?????? ????????, ?????????? ///tag/internet-das-coisas/ Vida digital para pessoas Sat, 27 Aug 2022 13:59:18 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ???? ???????? ///tag/internet-das-coisas/ 32 32 ??? ????? ??? ???? ??? ?? //emiaow553.com/lixeira-inteligente-separa-plastico-metal-e-vidro-sozinha-assista/ Sat, 27 Aug 2022 20:41:05 +0000 /?p=434923 Além de separar corretamente os materiais, a lixeira "smart bin" é capaz de classificar com precisão vários tipos de plástico. Confira mais detalhes desse projeto australiano

The post Lixeira inteligente separa plástico, metal e vidro sozinha; assista appeared first on Giz Brasil.

]]>
A Agência Nacional de Ciências da Austrália (CSIRO) divulgou detalhes da “smart bin? uma lixeira inteligente capaz de separar vidro, plástico e metal automaticamente. O vídeo é muito interessante.

O cientistas envolvidos juntaram no projeto: Internet das Coisas (IoT), sensoriamento, robótica, Inteligência Artificial (IA) e espectroscopia de infravermelho para viabilizar a lixeira do futuro.

Assinam o projeto os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sydney, cientistas da CSIRO e alunos do 6º ano de uma escola pública de Marrickville e foi apresentado durante a Semana Nacional da Ciência, que tem como objetivo incentivar as futuras lideranças australianas a entenderem e se comprometerem com a economia circular.

Além de separar corretamente os materiais, a smart bin é capaz de classificar com precisão vários tipos de plástico.

Confira o vídeo:

 

O CEO da CSIRO, Larry Marshall, afirmou que inovação é fundamental para a viabilização de uma economia circular, conceito que busca relacionar desenvolvimento econômico com uso consciente de recursos naturais, mas que parecem se opor na forma tradicional de se pensar economia.

O pesquisador Wei Ni afirmou que o smart bin pode ter possíveis aplicações shopping, escolas, cinemas, lanchonetes e aeroportos. Ele também projeta que a lixeira inteligente pode melhorar consideravelmente as taxas de reciclagem e os níveis de reutilização de materiais descartados.

As projeções para o equipamento são bem ambiciosas. O professor Ren Ping Liu, da Universidade de Tecnologia de Sydney, afirmou que o produto pode ter uma grande contribuição para um futuro livre de carbono.

Confira mais notícias:

Como a tecnologia está ajudando no estudo de múmias

No embalo da Artemis: como usar o Google Moon, app que desbrava a Lua em casa

Sem clickbait: pesquisa do Google vai priorizar textos de pessoas

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Lixeira inteligente separa plástico, metal e vidro sozinha; assista appeared first on Giz Brasil.

]]>
???? ?? ?? ????? ??- ??? ???? //emiaow553.com/samsung-ces-2021-principais-anuncios/ //emiaow553.com/samsung-ces-2021-principais-anuncios/#respond Mon, 11 Jan 2021 15:59:06 +0000 //emiaow553.com/?p=369897 A marca ainda revelou um projeto para tornar dispositivos Galaxy sem uso em aparelhos IoT e relembrou o que esperar das próximas TVs.

The post Na CES 2021, Samsung também aposta em eletrodomésticos e casa inteligente appeared first on Giz Brasil.

]]>
Em um ano atípico por causa da pandemia de coronavírus, a CES 2021, que é realizada anualmente em Las Vegas (EUA), está acontecendo por meio de transmissões online. O que não está muito diferente são os anúncios das fabricantes, como é o caso da Samsung. Sim, uma novidade e outra foi revelada pela companhia em seu keynote no evento, mas no geral a empresa reforçou o compromisso em conectar todos os dispositivos da sua casa através de Internet das Coisas (IoT).

Aqui estão os anúncios mais legais da conferência da Samsung na CES 2021.

Geladeiras ainda mais conectadas

Um dos primeiros anúncios foi a nova linha de refrigeradores Flex Bespoke, que mantém as principais características dos modelos anteriores, incluindo opções variadas de armazenamento e uma câmera embutida para que você veja o que tem dentro da geladeira sem precisar abri-la. Isso acontece por meio de um painel sensível ao toque que fica na porta do refrigerador, que por sua vez também ganhou algumas melhorias. Há ainda um dispenser de água, e o app Family Hub, que centraliza todos os dispositivos IoT da casa, agora está visualmente mais organizado.

E eu falei que algumas geladeiras têm portas coloridas? Pois é.

Robô-aspirador

O JetBot 90 AI+ é um robô-aspirador que segue o padrão de limpeza da maioria dos gadgets da categoria. A diferença é que o acessório da Samsung também é capaz de desviar do xixi e cocô do seu gato ou cachorro de estimação. Após a coleta da sujeira, o robô volta para a estação de carregamento e deposita todo o lixo em um compartimento – o seu único trabalho vai ser retirar a sacola, mas sem ter entrado em contato com a sujeira previamente.

Criado em colaboração com a Intel, o aparelho usa recursos de inteligência artificial e sensores LiDAR para reconhecimento de campo, podendo detectar de forma mais apurada os objetos da casa e desviar dos obstáculos. Ele ainda vem com uma câmera de vídeo que grava todo o processo, e você pode acompanhar ou até controlar a limpeza remotamente via smartphones da marca sul-coreana.

//www.youtube.com/watch?v=bQd2J-53PTU

A previsão é que o JetBot 90 AI+ comece a ser vendido ainda no primeiro semestre de 2021. O preço não foi revelado, mas não deverá ser algo barato, já que o robô-aspirador topo de linha anterior da Samsung custa US$ 900.

Mais robôs

Também fizeram parte da apresentação dois robôs domésticos. O Bot Care parece atuar mais como uma companhia ao usuário, podendo fazer sugestões de se exercitar após ficar várias horas trabalhando sentado, ou iniciar uma chamada de vídeo usando uma tela com câmera embutida no próprio robô. Bem, não é muito diferente do que podemos fazer usando a agenda ou lembretes em nossos celulares, mas a presença física do robô deve ser um diferencial.

A segunda máquina é o Bot Handy, que tem um apelo maior para tarefas domésticas. Ele vem com um braço mecânico para coletar objetos e guardá-los em lugares específicos. Na demonstração, o robô pegava pratos de um escorredor e os colocava dentro de uma lava-louças.

//www.youtube.com/watch?v=3H6g19EhXQQ

Data de lançamento? Por enquanto, nenhuma.

Vale a citação

Dentre outras novidades reveladas pela Samsung na transmissão, é importante citar que:

  • As TVs tiveram uma participação bem tímida no evento. Mas isso tem um motivo: a fabricante já tinha feito um evento na semana passada onde detalhou mais informações dos produtos. É só acessar este link;
  • A partir deste ano, todas as TVs da marca e produtos de áudio terão caixas fabricadas com menos materiais agressivos ao meio-ambiente e que podem ser transformadas em diferentes objetos úteis para a casa, como guardadores, prateleiras e até casas de gato. Essas caixas só eram usadas para embalar televisores premium da Samsung, mas agora serão expandidas para todos os modelos;
  • A Samsung falou muito rapidamente sobre a plataforma Gait Enhancing Motivational System (GEMS), um projeto de exoesqueleto para ajudar na mobilidade de pessoas com dificuldades motoras. O que muda é que o acessório, pelo menos na versão usada para as pernas, agora tem uma bateria mais eficiente e duradoura, mas nada sobre um lançamento mais amplo desses dispositivos;
  • Um dos últimos anúncios foi sobre uma iniciativa que transforma dispositivos antigos da companhia, como smartphones descontinuados, em aparelhos de IoT. O projeto, chamado Galaxy Upcycling at Home, permite que um celular sem uso, por exemplo, seja utilizado como um interruptor de luzes ou babá eletrônico. De novo, nada sobre quando isso será disponibilizado.

E para encerarmos: lembra do Ballie, aquele robô-bolinha estilo BB-8 do Star Wars, que esteve na CES do ano passado? Nem a gente.

The post Na CES 2021, Samsung também aposta em eletrodomésticos e casa inteligente appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/samsung-ces-2021-principais-anuncios/feed/ 0
?????? ????????, ?????? //emiaow553.com/positivo-fitas-led-inteligentes/ //emiaow553.com/positivo-fitas-led-inteligentes/#respond Fri, 06 Nov 2020 16:34:48 +0000 //emiaow553.com/?p=365802 Os dois modelos de fitas LED da Positivo podem ser controlados pelo celular ou por comandos de voz, via Alexa ou Google Assistente.

The post Positivo lança fitas LED inteligentes com preços a partir de R$ 329 appeared first on Giz Brasil.

]]>
A internet das coisas ainda dá seus primeiros passos aqui no Brasil, mas aos poucos vão surgindo novas soluções para tornar as casas mais conectadas. A Positivo é uma das empresas que vem apostando nesse movimento, com lâmpadas, tomadas e kits de segurança inteligentes. A novidade agora é com foco na decoração: fitas LED Wi-Fi.

Populares entre os TikTokers, as fitas LED se tornaram a nova tendência de decoração, principalmente entre os jovens. Basicamente, basta colar essas fitas em uma superfície que você queira destacar para criar os mais variados tipos de ambiente. Agora, a Positivo está trazendo uma versão ainda mais descolada com os modelos Smart Fita LED Wi-Fi RGB e Smart Fita LED Wi-Fi Multitemperatura.

[foo_gallery]

A partir do aplicativo da Positivo e por comando de voz (via Alexa, da Amazon, ou Google Assistente), é possível controlar as fitas ajustando o brilho e a temperatura de cor de acordo com o ambiente que você pretende criar.

A Smart Fita LED Wi-Fi RGB tem 3 metros de comprimento, oferecendo 16 milhões de cores e potência de 30W. Já a versão Multitemperatura tem 5 metros, com fluxo luminoso de 950 lúmens por metro, e configuração de temperatura de cor de 3000K a 6500K que permite a emissão de luz branca quente, neutra e fria.

Os dois modelos estão à venda a partir desta sexta-feira (6) no varejo físico e online, com preços sugeridos de R$ 329 (fita RGB) e R$ 449 (fita Multitemperatura). Segundo a Positivo, o uso é recomendado apenas em ambiente internos. Ainda assim, as novas fitas inteligentes podem ser um ótimo presente de Natal para decorar sua casa, já que o atual momento de pandemia provavelmente vai forçar muitas famílias a celebrarem as festas de fim de ano na segurança do lar.

The post Positivo lança fitas LED inteligentes com preços a partir de R$ 329 appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/positivo-fitas-led-inteligentes/feed/ 0
?????? ????????, ?????????? //emiaow553.com/cafeteira-hackeada-resgate-internet-das-coisas/ //emiaow553.com/cafeteira-hackeada-resgate-internet-das-coisas/#respond Sun, 27 Sep 2020 21:18:30 +0000 //emiaow553.com/?p=362389 Pesquisador mostra como itens conectados têm segurança falha ao hackear uma cafeteira e exigir o pagamento de um resgate para utilizá-la novamente.

The post Esta cafeteira hackeada exige pagamento de resgate e demonstra o risco da internet das coisas appeared first on Giz Brasil.

]]>
Não é segredo que a internet das coisas está cheia de gadgets inseguros. Tudo que você precisa é um incidente grande para ser inundado com manchetes aterrorizantes sobre como tudo, de aspiradores de pó a brinquedos sexuais inteligentes, podem ser hackeados para espionar você. No entanto, aparentemente alguns dispositivos, como uma máquina de café conectada da Smarter, também podem ser reprogramados para enlouquecer e exigir resgate de usuários desavisados.

Esta semana, Martin Hron, pesquisador da empresa de segurança Avast, fez a engenharia reversa de uma cafeteira Smarter, que custa US$ 250, como parte de um experimento para descobrir uma falha importante na infraestrutura de dispositivos inteligentes.

“Pediram para que eu provasse um mito, ou uma suspeita, de que a ameaça a dispositivos de internet das coisas vai além de acessá-los por meio de um roteador desprotegido ou expô-los na rede, mas que os próprios aparelhos são vulneráveis e podem ser facilmente invadidos sem tomar o controle da rede ou do roteador? escreveu ele em um blog post detalhando seus métodos.

Seu experimento foi um sucesso: após uma semana, ele efetivamente transformou a cafeteira em uma máquina de ransomware. Quando o usuário tenta conectá-la à sua rede doméstica, ela aciona o aquecimento da base, solta água quente, gira indefinidamente o moedor de grãos e exibir uma mensagem de resgate pré-programada enquanto apita sem parar.

A única maneira de parar? Tirar da tomada a cafeteira possuída.

“Fiz isso para mostrar que é possível e que isso pode acontecer com outros dispositivos conectados? disse Hron em entrevista ao Ars Technica. “Este é um bom exemplo de um problema fora da caixa. Você não precisa configurar nada. Normalmente, os fornecedores nao pensam sobre isso.?/p>

Você pode assistir a um clipe do hack sendo feito abaixo, cortesia de Dan Goodin, do Ars Technica. Tenho certeza de que isso é exatamente o que seira uma mistura do desenho A Pequena Torradeira Valente e Black Mirror.

Hron descobriu que a máquina de café age como um ponto de acesso Wi-Fi e usa uma conexão sem criptografia para se conectar a um app de smartphone, que é como o usuário interage com a máquina e a conecta à rede de Wi-Fi local. O app também envia atualizações de firmware, que a máquina recebe “sem criptografia, sem autenticação e seu assinatura de código? segundo o Ars Technica, provando que o dispositivo conectado é uma presa fácil.

Ao saber disso, ele carregou a versão mais recente do firmware em um computador e fez engenharia reversa usando IDA, um desmontador (disassembler) interativo básico presente em qualquer kit de engenharia reversa. O processo também exigiu a desmontagem da cafeteira para saber qual CPU ela usava.

Armado com essas informações, ele escreveu um script em Python que imitou o processo de atualização da cafeteira para implementar o firmware modificado e as linhas de script para dispará-lo. Programar a máquina para exigir resgate não foi a primeira ideia de Hron, no entanto, como ele escreveu no blog:

“Originalmente, queríamos provar o fato de que esse dispositivo poderia minerar criptomoedas. Considerando a CPU e a arquitetura, certamente é possível, mas a um velocidade de 8 MHz, não faz nenhum sentido, pois o valor produzido por tal minerador seria insignificante.?/p>

No entanto, há algumas limitações bem claras desse tipo de hack. Por exemplo, o invasor precisaria encontrar uma cafeteira dentro do alcance do Wi-Fi. Ele poderia desencadear o ataque remotamente hackeando o roteador de alguém — mas, neste caso, a pessoa tem problemas muito maiores para resolver do que uma cafeteira que exige resgate.

Mas Hron diz que as implicações deste tipo de hack são muito mais preocupantes. Por meio desta exploração, os invasores podem tornar um dispositivo inteligente incapaz de receber patches futuros para corrigir este problema. Ele também argumenta que os invasores podem programar a cafeteira ou outros aparelhos Smarter com essa vulnerabilidade para atacar qualquer dispositivo na mesma rede de uma maneira que passaria despercebida.

Dada a longevidade de anos e até décadas de aparelhos tradicionais, isso também levanta a questão de quanto tempo os fornecedores de dispositivos de internet das coisas modernos planejam manter o suporte de software, ressalta o pesquisador.

“…com o ritmo de explosão de internet das coisas e uma má atitude de suporte, estamos criando um exército de dispositivos vulneráveis abandonados que podem ser usados indevidamente para fins nefastos, como violações de rede, vazamento de dados, ataque de ransomware e DDoS.?/p>

E isso não parece nada bom, para dizer o mínimo.

Se você estiver interessado em mais detalhes sobre o experimento, Hron escreveu mais de 4.000 palavras detalhando a metodologia em um blog post (em inglês), que você pode conferir aqui.

The post Esta cafeteira hackeada exige pagamento de resgate e demonstra o risco da internet das coisas appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/cafeteira-hackeada-resgate-internet-das-coisas/feed/ 0
??? ????? ??? ???? ?? ?? //emiaow553.com/apple-google-amazon-uniao-dispositivos-inteligentes/ //emiaow553.com/apple-google-amazon-uniao-dispositivos-inteligentes/#respond Wed, 18 Dec 2019 21:37:28 +0000 //emiaow553.com/?p=311998 Em um esforço para facilitar a transição dos consumidores para casas inteligentes, Apple, Google, Amazon e um grupo chamado Zigbee Alliance anunciaram nesta quarta-feira (18) que irão formar um grupo para desenvolver um novo padrão de conectividade, permitindo que os aparelhos de todas essas empresas finalmente funcionem juntos. A Zigbee Alliance é responsável pelo protocolo […]

The post Apple, Google e Amazon estão juntando forças para que os dispositivos inteligentes conversem entre si appeared first on Giz Brasil.

]]>
Em um esforço para facilitar a transição dos consumidores para casas inteligentes, Apple, Google, Amazon e um grupo chamado Zigbee Alliance anunciaram nesta quarta-feira (18) que irão formar um grupo para desenvolver um novo padrão de conectividade, permitindo que os aparelhos de todas essas empresas finalmente funcionem juntos.

A Zigbee Alliance é responsável pelo protocolo wireless de baixa potência que permite que muitos dispositivos inteligentes se comuniquem com um hub central ou entre si. O grupo tem como parceiros a Signify, que fabrica as lâmpadas inteligentes Philips Hue, Ikea e Samsung SmartThings.

A ideia de casa inteligente amadureceu ao longo da última década, mas vários padrões concorrem entre si. A Zigbee, por sua vez, foi o protocolo mais adotado, e faz sentido para Apple, Google e Amazon se juntarem a eles.

O grupo recém-formado chama-se Connected Home over IP (ou Casa Conectada por IP) e irá trabalhar para desenvolver um novo protocolo unificado que irá, pelo menos na teoria, oferecer uma operação melhor e mais suave entre os dispositivos móveis, assistentes de voz e as centenas de aparelhos da internet das coisas (IoT).

O protocolo irá incorporar tecnologias já utilizada por várias empresas, e isso deve ajudar a acelerar o seu desenvolvimento. Haverá ênfase extra na segurança, que se tornou uma das maiores preocupações com a casa inteligente.

Idealmente, o novo protocolo ainda conversará bem com hardware antigo, uma vez que muita gente nos EUA já comprou lâmpadas, aparelhos e assistentes inteligentes que seriam caros de substituir.

O novo padrão ajudará a construir um ecossistema de casas inteligentes melhor, já que os consumidores não precisarão escolher um produto específico e ficar de olho na compatibilidade.

Além disso, a iniciativa tem o potencial de tornar novos dispositivos IoT mais baratos, pois todas essas empresas serão capazes de adquirir o mesmo hardware e não terão que gastar tanto no desenvolvimento das tecnologias que ficam por trás das cortinas.

The post Apple, Google e Amazon estão juntando forças para que os dispositivos inteligentes conversem entre si appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/apple-google-amazon-uniao-dispositivos-inteligentes/feed/ 0
?? ??? ?? ? ?? ?? ???MK ?? //emiaow553.com/amazon-alexa-aparelhos-burros/ //emiaow553.com/amazon-alexa-aparelhos-burros/#respond Wed, 27 Nov 2019 11:23:17 +0000 //emiaow553.com/?p=301673 Achou que a Alexa já estava em um número suficiente de aparelhos? Achou errado. A Amazon anunciou discretamente uma nova maneira de adicionar sua assistente de voz com inteligência artificial até às coisas mais baratas e idiotas. A nova tecnologia é capaz de rodar a Alexa com os processadores mais básicos e em menos de […]

The post Sem alarde, Amazon revela plano para colocar Alexa até nos aparelhos mais burros da sua casa appeared first on Giz Brasil.

]]>
Achou que a Alexa já estava em um número suficiente de aparelhos? Achou errado. A Amazon anunciou discretamente uma nova maneira de adicionar sua assistente de voz com inteligência artificial até às coisas mais baratas e idiotas. A nova tecnologia é capaz de rodar a Alexa com os processadores mais básicos e em menos de 1 MB de memória. Isso significa que, em breve, você poderá ter interruptores de luz, torradeiras e até escovas de dentes com capacidade para ouvir o que você diz.

As notícias não são de todo surpreendentes. A Amazon deixou claro em seu evento de hardware realizado em setembro que tem toda a intenção de fazer dispositivos com Alexa baratos e fáceis de instalar, para que você coloque a assistente em toda a sua casa e até em seu corpo.

Os novos dispositivos Amazon Flex, por exemplo, são essencialmente pequenos alto-falantes com Alexa que ficam conectados a uma tomada, como uma luz noturna. A Alexa é parte essencial dos Echo Buds (fones de ouvido), do Echo Loop (um anel inteligente) e dos Echo Frames (óculos inteligentes). Mesmo assim, essas são peças eletrônicas razoavelmente sofisticadas.

A nova tecnologia — que tem um nome bem confuso: AVS Integration for AWS IoT Core — significa que dispositivos com um microcontrolador simples de baixa potência e uma quantidade mínima de RAM podem executar a Alexa.

A Amazon explica em seu blog para desenvolvedores que os produtos com Alexa costumavam exigir “dispositivos caros baseados em processadores com mais de 50 MB de memória rodando em Linux ou Android”. Mas agora parece que mesmo uma caneca de café poderia executar a assistente.

“Agora transferimos a grande maioria disso tudo para a nuvem”, disse Dirk Didascalou, vice-presidente da AWS IoT, ao TechCrunch. “Então o dispositivo pode ser ultra burro. A única coisa que ele ainda precisa fazer é ativar a detecção de palavras. Isso ainda precisa ser coberto pelo dispositivo.?/p>

Dirk tinha mais algumas coisas distópicas a dizer.

“Isso apenas abre o que chamamos de inteligência ambiental real e espaço de computação ambiental”, disse ele. “Agora você não precisa saber onde está o meu hub, basta falar com seu ambiente e ele pode interagir com você. Eu acho que é um grande passo em direção a essa inteligência ambiental via Alexa.”

Em outras palavras, a Alexa poderá em breve ser tão difundida em sua casa que você nem saberá com qual dispositivo está falando. Além disso, alguns desses dispositivos são tão burros que só conseguem entender quando você diz o comando para ele despertar, que é uma tarefa extremamente importante para qualquer assistente de voz. Afinal, se os dispositivos não forem sofisticados o suficiente para saber quando devem começar a gravar seu comando, há uma boa chance de eles tentarem gravar por acidente o que você diz.

Este é um problema bem conhecido e francamente sério com tecnologias como Alexa e Google Assistente. Você provavelmente já ouviu a história de um Amazon Echo que gravou conversas inteiras entre duas pessoas inocentes e enviou essa gravação a um conhecido sem o consentimento dos usuários. Este é um caso simples, em que o computador pensou ter ouvido uma palavra de ativação e depois um comando.

Você pode não perceber, mas a maioria dos assistentes de voz comete esse erro várias vezes ao dia. Tudo o que você precisa fazer é abrir suas configurações para ver as muitas vezes que o Alexa, o Google Assistente ou a Siri gravam trechos de sua vida que não deveriam ser ouvidos. (Confira um guia prático em inglês sobre como encontrar e excluir essas gravações aqui.)

Além do problema das palavras comuns, melhorar a privacidade é um grande motivo pelo qual algumas empresas desejam evitar o uso da nuvem para assistentes de voz.

A Sonos adquiriu recentemente uma empresa francesa chamada Snips, que trabalha em uma plataforma de voz usando inteligência artificial que faz todo o processamento no dispositivo. Isso pode significar que em breve você poderá controlar o alto-falante Sonos com sua voz sem enviar gravações para a nuvem. Da mesma forma, a Apple diz que nem todas as funcionalidades da Siri exigem que você envie seus dados para a nuvem.

Por outro lado, parece que a Amazon quer que você envie todos os seus dados para a nuvem. Esta é a mesma empresa que recentemente patenteou um “sistema para capturar e processar partes de um comando de enunciado falado que pode ocorrer antes de uma palavra usada para despertar a assistente? Afinal, a Alexa certamente funcionaria melhor se estivesse instalado em tudo e sempre ouvindo.

A privacidade? Fica para depois. Se é que a Amazon já se importou com isso algum dia.

The post Sem alarde, Amazon revela plano para colocar Alexa até nos aparelhos mais burros da sua casa appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/amazon-alexa-aparelhos-burros/feed/ 0
????????????,??????,????????? //emiaow553.com/positivo-casa-inteligente-seguranca/ //emiaow553.com/positivo-casa-inteligente-seguranca/#respond Fri, 26 Jul 2019 18:26:36 +0000 //emiaow553.com/?p=285296 Já faz um tempo que a gente ouve falar de produtos de smart home, mas essa categoria de gadgets ainda não “pegou” por aqui, tanto que pouca coisa lançada lá fora vem oficialmente para o Brasil. Mesmo assim, projeções de mercado apontam para um grande potencial para o setor. Pensando nisso, a Positivo lançou nesta […]

The post Positivo aposta em segurança com linha de smart home; itens da marca começam em R$ 99 appeared first on Giz Brasil.

]]>
Já faz um tempo que a gente ouve falar de produtos de smart home, mas essa categoria de gadgets ainda não “pegou” por aqui, tanto que pouca coisa lançada lá fora vem oficialmente para o Brasil. Mesmo assim, projeções de mercado apontam para um grande potencial para o setor. Pensando nisso, a Positivo lançou nesta quinta-feira (25) sua linha Casa Inteligente. São, ao todo, seis produtos vendidos separadamente ou agrupados em três kits com focos em segurança, automação e eficiência.

A lista de produtos é a seguinte:

  • Smart Lâmpada, uma lâmpada LED colorida que pode ser controlada por Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 99;
  • Smart Plug, uma tomada controlada por Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 129;
  • Smart Câmera Wi-Fi e Smart Câmera 360° Wi-Fi, com preços sugeridos de R$ 269 e R$ 399;
  • Smart Controle Universal, uma caixinha que substitui controles remoto e pode ser usada pelo Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 149;
  • Central de Alarme por R$ 299.

Esses produtos podem ser comprados em três kits:

  • Kit Casa Segura, que traz a Central de Alarme, dois sensores de abertura, um sensor de movimento e um controle remoto, por R$ 499;
  • Kit Casa Conectada, com Smart Controle Universal, Smart Lâmpada e Smart Plug, por R$ 349;
  • Kit Casa Eficiente, com duas Smart Lâmpadas e dois Smart Plugs, por R$ 449.

Kit Casa Conectada - Positivo
Kit Casa Conectada, Positivo Casa Inteligente (1 Smart Controle Universal + 1 Smart Lâmpa...
R$ 385

Todos os aparelhos são controlados pelo app Positivo Casa Inteligente, e também são compatíveis com Google Home e Assistente, Amazon Alexa e o serviço de conexões IFTTT.

Nas demonstrações feitas no evento, deu para ver que o aplicativo — feito pela própria Positivo para o mercado local usando app de um parceiro internacional não revelado como base — funciona bem e é rápido para mudar cor de lâmpadas, controlar TVs com o Smart Controle Universal, ligar tomadas e controlar câmeras. Fuçando um pouco mais, dá para ver que ainda tem partes em inglês, e as condições para executar tarefas na parte de automação não aparecem.

Mercado

Nos números apresentados no evento para jornalistas e varejistas, a Positivo diz que a expectativa é que o mercado brasileiro de IoT (internet das coisas) movimente R$ 4 bilhões em 2022.

E os produtos da marca, vão “pegar” entre os consumidores brasileiros? A Positivo aposta que sim por alguns fatores, como conhecimento do mercado local e proximidade com varejistas.

Na apresentação, Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de negócios de consumo da Positivo, citou o exemplo do Nest, considerado o primeiro aparelho de smart home a atingir o grande mercado nos EUA. Segundo o executivo, o sucesso do Nest se deu porque ele resolvia uma questão do controle da calefação das casas e era fácil de usar.

[foo_gallery]

No Brasil, a realidade é outra. Segundo a Positivo, uma preocupação de 80% da classe média é com a segurança. Por isso, ela será o foco da linha de produtos, com um kit exclusivo para esse fim. As projeções apresentadas pela empresa apostam que 60% do mercado de IoT no Brasil será de segurança.

Smart Plug Wi-Fi Positivo
Smart Plug Wi-Fi 10A/1000W, Positivo Casa Inteligente, Ligue ou Desligue seus Eletrodomés...
R$ 84

Outro fator que a Positivo pensou foi a facilidade de uso e instalação — tudo, até as câmeras, pode ser instalado na base do “faça você mesmo”, sem precisar de técnicos. E também há a proximidade com lojas e varejistas para facilitar as vendas e o parcelamento. A empresa criou até mesmo um expositor de produtos com uma “casinha” em miniatura para o consumidor ver como os aparelhos funcionam.

Os produtos da linha Positivo Casa Inteligente já estão à venda na loja online da marca.

O Giz Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

The post Positivo aposta em segurança com linha de smart home; itens da marca começam em R$ 99 appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/positivo-casa-inteligente-seguranca/feed/ 0
?? ??? ???stake ??? ?? - ???????? //emiaow553.com/fabrica-semicondutores-chip-smartphones/ //emiaow553.com/fabrica-semicondutores-chip-smartphones/#respond Thu, 14 Mar 2019 14:10:12 +0000 //emiaow553.com/?p=275358 No início de 2018, falamos da parceria da Qualcomm com a taiwanesa USI para estabelecer uma fábrica de semicondutores em São Paulo. Na noite desta quarta-feira (13), junto com o lançamento de novos Zenfones, foi anunciada a confirmação do local e uma previsão para a estreia da linha de produção. Para começar, a fábrica vai […]

The post Fábrica de semicondutores em São Paulo vai produzir “chipão” que traz boa parte da eletrônica de smartphones appeared first on Giz Brasil.

]]>
No início de 2018, falamos da parceria da Qualcomm com a taiwanesa USI para estabelecer uma fábrica de semicondutores em São Paulo. Na noite desta quarta-feira (13), junto com o lançamento de novos Zenfones, foi anunciada a confirmação do local e uma previsão para a estreia da linha de produção.

Para começar, a fábrica vai ser em Jaguariúna (a 125 km da capital), e a ideia é que ela já comece a produzir alguns módulos de teste em 2020.

Entendendo o produto que será fabricado

A parceria com a USI tem como objetivo fabricar o que eles chamam de SiP (System in Package), que consiste em um módulo que reúne centenas de elementos eletrônicos ?como memória, GPS, entre outros itens. Os smartphones Zenfone Max Shot e Max Plus M2 são os únicos com essa tecnologia no mundo.

Segundo a Qualcomm, a ideia de criar tal tecnologia foi tentar simplificar a construção do smartphone. Uma placa-mãe de um celular tem quase 400 componentes inseridos nas duas faces dela. Então, o SiP é um módulo semicondutor multicomponente que contém os principais elementos. A vantagem é que o tempo de design e fabricação é mais rápido. Juntar tudo num módulo resulta em redução de espaço (o que permite colocar, por exemplo, mais bateria num smartphone) ou na exploração de outros tipos de design.

Apesar de estarmos falando de smartphone a quase todo momento, essa tecnologia de módulos compactos pode ser usada em dispositivos de internet das coisas. Então, se uma empresa quiser, por exemplo, conectar um liquidificador na nuvem, basta encomendar um módulo como os que serão produzidos por aqui.

Em termos práticos, a fábrica de módulos QSiP pode ajudar a fornecer itens para as companhias que atuam no mercado brasileiro. A produção local agilizaria a manufatura de aparelhos, além de poder exportar os módulos para outros países.

Detalhe do SiP presente nos novos Zenfone. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

“Com a fábrica, o Brasil deixa de ser apenas um país consumidor, mas um produtor da cadeia de semicondutores? explica Rafael Steinheuser, presidente da Qualcomm para a América Latina.

A questão toda, conforme diz o executivo da Qualcomm, é que o Brasil nunca conseguiu fazer parte do ciclo de semicondutor com chips de alta densidade e que a maioria das placas avançadas daqui é importada. “Aqui tem semicondutores de 100 nm, mas não de itens para celular. Tudo que é eletrônica avançada tem 24 nm, 10 nm, 7 nm.?/p>

O problema de o Brasil não estar envolvido com essa indústria de alta tecnologia, continua o executivo, é que isso pesa na balança comercial, fazendo com que a indústria local tenha de comprar bilhões de dólares em semicondutores.

A fábrica de Jaguariúna será operada por uma joint-venture chamada Semicondutores Avançados do Brasil S.A., administrada pela chinesa USI e a Qualcomm. A expectativa é que o local empregue entre 800 e mil pessoas, e o investimento é de US$ 200 milhões ao longo de cinco anos.

Isso não significa que o Brasil agora vá concorrer com a China neste ramo, mas esse passo pode ser o primeiro para o desenvolvimento de um ecossistema local de semicondutores. Como já mencionamos, essa não é a primeira iniciativa no país na área de semicondutores, mas os ventos e toda essa conversa de smartphones e internet das coisas parecem estar a favor dessa iniciativa.

The post Fábrica de semicondutores em São Paulo vai produzir “chipão” que traz boa parte da eletrônica de smartphones appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/fabrica-semicondutores-chip-smartphones/feed/ 0
?? ?? ???? ?? ????? ??? ? ?? //emiaow553.com/lancamento-google-home-hub/ //emiaow553.com/lancamento-google-home-hub/#comments Tue, 09 Oct 2018 17:55:13 +0000 //emiaow553.com/?p=259702 Um dia depois do Facebook anunciar a smart display Portal, o Google estreou um dos seus dispositivos de internet das coisas mais cheio de funções. Sendo bem direto, trata-se de um Google Home (um alto-falante inteligente) com uma tela, chamado de Google Home Hub, e que vai ser vendido nos EUA por US$ 150. ?[…]

The post Google Home Hub é uma smart display para controlar sua casa e auxiliar na cozinha appeared first on Giz Brasil.

]]>
Um dia depois do Facebook anunciar a smart display Portal, o Google estreou um dos seus dispositivos de internet das coisas mais cheio de funções. Sendo bem direto, trata-se de um Google Home (um alto-falante inteligente) com uma tela, chamado de Google Home Hub, e que vai ser vendido nos EUA por US$ 150.

?Google continua a apostar em fotografia com o novo Pixel 3

Apesar das preocupações com privacidade e pouco senso de utilidade, quase 27% das residências do EUA compraram um assistente digital. Isso fez com que mais pessoas passassem a experimentar luzes inteligentes, câmeras de segurança e micro-ondas que podem ser controlados com comandos de voz. Embora o mercado nesse ramo esteja crescendo, telas são mais úteis, especialmente se você curte cozinhar.

Um dos recursos prometidos pelo Google tem relação direta com isso: usar o Google Home Hub enquanto você assiste a tutoriais ou vídeos do YouTube com instruções para preparar algum prato. Será possível também configurar alarmes e timers para você não se esquecer de algo no forno.

O Google chega nesse ramo de smart display após a Amazon e a Lenovo. No entanto, a companhia tem como vantagem o Google Assistant, que é um bom assistente de voz e fornece uma experiência sólida para utilização em casa, além de ter suporte ao YouTube. Aliás, existe uma briga entre as Google e Amazon nesse ramo e pode ser que a plataforma de vídeo nunca esteja presente na linha Echo de smart displays.

Para o Google Home Hub, a companhia fez uma versão otimizada do YouTube para tela e para funcionar apenas com comandos de voz. Foram também personalizados serviços como busca, mapas, calendários e fotos.

Desses, um dos que talvez vai ser mais útil é o de fotos. A funcionalidade Live Albums pega imagens de sua conta do Google Photos para exibir no Home Hub, como se fosse um porta-retrato digital. A companhia promete não mostrar fotos ruins tiradas pelas pessoas, pois utiliza machine learning para escolher as melhores.

O produto do Google lembra muito o produto lançado pela Lenovo recentemente nos EUA. Você pode controlar várias funções de sua casa conectada por meio da plataforma da plataforma Android Things (versão do sistema para internet das coisas). Tudo isso é feito por meio de uma interface simples. Você não vai precisar usar múltiplos apps, pois o Google diz que sua plataforma é compatível com 200 milhões de aparelhos de mais de 1.000 marcas. Então, você vai poder mudar a temperatura do termostato da sua casa, ter informações sobre a previsão do tempo e navegar na web.

O alto-falante traseiro é coberto com o mesmo material que já vimos em outros aparelhos da linha Home do Google, e o Home Hub estará disponível nas cores verde, rosa, cinza escuro e branco. A pré-venda nos EUA, Austrália e Reino Unido começa nesta terça-feira e a entrega (junto com a disponibilização no varejo) será no dia 22 de outubro.

[Google]

The post Google Home Hub é uma smart display para controlar sua casa e auxiliar na cozinha appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/lancamento-google-home-hub/feed/ 2
????,?????? //emiaow553.com/como-comecou-essa-historia-de-transmitir-informacoes-sem-fio/ //emiaow553.com/como-comecou-essa-historia-de-transmitir-informacoes-sem-fio/#comments Mon, 18 Jun 2018 11:50:36 +0000 //emiaow553.com/?p=251054 A meio caminho entre o Brooklyn e Montauk, uma cúpula de aço apoiada em pernas de madeira uma vez olhou por cima do estuário de Long Island e para além do horizonte. Construída nos primeiros anos do século 20, a Wardenclyffe Tower serviu como peça central de um laboratório de cientistas loucos da vida real. […]

The post Como começou essa história de transmitir informações sem fio appeared first on Giz Brasil.

]]>
A meio caminho entre o Brooklyn e Montauk, uma cúpula de aço apoiada em pernas de madeira uma vez olhou por cima do estuário de Long Island e para além do horizonte. Construída nos primeiros anos do século 20, a Wardenclyffe Tower serviu como peça central de um laboratório de cientistas loucos da vida real. Puxando alavancas, rindo maniacamente –era onde esse tipo de coisa deveria acontecer. E quase aconteceu.

O nome desse cientista louco era Nikola Tesla, cuja missão era criar uma maneira de enviar eletricidade sem fio até Londres. Graças ao financiamento de grandes nomes de Wall Street, como JP Morgan, o laboratório poderia ter sido o berço do nosso futuro sem fio. O único problema? A cúpula e suas ambições foram destruídas devido a más decisões de negócio e muito azar, bem antes de Tesla conseguir realizar seus sonhos.

?Como usar o seu smartphone para saber se o Wi-Fi está ruim
?22 mil pessoas concordaram limpar banheiros por acesso Wi-Fi porque elas não leram os termos
?Aliança Wi-Fi apresenta padrão para facilitar construção de redes super conectadas com múltiplos roteadores

Os primórdios da tecnologia sem fio foram marcados por luta e confusão, mas também por exemplos gloriosos de realizações científicas. A tecnologia sem fio é brutalmente difícil. O progresso das primeiras teorias de ondas eletromagnéticas até o primeiro sinal telegráfico não aconteceu em uma questão de anos. Demorou décadas. Avançar de enviar pequenos sinais através da água até conectar vastas redes de computadores no ar levou bem mais de um século.

Mas a inovação tende a vir em uma avalanche. Nos últimos anos, vimos avanços rápidos em tudo, desde comunicações celulares a energia sem fio e ideias tão extravagantes quanto o uso de lasers para transmitir internet do espaço para a Terra. Para entender o que vem a seguir, no entanto, você precisa entender como chegamos até aqui.

Os primórdios da tecnologia sem fio

A comunicação sem fio tem sido um ponto importante na sociedade moderna desde a invenção do telegrama. Você poderia praticamente atribuir a tecnologia a Paul Reuter, que recrutou pombos para transportar cotações de ações entre Berlim e Paris em meados do século XIX. (Afinal, os pombos são tecnicamente sem fio). Nos anos que se seguiram, no entanto, uma nova tecnologia chamada telegrafia sem fio entrou em seus estágios iniciais.

A telegrafia sem fio – também conhecida como radiotelegrafia – envolve a transmissão de ondas de rádio pelo ar em pulsos curtos e longos. Esses “pontos?e “traços?– também conhecidos como Código Morse – eram então captados por um receptor e traduzidos em texto por um operador de recepção. Em poucas palavras, esse novo método de comunicação permitiu que os seres humanos se comunicassem através de grandes distâncias com relativa facilidade.

Para entender como essa nova forma de comunicação funciona, é mais fácil conhecer o começo da história. As origens da tecnologia sem fio podem ser traçadas até o ano de 1865, quando o cientista escocês James Clerk Maxwell publicou um artigo sobre campos elétricos e magnéticos. “Uma teoria dinâmica do campo eletromagnético?/a> que agora é considerado como um trabalho fundamental da física que não só estabeleceu as bases para as comunicações sem fio, mas também serviu como ponto de partida para a pesquisa sobre a relatividade de Albert Einstein. Maxwell corretamente teorizou que essas ondas eletromagnéticas poderiam viajar na velocidade da luz e, em 1873, publicou um conjunto de equações (equações de Maxwell) que serviriam como base para toda a tecnologia elétrica. As coisas realmente ficaram interessantes, no entanto, quando outros cientistas começaram a colocar as equações de Maxwell em prática.

Heinrich Hertz provou a existência das ondas eletromagnéticas em uma série de experimentos de 1886 a 1889. No entanto, depois de construir essencialmente o primeiro rádio do mundo – um aparelho conhecido como Emissor de faísca – o cientista alemão achou que aquilo não era muito interessante. “Não tem qualquer utilidade”, disse Herz à época. “Esta é apenas uma experiência que prova que o Maestro Maxwell estava certo – existem essas ondas eletromagnéticas misteriosas que não podemos ver a olho nu. Mas elas estão lá?

Acontece que ela se mostrou muito útil. A unidade internacional usada agora para frequência em ondas de rádio tem o nome da Hertz.

O que se seguiu aos experimentos de Hertz foi uma enxurrada de invenções e inovações. Os dois maiores nomes que surgiram nos anos finais do século XIX foram Guglielmo Marconi, que estava interessado principalmente em comunicações sem fio, e Nikola Tesla, que via uma grande promessa na eletricidade sem fio.

Engenheiros do correio britânico posando com um equipamento de telegrafia de Marconi. (Imagem: Cardiff Council Flat Holm Project)

Em termos gerais, Marconi é considerado responsável pela construção da primeira estação de rádio do mundo e pela comercialização do primeiro equipamento de telegrafia sem fio do mundo no final da década de 1890. Mas, durante esses mesmos anos, o cientista alemão Ferdinand Braun estava fazendo um trabalho semelhante usando uma bobina de indução projetada e patenteada por Tesla. Marconi e Braun iriam ganhar o Prêmio Nobel de 1909 por suas realizações na telegrafia sem fio.

Tesla, notoriamente, não teve tanta sorte. O cientista permaneceu resoluto em criar uma tecnologia viável para energia sem fio. Mas depois que ele não conseguiu produzir um transmissor de energia sem fio viável com a Wardenclyffe Tower em seu laboratório em Long Island, Tesla morreu pobre no quarto 2237 no New Yorker Hotel, 34 anos após o Prêmio Nobel ter sido concedido a Marconi e Braun. Naquele mesmo ano, em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a patente de Tesla de 1897 para um transmissor e receptor, que antecedia as invenções de Marconi, reconhecia tacitamente as contribuições pioneiras da Tesla à invenção da telegrafia e da tecnologia de rádio. Talvez mais significativamente, foram as contribuições da Tesla que se mostraram mais duradouras e relevantes para a tecnologia sem fio atualmente.

“Tesla realmente pensou muito em como enviar milhares de mensagens em sua própria frequência”, disse W. Bernard Carlson, autor de Tesla: Inventor of the Electrical Age e professor de história da Universidade da Virgínia, ao Gizmodo em uma entrevista. “Marconi foi responsável por uma tecnologia de transmissão que não era desejável para fins militares ou outros fins”.

E, como veremos, o envio de várias mensagens na mesma frequência se tornaria absolutamente essencial para o desenvolvimento da tecnologia sem fio nas décadas após Tesla.

Audio, vídeo, disco

Os primeiros transmissores sem fio do final da década de 1890 inauguraram um século de inovação. Enquanto a tecnologia sem fio era capaz de enviar um único sinal por alguns quilômetros, os tecnólogos da era vitoriana logo aprenderiam como transmitir sem fio sinais de áudio, vídeo e, eventualmente, qualquer tipo de dados através de qualquer distância. Em 1920, William Edmund Scripps começou a transmitir o “Detroit News Radiophone” pelo rádio, e um ano depois, a polícia de Detroit introduziu rádios móveis em suas viaturas. Em 1927, um laboratório da General Electric em Schenectady, Nova York, abrigaria a primeira estação de televisão do mundo, onde transmissores de rádio de alta potência poderiam enviar um sinal carregando áudio e vídeo para uma tela de três por três polegadas até cerca de cinco quilômetros de distância.

Todos eles foram momentos importantes na história da tecnologia sem fio, mas, tirando os rádios policiais, nenhum dos aparelhos era móvel. A radiodifusão também era, por definição, um fluxo unidirecional de dados. Então, veio uma invenção chamada Motorola.

Produzido pela Galvin Manufacturing Corporation, o rádio Motorola tornou-se o primeiro radiofone do mundo em 1930. Os comunicadores de duas vias foram adotados pela polícia e, mais tarde, uma versão mais avançada e compacta chamada “Handie Talkie?ganharia. importância histórica por seu papel na Segunda Guerra Mundial. O número oficial do modelo do dispositivo era SCR536.

Detalhe de um comercial de um dos primeiros rádios Motorola, mostrando o comunicador portátil de duas vias. (Imagem: Motorola)

De repente, diversos dispositivos sem fio começam a parecer familiares aos entusiastas de gadgets do século XXI. Eles eram portáteis, movidos a bateria e muito maneiros. No entanto, as comunicações móveis de longo alcance ainda exigiam uma quantidade absurda de hardware para serem confiáveis. Em 1943, Galvin lançou o Motorola SCR300 –também conhecido como o “Walkie Talkie”?um dispositivo de rádio FM de 35 quilos com um alcance de 16 a 32 quilômetros que era usado como uma mochila e às vezes exigia duas pessoas para operar. Você provavelmente se lembra de tê-los visto em Resgate do Soldado Ryan.

Um diagrama mostrando o uso correto de um Walkie-Talkie (Imagem: Motorola)

Essa ideia iria longe. O rádio FM (modulação de frequência) foi patenteado uma década antes do lançamento do Walkie-Talkie e rapidamente ganhou popularidade sobre seu antecessor AM (modulação de amplitude), já que o rádio FM pode transmitir áudio de maior qualidade. Então Galvin se ateve à idéia de que um rádio FM de duas vias seria ótimo para as pessoas conversarem entre si. Os táxis começaram a usar rádios bidirecionais da Motorola em 1944 e, após a guerra, em 1946, a Motorola lançou o primeiro telefone de carro do mundo: o radiotelefone da Motorola. No ano seguinte, Galvin mudou o nome da empresa para Motorola.

Não demorou muito para que toda uma infraestrutura fosse desenvolvida em torno dessa tecnologia. Bell System se juntou à Western Electric por volta dessa época para criar o Serviço Geral de Radiotelefone Móvel. Utilizando equipamentos VHF (frequência muito alta) e rádios FM, este serviço dividiu-se em dois sistemas: um para estradas e outro para cidades. O equipamento necessário era embutido no próprio carro, com baterias sob o capô, um transmissor no porta-malas e um fone perto do banco do motorista. A Motorola, a General Electric e outras empresas construíram sistemas semelhantes.

Um “telefone de mala?Trigild Gemini 2 anterior aos celulares feito pela Bell System em 1946. (Foto: Wikipedia)

Uma ampla gama de dispositivos cada vez menores começou a chegar ao mercado nos anos 50. Eventualmente, telefones celulares movidos a rádio poderiam caber dentro de uma pasta. Eles eram apropriadamente chamados de “telefones de mala? e as pessoas achavam que eles eram o futuro na época. Não foi até o final dos anos 1960 que a Bell Labs desenvolveu a tecnologia Advanced Mobile Phone System (AMPS) lançando as bases para os telefones celulares como os conhecemos hoje. Colocando de forma mais direta, os AMPS estouraram a boca do balão. Os telefones de rádio originais são agora conhecidos como tecnologia de telefonia móvel 0G. Os AMPS se tornaram o 1G.

A revolução celular

O pesquisador da Motorola, Martin Cooper, fez a primeira chamada telefônica celular do mundo em uma calçada de Nova York em 1973. O dispositivo era muito parecido com os imensos tijolos cinza que nossos pais usavam no passado, e pesava um quilo. A vida da bateria também era curta –durava apenas 30 minutos e levava 10 horas para ser carregada?mas foi o suficiente para Cooper ligar para Joel S. Engel, seu rival e chefe do programa de telefonia celular da AT&T. “Joel, eu estou ligando para você de um telefone celular, um telefone celular de verdade, portátil”, disse Cooper.

A brincadeira de Martin virou história. O Bell Labs estava trabalhando com AMPS desde a década de 1960, e o sistema prometia infinitas possibilidades, incluindo a de um número incontável de pessoas pudesse fazer ligações pelo ar, na mesma frequência, sem qualquer interferência. De fato, a Federal Communications Commission (FCC), Comissão Federal de Comunicações, reservou o espectro de 40 MHz em 1974 para a tecnologia celular, conseguindo assim uma faixa específica para esse tipo de comunicação sem fio. O conceito por trás da tecnologia celular era sólido, mas o progresso era lento.

Essencialmente, a tecnologia celular divide áreas geográficas em células. Cada célula hospeda uma estação base, assim como uma torre com uma antena no topo. Dependendo da tecnologia, uma torre celular pode captar um sinal a até 40 quilômetros de distância. Se o usuário final estiver em uma chamada e viajando, a torre que envia e recebe o sinal pode transferir a transmissão para outra torre, conforme necessário. Esse processo é chamado de transferência. É por isso que você pode falar ao celular enquanto dirige pela estrada e a ligação não cai. Não é perfeito, mas é muito melhor do que o melhor dos rádios bidirecionais.

Os primeiros celulares não eram uma tecnologia destinada às massas. A FCC aprovou um modelo comercial da DynaTAC em 1983 e, um ano depois, a Motorola começou a vender o aparelho a US$ 3.995. (Em 2017, isso é perto de US$ 10.000 com ajuste de inflação). Michael Douglas tornou o DynaTAC famoso três anos depois, quando seu personagem, Gordon Gekko, usou um no filme Wall Street.

Imagem: 20th Century Fox

Em termos de telefones celulares, todos sabemos o que aconteceu nos anos 90 e início dos anos 2000. Essas duas décadas trouxeram melhorias incrementais, e incríveis, na tecnologia celular. Os telefones ficaram menores e muito mais baratos. As redes ficaram mais rápidas e o serviço ficou muito mais acessível. Enquanto o serviço de telefonia celular custava até um dólar por minuto durante os dias dos AMPS, os planos com centenas de minutos caíram para US$ 50 ou US$ 60 por mês no início dos anos 2000. Além de gratuidade às noites e fins de semana!

Mas foram as taxas de dados aprimoradas que mudaram mais profundamente a forma como usamos os telefones celulares. A tecnologia analógica 1G original por trás do AMPS, foi substituída por novos padrões digitais que ofereciam formas mais eficientes de codificar dados, maior acesso ao espectro sem fio e, como resultado, conexões mais rápidas e confiáveis. Após a segunda geração de conectividade celular, 2G, veio o grande avanço: internet em qualquer lugar.

“Com o 3G, pela primeira vez, você tinha uma largura de banda maior e taxas de dados razoáveis ​​para suportar experiências significativas para o usuário, a idéia de que o acesso à internet seria possível com o 3G? Babak Behesthi, membro do IEEE e reitor associado da Escola de Engenharia e Ciências da Computação no New York Institute of Technology, disse ao Gizmodo.

Behesthi ajudou a desenvolver a tecnologia 3G, que permitia taxas de dados de até 3 megabits por segundo. A próxima geração iria muito mais além, ele explicou, mas também traria consequências sociais.

“Com o 4G, estamos vendo taxas de dados de até 100 mbps, um aumento de 30 vezes em relação ao 3G e uma rede muito mais integrada”, explicou Behesthi. “Em termos de impacto para os consumidores e para a sociedade, nos tornamos muito mais conectados ao nosso trabalho e ao mundo exterior por termos conexão constante com a internet?

Os pequenos dispositivos portáteis que agora chamamos de telefone mudaram a forma como nos comunicamos. A tecnologia mudou a maneira como vivemos. Mas no meio de tudo isso, mais padrões sem fio como o WiFi e a internet das coisas começaram a mudar a forma como o mundo funciona.

A revolução WiFi

No final dos anos 90, os engenheiros perceberam que a tecnologia sem fio transformaria tudo muito rapidamente. A tecnologia não serviria apenas para fazer ligações de mais lugares. Bandas de espectro recentemente disponíveis estavam abrindo a possibilidade de enviar grandes quantidades de dados pelo ar, e essa idéia derrubou os conceitos mais básicos de como nos conectamos.

Você não precisa ficar preso a uma linha telefônica para se conectar à internet. Já em 1988, os visionários da indústria perceberam que uma decisão da FCC tornou possível criar um novo padrão para o serviço de internet sem fio. O Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) chamou esse novo padrão de 802.11 e, em 1997, a organização havia estabelecido a estrutura básica para a fidelidade sem fio, um nome desajeitado que acabou sendo reduzido para o WiFi. Essa idéia se transformou em uma revolução que mudou o mundo e, apropriadamente, a Apple foi uma das primeiras empresas a oferecer conectividade WiFi em seus computadores. (Steve Jobs batizou o recurso de “Airport”, por algum motivo).

A beleza do WiFi desde o primeiro dia foi o fato de operar nas “bandas lixo?do espectro de rádio: a banda UHF de 2,4 GHz e a banda de 5 GHz. Essa é a mesma faixa que as microondas usam para aquecer alimentos e se tornou amplamente usada para comunicação depois que os telefones sem fio começaram a usar essas bandas. O WiFi ganhou a maior parte de sua popularidade sob o padrão 802.11b, que opera na banda de 2,4GHz, embora o mais novo padrão 802.11ac seja mais popular no momento, já que pode suportar taxas de transferência de dados de até 1 gigabit por segundo. Mas há 15 anos atrás, o conceito de conectividade com a internet pelo ar a qualquer velocidade era absurdamente inovador.

“Estamos à beira de uma transformação”, escreveu Chris Anderson, da Wired, sobre o WiFi em 2003. “É um momento que lembra o nascimento da internet em meados dos anos 70, quando os pioneiros das redes de computadores –máquinas conversando umas com as outras!?invadiram o sistema de telefonia com seus primeiros ‘Olás?digitais.?/p>

Anderson não estava errado. O WiFi estava prestes a superar nossa própria concepção de conectividade. Essa ideia de que a internet poderia estar em todos os lugares iria transformar não apenas a comunicação, mas também como os humanos entendem o mundo. O parágrafo principal desse seminal artigo da Wired merece ser citado na íntegra:

Desta vez não são os fios, mas o ar entre eles que está sendo transformado. Nos últimos três anos, uma tecnologia sem fio chegou com o poder de mudar totalmente o jogo. É uma maneira de dar asas à internet sem licenças, permissões ou mesmo taxas. Em um mundo em que fomos condicionados a esperar que as operadoras de telefonia celular nos trouxessem o futuro, essa anarquia das ondas de rádio é tão libertadora quanto os primeiros PCs – uma revolta no nível da rua, com o poder de mudar tudo.

Louco, não? Isso foi há menos de 15 anos atrás. As previsões de Anderson foram apenas parcialmente concretizadas, no entanto. Mal sabia a Wired que a internet e a tecnologia que permitiam a conectividade mais tarde se tornariam um campo de batalha por segurança, liberdade de expressão e responsabilidade política em pouco tempo. Mas a tecnologia, na época, era revolucionária.

A internet de coisas bem maneiras

Enquanto o WiFi estava rapidamente se tornando o padrão para a conexão sem fio com a internet, surgiram várias outras tecnologias que ofereciam um tipo diferente de comunicação. Em vez de ajudar os humanos a se comunicarem uns com os outros, a chamada Internet das Coisas habilitou os aparelhos a se comunicarem entre si. Os novos padrões que governariam essas conexões começaram a aparecer no final dos anos 90, enquanto o WiFi estava ganhando popularidade, e a sua adoção generalizada desde então só pode ser descrita como caótica.

O primeiro padrão de internet das coisas que pegou, ainda é o mais popular: o Bluetooth. Curiosamente em homenagem a um rei escandinavo medieval que pode ou não ter tido um dente azul, o padrão sem fio de curto alcance encontrou suas origens em uma improvável parceria entre Ericsson, Nokia, Intel, IBM e outros pesquisadores em 1997. As empresas desenvolveram um novo padrão sem fio que permitia que os dispositivos se conectassem uns aos outros localmente. (Curiosidade: o Bluetooth quase foi batizado de rede de área pessoal, ou PAN na sigla em inglês, mas esse nome foi descartado devido a um mal resultado nos mecanismos de busca). Sem a necessidade de conectividade com a internet, esse padrão abriria um novo campo para acessórios sem fio –tudo de teclados e fones de ouvido a desktops e laptops?e mudar a maneira como o mundo inteiro usaria gadgets.

O Bluetooth está agora em sua quinta geração e seu alcance se estendeu de cerca de 9 metros até 300 metros em sua versão mais recente. Como o WiFi antes dele, a tecnologia opera na faixa de 2,4 GHz e também usa uma boa quantidade de energia para fazê-lo. Isto é, em parte, o que mais tarde levou ao desenvolvimento de padrões sem fio de alcance muito baixo, como Zigbee e Z-Wave. Esses dois protocolos surgiram nos anos 2000 e agora são amplamente utilizados para tecnologia de automação doméstica, como lâmpadas conectadas, fechaduras inteligentes e câmeras de segurança. Conforme o hardware de WiFi se torna mais compacto e de baixa uso de energia, no entanto, ele começa a ser usado cada vez mais neste campo.

Além disso, novos protocolos de comunicação sem fio, como a identificação unidirecional de radiofrequência (RFID) e a comunicação de campo próximo (NFC), baseada na tecnologia RFID, mas capaz de enviar e receber dados, estão chegando ao mercado. Ao contrário de WiFi e Bluetooth, essas tecnologias sem fio podem operar com baixas quantidades de eletricidade. O NFC agora é padrão na maioria dos novos smartphones e permite transferências de arquivos sem fio entre dispositivos. É também o que capacita os sistemas de pagamento sem fio mais modernos. (Uma das primeiras aparições da tecnologia NFC foi em um brinquedo Star Wars de 1997). Enquanto isso, o RFID pode ser usado para tudo, de rastrear estoques em lojas de varejo a ajudar a Disney a rastrear os visitantes enquanto eles passeiam pelos parques de diversão.

Se você leu algo sobre a crescente popularidade dos dispositivos de Internet das Coisas, você sabe que a segurança é uma grande preocupação. De um modo geral, a tecnologia é tão nova e os novos dispositivos são lançados sem testes adequados, então os hackers adoram encontrar novas maneiras de invadir redes sem fio explorando uma vulnerabilidade em um dispositivo não seguro. Isso é exatamente o que aconteceu no final de 2016, quando uma invasão na Internet das Coisas conseguiu desativar metade da Internet dos EUA. Da mesma forma que o WiFi era o faroeste selvagem sem fio 15 anos atrás, a Internet das Coisas é uma verdadeira bagunça no final da década de 2010.

Os próximos grandes passos

Em mais de uma maneira, isso é apenas o começo da dominação sem fio. Telegrafia e rádio, em muitos aspectos, eram apenas o começo. As tecnologias sem fio também cooptaram outros métodos de transmissão de informações e até mesmo de eletricidade pelo ar. O uso de luz infravermelha em aparelhos como controles remotos é antigo, mas empresas como Facebook e SpaceX estão no momento experimentando lasers para enviar o acesso à internet de satélites até a superfície da Terra. Essa chamada comunicação óptica de espaço livre ainda é muito cara, mas pode tomar o lugar das ondas eletromagnéticas para as comunicações sem fio, já que consegue lidar com quantidades muito grandes de dados.

A energia sem fio, no entanto, já está atingindo o mercado. Mas o estado atual da tecnologia é limitado a distâncias muito pequenas. Até o momento, a especificação Qi é como centenas de diferentes dispositivos usam a indução eletromagnética para carregar dispositivos como smartphones, como o Samsung Galaxy S9; relógios inteligentes, como o Apple Watch; e ferramentas elétricas, como a linha profissional da Bosch. Em cada um desses exemplos, você precisa colocar o dispositivo em cima de um bloco de carregamento para absorver a eletricidade sem fio. Mas você não precisa conectar nada ao aparelho.

A tecnologia certamente vai crescer nos próximos anos. Algumas empresas já estão fazendo experimentos incríveis com a energia sem fio. Na Coréia do Sul, por exemplo, uma cidade está testando ônibus elétricos que recebem energia sem fio de cabos colocados sob a superfície da estrada usando a tecnologia Shaped Magnetic Field in Resonance (SMFIR).

Então, de repente e finalmente, estamos encontrando nosso caminho de volta ao território dos cientistas malucos. Tesla ficaria emocionado. Quem sabe quando seremos capazes de construir uma espécie de bobina gigante que pode transmitir eletricidade através dos oceanos? Pode nunca acontecer.

Se você tivesse perguntado para qualquer pedestre no século 20 se um dia poderíamos nos sentar em um café com um computador de bolso e conversar com qualquer pessoa no mundo, sem usar nenhum fio, eles diriam que você está louco. Se você mencionasse que poderia carregar o seu telefone apenas o colocando sobre a mesa, eles diriam que você está louco. Se você sugerisse que dados estavam sendo enviados para o espaço e de volta para a Terra através de lasers, eles ligariam para a polícia. E no entanto, aqui estamos nós.

The post Como começou essa história de transmitir informações sem fio appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/como-comecou-essa-historia-de-transmitir-informacoes-sem-fio/feed/ 3
????????????????,??????,????????? //emiaow553.com/o-que-e-android-things/ //emiaow553.com/o-que-e-android-things/#respond Mon, 07 May 2018 22:22:33 +0000 //emiaow553.com/?p=248533 O Android Things foi mostrado pela primeira vez no Google I/O 2016 e, agora, dois anos depois, a misteriosa plataforma de internet das coisas finalmente ganha um lançamento oficial às vésperas da edição de 2018 da conferência anual para desenvolvedores do Google. • O que esperar do Google I/O 2018 • Google atualiza mecanismo de busca para […]

The post Google enfim lança o Android Things ?mas o que é isso? appeared first on Giz Brasil.

]]>
O Android Things foi mostrado pela primeira vez no Google I/O 2016 e, agora, dois anos depois, a misteriosa plataforma de internet das coisas finalmente ganha um lançamento oficial às vésperas da edição de 2018 da conferência anual para desenvolvedores do Google.

• O que esperar do Google I/O 2018
• Google atualiza mecanismo de busca para melhorar resultados baseados em contexto

Então, o que é Android Things, você pergunta? Bem, é uma outra variante do sistema operacional Android, como Android TV ou Android Auto, exceto que essa versão foi projetada especificamente para ter o melhor desempenho em dispositivos de internet das coisas (IoT), como termostatos inteligentes, monitores de qualidade do ar e todos os pequenos gadgets que não precisam necessariamente de uma interface de usuário completa, como a que você encontraria em um smartphone ou notebook.

O núcleo do Android Things está centrado em três pilares: um sistema operacional otimizado para rodar bem em dispositivos de baixa potência, uma seleção de kits de hardware aprovados pelo Google e, por fim, um sistema simplificado para inserir novas atualizações de software e segurança em dispositivos IoT. Embora possa não parecer muito, esse último ponto é um grande problema, porque muitas vezes os pequenos dispositivos de computação conectados ao seu Wi-Fi são alvos de alta prioridade que podem ser explorados por hackers para obter acesso à sua rede doméstica privada.

Porém, com o Android Things, o Google tem como objetivo fornecer uma estrutura que permita que o Google, não os desenvolvedores de hardware, se encarregue de enviar novas atualizações, o que garante que, sempre que um novo patch de segurança para Android for lançado, ele seja enviado para o Android Things imediatamente, para evitar os períodos de espera de semanas ou meses dos quais muitos dispositivos Android sofrem atualmente.

A grande novidade do Android Things 1.0 é o lançamento de novos kits de desenvolvimento, como o Android Things Starter Kit, que inclui peças como um display multitoque de cinco polegadas, um módulo de câmera e uma antena Wi-Fi por US$ 200 ou kits mais acessíveis baseados em um Raspberry Pi 3 por US$ 90.

Esses kits devem facilitar para os desenvolvedores e entusiastas testar suas ideias em hardware real e, quando chegar a hora, dar a eles um caminho mais fácil para a produção real no varejo. E para ajudar os desenvolvedores a gerenciar todos esses dispositivos, o Google também criou um Android Things Console, que, aparentemente, pode ser controlado com facilidade e segurança a partir da nuvem.

Claro, os benefícios para o Google são óbvios. O Android Things deve ajudar a expandir o alcance do onipresente sistema operacional da empresa, ao mesmo tempo em que otimiza o que ainda é um cenário de IoT muito fragmentado. Agora, a plataforma está oficialmente aí. O próximo passo é ver o que as pessoas realmente fazem com isso, e essa deve ser a parte realmente interessante.

The post Google enfim lança o Android Things ?mas o que é isso? appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/o-que-e-android-things/feed/ 0
?? ? Archives?????????? //emiaow553.com/fabrica-qualcomm-brasil-semicondutores/ //emiaow553.com/fabrica-qualcomm-brasil-semicondutores/#comments Tue, 13 Mar 2018 11:37:12 +0000 //emiaow553.com/?p=244672 É inegável que o Brasil perdeu o bonde da alta tecnologia nos últimos anos. Quase tudo é feito na Ásia, basicamente, pelo baixo custo de produção e por ter mão de obra qualificada. Como não dá para mudar do dia para a noite, o governo e empresas que atuam no país têm trabalhado em formas […]

The post Os detalhes da fábrica de semicondutores da Qualcomm no Brasil, que deve ficar pronta em 2020 appeared first on Giz Brasil.

]]>
É inegável que o Brasil perdeu o bonde da alta tecnologia nos últimos anos. Quase tudo é feito na Ásia, basicamente, pelo baixo custo de produção e por ter mão de obra qualificada.

Como não dá para mudar do dia para a noite, o governo e empresas que atuam no país têm trabalhado em formas de começar a colocar o Brasil no mapa da indústria dos semicondutores. Desde o ano passado, ouvimos notícias sobre isso. No entanto, só no início deste ano passamos a ter mais detalhes sobre um dos primeiros frutos desse esforço do governo e da iniciativa privada.

?O 5G está chegando e os testes já devem começar no início de 2019
?As cinco maiores novidades do processador Snapdragon 845 da Qualcomm

Trata-se de uma fábrica de semicondutores que vai ser fruto de uma joint venture entre a norte-americana Qualcomm e a chinesa USI (Universal Scientific Industrial) ?uma empresa do grupo ASE, uma das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo.

A iniciativa não é a necessariamente a primeira do tipo no Brasil. Em Porto Alegre (RS), existe a Ceitec, uma empresa pública criada em 2008 para incentivar o mercado de semicondutores. Porém, como aponta uma matéria da Gazeta do Povo, a empresa tem uma situação deficitária. No interior de São Paulo, tem ainda a Smart Technologies, que faz módulos de memória, e em Minas Gerais tem a Unitec Semicondutores.

Frente de uma das instalações da Qualcomm em San Diego, nos EUA

Para entender o processo dessa nova fábrica em território nacional, conversamos com Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina. A primeira questão sobre tudo isso foi: por que a empresa vai entrar nessa, sendo que a companhia é justamente conhecida por não ter fábricas.

“A Qualcomm é uma empresa fabless (que não tem fábrica). A gente desenvolve a tecnologia e conta com fabricantes parceiros que os produzem. Nossa ideia é trazer o Brasil um pouco mais próximo da cadeia de valores de semicondutores e quisemos fazer isso com um de nossos parceiros? explicou Steinhauser em conversa com o Gizmodo Brasil.

O investimento estimado das partes envolvidas é de US$ 200 milhões e a fábrica está prevista para começar a operar em 2020 na região de Campinas, no interior de São Paulo. Por ora, Qualcomm e USI estão buscando um local para as instalações, que deve empregar entre 800 e 1.000 pessoas.



O que a fábrica vai produzir?

Com a chegada da fábrica quer dizer que teremos chipsets de processadores feitos no Brasil? A resposta simples é não. No entanto, o produto principal a ser produzido pela fábrica é o SiP (system in package) da Qualcomm.

A grosso modo, o módulo SiP é um chip compacto que contém quase toda a eletrônica de um smartphone ou um dispositivo conectado de internet das coisas. O módulo contará com frequências de rádio e componentes digitais.

Chip QSiP (Qualcomm System in Package) que será fabricado no Brasil. Crédito: Divulgação

“Um celular tem mais ou menos 500 componentes e mais 400 eletrônicos, como tela e sensores. Há alguns anos, a gente desenvolveu uma tecnologia para colocar boa parte disso em um módulo único, onde é integrada toda a eletrônica de um celular, inclusive a memória e toda parte de radiocomunicação? explicou Steinhauser.

No fim das contas, o uso desse componente deve simplificar, segundo a Qualcomm, o custo do aparelho e o processo de fabricação. Sem contar nas vantagens técnicas, logísticas e a facilidade de disponibilizar um produto o mercado ?em vez de trazer os produtos da Ásia, seria possível fazê-los aqui no Brasil e já mandar para as fabricantes locais e futuramente exportar para outros países da região.

Esta é a traseira do QSiP. Crédito: Divulgação

Por ora, não existe no mercado nenhum produto com essa tecnologia da Qualcomm. A expectativa é que ainda neste ano chegue ao Brasil smartphones que tenham esse “chip compacto? De acordo com a companhia, já existem OEMs desenvolvendo os produtos com o chip, porém, por questões contratuais, não podem ser revelados.

Ainda que a fábrica seja fruto de uma joint venture, Steinhauser fez questão de ressaltar que a companhia não deve fazer fábricas mundo afora e que a produção de itens pode ser diversificada.

“Não tenho dúvidas de que ao estabelecer a fábrica no Brasil, surgirão outras demandas para a fabricação de componentes eletrônicos, inclusive para outras empresas, que é o que a USI faz em todo o mundo? afirmou o executivo. A título de curiosidade, a USI produz itens para Apple e Lenovo, por exemplo.

No fim das contas, a ideia da fábrica parece interessante, ainda que não vá nem arranhar todo o protagonismo da Ásia nesse mercado. Para a USI, a parceira da Qualcomm na joint venture, parece ser um bom negócio, pois eles não têm fábrica na América do Sul ?a mais próxima da região fica no México.

Além disso, como o mercado de smartphones cada vez mais consolidado na região (e ainda com grande potencial para crescimento) e toda a expectativa para a explosão de aparelhos conectados com a internet das coisas, o Brasil, em tese, deve se beneficiar de ter uma produção local, ainda que limitada, na área de semicondutores.

Agora, só nos resta esperar para ver em quais aparelhos esses módulos serão embarcados e do quanto isso pode influenciar nos smartphones de um futuro muito próximo.

Imagem do topo: Fábrica da USI no México, por enquanto, a única na América Latina. Crédito: Tato K./Foursquare

The post Os detalhes da fábrica de semicondutores da Qualcomm no Brasil, que deve ficar pronta em 2020 appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/fabrica-qualcomm-brasil-semicondutores/feed/ 1
?? ?? 11?? ????? ?? ?? //emiaow553.com/essential-phone-e-essencial-home/ //emiaow553.com/essential-phone-e-essencial-home/#respond Tue, 30 May 2017 14:27:52 +0000 //emiaow553.com/?p=227871 Andy Rubin, o cara que criou o Android, fundou uma nova empresa. Hoje, ele anunciou o Essential Phone e o Essential Home, seus primeiros produtos.

The post O pai do Android está de volta com um smartphone e um alto-falante inteligente appeared first on Giz Brasil.

]]>
Andy Rubin foi o cara do Android: ele quem criou o sistema operacional, comprado pelo Google em 2005, e que hoje está presente em bilhões de dispositivos. Depois de nove anos na empresa, ele decidiu cair fora e fundar a Essential Products, que anunciou hoje os seus primeiros produtos: um smartphone e um assistente para casas inteligentes que roda um sistema próprio. Foi tudo online, ninguém pôs a mão nos aparelhos finalizados. Apesar disso, o projeto é ambicioso e um tanto promissor; com muitos riscos, mas tentará trazer oxigênio para um mercado estritamente dominado por Apple e Samsung.

Essential Phone

essential-phone-2
O Essential Phone tem visual elegante e chega com características similares dos últimos topos de linha: a tela de 5,71 polegadas com proporção 19:10 ocupa praticamente toda a parte frontal. A parte maior da borda está na parte inferior. Bem no centro da parte superior, a câmera frontal “fura” o display, num espaço que normalmente fica vazio nos celulares Android. A resolução é de 2560 x 1312 pixels e o painel tem tecnologia CGS/LTPS.

A construção parece ser um dos trunfos do modelo: o corpo dele é feito de titânio e cerâmica resistente a quedas; são 7,8 mm de espessura e 185 gramas. Ainda na pegada do design, o aparelho aposta em conexões modulares bem semelhantes a que vemos no Moto Z: a traseira possui um conector magnético, chamado Click, para encaixar acessórios. O Click fica ao lado da câmera e já pode ser utilizado com dois produtos: o Essential Phone Dock, base para recarregar a bateria e uma câmera 360 graus.

Falando em câmera, são dois sensores, assim como no iPhone 7 Plus e no LG G6. Mas eles funcionam de forma diferente: há um sensor comum de 13 megapixels, e outro monocromático também de 13MP para captar mais luz. A lente tem abertura f/1,85 e o modelo conta autofoco híbrido (laser, detecção de fase e contraste). Essa abordagem já é utilizada pela Huawei, com o P9 e P10.

Para rodar tudo isso, o Essential Phone tem processador Qualcomm Snapdragon 835, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento e bateria de 3.040 mAh com carregamento rápido via USB-C. Não há a tradicional entrada P2 para os fones de ouvido, mas um adaptador vem na caixa para você plugar seus fones na USB.

Basicamente, o Essential Phone reúne as grandes características de diversos produtos do mercado: visual elegante e com materiais nobres, uma tela enorme que ocupa todo o espaço frontal, conectores modulares para acessórios, um sistema de câmeras promissor e especificações que, no papel, indicam alta performance. O preço, no entanto, não é lá tão convidativo: ele já está em pré-venda, apenas nos Estados Unidos, por US$ 699. Ainda não há uma data definida para o lançamento oficial.

Essential Home

essential-home
A Essential Products também competirá com Google Home e Amazon Echo. O alto-falante inteligente Essential Home tem como trunfo o Ambient OS, sistema operacional próprio, que tem “foco em privacidade” e é integrado com uma série de outros produtos.

O assistente sempre tentará executar as tarefas localmente, sem o envio de dados e instruções para a nuvem, garantindo menos compartilhamento de dados. Em compensação, o produto quer entender a planta da sua casa, as pessoas que vivem nela e os vários serviços e dispositivos disponíveis para oferecer uma experiência mais integrada.

O time de desenvolvimento do Ambient OS combinou uma série de APIs públicas e integrações com SmartThings, HomeKit, Nest, entre outros. Por isso, ele funciona com a Alexa, Siri e Google Assistant.

Por enquanto, não há preço nem data de lançamento previstos para o Essential Home.

Briga por espaço

[galeria_embeded]

A missão de Rubin com a Essencial Products será bem difícil, uma luta de Davi contra Golias. Por mais que sejam produtos bem acabados e interessantes, é difícil bater de frente com Apple e Samsung: nem gigantes como Microsoft conseguiram ganhar algum espaço dentro dessa hegemonia. Apesar do Essential Phone ainda rodar Android, a intenção é que no futuro o Ambient OS prevaleça em todos os produtos da empresa.

O primeiro desafio é ganhar o mercado dos Estados Unidos. O Essential Phone é ligeiramente mais barato do que o Galaxy S8 e iPhone 7, mas ainda não foram anunciadas parcerias com as operadoras, uma estratégia essencial no mercado americano. Agora é esperar o aparelho chegar no mercado ?e na mão da imprensa ?para descobrirmos se o Essential tem alguma chance.

The post O pai do Android está de volta com um smartphone e um alto-falante inteligente appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/essential-phone-e-essencial-home/feed/ 0
??? ?? ????????????? //emiaow553.com/hackers-ondas-sonoras/ //emiaow553.com/hackers-ondas-sonoras/#respond Wed, 15 Mar 2017 21:22:51 +0000 //emiaow553.com/?p=224003 Pesquisadores encontraram uma forma de enganar acelerômetros e controlar aplicativos de smartphones que utilizam o sensor para realizar tarefas

The post Hackers podem usar ondas sonoras para controlar o seu smartphone appeared first on Giz Brasil.

]]>
Existe uma máxima no mundo da segurança que diz que qualquer coisa pode ser invadida. E, quanto mais complexos os nossos dispositivos se tornam, mais métodos são imaginados pelos hackers para invadi-los. Uma prova disso: uma equipe de pesquisadores pode usar ondas de som para controlar qualquer coisa, desde um smartphone (de verdade) a até um carro (teoricamente).

?Hotel vai usar chaves tradicionais após ataque de hackers que derrubou sistema de fechaduras
?O preenchimento automático dos navegadores pode dar seus dados para hackers

O truque acontece ao falsificar acelerômetros capacitivos MEMS, que são os chips que permitem que smartphones e pulseiras fitness saibam que os dispositivos estão em movimento, para onde estão indo e em qual velocidade. Utilizando um pequeno alto-falante de US$ 5, os pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade da Carolina do Sul intervieram em 20 diferentes acelerômetros de cinco fabricantes com ondas sonoras de arquivos maliciosos com músicas. As frequências ressonantes conseguiram enganar os sensores em mais da metade dos casos testados, permitindo que os pesquisadores realizassem diversos tipos de tarefas.

“É como a cantora de ópera que atinge a nota para quebrar uma taça de vinho, mas que, em nosso caso, é possível soletrar algumas palavras [e enviar comandos para um smartphone]. Você pode pensar nisso como um vírus musical”, disse Kevin Fu, professor associado de engenharia elétrica e ciência da computação na Universidade de Michigan, ao New York Times.

caixa-de-som-hacker-1Imagem: Joseph Xu / Michigan Engineering

O ataque cibernético sonoro funciona do jeito como você imagina. Acelerômetros capacitivos MEMS contêm uma pequena quantidade de massa suspensa nas molas, e as ondas de som empurram o pedaço de uma maneira que o chip interpreta como um movimento. A equipe explica exatamente como o método funciona num site sobre o projeto (em inglês).

As possibilidades desse simples ataque são bem inquietantes. Fu e sua equipe utilizam os ataques para manipular smartphones e executar qualquer comando que quiserem. Os pesquisadores mostram num vídeo como conseguiram assumir o controle de um aplicativo do smartphone que controla um carrinho de controle remoto, usando nada além de ondas sonoras. Eles também conseguiram enganar uma pulseira Fitbit, fazendo com que ela contasse passos enquanto ela estava completamente parada. A equipe conseguiu ter tanto controle sobre os acelerômetros que conseguiram fazer um Samsung Galaxy S5 emitir algumas palavras por meio do sinal de saída do chip.

caixa-de-som-hacker-2O sinal de saída se soletra “WALNUT?(Imagem: Joseph Xu / Michigan Engineering)

Mas esse é só o começo. Com o conhecimento adequado a respeito do funcionamento de determinados aplicativos, um hacker pode controlá-lo completamente com a combinação correta de ondas sonoras.

“Se um aplicativo de celular usa o acelerômetro para ligar o seu carro quando você chacoalha seu aparelho, então é possível enganar intencionalmente os dados de saída do acelerômetro para fazer com que o app acredite que o seu smartphone tenha chacoalhado. A partir daí, o aplicativo pode enviar um sinal para o seu carro ligar”, disse Timothy Trippel, líder do artigo que discute o projeto WALNUT e candidato a PhD na Universidade de Michigan, ao Gizmodo.

Nestas linhas, é importante destacar que esses experimentos foram exercícios de prova de conceito que expuseram sérias vulnerabilidades em hardwares populares. Invadir um smartphone para dirigir um carrinho de controle remoto não é exatamente perigoso, mas os mesmos tipos de tecnologias por meio de acelerômetros são utilizados em carros reais, drones, aeronaves, dispositivo médicos e outros dispositivos conectados. O New York Times apontou algumas “possibilidades mais sombrias” em ataques cibernéticos como esse, dando o exemplo sobre como os acelerômetros em bombas de insulina podem ser modificados para dar a dosagem incorreta. Apenas imagine a possibilidade apocalíptica de se transmitir um arquivo malicioso de som por meio de um rádio que faça com que determinados veículos batam numa rodovia. Um exemplo mais próximo da nossa realidade seria a ativação do aplicativo de câmera nos aparelhos da Motorola, que iniciam justamente ao agitar o telefone.

“Centenas de dispositivos do nosso dia-a-dia possuem pequenos acelerômetros MEMS. Os dispositivos do amanhã irão depender agressivamente de sensores para realizar decisões automatizadas com consequências cinéticas”, disse Fu num comunicado.

Os pesquisadores compartilharam suas descobertas com as fabricantes dos acelerômetros vulneráveis. Na terça-feira (14), o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos enviou um alerta sobre as falhas de projetos do hardware, detalhando quais chips continham riscos e o que poderia ser feito para diminuir as possibilidades de um ataque na vida real. Se você já se questionou se estamos vivendo num longo episódio de Black Mirror, não precisa mais se espantar. Estamos.

[Universidade de Michigan, New York Times]

Imagem do topo: Universidade de Michigan

The post Hackers podem usar ondas sonoras para controlar o seu smartphone appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/hackers-ondas-sonoras/feed/ 0
??????????????? //emiaow553.com/casa-inteligente-prova-crime/ //emiaow553.com/casa-inteligente-prova-crime/#respond Thu, 29 Dec 2016 18:17:33 +0000 //emiaow553.com/?p=220032 A polícia de Bentonville (EUA) investigou a casa do acusado James Andrew Bates, e diz que o medidor de água inteligente pode ser usado como prova.

The post Casa inteligente é usada como prova contra dono acusado de crime appeared first on Giz Brasil.

]]>
Grandes empresas como Apple, Samsung e Amazon estão apostando que nossas casas se tornarão mais inteligentes graças a dispositivos conectados à internet. Um efeito imprevisto disso é que essas residências poderão ajudar na investigação de crimes.

Segundo o The Information, a polícia de Bentonville (EUA) investigou a casa de James Andrew Bates, acusado de matar Victor Collins, e diz que o medidor de água inteligente pode ser usado como prova do crime.

O medidor mostra que 530 litros de água foram usados ​​entre 1h e 3h da manhã na noite em que Collins foi encontrado morto na banheira de Bates. Os investigadores alegam que a água foi usada para lavar as provas do que teria acontecido na varanda da casa.

A polícia também emitiu um mandado para que a Amazon cedesse todos os áudios e registros gravados pelo Echo que pertence a Bates. Trata-se de um alto-falante inteligente que usa “reconhecimento de fala de campo distante” para constantemente ouvir seus comandos de voz.

A Amazon se recusou a entregar à polícia os dados que o Echo gravou nos servidores da empresa, mas cedeu detalhes da conta de Bates, incluindo as compras dele. Em comunicado ao Engadget, a empresa diz:

A Amazon não divulga informações sobre clientes sem uma solicitação legal válida e vinculativa devidamente entregue a nós. Por rotina, a Amazon se opõe a demandas excessivas ou impróprias.

O Echo só captura áudio (e o transmite para a nuvem) quando o dispositivo ouve a palavra “Alexa”, nome da assistente pessoal da Amazon. Um anel na parte superior do dispositivo fica azul para indicar visualmente que o áudio está sendo gravado. Esses trechos ficam armazenados na nuvem até que o cliente os remova individualmente, ou todos de uma vez, neste link.

O caso levanta algumas questões sobre privacidade: os dados de dispositivos inteligentes em nossa casa deveriam ser usados contra nós em casos criminais? Há também outro problema: e se o dispositivo fizer medições incorretas – toda tecnologia é passível de falhas – e for usado como prova mesmo assim?

[The Information via Engadget]

The post Casa inteligente é usada como prova contra dono acusado de crime appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/casa-inteligente-prova-crime/feed/ 0
???? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/seguranca-internet-coisas-hacker/ //emiaow553.com/seguranca-internet-coisas-hacker/#comments Wed, 10 Aug 2016 19:07:08 +0000 //emiaow553.com/?p=209563 Hackers mostraram como invadiram um termostato inteligente para instalar um ransomware. Internet das coisas precisa percorrer um longo caminho para ser segura.

The post Hackers invadem termostato para nos lembrar que a internet das coisas ainda é insegura appeared first on Giz Brasil.

]]>
Hackers já conseguem instalar um ransomware em um termostato inteligente, em uma demonstração de como os dispositivos da internet das coisas ainda são inseguros.

Durante a conferência de segurança DEF CON, a dupla de hackers do Pen Test Partners demonstrou como conseguiu hackear um termostato inteligente e instalar um ransomware nele. Assim, os hackers poderiam aumentar ou diminuir a temperatura dentro de uma casa à distância enquanto exigem uma recompensa das vítimas.

?O problema das casas inteligentes
?A casa do futuro com redes, fechaduras e padrões ativados por voz

Mas a dupla não quer causar pânico e caos, e sim demonstrar como os dispositivos da internet das coisas ainda são muito vulneráveis e, se o mundo vai realmente usar essas coisas no futuro, é bom que eles tenham mais proteção contra hackers.

O Pen Test Partners usou um bug em um termostato inteligente em particular, mas eles não especificaram o modelo que usaram – disseram que avisariam a fabricante do dispositivo após a conferência, e que a correção para ele deve ser simples de ser feita.

Para conseguir invadir o termostato, a dupla comprou um aparelho e fuçou nos arquivos da FCC (órgão dos EUA semelhante à Anatel) em busca de informações públicas sobre as entranhas do dispositivo – detalhes de chipset, fotos internas, entre outras coisas. Eles descobriram, assim, que aquele modelo rodava Linux.

E mais: ele também tinha uma tela, e uma entrada de cartão SD que podia ser usada para configurar papéis de parede a serem exibidos nessa tela. Ao analisar o cartão SD, eles perceberam que o termostato não conferia que tipo de arquivo estava tentando rodar, e que tentaria rodar tudo o que estiver dentro de um cartão. Assim, eles encontraram uma forma de modificar o sistema operacional do aparelho – e usaram isso para instalar o código do ransomware no aparelho.

O golpe funcionaria, então, com o hacker enviando um arquivo com código malicioso disfarçado de uma imagem, por exemplo, para a vítima colocar como papel de parede do termostato. Quando o dispositivo executasse o código do ransomware, o controle do aparelho passaria para os hackers, que poderiam exigir uma recompensa ou então colocariam a temperatura no máximo possível, ou no mínimo.

Não é um golpe simples de ser executado e pode muito bem dar errado, mas pouco importa – o fato dos dispositivos da internet das coisas serem tão inseguros e vulneráveis mesmo a esses ataques é preocupante demais, especialmente se todas as empresas de olho nesse mercado realmente esperam que a gente coloque todos os aparelhos da nossa casa na internet. Quem vai usar uma fechadura inteligente que pode ser facilmente hackeada?

[Motherboard, Bleeping Computer]

Imagem via Ken Munro/Pen Test Partners

The post Hackers invadem termostato para nos lembrar que a internet das coisas ainda é insegura appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/seguranca-internet-coisas-hacker/feed/ 1
??? ????????????? //emiaow553.com/softbank-compra-arm/ //emiaow553.com/softbank-compra-arm/#comments Mon, 18 Jul 2016 18:35:00 +0000 //emiaow553.com/?p=207676 A empresa japonesa de telecomunicações SoftBank irá adquirir a britânica ARM por 24,3 bilhões de libras (32 bilhões de dólares).

The post SoftBank compra ARM por US$ 32 bilhões appeared first on Giz Brasil.

]]>
A empresa japonesa de telecomunicações SoftBank irá adquirir a britânica ARM por 24,3 bilhões de libras (US$ 32 bilhões). A compra é uma aposta dos japoneses no crescimento da demanda por tecnologia de internet das coisas.

A SoftBank irá garantir a maior participação no mercado de chips para dispositivos móveis. A ARM desenha 95% dos processadores de smartphones, licenciando a arquitetura para fabricantes como Qualcomm, MediaTek, Samsung e Apple.

>>> É assim que você conectará todas as coisas da sua casa à Internet
>>> Estes pequenos blocos eletrônicos transformam sua casa em uma smart home
>>> Módulo Curie, da Intel, promete transformar tudo que você veste em dispositivos inteligentes

Por que a ARM é tão importante?

A ARM teve um papel importantíssimo no mercado de smartphones. Os chips da companhia sempre foram conhecidos pela alta eficiência energética, o que os ajudou a dominar esse espaço. Justamente por isso, a empresa tem grande potencial para a internet das coisas.

A companhia está desenvolvendo seu próprio sistema para a internet das coisas, o mbed. A ideia é tornar mais fácil para as fabricantes entrarem nesse mercado, facilitando o setup de dispositivos com chips ARM.

Além de desenvolver CPUs e GPUs para smartphones, a ARM também marca presença em roteadores Wi-Fi, modens 4G, câmeras de segurança e vários outros dispositivos.

Acordo

A SoftBank planeja dobrar o número de funcionários da ARM no Reino Unido e aumentar o contingente fora do país nos próximos cinco anos. O modelo de negócios continuará o mesmo, assim como a estrutura organizacional e o gerenciamento.

Além disso, a sede da ARM permanecerá em Cambridge, onde a empresa tem forte relação com a Universidade de Cambridge.

Segundo a Fortune, o Brexit facilitou a negociação para a SoftBank. Com a queda da libra esterlina, o negócio ficou mais atrativo. O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, por outro lado, destacou a importância da operação afirmando que “a Grã-Bretanha não perdeu nenhum de seus atrativos para os investidores internacionais”.

A Softbank detém ações de várias empresas grandes, entre elas a operadora norte-americana Sprint e a plataforma de e-commerce chinesa Alibaba.

O acordo deve ser concluído até o fim de setembro. Ainda é necessário o aval dos acionistas da ARM, que foram aconselhados a aceitar a oferta, e dos tribunais ingleses.

Abaixo, um ranking das principais aquisições do mundo da tecnologia:

[galeria_embeded]

Imagem do topo via Wikipedia
[Fortune via Reuters]

The post SoftBank compra ARM por US$ 32 bilhões appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/softbank-compra-arm/feed/ 4
??? ????? Archives //emiaow553.com/analise-franquia-streaming-iot/ //emiaow553.com/analise-franquia-streaming-iot/#comments Wed, 11 May 2016 11:45:32 +0000 //emiaow553.com/?p=202535 Segmentos como streaming de vídeo e internet das coisas farão ou continuarão a fazer parte de nossa vida no futuro, e podem ser limitados pelas franquias.

The post Tem muito mais em jogo que o Netflix de fim de semana na franquia de banda larga appeared first on Giz Brasil.

]]>
No final de março, os usuários de internet do Brasil ficaram de cabelo em pé com a notícia de que as operadoras de telefonia pretendem adotar franquias na banda larga fixa. Mais preocupante ainda, essa era a postura de gente que deveria fiscalizar as teles, como João Resende, presidente da Anatel – cujo discurso sobre gamers foi um show de ignorância, para dizer o mínimo. Desde então, as franquias estão suspensas por tempo indeterminado, e ficamos na promessa de que um decreto barraria os limites. No entanto, ainda não há no horizonte um final para essa novela.

>>> Por que somos contra as franquias no serviço de banda larga fixa
>>> A controvérsia das franquias na internet fixa nos EUA tem boas lições para o Brasil

Nós nos posicionamos contra o plano de franquias, e decidimos ir mais a fundo para tentar entender como o usuário de tecnologia é afetado quando a banda larga fixa é limitada. Mais ainda, a gente tentou entender como o Brasil é prejudicado quando importantes segmentos tecnológicos sofrem com a falta de internet ou o fornecimento de internet limitada.

Para tanto, decidimos olhar para segmentos que acreditamos que farão ou continuarão a fazer parte de nossa vida no futuro. Começamos pelo streaming de vídeo e internet das coisas. No Brasil e no mundo, alguns deles estão em estágio mais ou menos avançado em termos de adoção e desenvolvimento, mas todos têm o potencial de transformar vidas. Aquela promessa de um futuro ultraconectado e tecnológico dos filmes passa por esses segmentos – desde que, claro, eles venham acompanhados de uma internet sem limites.

Então, levantamos pesquisas e conversamos com empresas, pesquisadores e associações para tentar entender o tamanho do problema, tanto para usuários quanto para o país. De modo geral, a conclusão é preocupante. Com as franquias, o Brasil perde competitividade e transforma seus cidadãos em internautas de segunda classe.

Vídeo por streaming

Quando veio a público a discussão sobre capar a banda larga, o foco foi logo colocado no Netflix. Deu-se ares de que se tratava de algo supérfluo, um verdadeiro “drama classe média?

Um dos argumentos das operadoras era de que o usuário casual poderia ser beneficiado e pagar menos, deixando o usuário hardcore, o viciado em séries e filmes, pagar mais pela utilização da infraestrutura. A definição de “usuário casual?era daquele internauta que checa emails e navega moderadamente por portais e redes sociais.

O problema é que a própria definição de usuário casual mudou. Segundo a TIC Domicílios 2014, pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), mais da metade dos internautas brasileiros já assiste a vídeos na internet. No total, 58% consomem aquilo que está em sites como YouTube e Netflix. Quando considerados aqueles que acessam a rede pelo computador de mesa e também pelo celular, o número sobe para 69% (a pesquisa tem números para quem navega só por desktop, só por celular e pelos dois). Ou seja, o usuário casual também está se tornando aquele que assiste vídeos.

Além disso, 84% de internautas “desktop + celular?visitam redes sociais, e está claro como esses sites estão cada vez mais repletos de vídeos. Basta saber que em 2015, o Facebook tinha 4 bilhões de visualizações diárias de vídeos.

O foco no Netflix também ignora o fato de que o principal canal de vídeos no país é o YouTube, uma opção gratuita que abriga uma complexa e diversificada gama de conteúdos. Estima-se que o Netflix tenha até 4 milhões de assinantes no Brasil. O último número oficial do YouTube, revelado em 2014, indicava que o site tinha 62 milhões de usuários brasileiros.

Qualquer um entende o impacto imediato para quem vive no mundo das franquias: com velocidades cortadas ou reduzidas, a experiência vira um lixo. Você passa a se preocupar com aquilo que vai consumir e pode não conseguir acessar algo quando mais precisa, ainda mais quando não se sabe ao certo quanto se consome.

“Em primeiro lugar, isso é uma mudança de regra unilateral e claramente oportunista por parte das operadoras. Não só a experiência do usuário é prejudicada. Seu acesso a cultura também? diz Ricardo Feltrin, colunista do UOL, especializado em TV e que cobre o assunto. No início do ano, Feltrin publicou que as operadoras preparavam uma ofensiva contra o Netflix. Já em abril, em outra coluna, reforçou a tese do que estava por trás do estabelecimento de franquia por parte das operadoras.

Com as limitações, vários segmentos ligados a vídeo por streaming são afetados. “A produção pode ser prejudicada. O Brasil faz um uso intensivo e sofisticado de internet. Entendemos rapidinho a linguagem de produção de conteúdo para vídeo. É só perceber o larguíssimo ecossistema de YouTubers crescendo cada vez mais? diz Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.

Educação a distância

Mas, por um segundo, deixe o entretenimento de lado. Vídeo por streaming é fundamental para a educação em um país de grandes extensões e problemas estruturais. A educação à distância – incluindo cursos técnicos, de aprimoramento e até de graduação – depende fortemente de streaming de vídeo. Segundo dados mais recentes disponíveis no censo do ensino superior, feito pelo Inep, 1,1 milhão de matrículas em cursos de graduação à distância foram feitas em 2013.

Além disso, some-se aqueles que estudam em instituições estrangeiras ou aqueles que optam por cursos como os da Khan Academy. Este texto de Leandro Demori é fundamental.

Assim, é possível imaginar um cenário em que os alunos vão ponderar se devem acessar o material com medo de pagar para consumir além da franquia – um desastre para a já capenga situação da educação no país. Vale lembrar: vídeo em HD consome cerca de 3 GB por hora. Um curso de duas horas com vídeo durante cinco dias na semana nessa resolução gastaria 30 GB, mais do que o dobro dos planos mais básicos, de 10 GB, imaginados pelas operadoras.

Além disso, quando se fala de educação, também se fala de inclusão. E o potencial para deixar os mais pobres de fora da internet é alto com as franquias. Segundo uma pesquisa da consultoria VisionMobile, 72% da internet no Brasil é acessada da banda larga fixa, ao contrário de países como Índia (27%), Japão (35%) e EUA (55%). E os mais pobres são os que mais dependem, por exemplo, das lanhouses – um segmento que parece extinto, mas que ainda sobrevive.

Segundo o TIC Domicílios 2014, 23% dos internautas com renda familiar de até um salário mínimo se conectam por lanhouses. Evidentemente, franquias nas conexões vão sufocar esses pequenos negócios e deixar de fora da rede membros das classes D e E.

Mercado de TVs

Até agora, estamos falando apenas de conteúdo. Mas e os dispositivos para streaming de vídeos? Em 2015, as smart TVs venderam 10% a mais do que em 2014, mesmo com a economia brasileira encolhendo 3,8%. A categoria representou 50% do faturamento da categoria de TVs no Brasil, segundo a consultoria GfK. “O conteúdo de vídeo em streaming aumentou e se tornou mais relevante no mercado brasileiro, favorecido pela popularização da internet banda larga no Brasil? diz a empresa.

Ainda é cedo para afirmar que franquias na banda larga derrubarão as vendas de TVs inteligentes, mas certamente são um obstáculo a mais. Qual seria o incentivo para comprar mais um consumidor de dados da franquia? O fato é que as smart TVs podem crescer muito ainda (como mostrou a Pnad 2014, apenas 47,9% das TVs no Brasil são de tela fina), mas já vivem um momento difícil. No ano passado, de acordo com a GfK, o mercado geral de TVs (incluindo smart e tradicionais) encolheu 35%. Limites na banda larga certamente não vão ajudar esse número a ficar no azul.

O mesmo vale para a adoção e popularização da resolução 4K. Uma hora de streaming em 4K pode consumir até 7 GB. E isso não vai melhorar, pois é assim que caminha a tecnologia. Novamente, qual o incentivo para comprar TVs 4K se a sua franquia vai desaparecer rapidamente?

“Isso é um fenômeno cruel: transformar avanços tecnológicos em luxo, em regalias, em privilégios. Só que isso não é luxo nenhum. Não deveria ser um privilégio. Deveria ser uma evolução natural. Isso me preocupa muito porque o brasileiro vai se sentir excluído. Será um momento extremamente triste? diz Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.

Mesmo com todos esses aspectos e diferentes impactos, o Netflix resolveu se pronunciar para a gente:

“Os consumidores brasileiros são apaixonados por conteúdo e pela possibilidade de assistir ao que querem online, sob demanda. Limitar as franquias de internet é ruim para o consumidor e para a internet em geral, pois é uma maneira ineficiente de gerenciar uma rede e pode inibir a sua inovação. Os esforços para limitar as franquias de internet dos consumidores em certos ISPs [provedores] irá apenas prejudicar os consumidores e limitar o acesso pelo qual eles já pagam às operadoras?

Internet das coisas

Internet das coisas (IoT) é uma expressão ampla que indica a conexão à de qualquer objeto à rede, e abriga tanto dispositivos pessoais, como pulseiras fitness, quanto ferramentas industriais, como turbinas de avião. A ideia é normalmente associada a redes móveis, como 4G e 5G, e a usos corporativos. Mas esses dispositivos podem ser conectados à banda larga fixa e ter uso doméstico. É mais um segmento que começa a ganhar fôlego fora do Brasil e que pode ter dificuldades por aqui por conta das franquias.

Na visão do setor tecnológico, a casa do futuro será toda conectada. Eletrodomésticos, sistema de iluminação, sistema de segurança, e outros. É um futuro de filme que aos poucos vai se transformando. O lance desses dispositivos e sensores é que eles não consomem muitos dados sozinhos. Juntos, sim. E eles serão muitos. Muitos mesmo. Segundo a consultoria Business Insider Intelligence, existirão 34 bilhões de aparelhos no mundo conectados à internet. Desses, 24 bilhões serão “coisas? e os outros 10 bilhões, aparelhos tradicionais como notebooks e smartphones.

“Os limites na banda larga podem inviabilizar um universo de dispositivos de IoT, pois não vai existir interesse de pagar uma banda mais cara para fazer certos controles. Imagine você querer acessar as câmeras da sua casa e descobrir que o Netflix estourou a franquia?? diz Marcelo Otte, diretor executivo do Centro de Convergência Digital (CCD) da Fundação CERTI.

As aplicações para IoT são variadas. Podem ser feitas em hospitais ou na produção agrícola, mas é importante que tenham tempo de resposta baixíssimo. Do contrário, a aplicação pode ser um fracasso. Imagine um produtor rural que decide investir em uma colheitadeira controlada à distância. Se o operador que está na rede fixa sofre algum tipo de limitação na conexão, a máquina pode ficar descontrolada e parar na fazenda vizinha. Evidentemente, velocidades mais baixas por conta de franquias não ajudam nesse cenário.

A Ericsson, que tem interesse nesse segmento, deixou claro a importância da rede sem limites na seguinte nota:

“A Ericsson tem um compromisso com a internet aberta. Estamos convencidos de que, em um mercado competitivo, operar de modo eficaz é a melhor maneira para se alcançar esse objetivo, e permitir e apoiar esse mercado deve ser prioridade para os órgãos reguladores. A nossa perspectiva faz parte de uma visão ampla que engloba a experiência do usuário, a inovação e as ofertas diferenciadas, e que garante que as pessoas, as empresas e a sociedade se beneficiem enquanto a sociedade conectada amadurece.?/p>

Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, faz uma observação importante que tanto para IoT quanto para os outros tópicos discutidos nesta reportagem: “Esses serviços e produtos serão trazidos para cá por empresas que já fazem isso no exterior. Se o Brasil começa a usar uma franquia reduzida, torna seu mercado menos lucrativo. Quem vai investir aqui se apenas um punhado de pessoas puder usar?? Assim, a casa dos Jetsons caiu para os brasileiros.

Outro lado

Falamos com o SindiTelebrasil e eles reafirmaram as posições defendidas na audiência pública no Senado do último 3 de abril. Nela, Carlos Duprat, diretor do sindicato, afirmou que é preciso disciplinar o uso do serviço, pois as redes são “finitas? Também reclamou de serviços que utilizam muito as redes e da carga tributária sobre os serviços de telecomunicações. Para completar, afirmou que o modelo de franquias requer conscientização e que a partir dali esse seria o foco das operadoras.

O sindicato também defende a liberdade na implantação nos modelos de negócios. Segundo a apresentação, as operadoras brasileiras estão entre as que mais investem no mundo, tendo gastado 23% da receita líquida em 2014, acima de países como EUA e Alemanha. Claro, não há um comparativo com o montante total já investido por esses países nos últimos 15 anos. Tendo todos esses fatores em mente, o sindicato afirma que o setor de telecomunicações está perdendo atratividade de investimentos no mundo.


Como vimos, a adoção de franquia na banda larga fixa pode travar bem mais do que o Netflix de sábado a noite. Marcelo Zuffo, professor do departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da USP, resume: “Isso é atrasar o desenvolvimento do país em 10 anos?

Imagem por picjumbo/Pixabay

The post Tem muito mais em jogo que o Netflix de fim de semana na franquia de banda larga appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/analise-franquia-streaming-iot/feed/ 3
?? ?????? ??????? 2024??? ??? ?? //emiaow553.com/futuro-das-cidades-esta-na-conectividade-mas-sem-um-big-brother/ //emiaow553.com/futuro-das-cidades-esta-na-conectividade-mas-sem-um-big-brother/#respond Wed, 27 Apr 2016 11:40:45 +0000 //emiaow553.com/?p=201634 Tudo será conectado para criar cidades inteligentes e funcionais, mas teremos de deixar nosso sonho de ver filmes de ficção científica se tornando realidade

The post Futuro das cidades está na conectividade, mas sem um Big Brother appeared first on Giz Brasil.

]]>
No futuro, tudo será conectado para criar cidades inteligentes e funcionais, mas teremos de deixar nosso sonho juvenil de ver filmes de ficção científica se tornando realidade: não espere um grande cérebro digital no comando de tudo. O enfoque na vida em metrópoles se justifica pelo ritmo de urbanização no planeta.

>>> AT&T quer tomar a frente na indústria de cidades inteligentes
>>> Um mapa de todos os dispositivos no mundo que estão conectados à internet

Esta é a visão que a empresa francesa Schneider Electric apresentou sobre a integração entre tecnologias – com ajuda da internet das coisas – e qual o caminho que ela vê para essa indústria.

Pesquisas estimam que, até 2050, 2,5 bilhões de pessoas passarão a morar em cidades. É como se surgisse quase uma Hong Kong por mês. Esse processo cria uma necessidade imensa por infraestrutura: o crescimento da demanda por energia elétrica dobrará de ritmo até 2040 e haverá mais de vinte vezes a quantidade de aparelhos conectados até 2020.

Racionalização da energia

A produção de energia precisa aumentar, mas há margem para racionalizar seu uso já hoje. No Encontro de Inovação, organizado pela Schneider no início deste mês em Paris, a empresa disse que 82% do potencial de economia de energia em edifícios não é explorado.

Na indústria, esse índice fica em pouco mais de 50%. A operação urbana não seria melhor: 20% de desperdício no tráfego, 20% na distribuição e energia e 50% na distribuição de água. E isso com números de uma realidade europeia, americana e asiática.

“O mundo da energia está incrivelmente estável desde sua criação, mais de um século atrás? comenta Jean-­Pascal Tricoire, CEO da Schneider. “Nos últimos dez anos, as mudanças permitiram que pensemos o mundo em que vivemos de forma mais digital, descentralizada e descarbonizada. As mudanças são exponenciais.?/p>

IMG_3241

Jean-­Pascal Tricoire, CEO da Schneider, durante encontro de inovação da empresa em Paris. Crédito: Ubiratan Leal

É aí que os executivos da Schneider falam sobre conectividade e objetos. Tricoire defende que a racionalização do uso se dará quando os aparelhos eletrônicos se integrarem a sistemas que otimizem seu trabalho, tanto no funcionamento quanto no consumo de energia. Esse raciocínio valeria para uma geladeira, e até para a operação dos diversos elementos que formam um sistema de transporte público.

“Em 2020, teremos quase mais equipamentos conectados em um edifício do que pessoas no planeta? estima Philippe Delorme, vice­presidente executivo para edificações da Schneider. A referência diz respeito a edifícios corporativos, como a nova sede da Societé Générale, um dos maiores bancos da França.

“Tudo foi idealizado para ser mais eficiente, desde o consumo de energia até operação dos sistemas. Temos até um aplicativo desenvolvido apenas para o prédio trocar informações e comandos com os usuários? comentou Sophie Février, vice-­diretora do banco.

Essa mesma lógica se aplica aos sistemas de infraestrutura. Para que um mundo tão digital funcione, a energia elétrica precisa ser fornecida com segurança, precisão e na quantidade certa.

Mundo hiperconectado

A produção tende a ser descentralizada, com fontes diferentes se juntando. No entanto, isso criaria um desafio de regulação, para padronizar a qualidade da energia, e integração, para identificar mudanças na demanda e no comportamento e se adaptar a isso. “A flexibilidade da distribuição será mais importante do que a distribuição em si, porque ela permitirá a racionalização do uso da energia? argumenta Rodolphe d’Arjuzon, chefe de pesquisas da Verdantix, empresa de consultoria e pesquisa na área de energia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Tamanha conectividade poderia sugerir que tudo acabaria se concentrando em um local, que reuniria essas informações e distribuiria os comandos para os diferentes aparelhos, equipamentos ou sistemas. Mas isso é só para quem anda lendo muito Eu, Robô, de Isaac Asimov, ou viu Hal se voltar contra os astronautas em 2001 – Uma Odisseia no Espaço.

Questionado pelo Gizmodo Brasil sobre a possibilidade de tanta demanda por conectividade levar ao desenvolvimento de centrais, Jean­-Pascal Tricoire foi claro. “Vejo milhões de elementos conectados, mas de forma descentralizada. Tudo conversando, funcionando organicamente. O desenvolvimento tecnológico segue mais por esse caminho. Não consigo ver uma grande cidade Big Brother, com algo ou alguém olhando e controlando tudo.?/p>

O Gizmodo Brasil viajou a Paris a convite da Schneider Electric. Foto por Activedia/Pixabay.

The post Futuro das cidades está na conectividade, mas sem um Big Brother appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/futuro-das-cidades-esta-na-conectividade-mas-sem-um-big-brother/feed/ 0
?????????????? ?? ? ??? //emiaow553.com/o-problema-das-casas-inteligentes/ //emiaow553.com/o-problema-das-casas-inteligentes/#comments Tue, 05 Apr 2016 13:58:32 +0000 //emiaow553.com/?p=200046 O Revolv serve como um controle remoto para casas conectadas, mas será inutilizado porque seus serviços serão encerrados em breve.

The post O problema das casas inteligentes appeared first on Giz Brasil.

]]>
A Revolv era uma empresa que atuava no setor de casas conectadas. Ela vendia um pequeno hub sem fio que serve como um controle remoto via Wi-Fi para todos os dispositivos inteligentes da sua casa – luzes, alto-falantes, termostato, entre outros.

Ela foi adquirida em 2014 pela Nest – que pertence à Alphabet, dona do Google – e encerrará seus serviços em breve, inutilizando todos os produtos que ela vendeu. A casa inteligente de algumas pessoas ficará “burra” em breve.

>>> A casa do futuro com redes, fechaduras e padrões ativados por voz

Os fundadores da Revolv postaram uma carta no site da empresa, explicando que a partir de 15 de maio, ela vai desativar o hub – também chamado Revolv – e seus apps de smartphone. “O app do Revolv não vai abrir, e o hub não vai funcionar.” A garantia de doze meses do produto acabou no ano passado.

Em 2014, fomos comprados pela Nest, e a tecnologia que criamos se tornou parte integrante da plataforma Works With Nest. Agora isso está se transformando em algo mais seguro, mais útil e simplesmente melhor do que qualquer coisa que a Revolv já criou.

A Revolv faz parte da Nest, empresa adquirida pelo Google que vende produtos para casas conectadas, como um termostato e um detector de fumaça inteligente. (Ela agora é uma empresa independente dentro da Alphabet.)

A Nest confirmou os detalhes em um comunicado. “O Revolv foi um ótimo primeiro passo para a casa conectada, mas acreditamos que o Works With Nest é uma solução melhor, e estamos alocando recursos para esse programa”, disse Ivy Choi, da Nest, por e-mail. Ela não pôde fornecer o número de dispositivos que serão afetados.

revolv

Os clientes da Revolv meio que sabiam há algum tempo que o fim estava chegando. Quando a Nest comprou a empresa, ela interrompeu imediatamente a venda dos hubs, e um de seus executivos disse na época ao Re/code: “nós não somos fãs de mais um hub com o qual as pessoas precisem se preocupar”.

Ainda assim, as pessoas que compraram o Revolv têm todo o direito de se sentir um pouco ofendidas. Afinal, isso não se trata de interromper suporte e atualizações, e sim de inutilizar um dispositivo. Eu sei que ficaria bem irritada se um produto no qual eu gastei US$ 300 abruptamente parasse de funcionar por uma decisão da empresa que o vendeu.

É o caso de Arlo Gilbert, CEO da Televero. Ele usa um detector de movimento para acender as luzes da casa, para iluminar o jardim à noite ao pôr do sol, e para ativar lentamente uma lâmpada e o alto-falante pela manhã. Tudo isso é orquestrado pelo Revolv.

Gilbert nota que ele poderia simplesmente comprar outro dispositivo, mas essa não é a questão aqui: isto pode indicar um futuro preocupante para casas conectadas.

Qual hardware a empresa decidirá inutilizar intencionalmente a seguir? E quanto ao alarme de incêndio e fumaça da Nest? E quanto à câmera Dropcam? Esses dispositivos têm hardware e software que estão intrinsecamente ligados. Quando o fim da garantia se torna um direito de desativar funções essenciais de um dispositivo?…

A era da Internet das Coisas está pondo fim ao conceito de propriedade? Estamos apenas comprando hardware intencionalmente temporário? Parece que sim.

Jim Killock, diretor-executivo da organização Open Rights Group, parece concordar. Ele diz ao Business Insider: “isto levanta questões importantes sobre a transparência dos produtos que agregam serviços e hardware, que é algo cada vez mais comum. Se o hardware pode deixar de ser funcional além de uma certa data, isso precisa ficar claro no momento da compra. Contar com o fim da garantia para desativar um produto parece ser uma abordagem pouco clara e bastante desonesta.”

Uma alternativa seria oferecer o código-fonte ao público para manter o Revolv funcionando – é algo que o Google faria. E quem quiser investir numa casa conectada precisa considerar com ainda mais atenção os riscos dos produtos que comprar, e como mantê-los funcionando mesmo que a empresa não queira.

[Revolv – Medium – Business Insiderimagem via]

The post O problema das casas inteligentes appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/o-problema-das-casas-inteligentes/feed/ 2