밀리언카지노 안전한 토토사이트 보증업체 먹튀검증;토토먹튀블러드 / Vida digital para pessoas Tue, 01 Oct 2024 17:00:58 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 소울 안전한 카지노사이트 보증업체 먹튀검증;토토먹튀블러드 / 32 32 우리카지노;우리카지노계열;공식 주소 및 이벤트 //emiaow553.com/fumaca-de-queimadas-se-espalha-e-ja-cobre-80-do-brasil/ Tue, 01 Oct 2024 18:12:17 +0000 //emiaow553.com/?p=599247 The post Fumaça de queimadas se espalha e já cobre 80% do Brasil appeared first on Giz Brasil.

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Com índices históricos de seca e queimadas, o Brasil tem mais de 80% do território coberto por fumaça, segundo informações do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Há algumas semanas, a poluição que deriva da fumaça das queimadas não é nada exclusivo do Brasil. Milhões de hectares de florestas foram queimadas na América do Sul, principalmente na Bolívia. Também houve incêndios devastadores no Equador, Peru, Paraguai, Colômbia e Argentina.

No entanto, países da região amazônica enfrentam uma crise incomum porque a bacia da Amazônia, uma das regiões mais úmidas do planeta, esta passando por uma seca severa.

O resultado disso, conforme imagens dos satélites do Inpe, é 80% do Brasil afetado pela fumaça das queimadas. Além da poluição proveniente das grandes queimadas na Amazônia, Pantanal, Cerrado e Bolívia, também há milhares de focos locais no Sudeste e no Cerrado. Isso levou a fumaça a lugares inéditos no Brasil. O resultado dessa combinação é o risco a condições respiratórias graves pela população. Em Brasília, por exemplo, o número de pacientes hospitalizados por problemas respiratórios aumentou em 20 vezes nas últimas duas semanas.

Um estudo da UnB (Universidade de Brasília) detectou níveis de contaminação atmosférica até 16 vezes maiores que os valores de referência do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

O estudo destaca, portanto, o impacto da fumaça das queimadas na capital do Brasil.

Fumaça e qualidade do ar são graves problemas em cidades do Brasil, segundo moradores

Na capital São Paulo, a qualidade do ar chegou a níveis preocupantes, com pelo menos 40% dos paulistanos afirmando efeitos negativos na saúde devido à poluição do ar. Recentemente, São Paulo também obteve o título de cidade com pior ar do mundo, como consequência desse fenômeno.

Fumaça cobrindo São Paulo. Imagem: NOAA/Reprodução

Moradores de Belo Horizonte responderam similarmente aos paulistanos, enquanto os 29% dos cariocas disseram estar “muito afetados?pela poluição. As informações são do Datafolha, divulgada na última quarta-feira (25/9).

Aliás, a fumaça que cobre o Brasil, bem como as queimadas e a qualidade do ar, é uma preocupação notória do brasileiro que pode ser exemplificada pelo Google. Segundo o Google Trends, nos últimos sete dias, buscas sobre “qualidade do ar?atingiram níveis recordes no Brasil.

Não por acaso, os três estados do Centro-Oeste correspondem pelo maior número de buscas, seguidos por Tocantins, São Paulo e Minas Gerais.

Com a mudança do clima em outubro, a previsão é que a fumaça abandone o Sudeste do Brasil até o fim do mês. No entanto, a Amazônia terá precipitação apenas no final de outubro, prolongando a presença da fumaça no Norte do país.

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케이 카지노;헤븐 카지노;아벤 카지노 //emiaow553.com/incendios-no-brasil-ultrapassam-total-de-2023-e-o-ano-nem-acabou/ Tue, 24 Sep 2024 22:59:33 +0000 //emiaow553.com/?p=597460 The post Incêndios no Brasil ultrapassam total de 2023 ?e o ano nem acabou appeared first on Giz Brasil.

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Além de cidades com mais de 100 dias sem chuvas, rios secando e seca extrema, o impacto das mudanças climáticas deu mais um recorde para o Brasil: 2024 já teve mais incêndios que o ano anterior.

Vale ressaltar que o ano ainda não acabou, mas, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), no último domingo (22), o Brasil conseguiu superar o número de incêndios de todo ano de 2023 ?e de longe.

No ano passado, houve 189.926 queimadas no Brasil. Nesta terça-feira (24), dados do INPE registraram 202.102 focos de incêndio, com destaque para os meses de setembro e agosto.

No entanto, o índice do Programa Queimadas, do INPE, revela que o número de incêndios, no período de janeiro a setembro, é o pior desde 2010. Neste ano, fatores como o El Niño prolongado contribuíram para uma temporada de incêndios precoce. Em fevereiro e março, Roraima sofreu grandes queimadas, enquanto o Pantanal vive seu pior momento da história desde junho.
Estados com mais focos de incêndios até o dia 23 de setembro. Imagem: Screenshot/Inpe/Reprodução

Aliás, os incêndios e a seca no Pantanal e na Amazônia são responsáveis por dar mais recordes ao Brasil. A Amazônia Legal, que concentrou mais de 80% dos focos de incêndio do Brasil no último fim de semana, alcançou marcas histórias.

Desse modo, o estado do Amazonas superou o seu recorde de incêndios, atingindo o número de 21.363 focos.

Além disso, o Amazonas também quebrou o recorde de maior número de emissões de carbono no Brasil, com 38 megatoneladas somente em setembro. Os dados do Copernicus colocam o Mato Grosso em segundo lugar, com 25 megatoneladas de emissões.

Sudeste do Brasil também quebra recorde de incêndios

Mas, em recorde de incêndios, São Paulo chama atenção. O estado passa por uma crise de incêndios que superam o recorde histórico, de 2010, com 7.329 foco ?novamente, três meses antes do ano acabar. Aliás, a situação de São Paulo destaca o fenômeno de transformação de biomas gerado pelas mudanças climáticas.

São Paulo quebrou recorde de incêndios antes do ano acabar. Imagem: Screenshot/Inpe/Reprodução
O Vale do Paraíba, que se estende por São Paulo e Rio de Janeiro, bem como por partes de Minas Gerais, apresentou um aumento de 600% no número de incêndios. O Rio de Janeiro registrou 16 mil focos de incêndios desde janeiro, com o pior momento ocorrendo no último dia 12, quando o estado teve 460 focos em apenas um dia. Três dos quatro estados sudeste do Brasil, portanto, superam recordes de incêndios em 2024 já em setembro, mas o destaque fica para Minas Gerais.

Em Minas Gerais, até setembro de 2024, houve mais de 25 mil incêndios em vegetação, superando todos os recordes registrados desde 2024, segundo o Corpo de Bombeiros de MG.

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네임드 카지노;뱅크 카지노;레고 카지노 //emiaow553.com/mudancas-climaticas-aumentaram-condicoes-favoraveis-a-incendios-florestais-sem-precedentes-diz-pesquisa/ Thu, 29 Aug 2024 18:46:32 +0000 //emiaow553.com/?p=589244 The post Mudanças climáticas aumentaram condições favoráveis a incêndios florestais sem precedentes, diz pesquisa appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

As mudanças climáticas aumentaram em pelo menos três vezes as chances de ocorrência das condições favoráveis para incêndios florestais sem precedentes no Canadá e em até 20 vezes na Amazônia Ocidental entre março de 2023 e fevereiro de 2024, elevando as emissões de gases de efeito estufa, causando devastação ambiental e provocando mortes de moradores. Pesquisa internacional divulgada nesta quarta-feira (14/08) conclui que, apesar de a área global queimada ter sido próxima à média de anos anteriores ?cerca de 3,9 milhões de quilômetros quadrados, o que corresponde a mais do que o território da Índia ? as emissões por incêndios no mundo ficaram 16% acima da média. Totalizaram 8,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (Gt CO2), ou seja, a sétima mais alta desde 2003.

O primeiro relatório State of Wildfires, que passará a ser anual, foi publicado na revista científica Earth System Science Data. Analisa os incêndios florestais (com vegetações/ecossistemas diversos), identificando eventos extremos, e avalia as causas, previsibilidade e atribuição desses eventos às mudanças climáticas e ao uso da terra, apontando riscos futuros sob diferentes cenários.

Para isso, foram desenvolvidas ferramentas e reunidos dados de todos os países, com uso de inteligência artificial, visando compreender e prever incêndios extremos para fornecer informações práticas a tomadores de decisão e à sociedade. Um painel com os resultados está disponível on-line.

De acordo com a pesquisa, a “temporada?de incêndios na Amazônia Ocidental (que inclui os Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia) foi impulsionada por secas prolongadas ligadas ao El Niño. Essas secas aliadas às condições meteorológicas explicaram 68% dos incêndios, mas ações antrópicas, como desmatamento, agricultura e fragmentação de paisagens naturais, também tiveram influência. De maneira geral pelo mundo, as causas que levaram aos incêndios foram múltiplas. Coliderado pela Universidade de East Anglia, pelo Met Office, pelo Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido (UKCEH) e o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), o estudo teve a participação de três brasileiros entre os 44 pesquisadores.

“A ideia foi criar um panorama global por meio da reunião de especialistas regionais para destacar a situação do fogo no mundo. Foi importante reunir essa expertise regional, com um time diverso tanto de países como de áreas de conhecimento. Outro ponto interessante é a atualização rápida dos dados do ano anterior, com um desenvolvimento contínuo dos modelos. Com isso, esperamos ter a cada ano previsões e diagnósticos mais robustos para acesso não só da pesquisa como para pensar em estratégias visando lidar com os impactos? explica à Agência FAPESP Maria Lucia Ferreira Barbosa, uma das brasileiras que assinam o artigo. Ela cursou o doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e atualmente está na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Pesquisadora no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e também autora do trabalho, a bióloga Liana Anderson destaca a importância de “entender o passado e o presente para pensar formas de prevenção para o futuro? “Olhando as regiões ao longo do tempo é possível identificar novos pontos de atenção. Temos uma base de dados aberta, pública, acessível e on-line, permitindo que diferentes tipos de pesquisa sejam realizados para responder a uma infinidade de questões. Precisamos entender o que o fogo significa em termos de barreiras para atingirmos as metas do desenvolvimento socioeconômico e ambientais no Brasil e as consequências das queimadas na perda de biodiversidade, no empobrecimento da população e na segurança alimentar, por exemplo.?/p> Ao tratar da América do Sul na pesquisa, o grupo aponta que, no geral, a região teve uma extensão de incêndios pouco abaixo da média. Mas o Estado do Amazonas foi uma exceção, com número de incêndios atingindo níveis recordes devido à seca histórica e impactando severamente a qualidade do ar. Cidade mais populosa da Amazônia, Manaus ficou com a segunda pior qualidade de ar no mundo em outubro de 2023, expondo mais de 2 milhões de moradores. Os cientistas citam que o acontecimento foi tão grave que, em novembro de 2023, o Ministério Público Federal abriu ação civil contra o Estado do Amazonas, exigindo provas de que havia investimento em prevenção e combate a incêndios, conforme previsto no “Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Incêndios? Neste mês de agosto, Manaus voltou a ser atingida pela fumaça das queimadas. Também foram registrados eventos extremos na Venezuela e em partes da Bolívia e do Peru, sob impactos da seca. No Chile, o incêndio em Valparaíso, em fevereiro de 2024, resultou em pelo menos 131 mortes e destruição generalizada de propriedades.

O grupo usou uma combinação de dados de observações globais por satélite, modelos e insights de especialistas regionais. “Avaliamos um conjunto global de dados que geram uma série de métricas do fogo como, por exemplo, a data em que ocorreu, o perímetro, o ponto de ignição. A ideia foi verificar se esse dataset estava ou não sendo bom para representar os eventos extremos. Produzimos figuras e métricas para eventos na Grécia, em Valparaíso (no Chile), no Canadá, na Austrália e conseguimos mostrar que ele funciona para esse objetivo? completa o especialista em sensoriamento remoto e também um dos autores do artigo Guilherme Mataveli, da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Mataveli antecipa que para a temporada 2024-2025 o Pantanal deve aparecer com destaque pelas ocorrências que estão sendo registradas. De janeiro a julho deste ano, o bioma teve 4.756 focos, o maior desde 1998, início da série histórica, segundo dados do Inpe.

O pesquisador fez recentemente parte de seu pós-doutorado sobre emissão de gases de efeito estufa por queimadas no Tyndall Centre for Climate Change Research, da Universidade de East Anglia, sob supervisão do professor Matthew Jones, um dos autores correspondentes da pesquisa. Mataveli recebeu apoio da FAPESP.

“No ano passado, vimos incêndios florestais matando pessoas, destruindo propriedades e infraestruturas, causando evacuações em massa, ameaçando meios de subsistência e danificando ecossistemas vitais. Os incêndios florestais estão se tornando mais frequentes e intensos à medida que o clima esquenta. Tanto a sociedade como o meio ambiente estão sofrendo as consequências? afirma Jones, por meio de comunicado de imprensa.

Temporada extrema

Além de catalogar incêndios de alto impacto globalmente, o estudo se concentrou em explicar as causas em três regiões: Canadá, Amazônia Ocidental e Grécia. Nelas, o clima propício a incêndios ?caracterizado por condições quentes e secas que promovem o fogo ?mudou significativamente se comparado ao mundo sem mudanças climáticas. Com isso, os pesquisadores chegaram à conclusão de que as mudanças climáticas ampliaram o risco de ocorrência das condições favoráveis para os incêndios em 2023-24 em pelo menos três vezes no Canadá, 20 vezes na Amazônia e duas vezes na Grécia, país que voltou a sofrer consequências neste mês com ordens de evacuação nas imediações de Atenas e pedido de ajuda à União Europeia para conter o fogo. “Se não pensarmos de forma mais realista, atualizando os modelos, não vamos conseguir nos preparar da maneira adequada para o tamanho dos eventos que vão nos atingir. Os eventos e impactos estão se manifestando com uma magnitude maior do que havíamos antecipado? avalia Anderson. Em relação às emissões globais de carbono dos incêndios, as florestas boreais canadenses contribuíram com mais de nove vezes em relação à média, representando quase um quarto das emissões globais. Por outro lado, houve redução das emissões nas savanas africanas. Usando dados de previsão climática, os cientistas apontam que houve sinais dos incêndios no Canadá com um a dois meses de antecedência, enquanto os eventos na Grécia e na Amazônia tiveram horizontes de previsibilidade mais curtos.

Futuro

Os modelos climáticos usados no relatório sugerem que a frequência e a intensidade dos incêndios florestais extremos aumentarão até o fim do século, particularmente em cenários onde as emissões de gases de efeito estufa permanecem altas. Até 2100, eventos de magnitude similar ao de 2023 no Canadá deverão ser de 6,3 a 10,8 vezes mais frequentes sob um cenário de emissões médio-alto. Já a Amazônia Ocidental poderá ter uma temporada de incêndios extremos quase três vezes mais frequente e na Grécia estão projetados para dobrar. Por outro lado, um cenário de baixas emissões pode limitar a probabilidade futura de incêndios extremos. Para a temporada de 2024-25, as previsões sugerem uma probabilidade continuada acima da média de clima propício a incêndios ?condições quentes, secas e com ventos ?em partes da América do Norte e do Sul, que apresentaram condições favoráveis para incêndios na Califórnia, nas cidades canadenses de Alberta e Colúmbia Britânica e no Pantanal brasileiro em junho e julho.

Apoio

A pesquisa também recebeu apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (20/15230-5; 21/07660-2; 20/16457-3; e 19/25701-8).

O artigo State of Wildfires 2023?024 pode ser lido em: //essd.copernicus.org/articles/16/3601/2024/essd-16-3601-2024-discussion.html.

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카지노 가이드;온라인카지노, 카지노사이트 | //emiaow553.com/confira-as-orientacoes-para-amenizar-efeitos-da-fumaca-na-saude/ Wed, 28 Aug 2024 16:13:28 +0000 //emiaow553.com/?p=588758 The post Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil

Além das ações de combate aos incêndios que vêm ocorrendo em diversas regiões do país, é preciso que a população esteja orientada sobre como se proteger e evitar, sempre que possível, a exposição aos poluentes e à fumaça intensa e à neblina, causadas pelo fogo. Entre as recomendações do Ministério da Saúde estão o aumento da ingestão de água e de líquidos, como medida para manter as membranas respiratórias úmidas e, dessa forma, ficarem mais protegidas. O tempo de exposição deve ser reduzido ao máximo, devendo manter a permanência em local ventilado dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar. Para reduzir a entrada da poluição externa, durante os horários com elevadas concentrações de partículas, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas. As atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quando as concentrações de ozônio são mais intensas. É recomendável ainda a utilização de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas para diminuir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas às áreas de focos de queimadas. A medida reduz o desconforto das vias aéreas superiores. Já máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas. As recomendações devem ser seguidas por toda a população e a atenção deve ser redobrada em crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes. Ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde a pasta indica a busca imediata de atendimento médico. “Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas? completou. Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o monitoramento de áreas que sofrem a influência da queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde. Os dados desse monitoramento são enviados, semanalmente, pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal no Informe Queimadas, com orientações para evitar a exposição da população às condições adversas.

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네임드 카지노;뱅크 카지노;레고 카지노 //emiaow553.com/queimadas-satelite-dos-eua-capta-fumaca-cobrindo-sao-paulo/ Tue, 27 Aug 2024 19:51:16 +0000 //emiaow553.com/?p=588655 The post Queimadas: satélite dos EUA capta fumaça cobrindo São Paulo appeared first on Giz Brasil.

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Uma imagem do satélite GOES-16 da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), dos Estados Unidos, mostrou a extensão da fumaça provocada pelas queimadas em São Paulo nos últimos dias. O satélite também mostrou a chegada de uma frente fria vinda do Sul do país.

Na semana passada, moradores do interior e da Grande São Paulo se depararam com o céu alaranjado ou cinza devido a fumaça de queimadas. O fenômeno foi resultado de um recorde de incêndios florestais no estado, bem como na Amazônia e no Pantanal. A fumaça se moveu do norte para o sul carregada por ventos norte pré-frontais. Confira a imagem captada pelo satélite no último dia 24:
fumaça queimadas spFoto captada pelo GOES-16 no último dia 24 de agosto de 2024. Imagem: Reprodução/NOAA

Além da imagem, a NOAA divulgou um vídeo com a movimentação da fumaça sobre o estado paulista. Confira:

De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram 1.886 focos de calor somente na sexta-feira (23). O valor corresponde a 38% dos 4.928 pontos críticos no Brasil. Além disso, supera até mesmo a região amazônica, que teve 1.659. Aliás, o número também é quase o dobro da média histórica de agosto, cujo recorde foi em 2010 (2.444 em todo o mês).

Homem é preso por incêndio no interior de São Paulo

No último domingo (25), policiais prenderam um homem em flagrante por usar combustível para atear fogo em uma área de mata preservada em Batatais (SP). Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo UOL, Alessandro Arantes, de 41 anos, disse ter cumprido ordens da organização criminosa PCC, embora a motivação não tenha sido revelada. Ele ainda se vangloriou do crime.

O suspeito tentou fugir do local correndo, mas policiais o capturaram. As autoridades indiciaram ele pelo crime de incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física e ao patrimônio. Além disso, em seu celular, a Polícia Militar encontrou um vídeo com imagens do incêndio. Após a prisão, o Corpo de Bombeiros apagou o fogo.

Nesta segunda-feira (26), o número de presos suspeitos de envolvimento com as queimadas subiu para quatro após outra prisão na cidade, de acordo com a Folha de S. Paulo. Anteriormente, policiais já haviam prendido outro homem em São José do Rio Preto, além de outra detenção nos últimos dias em Guaraci.

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2024년 9월 무료 온라인 카지노사이트 보너스 신청 방법 //emiaow553.com/aquecimento-global-aumentou-em-40-seca-e-calor-durante-incendios-de-junho-no-pantanal/ Wed, 14 Aug 2024 15:16:36 +0000 //emiaow553.com/?p=585532 The post Aquecimento global aumentou em 40% seca e calor durante incêndios de junho no Pantanal appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Meghie Rodrigues/Revista Pesquisa Fapesp

O risco de incêndios no Pantanal em junho, quando o bioma foi assolado por um recorde histórico de focos de fogo, foi 40% maior por causa do aquecimento global induzido pela emissão de gases de efeito estufa, segundo um índice climático que monitora a probabilidade de ocorrer queimadas no bioma. O calor, a seca e os ventos na maior planície alagada do planeta foram turbinados pelas mudanças climáticas e criaram um ambiente mais propenso para a disseminação de incêndios num período do ano em que normalmente o bioma não é alvo frequente de queimadas. Eventos extremos dessa magnitude no Pantanal, que tinham probabilidade de ocorrer a cada 161 anos em um cenário sem o aquecimento global antrópico, apresentam agora tendência estatística a se repetir a cada 35 anos. Ou seja, as mudanças climáticas aumentaram de quatro a cinco vezes o risco de ocorrer as condições extremas de junho no Pantanal. As conclusões são de um estudo divulgado hoje (08/08) por uma equipe de pesquisadores do Brasil, Reino Unido e Países Baixos que fizeram um trabalho conjunto no âmbito da iniciativa World Weather Attribution (WWA). Essa colaboração científica internacional analisa a influência das mudanças climáticas sobre eventos extremos em todo o mundo por meio dos chamados estudos de atribuição.

“As alterações no uso da terra e as mudanças climáticas estão fazendo o regime de fogo se modificar no Pantanal. Hoje a frequência e a intensidade das queimadas são maiores e mais áreas são afetadas? comenta a meteorologista Renata Libonati, do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), uma das autoras do estudo. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que cerca de 3.300 focos de fogo foram registrados apenas em junho no Pantanal. Levantamento do Lasa aponta que mais de 4.100 quilômetros quadrados foram queimados no bioma nesse mês (ver Pesquisa FAPESP nº 342).

A metodologia dos trabalhos do WWA consiste em abastecer vários modelos climáticos com dados sobre um evento extremo, como uma chuva muito intensa ou uma estiagem prolongada, e calcular qual é a probabilidade e a intensidade desse episódio ocorrer em dois cenários: com e sem o nível atual de aquecimento global atual. Desde meados do século XIX, considerado representativo do período pré-industrial, a temperatura média do planeta subiu cerca de 1,2 grau Celsius (°C).
Alexandre Affonso/Revista Pesquisa FAPESPImagem: Alexandre Affonso/Revista Pesquisa FAPESP
“Num passado recente, eventos extremos como esse no Pantanal eram tratados apenas como parte das oscilações naturais do clima. Hoje, com uma melhor compreensão do sistema climático e o avanço das técnicas científicas, podemos, por meio dos estudos de atribuição, diferenciar as variações naturais do clima dos efeitos decorrentes de atividades humanas? comenta o climatologista Lincoln Muniz Alves, do Inpe, coautor do estudo.

A WWA fez trabalhos semelhantes sobre o peso do aquecimento global durante a ocorrência da seca na Amazônia no final do ano passado e nas chuvas extremas que caíram no Rio Grande do Sul entre o fim de abril e início de maio deste ano (ver Pesquisa FAPESP nº 341).

No Pantanal, a falta de chuvas, somada a altas temperaturas, baixa umidade e presença de ventos mais fortes foram uma associação decisiva para a ocorrência de focos de fogo fora de época. “Para avaliar essas características, utilizamos uma combinação desses fatores que chamamos de índice meteorológico de incêndio? explica Libonati. “Ele quantifica a dificuldade de controlar o fogo diante das condições meteorológicas.?/p>

Os pesquisadores calcularam o índice para os dias de junho no Pantanal ?acumulados em uma métrica chamada daily severity rating (DSR) ?para obter a média de perigo de incêndio durante o mês. Cruzando os dados com projeções de modelos de clima com e sem mudanças climáticas, foi possível concluir que as condições meteorológicas estão ficando mais propícias para o fogo no bioma.

Se o aumento do aquecimento global atingir 2 °C acima do nível pré-industrial, o risco de as condições climáticas que ocorreram em junho deste ano no Pantanal voltarem a se repetir passa a ser ainda maior. Elas ocorreriam a cada 17 anos ?e com uma intensidade 17% maior do que a verificada em 2024. Essas projeções não são catastrofistas, alerta a climatologista alemã Friederike Otto, do Imperial College London, coordenadora do WWA e uma das autoras do novo estudo. “Os números provavelmente estão no ponto mais conservador de nossa escala. Isso porque os modelos [climáticos] têm dificuldade de representar bem os níveis de precipitação? disse Otto durante coletiva de imprensa on-line para divulgar os resultados do trabalho sobre o Pantanal.

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카지노 꽁머니 사이트 추천;무료 가입머니 받는 방법 //emiaow553.com/onca-que-queimou-as-patas-no-pantanal-em-2020-e-reencontrada/ Thu, 30 Nov 2023 16:46:03 +0000 /?p=537339 The post Onça que queimou as patas no Pantanal em 2020 é reencontrada appeared first on Giz Brasil.

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A equipe do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) teve um encontro feliz no último domingo (19). Em uma das praias que margeiam um rio, eles encontraram Ousado, a onça-pintada que se tornou símbolo dos incêndios no Pantanal em 2020. Estavam junto também pesquisadores do Ampara Silvestre e Panthera Brasil.

//www.instagram.com/p/Cz9uEd1uBJQ/?img_index=3&

O encontro não aconteceu por acaso. O Pantanal sofre mais uma vez com a seca e o alastramento de incêndios — que já consumiu mais de 1 milhão de hectares do bioma apenas neste ano, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ).

Frente a nova onda de incêndios, o ICMBio recebeu um alerta de que a onça poderia estar com as patas queimadas. Então, pesquisadores partiram em busca de Ousado, utilizando informações dos guias que o avistaram e de sua coleira de monitoramento.

Quando encontraram o felino, perceberam que ele realmente estava ferido – mas não era grave. De acordo com a equipe do ICMBio, uma das patas da frente estava inchada e com um leve machucado.

“Não tem nenhuma ferida grave, nada que comprometa a sobrevivência dele. Este ferimento pode ser de caça, de briga ou de uma queimadura? relatou Rogério Cunha, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros do ICMBio.

Relembre a história da onça

Em 2020, os incêndios no Pantanal queimaram 30% da porção brasileira do bioma, o que equivale a uma área de aproximadamente 45 mil quilômetros quadrados. Em meio à catástrofe, cerca de 17 milhões de animais vertebrados morreram.

Além disso, houve diversas ocorrências de onças com as patas queimadas. Esse foi o caso de Ousado, a onça-pintada que teve queimaduras de terceiro grau. 

De acordo com o ICMBio, o felino foi resgatado em 11 de setembro de 2020 e recebeu um tratamento inovador, feito à base de células-tronco. Assim, Ousado se recuperou e, pouco depois de um mês de seu resgate, voltou à natureza. Sua história — e as imagens — ficaram marcadas como símbolo dos incêndios no Pantanal naquele ano. Felizmente, o animal segue vivo e bem, em seu habitat.

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하이리밋슬롯-카지노사이트킴 //emiaow553.com/incendios-florestais-transformaram-30-do-pantanal-em-cinzas-em-2020/ Wed, 18 Oct 2023 16:47:46 +0000 /?p=526296 The post Incêndios florestais transformaram 30% do Pantanal em cinzas em 2020 appeared first on Giz Brasil.

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Três anos depois dos incêndios devastadores no Pantanal, pesquisadores conseguiram mensurar o tamanho da destruição causada pelo evento. No total, o fogo danificou cerca de 30% da porção brasileira do bioma, o que consiste em aproximadamente 45 mil quilômetros quadrados.

A estimativa foi apresentada em um artigo publicado na revista Fire. Segundo a pesquisa, a área é muito maior do que se pensava – cálculos anteriores acreditavam que o dano atingiu de 14 mil a 36 mil quilômetros quadrados.

Entenda o contexto

O Pantanal brasileiro é a maior planície alagável do mundo e, com isso, é também um ponto onde há grande biodiversidade. Geralmente, a região fica sob água durante a estação chuvosa, que se estende aproximadamente de outubro a maio.

Já a estação seca costuma começar em junho ou julho. Neste período, incêndios se tornaram comuns, atingindo o pico em setembro. No entanto, o padrão mudou em 2019, com o início de uma seca prolongada que piorou em 2020.

Neste período, o Pantanal atingiu a mais baixa precipitação anual desde os anos 1980, que foi 26% menor do que a média entre 1982 e 2020.

Como resultado, a área queimada total foi 200% maior do que a média de longo prazo. Por isso, morreram cerca de 16 milhões animais pequenos e 944 mil grandes.

Como cientistas chegaram a este número

O estudo foi liderado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Eles construíram um modelo que atingiu precisão de 96% e utilizou como base imagens de satélite do satélite SENTINEL-2, da Agência Espacial Europeia.

“O modelo que desenvolvemos está disponível para qualquer pessoa interessada, assim como os dados coletados no exercício de validação. Acreditamos que podem ajudar os pesquisadores envolvidos em projetos futuros”, disse Guilherme Mataveli, autor do estudo.

Os pesquisadores alertam para a previsão de que a seca seja cada vez mais frequente, e, portanto, os episódios de incêndio também.

Agora, os resultados ajudarão a melhorar as estimativas de gases associados à queima de biomassa durante os incêndios. 

Assim, a descoberta também é importante porque destaca a necessidade de ações de prevenção e combate ao fogo no local. Principalmente em um ano que o Brasil enfrenta um El Niño de alta intensidade, o que pode tornar algumas áreas do Pantanal mais secas.

O INPE detectou 381 incêndios no bioma entre 1º de janeiro e 23 de agosto de 2023.

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Nos últimos anos, mega incêndios devastaram regiões florestais na Austrália, nos Estados Unidos e na República Democrática do Congo. Embora a frequência desses eventos possa ser consequência direta das mudanças climáticas, há outro ponto de atenção: a queda das populações de grandes herbívoros.

Cerca de 60% das espécies dos maiores herbívoros terrestres do mundo estão em risco de desaparecer. As principais ameaças são a caça excessiva e o avanço do gado, que leva ao desmatamento.

A relação entre os animais e os incêndios não é novidade. No final da última era glacial, a expansão humana levou à extinção espécies como mamutes, cangurus-gigantes e outros representantes da megafauna.

Segundo a revista Scientific American, existem evidências arqueológicas que indicam que isso levou ao aumento de incêndios florestais.

Como grandes herbívoros previnem incêndios?

Em geral, grandes herbívoros reduzem o combustível disponível para incêndios florestais. O búfalo americano e o rinoceronte-branco, por exemplo, consomem arbustos. Isso leva a diminuição da matéria foliar, o que reduz a altura da chama e abaixa a taxa de propagação do fogo.

Além disso, a alimentação à base de plantas desses animais muda a composição da vegetação em áreas grandes, o que cria habitats diversos. Essa diversidade é essencial para a criação de barreiras naturais contra incêndios.

Dessa forma, diminuem a vulnerabilidade de alguns locais — o que especialistas dizem afetar a regularidade, a velocidade e a intensidade dos incêndios.

Outro aspecto importante é o da movimentação desses animais selvagens. Conforme se deslocam, eles criam trilhas que também servem como barreira na propagação do fogo. 

Isso porque as pegadas podem gerar poças de água ou lama que, mesmo temporárias, interrompem o fluxo do incêndio, caso aconteça.

Reintrodução animal?

Segundo especialistas, a reintrodução de grandes herbívoros selvagens e domésticos para a prevenção de incêndios florestais já funcionou antes. Pesquisadores na Austrália testaram a reintrodução de espécies de ratos e wallabies, em áreas de onde haviam desaparecido.

Como resultado, a quantidade de folhas no solo diminui. Além disso, o comportamento do fogo mudou, comprovando que esses animais tinham impacto na altura e velocidade das chamas. 

O mesmo já foi feito nas Ilhas Galápagos. No entanto, o animal reintroduzido foi a tartaruga gigante. Ela regulou a vegetação arbustiva e criou mosaicos de vegetação, reduzindo a propagação de incêndios florestais.

De modo geral, especialistas dizem que cada ecossistema precisará de um plano específico de reintrodução. Contudo, concordam que a estratégia mais eficaz geralmente é combinar dois tipos de herbívoros: aqueles que se alimentam de gramíneas e aqueles que se alimentam de folhas, brotos ou frutas.

Os pesquisadores também prezam por estratégias de manejo da terra e pelo envolvimento de grupos de interesse na causa, como fazendeiros, ONGs, pescadores, caçadores, povos indígenas e proprietários de terras.

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Que o Brasil é um país quente, todos sabem. Mas os recentes eventos têm levado as temperaturas ao extremo. Em agosto, o calor registrado em Cuiabá foi de 41,8°C, um recorde para um mês de inverno no país.

O período anterior também havia quebrado recordes: julho foi o mês mais quente já registrado, com uma temperatura média de  23°C. Segundo climatologistas, as mudanças climáticas e a chegada do fenômeno El Niño são as causas mais evidentes para os últimos acontecimentos.

E não é apenas o Brasil que enfrenta as ondas de calor. Recentemente, o chefe da ONU declarou que “o período do aquecimento global terminou, o período da ebulição global chegou“. 

Vários recordes relacionados ao clima foram quebrados mundo afora durante os meses julho e agosto de 2023. Veja alguns abaixo.

Ondas de calor

Julho de 2023 não foi só o mês mais quente no Brasil – o feito atingiu o mundo todo. A média de temperatura mundial foi de 16,95°C, um nível que nunca havia sido registrado.

No mesmo mês, uma onda de calor atingiu a Grécia por mais de duas semanas, com temperaturas às vezes superiores a 45°C. Dessa forma, incêndios florestais se multiplicaram.

Os gregos tiveram que realizar operações de evacuação. Foram cerca de 30 mil pessoas evacuadas na ilha de Rodes no mês. Em agosto, as ilhas de Évia e Corfu passaram pela mesma situação.

Outro país que enfrentou uma longa onda de calor foi os Estados Unidos. A cidade de Phoenix enfrentou temperaturas acima de 43,3°C por um mês, o que levou muitas pessoas a serem hospitalizadas.

Na Turquia, 15 de agosto chegou ao recorde de 49,5°C. Em Marrocos, os termômetros subiram ainda mais. A estação meteorológica da cidade de Agadir registrou uma temperatura de 50,4°C em 11 de agosto. Em Xinjiang, província chinesa, o calor chegou a 52,2°C em 16 de julho.

Incêndios florestais

Além da Grécia, a América do Norte também sofreu com incêndios florestais. A cidade de Lahaina, no Havaí, quase foi varrida do mapa e 110 pessoas morreram. Uma seca incentivou o incêndio, enquanto o Furacão Dora fortaleceu os ventos que espalharam as chamas pela pequena cidade portuária mesmo sem chegar ao Havaí.

No Canadá, 600 incêndios ainda estavam ativos e fora de controle até 17 de agosto. Outros já haviam sido contidos, mas ainda assim queimaram cerca de 1% da área do país, um perímetro maior que Portugal. A fumaça poluiu atmosfera, escurecendo os céus sobre Montreal e Nova York.

Mudanças nas águas

As temperaturas extremas esquentaram também os oceanos. Na Flórida, a água do Oceano Atlântico atingiu 38°C e no Mediterrâneo, houve um recorde de 28,7°C em julho.

Já na China, chuvas torrenciais atingiram a capital. Foi o nível mais alto de água desde o início dos registros meteorológicos em 1883, o que causou inundações que mataram 33 pessoas e deixaram outras 18 desaparecidas. Mais de 59 mil casas desabaram e outras 150 mil foram danificadas.

Além dos oceanos e das chuvas, as geleiras também sofreram com o impacto das altas temperaturas. O ponto de congelamento chegou a uma altitude recorde de 5.298 metros na Suíça.

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식보 공략하기;온라인바카라 //emiaow553.com/em-2020-grandes-incendios-queimaram-30-da-area-do-pantanal/ Thu, 31 Aug 2023 14:27:28 +0000 /?p=515758 The post Em 2020, grandes incêndios queimaram 30% da área do Pantanal appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

Os incêndios de alta intensidade que atingiram o Pantanal em 2020 queimaram uma área de 44.998 quilômetros quadrados (km2), o que corresponde a pouco mais de 30% do território do bioma na porção brasileira (com cerca de 150 mil km2, no total). O cálculo é de uma nova pesquisa publicada na revista científica Fire. O trabalho mostra uma região devastada bem maior do que as estimadas em levantamentos anteriores, que variaram de 14.307 km2 a 36.017 km2.

Liderado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estudo demonstra que o modelo construído com base em imagens de satélite da missão Sentinel-2 apresentou vantagens em relação a produtos operacionais disponíveis para o Pantanal, sendo capaz de refinar as estimativas de áreas queimadas em escala regional. De acordo com o trabalho, a metodologia com o Sentinel-2 alcançou uma precisão em torno de 96%, podendo ajudar a melhorar a estimativa de gases e aerossóis associados à queima de biomassa. A conclusão reforça a necessidade de desenvolver abordagens para melhorar os dados sobre os impactos do fogo em regiões criticamente sensíveis às mudanças climáticas, como o bioma em questão, permitindo avaliar a influência desses incêndios nos ecossistemas e na biodiversidade. A importância aumenta em meio aos alertas derivados da previsão de um forte fenômeno El Niño neste ano, que pode levar a parte norte do Pantanal e seu entorno na bacia do Alto do Paraguai a ficar mais seca e suscetível ao fogo.

“Os resultados da pesquisa não indicam que um modelo ou produto é pior ou melhor do que o outro. Temos variações metodológicas e, por isso, há divergências de estimativas. Mas as imagens provenientes do sensor MSI a bordo dos satélites Sentinel-2 apresentam dois pontos positivos: as resoluções espacial ?com uma imagem de 10 metros, trazendo um detalhamento muito maior das áreas queimadas ?e temporal, que é muito importante para esse tipo de estudo. Isso porque, enquanto alguns sensores, como os da série Landsat, levam até 16 dias para registrar uma área, ele reduz esse tempo para cinco dias? afirma a engenheira florestal Andeise Cerqueira Dutra, doutoranda na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática (DIOTG-Inpe) sob a orientação do pesquisador Yosio Edemir Shimabukuro.

Uma das autoras do estudo juntamente com Shimabukuro, Dutra recebe apoio da FAPESP por meio de dois projetos (22/01746-5 e 23/02386-5).

Para o pesquisador da DIOTG-Inpe Guilherme Augusto Verola Mataveli, que também assina o artigo, é importante aprimorar esse tipo de análise e obter estimativas em escala regional não só para refinar a quantificação de áreas devastadas como também para calcular emissões de gases de efeito estufa, com impacto direto nas mudanças climáticas.

“A crise do fogo no Pantanal em 2020 foi ocasionada por um evento de seca extrema, que tende a ser cada vez mais frequente não só na região, mas em outras partes do Brasil. Ter mais conhecimento sobre o impacto dessas crises climáticas no bioma e sua biodiversidade será cada vez mais importante para tomar decisões ligadas a planos de manejo e programas de mitigação dos efeitos do fogo? explica Mataveli, que desenvolve estudos apoiados pela FAPESP (16/02018-219/25701-823/03206-0 e 20/15230-5), parte no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

“Buscar meios para aprimorar esses produtos e gerar dados mais acurados tem grande importância para a sociedade. Um exemplo é o projeto-piloto lançado este ano, no Pantanal, que também utiliza dados de sensoriamento remoto para identificar áreas afetadas pelo fogo e estimar o acúmulo de material combustível, por exemplo. Além disso, os gestores de órgãos de meio ambiente e os brigadistas podem usar esses resultados para manejo integrado do fogo, definindo locais prioritários e ações de combate e controle de incêndios? complementa Dutra.

Consequências

Maior área úmida tropical do mundo, o Pantanal fica sazonalmente inundado, com a estação seca geralmente variando de julho a outubro (setembro é o mês considerado como o pico de incêndios na região).

Hotspot de biodiversidade, o bioma registrou em 2019 uma mudança nos padrões de chuva ?modulados pela monção de verão da América do Sul ? sofrendo com uma seca prolongada em 2020, ano em que a precipitação na porção brasileira foi a menor desde a década de 1980. Ficou 26% abaixo da média de 1982-2020. Entre as consequências dessa seca significativa houve o registro de uma superfície alagada 34% menor do que a média.

Além disso, do total de áreas queimadas, 35% foram atingidas pela primeira vez. Pesquisas realizadas depois da crise constataram que o fogo matou cerca de 16 milhões de animais de pequeno porte (com menos de 2 quilos) e outros 944 mil de maior porte (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/incendios-no-pantanal-mataram-17-milhoes-de-animais).

Já as onças-pintadas (Panthera onca), o maior felino das Américas, foram muito afetadas ?os focos de incêndio consumiram o correspondente a 80% da área de vida desses animais, atingindo 45% deles (cerca de 740 indivíduos) no bioma, que abriga a segunda maior população da espécie no mundo.

Outra consequência foi o aumento de casos de problemas respiratórios na população dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com mais internações, como mostrou levantamento da Fiocruz. No pós-incêndio, o custo estimado da restauração chegou a cerca de US$ 123 milhões.

Método

Os pesquisadores utilizaram imagens do Sentinel-2 para fazer as estimativas de áreas queimadas na porção brasileira do Pantanal em 2020 e compararam com as derivadas dos produtos baseados no sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer, na sigla em inglês) e nos sensores a bordo dos satélites da série Landsat.

Os resultados baseados no MODIS (MCD64A1 e Fire_cci) estimaram a área atingida em 35.837 km2 e 36.017 km2, respectivamente. Já os baseados em Landsat (MapBiomas Fogo e GABAM) ficaram em 23.372 km2 e 14.307 km2.

Visualmente, os mapas apresentam padrão de distribuição espacial semelhante, mas a estimativa derivada do Sentinel foi capaz de detectar um número maior de incêndios menores do que as outras, especialmente no leste do Pantanal. “O modelo que desenvolvemos está disponível para quem tiver interesse, assim como os dados coletados na validação. Acreditamos que eles podem ajudar em outros projetos, em trabalhos futuros? diz Mataveli. E Dutra complementa: “Com a previsão de secas cada vez mais frequentes, há uma tendência de termos mais episódios de incêndios. Por isso, acreditamos que mais colaborações vão existir, mais dados estarão disponíveis. Esperamos também que mais dados de campo estejam acessíveis, principalmente para cientistas que trabalham com sensoriamento remoto para gerar produtos mais acurados?

Entre janeiro e 23 de agosto deste ano, o Pantanal registrou 381 focos de fogo, segundo dados do Inpe ?no mesmo período de 2020 haviam sido 8.127 focos, o maior número desde 1998 para o bioma. Neste ano, incêndios florestais têm se intensificado em meio às ondas de calor, deixando mortos e destruindo vilas na Europa e nos Estados Unidos.

O artigo Assessment of Burned Areas during the Pantanal Fire Crisis in 2020 Using Sentinel-2 Images pode ser lido em: www.mdpi.com/2571-6255/6/7/277.

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