-no-brasil/ Wed, 11 Sep 2024 20:36:00 +0000 //emiaow553.com/?p=593367 Nas últimas 24 horas, o Brasil teve mais de cinco mil focos de incêndios florestais, correspondendo por 76% das áreas afetadas na América do Sul.

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Nesta quarta-feira (11), a OMM (Organização Meteorológica Mundial) anunciou que o fenômeno La Niña pode atrasar, gerando preocupações em relação à redução dos incêndios no Brasil.

Em junho, a OMM estimava uma probabilidade de 70% do La Niña entre julho e setembro. Mas, agora, a revisão aponta para 55% entre setembro e novembro e de 60% entre outubro e fevereiro.

O La Niña, que contribui com o resfriamento das águas do Pacífico equatorial, impacta ventos e chuvas. Os efeitos do fenômeno são variáveis, com base na sua intensidade, duração e época de ocorrência.

No Brasil, o La Niña tende a aumentar as chuvas na Amazônia, região atualmente devastada por seca e incêndios, além de diminuir as precipitações no Sul, que sofreu enchentes em maio deste ano. Além disso, o fenômeno favorece a entrada de ar frio no Brasil, gerando uma melhor oscilação da temperatura.

Aliás, nas últimas 24 horas, o Brasil teve mais de cinco mil focos de incêndios florestais, correspondendo por 76% das áreas afetadas na América do Sul.

Nos dez primeiros dias setembro, o número de incêndios já superou o dobro do registrado no mesmo período de 2023, segundo informações do INPE.

O aumento de incêndios ocorre pelas altas temperaturas e tempo seco, além de ações criminosas. Além disso, a situação climática atual, extremamente seca, torna a paisagem mais inflamável e facilita a propagação dos incêndios.

Sem La Niña, incêndios e seca devem continuar no Brasil

Apesar de El Niño e La Niña serem eventos naturais, a OMM alerta que ambos ocorrem em um contexto de mudanças climáticas causadas pelo homem. Isso resulta em aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos.

A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, destaca que mesmo um La Niña, com seu efeito de resfriamento de curto prazo, não reverterá a tendência de aquecimento global a longo prazo.

Revisão da estimativa da probabilidade do La Niña. Imagem: OMM/Divulgação

Aliás, os últimos nove anos foram os mais quentes já registrados, mesmo com a influência de um longo La Niña entre 2020 e o início de 2023.

Por outro lado, o El Niño recente, um dos cinco mais fortes já observados, contribuiu para que 2023 fosse o ano mais quente em 125 mil anos.

Celeste Saulo ressaltou que, nos últimos três meses, prevaleceram condições neutras. Portanto, sem El Niño ou La Niña, o clima ainda assim foi extremo, com o exemplo do aumento de incêndios no Brasil.

De acordo com o Climatempo, mais de 230 mil hectares de plantações de cana-de-açúcar foram destruídos pelos recentes incêndios em São Paulo.

Desse modo, a revisão da previsão de La Niña, com menor probabilidade, é preocupante para o Brasil, pois pode prolongar o período de secas e também de incêndios.

No entanto, a previsão da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) pode ser a luz no fim do túnel. De acordo com o órgão dos EUA, há 66% de chance do La Niña ocorrer entre setembro e novembro.

Por outro lado, tanto a OMM quando a NOAA estimam que o fenômeno terá curta duração.

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??? ??? ???£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/la-nina-ja-esta-chegando-como-sera-o-clima-no-brasil/ Wed, 21 Aug 2024 17:08:46 +0000 //emiaow553.com/?p=587198 La Niña tem 66% de chance de ocorrer e deve começar já na primavera, mas com intensidade fraca; veja impacto no Brasil

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De acordo com o CPC/NCEP (Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos), há 66% de chances de o fenômeno climático La Niña ocorrer em 2024, com fraca intensidade, mas que deve afetar o clima no Brasil.

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Embora a previsão fosse de que ele começaria em agosto, segundo o órgão, ele deve ter início entre setembro e novembro deste ano. Ou seja, já será primavera no país.

Em nota, a instituição afirmou que, apesar de a taxa de resfriamento da temperatura da superfície do mar ter sido mais lenta do que se esperava, “as condições ainda são favoráveis para o desenvolvimento de La Niña nos próximos meses”. As condições em questão são as temperaturas abaixo do normal no subsolo e os ventos de leste fracos.

O que acontece no La Niña?

Durante o La Niña, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média. Isso traz condições mais secas em algumas áreas da América do Sul, enquanto provoca chuvas mais intensas em outras partes do mundo, como na Ãsia.

Além disso, o fenômeno também pode afetar o Atlântico. Dados da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) mostram que as temperaturas da superfície do oceano começaram a cair desde maio, chegando a um ou dois graus Fahrenheit mais frias do que o normal para a época.

Embora os cientistas ainda não entendam totalmente o motivo do rápido resfriamento, ele indica a chegada do La Niña. A mudança vem após recordes de temperaturas elevadas desde março de 2023, devido à ação humana e ao El Niño.

Como o La Niña vai afetar o Brasil?

No Brasil, o La Niña pode ter impacto no setor agrícola. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o clima deve beneficiar a produção de soja no Sul. Contudo, a região pode sofrer com estiagem devido à redução de chuvas.

Na contramão, as regiões Norte e Nordeste devem apresentar mais chuvas do que o habitual, também auxiliando na agricultura local, de acordo com o Climatempo.

Característica comum do fenômeno, o atraso nas chuvas da primavera pode não acontecer desta vez devido à sua fraca intensidade. Dessa forma, seus efeitos só devem ser sentidos no final da primavera ou início do verão, época chuvosa em várias regiões do país.

Entenda como o La Niña pode afetar produção de arroz, milho e algodão nesta matéria do Giz Brasil.

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????? ??? ?????? ???? ????£»??????? //emiaow553.com/cientistas-descobrem-novo-el-nino-capaz-de-alterar-clima-no-hemisferio-sul/ Tue, 23 Jul 2024 21:46:15 +0000 //emiaow553.com/?p=582071 Cientistas descobrem um novo padrão climático similar ao El Niño que pode causar grandes impactos no Hemisfério Sul.

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Cientistas descobriram que uma pequena área no oceano que pode desencadear mudanças em temperaturas, causando impactos no clima do Hemisfério Sul em escala similar ao El Niño.

Esse novo padrão climático recebeu o nome de “Padrão de Número 4 de Ondas Circumpolares do Hemisfério Sul� No entanto, diferentemente do El Niño, esse novo padrão ocorre nas latitudes médias, região entre os trópicos e os polos.

O estudo, publicado no início deste mês, destaca a importância climática da interação entre o oceano e atmosfera.

Balaji Senapati, coautor do estudo, afirma que essa descoberta é como “encontrar um novo botão de ativação do clima da Terra. Isso mostra com uma área relativamente pequena do oceano pode ter efeitos de grande escala no clima global e nos padrões climáticos�

De acordo com os cientistas, o estudo desse novo El Niño pode aprimorar a previsão do tempo e as análises climáticas, sobretudo no Hemisfério Sul. “Podemos ajudar a explicar mudanças climáticas anteriormente consideradas um mistério, além de melhorar nossa habilidade de prever climas e eventos extremos� afiram.

Como os cientistas descobriram o novo El Niño

Para descobrir esse primo distante do El Niño, os cientistas usaram modelos climáticos para simular 300 anos de condições climáticas. O modelo combina componentes atmosféricos, oceânicos e do gelo marino para criar uma representação compreensiva do sistema climático da Terra.

Ao analisar os dados da simulação, os cientistas identificaram um padrão recorrente de variações da temperatura do mar circulando o Hemisfério Sul. Esse padrão cria quatro áreas nos oceanos que se alternam entre quentes e frias, formando um ciclo completo no Hemisfério Sul, começando perto da Nova Zelândia e Austrália.

Quando há alterações na temperatura do oceano nessa pequena área, ocorre um efeito cascata na atmosfera, criando um padrão que viaja por todo Hemisfério Sul carregando vendo fortes. Conforme essas ondas atmosféricas se movem, as temperaturas do oceano são afetadas, criando áreas quentes e frias.

De acordo com os cientistas, o oceano desempenha um papel importantíssimo no processo, pois as ondas atmosféricas alteram os padrões dos ventos, afetando como o calor se movimenta entre o oceano e o ar.

Desse modo, o fenômeno muda a profundidade da camada superior de água mais quente dos oceanos, gerando temperaturas mais quentes ou mais frias.

Além disso, segundo os cientistas, o novo ocorre independente de outros sistemas climáticos nos trópicos, como o aquecimento do El Niño, sugerindo que ele sempre fez parte do clima da Terra.

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?? ?????? ??£»?????? //emiaow553.com/el-nino-esta-proximo-do-fim-diz-onu-veja-o-que-esperar/ Mon, 03 Jun 2024 19:16:51 +0000 //emiaow553.com/?p=573754 Fenômeno El Niño, que impulsionou o aumento das temperaturas globais e gerou novos recordes de calor, mas está finalmente na sua fase derradeira

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O fenômeno El Niño, que impulsionou o aumento das temperaturas globais e gerou novos recordes de calor, parece estar acabando. A afirmação deste fim de ciclo foi feita nesta segunda-feira (3) pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Segundo as previsões da OMM, órgão ligado à Organização da Nações Unidas, é provável que haja um retorno ainda este ano às condições características do La Niña.

O La Niña, ao contrário do El Niño, é o resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico. Assim, formando o que são conhecidas como “piscinas de águas frias” no oceano.

O fenômeno produz fortes mudanças na dinâmica geral da atmosfera, alternando o comportamento climático. Atinge a intensidade máxima no final de cada ano e dissipa-se, na maioria dos casos, em meados do ano seguinte.

Probabilidade do La Niña substituir o El Niño

De acordo com as mais recentes previsões da OMM, existe a probabilidade de 50% de o La Niña surgir entre junho e agosto. Esse índice sobe para 60% de julho a setembro e 70% de agosto a novembro.

De acordo com a agência da ONU, os efeitos de cada evento do La Niña variam conforme a intensidade, duração, época do ano em que se desenvolvem e a interação com outras variáveis climáticas.

O que esperar do La Niña

As previsões da OMM sugerem persistência de temperaturas acima do normal em quase todas as áreas terrestres.

Além disso, também sugere uma precipitação acima do normal no extremo norte da América do Sul, na América Central, no Nordeste africano, na região do Sahel e em áreas do Sudoeste asiático devido, em parte, aos impactos típicos da fase inicial das condições do La Niña.

No Brasil, os anos de La Niña tiveram, além de temperaturas mais baixas, historicamente, chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste. Por outro lado, nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil, os registros são de chuvas abaixo da média.

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?????? Archives£»??? ??- ??? ???? //emiaow553.com/inverno-de-2024-tera-muitos-dias-de-calor-e-tempo-mais-seco-com-la-nina/ Wed, 22 May 2024 16:27:29 +0000 //emiaow553.com/?p=571980 Com o La Niña, o inverno de 2024 terá temperaturas acima da média, mas não extremas, e mais dias de frio do que 2023

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O inverno de 2024 começa daqui há um mês e, segundo os meteorologistas, com a presença do La Niña, as temperaturas serão mais altas do que o normal – com alguns períodos de frio. Embora não haja calor extremo, o meteorologista Vinicius Licyrio, do Climatempo, revelou, em uma entrevista ao G1, que a estação terá temperaturas acima da média este ano, com possíveis ondas de calor entre agosto e setembro.

Clima inverno 2024

“Vai fazer frio sim. Vamos ter inclusive mais dias frios do que no ano passado. Agora, é claro que, por termos temperaturas acima da média, os períodos de temperaturas mais altas do que o normal vão predominar, eles vão ser mais longos”, disse.

La Niña

A causa disso é o fim do El Niño e a provável chegada do La Niña — possivelmente, durante ou logo após o inverno brasileiro. O fenômeno natural provoca a redução da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Apesar de oposto ao El Niño, também resulta em uma série de mudanças nos padrões de precipitação e temperatura pelo mundo.

No Brasil, os anos de La Niña tiveram, além de temperaturas mais baixas, historicamente, chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste. Por outro lado, nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil, os registros são de chuvas abaixo da média.

Menos chuvas no inverno de 2024

Com o fim do outono, a frequência de bloqueios atmosféricos – que impedem o avanço de frentes frias – deve cair.

No entanto, a “redoma de calor” na área central do país, no Sudeste e no Centro-Oeste, tende a persistir durante o inverno, segundo o Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites), da UFAL (Universidade Federal de Alagoas). Ou seja, haverá menos chuvas e condições de seca devido às altas temperaturas e ausência de umidade no ar.

Além disso, uma das causas para os baixos índices de chuva no Centro-Sul é o resfriamento dos oceanos durante o La Niña.

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?????? £»??? ??? ??? | ????- ??? ??? ???? //emiaow553.com/como-ficara-o-clima-entre-o-el-nino-e-o-la-nina/ Fri, 10 May 2024 15:41:52 +0000 //emiaow553.com/?p=569815 A transição entre o El Niño e o La Niña está marcando o outono brasileiro; veja como isso influência no tempo das próximas semanas

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À medida que o El Niño perde força, o La Niña já está batendo à porta. Contudo, da mesma forma que os impactos do El Niño ainda estão sendo sentidos quatro meses após o pico, a influência do La Niña pode ficar mais evidente apenas em meados de setembro.

Até lá, entre o El Niño e o La Niña, as águas do Oceano Pacífico passam por um período de neutralidade. De acordo com a MetSul Meteorologia, este período é conhecido como fase neutra, mas não significa normalidade no clima. 

Entre a manifestação dos dois fenômenos opostos, o período chamado neutro indica que a temperatura do oceano Pacífico tende a transicionar do aquecimento para o resfriamento.

Como é período de neutralidade

Na prática, o período de neutralidade entre El Niño e La Niña consiste em águas mais frias, das profundezas do Pacífico, emergindo na superfície. A esse fenômeno se dá o nome de ressurgência e é ele que abre espaço para que o La Niña ocorra.

Durante a fase neutra, esse movimento forma “línguas” de águas mais frias que na faixa equatorial do oceano. Ainda assim, as temperaturas do Pacífico estão mais próximas da média do que durante os dois fenômenos.

Em geral, durante o El Niño as águas ficam mais quentes que a média. E o oposto acontece durante o La Niña, quando as águas do oceano Pacífico resfriam mais do que o normal.

Dessa forma, embora a fase neutra seja marcada por não ter nenhum dos dois fenômenos atuando, o oceano oscila entre sinais de aquecimento e resfriamento. Com isso, há uma maior formação de nuvens de chuva, que tendem a causar inundações.

Como fica o clima no final de maio

Embora costume ser o mês mais frio do outono, maio de 2024 está atípico. Nas duas primeiras semanas, uma onda de calor atingiu as regiões Centro-Oeste e Sudeste, enquanto situações extremas de chuva afetaram o Sul do país, causando inundações graves no estado do Rio Grande do Sul.

Na segunda quinzena de maio, no entanto, a previsão é de que o bloqueio atmosférico que contribuir para o cenário atípico se desfaça. Com isso, as temperaturas devem cair no Sul e Sudeste, como de praxe no outono, e o ar deve ficar mais seco.

Os mapas abaixo mostram a diminuição das chuvas na região Sul do Brasil nas duas últimas semanas de maio.

 

Como ficará o clima entre o El Niño e o La Niña?

(Imagem: ECMWF/ Reprodução)

Como ficará o clima entre o El Niño e o La Niña?

(Imagem: ECMWF/ Reprodução)

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?????? ????-habanero£»???£»??????? //emiaow553.com/brasil-la-nina-ocorrer-verao/ Thu, 11 Apr 2024 21:33:38 +0000 //emiaow553.com/?p=563664 Enquanto o El Niño ocorre quando há o aquecimento das águas do Pacífico, La Niña se refere ao resfriamento da porção equatorial central

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Brasil tem cerca de 60% de chance de receber a La Niña, fenômeno que deixa  as águas do Pacífico ficam mais frias, no segundo semestre de 2024. Isso alteraria o regime de chuvas do Brasil.

Os dados são do último boletim da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA). Ainda segundo o órgão, existe 85% de chance do El Niño terminar entre as próximas semanas de abril até o mês de junho.

“No geral, a previsão para este mês é muito semelhante à do mês passado, e continuamos esperando La Niña para o outono e início do inverno no Hemisfério Norte (cerca de 85% de chance)”, afirma a publicação desta quinta-feira.

Calor recorde

O último mês bateu recorde de temperatura e alcançou e se tornou o março mais quente no registro histórico, segundo dados do Serviço de Mudanças Climáticas da Copernicus.

Este é o décimo mês consecutivo em que essa mudança de recorde acontece �desde junho de 2023, todos os meses foram os mais quentes já registrados na história.

No total, março teve a temperatura média global 0,1°C mais alta que o último recorde do mês, que aconteceu em 2016. Além disso, a superfície do planeta ficou 1,68°C acima da média pré-industrial.

Agora, especialistas aguardam o que acontecerá nos meses de abril e maio. Se a tendência se consolidar, a Terra baterá o recorde de temperatura em um ano completo.

Entenda os fenômenos La Niña e El Niño

Enquanto o El Niño ocorre quando há o aquecimento das águas do Pacífico, La Niña se refere ao resfriamento da porção equatorial central deste oceano. Contudo, assim como seu parente próximo, o fenômeno impacta o clima global.

Isso porque o fenômeno fortalece os ventos alísios, que são massas de ar quente e úmido que se deslocam para regiões de baixa pressão atmosférica pela região equatorial da Terra.

Assim, as águas quentes são empurradas em direção à Ãsia. Como resultado, as águas superficiais do Pacífico ficam mais frias que o normal.

Também durante La Niña, as mudanças nas temperaturas do Pacífico afetam os padrões de chuva tropical desde a Indonésia até a costa oeste da América do Sul.

Em geral, os eventos de La Niña acontecem a cada 3 a 5 anos. Mas, ocasionalmente, podem ocorrer em anos sucessivos �o que é o caso desta vez. A última manifestação do fenômeno começou em 2020 e se neutralizou em meados de 2023, pouco antes do El Niño dar as caras.

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??? ?????? ?? ?? ??? ?? ??£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/quando-chega-la-nina-brasil/ Mon, 08 Apr 2024 17:44:54 +0000 //emiaow553.com/?p=562835 El Niño deve chegar ao fim nas próximas semanas e, entre outono e inverno, dará espaço para chegada do La Niña

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Há uma chance 83% de que o El Niño termine ainda neste trimestre. De acordo com as estimativas mais recentes da NOAA (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera), haverá um breve período de neutralidade e, logo após, deve acontecer a chegada do La Niña.

Quando chega a la niña no Brasil

Segundo o MetSul Meteorologia, a previsão é de que o El Niño termine nas próximas semanas, o mais tardar em meados de maio. Assim, a neutralidade deve se estabelecer apenas entre a segunda metade do outono até o início do inverno no Brasil, o que é uma transição muito rápida, da mesma maneira que aconteceu em 2023, quando houve a mudança contrária de La Niña para El Niño.

As estimativas da NOAA indicam a mudança por trimestre. Entre maio e julho, há 3% de probabilidade de El Niño, 65% de neutralidade e 32% de La Niña. Já no trimestre de junho a agosto, 1% de probabilidade de El Niño, 37% de neutralidade e 63% de La Niña. 

Resfriamento do Pacífico

De acordo com boletim da NOAA, dois fatores indicam o fim próximo do El Niño. O primeiro é a temperatura das águas Pacifico Equatorial Centro-Leste, região do oceano oficialmente usada para verificar a presença destes dois fenômenos climáticos.

Na última medição, as águas do local estavam 1ºC acima do que é considerado normal. Isso significa que o El Niño, que aquece o Pacífico, está presente, mas em estado de fraco a moderado.

O outro indicativo é a temperatura de uma região também acompanhada de perto por cientistas: o Pacífico Equatorial Leste, que fica no litoral do Equador e do Peru. Ali, a temperatura do mar já está mais fria do que a média, batendo 0,4ºC abaixo do que é considerado normal.

E a La Niña?

Embora La Niña resfrie as águas do Pacífico, a queda de temperatura ainda não indica sua chegada. Na verdade, o que está acontecendo agora indica que águas profundas e mais frias começaram a atingir a superfície.

De acordo com o MetSul, isso impulsiona a formação de “línguas” de águas mais frias que a média na faixa equatorial do oceano Pacífico. Chamado de ressurgência, o fenômeno altera o oceano e a atmosfera, o que dá início a um processo que provavelmente levará à chegada do La Niña.

Para compreender os efeitos do fenômeno no Brasil, veja os textos que o Giz Brasil preparou aqui e aqui.

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?? ?? 11£»?? ???£»?? ?? ?? //emiaow553.com/o-que-e-o-equinocio-de-outono-que-acontece-nesta-quarta-feira-20/ Wed, 20 Mar 2024 14:20:57 +0000 //emiaow553.com/?p=559038 Após o equinócio de outono, os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas no hemisfério sul, enquanto o oposto ocorre no hemisfério norte

The post O que é o equinócio de outono, que acontece nesta quarta-feira (20) appeared first on Giz Brasil.

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O equinócio de outono é um fenômeno astronômico fascinante que marca a transição do verão para o outono no hemisfério sul e do inverno para a primavera no hemisfério norte. Este ano, o evento acontece nesta quarta-feira (20) e promete deixar as temperaturas mais amenas.

Tudo sobre o equinócio de outono

A palavra “equinócio�vem do latim “aequus� que significa igual, e “nox� que significa noite. Isso reflete o fato de que, durante o equinócio, o dia e a noite têm aproximadamente a mesma duração.

O equinócio de outono especificamente ocorre quando o Sol cruza o equador celeste, movendo-se do hemisfério norte para o sul. Este é o momento exato em que o centro do Sol, em sua órbita aparente, passa pelo equador da Terra.

Desenho explica a posição do Sol durante o ano. Imagem: UFRGS/Reprodução

Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, explica que durante o equinócio, a Terra não tem inclinação em relação ao Sol. O que significa que os raios solares incidem diretamente sobre o equador. Como resultado, tanto o hemisfério norte quanto o sul recebem a mesma quantidade de luz solar.

Após o equinócio de outono, os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas no hemisfério sul, enquanto o oposto ocorre no hemisfério norte.

“Durante o verão os raios solares incidem diretamente sobre o hemisfério sul. À medida que vamos nos aproximando da chegada do outono, os raios solares já estão mais voltados para o equador terrestre. E as temperaturas ficam mais amenas� explica Josina.

“No hemisfério sul, nós vamos caminhar para o inverno e à medida que forem passando os dias durante o outono, nós vamos sentir as temperaturas ficando mais baixas. Há outros efeitos climáticos de acordo com cada localidade, mas o efeito astronômico é esse�

Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional

O que esperar o outono de 2024 no Brasil?

O equinócio de outono tem implicações significativas para o clima e o meio ambiente. À medida que os dias se tornam mais curtos e as noites mais longas, há uma redução gradual na temperatura, levando às características climáticas do outono.

O outono é a estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central. Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que na parte norte das regiões Norte e Nordeste, ainda é época de muita chuva. Principalmente se houver a persistência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atuando mais ao sul de sua posição climatológica.

Esta estação também é caracterizada por incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste.

Previsão para abril, maio e junho. Imagem: Inmet/Reprodução

Durante a estação, observam-se as primeiras ocorrências de fenômenos adversos, típicos do outono, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Assim como na Região Norte, a continuidade da chuva mais irregular nestas áreas está associada aos impactos do El Niño e aquecimento anômalo das águas do oceano Atlântico Tropical Norte.

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????? ??£»??????, ?????? //emiaow553.com/la-nina-agricultura/ Thu, 14 Mar 2024 12:33:10 +0000 /?p=557845 Ainda que seja cedo para previsões, entenda alguns padrões do evento La Niña e como podem afetar plantações brasileiras em 2024

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Assim como acontece durante a manifestação do El Niño, em períodos sob a influência da La Niña o clima sofre alterações. No Brasil, o fenômeno está associado ao aumento das chuvas nas regiões Norte e Nordeste, enquanto costuma levar seca às regiões Centro-Oeste e Sul.

Junto às mudanças no padrão de precipitações, há diferenças também na temperatura do ar. Com tudo isso, a La Niña pode afetar as plantações agrícolas em diversas regiões do Brasil. 

Embora as previsões indiquem que há uma alta probabilidade do evento se estabelecer entre junho e agosto, de forma que ainda é cedo para fazer previsões, a Nota Técnica do CEMADEN sugere alguns padrões e culturas que sofrem influências do fenômeno.

Culturas que podem ser afetadas

Atualmente, as regiões com mais municípios afetados pela seca são o Norte, Centro-Oeste, além dos estados de São Paulo e Minas Gerais, segundo o CEMADEN. Esses locais passaram por um verão com chuvas abaixo do comum para a época, que é período de plantio de milho, arroz e algodão.

Com a chegada de La Niña, a seca tende a se manter ou piorar nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já o padrão de chuvas acima do normal pode auxiliar a recuperação da situação na região Norte.

Em outros eventos La Niña, a produção cafeeira também foi afetada no Brasil. Por exemplo, entre 2021 e 2022, a safra do grão foi 19% menor em comparação ao ano anterior, segundo relatório da hEDGEpoint Global Markets.

A queda na produção em plantações de café também aconteceu em outras duas ocorrências de La Niña, uma vez que as mudanças no padrão de chuvas e temperaturas afetaram o cinturão cafeeiro brasileiro.

Ainda é cedo para previsões

Embora se manifeste de acordo com um modus operandi, em cada evento de La Niña os padrões de distribuição de chuvas podem ser diferentes. Por exemplo, quando atingiu o Brasil entre 1995 e 1996, o fenômeno afetou mais significativamente o Rio Grande do Sul, Amazonas e Minas Gerais na primavera e as regiões Centro-Oeste e Nordeste no verão.

Entretanto, no período entre 2010 e 2011, o La Niña impactou o Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Pará. Já entre 2016 e 2017, os maiores impactos foram registrados na região Nordeste e no estado de Minas Gerais.

Por isso, o CEMADEN ressalta que ainda é cedo para prever exatamente quais as consequências do fenômeno nas plantações do Brasil. 

De acordo com o órgão, também é preciso considerar as condições climáticas que as regiões brasileiras enfrentam atualmente, no período anterior à chegada da La Niña, a fim de compreender se as alterações de chuvas vão contribuir para a recuperação ou degradação das áreas agroprodutivas.

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????? ??£»?????? //emiaow553.com/sao-paulo-ativa-10-tendas-de-calor-emergenciais-como-vao-funcionar/ Wed, 13 Mar 2024 16:03:47 +0000 /?p=557643 Iniciativa, que recebeu o nome de "Operação Altas Temperaturas", envolve a instalação de tendas de refrigeração do calor em pontos da cidade

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Com a previsão de temperaturas próximas de 40ºC para os próximos dias, a Prefeitura de São Paulo ativou um plano de contingência para proteger a população mais vulnerável do calor intenso: tendas de calor.

A iniciativa, que recebeu o nome de “Operação Altas Temperaturas”, envolve a instalação de tendas de refrigeração em pontos estratégicos da cidade (veja endereços abaixo).

As tendas são parte de um esforço para prevenir problemas de saúde relacionados ao calor, como insolação e desidratação. Elas serão equipadas com água, frutas e bonés gratuitos.

Além disso, conta com um espaço pet para os animais de estimação dos visitantes. Uma ambulância também estará disponível para atendimento a casos de exposição ao calor.

As tendas funcionarão das 10h às 16h e estarão abertas a qualquer pessoa que necessite de um local fresco para descansar e se hidratar.

O calor intenso pode provocar alguns problemas de saúde, entre eles, o risco de desidratação, insolação e o agravamento de doenças cardiorrespiratórias. Se a pessoa estiver sem proteção contra os raios solares, até mesmo queimaduras podem ocorrer no corpo.

Entre as principais recomendações, está a de não se expor ao sol, especialmente entre os horários de 10h e 16h, ingerir bastante líquido e usar filtro solar. Cuidado com a conservação de alimentos também deve ser observado.

A prefeitura explica que a rede socioassistencial da cidade oferece aproximadamente 24 mil vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua, distribuídas em Centros de Acolhida, hotéis sociais, Repúblicas para Adultos, Vilas Reencontro, entre outros serviços emergenciais.

Endereço das tendas de calor

  • Região Central – Praça da República e Praça Marechal Deodoro;
  • Região Sul â€?Santo Amaro (Praça Floriano Peixoto, nº 54) e Capela do Socorro (Praça José Boemer Roschel);
  • Região Norte – Santana (Praça Heróis da FEB) e Vila Maria (Praça Novo Mundo);
  • Região Leste – Guaianases (Praça Presidente Getúlio Vargas, s/n), Itaquera (Avenida Musgo de Flor com Avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu Pêssego). E Mooca (Praça Cid José da Silva Campanella);
  • Região Oeste – Lapa (Rua do Curtume, s/n â€?esquina com Guaicurus).

Previsão do tempo

Na quarta-feira (13), a previsão para São Paulo é de sol entre poucas nuvens desde o amanhecer e sem previsão de chuva para a capital e Grande São Paulo. Assim, a temperatura varia entre a mínima de 19°C e a máxima de 31°C, com índices mínimos de umidade do ar em torno dos 40%.

Na quinta-feira (14), também não há previsão de chuva e o calor aumenta ainda mais na capital paulista, com temperatura mínima por volta dos 20°C. E a máxima podendo chegar aos 34°C nas horas de maior aquecimento. A umidade do ar estará em declínio, com valores mínimos ao redor dos 30%.

 

Órgão meteorológico faz alerta para onda de calor. Imagem: Inmet/Reprodução

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El Niño e La Niña

Anteriormente, depois de impactar o clima a nível mundial durante o segundo semestre de 2023 e o início de 2024, parece que a manifestação do El Niño está chegando ao fim.

De acordo com Nota Técnica elaborada pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), há 90% de probabilidade da La Niña substituir o fenômeno a partir de julho �também no Brasil.

Por fim, a boa notícia é que, enquanto o El Niño ocorre quando há o aquecimento das águas do Pacífico, La Niña se refere ao resfriamento da porção equatorial central deste oceano. Assim como seu parente próximo, o fenômeno impacta o clima global.

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?????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/vem-ai-a-la-nina-veja-como-ela-afetara-o-clima-no-brasil/ Mon, 11 Mar 2024 16:47:05 +0000 /?p=557099 Institutos meteorológicos prevêem chegada de parente do El Niño no segundo semestre de 2024; entenda os efeitos de La Niña

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Depois de impactar o clima a nível mundial durante o segundo semestre de 2023 e o início de 2024, parece que a manifestação do El Niño está chegando ao fim. De acordo com Nota Técnica elaborada pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e publicada pela Casa Civil, há 90% de probabilidade da La Niña substituir o fenômeno a partir de julho — também no Brasil.

“Apesar de atualmente estar classificado como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre”, comunicou o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Em fevereiro, a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) já havia indicado essa possibilidade. Por meio de modelos climáticos, a organização previu um enfraquecimento do El Niño até um estado neutro entre os meses de abril e junho. Então, a chegada do fenômeno La Niña a partir de junho.

Sobre o fenômeno La Niña

Enquanto o El Niño ocorre quando há o aquecimento das águas do Pacífico, La Niña se refere ao resfriamento da porção equatorial central deste oceano. Contudo, assim como seu parente próximo, o fenômeno impacta o clima global.

Isso porque o fenômeno fortalece os ventos alísios, que são massas de ar quente e úmido que se deslocam para regiões de baixa pressão atmosférica pela região equatorial da Terra.

Assim, as águas quentes são empurradas em direção à Ãsia. Como resultado, as águas superficiais do Pacífico ficam mais frias que o normal.

Também durante La Niña, as mudanças nas temperaturas do Pacífico afetam os padrões de chuva tropical desde a Indonésia até a costa oeste da América do Sul.

Em geral, os eventos de La Niña acontecem a cada 3 a 5 anos, mas ocasionalmente podem ocorrer em anos sucessivos – o que é o caso desta vez. A última manifestação do fenômeno começou em 2020 e se neutralizou em meados de 2023, pouco antes do El Niño dar as caras.

Impactos no Brasil

No Brasil, o La Niña tende a aumentar a quantidade de chuvas na porção Norte do país, especialmente na Amazônia. Por isso, é comum ter inundações e aumento do fluxo dos rios da região. 

De acordo com a previsão do Cemaden, entre setembro, outubro e novembro, os estados de Minas Gerais, Bahia e Amapá podem ser afetados por esse padrão intenso de chuvas. No verão (final de 2024 e início de 2025), a região Norte deve sofrer as consequências dessas precipitações.

Já no Sul do país, o fenômeno tende a induzir períodos de seca, o que pode afetar plantações, especialmente nos meses de primavera (setembro, outubro e novembro de 2024).

Junto a esses padrões, o La Niña também traz ao Brasil frentes frias intensas e prolongadas. O que deve derrubar as temperaturas do país depois de uma sequência de ondas de calor influenciadas pelo El Niño. Dessa forma, Sudeste e Centro-Oeste terão primaveras mais frescas.

Mas isso pode acontecer de maneira anormal em certas partes do país. As temperaturas devem cair no verão do Nordeste, enquanto sobem no mesmo período no Sudeste. 

Contudo, especialistas alertam para o fato de que nenhum evento La Niña é igual a outro. Dessa foram, embora seja possível prever que sua chegada é provável, ainda não dá para saber qual será sua intensidade.

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????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/quais-os-efeitos-no-clima-de-um-possivel-super-el-nino/ Wed, 14 Jun 2023 13:18:00 +0000 /?p=497022 Especialistas se preocupam com possibilidade de haver um “Super El Niñoâ€? que pode elevar temperaturas até 2,5°C acima da média. Veja o que você deve saber sobre essa possibilidade

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Com a confirmação da chegada do El Niño, especialistas agora se preocupam com a possibilidade de haver um “Super El Niño� um evento ainda mais forte que o esperado.

No mês passado, o satélite Sentinel-6 da NASA identificou os primeiros sinais de formação do El Niño no Oceano Pacífico que deve afetar o clima global nos próximos anos.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) confirmou o início. Mas pode ser que ele se manifeste de forma mais intensa do que o normal e virar o “super”. Caso isso aconteça, enfrentaremos calor até 2,5°C acima da média.

Qual a porcentagem de acontecer um “Super El Niño”?

“As chances dele se tornar um evento forte em seu pico são de 56%, enquanto as chances de termos pelo menos um evento moderado são de aproximadamente 84%”, explica em nota Emily Becker, cientista do clima e comunicadora da NOAA. O comunicado foi feito na semana passada.

A pesquisadora Michelle L’Heureux, chefe do Centro de Previsão Climática da NOAA, afirma que o fenômeno se formou dois meses antes da maioria dos outros El Niños. Normalmente, o El Niño começa a se formar no segundo semestre do ano, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Segundo Michelle, ainda há chances de o evento crescer. As estimativas apontam que há 25% de chance de termos um Super El Niño, caracterizado pela potencialização do fenômeno.

Isso ocorreu entre 1997 e 1998, por exemplo, quando foram registradas cerca de 23 mil mortes no mundo por conta de tempestades e inundações. Há também uma forte probabilidade de que o evento desta vez coloque 2024 no topo da lista de anos mais quentes do mundo, superando 2016, conforme informações da BBC.

Como funciona o El Niño?

O El Niño é um dos fatores capazes de provocar recordes de temperaturas nos próximos quatro anos. Segundo informações da Organização Mundial Meteorológica (OMM), há uma probabilidade de 66% de a média anual de aquecimento ultrapassar 1,5°C entre 2023 e 2027.

Ao contrário do La Niña, fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, o El Niño normalmente eleva as temperaturas em todo o planeta. Quando esse evento está em atuação, o calor é reforçado no verão e o inverno é menos rigoroso. Isso ocorre porque ele dificulta o avanço de frentes frias.

O El Niño ocorre por conta de um aquecimento anormal do Oceano Pacífico equatorial. Para o fenômeno ser registrado, deve acontecer um aquecimento persistente, que leva pelo menos três meses. Isso acontece porque os ventos alísios sopram com uma intensidade bem menor do que o normal, nesse período.

A temperatura do mar nessa região, próxima à linha do Equador, sobe pelo menos meio grau acima da média, podendo chegar a 28º C. Isso acaba formando um ar quente e modificando os padrões atmosféricos em diversos pontos do planeta.

A woman carries a rainbow-colored umbrella as she walks during a rain shower in Beijing, Thursday, Aug. 18, 2016. Although Beijing is in a semi-dry climate, it receives much of its annual precipitation during the summer months. (AP Photo/Mark Schiefelbein)

Como o fenômeno vai afetar o Brasil?

No Brasil, o El Niño aumenta o risco de seca na faixa norte das regiões Norte e Nordeste e de grandes volumes de chuva no Sul do País. Um único episódio do fenômeno não será capaz de provocar todos os impactos, mas aumenta consideravelmente as chances de ocorrência deles, de acordo com o INMET.

A OMM alertou que o evento deve afetar o regime de chuvas na Amazônia, o que é particularmente preocupante. Assim, pesquisadores destacam que o ciclo vicioso de aquecimento e desmatamento pode transformar a floresta em uma savana, o que traria consequências desastrosas para o planeta.

O El Niño também gera um possível impacto na agricultura brasileira. Enquanto chove menos na Amazônia, o Sul do país também deve ser especialmente afetado por causa da intensificação da chamada corrente de jato subtropical.

Dessa forma, aqueles que vivem nessa região devem se preparar para um período de muita umidade, com chuvas prolongadas e intensas, que pode durar meses. Isso foi observado em 2015, quando houve precipitação por vários meses seguidos no Rio Grande do Sul, provocando enchentes em diversos pontos do Estado.

No Norte e no Nordeste, há grandes chances de vir um grande período de seca pronunciada. Isso eleva o risco de estiagem prolongada nessas localidades, com prováveis prejuízos à produção agrícola e quebra de safras.

Sudeste e Centro-Oeste não apresentaram evidências de efeitos característicos das chuvas quando há esse fenômeno. O que se sabe, porém, é que os invernos sob o El Niño tendem a apresentar temperaturas mais altas na parte central do Brasil e redução do número de geadas intensas no Sul.

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???? ???£»??????£»?????? //emiaow553.com/aumento-do-nivel-do-mar-desacelera-mas-nasa-nao-ve-motivos-para-comemorar/ Wed, 22 Mar 2023 19:45:17 +0000 /?p=477511 No último ano, um fenômeno climático fez com que o aumento do nível do mar fosse menor do que o esperado por cientistas. Entenda

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Cientistas acompanham de perto o aumento do nível global do mar desde 1993. Nestes 30 anos, as águas subiram, em média, 9,1 centímetros — o que é um número bastante considerável se você pensar na Terra como um todo.

O fenômeno é consequência das atividades humanas, que intensificam as mudanças climáticas e contribuem para o aumento das temperaturas. E, por tabela, levam ao derretimento de geleiras e a expansão térmica da água.

Durante as últimas três décadas, os pesquisadores calcularam uma taxa anual média do aumento do nível do mar. Para isso, usam diversos equipamentos tecnológicos, como os altímetros de radar. 

Basicamente, esses objetos refletem sinais de micro-ondas na superfície do oceano e registram o tempo que o sinal leva para ir e vir de um satélite até a Terra. Dessa forma, os pesquisadores conseguem inferir de forma precisa o aumento dos níveis oceânicos. 

Atualmente, é esperado que o nível aumente 0,66 centímetros por ano até 2050. O valor de 2021 para 2022, no entanto, foi muito menor. Nesse período, o mar subiu 0,27 centímetros �o equivalente a adicionar a água de um milhão de piscinas olímpicas ao oceano todos os dias durante um ano.

Infelizmente, a NASA informou que não devemos nos animar com esse dado. O menor aumento do nível do mar parece estar relacionado ao fenômeno La Niña, que fez chover mais sobre a terra do que sobre o oceano. Como consequência, o nível do mar caiu temporariamente.

Isso não deve se repetir nos próximos anos. Para que vejamos mudanças maiores, é preciso que as nações atinjam rapidamente a meta do carbono zero. Quanto menos gases do efeito estufa na atmosfera, menor o aquecimento global e o derretimento das geleiras — grande responsável por mares avançando sobre os continentes.

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???? ??? ?????? ???? ????£»??????? //emiaow553.com/sai-fenomeno-la-nina-entra-el-nino-veja-o-que-muda-no-clima-do-brasil/ Tue, 21 Mar 2023 11:01:05 +0000 /?p=476881 Fenômeno La Niña terminou em fevereiro, mas efeitos seguem até começo de abril, enquanto El Niño deve começar oficialmente em agosto

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Depois de três anos atípicos com o fenômeno climático La Niña, começa agora a transição para o evento oposto: o El Niño. Como destacou o site Climatempo, La Niña terminou em fevereiro, mas será possível sentir seus efeitos até o começo de abril. 

O planeta deve entrar em uma zona neutra até julho, quando começa o El Niño. A partir de agosto, o fenômeno ganha força e passa a influenciar a temperatura e a incidência de chuvas a partir do aquecimento das águas do Oceano Pacífico equatorial. 

Isso tem consequências. Diferente da La Niña, que resfria essa região oceânica, a instalação de um novo fenômeno deve aumentar as temperaturas em todo o mundo. No Brasil, isso causará mais calor nos estados ao norte, e mais chuva ao sul. 

As estimativas apontam que o El Niño será de intensidade moderada até o final de 2023. É possível que ganhe força no próximo verão, o que já preocupa especialistas. No último episódio, há sete anos, o fenômeno transformou 2016 no ano mais quente da história, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). 

O mais comum é que esses eventos climáticos durem até 18 meses, mas o La Niña perdurou pelos últimos três anos. Cientistas já alertaram que a intensidade afeta o ciclo global da água, além de deixar o ar mais quente e seco.

A oscilação entre La Niña e El Niño é natural, mas há incerteza se três anos consecutivos de um mesmo fenômeno foram um “acaso estatístico�ou um sinal das mudanças climáticas. Se continuarem tão extensos no futuro, é provável que a Terra enfrente secas mais extensas e mais inundações do que já vimos até agora. 

Efeitos no Brasil 

O outono começou nesta segunda-feira (20), a partir das 18h25 (horário de Brasília). A troca de estação vem acompanhada de mudanças no ciclo de chuvas do país. O avanço de uma ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul), pela região sudeste, vai favorecer períodos mais secos nos estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. 

Enquanto isso, estados ao sul, além do Mato Grosso do Sul, Centro-Oeste e São Paulo verão a formação constante de frentes frias e clima instável. A previsão é de aumento de chuva enquanto o fenômeno estiver ativo. 

“Por influência do aquecimento do Oceano Pacífico, as temperaturas ficarão acima da média do sudoeste de São Paulo ao nordeste de Minas Gerais, passando pela zona da mata mineira e parte do sul mineiro, e todo o Estado do RJ e do ES, além do noroeste do Estado de SP� afirma o Climatempo.

Nas regiões norte e nordeste, o outono será de temperaturas um pouco acima da média e aumento de chuvas a partir de junho. 

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Vem aí a La Niña: veja como ela afetará o clima no Brasil

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???? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/faltam-20-dias-para-terminar-o-verao/ Tue, 28 Feb 2023 18:53:56 +0000 /?p=471294 Após primeiros meses chuvosos, início de março deve ser marcado por temperaturas mais amenas e pancadas de chuva isoladas na maior parte do Brasil

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Faltam apenas 20 dias para o verão terminar. Mas, para boa parte do país, foi como se a estação nem tivesse começado. Neste ano, aquele que, tradicionalmente, é o período mais quente do ano, ficou marcado por instabilidade, dias nublados e bastante chuva pelo Brasil. 

As temperaturas mais baixas e a precipitação constante já eram esperadas por órgãos como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), que trouxe no prognóstico de dezembro como seria o verão com as ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) e ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), fenômenos que impulsionaram as chuvas nos últimos meses. 

O esperado era que, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul e Nordeste, todo o Brasil enfrentasse pancadas de chuva misturadas ao calor em maior ou menor medida durante o verão �algo comum para essa época do ano. 

Mas a maior parte do país deveria manter os índices um pouco abaixo ou acima da média. No mapa atualizado em tempo real pelo Inmet, os últimos 90 dias foram de mais chuva que o normal no Brasil, em especial em parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte. 

Faltam 20 dias para terminar o verão que nem começou. O que houve com o tempo?

Acumulado de chuvas em todo o Brasil entre dezembro e fevereiro de 2023. Imagem: Inmet/Reprodução

La Niña se despede

Além da ZCAS e ZCIT, o que contribuiu para um verão mais chuvoso foi a continuidade do fenômeno La Niña, que mantém as águas do Oceano Pacífico mais frias que o normal, o que muda o regime de chuvas e dos ventos. 

Ativa há três anos, o La Niña já influenciou o clima em todo o mundo. Apesar de incomum, a sequência do fenômeno não é inédita �mas, desta vez, demonstra mais intensidade em seus efeitos.

O litoral norte de São Paulo, por exemplo, tinha previsão de chuvas dentro da média para o verão de 2023. No feriado de Carnaval, a região vivenciou cenas de terror em deslizamentos e inundações. O desastre terminou com 65 mortos, 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados.

Vai ter sol até o final do verão? 

O mês de março deve trazer um misto de características do verão e outono: dias de calor com pancadas de chuva localizadas tornam-se cada vez mais comuns. À medida que nos aproximamos do dia 20, a temperatura fica mais amena. Há possibilidade de frio durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã.

Em março, deve começar também a transição do La Niña para um estado de neutralidade no Pacífico Equatorial. O sul do Brasil deve ter chuva abaixo da média, com exceção do Paraná. 

No Centro-Oeste, a precipitação deve ficar acima do esperado, especialmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A previsão se repete para o estado de São Paulo e parte de Minas Gerais (mais chuva no Sul e Triângulo Mineiro). 

Uma análise do MetSul apontou dias com excesso de calor no Sudeste no mês de março. Isso deve aumentar o número de intenso abafamento e desconforto térmico no interior de São Paulo e áreas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas. 

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??? ?? ????£»?? ??? ????£»?? ?? //emiaow553.com/tres-anos-de-la-nina-provocam-efeito-devastador-no-mundo-veja-mapa/ Mon, 16 Jan 2023 21:58:01 +0000 /?p=461535 Três anos consecutivos de La Niña são extremamente incomuns nos fenômenos climáticos; esse cenário mudou os ciclos globais da água

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Em três anos, o fenômeno climático La Niña causou um efeito devastador no mundo e impulsionou sinais de mudança no ciclo global da água. Além disso, o ar está ficando mais quente e seco, o que aumenta os riscos de incêndio pelo mundo. 

Este é o cenário atual, segundo pesquisa do Global Water Monitor, consórcio que reúne organizações e indivíduos de diversos países. O levantamento analisou dados de mais de 40 satélites que monitoram a atmosfera e a superfície de diferentes regiões da Terra. 

Segundo o relatório, o terceiro ano consecutivo de La Niña, em 2022, influenciou o clima em todo o mundo. Apesar de incomum, a sequência do fenômeno não é inédita �mas, desta vez, demonstra mais intensidade em seus efeitos. 

O La Niña ocorre quando as temperaturas da superfície do mar ficam mais frias do que o esperado nas regiões tropical e oriental do oceano Pacífico. Enquanto isso, as águas ficam mais quentes no ocidente. 

Em 2022, o fenômeno se somou ao aquecimento nas águas no norte do oceano Ãndico. Isso causou uma série de inundações entre o Irã e a Nova Zelândia. Como resultado, vimos inundações no Paquistão e na Austrália. 

Nas Américas, os EUA e países latinos sofreram com as secas mais intensas dos últimos anos. O mesmo aconteceu em nações da Ãfrica â€?algumas precisaram pedir ajuda humanitária após a falta de chuvas dizimar colheitas. 

O Brasil sofreu especialmente com chuvas intensas que causaram inundações repentinas e deslizamentos de terra, como aconteceu no bairro Jardim Monteverde, em Recife, em maio de 2022 (foto). 

Veja onde estão os efeitos mais profundos do La Niña 

O La Niña vai continuar? 

Agora, monitores meteorológicos estimam que a influência do fenômeno La Niña vai diminuir. Enquanto isso, é possível que o El Niño fique em seu lugar. Se isso se confirmar, devemos ver menos inundações na Ãsia e mais chuvas nas áreas afetadas pela seca nas Américas e Ãfrica Oriental. 

Essa oscilação entre La Niña e El Niño é natural, mas há incerteza se três anos consecutivos de um mesmo fenômeno foram um “acaso estatístico�ou um sinal das mudanças climáticas. 

Se esses fenômenos se estendem no futuro, é provável que a Terra enfrente secas mais extensas e mais inundações do que já vimos até agora. 

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????,?????? //emiaow553.com/4-previsoes-para-o-clima-e-transicao-climatica-em-2023/ Mon, 02 Jan 2023 13:19:44 +0000 /?p=456517 Aposta em energia limpa e novas políticas no setor de transportes e combustível devem ser apostas para tentar frear efeitos do aumento das temperaturas

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O mundo está cada vez mais quente e as consequências do acúmulo de gases de efeito estufa já batem às portas. Em 2023, com as temperaturas globais acima de 1,1ºC desde os níveis pré-industriais, podemos esperar muitas inundações, secas, incêndios e ondas de calor no Brasil e no mundo. 

A previsão é que o fenômeno La Niña continue pelo menos até agosto deste ano, segundo relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial). Trata-se de algo raro: o fenômeno começou em setembro de 2020 e já é o primeiro “mergulho triplo�do século. 

Além disso, a expectativa é que carros elétricos e híbridos ganhem popularidade, assim como a produção de hidrogênio verde. A seguir, confira quatro previsões sobre o clima e as mudanças climáticas em 2023. 

La Niña continua 

Imagem de satélite seca Europa

Seca na Europa. Imagem: União Europeia, Copernicus Sentinel-2

Diferente do fenômeno El Niño, a La Niña traz a diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico, em especial na região Equatorial. A consequência é que o clima fica mais estável e com menos chuvas perto dessa região, ao mesmo tempo em que a umidade do ar se dissipa para outras localidades, o que pode causar precipitações inesperadas. 

No Brasil, o mais comum é ver mais chuvas nas regiões Norte e Nordeste e períodos de estiagens mais longas no Sul. 

Na previsão da OMM, o fenômeno segue até agosto. Depois, é difícil precisar. Se o ciclo for sucedido por um período neutro, a tendência é que as temperaturas médias globais aumentem ligeiramente. 

Agora, se depois da La Niña vier um El Niño, que aumenta a temperatura das águas do oceano, podemos nos preparar para dias cada vez mais quentes. É provável que a Terra fique 1,5ºC mais quente �a meta do Acordo de Paris, o que está longe de ser motivo para comemorar. O acordo quer limitar o aquecimento do planeta de 1,5ºC a 2ºC até 2100. 

Se a Terra ficar mais quente tão rápido, precisará de uma redução drástica no uso de combustíveis fósseis para ontem. Essa é uma decisão difícil de ser tomada porque bate em gente grande do mercado: os bilionários produtores de petróleo. 

Além disso, as tecnologias de energias renováveis e carros elétricos, por exemplo, ainda não dão conta de suprir toda a demanda energética que depende dos combustíveis fósseis. 

O mais provável é que, em breve, carros de passeio e trens sejam 100% elétricos, enquanto aviões e transporte marítimo continuem apoiados na queima de carbono, apontou uma análise da Economist.

Fique de olho 

A COP28 acontece em novembro de 2023 nos Emirados Ãrabes Unidos. É um cenário bastante controverso, visto que lá estão alguns dos maiores produtores de gás e petróleo do mundo. 

Hidrogênio verde 

Guerra na Ucrânia traz investimento de R$ 385 bilhões em hidrogênio verde

Usina de geração de hidrogênio. Imagem: Engegix Energy/Divulgação

O hidrogênio verde é a promessa para 2023. A ideia é usar o gás para substituir os combustíveis fósseis em indústrias pesadas, como nas siderúrgicas. 

Mais comum que qualquer outro elemento na natureza, o hidrogênio é usado como combustível, mas depende de muita energia para se separar da água. No hidrogênio verde, os produtores priorizam fontes de energia limpa para fazer a separação, como eólica e solar. 

Só em 2022, 25 países investiram US$ 73 bilhões (ou R$ 385 bi no câmbio atual) em hidrogênio verde. É um salto sem precedentes: em 2021, o mercado global valia só US$ 1 bilhão. Essa tendência deve continuar em 2023. 

O Brasil está de olho neste mercado. Hoje a capacidade brasileira de hidrogênio verde é de 180 GW (gigawatts). O gás já está em uso por aqui para fins industriais, especialmente no refino do petróleo e na produção de fertilizantes. 

Mas a ideia é duplicar a produção �o que alavancaria o país para o protagonismo global no setor. Com um incentivo a mais, o hidrogênio verde pode servir ao transporte (ônibus, aviões e caminhões), na produção de aço e até em casas e prédios como energia adicional �inclusive para exportação. 

Pactos por combustível 

eFuel, conheça a gasolina que não vem do petróleo

Imagem: Pexels/Reprodução

Já é impossível viver em um mundo sem energia. Outra previsão da revista Economist apontou que a maioria dos países buscará por dois acordos em 2023. 

O primeiro inclui investimentos em combustíveis fósseis em troca de segurança. O segundo, mais a longo prazo, prioriza uma política industrial para acelerar a produção de energias renováveis. 

Mais carros elétricos e híbridos 

Bem ou mal? Como os carros elétricos se comportam em situações radicais

Imagem: AAA/Reprodução

Apesar dos carros elétricos ainda serem bastante caros �especialmente no Brasil �não deve demorar muito para que a adesão desses veículos se popularize. 

Em 2023, a indústria deve ficar de olho em aprimorar baterias, motores e tecnologias para além dos veículos de passageiros, aponta um relatório de tendências da Forbes. 

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Mais de 470 mil pessoas foram afetadas de alguma forma pelas fortes chuvas que rondam a Bahia. O estado já registra 20 mortes dentro dos 116 municípios atingidos pelo fenômeno.

O volume de chuva é atípico e parece ter como causa uma anomalia climática conhecida como La Niña. O fenômeno acontece em intervalos de dois a sete anos e provoca uma série de alterações nos padrões de chuva e temperatura globais.

Tudo isso é ocasionado devido a intensificação dos ventos alísios, que sopram na faixa equatorial de leste para oeste. Em resumo, águas quentes se acumulam no Pacífico Equatorial Oeste e a temperatura fria toma conta do Pacífico Leste.

No Brasil, as regiões norte e nordeste costumam ser afetadas pelas chuvas do La Niña, enquanto o centro-sul enfrenta períodos de seca. Essa chuva, por sua vez, aparece graças à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que acompanha o fenômeno.

Estamos falando aqui de uma faixa de nebulosidade que deixa o clima úmido e intensifica o nível de precipitações. Naiane Araújo, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), explicou à Folha de São Paulo que a ZCAS começou a se formar no início de novembro. 

Sendo assim, o estado já vinha recebendo chuvas fortes há mais de um mês. “Assim, os rios já estavam cheios e os solos bastante encharcados e não conseguiram absorver as águas desses novos temporais� explicou.

As chuvas não devem parar tão já. Segundo o Inmet, há uma probabilidade superior a 60% de que o fenômeno La Ninã permaneça durante todo o verão, podendo atingir uma intensidade moderada entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

A intensidade dos fenômenos é o que mais impressiona. Em entrevista à BBC, o climatologista Francisco Eliseu Aquino, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) explicou sobre a possível relação entre os eventos e as mudanças climáticas.

“Neste momento, não conecto diretamente as mudanças climáticas com esse evento extremo. (…) Mas, num planeta mais quente, eventos extremos tornam-se mais frequentes, com a formação de depressões subtropicais como esta [vista na Bahia]â€? disse.

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