??? ????£»??? ??- ??? ??? ??? ///tag/interface-de-usuario/ Vida digital para pessoas Fri, 01 Feb 2019 15:17:53 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ???MK£»????? ?? ??? ???? ?? ///tag/interface-de-usuario/ 32 32 ????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/2019-smartphone-modo-escuro/ //emiaow553.com/2019-smartphone-modo-escuro/#respond Fri, 01 Feb 2019 15:17:53 +0000 //emiaow553.com/?p=272256 O Windows 10 tem já há um tempo a possibilidade de configurar o modo escuro, e a Apple adicionou o recurso na atualização Mojave do macOS no ano passado. Mas, estranhamente, nem o iOS nem o Android puro contam com uma opção verdadeira de sistema que os deixem em modo escuro. No entanto, baseado em […]

The post 2019 pode ser o ano em que seu smartphone deve ganhar um modo escuro verdadeiro �seus olhos agradecem appeared first on Giz Brasil.

]]>
O Windows 10 tem já há um tempo a possibilidade de configurar o modo escuro, e a Apple adicionou o recurso na atualização Mojave do macOS no ano passado. Mas, estranhamente, nem o iOS nem o Android puro contam com uma opção verdadeira de sistema que os deixem em modo escuro.

No entanto, baseado em vazamentos recentes sobre software, isso deve mudar completamente em 2019 para usuários do iOS e do Android. No início do mês, o Android Police notou um comentário feito pelo funcionário do Google Lukasz Zbylut no rastreador de erros do Chromium de que o modo escuro é uma funcionalidade já aprovada para o Android Q.

Reforçando este rumor, o XDA Developers conseguiu dar uma olhada numa prévia do Android Q mostrando um modo super escuro em ação, e embora o desenvolvimento esteja no estágio inicial, os tons mais escuros em vários menus do Android já parecem um alívio para olhos cansados.

Se você reparar, vários aplicativos do Google ganharam temas escuros no ano passado, como o YouTube, o app de telefone, contatos, Google Notícias e até o inicializador do Pixel. Então, todas as dicas apontam que a companhia deve dar um grande passo em direção a um modo escuro mais abrangente.

Enquanto isso, na iOS, embora você consiga alguns efeitos de um modo escuro usando a opção “Inversão de cores inteligentes�/a>, não é a mesma coisa que um verdadeiro modo escuro. No entanto, de acordo com uma nova reportagem da Bloomberg, que cita câmeras 3D à laser na traseira do iPhone e rumores sobre a adoção da porta USB-C em iPhones, a Bloomberg diz que o iOS 13 contará com uma nova opção de modo escuro para “melhorar a visualização do smartphone à noite�

Se tudo isso se confirmar, 2019 pode ser um bom ano para quem quer se livrar de menus e telas muito claras em seus smartphones. Afinal, olhar para uma tela branca não é igual a olhar para uma folha em branco, e já está na hora de nossos gadgets terem menus e interfaces de usuários que façam sentido em um mundo digital.

[Bloomberg]

The post 2019 pode ser o ano em que seu smartphone deve ganhar um modo escuro verdadeiro �seus olhos agradecem appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/2019-smartphone-modo-escuro/feed/ 0
?????????? £»??? ??? ??? | ??? ??- ???? //emiaow553.com/bose-oculos-realidade-aumentada/ //emiaow553.com/bose-oculos-realidade-aumentada/#respond Mon, 12 Mar 2018 21:59:39 +0000 //emiaow553.com/?p=244725 Ainda não existem aplicações práticas para a realidade aumentada â€?sua mãe não utiliza a tecnologia em um mercado, por exemplo â€?mas ela se tornou altamente popular na comunidade tecnológica. Coloque realidade aumentada em uma ideia e você recebe capital de risco para desenvolvê-la. Ou, coloque realidade aumentada em um produto e receba elogio […]

The post A plataforma de realidade aumentada da Bose quer mudar como interagimos com o mundo appeared first on Giz Brasil.

]]>
Ainda não existem aplicações práticas para a realidade aumentada �sua mãe não utiliza a tecnologia em um mercado, por exemplo �mas ela se tornou altamente popular na comunidade tecnológica. Coloque realidade aumentada em uma ideia e você recebe capital de risco para desenvolvê-la. Ou, coloque realidade aumentada em um produto e receba elogio de publicações de tecnologia.

�Todos os melhores truques de Realidade Aumentada que o seu iPhone pode fazer
�Tudo que você precisa saber sobre a invasão de realidade aumentada para celulares

Bose, uma companhia conhecia por seus bons fones de ouvidos e não por boas interfaces de usuários e computadores, é a última empresa a adotar a realidade aumentada. Ela revelou na semana passada um plano para investir em startups de realidade aumentada pela divisão Bose Ventures, mas acima de tudo, ela anunciou também uma plataforma que inclui óculos de realidade aumentada e, a empresa espera, uma nova maneira de interagir com conteúdo de realidade aumentada �e assim o seu mundo.

Me dê licença para acalmar minha cabeça e absorver tudo isso. A Bose é conhecida por fazer alguns dos melhores fones com cancelamento de ruído do mercado, e atualmente, nossos fones sem fios favoritos. Ela não é conhecida por seu trabalho com realidade aumentada, apps ou design de interface de usuário. E estes são três importantes pontos cruciais desta nova plataforma.

Ela permitirá que desenvolvedores de apps ganhem acesso as entranhas dos dispositivos de realidade aumentada da Bose e utilizem a nova interface de usuário da companhia, que é utilizada completamente sem as mãos, utilizando a voz e movimentos da cabeça do usuário. Yelp, TuneIn, Strava e o TripAdvisor são parceiros desenvolvendo para a nova plataforma.

A Bose decidiu anunciar a plataforma e seu hardware durante a SXSW, uma conferência não muito conhecida por revelar hardwares, para criar interesse em outros desenvolvedores.

Infelizmente, os óculos que acompanham o kit de desenvolvedor serão de sol.

Por enquanto a Bose tornará a plataforma disponível em um par de fones de ouvido que serão anunciados no futuro, e um par de óculos de sol que possuem pequenos alto falantes que emitem som nos teus ouvidos sem permitir que o resto do mundo ouça. Ele se conectará por Bluetooth com o seu celular, e terá sensores de movimento.

De acordo com John Gordon, vice-presidente de eletrônicos para consumidores na Bose, essa combinação de sensores deve permitir aos óculos (ou fones de ouvido, futuros capacetes, viseiras e máscaras de ski) precisamente saber para onde você olha sem a necessidade de auxilio visual. Ele aponta para um exemplo em Sena, em Paris, onde é possível olhar para uma direção e ver o Notre Dame e virar a cabeça e ver o Louvre. Mas isso é, em sua maior parte, um exemplo muito mundano. O GPS do seu celular já faz um bom trabalho em saber para onde você está olhando quando exemplos tão notórios como catedrais e palácios são usados.

E quanto a placas e exemplos menores, como olhar para uma pintura em uma galeria? Gordon diz ao Gizmodo que os óculos ainda não são tão precisos. “Esperamos que eles fiquem melhores com o tempo�

Em vez disso, a plataforma permitirá a você fazer uma série de exercícios físicos com o Strava enquanto escuta música pelo Bluetooth �algo que a Bose e a Jaybird já fazem com fones de ouvido fitness. Gordon se apressa a dizer que isso não é apenas voltado para controle de voz, algo que assistentes digitais fazem há algum tempo, com vários níveis de sucesso.

“Não é só sobre a voz. É a voz e os movimentos da cabeça que permitem a você fazer algo tão transformador como deslizar descer a tela do telefone� De acordo com Gordon, “isso é um padrão de interação completamente novo para um tipo diferente de interface�

E ele não está errado. A Amazon está supostamente desenvolvendo óculos de realidade aumentada semelhantes, e a Vuzix apresentou óculos com Alexa durante a CES deste ano. A Intel anunciou óculos da mesma categoria com uma interface semelhante no mês passado: uma combinação de movimentos da cabeça e controle por voz.

Conforme a realidade aumentada se torna cada vez mais popular, fabricantes de hardware precisarão muito bem saber como deveremos interagir com estes sistemas. Controle por voz �ainda está engatinhando quando o assunto é interface de usuário �não será o suficiente. Não dará certo ter um mundo onde bilhões de pessoas usando óculos gritam constantemente “pular faixa�no metrô na volta para casa para mudar para a próxima música da sua lista.

É difícil pensar também que as pessoas sairão por aí vestindo luvas ou mantendo a mão em frente de seus rostos para interagir com estes novos tipos de computadores �não importa o que Homem de Ferro 3 e Minority Report mostraram sobre o assunto. Uma nova e fundamental mudança na maneira com que interagimos com computadores será provavelmente necessária. Os óculos de realidade aumentada precisam de sua própria versão do mouse e do toque na tela �as coisas que radicalmente alteraram como interagimos com desktops e celulares, respectivamente.

Mas eu não faço ideia se a Bose tem o que é necessário para suceder neste aspecto. Não experimentei os óculos ou os fones de ouvido, que estão em demonstração em Austin, Texas, na SXSW. Mas todos nós temos uma ideia do que a Bose está fazendo �e o que ela fará a seguir �quando o kit de desenvolvedor, incluindo um par de óculos, for disponibilizado no ano que vem.

Todas as imagens: Bose

The post A plataforma de realidade aumentada da Bose quer mudar como interagimos com o mundo appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/bose-oculos-realidade-aumentada/feed/ 0
??? ??£»?????? //emiaow553.com/nasa-e-perdido-em-marte/ //emiaow553.com/nasa-e-perdido-em-marte/#respond Tue, 06 Oct 2015 13:18:40 +0000 //emiaow553.com/?p=185918 Para Perdido em Marte, o diretor Ridley Scott pediu a exploradores espaciais de verdade para ajudá-lo a imaginar a tecnologia do futuro próximo.

The post Como a NASA ajudou nas interfaces de usuário tão realistas de “Perdido em Marte” appeared first on Giz Brasil.

]]>
Cineastas vêm criando tecnologias fantasiosas de nave espacial por mais de um século. Mas para Perdido em Marte, o diretor Ridley Scott foi na direção oposta: ele pediu a exploradores espaciais de verdade para ajudá-lo a imaginar a tecnologia do futuro próximo.

>>> A ficção científica exemplar de “Perdido em Marte�/a>

Para fazer Perdido em Marte, que chegou aos cinemas neste fim de semana, Scott pediu à NASA para aconselhar as pessoas que estão normalmente encarregadas apenas de imaginar como será a tecnologia daqui a 200 anos – de cenógrafos do filme aos seus designers gráficos.

Entre eles estava o Territory Studio, um estúdio em Londres especializado em motion graphics – isto é, em animação digital que cria a ilusão de movimento. Eles produziram os gráficos e interfaces de usuário que você viu em filmes como Ex Machina e Guardiões da Galáxia.

O resultado foi uma colisão de mundos improvável, reunindo profissionais que estão realmente desenvolvendo tecnologias para explorar o espaço e designers que têm a tarefa de imaginar como será essa tecnologia no filme.

Mais planilhas do que você imagina

As telas e gráficos que você vê Mark Watney usando para se comunicar no filme são o resultado de um projeto que começou em 2014, quando o diretor de arte da Territory, Marti Romances, e seu fundador, David Sheldon-Hicks, assumiram o projeto.

O que se seguiu foram meses de e-mails e telefonemas com especialistas da NASA, liderados por Dave Lavery, executivo do programa de Exploração do Sistema Solar. Lavery forneceu à Territory montanhas de dados sobre os sistemas e interfaces que astronautas e centros de controle usam durante voos espaciais. O executivo da NASA garantiu que a representação da Territory para os sistemas da agência espacial seriam tão realistas quanto possível.

Interfaces de Perdido em Marte (1) Interfaces de Perdido em Marte (2)
Central de controle em Perdido em Marte, versus a central de controle verdadeira da NASA durante o lançamento do ônibus espacial Atlantis em 2011.

“Muitas vezes, a crítica do trabalho que fazemos – como um gênero – é que tudo é muito fantástico e não tem base na realidade”, Sheldon-Hicks diz ao Gizmodo. “Então falar com os astronautas e engenheiros do JPL, e receber deles tantos dados e informações e pesquisa, é simplesmente um sonho.”

Lavery está conduzindo o projeto da NASA para explorar o sistema solar próximo, e é o líder da equipe na missão Curiosity. Ele não deixou nada de fora, nem mesmo a realidade mais mundana da engenharia aeroespacial. “Eu não tinha percebido o quanto eles dependem de planilhas e calendários e agendas” para lidar com todos os detalhes de como levar astronautas para o espaço, diz Sheldon-Hicks.

O objetivo do design em Perdido em Marte é imaginar como será a NASA daqui a algumas décadas. Como Romances diz, “a melhor maneira de fazer isso é saber o que a NASA tem agora”; mesmo que, em alguns casos, a tecnologia seja “muito, muito feia” – é como Romances descreve em tom de brincadeira a interface dos rovers.

Interfaces de Perdido em Marte (3) Interfaces de Perdido em Marte (4)
Acima: uma tela de Perdido em Marte. Abaixo: centro de controle da Missão Ace Brad Compton para monitorar o rover Curiosity em Marte em 2012. AP Photo/Damian Dovarganes.

Contar uma história fictícia com dados reais

Nas mãos da Territory, essas planilhas e listas de controle permaneceram intactas, mas ganharam uma cara nova para ajudar o público a entender melhor o enredo.

A abordagem atual da NASA para o design de interface é fácil de ver em Perdido em Marte – basta olhar a central de controle real, que é repleta de dados.

Mas ao lado de toda essa informação real da NASA, a Territory incorporou elementos de interface que qualquer leigo pudesse entender, tais como um corte de secção do veículo de lançamento e uma transmissão ao vivo do próprio local de lançamento:

Interfaces de Perdido em Marte (5) Interfaces de Perdido em Marte (6)

Se você olhar de perto, cada tela e interface reúne dados da vida real com dispositivos de narrativa visual. Por exemplo, uma tela mostrando o tempo em Marte está repleto de dados reais, mas é misturado com uma foto bonita “de satélite” mostrando uma tempestade de areia se aproximando do Hab (a habitação dos astronautas em Marte).

Outra tela mostra os vetores de movimento do módulo Hermes, graças à ajuda da NASA – mas com gráficos projetados pela Territory.

Interfaces de Perdido em Marte (7) Interfaces de Perdido em Marte (8)

Este tipo de união entre interfaces reais e fictícias está em toda parte. Os espectadores hoje estão mais do que familiarizados com astronautas enviando imagens e vídeos de seu trabalho e vida no espaço, e isso aparece em Perdido em Marte como uma forma de nos apresentar os personagens.

Por exemplo, Mark Watney grava uma entrevista com todos os seus companheiros de equipe, emoldurados por uma interface falsa de live-streaming criada pela Territory:

Todos os filmes são cápsulas do tempo

Por mais que o filme seja fiel à vida real, a tecnologia e a ciência das viagens espaciais já estão fazendo avanços de uma forma que poderia deixar o enredo ultrapassado.

Por exemplo, um grande desafio para Watney é se comunicar com a NASA em delay. Mas quando a humanidade enfim chegar a Marte, é provável que a comunicação não tenha um atraso tão longo.

Da mesma forma, a interface presa ao braço que Watney usa para se comunicar pelo traje é uma mistura de tecnologia atual e fictícia – por enquanto, a destreza limitada das luvas de astronauta tornaria impossível interagir com uma touchscreen pequena, como a NASA disse à Territory. Mas, para o bem da história, alguns detalhes como estes foram mantidos intactos.

Interfaces de Perdido em Marte (9)

Outros elementos tecnológicos do filme são impossíveis de prever com alguma precisão. Será que os verdadeiros Mark Watneys, os futuros exploradores de Marte, usarão laptops em suas missões, como a tripulação do Hermes faz no filme? Ou o design de interface terá evoluído para interação gestual e reconhecimento de voz?

Interfaces de Perdido em Marte (10)

O que Weir e Scott se propuseram a fazer em Perdido em Marte – um filme realista sobre o futuro da NASA – é quase impossível. E isso não é um problema: onde quer que Perdido em Marte acabe pousando no espectro do realismo, daqui a 50 ou 60 anos, ele é uma representação perfeita da nossa própria realidade, sobre a nossa percepção sobre Marte, e nossa compreensão de como a tecnologia irá se desenvolver ao longo das próximas décadas.

“Parecia, às vezes, como se estivéssemos rodando uma simulação muito cara com a NASA”, diz David Sheldon-Hick, “e foi um privilégio fazer parte dela”.

The post Como a NASA ajudou nas interfaces de usuário tão realistas de “Perdido em Marte” appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/nasa-e-perdido-em-marte/feed/ 0
??????? Archives£»??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/design-telas-distracao/ //emiaow553.com/design-telas-distracao/#respond Thu, 09 Apr 2015 16:19:13 +0000 //emiaow553.com/?p=167657 Alguns cientistas estão estudando como o design afeta a legibilidade, e suas pesquisas estão moldando o futuro das interfaces.

The post Como a ciência está ajudando seu cérebro distraído a processar telas num relance appeared first on Giz Brasil.

]]>
Quantas vezes por dia você dá uma olhada no smartphone? Seja honesto. Em média, este número é 150 vezes por dia. E a maioria dessas interações dura menos de um segundo.

Isso pode mudar à medida que os smartwatches se tornam mais difundidos. Devido ao tamanho, eles se comunicam com você através de pequenos flashes de texto. Por isso, o sucesso ou o fracasso desses dispositivos depende da facilidade em ler de relance. Isso precisa ser feito com perfeita clareza, brevidade e velocidade, o que não é uma tarefa fácil.

Felizmente, alguns cientistas estão estudando como o design afeta a legibilidade, e suas pesquisas estão moldando o futuro das interfaces, e criando a tecnologia para que as leituras de relance sejam tão úteis quanto possível.

De olho na fonte

Nadine Chahine é uma designer de fontes na empresa Monotype, e se concentra na ciência da legibilidade. Bryan Reimer é cientista, trabalha no AgeLab do MIT, e pesquisa a distração causada por gadgets ao dirigir, e o impacto das interfaces para carro nos motoristas.

Juntos, eles estão descrevendo como nossos olhos leem quando estamos distraídos pelo mundo que nos rodeia. “Há, literalmente, a necessidade de desenvolver um guia sobre isso”, Reimer me disse, depois que ele e Chahine deram uma palestra em março intitulada De relance: como as fontes impactam sua vida diária?. “As empresas têm que se unir e apoiar um design com infusão de ciência.”

Design e distracao (1)

Chahine e Reimer estudam microdistrações constantes e irritantes, que são o ingrediente chave no modo como interagimos com a tecnologia atualmente. Mesmo que o smartphone exista há cerca de uma década, foram feitas poucas pesquisas sobre como essas microinterações acontecem, e como o design pode melhorá-las.

“Nós não estamos dispostos a dedicar mais do que uma fração de segundo para uma informação”, diz Reimer. “Então, como vamos redefinir as informações em torno do que nós podemos capturar em um relance?”

Isso é exatamente o que eles estão tentando testar, usando tecnologia – como rastreadores oculares e simuladores – que recria a distração que a maioria dos usuários sente ao ler uma mensagem no celular ou relógio.

Quantificando as distrações

Em um estudo publicado no periódico Ergonomics, Chahine e Reimer colocaram indivíduos em um simulador realista de carro, com uma tela de GPS no painel. Os motoristas tinham que selecionar um determinado endereço na tela enquanto mantinham o carro estável. Usando um rastreador de olhos, os pesquisadores mediram o tempo que o motorista levava para selecionar o endereço correto enquanto dirigia.

Mas eles não estavam apenas analisando a rapidez com que os motoristas podem ler: eles estavam estudando a importância do design do texto.

Design e distracao (2)

Eles exibiram os endereços em duas fontes diferentes. Uma delas é a Eurostile: é um tipo de letra que remete a um estilo digital, com letras que se encaixam em formas quadradas. A outra era a Frutiger, uma fonte redonda com letras mais abertas; ela foi projetada na década de 1970 para tornar a sinalização mais fácil de ler no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Você provavelmente esperaria que a fonte mais “digital” seria mais fácil de ler em uma tela. Mas eles descobriram algo surpreendente: para indivíduos do sexo masculino, foi necessário 10,6% menos tempo para um relance no texto em Frutiger – a outra fonte – o que significava quase meio segundo a menos de distração ao dirigir. Curiosamente, a fonte não parecia importar tanto para as mulheres, embora a Frutiger fosse mais útil ao dirigir em pouca luz.

Design e distracao (3)

Além de provar como a fonte afeta a rapidez com que lemos algo enquanto estamos distraídos, o estudo também provou como sabemos pouco sobre a ciência da tipografia. A diferença entre homens e mulheres foi totalmente inesperada, e ninguém nunca pensou em analisar diferenças no gênero.

Reimer e Chahine publicaram um segundo estudo: ele ensina a testar como a tipografia e o design gráfico afeta o tempo que o usuário leva para ler uma interface.

A ideia é permitir que estúdios de design e empresas avaliem a forma como o nosso cérebro processa informações, e usem a mesma metodologia de cientistas.

Telas menores, problemas maiores

Dispositivos com telas menores são uma solução aparentemente simples para um problema que é mais complicado. Mesmo que seja em seu pulso, ainda se trata de ler palavras em uma tela – uma tela minúscula, durante milissegundos, enquanto você está andando, ou pedalando uma bicicleta, ou falando. De certa forma, é ainda mais preocupante do que olhar para o seu celular.

Smartwatches e HUDs – que colocam uma tela em seu rosto – são um território totalmente novo quando se trata de design. Neles, o dispositivo tem um milésimo de segundo para comunicar algumas palavras ou números – ou para fracassar completamente nessa tarefa.

Apple Watch - hands-on (8)

“Eu acho que muitos designers ainda não entendem plenamente que, se eles não se comunicarem bem em um relance ou dois, o volume, velocidade e viscosidade da informação se desfaz”, diz Reimer. “A porta se abre uma vez para essa informação. Se eu não fizer isso bem, acabou.”

Chahine explica que o espaçamento entre as letras é extremamente importante, uma vez que nossos cérebros são sensíveis a letras reais e também a “letras fantasma”, criadas pelo espaço negativo – o espaço vazio (geralmente branco ou preto) dentro da imagem. Reimer diz que algo tão pequeno como um milímetro no tamanho da fonte pode ter um enorme impacto na legibilidade.

Até mesmo a linguagem que os designers usam é vital. Segundo Chahine, pesquisas mostra que quanto mais letras há em uma palavra, mais devagar o leitor entende. Se uma palavra aparece com frequência, o leitor vai entendê-la mais rápido. Isso terá um grande impacto na forma em que um smartwatch, por exemplo, se encaixa na sua vida.

Esta primeira geração de smartwatches pode ser o início para uma série de dispositivos que levam informações a você em relances que duram frações de segundo. É um sério desafio para o design, e requer ciência para ser bem-sucedido.

The post Como a ciência está ajudando seu cérebro distraído a processar telas num relance appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/design-telas-distracao/feed/ 0
?????? ???? //emiaow553.com/analise-carros-inteligentes/ //emiaow553.com/analise-carros-inteligentes/#respond Sun, 15 Feb 2015 20:53:12 +0000 //emiaow553.com/?p=163187 O estado atual dos carros inteligentes é horrendo, e chegou a hora de alguém consertar isso.

The post Google, Apple, qualquer um: consertem os terríveis carros “inteligentes” atuais appeared first on Giz Brasil.

]]>
Na última vez que eu andei em um carro novo e chique, o display do automóvel tentou nos levar para um endereço incorreto a 60 km de distância. Demorou 15 minutos para inserir um novo endereço. Ele acidentalmente tentou fazer uma chamada. O estado atual dos carros “inteligentes” é horrendo, e chegou a hora de alguém consertar isso.

>>> Vídeo: como funcionam o Android Auto e Apple CarPlay
>>> Em 2015 os carros estarão mais conectados �veja o que vem por aí

O Google vem preparando há anos um carro autônomo, e anunciou no ano passado o Android Auto, que deixa os carros mais espertos. Este fim de semana, circularam rumores de que a Apple está trabalhando em um projeto secreto chamado Titan, para desenvolver o software de um veículo elétrico autônomo. A Microsoft também está de olho na área automotiva, e seu Windows Embedded está presente em alguns carros.

E sempre que vemos o que essas empresas prometem para os automóveis do futuro, algo fica muito claro: a tecnologia de interação com carros é um problema que precisa ser corrigido. As fabricantes tradicionais já estão embutindo esse tipo de tecnologia em seus carros – o problema é que elas estão fazendo um trabalho horrível.

Essas empresas correram para integrar interfaces touchscreen e reconhecimento de voz em seus carros e, na pressa, se esqueceram de pensar nas pessoas que vão usar esses recursos. São sistemas fragmentados e frustrantes: ícones estranhos, botões inescrutáveis, reconhecimento de voz confuso ou simplesmente ruim. Nenhum deles parece funcionar muito bem. A maioria de quem compra esses automóveis acaba se frustrando com os recursos inteligentes – ou pior, resolve ignorá-los completamente.

Há um ano, o designer de produto Geoff Teehan analisou a situação das interfaces para o carro. “Apesar do crescimento e maturidade da indústria de design, eu acredito firmemente que a maioria das interfaces automotivas na verdade pioraram nos últimos anos”, escreve Teehan, listando as muitas razões pelas quais a experiência de usuário nos carros é particularmente fraca, devido ao aumento exponencial de funções no painel, e devido às leis e regras sufocantes que as montadoras devem seguir.

Esta é a interface que vem com uma McLaren de US$ 250.000.

Esta é a interface que vem com uma Ferrari de US$ 200.000.

Enquanto isso, a maioria das grandes montadoras está ignorando a forma mais interessante em que smartphones podem ajudar os motoristas: diagnósticos. Startups como a Automatic estão criando módulos plug-and-play que leem as informações do motor e do computador de bordo e reúnem tudo em um app, tornando a condução mais segura e reduzindo o consumo de combustível.

A Automatic está basicamente criando um HealthKit para o seu carro. Resta ver se a Apple, ou Google, ou qualquer outra grande empresa vai fazer isso também.

Nós temos um conjunto de problemas não-resolvidos que recaem principalmente nas áreas de experiência do usuário e desenvolvimento de software. Esse não é o forte das montadoras – mas é algo que Google, Apple e Microsoft sabem fazer muito bem.

O CarPlay, de certa forma, é uma versão mais superficial do que um carro movido a Apple poderia ser; é o iOS rodando no computador do carro, ainda limitado pelo próprio painel da montadora. O Android Auto é um caso semelhante:

android auto hands-on (8)

É importante ressaltar que a Apple é uma empresa que desenvolveu, fabricou e vendeu centenas de milhões de versões de um produto que era completamente estranho para os consumidores há dez anos. E ela fez isso de uma forma hábil, tanto que é difícil lembrar como o iPhone parecia esquisito no início.

Então talvez a Apple esteja trabalhando em um carro. Talvez ele possa dirigir sozinho. Ou talvez o projeto Titan seja abandonado ao longo dos próximos anos, enquanto Google ou Tesla conseguem resolver este problema. Mas por favor, alguém tem que resolvê-lo.

The post Google, Apple, qualquer um: consertem os terríveis carros “inteligentes” atuais appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/analise-carros-inteligentes/feed/ 0
?????: ??? ????, ??? ???? ???? ??!? //emiaow553.com/retrospectiva-design-2014/ //emiaow553.com/retrospectiva-design-2014/#respond Tue, 30 Dec 2014 21:16:06 +0000 //emiaow553.com/?p=158962 Relembramos a seguir as principais tendências de design dos últimos doze meses: interações sem toque, interfaces para carros inteligentes e mais.

The post As 6 ideias mais importantes em interfaces de usuário em 2014 appeared first on Giz Brasil.

]]>
Este ano, nós vimos o Google introduzir uma nova linguagem de design arrebatadora para reformular sua longa lista de produtos. Vimos designers independentes que criaram seu próprio hardware. E mais do que tudo, vimos experimentação em um dos anos mais agitados e interessantes para o design de interfaces e experiências de usuário.

Relembramos abaixo as principais tendências de design dos últimos doze meses.

>>> 7 conceitos que mostram o futuro do design para interfaces de usuário

Botões em todo lugar

As ideias mais importantes em interfaces de usuario (1)

Este ano, as interações começaram a migrar para fora da tela, depois de passarem tanto tempo presas dentro das bordas do seu celular. Tivemos o Fuffr, uma capa para iPhone que transforma o espaço ao redor do smartphone em uma “tela” utilizável. Assim como um pequeno Leap Motion, ele interpreta seus movimentos com um sensor que se comunica via Bluetooth LE. Confira os detalhes aqui.

As ideias mais importantes em interfaces de usuario (2)

A mesma ideia baseou um projeto do Future Interfaces Group, da Universidade Carnegie Mellon. Os Skin Buttons foram feitos em resposta ao enigma do smartwatch: como controlar uma interface complexa e pequena com os dedos? Neste caso, a interface projeta pontos de luz sobre a pele do pulso quando necessário, atuando como uma interface secundária quando uma tela minúscula não é o bastante. Saiba mais aqui.

Faça sua própria interface

As ideias mais importantes em interfaces de usuario (3)

Este ano, vimos designers independentes criando hardware que é facilmente reconfigurável. Florian Born, por exemplo, projetou um sistema para o iPad que inclui controles físicos, incluindo botões e sliders, que podem se encaixar em diferentes conjuntos. Dependendo do que Born precisar no momento, ele pode reorganizar o conjunto. Saiba mais aqui.

Vimos algo semelhante no controlador MIDI customizado acima, que é serigrafado em tinta condutora em um pedaço de algodão liso. Por sua vez, o Ototo é um pequeno sintetizador que permite transformar praticamente qualquer objeto em um instrumento musical.

Física do mundo real para as telas

Este ano, cada vez mais desenvolvedores abandonaram o esqueumorfismo, a tendência de representar interfaces virtuais com base em objetos reais.

E em junho, o Google apresentou o seu novo padrão de design, o Material Design, que está guiando o visual de todas as suas inúmeras plataformas, apps e serviços. Isso inclui a forma de mostrar aos usuários o que é possível dentro de uma determinada interface.

Ao invés de sombras ou coisas do tipo, o Material Design emprega uma “coreografia consistente”: animações, camadas e interações físicas realistas entre objetos. “Os fundamentos da luz, superfície e movimento são a chave para transmitir como os objetos interagem”, diz o Google em seu manifesto de design.

Tocar em tudo (ou em nada)

Tangible Media Group

O Tangible Media Group, do MIT, apresentou um novo protótipo da Transform, sua mesa interativa e tangível. O sistema lê os seus gestos e reage a eles com respostas físicas, não ópticas. A ideia é criar uma versão rudimentar da interatividade tangível que um dia poderia existir nos objetos em nosso redor – mesas, paredes, até apartamentos inteiros. Confira mais detalhes neste link.

Na mesma veia, tivemos o HaptoMime: um protótipo de tela criado pela Universidade de Tóquio que utiliza ultrassom para criar uma “tela” palpável no ar. Ao invés de cutucar um pedaço de vidro, o usuário pode “empurrar” botões e puxar objetos simplesmente sentindo-os no ar, enquanto o dispositivo lê os seus gestos. Clique aqui para saber mais.

1.000 maneiras de usar um smartphone

Este ano, vimos desenvolvedores que usam smartphones como meras peças de ecossistemas mais amplos, em vez de um dispositivo fechado em si próprio.

Por exemplo, temos o THAW, um software do MIT Media Lab que transforma seu smartphone em um controlador para uma tela maior. A ideia não transformar o celular em um mero mouse, e sim explorar a forma como a tela do smartphone pode interagir com uma tela maior à medida que ela se move.

Interfaces para carros inteligentes

Este ano, grandes empresas de tecnologia decidiram invadir os carros, o que requer uma interface diferente. A Apple apresentou o CarPlay, que permite rodar uma versão simplificada do iOS no painel de carros compatíveis. Não é possível ler textos, e boa parte das interações é feita através da Siri.

O Android Auto também fica de olho na segurança: o sistema do Google impede que você digite texto enquanto o carro está em movimento, e possui interfaces padronizadas para você interagir com apps sem se distrair.

Também vimos designers abordando o problema das interações no carro. Matthaeus Krenn, por exemplo, criou uma interface de usuário que não exige que o motorista desvie o olhar da estrada, graças à ausência de botões tradicionais. Em vez disso, você toca seu dedo na tela e executa a interação que quiser, independentemente de onde você tocar.

>>> Retrospectiva Giz 2014: os principais gadgets
>>> Retrospectiva Giz 2014: as maiores descobertas da ciência
>>> Retrospectiva Giz 2014: as explorações mais impressionantes do espaço
>>> Retrospectiva Giz 2014: as melhores fotografias
>>> Retrospectiva Giz 2014: curiosidades

The post As 6 ideias mais importantes em interfaces de usuário em 2014 appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/retrospectiva-design-2014/feed/ 0
?????: ??? ????, ??? ???? ???? ??!? //emiaow553.com/por-que-tanta-gente-quer-substituir-teclado-e-mouse/ //emiaow553.com/por-que-tanta-gente-quer-substituir-teclado-e-mouse/#respond Fri, 31 Oct 2014 18:36:37 +0000 //emiaow553.com/?p=154420 Interfaces por gestos, toques, voz e muito mais. Estão tentando acabar com o teclado e mouse - mas talvez essa não seja uma ideia muito boa.

The post Por que tanta gente quer substituir teclado e mouse appeared first on Giz Brasil.

]]>
Nas últimas décadas, tudo mudou nos nossos computadores. As telas. Os componentes internos. O tamanho, peso, materiais. O software em si, é claro. Mas uma coisa permaneceu do mesmo jeito desde os primórdios: as ferramentas que usamos para controlá-los. Então é até um pouco estranho que nos esforcemos para acabar com elas.

No começo, duas formas competiam para definir como falaríamos com computadores. De um lado, as linhas de comando e a interface gráfica de usuário. Do outro, o sistema que nos dava uma tela que parecia uma área de trabalho e arquivos que pareciam pequenas pastas, que poderiam ser navegadas pelo uso de teclado e mouse. A segunda opção venceu e desde então reina como principal forma de nos comunicarmos com um PC.

Mas ao longo dos últimos cinco anos as coisas mudaram. Chegaram as telas sensíveis ao toque e as formas de interação gestual como o Leap Motion. E ontem a HP apresentou o Sprout, um computador que consiste em monitor touchscreen, uma câmera RealSense 3D, um projetor e um pequeno tapete sensível ao toque para dar muitas opções de interação. E todos eles têm o mesmo objetivo: acabar com o teclado ou mouse.

Deixe nosso mouse em paz

O Sprout é um sistema interessante e estranho que custa US$ 1.900. Ele está sendo promovido como a ferramenta de criatividade ideal para quem não quer usar teclado e mouse: a câmera superior consegue capturar imagens de objetos colocados no tapete, por exemplo, e esse tapete com sensibilidade ao toque em 20 pontos diferentes permite manipular esses objetos entre o próprio tapete e a tela.

HP Sprout

Mas tem muitas coisas que ele não consegue fazer. Você não conseguirá escanear coisas em 3D, apesar da câmera RealSense, até algum momento de 2015. Não há suporte para produtos da Adobe. E mesmo que seja vendido como um computador sem teclado, um teclado projetado no tapete ainda é uma parte fundamental da interface.

HP Sprout

O Sprout é um conjunto interessante de sistemas que juntos sugerem para onde a computação está caminhando, mas não é um produto finalizado da futura geração de dispositivos. Em outras palavras, uma experimentação de novas formas de interação, não muito diferente de Leap Motion, Meta e tantas outras interfaces baseadas em gestos, toques ou voz.

Não há como negar que o toque é maravilhoso para usos específicos, como telas móveis que sempre estão perto do nosso corpo. E interação gestual é igualmente sensacional, especialmente para ações orgânicas como realidade virtual, exploração de modelos 3D ou até mesmo um cirurgião que não pode tocar em uma tela real durante uma operação. As possibilidades de uso são infinitas.

Interação por gestos

Mas essas formas de interação não são apropriadas para muitos outros cenários. Elas ainda são imprecisas. Ainda exigem mais esforço para tarefas específicas do que teclado e mouse. Em alguns casos, elas nos dão muita flexibilidade e controle sobre algo que deveria ser simples, e teclado e mouse funcionam melhor. Em outros, não nos dão controle o bastante. Não são, definitivamente, substitutos para todas as interfaces que usamos hoje.

Valeu, Hollywood

Então de onde surgiu todo esse ódio ao teclado e mouse? Talvez tenha a ver com a forma como imaginamos no futuro – e a forma como ele é apresentado em filmes e programas de TV.

Minority Report

Pense em Minority Report – A Nova Lei e Guardiões da Galáxia. Ou pense em Homem de Ferro, onde Tony Stark navega usando apenas as mãos. Fomos seduzidos pela ideia de ambientes imersivos e que não exigem esforço que vemos nesses filmes. Até Elon Musk gosta dessa ideia. E, como resultado, os filmes que assistimos influenciam a forma como pensamos que a tecnologia deveria ser.

Homem de Ferro

Mas nem todos os designers de efeitos especiais são especialistas em interação humana. Jakob Nielsen – que é especialista – explica os valores de manter o bom e velho mouse por perto em um post que mostra o que cada sistema pode fazer. “Não há um único vencedor”, ele escreve. “Mouses e dedos têm seu lado bom.” E é por isso que devemos projetar os dois sistemas para funcionarem juntos, não escolher entre um e outro.

“O fato da entrada de mouse e toque serem diferentes é uma das muitas razões para projetar interfaces de usuários diferentes para sites em desktop e mobile”, completa Nielsen.

O que imaginamos ser o melhor nem sempre é o melhor

Acontece que seres humanos não são muito bons em prever quais ações serão mais rápidas – temos dificuldade em dizer a diferença entre uma interface que parece ser mais rápida e aquela que de fato é mais rápida.

Em 1989, o especialista em interação humanos/computadores Bruce Tognazzini relatou que usuários tinham dificuldade ao discernir qual forma de interação era de fato a mais rápida. Mesmo que os usuários pensassem que digitar comandos no teclado era mais rápido do que usar o mouse, o oposto se mostrou ser verdade – pensar em um comando de teclado exige o que ele chama de “alto nível de funcionamento cognitivo”, e isso não é necessário no mouse. “Os usuários atingiram um aumento significativo de produtividade com o mouse apesar da própria experiência subjetiva”, disse Tognazzini.

Então o que pensamos que pode ser um método mais moderno e rápido de interação nem sempre se compara com o que realmente é mais rápido. Em certa medida, isso explica por que estamos tão ansiosos para entrar definitivamente na era do toque e dos gestos, mesmo que nossos dedos sejam menos precisos que mouses. No fim das contas, faz muito mais sentido pensar em um futuro com múltiplas formas de interação – não um em que uma única forma de entrada substitui todas as outras. Computadores que incorporam o Leap Motion provavelmente fazem mais sentido do que algo totalmente sensível ao toque ou a gestos como o Sprout.

The post Por que tanta gente quer substituir teclado e mouse appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/por-que-tanta-gente-quer-substituir-teclado-e-mouse/feed/ 0
??? ??? ???£»??? ???£»?? ??? //emiaow553.com/botoes-removiveis-transformam-um-ipad-em-uma-interface-tatil-personalizavel/ //emiaow553.com/botoes-removiveis-transformam-um-ipad-em-uma-interface-tatil-personalizavel/#respond Thu, 23 Oct 2014 17:08:08 +0000 //emiaow553.com/?p=153722 Por melhores que sejam as touchscreens, elas não conseguem substituir completamente botões físicos. O projeto de Florian Born quer unir o melhor dos dois mundos.

The post Botões removíveis transformam um iPad em uma interface tátil personalizável appeared first on Giz Brasil.

]]>
Há um bom motivo para muitos ainda preferirem teclados mecânicos e painéis de comando reais apesar da disponibilidade de interfaces touchscreen. Em muitos casos, eles nos dão controle sobre nossos mundos digitais. Fãs de interfaces táteis vão amar esse projeto de Florian Born – que criou um sistema que mistura seu iPad com controles físicos personalizáveis.

Sistema de Florian Born

O sistema é relativamente simples, ao menos para o usuário. É uma série de três tipos de controles – botão de controle, botão deslizante e botões comuns – todos eles com imãs. Eles se prendem a uma parte da tela do iPad transmitindo entrada graças às suas carcaças de alumínio condutor. Born criou um app para transformar essas entradas em informação útil – e eles podem ser adaptados para qualquer necessidade particular, de edição a produção musical.

É uma forma interessante de remodelar uma forma consolidada de interação com o usuário para o mundo das telas sensíveis ao toque – e, de alguma forma, acaba sendo mais do que a soma das partes. Diferentemente de outras interfaces, o sistema de Born é personalizável e reprogramável, uma peça faça-você-mesmo de interface de usuário que é infinitamente reciclável. Bem legal. [Creative Applications]

Controle deslizante

The post Botões removíveis transformam um iPad em uma interface tátil personalizável appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/botoes-removiveis-transformam-um-ipad-em-uma-interface-tatil-personalizavel/feed/ 0
??? ????? Archives //emiaow553.com/7-interfaces-usuario-futuro/ //emiaow553.com/7-interfaces-usuario-futuro/#respond Wed, 08 Oct 2014 21:40:53 +0000 //emiaow553.com/?p=152488 Eis algumas das mais interessantes interfaces de usuário que podem aparecer nos nossos dispositivos do futuro.

The post 7 conceitos que mostram o futuro do design de interfaces de usuário appeared first on Giz Brasil.

]]>
Grandes feiras podem ser bacanas, mas não há como vencer conferências acadêmicas quando se trata de novas tecnologias estranhas. Recentemente, durante o 27º Simpósio de Software e Tecnologia de Honolulu, no Havaí, EUA, dúzias de pesquisadores apresentaram um pouco do que podemos esperar para o futuro da interface de usuário – veja algumas das mais interessantes.


Light Ring


Criado por Wolf Kienzle e Ken Hinckey, da Microsoft Research, o Light Ring usa infravermelho para detectar o movimento dos dedos e um giroscópio para determinar a orientação, e ele pode transformar qualquer superfície em uma interface. Você pode tocar, desenhar, estalar e carregar em um livro, no seu joelho ou na parede – usando apenas um dedo por enquanto, mas ainda assim uma forma bastante atraente e natural.


Room Alive


Falamos do RoomAlive outro dia. É o sucessor do IllumiRoom, da Microsoft, apresentado na CES 2012. Os dois são passos em direção ao futuro em que o Kinect comanda nossas casas. O novo sistema vai além de projetar imagens além da TV ao adicionar pixels de entrada e saída em todos os cantos de uma sala. O RoomAlive usa múltiplas câmeras de profundidade e projetores de mapeamento espacial para colocar uma tela interativa da qual não há como escapar. Como um Kinect sem botão de desligar.


Skin Buttons


Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon seguiu uma abordagem diferente para a questão da interação fora de superfície ao buscar formas de expandir a zona interativa ao redor de um smartphone sem precisar fazer com que ele seja fisicamente maior. O projeto Skin Buttons usa projetores em miniatura para mostrar ícones interativos na tela ao redor do relógio. A parte do projetor custa menos de US$ 2 e consegue até aumentar a autonomia da bateria ao reduzir o trabalho da tela principal.


FlexSense


O FlexSense é apenas uma folha transparente de plástico, mas com sensores piezoelétricos que detectam qual o seu formato exato. Isso permite todos os tipos de interação intuitiva como fazemos com papel, como levantar um dos cantos para ver o que está por baixo, ou colocar camadas em mapas ou desenhos. Origami em realidade aumentada: sim.


Tracs


Tracs é uma tela com dois lados e transparência ajustável projetada para “colaboração rápida e eficiente de companheiros de trabalho espacialmente próximos”. Se você anseia poder olhar profundamente nos olhos cansados do seu companheiro de mesa de trabalho, esse sanduíche de filtros polarizadores e backlights entre dois LCDs é o que você procura.


Teegi

Teegi é um boneco que mostra o que seu cérebro está fazendo. Esse pequeno cara francês é uma ferramenta educacional que permite ver sua atividade cerebral de forma natural, sem precisar ajustar a orientação de uma tela.


HaptoMime


HaptoMime, da Universidade de Tóquio, talvez seja meu projeto preferido, já que é o mais próximo de mágica. O dispositivo usa ultrassom para criar feedback tátil no ar, então você sente como se tocasse uma imagem flutuante (produzida por um LCD escondido e um espelho transmissivo angular) onde não há nada. Hospitais? Caixas eletrônicos? Isso seria excelente para qualquer tipo de tela pública. Ou para assustar crianças.

The post 7 conceitos que mostram o futuro do design de interfaces de usuário appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/7-interfaces-usuario-futuro/feed/ 0
?? ??? ???? ??? ?? ??? ?? ??? //emiaow553.com/case-fuffr-iphone/ //emiaow553.com/case-fuffr-iphone/#respond Fri, 30 May 2014 20:20:34 +0000 //emiaow553.com/?p=140356 O futuro do controle por gestos pode ser incorporado ao seu smartphone atual. Esse é o conceito por trás do Fuffr, um case de iPhone que transforma um espaço vazio ao redor do seu smartphone em uma interface de gestos estilo Leap Motion. O Fuffr está sendo desenvolvido por uma equipe de engenheiros de Estocolmo. […]

The post Este case transforma o espaço ao redor do seu iPhone em um trackpad appeared first on Giz Brasil.

]]>
O futuro do controle por gestos pode ser incorporado ao seu smartphone atual. Esse é o conceito por trás do Fuffr, um case de iPhone que transforma um espaço vazio ao redor do seu smartphone em uma interface de gestos estilo Leap Motion.

O Fuffr está sendo desenvolvido por uma equipe de engenheiros de Estocolmo. Eles enviaram o primeiro vídeo de demonstração no mês passado e estão oferecendo kits gratuitos de desenvolvimento em seu website. O protótipo do case pode rastrear todo o tipo de gestos, incluindo interações de múltiplos toques e efeito de pinça para zoom. Ele aumenta a pequena interface do seu smartphone em uma enorme magnitude, dando ao usuário uma precisão enorme que pode ser usada de diversas maneiras.

Ele pode, por exemplo, oferecer uma área de trabalho maior para usar o Google Maps, ou qualquer outro aplicativo com uma grande quantidade de interações:

Confira essa versão de Flappy Bird criada pelos desenvolvedores:

Apps que precisam de uma grande quantidade de espaço na tela ficam mais fáceis de serem usados pelo smartphone:

nqracygh3itntccczwsn

De acordo com o Geek.com, o Fuffr não usa os sensores internos do iPhone para nada. Em vez disso, o case conta com um sensor próprio de movimentos que se comunica com o smartphone via Bluetooth LE. Nos vídeos do Fuffr, você pode ver um pequeno LED brilhando no canto superior direito do case, o que apoia essa teoria.

Quando ele estará disponível para o público? Ainda deve demorar – a empresa está contratando pessoas para várias funções e também recebe pedidos de kits de desenvolvimento. Mas é incrível pensar que um acessório periférico simples como um case de plástico pode transformar a interface funcional de praticamente qualquer smartphone. [Fuffr; Geek.com]

The post Este case transforma o espaço ao redor do seu iPhone em um trackpad appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/case-fuffr-iphone/feed/ 0
?????? ???????£»?????? //emiaow553.com/7-redesigns-google/ //emiaow553.com/7-redesigns-google/#respond Tue, 06 May 2014 17:48:48 +0000 //emiaow553.com/?p=138422 A página inicial do Google é um dos sites mais imediatamente reconhecíveis da internet – se não for o mais. E por isso mesmo é um dos mais negligenciados. Por que consertar algo que não está quebrado? Bem, por que não consertar? Sempre há espaço para melhorias, e é por isso que o blog de […]

The post 7 redesigns para a busca do Google que são melhores que a versão atual appeared first on Giz Brasil.

]]>
A página inicial do Google é um dos sites mais imediatamente reconhecíveis da internet – se não for o mais. E por isso mesmo é um dos mais negligenciados. Por que consertar algo que não está quebrado? Bem, por que não consertar?

Sempre há espaço para melhorias, e é por isso que o blog de design Letters Society se propôs a injetar vida nova no mais conhecido de todos os motores de busca. Cada um dos designers colaboradores usou abordagens diferentes na reformulação, mas todos eles têm algo em comum: podem ensinar uma coisa ou outra para o Google.


1. Simplificando o simples

qfexib6crkqv2x6mzsyp

Design de Mark Manalaysay, este redesign tem como foco a volta ao básico. Mesmo que a página inicial do Google pareça a epítome do minimalismo, se você presta um pouco de atenção perceberá que há algum ruído nela. Manalaysay explica como abaixou o volume (confira a explicação completa dele, em inglês, aqui):

A primeira coisa a ser feita foi remover o que achava ser desnecessário na página inicial…

wmbx28pai0n7re2ptlwf

…Se eu quiser um Google preparado para o futuro, acredito que a busca por voz seja algo que vai ser incrementado e melhorado radicalmente ao longo dos próximos anos. Isso permite uma busca mais instantânea e integração mais profunda com o Google Now…

…Para unificar os diversos serviços, criei uma barra de navegação persistente que vai permitir trabalhar com todos os serviços do Google sem a necessidade de mudanças drásticas de design. Como é possível ver nos meus exemplos para o Google+ e Google Maps, você consegue ter uma barra de navegação que permanece igual em todos os diferentes serviços…


2. Toque, deslize, navegue

ze4j7h1ylmz64rrtpjkq

O diretor de arte da Arc Worldwide Alli Grunthaner teve como foco a experiência móvel, e conseguiu até aplicar parte da mentalidade de pinça e deslizadas na versão de desktop.

Eu baseei meu design em blocos simples que podem ser personalizados para as usas buscas comuns. Fui inspirado pela tecnologia atual de “toque/deslize/navegue”… então pensei que seria uma boa interface para usar para diferentes campos de busca. Assim que você seleciona o campo de busca, você vê o cursor e começa a digitar o que quer procurar!


3. Em cores vivas

711153917289276842

Para o designer Erik Wagner, não é tão importante mudar as funcionalidades quanto é importante dar ao Google uma nova cara. Wagner descreve sua visão:

Para a minha execução, queria levar a paleta de cores do Google adiante e criar uma presença vibrante para a função de busca. Dependendo de qual dispositivo você use, o mapa na parte inferior do navegador permite ser expandido para ocupar toda a tela do browser.


4. Google Greyscale

711153917383595434

O ilustrador e designer Casey Crisenbery foi na direção oposta, escolhendo por eliminar cores brilhantes. Crisenbery diz: “No dock inferior, usuários encontram seus apps para Gmail, chat, Maps, etc. Os apps podem ser customizados e interfaceados com a navegação geral através de sites parceiros.


5. Perdendo a gordura

711153917559689130

Se as duas opções anteriores representavam dois extremos no espectro das cores da página inicial, a criação da designer Frances Palmer se situa em algum lugar entre elas. Palmer explica seu design:

O Google tem alguns bons recursos de cores que nem todos descobrem antes de dar uma vasculhada. Penso que o uso do Google Trends permite uma aparência mais ousada com cores sólidas e texto branco forte. Essas são as buscas sendo exibidas em tempo real. Você também pode mudar entre países e ver o que eles estão procurando. Também pensei em como a página funcionaria se tivesse um Google Doodle para o dia e pensei que ele trocaria o Google Trends.


6. Um motor vivo

711153917744548778

A designer gráfica Jenn DiMenna consultou o público para saber o que as pessoas mais querem na página inicial do Google. E os usuários do Android têm a resposta:

[Minha amiga Amy] me contou sobre as coisas legais que o Google para Android faz e gostaria de poder fazer com um app apenas em todos os meus dispositivos.

…então basicamente fiz o Google parecer uma dashboard pessoal. Você tem seus apps à direita e notificações para dizer se você está perdendo um programa de TV, o que você tem na sua agenda e quantos emails você tem. Isso é totalmente personalizável e se você não tem nenhum app, ganha espaços livres; você também pode customizar tudo na dashboard…

vtcclfme2ymqmupufuw9

… Elas são fixadas e sempre aparecem no canto da tela enquanto você está na página inicial do Google. Você pode clicar para encontrar todas as suas informações. Ou você pode esconder tudo, se quiser.


7. Maravilhosamente nu

711153933711756970

O estudante Jake Nolan tem uma visão que usa muitas das ideias também vistas acima, mas essa possui menos influência do Android. Em vez de mudar a forma como você interage com o Google ao transformá-lo na página inicial da sua vida, o redesign de Nolan tenta melhorar a forma como o Google é usado no navegador.

Notei alguns elementos desnecessários que poderiam ser retirados… também não gostei de ter que clicar para acessar uma lista dos apps e ferramentas mais usados, como Gmail, Calendário, Drive, YouTube e Maps. Movi tudo para a parte inferior com a ideia de que, assim que conectado, esses apps preferidos poderiam ser movidos para incluir outros produtos como Google Wallet ou até mesmo um link RSS para uma página do Blogger.

ozomdijxksdg9z3crpjf

…propus que o comando de busca por voz fosse, por padrão, sempre ativo quando o Google.com estivesse aberto. Com reconhecimento de voz e interação melhorada com a nossa tecnologia, acho que isso poderia ajudar a popularizar os comandos de voz e as experiências humanos/tecnologia.

O que você acha? Algum desses é melhor do que o Google atual? Ou os designers erraram a mão? [Letters Society, Project 9 via The Techblock]

The post 7 redesigns para a busca do Google que são melhores que a versão atual appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/7-redesigns-google/feed/ 0
??? ??? £»??????£»??????? //emiaow553.com/a-historia-da-origem-do-teclado-qwerty-e-um-pouco-diferente-do-que-voce-pensa/ //emiaow553.com/a-historia-da-origem-do-teclado-qwerty-e-um-pouco-diferente-do-que-voce-pensa/#comments Mon, 06 May 2013 17:21:01 +0000 //emiaow553.com/?p=106144 Usamos todos os dias sem questionar nada, mas se pensarmos por um segundo, o teclado QWERTY é bastante estranho. De onde surgiu uma coisa tão pouco intuitiva assim? A história mais popular diz que tem a ver com a mecânica das antigas máquinas de escrever e prevenção contra travamentos, e mesmo que isso faça um […]

The post A história da origem do teclado QWERTY é um pouco diferente do que você pensa appeared first on Giz Brasil.

]]>
Usamos todos os dias sem questionar nada, mas se pensarmos por um segundo, o teclado QWERTY é bastante estranho. De onde surgiu uma coisa tão pouco intuitiva assim? A história mais popular diz que tem a ver com a mecânica das antigas máquinas de escrever e prevenção contra travamentos, e mesmo que isso faça um pouco de sentido, talvez seja mentira.

A história apócrifa é mais ou menos assim: as primeiras máquinas de escrever tinham problema com travamentos quando as teclas eram pressionadas rapidamente, então designers criaram um layout separando teclas de combinações comuns para desacelerar os datilógrafos. Assim, duas letras que costumavam aparecer bastante em sequência em palavras da língua inglesa ficavam separadas, e enquanto uma mão apertava uma delas, a outra procurava a tecla seguinte. Isso fazia a digitação ser mais lenta, e, consequentemente, diminuía os travamentos.

Inteligente, não? Mas também não é verdade. Como o Smithsonian aponta, algumas sequências bastante comuns em palavras da língua inglesa estão bem próximas no teclado QWERTY: “er”, “es”, “th”, entre outras. Então como surgiu esse layout estranho?

Os primeiros testes de máquinas de escrever foram feitos, de acordo com os pesquisadores Koichi Yasuoka e Motoko Yasuoka da Universidade de Kyoto, por operadores de telégrafos que receberam as teclas em disposição alfabética padrão. Quando esse formato se provou insustentável, foram feitas diversas revisões e provavelmente o QWERTY nasceu das excentricidades formadas. Em outras palavras, os datilógrafos formaram o teclado, e não o contrário.

O sistema QWERTY também foi – ao menos em partes – uma criação proprietária, provavelmente intencionada para fechar usuários em um ecossistema. Nos tempos antigos, a Remington dava aulas no seu layout QWERTY, e quando datilógrafos ganhavam proficiência, dificilmente conseguiriam mudar para outra disposição de teclas. Isso se tornou irrelevante em 1893, quando uma fusão entre as cinco maiores fabricantes de máquinas de escrever da época – Remington, Caligraph, Yost, Densmore e Smith-Premier – criou a Union Typewriter Company, que adotou o QWERTY como padrão em seus produtos. Mas até então o layout não era algo muito diferente de, digamos, empresas que fecham seu ecossistemas de apps atualmente.

Infelizmente a história ainda não foi contada com muitos detalhes, então é difícil saber quais fatores estavam em jogo. De qualquer forma, existem muitas evidências que indicam que a história do design mecânico é apenas lenda, e pouca coisa sugere que foi realmente isso o que aconteceu. [Design Decoded via The Atlantic]

Imagem via Juan R. Velasco/Shutterstock

The post A história da origem do teclado QWERTY é um pouco diferente do que você pensa appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/a-historia-da-origem-do-teclado-qwerty-e-um-pouco-diferente-do-que-voce-pensa/feed/ 648