??? ??? ?????? ???? ??????????? / Vida digital para pessoas Mon, 09 Sep 2024 14:44:27 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????? ???? ???? ??? ?? / 32 32 ???? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/aves-incendiarias-sao-capazes-de-provocar-incendios-florestais-de-proposito/ Sat, 07 Sep 2024 16:15:58 +0000 //emiaow553.com/?p=591717 Três espécies de aves tem chamado atenção como as mais inesperadas causadoras de incêndios florestais como estratégia de caça

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Na paisagem silenciosa das florestas da Austrália, três espécies de aves “incendiárias” tem se destacado como as mais inesperadas causadoras de queimadas florestais. Um estudo, publicado no periódico científico Journal of Ethnobiology, mostrou que milhafres-pretos (Milvus migrans), milhafres-assobiadores (Haliastur sphenurus) e falcões-berigora (Falco berigora) espalham o fogo de propósito para capturar presas.

Elas fazem isso, de acordo com os cientistas, para ajudar na busca por comida. Elas se alimentam de insetos e outros pequenos animais que tentam fugir das chamas.

“Ao redor de uma frente ativa de fogo, pássaros ?geralmente milhafres-pretos, mas às vezes falcões-berigora ?pegam um graveto e levam para uma área não queimada para começar um novo incêndio? diz Bob Gosford, ornitólogo do Conselho Central de Terras na cidade australiana de Alice Springs.

“Observadores relatam tentativas individuais e cooperativas, muitas vezes bem-sucedidas, de espalhar intempestivamente incêndios florestais por meio de uma única ocasião ou de repetidos transportes de gravetos em garras ou bicos? escrevem os autores do estudo

Comportamento das aves já foi observado pelos aborígines 

Milhafres-pretos, uma das aves "incendiárias

Milhafres-pretos, uma das aves “incendiárias”. Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Ainda não está claro o quão comum é esse comportamento. Cientistas tentam descobrir sobre a frequência e se esta técnica é exclusiva dessas espécies, tanto na Austrália como no resto do mundo. Para isso, os pesquisadores planejam fazer experimentos em condições controladas.

De acordo com o Bob Gosford, essas aves de rapina prosperam em incêndios florestais. Elas sobem e descem perto das linhas de fogo do incêndio nas savanas tropicais da Austrália.

“O milhafre-preto e o falcão-marrom vão até as linhas de fogo porque lá é um frenesi de caça? disse ele em uma entrevista de 2016 à Australian Broadcasting Corporation. “?um frenesi alimentar, porque saem dessas pastagens pássaros pequenos, lagartos, insetos, todos fugindo do incêndio.?/p>

A crença de que essas aves são incendiárias têm a capacidade de espalhar as chamas vem de longa data. Os aborígines australianos já haviam percebido esse comportamento há muito tempo e já chegaram até a celebrar em antigas danças cerimoniais.

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????? ?????? ?? ? ??? //emiaow553.com/historia-real-homens-de-coragem/ Mon, 08 Apr 2024 15:27:16 +0000 //emiaow553.com/?p=562718 Filme baseado na história real do incêndio nos EUA vai ao ar nesta segunda-feira (8), às 15h25, na "Sessão da Tarde" da Rede Globo

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Baseado em uma história real, o filme “Homens de Coragem” vai passar nesta segunda-feira (8), às 15h25, na “Sessão da Tarde” da Rede Globo. Com direção de Joseph Kosinski, o longa-metragem retrata a luta dos bombeiros Granite Mountain Hotshots contra um grande incêndio nos EUA em 2013. Conheça a história com o Giz Brasil:

A história real de “Homens de Coragem”

Em 30 de junho de 2013, um incêndio na colina de Yarnell, no Arizona, a cerca de de 120 km da capital, Phoenix, matou 19 dos 20 bombeiros de um esquadrão de elite. Ao todo, cerca de 400 profissionais foram mobilizados para tentar combater as chamas, que começaram dias antes, no dia 28 do mês.

Segundo autoridades locais, os bombeiros foram vítimas de uma rajada de ventos fortes que espalhou as chamas rapidamente, bem como baixa umidade, calor e fogo. Uma autoridade florestal do Arizona afirmou que o único sobrevivente do esquadrão sobreviveu porque estava em um dos caminhões da unidade.

De acordo com Peter Andersen, que dava apoio aos bombeiros de elite, os bombeiros ativaram seus abrigos individuais, uma espécie de cápsula de ar limpo para proteger do calor, na tentativa de sobreviver.

Outras consequências do incêndio em Yarnell, do filme “Homens de Coragem”

Até 1 de julho, ao menos 3380 hectares queimaram – e mais de 250 casas foram destruídas. Houve também evacuação em duas cidades. Os moradores de Yarnell e região foram avisados sobre o incêndio por telefonemas das autoridades e visitas de porta em porta.

O caso que inspirou o filme “Homens de Coragem” marcou o pior incêndio florestal em 80 anos. Isso desde que 29 bombeiros morreram nos bosques do parque Griffith de Los Angeles, em 1933, segundo a ONG Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos EUA.

Além disso, na época, foi a maior tragédia do país desde a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001. O atentado deixou 240 bombeiros mortos.

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????????????,????????? //emiaow553.com/edificio-joelma-50-anos-assista-5-filmes-e-docs-do-incendio-mais-impressionante-do-brasil/ Thu, 01 Feb 2024 20:39:09 +0000 /?p=549953 Acidente no dia 1º de fevereiro de 1974, provocou a morte de 181 pessoas e deixou mais de 300 feridos

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No dia 1º de fevereiro de 1974, o centro de São Paulo foi abalado por uma tragédia que ficaria marcada na história da cidade. O majestoso Edifício Joelma, um arranha-céu de 25 andares, que havia sido concluído apenas três anos antes, foi consumido por um grande incêndio.

As chamas começaram no 12º andar, ocupado pelo Banco Crefisul, e se espalharam rapidamente, alimentadas pelo material inflamável (como madeira) presente na fachada e pelos ventos fortes.

O resgate tornou-se uma operação de risco, que acontecia enquanto os ocupantes do prédio lutavam para escapar das chamas e da densa fumaça. Naquele dia, São Paulo enfrentava muitos ventos, fator que contribuiu para a propagação das chamas.

A falta de saídas de emergência adequadas contribuiu para o elevado número de vítimas. O incêndio no Edifício Joelma foi uma das maiores tragédias do Brasil, provocando a morte de 181 pessoas e deixando mais de 300 feridas.

O Giz Brasil separou cinco filmes que lembram a história do Edifício Joelma — e das pessoas que perderam a vida no trágico acidente.

Joelma 23º Andar (1979)

Inspirado na obra de Chico Xavier, o filme mostra o incêndio ocorrido no Edifício Joelma sob a ótica de uma jovem. Após falecer no incidente, ela se comunica com a família através de cartas psicografadas pelo médium.

Está disponível completo no YouTube:

Andraus e Joelma: Histórias que não se apagam (2023)

Documentário aborda os incêndios dos edifícios Andraus e Joelma, que abalaram a população de São Paulo na década de 1970.

Bombeiros, sobreviventes e o jornalista Adriano Dolph, autor do livro “Fevereiro em Chamas”, publicado em 2022, recordam os fatos marcantes das duas tragédias que juntas interromperam quase 200 vidas ocasionando profundas mudanças nas leis de segurança predial em todo o país.

O documentário está disponível na íntegra no YouTube. Clique no player abaixo para assistir.

NerdShow: Inferno no Edifício Joelma (2020)

O canal Nerd Show, que conta com mais de 1,46 milhões de inscritos, produziu m documentário sobre o Edifício Joelma. Filme traz depoimentos de especialistas em desastres, psicólogos, um sobrevivente e pessoas que estudam o mundo sobrenatural.

‘Edifício Joelma – O Legado das Cinzas’

Produzido como trabalho final de estudantes de Jornalismo da Faculdade Casper Líbero, o filme levanta as normas de segurança da época como insuficientes para conter a tragédia.

Filme traz entrevistas com sobreviventes do incêndio, pessoas que trabalhavam no prédio na época do lançamento e o o estado atual do edifício.

Linha Direta: O Enigma do Edifício Joelma (2005)

O primeiro episódio do programa da Globo ‘Linha Direta Mistério’ foi ao ar no dia 30 de junho de 2005 investigando estranhos acontecimentos que marcam a história do Edifício Joelma.

‘O Enigma do Edifício Joelma’ teve cenas gravadas em um terreno descampado no Projac (atual Estúdios Globo). O episódio contou com a participação de 20 figurantes e dublês, 12 bombeiros e uma equipe de atendimento médico.

É possível ver o programa na GloboPlay.

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?? ??? ????? ?? ????? ??? ?? //emiaow553.com/drones-auxiliam-bombeiros-no-combate-a-incendios-conheca-a-tecnologia/ Tue, 02 Jan 2024 16:40:51 +0000 /?p=543368 Equipamentos contam com sistemas para disparar água; drones podem ser usados para combater incêndios em locais de difícil acesso

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Muito além da fotografia e da filmagem, drones também pode servir ao combate a incêndios. Com esses equipamentos, equipes de bombeiros conseguem apagar o fogo com mais eficiência em áreas de difícil acesso, por exemplo.

A tecnologia é explorada em diversos países. O South China Morning Post destaca a tecnologia do grupo XCMG, na China. A solução é operada, inicialmente, por um drone que irá fazer o reconhecimento do terreno.

Depois, outro equipamento é enviado, dessa vez com uma mangueira acoplada para jogar água sobre o fogo e apagá-lo.

Portugal também explora drones para combater incêndios

A China não é o único país a explorar esse tipo de equipamento. A tecnologia também está sendo produzida em Portugal, através de um drone conhecido como Sap.

O funcionamento é parecido. Segundo a BBC, o drone conta com uma mangueira à prova de fogo acoplada. Quando o equipamento é enviado em direção ao incêndio, a água é disparada.

Assim como a solução da empresa chinesa, os bombeiros não precisam se aproximar completamente da área do incêndio. Basta enviar o robô. Esse distanciamento também ajuda a reduzir os riscos de acidente.

Além disso, por ser um equipamento voador, a técnica auxilia no resgate em áreas de difícil acesso. Especialmente em incêndios florestais ou em edifícios altos, situações que exigem uma resposta rápida.

Equipamento da EHang ajuda a combater incêndios (Imagem: Divulgação/EHang)

Equipamento da EHang ajuda a combater incêndios (Imagem: Divulgação/EHang)

Veículo autônomo é adaptado para auxiliar bombeiros

A chinesa EHang também apresentou um veículo aéreo autônomo (AAV, em inglês) para esta finalidade. O dispositivo inteligente, no entanto, vai além de um drone, oferecendo mais funções e garantindo mais “independência”.

Para começar, ele não depende de uma mangueira a pendurada como os demais.

No lugar, o 216F é capaz de carregar 150 litros de água, segundo a fabricante. Além disso, o equipamento possui seis bombas extintoras de incêndio em uma única viagem.

“O 216F usa uma câmera com zoom de luz visível para identificar rapidamente a localização do incêndio; ele então paira precisamente na posição e usa um dispositivo de mira a laser para disparar (em sucessão) um quebra-janelas, as “bombas?extintoras de incêndio e, em seguida, um spray de espuma de combate a incêndios de longo alcance”, explicaram.

Confira o EHang 216F em ação:

 

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??? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/startup-alema-cria-sensores-com-ia-para-evitar-incendios-nas-florestas/ Mon, 28 Aug 2023 21:37:27 +0000 /?p=515021 Nova solução usa inteligência artificial (IA) para detectar incêndios precocemente, por meio de sistema que "cheira" indícios de incêndio

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Com o aumento expressivo do número de incêndios florestais em todo o mundo, surgem cada vez mais soluções para combater o problema. Uma das alternativas mais promissoras são os sensores que usam inteligência artificial (IA) para detectar incêndios de forma precoce.

Criado por especialistas em software e TI da startup alemã Dryad Networks, o sistema funciona como se fosse um “nariz” inteligente, com o olfato aguçado. Ou seja, ele detecta a existência de indícios de fogo por meio do odor.

Os sensores movidos a energia solar identificam incêndios florestais em sua fase inicial de combustão lenta ao “cheirar” gases como hidrogênio e monóxido de carbono, mesmo que em quantidades quase insignificantes. O sistema também monitora a temperatura, a umidade e a pressão do ar.

A Dryad espera reduzir o tempo de detecção de incêndios nas florestas de várias horas para apenas alguns minutos, dando aos bombeiros tempo para reagir com mais eficiência.

No caso das ferramentas mais usuais, como satélites, câmeras e torres de vigilância, é necessário detectar a existência de fogo para saber que o incêndio está lá, o que reduz as chances de conseguir evitar estragos no meio ambiente. Em ambientes sujeitos a condições rapidamente inflamáveis, a velocidade com que os incêndios florestais se espalham torna essencial a detecção mais rápida possível.

Como funcionam os sensores

Um algoritmo de aprendizado de máquina treina repetidamente os sensores de acordo com o cheiro específico da floresta em que estão localizados. Isso é fundamental para que os sensores possam, por exemplo, diferenciar entre a fumaça liberada por um caminhão a diesel que passa nas proximidades e um incêndio florestal legítimo.

Os sensores de cerca de 3 metros de altura têm o tamanho da palma da mão, e funcionam com energia solar. Com a ajuda de capacitores, o sistema também permanece funcionando de noite e na chuva.

A cada vez que é detectado um sinal de alerta, quando há possíveis indícios de fogo, o sensor envia dados para “centrais” na borda da floresta, onde há acesso a conexões de maior largura de banda, como 4G ou satélite.

Essas centrais também transmitem informações às autoridades responsáveis, que podem interpretar os dados em uma plataforma de nuvem e tomar as providências necessárias para evitar o pior.

Ao trabalhar em conjunto, a malha de sensores e gateways permite que os dados cheguem uma área muito maior, mesmo em florestas densas e remotas. A rede da Dryad também suporta uma ampla gama de sensores compatíveis de outras empresas, não apenas os seus próprios.

Por enquanto, a startup fundada em 2020 está construindo 30 mil sensores e várias centenas de gateways, com planos para implantação em massa em 2024. Seu objetivo é implantar 120 milhões de sensores em todo o mundo até 2030, para salvar aproximadamente 3,9 milhões de hectares de floresta e evitar 1,7 bilhão de toneladas de emissões de CO2.

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????? ??????????????????? //emiaow553.com/o-que-e-raio-seco-e-como-ele-pode-causar-incendios-florestais/ Mon, 21 Aug 2023 20:37:47 +0000 /?p=513349 Raios secos podem iniciar incêndios em locais remotos de difícil acesso para os bombeiros, e causar grandes estragos em florestas

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Incêndios florestais são um grande problema para a preservação do ambiente. Entre os muitos fatores que podem causar as chamas, pesquisadores investigaram um pouco convencional: a existência de “raios secos”.

Um raio seco é um tipo de raio que cai do céu, mas não vem acompanhado de chuva. Ele é como uma faísca elétrica muito poderosa que pode acontecer mesmo quando não há nuvens de chuva por perto.

Esses raios provocaram incêndios mesmo com até 7,7 mm de precipitação. Os dados são de um estudo liderado pela Universidade do Estado de Washington sobre incêndios florestais iniciados por raios no oeste dos EUA.

“As quantidades de chuva que quantificamos devem ajudar a fornecer uma compreensão melhor de quanto pode chover e mesmo assim ainda representar um risco de incêndio”, disse em comunicado Dmitri Kalashnikov, autor do estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 4.600 incêndios de causas naturais compilados de 2015 a 2020. Eles relacionaram 3.726 desses incêndios aos raios.

Sorrateiros e perigosos

Raios secos também podem iniciar incêndios em locais remotos de difícil acesso para os bombeiros, disse Kalashnikov. Eles representam um problema adicional porque são difíceis de detectar em estágios iniciais.

“Os incêndios florestais são muito sorrateiros, porque um raio pode iniciar um incêndio, que pode permanecer em brasa por um dia, dois dias ou até mesmo uma semana ou mais até que as condições estejam adequadas para o incêndio se espalhar”, disse Kalashnikov.

Incêndios na Amazônia - Imagem mostra vegetação queimando na floresta.

Imagem: Bruno Kelly/Amazonia Real/Wikimedia Commons/Reprodução

“A tempestade de raios pode ter passado há muito tempo, e você pode pensar que não há perigo. Mas, de repente, o incêndio explode, diz o especialista.

Áreas florestais são particularmente vulneráveis a esses tipos de incêndios. Pois os raios podem incendiar as folhas e galhos no chão da floresta, que estão protegidos da chuva – e da vista – pelos galhos acima.

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?? ?? ??? ????????????? //emiaow553.com/estes-5-animais-vivem-em-florestas-devastadas-por-incendios/ Mon, 24 Jul 2023 21:37:54 +0000 /?p=506928 Um besouro que sente o calor a quilômetros de distância; um pica-pau oportunista e um marsupial que entra fica em "modo avião". Veja a lista

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Incêndios florestais são comuns durante as estações secas, seja na América ou na Austrália ?e tendem a aumentar devido às mudanças climáticas. Por isso, muitos animais selvagens estão evoluindo e adotando comportamentos que aumentem suas chances de sobreviver.

Confira alguns deles:

Pica-pau e corujas

O pica-pau-do-dorso-preto, da espécie Picoides arcticus, vive no Canadá e nos Estados Unidos, e é conhecido como um especialista em florestas queimadas. Ele aproveita o surgimento de grandes grupos de besouros em árvores carbonizadas, e sua plumagem escura o ajuda a se camuflar no ambiente queimado. Especialistas acreditam que ele se expandiu para áreas que sofreram incêndios florestais recentemente.

Outra ave que vive no oeste dos Estados Unidos e está acostumada aos incêndios florestais é a coruja-malhada (Strix occidentalis). Também de plumagem acinzentada, a coruja costuma ficar à beira de pequenas florestas devastadas para se alimentar de ratos e outros pequenos mamíferos que passam de destacando na paisagem queimada.

Rato-marsupial-australiano

O rato-marsupial-australiano, nome dado a várias espécies do gênero Antechinus, parece um roedor, mas é um pequeno marsupial ?ou seja, é parente dos cangurus e coalas. Ele se abriga no subsolo da floresta para escapar de um incêndio. Depois que as chamas passaram por seu habitat, ele lida com a falta de comida tirando uma soneca. Ou coisa parecida: ele entra num estado de torpor uma espécie de “modo avião”.

O torpor é um estado de baixa temperatura corporal e atividade metabólica adotado por muitos animais em resposta a condições ambientais adversas ?como o cenário pós-incêndio florestal. É parecido com a hibernação de alguns animais, mas dura dias em vez de meses. 

Lagarto-de-gola

O lagarto-de-gola, ou lagarto-dragão-australiano, da espécie Chlamydosaurus kingii, é outro animal acostumado a viver entre incêndios florestais. Em vez de se abrigar em tocas como o rato-marsupial, ele sobe em pequenas árvores e cupinzeiros para fugir de incêndios pequenos no início da estação seca ?e procura árvores maiores para se refugiar de incêndios maiores no final da estação.

Besouro-de-fogo-preto

Por último, mas não menos importante, o besouro-de-fogo-preto (Melanophila acuminata). Ele é um dos maiores exemplos quando o assunto são adaptações a incêndios florestais. Este inseto sente a radiação infravermelha emitida pelo fogo (também conhecida como calor) a quilômetros de distância.

A super sensibilidade existe devido a dois mini caroços atrás das patinhas do besouro, que funcionam como órgãos sensoriais extra. Isso permite que o besouro evite chamas perigosas, mas também encontre madeiras quentinhas para acasalar e botar seus ovos. Ele aparece na Europa, em partes da Ásia, na América Central do Norte.

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?? ?????? ?????? ??? ??? //emiaow553.com/patrimonio-mais-antigo-da-ciencia-do-pais-museu-nacional-faz-205-anos-tentando-se-reerguer/ Mon, 05 Jun 2023 23:17:27 +0000 /?p=495464 Museu está em processo de reconstrução e reorganização do acervo desde 2021. As exposições devem seguir fechadas ao público até 2026

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O Museu Nacional deu seus primeiros passos para voltar ao mapa de pontos turísticos do Rio de Janeiro no último domingo, quando abriu as portas para comemorar o aniversário de 205 anos da instituição, celebrados nesta terça-feira (6). 

Apesar de ter 85% do acervo destruído em um incêndio de 2018, o local ofereceu mais de 20 atividades para estimular a divulgação científica e a retomada do local histórico.

A estrutura está em processo de reconstrução e reorganização do acervo desde 2021. Algumas peças atingidas pelo fogo foram recuperadas e outras estão sendo obtidas em doações. Enquanto isso, o museu tenta manter suas atividades educativas, que sempre foram o carro-chefe para a atração de visitantes. 

Patrimônio mais antigo da ciência do país, Museu Nacional faz 205 anos tentando se reerguer

Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense. Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Temos agora uma oportunidade de reestruturar essa instituição e trazer mais dinamismo para ela. Que seja mais conectada com o século 21 e foque nessa relação com o público? disse Igor Rodrigues, atual chefe da Seção de Assistência ao Ensino do museu. 

Rodrigues conta que o Museu Nacional ampliou o portfólio de projetos e continua desenvolvendo o material didático que vai para as escolas ?uma atividade que começou na década de 1950. A expectativa é inaugurar exposições em breve. 

Um pouco de história 

Antes de ser Museu Nacional, a imponente estrutura na Praça Quinta da Boa Vista era Museu Real e ficava no Campo de Santana, na região central do Rio de Janeiro. 

A inauguração do prédio foi em 6 de junho de 1818, no governo de D. João 6º, quando a cidade ainda era a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. 

Patrimônio mais antigo da ciência do país, Museu Nacional faz 205 anos tentando se reerguer

O Museu Nacional ainda enquanto casa do Imperador, antes de 1889. Imagem: Museu Nacional/UFRJ

Desde o início, o local abrigou coleções de interesses científicos, como o acervo da Casa de História Natural, que já existia desde 1784. Ali estavam peças de mineralogia, aves empalhadas e artefatos indígenas. 

Foi só depois da Proclamação da República, em 1889, que o prédio começou a se chamar Museu Nacional. Em 1892, se mudou para o Paço de São Cristóvão, a antiga residência oficial da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira. 

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombou o edifício em 1938, quando a instituição já era o maior acervo de história e ciência natural da América Latina. Em 1946, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) assumiu o comando da instituição, o que continua até hoje. 

A inauguração da obra que revitalizou a fachada após o incêndio ocorreu em setembro do ano passado (na imagem de destaque).

O que existia no Museu Nacional 

Até o incêndio de 2018, um dos itens mais importantes do acervo era o fóssil de Luzia, encontrado em Lagoa Santa (MG), em 1974, e considerado o habitante mais antigo das Américas. Os arqueólogos encontraram o crânio e o fêmur de Luzia nos escombros. 

Patrimônio mais antigo da ciência do país, Museu Nacional faz 205 anos tentando se reerguer

Crânio de Luzia, a habitante mais antiga das Américas. Imagem: Museu Nacional/UFRJ

Outro elemento de destaque era o Bendegó, o maior meteorito já encontrado no Brasil, com 5,36 toneladas. Estima-se que o corpo celeste tinha 4 bilhões de anos e tenha vindo de uma região do sistema solar entre Marte e Júpiter. O fragmento caiu no sertão da Bahia e entrou no acervo em 1888. 

No ano de 1826, o então imperador Dom Pedro cedeu ao museu uma coleção valiosa de múmias egípcias. Era a maior da América Latina, com múmias de adultos, crianças e animais ?incluindo gatos e crocodilos. Pelo menos 200 dos mais de 700 itens da coleção egípcia foram recuperados

Os restauradores também conseguiram resgatar 30% da coleção da Imperatriz Teresa Cristina, que reúne objetos produzidos entre os séculos 7 a.C e 3 d.C nas cidades de Pompeia, Herculano e Veio. 

O cronograma atual é que as obras no interior, nos jardins e nos espaços de exposição aconteçam de 2024 a 2027. A expectativa é abrir parte do museu para visitação já a partir de 2026. O custo estimado da obra é de R$ 450 milhões. 

Enquanto isso, é possível conferir os itens do Museu Nacional no site oficial. Acesse aqui

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?????? ????????, ?????????? //emiaow553.com/robos-esfericos-financiados-pela-nasa-podem-ajudar-bombeiros-em-incendios/ Sun, 28 May 2023 15:34:34 +0000 /?p=492922 Os robôs são resistentes a quedas e carregam sensores que podem vasculhar um incêndio ?mas também explorar uma superfície extraterrestre

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Desde 2014, a NASA financia o projeto de uma pesquisadora na área de robótica da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos. A ideia era construir robôs semelhantes a uma esfera geodésica que pudessem ser lançados em Marte ou na Lua ?e aterrissar nesses corpos sem um módulo de pouso. 

Contudo, uma aplicação inusitada surgiu para esses robôs: vasculhar incêndios antes que os bombeiros se dirijam até o local. Equipados com mini sensores de gás químico, eles coletam dados que dão uma prévia do ambiente em questão aos bombeiros. Eles os ajudam a planejar sua ação ?decidindo, por exemplo, sobre o uso de equipamentos para materiais perigosos.

A Squishy Robotics Inc., empresa fundada por Alice Agogino, da universidade norte-americana, já testou o método em parceria com diversos corpos de bombeiros dos EUA, como da Califórnia, de Oklahoma e da Flórida. Por enquanto, os robôs são estacionários e lançados por aeronaves, mas a empresa está desenvolvendo a versão móvel desses dispositivos.

um dos robôs esféricos do projeto financiado pela NASA

Os robôs são ultrarresistentes a quedas e guardam os sensores em seu núcleo protegido. Imagem: Squishy Robotics Inc./Reprodução

O objetivo é que esses robôs não coletem dados apenas em incêndios urbanos ou florestais, mas também sejam utilizados em uma série de acidentes e desastres. Eles possuem sensores específicos que podem otimizar o trabalho dos socorristas. Além disso, poderiam ajudar a desarmar bombas ou monitorar linhas de gás e eletricidade.

Tanto na terra como no céu

Antes de desenvolver os robôs esféricos para vasculhar escombros, a Squishy Robotics estava projetando sondas com aparência semelhante que poderiam cair de uma espaçonave na superfície de Marte, por exemplo. Eles podem sobreviver à queda, carregando sensores delicados para estudar o planeta.

Hoje, os rovers que se locomovem pelo planeta vermelho aterrissaram lá utilizando um sistema complexo de pouso. O objetivo da NASA é ter robôs esféricos com propulsores a gás que sobrevivam à queda, sem precisar de um dispositivo para ajudar nessa tarefa.

O robô esférico também é vantajoso pelo seu tamanho reduzido ?ele encolhe como aqueles brinquedos de esfera geodésica. “Então, você economiza em massa descartável? disse Terry Fong, roboticista chefe da NASA, na Califórnia. “?caro e difícil lançar massa no espaço, então você quer que mais dela seja usada além do pouso, na superfície com instrumentação científica e em outras cargas úteis.?/span>

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????? ?????????, ?????? //emiaow553.com/brasil-lidera-mortes-por-exposicao-a-fumaca-indigenas-sao-mais-afetados/ Fri, 05 May 2023 16:20:33 +0000 /?p=487748 Incêndios florestais causam anualmente 2 mortes prematuras a cada cem mil pessoas na América do Sul; por aqui, essa taxa é seis vezes maior

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Um estudo publicado na última quinta (4) revelou que os povos indígenas da Bacia Amazônica têm duas vezes mais chances de morrer prematuramente devido à exposição à fumaça de incêndios florestais do que a população sul-americana em geral.

No Brasil, a situação é pior. Esta condição é responsável anualmente por 2 mortes prematuras a cada cem mil pessoas na América do Sul; por aqui, essa taxa é seis vezes maior. Bolívia e Peru também representam focos de exposição à fumaça, com mortalidades maiores do que o restante do continente.

Os mais afetados são os povos indígenas, que muitas vezes estão localizados mais próximo aos incêndios florestais, são expostas a partículas de fumaça por períodos maiores e não têm acesso a água potável, cuidados médicos e materiais de higiene adequados.

“Embora os territórios indígenas sejam responsáveis por relativamente poucos incêndios na Bacia Amazônica, [estas pessoas] experimentam riscos de saúde significativamente maiores devido às partículas de fumaça? afirma Eimy Bonilla, principal autora do estudo, em comunicado.

O estudo, liderado por pesquisadores da Universidade Harvard, nos EUA, também mostrou que a fumaça dos incêndios florestais na América do Sul causou aproximadamente 12 mil mortes prematuras todos os anos, entre 2014 e 2019.

Eles estimam que 230 dessas mortes anuais ocorreram em territórios indígenas, e a exposição a partículas de fumaça nocivas seria muito maior durante a estação seca da Amazônia, de julho a novembro.

Incêndios são perigosos à saúde porque liberam minúsculas partículas sólidas e poluentes na atmosfera. Os cientistas dão a essas partículas o nome de PM 2,5: trata-se de um material particulado (PM, na sigla em inglês) com apenas 2,5 micrômetros de diâmetro. É bem menor que um fio de cabelo humano, com aproximadamente 50 micrômetros. 

Por serem tão pequenas, estas partículas poluentes são perigosas. Elas podem penetrar profundamente em nosso sistema respiratório, atingindo os alvéolos pulmonares e até a corrente sanguínea. 

Por isso, a exposição à fumaça causa irritação nos olhos e na garganta, mas também problemas mais sérios ?como doenças cardiovasculares e respiratórias, câncer de pulmão e até mesmo a ocorrência de partos prematuros.

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/mudancas-climaticas-podem-aumentar-incidencia-de-raios-incendiarios/ Wed, 01 Mar 2023 16:53:27 +0000 /?p=471534 Segundo estudo publicado na Nature Communications, o sudeste da Ásia, América do Sul, África e Austrália serão, no futuro, as principais regiões afetadas pelos raios

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Os chamados raios secos recebem esse nome quando atingem o solo em meio a pouca ou nenhuma chuva. Esses fenômenos são responsáveis por grande parte dos incêndios florestais. 

Mas a falta de precipitação não é a única culpada. Alguns raios canalizam carga elétrica por um período prolongado, ou seja, queimam por mais tempo. Esses recebem o nome de “raios quentes? 

Pense, por exemplo, em uma vela. Se você apenas passar o fogo por seu pavio, talvez ela não acenda de primeira. Por outro lado, se você mantiver o fogo no pavio, ela vai queimar. 

Alguns raios quentes canalizam a corrente por mais de um terço de segundo ?a duração típica de um piscar de olho humano. Quanto maior o tempo, maior o risco de incêndio. 

Cientistas do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, na Espanha, examinaram a relação entre raios quentes e incêndios florestais nos EUA. Os dados utilizados no estudo compreendem de 1992 a 2018 e mostram que esses clarões podem ter provocado até 90% dos cerca de 5,6 mil incêndios considerados na análise.

O problema é que esse tipo de raio deve se tornar mais comum com o avanço das mudanças climáticas. Os pesquisadores realizaram uma simulação tendo como base os anos entre 2009 e 2011 e olhando para o período entre 2090 e 2095.

A equipe sugere que as mudanças climáticas irão aumentar a corrente ascendente dentro das tempestades. Como resultado, a frequência dos raios quentes será de 4 flashes por segundo em todo o globo ?um aumento aproximado de 40% em relação a 2011. 

Os raios no geral, por sua vez, devem ocorrer 8 vezes a cada segundo, o que representa um aumento de 28% quando comparado ao período anterior. O estudo completo foi publicado na revista Nature Communications.

Os cientistas também consideraram mudanças na precipitação, umidade e temperatura das diferentes regiões do planeta. Dessa forma, concluíram que o risco de incêndios florestais aumentará significativamente no sudeste da Ásia, América do Sul, África e Austrália, e drasticamente na América do Norte e Europa. 

As regiões polares são as únicas que devem receber menos raios no futuro. Nessas áreas, é esperado um aumento da precipitação, enquanto as taxas de raios quentes permanecerão constantes.

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?? ??? ??????? ?? ?????? ?? //emiaow553.com/eua-investigam-destruicao-de-uma-casa-por-um-possivel-meteorito/ Tue, 08 Nov 2022 18:16:24 +0000 /?p=448685 Imóvel pegou fogo após moradores avistarem uma grande bola de fogo cruzar o céu. Meteorito pode ter iniciado as chamas

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Autoridades dos Estados Unidos estão investigando um incêndio que destruiu uma casa localizada no condado de Nevada, no estado americano da Califórnia. A principal suspeita é que a queda de um meteorito tenha iniciado o fogo.

De acordo com o noticiário Los Angeles Times, o incidente ocorreu na última sexta-feira (3) por volta das 19h30 do horário local. Testemunhas relataram terem visto nesse mesmo horário uma luz brilhante cruzando o céu do condado ?do tamanho de uma bola de basquete –, inclusive com registros em vídeo:

“Ouvi um grande estrondo. Comecei a sentir cheiro de fumaça e fui para a minha varanda e ela estava completamente envolta em chamas”, disse Dustin Procita, o proprietário do imóvel. Ele acredita que sua casa tenha sido atingida por um meteorito.

A casa foi totalmente destruída, mas, felizmente, ninguém ficou ferido. Contudo, um cachorro da família e alguns coelhos acabaram morrendo em meio ao fogo e a fumaça.

Por enquanto, ainda não está claro se existe de fato uma relação entre a bola de fogo no céu e o início do incêndio no imóvel. Porém, o capitão Josh Miller, do Corpo de Bombeiros, sugere que o incidente foi provocado por um meteorito ou asteroide. “Eu tive um indivíduo me falando sobre isso primeiro e tipo, ok, vou colocar isso no fundo da minha mente. Mas então mais pessoas – duas, três ou quatro começaram a entrar e falar sobre isso”, disse Miller.

Procurada pelo noticiário, a NASA lembrou que no último fim de semana estava previsto o pico da chuva de meteoros Taurídeos. Os meteoros desta chuva são provenientes do cometa 2P Encke, além do asteroide 2004 TG10 ?que se acredita ter sido um antigo cometa.

Astrônomos também previram que a chuva de meteoros deste ano poderia incluir um maior número de meteoros grandes e brilhantes ?conhecidos como “fireball? “Eu sempre assisti chuvas de meteoros e coisas do tipo quando criança, mas eu definitivamente não esperava que eles pousassem no meu quintal ou no meu telhado? disse o dono do imóvel destruído.

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?????? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/desmatamento-e-queima-de-pastagens-explicam-maior-parte-dos-incendios-na-amazonia/ Wed, 02 Nov 2022 22:05:45 +0000 /?p=447742 Pesquisa analisou focos entre 2003 e 2020 em 9 países onde há floresta amazônica. Brasil responde, em média, por 70% das queimadas anuais

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Luciana Constantino, da Agência FAPESP

Um estudo brasileiro mostra que o uso descontrolado do fogo pelo homem tem mais influência do que a seca nas queimadas registradas em toda a Amazônia entre os anos de 2003 e 2020. Segundo os autores, a maioria dos períodos com alto número de focos de incêndios está mais relacionada com as queimadas agrícolas e com o desmatamento do que com as condições de seca extrema.

Em média, 32% das áreas queimadas anualmente no bioma foram em terras agrícolas (dominadas por pastagens), seguidas por campos naturais (29%) e áreas de florestas maduras (16%). Ao avaliar o desmatamento e as anomalias de déficit hídrico, o primeiro fator contribuiu mais do que o segundo para os incêndios no período analisado.

Além disso, ao inovar e ampliar o escopo de análise para as regiões amazônicas dos nove países com a floresta em seus territórios, o trabalho mostrou que Brasil e Bolívia responderam juntos pela maior parte das detecções anuais de focos de fogo no período. Isso representa, no caso brasileiro, em média, mais da metade das áreas queimadas anualmente na Amazônia e, em terras bolivianas, cerca de um terço.

Embora 63% da Amazônia esteja em território brasileiro, a floresta se estende por Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Equador, abrangendo uma área total em torno de 6,67 milhões de quilômetros quadrados (km²), considerando o limite da Amazônia lato sensu).

O estudo contou com a participação de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O artigo é parte de uma edição especial da revista científica Global Ecology and Biogeography que visa discutir a crescente ameaça de incêndios florestais no mundo.

Atualmente, o Brasil voltou a ter um elevado número de queimadas na Amazônia ?o acumulado dos nove primeiros meses deste ano, especialmente em agosto e setembro, foi o pior desde 2010, quando ocorreram 102.409 focos, de acordo com dados do Programa Queimadas, do Inpe. Simultaneamente, a partir de 2019, as taxas de desmatamento no bioma têm atingido os maiores patamares desde 2009, excedendo anualmente 10 mil km² de florestas desmatadas. A tendência vem se mantendo neste ano de acordo com os alertas do sistema DETER.

“A literatura científica sobre incêndios na Amazônia estava mais centrada no território brasileiro. Ampliamos esse escopo para os outros países, buscando entender onde a atividade do fogo está sendo mais crítica e merece atenção, olhando para diferentes coberturas e usos do solo. Detectamos que a agricultura, especialmente no Brasil, onde majoritariamente é pastagem, adota o fogo como técnica para renovação da vegetação, mas sem manejo adequado. Com isso, o risco de escapar e atingir a floresta é grande? avalia Marcus Vinicius de Freitas Silveira, doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática (DIOTG-Inpe) e primeiro autor do trabalho.

Para o pesquisador Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão, chefe da DIOTG-Inpe e um dos autores do artigo, o trabalho avançou ao trazer a ampliação da área geográfica analisada e a abrangência de quase 20 anos de dados. “Com esse longo período, conseguimos identificar anomalias dentro da série temporal, como em 2020. Os resultados mostram a disseminação do uso do fogo em toda a Amazônia tanto em processos para corte e queimada de floresta como para a continuidade no manejo de pastagens? completa.

Aragão coordena o grupo TREES (Tropical Ecosystems and Environmental Sciences lab) e participa do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), no âmbito do qual o estudo foi conduzido. O financiamento se deu por meio de três projetos (16/02018-220/16457-3 e 20/15230-5).

Como disse o pesquisador, 2020 apareceu como uma das “anomalias da série temporal? De acordo com o estudo, naquele ano, que coincide com um enfraquecimento de operações de controle ambiental decorrente, entre outros motivos, da pandemia de COVID-19, a área queimada foi a maior desde 2010 para a Floresta Amazônica.

Incêndios sem precedentes também atingiram o Pantanal em 2020. Naquele ano, esse bioma teve um encolhimento da superfície hídrica 34% acima do que a média anual, segundo trabalho publicado em julho por pesquisadores, incluindo Aragão e a cientista Liana Anderson, outra autora do trabalho sobre a Amazônia.

Assim como na floresta tropical, no Pantanal os incêndios foram uma consequência da intensificação das atividades humanas relacionadas ao fogo. Dos focos de queimadas em 2020, 70% ocorreram em propriedades rurais, 5% em Terras Indígenas e 10% em áreas protegidas, como mostrou a pesquisa, que também recebeu apoio da FAPESP.

Segundo Liana Anderson, a principal ação de curto prazo para diminuir o risco de incêndios florestais na Amazônia é extinguir o desmatamento ilegal na região e atacar os problemas de grilagem de terras. “Concomitante a isso, a capacitação e a disseminação de técnicas para manejo da terra livre do uso do fogo são cruciais para minimizar o risco crescente de grandes incêndios. Tanto a paisagem cada vez mais fragmentada como um clima mais quente e com menos chuvas levam ao aumento da flamabilidade? diz a cientista.

O pesquisador Celso Silva-Junior destaca a situação do Maranhão, zona de transição entre o bioma amazônico e o Cerrado e que também experimentou um aumento de 18% em focos de calor entre janeiro e setembro deste ano comparado ao mesmo período em 2021. “Assim como observado em nosso artigo, a atividade recente do fogo nessa região está intimamente ligada ao desmatamento, induzido não somente pelos retrocessos ambientais federais, mas também aos retrocessos em nível estadual.?/p>

Impactos

O fogo está entre os principais tipos de distúrbios responsáveis pela degradação na Amazônia, com impactos negativos na estrutura e dinâmica da floresta. Esses efeitos podem comprometer os estoques de carbono e a capacidade das árvores de capturar CO2.

Os incêndios afetam ainda a saúde de moradores da região, acentuando a poluição do ar e levando a internações por doenças respiratórias. Relatório produzido pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) em parceria com o Ipam Amazônia e a Human Rights Watch indicou que as queimadas associadas ao desmatamento na Amazônia levaram a 2.195 internações por doenças respiratórias em 2019, das quais 49% foram de pessoas com 60 anos ou mais e 21% de bebês com até 1 ano.

Ainda em 2019, a tarde de 19 de agosto virou noite em São Paulo, em parte pela fumaça das queimadas da Floresta Amazônica que se somou a um fenômeno causado por nuvens carregadas muito baixas que esconderam a luz do Sol (leia mais em: agencia.fapesp.br/31280/).

Dados

Na pesquisa publicada na Global Ecology and Biogeography, o grupo levou em consideração séries temporais de detecção de focos de fogo e áreas queimadas, fazendo um cruzamento anual das regiões afetadas com os vários tipos de uso e cobertura da terra.

Além disso, o território da Amazônia foi dividido em células de grade (de 10 km por 10 km), identificando anomalias anuais na ocorrência de focos de fogo, precipitação pluviométrica, máximo déficit hídrico acumulado e desmatamento.

Os resultados mostraram que, entre 2003 e 2020, o Brasil sozinho concentrou, em média, 73% das detecções anuais de focos de fogo na Amazônia, seguido pela Bolívia, com 14,5%, e Peru com 5,3%. Dividindo os focos de fogo de cada região amazônica pela área total, a maior densidade ocorreu na Bolívia, com uma média de seis focos por 100 km2/ano, seguido pelo Brasil, com três por 100 km2/ano.

As ocorrências foram maiores na década de 2000, associadas a elevadas taxas de desmatamento na Amazônia brasileira, atingindo valores mais baixos entre 2013 e 2014 e aumentando novamente nos anos seguintes.

Em termos de área queimada, Brasil e Bolívia contribuíram, em média, com 56% e 33%, respectivamente, do total anual na Amazônia ao longo da série. Venezuela e Colômbia vieram em seguida, com cerca de 4% cada uma. Embora o Peru tenha sido a terceira região amazônica mais relevante em focos, registrou apenas 0,63% do total anual de área queimada.

Quando os cientistas analisam o tipo de uso do solo, as terras agrícolas (lavouras e pastagens), campos naturais, florestas maduras e áreas úmidas foram os que mais queimaram ao longo da série histórica ?em média, 32%, 29%, 16% e 13%, respectivamente, da área total anual queimada.

As terras agrícolas também compartilharam a maior proporção da área total anual queimada na região amazônica do Brasil (48%) e do Peru (51%), enquanto as florestas maduras foram as mais afetadas no Equador (76%) e outras áreas úmidas na Guiana (46,5%).

“Se pensarmos que o fogo é uma ferramenta de gestão das áreas abertas para a agricultura, seja de plantio ou de pastagem, percebemos que essa técnica coloca em risco não só a floresta e sua biodiversidade como também a própria evolução da agricultura na região para um sistema mais sustentável. A solução seria buscar um planejamento estratégico do uso da terra, que envolvesse vários níveis governamentais e da sociedade, incluindo treinamento de pessoas e facilitação para o uso de técnicas mais avançadas? diz Aragão.

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O artigo Amazon fires in the 21st century: The year of 2020 in evidence pode ser lido em: //onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/geb.13577.

Texto publicado originalmente na Agência FAPESP.

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??? ?????? ??? ?????? ?? //emiaow553.com/como-sera-a-recuperacao-de-anne-heche-apos-grave-acidente/ Mon, 08 Aug 2022 18:02:36 +0000 /?p=432842 O acidente aconteceu quando o carro da atriz, que dirigia a 140 km/h em uma área residencial, bateu em uma casa de dois andares, causando a explosão do veículo e incêndio no imóvel

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A atriz Anne Heche está em estado crítico após sofrer um grave acidente de carro em Los Angeles, nos EUA. A colisão aconteceu na última sexta-feira (05) quando o carro da atriz, que dirigia a 140 km/h em uma área residencial, bateu em uma casa de dois andares, causando a explosão do veículo e incêndio no imóvel. 

“Anne está na UTI, ela tem sorte de estar viva. Ele tem queimaduras graves e uma longa recuperação pela frente. Sua equipe e família ainda estão tentando entender o que levou ao acidente? disse uma fonte próxima a Heche à CNN na manhã de sábado (06). 

Em comunicado enviado à imprensa norte-americana, a família afirma que a atriz está entubada e apresenta condição de saúde estável. “A condição de Anne no momento é estável. A família pede seus pensamentos e orações. Pedimos que sua privacidade seja respeitada neste momento difícil. Obrigado”, diz a nota.

Entenda como aconteceu o acidente

O portal TMZ informou que, segundo testemunhas, Anne bateu o carro duas vezes. A primeira colisão foi contra a garagem de um complexo de apartamentos. Moradores do local dizem que tentaram tirar a atriz do veículo, mas ela deu marcha à ré e saiu fugindo em alta velocidade. 

Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo que Heche dirigia trafegando em alta velocidade no bairro Mar Vista, e só parou ao colidir de frente com um casa, pegando fogo imediatamente. A mulher que vivia na residência atingida sobreviveu por pouco. A rede americana CBS mostrou que o veículo atravessou a sala em que a mulher estava sentada.

Outro vídeo mostra o veículo completamente destruído sendo rebocado do local. Vidros e portas estão quebrados e uma das rodas se perdeu, tamanho foi o impacto da colisão. A atriz sofreu diversas queimaduras no corpo e segundo o Corpo de Bombeiros de Los Angeles, as equipes levaram mais de uma hora para “acessar, confinar e extinguir totalmente as chamas dentro da estrutura fortemente danificada”. 

Anne Heche ficou presa dentro do automóvel em chamas por cerca de 30 minutos, mas ainda estava consciente e conseguia se comunicar com bombeiros quando foi resgatada.

 Veja alguns vídeo do acidente: 

A atriz Anne Heche, de 53 anos, tem uma longa carreira em filmes e séries, iniciada nos anos 1980 na novela “Outro Mundo”. Ela estrelou filmes como “Donnie Brasco” (1997), “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1997), o remake de “Psicose” (1998) e “Seis Dias, Sete Noites” (1998), no qual foi par romântico de Harrison Ford. Mas a partir daí sua carreira cinematográfica foi afetada, de forma preconceituosa, quando ela assumiu seu namoro com a Ellen DeGeneres.

Anos depois, ela se revelou bissexual, ao se envolver com um assistente de câmera e, mais tarde, com James Tupper, seu par romântico na série “Men in Trees”, com quem teve um filho. A série de 2006, por sinal, foi seu maior sucesso e antecipou um modelo de trama reprisado até hoje com sucesso, veja-se “Virgin River” na Netflix. Na TV, ela também fez “Hung”, “Dig”, “Aftermath”, “The Brave” e “Chicago PD”, entre muitas outras atrações.

Atualizações sobre do caso:

Um representante de Anne Heche informou à Variety na noite desta quinta-feira (11), que ela “não deve sobreviver?depois de sofrer uma grave lesão cerebral no acidente de carro, que deixou a atriz em coma com queimaduras graves. 

“Queremos agradecer a todos por seus gentis desejos e orações pela recuperação de Anne e agradecer à equipe dedicada e às enfermeiras maravilhosas que cuidaram de Anne no Grossman Burn Center no hospital West Hills? disse o representante em um comunicado. “Infelizmente, devido ao seu acidente, Anne Heche sofreu uma grave lesão cerebral anóxica e permanece em coma, em estado crítico. Não se espera que ela sobreviva.?/span>

Anteriormente, seus representantes disseram que Anne estava em “condição extremamente crítica”. A polícia de Los Angeles está investigando se Heche estava sob a influência de drogas no momento do acidente, pois narcóticos foram encontrados em sua corrente sanguínea, mas isso pode ter sido de drogas administradas a ela no hospital.

O mesmo representante também informou que, provavelmente, a família deve optar pela doação de órgãos. “Há muito tempo é sua escolha doar seus órgãos e ela está sendo mantida em suporte de vida para determinar se algum é viável.”

“Anne tinha um coração enorme e tocou a todos que conheceu com seu espírito generoso? continuou o comunicado. “Mais do que seu talento extraordinário, ela viu espalhar bondade e alegria como o trabalho de sua vida ?especialmente mover a agulha para a aceitação de quem você ama. Ela será lembrada por sua honestidade corajosa e fará muita falta por sua luz.?/span>

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?? ??? ???????????? //emiaow553.com/confira-a-evolucao-dos-incendios-na-amazonia-julho-teve-novo-aumento/ Tue, 02 Aug 2022 15:28:28 +0000 /?p=431901 Dados do Inpe mostram uma alta de 8% nos focos de queima em julho de 2022 quando comparados ao mesmo período no ano passado. Confira outros números desse avanço

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Os incêndios na Amazônia sofreram um aumento de 8% em julho deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 5.373 focos de queima, contra 4.977 vistos em 2021. 

Os meses de maio e junho marcam o início da estação seca na Amazônia e, consequentemente, o começo da temporada de desmatamento e incêndios na região. O problema se mantém em alta até o mês de outubro.

Mas as queimadas não se limitam a esta época. Foram detectados 12.906 focos de incêndio nos primeiros sete meses de 2022. O número é 13% maior do que o registrado para o mesmo período no ano passado. 

“Além de dizimar a floresta e sua biodiversidade, esses incêndios e destruição também afetam a saúde da população local devido à inalação de fumaça? disse Romulo Batista, do Greenpeace Brasil, em comunicado.

O desmatamento também preocupa ativistas ambientais. Quase 4 mil km² de floresta foram abaixo no primeiro semestre desse ano –o maior registro desde que o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) começou a contabilizar os danos, em 2016.

O satélite contabiliza não apenas áreas completamente desmatadas, mas também aquelas em processo de degradação florestal, o que inclui a exploração de madeira, mineração, queimadas etc. Desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência em 2019, o desmatamento anual médio na Amazônia brasileira aumentou 75% em comparação com a década anterior.

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?????: 2023 ??? ????? ???? ??? ???? ?? ?? //emiaow553.com/carro-da-tesla-pega-fogo-em-ferro-velho-na-california/ Thu, 23 Jun 2022 16:20:19 +0000 /?p=426303 Veículo já estava danificado após ter passado por um acidente - e, sem motivo aparente, começou a ser tomado por chamas

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Um carro da Tesla modelo S pegou fogo e deu bastante trabalho aos bombeiros na cidade Rancho Cordova, na Califórnia, semana passada.

O modelo da montadora de Elon Musk estava parado há três semanas em um ferro velho. O carro já estava bastante danificado por causa de uma colisão sofrida em um acidente, dias atrás. E, de forma espontânea, sem motivo aparente, começou a pegar fogo.

A liberação de gás no compartimento da bateria fez com que os bombeiros encontrassem dificuldades: todas as vezes que o fogo, aparentemente, tinha sido controlado o carro entrava em chamas novamente.

A solução foi abrir um buraco, encher de água e colocar o carro dentro — conseguindo, assim, acesso ao compartimento da bateria e controle do fogo. Em comunicado do Instagram, os bombeiros chamaram o ato para cessar o fogo de “pensar fora da caixa”.

A operação salva-Tesla demandou cerca de 4.500 galões de água. A quantidade de água é semelhante a usada para apagar um incêndio em um prédio.

O capitão Parker Wilbourn, porta-voz do corpo de bombeiros, disse ao jornal The Washington Post que o departamento ainda não chegou a uma conclusão sobre o motivo do incêndio. O profissional acrescenta dizendo que carros elétricos são algo novo para eles, e que se preparam para novos casos parecidos.

Essa não é a primeira vez que os carros da Tesla incendeiam. Em novembro de 2021, um Model 3 pegou fogo enquanto estava sendo recarregado em uma casa na cidade de Maple Glen, no estado da Pensilvânia, também nos Estados Unidos.

A Tesla não se manifestou ao pedido de pronunciamento do Washington Post.

 

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???? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/i-know-this-much-is-true-mark-ruffalo-e-hbo-sao-processados-por-incendio-no-set/ Tue, 31 May 2022 20:08:10 +0000 /?p=423311 HBO e Mark Ruffalo receberam uma intimação de moradores locais pelas consequências do incêndio, do incidente aconteceu em maio de 2019

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Mark Ruffalo e HBO estão sendo processados em razão de um incêndio ocorrido durante as gravações da minissérie “I know this much is true? Segundo informações divulgadas pelo TMZ, o incidente aconteceu em maio de 2019 e moradores da região alegam que foram afetados pelo fogo. 

De acordo com o site norte-americano, a ação está sendo movida por moradores dos arredores da localidade onde as gravações estavam acontecendo, no norte do estado de Nova York, nos Estados Unidos. Ruffalo também é citado no processo por ser produtor executivo da série.

Documentos obtidos pela publicação, pessoas que moram nos arredores do local afirmam que o fogo os expôs a agentes cancerígenos e danificou suas propriedades. O incêndio destruiu parte do set e uma concessionária de carros usada como locação.

Os moradores também alegam que a HBO não se prontificou a limpar o que restou do incidente e que ainda é possível encontrar detritos e poeira no local. Os vizinhos apontam que o valor de suas casas diminuiu em razão da área afetada pelo incêndio, e que sofrem até hoje danos físicos e emocionais. Para eles, a HBO e Ruffalo são responsáveis por não garantir a segurança no local, que é descrito como um “barril de pólvoras? por armazenar materiais inflamáveis.

O TMZ não informa o valor do pedido no processo, mas o mesmo estaria na casa dos milhões de dólares. Nem a HBO, nem Mark Ruffalo se pronunciaram sobre o processo.

Na minissérie, Mark Rufallo interpreta gêmeos. Na trama, ele interpreta Dominick, um pintor divorciado, e Thomas, seu irmão gêmeo que sofre de esquizofrenia. “I Know This Much Is True?é uma adaptação da obra de Wally Lamb, a história é descrita como um conto de traição, sacrifício e perdão na América do século XX. O roteiro é de Derek Cianfrance, que também dirige e faz a produção executiva. 

Vale lembrar que Mark Ruffalo conquistou o Emmy, o SAG Awards e o Globo de Ouro pelo trabalho na produção. Além de Ruffalo, o elenco da minissérie conta com Melissa Leo, Rob Huebel, Michael Greyeyes, Juliette Lewis, Kathryn Hahn, Rosie O’Donnell e Philip Ettinger. 

Além de atuar, Ruffalo também produz. Esse é o primeiro papel do ator na TV desde que estrelou “The Normal Heart? telefilme de Ryan Murphy. A minissérie de seis episódios está disponível no HBO Max.

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???? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/fumaca-de-incendios-viaja-ate-20-mil-km-e-intensifica-poluicao-na-ilha-de-pascoa/ Fri, 08 Apr 2022 22:38:18 +0000 /?p=416522 Pesquisadores da Universidade de Bremen, na Alemanha, mostraram como a ilha no Pacífico tem sido vítima de outras partes do mundo

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Imagine viver em uma ilha com menos de 10 mil habitantes e mesmo assim sofrer os efeitos da poluição do ar. É isso que moradores de Rapa Nui, a famosa Ilha de Páscoa, têm enfrentado. 

Como é de se esperar, os habitantes do território chileno não são os principais responsáveis pelo problema. Na verdade, um estudo publicado no periódico científico Atmospheric Chemistry and Physics mostra que a ilha no Pacífico está sendo afetada pela fumaça de incêndios proveniente de outras partes do globo.

Pesquisadores da Universidade de Bremen, na Alemanha, analisaram dados coletados nas últimas duas décadas sobre as concentrações de monóxido de carbono (CO) no nível do solo na Ilha de Páscoa. Esse é o nível em que os humanos estão normalmente expostos, entre o chão e dois metros de altura. 

Essas informações foram utilizadas para validar interpretações feitas pelos pesquisadores. De acordo com a equipe, 24% do monóxido de carbono na ilha vem de incêndios, principalmente aqueles de causas naturais. 

Esses incêndios estão ocorrendo, em sua maioria, no Sudeste Asiático, a cerca de 20 mil quilômetros de distância de Rapa Nui. A queima de biomassa por lá contribui com cerca de 8,5 partes por bilhão de volume (ppbv) de CO na Ilha de Páscoa. Queimadas na América do Sul vêm logo em seguida, sendo responsáveis por 6,5 ppbv. 

Os cientistas também notaram a influência dos eventos climáticos sobre as ilhas Samoa, na Oceania. Os incêndios do Sudeste Asiático são ainda mais notáveis por lá, elevando o nível de CO em 13 ppbv. Já a América do Sul contribui com 3,8 ppbv.

O objetivo dos cientistas foi mostrar como a poluição do ar já está afetando áreas remotas do planeta, em que o fenômeno não é esperado. O CO é um gás considerado tóxico, capaz de causar danos à saúde humana. Por conta disso, sua liberação deve ser monitorada.

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???? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/incendio-subterraneo-na-australia-ja-dura-6-mil-anos-e-nao-deve-parar-tao-cedo/ Tue, 11 Jan 2022 22:15:30 +0000 //emiaow553.com/?p=406083 Queimada parece ter sido causada pela combustão de um afloramento de carvão - e vem comprometendo a vegetação local

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Quem lê o Gizmodo talvez se lembre da história da Cratera de Darvaza, localizada ao norte do Turcomenistão, que queima há pelo menos 50 anos. Seu incêndio constante, que parece remontar a uma a uma ação impensada da época da União Soviética, deu a ela o título de Portão do Inferno. 

Mas o tal incêndio é fichinha perto de outro registrado em Nova Gales do Sul, na Austrália.

Debaixo do Monte Wingen, o fogo queima há pelo menos 6 mil anos. Não à toa, a reserva nacional que abriga o fenômeno recebeu o nome de Burning Mountain (Montanha em Chamas, em português). 

Esse não é um incêndio típico. Ou seja, não há grandes labaredas de fogo consumindo o ambiente. Na verdade, é um incêndio da camada de carvão, que atinge o subsolo e se assemelha a brasa de uma churrasqueira. 

Como consequência, o incêndio não é visível. Então, se você for visitar Burning Mountain, verá apenas um pouco de fumaça, sentirá o cheiro característico da queima e perceberá o calor do chão ao toque. Pesquisadores mais atentos devem notar ainda os impactos do incêndio para a vegetação local.

É dessa forma, inclusive, que os cientistas estimam a idade do fogo. O incêndio, que queima a 1.000ºC, já percorreu cerca de 6,5 quilômetros. Em sua trajetória, levou muitas florestas abaixo. Parte delas se recuperou décadas depois, mas a vegetação já não tinha suas formas originais. 

Não há respostas sobre a origem do fogo. O povo Wanaruah, tradicional da região, conta que as lágrimas de uma viúva foram responsáveis pelas queimada.

Alguns cientistas, por outro lado, colocam a culpa em causas naturais, como um raio ou combustão espontânea. Para ter noção, o carvão aquece em temperaturas entre 35 e 140 ºC, o que significa que fenômenos como este se tornam mais comuns a medida que o planeta aquece.

O incêndio na Austrália não deve parar tão cedo. O fogo causa a expansão e consequentes rachaduras da montanha, permitindo a entrada de oxigênio. Com suprimento disponível, ele segue queimando. Apesar de não apresentar risco a nenhuma infraestrutura urbana, os incêndios de carvão liberam na atmosfera grandes quantidades de CO2, metano e outros gases poluentes.

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