?? ??? ?? ?? Archives??????? / Vida digital para pessoas Mon, 09 Sep 2024 13:29:25 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????????????? / 32 32 ???????????,??????,????????? //emiaow553.com/metodologia-permite-testar-de-forma-remota-a-mobilidade-e-a-forca-muscular-de-idosos-com-demencia/ Mon, 09 Sep 2024 14:45:10 +0000 //emiaow553.com/?p=591610 No protocolo desenvolvido na UFSCar, cuidadores treinados aplicam testes consagrados da fisioterapia no ambiente doméstico e são auxiliados virtualmente por profissionais de saúde. Objetivo é ampliar o acesso dessa população a tratamentos de saúde

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Pesquisa conduzida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mostrou que é possível adaptar testes de mobilidade funcional e de força muscular para que sejam realizados no ambiente doméstico, de forma remota. A proposta é atender pessoas idosas com demência por telessaúde, a partir de um protocolo que envolve o treinamento de cuidadores e a supervisão on-line de profissionais de saúde.

Testes de mobilidade funcional e de força muscular são amplamente utilizados por fisioterapeutas e outros profissionais que atuam na área da gerontologia para avaliar o processo de envelhecimento, prescrever tratamentos ou exercício físico e avaliar o resultado de intervenções terapêuticas em pessoas idosas.

“Os resultados obtidos nos testes de modo remoto foram confiáveis. A grande contribuição deste trabalho está em conseguir acessar de modo mais amplo a população de idosos com demência, visto que a telessaúde traz facilidades práticas, tornando o atendimento mais frequente e o acompanhamento da pessoa idosa mais completo? afirma Larissa Pires de Andrade, professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e coordenadora do estudo publicado na revista Geriatrics, Gerontology and Aging.

Na avaliação de Andrade, fazer testes de mobilidade funcional e de força muscular por telessaúde pode ser uma alternativa para a avaliação dessa população, facilitando a prestação de serviço a indivíduos que não têm condições financeiras ou físicas de se deslocar até uma clínica. Também pode ser útil em situações que impedem as pessoas de saírem de casas, como ocorreu durante a pandemia de COVID-19.

O estudo, fruto do trabalho de doutorado de Carolina Tsen, faz parte de um projeto maior, liderado pelo Laboratório de Pesquisa em Saúde do Idoso (LaPeSI) da UFSCar e financiado pela FAPESP, que visa testar programas de telerreabilitação para idosos com demência.

“A confirmação de que é possível fazer esses testes, tão comuns na prática clínica, de maneira remota é o primeiro passo da nossa pesquisa, que envolve também a adaptação de processos de reabilitação desses idosos com demência por telessaúde? explica Andrade.

Metodologia

Durante o estudo recém-publicado, 43 indivíduos com diagnóstico clínico de demência realizaram de maneira remota, com o auxílio de cuidadores, testes que avaliam a mobilidade funcional e a força muscular. Foram usados métodos consagrados da fisioterapia, entre eles a Short Physical Performance Battery (Bateria Curta de Desempenho Físico), uma série de avaliações para verificar fatores como velocidade de marcha, equilíbrio estático e força de membros inferiores.

Os pesquisadores também adaptaram outros três testes, dentre eles o 30 Seconds Sit to Stand (Sentar-Levantar 30 Segundos), que avalia quantas vezes nesse intervalo de tempo o indivíduo consegue sentar e levantar de uma cadeira, o que permite aferir a força e a resistência das pernas. Outros testes adaptados para o modelo remoto foram o Time Up to Go (TUG, sigla para “Levantar e Ir?, que consiste em levantar de uma cadeira, caminhar três metros de distância, virar, caminhar de volta e sentar-se novamente; e o Time Up Dual Task (TUG Dupla Tarefa), em que o indivíduo realiza a mesma movimentação do Time Up to Go enquanto responde a perguntas.

Os voluntários tiveram acesso aos testes no ambiente domiciliar, por meio de uma plataforma on-line. Antes disso, os cuidadores receberam uma capacitação para aplicá-los. As avaliações foram feitas com participação on-line e em tempo real de um profissional de saúde capacitado para esclarecer dúvidas.

Andrade explica que, no caso de pessoas com demência, a realização desses exames físicos, tanto na forma presencial quanto remota, pode representar um desafio, visto que os comprometimentos cognitivos, como prejuízos à memória e à atenção, podem resultar em dificuldades para entender o que está sendo solicitado.

“Por isso, além de todo o treinamento com os cuidadores e da preparação do espaço doméstico para as avaliações, foi preciso adaptar os comandos verbais. Eles ficaram mais simples, ditos de forma pausada e curta para que as pessoas idosas com demência pudessem compreender o que estava sendo pedido. Isso foi essencial para que houvesse um desempenho satisfatório nos testes? diz.

O artigo Adaptation and reliability of tests of functional mobility and muscle strength using telehealth for older people with dementia pode ser lido em: //ggaging.com/about-the-authors/1830/en-US.

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??? ??? 1?? ?? 2? ???????? //emiaow553.com/exercicio-aerobico-a-noite-traz-mais-beneficios-para-idosos-hipertensos-do-que-o-realizado-pela-manha/ Thu, 05 Sep 2024 15:33:13 +0000 //emiaow553.com/?p=590605 Conclusão é de estudo conduzido na USP com 23 voluntários. Dados mostram que apenas treino noturno regulou a chamada sensibilidade barorreflexa ?mecanismo que compensa mudanças bruscas da pressão arterial

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

A prática de exercício aeróbico no período noturno trouxe mais benefícios para a regulação da pressão arterial de idosos hipertensos do que os treinos realizados pela manhã. Estudo conduzido na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP) identificou que o motivo está relacionado à melhor regulação de um mecanismo que compensa mudanças bruscas da pressão arterial conhecido como sensibilidade barorreflexa.

“Existem múltiplos mecanismos para regular a pressão arterial e, embora o treino matinal tenha trazido benefícios, foi apenas o noturno que conferiu avanço no controle da pressão arterial de curto prazo ?melhorando a sensibilidade barorreflexa. Isso é importante, pois, além de o controle barorreflexo desencadear efeitos positivos no controle da pressão arterial, não existe medicamento disponível para a modulação desse mecanismo? conta à Agência FAPESP Leandro Campos de Brito, autor do artigo publicado em The Journal of Physiology.

O trabalho é fruto do projeto de pós-doutorado de Brito, apoiado pela FAPESP e supervisionado pela professora da EEFE-USP Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz.

No experimento, 23 pacientes diagnosticados e medicados para hipertensão foram divididos em dois grupos: treinamento matutino ou noturno. Ao longo de dez semanas, ambos realizaram treinos de 45 minutos de bicicleta ergométrica na intensidade moderada, três vezes na semana.

Foram analisados parâmetros cardiovasculares importantes, como as pressões arteriais sistólica e diastólica (pressão sanguínea nos vasos) e a frequência cardíaca (batimentos do coração), após dez minutos de repouso. Os dados foram coletados antes e pelo menos três dias depois de os voluntários completarem as dez semanas de treinamento.

Além disso, os pesquisadores monitoraram mecanismos do sistema nervoso autonômico ?que funciona de modo involuntário, controlando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, por exemplo ? como a atividade nervosa simpática muscular (que regula o fluxo sanguíneo periférico por meio da contração ou relaxamento dos vasos no tecido muscular) e a sensibilidade barorreflexa simpática (avaliação do controle da pressão arterial via alterações da atividade simpática muscular).

Aqueles que treinaram à noite apresentaram melhora nos quatro quesitos analisados: pressão arterial sistólica e diastólica, sensibilidade barorreflexa simpática e atividade nervosa simpática muscular. Já os que treinaram no período da manhã não tiveram redução na atividade nervosa simpática muscular, nem melhora na pressão arterial sistólica e tampouco na sensibilidade barorreflexa simpática.

“O treinamento à noite foi mais efetivo em promover melhora autonômica cardiovascular e redução da pressão arterial. Isso pode ser parcialmente explicado por meio da melhora da sensibilidade barorreflexa e da redução da atividade nervosa simpática muscular, que foram maiores durante à noite. Por enquanto, sabemos apenas que o controle barorreflexo é definidor ?pelo menos do ponto de vista cardiovascular ?para os treinos noturnos serem mais benéficos que os matutinos, pois é ele que desencadeia os demais benefícios analisados. No entanto, ainda precisamos avançar muito nesse entendimento? explica Brito, que atualmente é professor no Oregon Institute of Occupational Health Sciences da Oregon Health & Science University, nos Estados Unidos, e segue investigando a questão por meio de estudos sobre o ritmo circadiano.

O pesquisador ressalta que o controle barorreflexo faz a regulação a cada batimento cardíaco e controla a atividade autonômica do organismo. “?um mecanismo que está atrelado a fibras sensíveis, a deformações das paredes das artérias, que ficam em locais específicos, como o arco aórtico e o corpo carotídeo. Dessa forma, quando a pressão cai, essa região manda uma informação para a área do cérebro que controla o sistema nervoso autonômico, que por sua vez manda uma informação de volta ao coração para que ele bata mais rápido e às artérias para que elas contraiam mais fortemente. Caso a pressão aumente, ele manda a informação para o coração bater de forma mais fraca e às artérias para contraírem menos, modulando assim a pressão arterial batimento por batimento? explica.

Em estudo anterior, o grupo de pesquisadores da USP demonstrou que o treinamento aeróbico realizado à noite induz maior diminuição da pressão arterial que o treinamento matinal em homens hipertensos (leia mais em: agencia.fapesp.br/34212).

Em outro trabalho, a resposta mais efetiva do treinamento noturno na diminuição da pressão arterial também foi acompanhada por uma maior diminuição da resistência vascular sistêmica e da variabilidade da pressão arterial sistólica (leia mais em: agencia.fapesp.br/36989).

“A replicação de resultados obtidos em estudos anteriores e em diferentes grupos de pacientes com hipertensão, associada ao emprego de técnicas mais precisas para avaliar os principais desfechos, fortalece nosso entendimento para um maior benefício autonômico do exercício aeróbico realizado à noite em pacientes com hipertensão. Isso pode ser particularmente importante para indivíduos resistentes ao tratamento medicamentoso? diz.

O artigo Evening but not morning aerobic training improves sympathetic activity and baroreflex sensitivity in elderly patients with treated hypertension pode ser lido em: //physoc.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1113/JP285966#support-information-section.

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?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/cientistas-revelam-duas-idades-decisivas-do-envelhecimento-humano-saiba-quais/ Thu, 15 Aug 2024 14:35:32 +0000 //emiaow553.com/?p=585823 De acordo com um estudo de Stanford publicado na revista Nature, o envelhecimento é não é um processo gradual e linear, ao contrário do que muitos acreditam

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Cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), sugerem que existem dois processos responsáveis pelo envelhecimento humano que ocorrem duas idades específicas. Acompanhe abaixo.

As duas idades base do envelhecimento

De acordo com um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (14), o envelhecimento é não é um processo gradual e linear. Em vez disso, o envelhecimento acontece em, pelo menos, duas fases distintas de mudanças aceleradas.

O estudo monitorou um grupo diverso de 108 pessoas com idades entre 25 e 75 anos. Em intervalos regulares durante vários anos, os cientistas coletaram amostras de fezes, sangue, pele, saliva e muco dos participantes.

As análises dessas amostras continham mais de 135 moléculas e micróbios diferentes. Desse modo, ao contrário da visão tradicional sobre o envelhecimento ser um declínio lento e estável, os cientistas descobriram que essa abundância de moléculas não apresenta alterações graduais conforme a passagem do tempo.

Em vez disso, as mudanças mais significativas do envelhecimento humano tendem a ocorrer em duas idades, que, conforme os cientistas, são aos 44 e aos 60 anos.

O que acontece nas duas fases do envelhecimento humano

Aos 44 anos, o ser humano apresenta a primeira onda de mudanças em moléculas ligadas à saúde cardiovascular e ao metabolismo de cafeína, álcool e gordura. A segunda onda, por volta dos 60 anos, envolve alterações de moléculas associadas com a regulação do sistema imunológico e o funcionamento dos rins.

Além disso, moléculas relacionadas ao envelhecimento da pele e dos músculos apresentaram mudanças em ambas as idades.

Curiosamente, os cientistas observaram a fase de envelhecimento aos 44 anos tanto em homens quanto em mulheres, sugerindo a existência de fatores além das mudanças da menopausa contribuindo para tal fenômeno.

As descobertas dos cientistas se alinham com estudos anteriores que indicavam o risco de muitas doenças relacionadas ao envelhecimento humano ?como Alzheimer e doenças cardiovasculares ?aumenta consideravelmente após os 60 anos.

O estudo sugere que as descobertas podem ter implicações em certos tratamentos e recomendações médicas. Por exemplo, aumentar a quantidade de exercícios durante os períodos de rápida perda de músculos pode ajudar a reduzir o declínio relacionado ao envelhecimento.

Os cientistas também enfatizam a importância em adotar hábitos saudáveis durante a juventude. 

No entanto, o estudo ressalta a necessidade de mais pesquisas para compreender os mecanismos relacionados às duas fases do envelhecimento humano.

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???? ?? Archives??????? //emiaow553.com/quem-e-mais-esperto-o-jovem-ou-o-adulto-nova-pesquisa-traz-dado-surpreendente/ Mon, 06 May 2024 13:03:35 +0000 //emiaow553.com/?p=568479 Estudo mostra que diferenças cognitivas entre jovens e idosos estão diminuindo, o que pode ser resultado de diversos fatores de influência

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O ser humano mais velho está mais esperto? Embora muitos pensem que o envelhecimento prejudica a cognição das pessoas, um novo estudo sugere que não é bem assim. De acordo com uma pesquisa publicada na revista Developmental Review, as diferenças cognitivas entre jovens e idosos estão diminuindo com o passar do tempo.

“Isso é extremamente importante, já que estereótipos sobre a inteligência de pessoas na casa dos sessenta anos ou mais podem estar as prejudicando — no local de trabalho e além”, afirmou Stephen Badham, autor do estudo, em artigo para o The Conversation.

Entenda a pesquisa

Para analisar o cenário, o pesquisador acessou bancos de dados e pesquisas anteriores sobre o desempenho cognitivo de jovens e idosos. Os registros datavam de 1960 até os dias atuais.

Ao traçar os dados ano a ano, ele identificou que a diferença de cognição por idade estava diminuindo nos últimos 60 anos. Ao analisar se o que acontecia com os jovens – aumento da capacidade cognitiva – também ocorria entre os idosos, ele descobriu que a resposta era afirmativa.

Tracei esses dados em relação ao ano de publicação e descobri que os déficits de idade estão diminuindo ao longo das últimas seis décadas.

“Mas se as diferenças estão desaparecendo, isso significa que as melhorias dos jovens em habilidades cognitivas diminuíram ou que as dos idosos aumentaram?”, se perguntou Badham.

Então, na terceira etapa de análise, o pesquisador utilizou dados de seu próprio laboratório, coletados durante sete anos, para diferenciar a progressão cognitiva de jovens e idosos. Dessa forma, descobriu que enquanto os jovens tinham desempenho semelhantes nos teste, os idosos apresentaram melhorias na velocidade e no vocabulário.

Possíveis explicações para o adulto estar mais esperto

De acordo com Badham, as novas gerações de idosos se beneficiaram de infâncias em que frequentaram escolar. Em geral, o número de crianças com acesso à educação aumentou  significativamente na década de 1960.

E, claro, isso se reflete por toda a vida, até agora quando estão mais velhos. Além disso, os dados demonstram que as novas gerações de jovens estagnaram em desempenho cognitivo.

Embora existam teorias de que isso acontece porque há influências de tendências evolutivas ou da saúde mental, o autor da pesquisa acredita que o motivo é apenas a chegada a um limite natural. “Um limite para o quanto fatores como educação, nutrição e saúde podem melhorar o desempenho cognitivo”, explicou no artigo.

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????? ??????????, ?????????? //emiaow553.com/idosos-com-percepcao-negativa-sobre-a-sua-vizinhanca-tem-mais-chance-de-reportar-problemas-de-sono/ Thu, 11 Apr 2024 16:36:43 +0000 //emiaow553.com/?p=563396 Queixas de insônia, sonolência diurna e facilidade em despertar de madrugada foram mais frequentes entre idosos que relataram preocupações com calçadas em más condições

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Pesquisa avaliou a associação entre percepções sobre sua vizinhança e qualidade do sono de idosos, a partir do inquérito Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros realizado entre 2019 e 2021
  • Queixas de insônia, sonolência diurna e dificuldade em manter o sono foram mais frequentes entre idosos que tinham preocupações com calçadas em más condições e dificuldades de mobilidade na comunidade
  • Percepções positivas sobre a vizinhança e os vizinhos podem ser um fator de proteção para problemas do sono

A percepção sobre a sua vizinhança afeta a qualidade do sono de idosos, segundo revela estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicado na segunda (8) na revista científica “Cadernos de Saúde Pública? A análise de dados da população idosa mostrou que, enquanto idosos que nutriam o desejo de sair de onde moravam e relataram morar em ruas com lixo, entulho e grama alta tiveram mais chances de ter má qualidade do sono, moradores que percebiam sua vizinhança como um bom lugar para se morar tiveram menos chances de sonolência diurna e insônia.

O trabalho analisou a associação entre a percepção da vizinhança e os problemas de sono de idosos brasileiros, a partir de dados de 5.719 pessoas com 60 anos ou mais residentes em áreas urbanas de municípios, coletados pelo Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros entre 2019 e 2021. Respostas ao inquérito permitiram avaliar os problemas de má qualidade do sono, sonolência diurna, insônia, dificuldade em manter o sono e facilidade em despertar de madrugada.

As queixas de insônia, sonolência diurna, dificuldade em manter o sono e facilidade em despertar de madrugada foram mais frequentes entre idosos que relataram preocupações com calçadas em más condições e dificuldades de mobilidade na comunidade. De outro modo, as visões positivas em relação ao entorno de onde moram podem ser um fator de proteção para problemas do sono. Confiar em vizinhos e perceber que crianças e jovens tratavam adultos com respeito tiveram uma redução de 35% nas chances de sonolência diurna e de 26% nas chances de acordar de madrugada.

Segundo a pesquisadora Núbia Carelli, coordenadora do Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia da UFSC, os idosos frequentemente enfrentam diversos problemas de sono, que podem variar em natureza e gravidade. “Evidências demonstram que problemas de sono estão associados a uma diversidade de condições médicas, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes mellitus, além de distúrbios de saúde mental, como ansiedade e depressão?

O trabalho destaca a importância de estudar o sono a partir de aspectos do ambiente físico e social da vizinhança dos idosos, o que ainda não havia sido feito no Brasil. Segundo os pesquisadores, os seus resultados podem ser usados para criar políticas de planejamento urbano que forneçam melhores ambientes e qualidade de vida para essa população.

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?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/idosas-pelo-clima-processam-suica-por-riscos-a-saude-devido-a-ondas-de-calor-e-ganham/ Wed, 10 Apr 2024 23:38:35 +0000 //emiaow553.com/?p=563466 Grupo de mulheres suíças, Idosas pelo Clima responsabilizaram governo de seu país pela falta de ação para combater as mudanças climáticas

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Cerca de 2.500 idosas que vivem na Suíça ganharam uma ação contra o governo de seu país no TEDH (Tribunal Europeu dos Direitos Humanos). No processo, elas acusavam a Suíça de não agir contra as mudanças climáticas. Reunidas em uma associação chamada KlimaSeniorinnen (Idosas Suíças pelo Clima), o grupo tem, em média, 73 anos. 

De acordo com o grupo, as ondas de calor impulsionadas pelo aquecimento global minaram sua saúde e as colocaram sob risco de morte. O Tribunal, por sua vez, considerou a petição admissível e constatou que realmente houve violação dos direitos dessas mulheres.

Para o TEDH, isso aconteceu quando o governo suíço não cumpriu as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Esta é a primeira vez que o Tribunal decide sobre um processo sobre as mudanças climáticas.

Entenda o caso das Idosas pelo Clima

As Idosas pelo Clima já haviam entrado com ações no tribunal suíço mais de uma vez. Depois de serem derrotadas no Tribunal Federal, que é o mais alto do país, elas levaram o caso para o TEDH.

Como argumento, elas afirmaram que as políticas do governo da Suíça são inadequadas para manter o aquecimento global abaixo do limite estabelecido pelo Acordo de Paris, de 1,5 °C.

De acordo com a base legal que o Tribunal utiliza para decidir sobre casos ambientais, o direito ao respeito pela vida privada e familiar deve ser garantido. Dessa forma, ele decidiu por 16 votos a um que o governo suíço violou o Artigo 8 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Em geral, este artigo abrange um direito à proteção efetiva pelo Estado “dos efeitos adversos graves das mudanças climáticas nas vidas, saúde, bem-estar e qualidade de vida”.

“Houve lacunas críticas no processo de estabelecimento do quadro regulamentar nacional relevante, incluindo uma falha das autoridades suíças em quantificar, por meio de um orçamento de carbono ou de outra forma, as limitações nacionais de emissões de gases de efeito estufa”, de acordo com o julgamento.

Além disso, o TEDH decidiu por unanimidade que as Idosas Suíças pelo Clima também tiveram seus direitos de um julgamento justo em seu país (Artigo 6) violados.

Outros casos semelhantes

Além das Idosas pelo Clima, o TEDH registrou outros dois casos que culpavam governos europeus pela falta de ação frente às mudanças climáticas. Contudo, ambos foram considerados inadmissíveis pelo Tribunal.

Em um deles, seis portugueses com idades entre 12 e 24 anos processaram não apenas o governo de Portugal, como também todos os outros Estados membros da União Europeia. A atitude dos jovens foi motivada pelos incêndios que atingiram Portugal em 2017.

No entanto, o TEDH concluiu que não havia motivos para a “jurisdição extraterritorial”. Ou seja, a acusação contra outros países, que foi solicitada pelos jovens portugueses, não fazia sentido.

Além disso, eles não haviam buscado recursos legais em seu próprio país antes de procurar auxílio do Tribunal Europeu. Isso também corroborou para que o caso fosse negado.

Outra situação semelhante aconteceu com um ex-prefeito da cidade francesa de Grande-Synthe. Ele alegou que as falhas do governo do país colocaram o município em que vivia em risco, uma vez que o nível do mar estava aumentando na região.

Primeiramente, o francês apresentou o caso no mais alto tribunal administrativo da França em 2019. Nesse momento, o Conselho de Estado da França decidiu a favor do município, mas rejeitou o caso pessoal do ex-prefeito. 

Por isso, ele buscou o TEDH, que também rejeitou que o homem fosse uma vítima, já que ele não vive atualmente na França.

Embora esses dois casos não tenham o mesmo desfecho do primeiro, a ação das Idosas Suíças pelo Clima servirá como base para fiscalizar o dever dos Estados protegerem e repararem danos que as pessoas sofrerem pelas mudanças climáticas.

Além disso, o caso firma o Acordo de Paris como um exemplo do que é uma ação climática adequada.

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??? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/humanidade-chega-a-8-bilhoes-mas-subpopulacao-idosa-preocupa-paises/ Sun, 31 Mar 2024 19:31:40 +0000 //emiaow553.com/?p=560606 Projeções apontam que até o final do século população mundial deve começar a declinar; cenário é desigual em diversos países

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A população mundial já bateu a marca de oito bilhões de pessoas e as projeções dizem que ela vai continuar crescendo ao menos até o início do próximo século. De acordo com estimativas da ONU, deve chegar a 10 bilhões até 2050 e alcançar 11 bilhões até 2100.

Contudo, especialistas afirmam que esse será o “pico populacional”. Depois disso, a tendência é que o número de pessoas na Terra diminua. Mas ainda não se sabe exatamente a proporção desses acontecimentos em cada região do planeta.

Em média, os países com taxa de natalidade de 2,1 filhos por mulher têm suas populações constantes. No entanto, esse valor terá caído em 76% dos países até 2050, segundo estudo do pesquisador Stein Emil Vollset, da Universidade de Washington em Seattle, publicado na revista Lancet.

Até 2100, essa projeção deve chegar a 97%. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida cresceu, o que significa que a população está envelhecendo. Até 2030, uma em cada seis pessoas terá 60 anos ou mais, aumentando para uma em cada cinco até 2050, prevê a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Cenário mundial

De acordo com especialistas, enquanto o declínio populacional acontece em alguns países, outros ainda enfrentam o baby boom. Isso só reforça as diferentes realidades, que acompanham o nível de riqueza e, consequentemente, de desenvolvimento dos países.

Em geral, os países com baixas taxas de natalidade costumam ter altos rendimentos. Dessa forma, estão mais concentrados entre as nações europeias. Por lá, o receio é que a população envelheça, pare de trabalhar e não haja jovens o suficiente para movimentar a economia.

Embora esse seja um medo disseminado, especialistas ponderam que a diminuição da população também trará benefícios nesses casos. Os efeitos positivos serão sentidos na melhor distribuição de moradia e no menor impacto ao meio ambiente, por exemplo.

Ao mesmo tempo, uma minoria de países enfrenta o desafio oposto: ter uma taxa de natalidade mais alta do que o nível de reposição de 2,1. Geralmente, essas nações têm menos dinheiro e fazem parte do continente africano, especialmente na África subsaariana, que é projetada para representar uma em cada duas crianças nascidas até 2100.

Nesses países, um melhor acesso a contraceptivos e educação para meninas tem mostrado reduzir as taxas de natalidade. 

No novo estudo de Vollset e sua equipe, os cientistas afirmam que a migração de jovens desses países para regiões de maior renda deve continuar. Contudo, poderá causar uma competição entre nações mais ricos por esses migrantes. 

“No entanto, essa abordagem só funcionará se houver uma mudança nas atitudes públicas e políticas atuais em relação à imigração,” eles afirmam no artigo.

Pensando no futuro da população

Para que os governos se preparem para essa transição, será preciso ajustes tributários, mudanças nas leis trabalhistas e olhos atentos para acomodar novas necessidades. 

Por exemplo, melhorar o acesso à moradia e aos tratamentos de fertilidade pode desacelerar a queda nas taxas de natalidade.

Ao mesmo tempo, se hoje as cidades são focadas em levar as pessoas para escolas e para o trabalho, no futuro elas devem construir mais hospitais e atualizar sistemas de transporte. 

Além disso, as empresas também precisam facilitar para que as pessoas mais velhas permaneçam no trabalho por mais tempo. Por exemplo, com horários reduzidos.

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????? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/reino-unido-adotara-pets-robos-para-acompanhar-idosos-solitarios/ Thu, 21 Mar 2024 17:33:12 +0000 //emiaow553.com/?p=559288 Pesquisa da Universidade de Plymouth registrou uma diminuição de sintomas neuropsiquiátricos nas residências de idosos com os robôs

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Uma iniciativa do Departamento do Saúde do Reino Unido irá fornecer animais de estimação robôs para fazer companhia a idosos aposentados. O projeto do governo, com investimento de £ 1 milhão, quer ajudar a combater a solidão, o estresse e a ansiedade na terceira idade. Os pets acompanharão 1.300 pessoas em testes em Milton Keynes, Luton e Bedfordshire, segundo reportagem do Daily Mail.

O Departamento quer descobrir se os pets, equipados com motores para mexer a cabeça e abanar o rabo, por exemplo, podem auxiliar na comunicação após casos de acidente vascular cerebral, demência e nas dificuldades de aprendizagem. A iniciativa também pretende desenvolver scanners faciais de inteligência artificial para reconhecer sinais de dor.

Pets robôs ajudam no estado mental e emocional dos idosos

Uma pesquisa da Universidade de Plymouth registrou uma diminuição dos sintomas neuropsiquiátricos nas residências de idosos com os robôs. Algumas delas como, por exemplo, delírios, depressão, ansiedade, euforia, apatia e perturbação ocupacional.

Os pesquisadores descobriram que pessoas com demência moderada ou grave e as consideradas solitárias tinham maior probabilidade de interagir com os pets. Isso porque eles “cuidavam e alimentavam os robôs, o que talvez proporcionasse um sentido de responsabilidade e propósito”.

Brinquedos robóticos conquistam idosos

Apesar de criados inicialmente para crianças, os robôs parecem ter feito sucesso entre os idosos. Em um teste de oito meses em oito lares da Cornualha, em 2022, apenas um quarto dos residentes não interagiu com os pets. No entanto, alguns pets sofreram acidentes, como membros quebrados, por exemplo.

De acordo com o presidente-executivo da fabricante Ageless Innovation, Ted Fischer (via The Guardian), a ideia de investir nesse mercado surgiu porque cerca de 20% das críticas aos brinquedos infantis da Hasbro vinham de pessoas que os compravam para parentes idosos.

Ano passado, a casa de repouso Oak Manor, em Bedfordshire, foi um dos locais que testou o uso de pets robóticos. Os brinquedos que imitam ronronar de gatos, o latido de cachorros e o canto de pássaros conquistaram alguns dos moradores, embora outros os ignorassem.

A ministra da assistência social, Helen Whately, disse que, “À medida que as necessidades de cuidados da nossa população crescem, a tecnologia desempenhará um papel cada vez mais importante na assistência social”.

Saiba por que o Japão começou a permitir que alunos usem robôs para frequentarem aulas no Giz Brasil.

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????? ???? ???????????? ?? //emiaow553.com/idosa-de-mato-grosso-do-sul-carregou-feto-de-pedra-por-mais-de-50-anos/ Tue, 19 Mar 2024 18:01:16 +0000 //emiaow553.com/?p=558905 Segundo médicos, o "feto de pedra" provavelmente estava ali desde sua última gravidez, há 56 anos; condição se chama litopedia

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Uma mulher de 81 anos carregou um “feto de pedra” no abdômen por mais de cinco décadas, depois dele morrer e calcificar em seu organismo sem ela saber. A idosa descobriu sobre o bebê na última quinta-feira (14), quando deu entrada no hospital de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, com fortes dores abdominais.

De acordo com as informações do secretário de saúde da cidade, Patrick Derzi, os médicos realizaram uma cirurgia para retirada do “feto de pedra”. Contudo, a idosa morreu logo em seguida devido a complicações por uma infecção generalizada.

Entenda o caso

A idosa vivia em Aral Moreira, cidade do MS próxima a Ponta Porã. Ela já tratava uma infecção urinária em sua cidade quando sentiu as dores abdominais na última semana. Pela piora em seu quadro, os médicos de seu município transferiram a senhora para outro hospital.

Em Ponta Porã, os profissionais de saúde inicialmente suspeitaram de um câncer. Contudo, ao realizar uma tomografia em 3D, identifiram o feto calcificado no abdômen da idosa. Então, a equipe de obstetrícia do hospital fez a cirurgia para remoção.

Mesmo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sob cuidados médicos, a idosa não resistiu ao quadro de infecção generalizada, decorrente do problema urinário. Assim, na última sexta-feira (15), ela morreu.

Litopedia

De acordo com profissionais da saúde, o nome dessa condição é litopedia. Ela ocorre quando há uma gravidez ectópica, ou seja, quando o feto não se aloja dentro do útero, mas sim em algum local externo. 

No caso da litopedia, o óvulo fertilizado começou a se desenvolver na região abdominal da mulher, o que dificulta o reconhecimento da gravidez. Nessa condição, o feto morre e se calcifica dentro do corpo da mãe.

A litopedia é um problema raro, segundo os profissionais da saúde, e que pode causar complicações. Eles acreditam que a idosa carregava o “feto de pedra” desde sua última gestação, que ocorreu há 56 anos.

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??? ?? ????? ????? ??- ??? //emiaow553.com/idosos-que-possuem-caes-tem-40-menos-probabilidade-de-desenvolver-demencia-diz-estudo/ Mon, 01 Jan 2024 18:00:07 +0000 /?p=538160 Além da alegria e companhia, os cães parecem contribuir ativamente para um estilo de vida mais saudável para seus donos

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Em um estudo inovador realizado pelo Instituto Metropolitano de Geriatria e Gerontologia de Tóquio, no Japão, pesquisadores descobriram uma ligação entre a companhia de cães e um risco significativamente reduzido de desenvolver demência em idosos.

As descobertas, baseadas em uma pesquisa epidemiológica, revelaram que idosos que possuíam cães apresentavam um notável risco 40% menor de desenvolver demência em comparação com aqueles que não tinham companheiros caninos.

O estudo, que incluiu 11.194 participantes com idades entre 65 e 84 anos, abrangeu o período de 2016 a 2020. Os pesquisadores analisaram os dados, calculando a “razão de chances” para avaliar o risco de desenvolver demência.

Surpreendentemente, essa razão para tutores de cães foi de 0,6, indicando uma redução substancial do risco. Enquanto os que tinham gatos mostraram apenas um efeito marginal, com uma razão de chances de 0,98. O ponto de referência para aqueles sem cães ou gatos foi 1, enfatizando a vantagem distinta associada à posse de cães.

Cães e idosos: uma boa combinação

Yu Taniguchi, pesquisador sênior no Instituto Nacional de Estudos Ambientais e membro da equipe de pesquisa, aprofundou-se nas conclusões do estudo. Taniguchi destacou os benefícios multifacetados da posse de cães na prevenção da demência. “Cuidar de cães ajuda as pessoas a manter hábitos diários de exercícios e oportunidades de participação social, o que, por sua vez, leva a um menor risco de desenvolver demência”, disse ao jornal japonês Mainichi Shimbun.

O estudo lança luz sobre o papel potencial que os cães desempenham no bem-estar mental dos idosos. Além da alegria e companhia que proporcionam, os cães parecem contribuir ativamente para um estilo de vida mais saudável para seus proprietários.

Caminhadas diárias, tempo de brincadeira e a necessidade de cuidados consistentes criam uma rotina que incentiva a atividade física. Além disso, as interações sociais associadas à posse de cães contribuem para uma sensação de conexão e envolvimento.

Essas descobertas podem ter implicações profundas para estratégias de saúde pública voltadas para prevenir e gerenciar o declínio cognitivo relacionado à idade. Assim, à medida que a população global continua envelhecendo, entender os fatores que influenciam a saúde cognitiva torna-se cada vez mais crucial.

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??? ??? ?? ????????? //emiaow553.com/dieta-mediterranea-reduz-risco-de-declinio-cognitivo-em-pessoas-idosas/ Mon, 27 Nov 2023 13:40:40 +0000 /?p=535938 Baseada em vegetais, peixes e grãos, a dieta mediterrânea está inversamente associada ao declínio cognitivo, de acordo com novo estudo

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Muitas pessoas gostam de viajar pelas paisagens de países próximos ao Mar Mediterrâneo. Por lá, há praias, vielas e também muita comida boa. Agora, um estudo descobriu que os benefícios vão além: seguir a dieta mediterrânea oferece menor risco de declínio cognitivo.

O estudo que fez essa associação foi publicado na revista Molecular Nutrition and Food Research e fornece novas evidências para a compreensão de como certos alimentos impactam na saúde cognitiva da população idosa.

O que é a dieta mediterrânea

Frutas, vegetais, peixes, grãos, cereais, oleaginosas (como nozes e castanhas), um pouco de azeite e de laticínios. É basicamente esta a dieta mediterrânea.

Ela recebe esse nome porque é baseada nos hábitos alimentares das populações que vivem em países no sul da Europa, às margens do Mar Mediterrâneo, como Portugal, Espanha, Itália, França e Grécia. Por isso, não há uma única versão deste padrão de alimentação.

De modo geral, especialistas conhecem esta dieta como aquela repleta de comida de verdade. Dessa forma, há poucos embutidos, enlatados e alimentos ultraprocessados. E isso oferece diversos benefícios à saúde, como prevenção de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e redução do colesterol.

Agora, evidências também indicam seus benefícios à cognição.

Entenda a pesquisa

Primeiramente, os pesquisadores desenvolveram o chamado “índice metabolômico dietético”, que consiste em analisar marcadores biológicos dos participantes do estudo que estão relacionados aos grupos alimentares que fazem parte da dieta mediterrânea.

Para isso, eles selecionaram biomarcadores como o nível de ácidos graxos (gorduras) saturadas e insaturadas no sangue, além da presença de polifenóis na microbiota intestinal. 

Os polifenóis são substâncias ligadas à prevenção de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e também do câncer. Dessa forma, tem um papel importante na longevidade. 

Com os marcadores biológicos selecionados, eles puderam identificar dois aspectos: provas de que aquela pessoa estava ingerindo grupos de alimentos da dieta mediterrânea e benefícios para a saúde da participante.

Depois, aplicaram cinco testes neuropsicológicos ao longo de doze anos, a fim de estabelecer o comprometimento cognitivo dos participantes.

Então, com todas essas informações em mãos, os cientistas analisaram a associação dos biomarcadores com o comprometimento cognitivo de cada indivíduo. 

Como resultado, o estudo revela uma associação protetora entre a pontuação da dieta mediterrânea com base e o declínio cognitivo em pessoas idosas. “Descobrimos que a adesão à dieta mediterrânea está inversamente associada ao declínio cognitivo de longo prazo em pessoas idosas”, explica Alba Tor-Roca, autora do estudo.

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???? ?? ?????? ??- ??? ???? //emiaow553.com/gordura-saturada-pode-interferir-na-criacao-de-memoria-no-cerebro-envelhecido/ Thu, 28 Sep 2023 15:37:12 +0000 /?p=522037 Estudo identificou que dieta rica em gordura saturada interfere em processos importantes de células cerebrais, além de causar inflamação

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Um novo estudo encontrou uma relação entre uma alimentação rica em gordura e a  deterioração da memória em idosos. Em análises in vitro e em camundongos, os pesquisadores perceberam produção excessiva de sinais cerebrais e inflamação nas células.

É a primeira vez que uma pesquisa faz essa observação separando os efeitos em cada tipo de célula. Os resultados foram publicados na revista Frontiers in Cellular Neuroscience.

Entenda a pesquisa

O estudo foi feito em duas etapas. Na primeira, os pesquisadores realizaram testes em células imortalizadas, que são cópias de células animais. 

Elas são programadas para se dividir continuamente e responder apenas à estimulação em laboratório. Dessa forma, o comportamento não necessariamente é idêntico às células animais. Em geral, eles focaram nos impactos em dois tipos de células: os neurônios e as microglias. 

Nesta etapa, os cientistas expuseram essas células ao ácido palmítico, que é muito presente em banha, gordura vegetal, carne e produtos lácteos. A gordura causou mudanças na expressão genética, aumentando a inflamação das microglias e dos neurônios.

Na segunda etapa do estudo, os pesquisadores examinaram os efeitos de uma dieta rica em gordura saturada em camundongos idosos. 

Dessa forma, observaram que o excesso de gordura saturada influenciou em um processo bastante importante, chamado “poda sináptica”. Ele é feito pelas microglias, que  monitoram a transmissão de sinais entre os neurônios e “comem” as sinapses em excesso.

De acordo com os pesquisadores, esse processo precisa ser ideal – nem muito e nem pouco. Mas quando os camundongos ingeriram muita gordura saturada, as microglias “comeram” as sinapses a uma velocidade muito mais rápida. 

“Com essas microglias comendo demais muito cedo, elas superam a capacidade dessas espinhas de sinapses regenerarem e criarem novas conexões, então as memórias não se solidificam nem se tornam estáveis”, explicou Ruth Barrientos, autora do estudo.

O antídoto para a inflamação

Em um estudo anterior, o mesmo laboratório de pesquisa descobriu que uma dieta com ingredientes altamente processados leva a uma forte resposta inflamatória no cérebro. Em camundongos, por exemplo, isso trouxe sinais de perda de memória.

No entanto, já no estudo antigo, os pesquisadores utilizaram a suplementação de ômega-3 DHA e notaram que ela conseguiu prevenir esse problema. Isso porque o DHA ajuda a reduzir a inflamação induzida pela gordura nas células.

Na nova pesquisa, o resultado se repetiu e uma dose de DHA apresentou forte efeito protetor tanto para as microglias quanto para os neurônios.

O DHA é um dos dois ácidos graxos ômega-3. Ele está presente em peixes e frutos do mar, além de estar disponível na forma de suplemento.

Além disso, o pré-tratamento dessas células com uma dose de DHA, um dos dois ácidos graxos ômega-3 presentes em peixes e frutos do mar e disponível na forma de suplemento, teve um forte efeito protetor contra o aumento da inflamação em ambos os tipos de células.

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??? ??? ????????????? //emiaow553.com/envelhecimento-da-populacao-vai-demandar-mais-vacinas-para-idosos/ Fri, 22 Sep 2023 23:03:21 +0000 /?p=520846 Vacinas contra hepatite, difteria e tétano estão no calendário

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Texto: Vinícius Lisboa/Agência Brasil

O continente americano e o Brasil estão envelhecendo mais rápido do que a média mundial, e a ampliação do acesso dos idosos à vacinação é um dos instrumentos para a garantia de uma velhice saudável e autônoma, alertam especialistas que discutiram os calendários de rotina de vacinação da terceira idade na Jornada Nacional de Imunizações. Além de hábitos saudáveis, estar vacinado evita que infecções causem estresse no organismo e desencadeiem problemas que podem até mesmo se tornar crônicos. 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completou 50 anos neste mês, oferece um calendário específico para essa população. Além das vacinas contra hepatite B e difteria e tétano, que são recomendadas desde a infância e podem ser administradas também nas faixas etárias superiores, idosos acamados ou em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

Pessoas acima de 60 anos também precisam ser avaliadas caso precisem receber vacinas como a tríplice viral e a febre amarela, que têm a tecnologia de vírus vivo atenuado. Além disso, as campanhas anuais contra a influenza e a vacinação contra a covid-19 são consideradas prioritárias para essa população.

Do ponto de vista individual, o idoso pode ter recomendações adicionais de vacinação, no caso de condições específicas de saúde, o que inclui doenças crônicas frequentes como o diabetes. Nesse caso, deve-se procurar um médico que encaminhe o paciente para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Lely Guzman, destaca que a vacinação dos idosos estava entre as preocupações da organização ao instituir a Década do Envelhecimento Saudável entre 2021 e 2030. No fim desse período, uma em cada seis pessoas no continente americano terá mais de 60 anos.

“Há uma baixa prioridade do envelhecimento nas políticas públicas”, aponta Lely.

“Os calendários de vacinação ainda são muito pequenos perto de todo o desafio e das vacinas que podem ser úteis para os idosos”.

Infecções respiratórias

A geriatra Maisa Kairalla, professora da Universidade Federal de São Paulo, destaca que as infecções respiratórias, como a influenza, o vírus sincicial respiratório e a covid-19 estão entre as maiores ameaças que podem ser prevenidas por vacinas.

“É muito difícil um idoso ter uma doença que o leve a ficar 15 dias na UTI e sair do hospital como chegou. É preciso muito cuidado, e, com isso, há perda da qualidade de vida, da autonomia e maior chance de reinternação”.

Mesmo sendo prevenível por vacina no Brasil desde a década de 1990, o vírus Influenza faz 70% de suas vítimas entre a população idosa. Além de internação e morte, essa doença também pode descompensar doenças crônicas como cardiopatias e diabetes e causar acidentes vasculares. O risco de morte por gripe chega a ser 20 vezes maior entre pessoas que acumulam cardiopatias e doenças pulmonares, condições frequentes entre idosos que foram ou são fumantes.

Já o vírus sincicial respiratório, apesar de estar entre as maiores causas de internação por síndrome respiratórias em bebês, faz a maior parte das vítimas fatais entre os idosos. As primeiras vacinas e anticorpos monoclonais contra esse vírus só começaram recentemente a ser adotadas nos Estados Unidos, e, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o pedido de registro da farmacêutica Pfizer.

Presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi conta que já era conhecida a importância desse vírus para a saúde da criança, mas avança cada vez mais a constatação de que ele é perigoso para os idosos.

“?algo novo. A gente já conhece muito bem a carga da doença em crianças, mas a gente não conhecia tão bem assim a importância desse agente para os adultos. E hoje os adultos mostram que ele é um agente que pode impactar na população de adultos e principalmente nos indivíduos de maior idade, principalmente acima dos 70 anos?

Herpes Zoster

Outra doença que pode comprometer gravemente a qualidade de vida de idosos é o herpes zoster, uma manifestação do mesmo vírus da catapora, o varicela, que fica alojado no corpo ao longo da vida e volta a causar sintomas após a velhice, porém com um quadro diferente da catapora. A incidência dessa doença chega a ser de 50% entre os idosos que chegam aos 85 anos de idade, segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

A vacinação contra a herpes zoster no Brasil só está disponível em clínicas privadas, em versões inativada e atenuada, e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a vacina para pessoas com mais de 50 anos ou imunocomprometidos com ao menos 18 anos.

Além de dores severas, a doença pode causar cegueira, paralisia facial e dores crônicas, que podem se estender por anos. Quanto mais idoso for o paciente acometido, maior é a chance de esse quadro crônico permanecer.

Vacinação especial

A SBIm recomenda ainda que todos os idosos busquem a vacinação contra os pneumococos, por meio das vacinas pneumocócica valente 13 e 15, também disponíveis apenas nas clínicas particulares.

Apesar do nome, essas bactérias não provocam apenas casos de pneumonia, e estão associadas a infecções inclusive nas meninges, além de quadros de sepse.

A inclusão de vacinas que estão somente nas clínicas privadas no Programa Nacional de Imunizações depende de uma série de fatores, como o custo-benefício para a saúde pública e a garantia de que estarão disponíveis de forma contínua ao longo dos anos. Além de recursos para comprar, é preciso ter a certeza de que os fabricantes vão ter a oferta.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o cenário ideal é, a partir de uma avaliação da epidemiologia de cada doença e da viabilidade dos preços oferecidos pelo mercado, construir uma agenda de incorporação dessas tecnologias para a produção nos laboratórios públicos.

“Estamos em uma fase de vacinas que agregam muita tecnologia e acabam tendo um custo muito alto. Consequentemente, temos um impacto orçamentário muito alto para poucas doses. Então, o processo de incorporação tecnológica precisa ser muito bem pensado. Não dá para fazer na base da correria”.

* O repórter viajou para Florianópolis a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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??? ?? ??????? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/frio-ou-calor-qual-a-temperatura-ideal-para-dormir-bem-segundo-harvard/ Tue, 05 Sep 2023 23:08:08 +0000 /?p=517027 Segundo estudo, qualidade do sono cai conforme a temperatura sobe; pesquisa gerou insight para estudo sobre impacto das mudanças climáticas

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Junto com dieta, exercício e estilo de vida, dormir o suficiente é um dos pilares da saúde de uma pessoa. Por isso, diversas pesquisas já buscaram compreender o que garante qualidade do sono.

Além de medidas como manter uma rotina constante, deixar a iluminação baixa, evitar atividades estimulantes e se afastar das telas, um novo estudo encontrou outro aspecto ideal. 

De acordo com uma pesquisa publicada na revista Science of The Total Environment, a temperatura ideal do ambiente que uma pessoa idosa dorme é entre 20 e 25 °C. Nesse cenário, o sono se torna mais eficiente e reparador.

Entenda a pesquisa

Os pesquisadores optaram por monitorar pessoas idosas dormindo porque adultos mais velhos frequentemente experimentam sono inadequado, inquieto e interrompido.

Usando dispositivos de monitoramento do sono e sensores ambientais, os pesquisadores acompanharam três indicadores principais. O primeiro foi a duração do sono, o segundo foi a eficiência e o terceiro foi o nível de agitação do sono ao longo da noite.

No total, eles coletaram dados de 50 idosos, o que somou mais de 11 mil noites de sono. 

Outros achados do estudo

Em geral, a temperatura do ambiente é um fator ambiental crucial quando se trata de adormecer e manter o sono.

Junto com a baixa iluminação, a temperatura envia sinais ao corpo de que é hora de secretar neurotransmissores que facilitam o sono. No entanto, durante o sono REM, a capacidade humana de regular a temperatura é prejudicada.

Por isso, no decorrer da noite o organismo oscila entre fases em que a regulação da temperatura do corpo é diferente. Isso significa que, se a temperatura do ambiente estiver alta, o corpo não consegue se ajustar a ela e acaba despertando.

Por isso, os pesquisadores destacaram no estudo que os resultados revelaram diferenças substanciais entre indivíduos na temperatura ideal do quarto.

Além disso, eles também observaram outra tendência geral entre os participantes. Houve uma queda de 5% a 10% na eficiência do sono à medida que a temperatura ambiente noturna aumenta de 25 a 30 °C.

O sono e as mudanças climáticas

“Tanto as mudanças climáticas quanto o aquecimento induzido pelo ambiente urbano (também conhecido como efeito ilha de calor urbano) podem aumentar substancialmente as temperaturas noturnas”, afirmou o líder do estudo, Amir Baniassadi. 

Ao SciTechDaily, ele complementou: “Portanto, esperamos uma queda na qualidade do sono à medida que as cidades em todo o país esquentem”.Com isso em mente, os pesquisadores planejam continuar o trabalho focando no potencial impacto das mudanças climáticas no sono de idosos, especialmente aqueles de baixa renda.

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?? ?? ??? ?? ?? ??? ?????? ?? //emiaow553.com/cientistas-criam-coqueteis-para-reverter-envelhecimento-das-celulas/ Mon, 24 Jul 2023 23:21:41 +0000 /?p=506889 Estudo se baseia na expressão de genes específicos, os fatores Yamanaka, cuja descoberta já rendeu um prêmio Nobel. Entenda

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Um time de pesquisadores sobre envelhecimento da Escola de Medicina da Universidade Harvard descobriu uma técnica que promete reverter o envelhecimento das células humanas. A técnica envolve a reprogramação quimicamente induzida, através de coquetéis, e foi descrita em um estudo científico na revista Aging.

As descobertas baseiam-se na expressão de genes específicos, os fatores Yamanaka. Em 2012, Shinya Yamanaka e Sir John B. Gurdon ganharam o Prêmio Nobel após descobrir que esses fatores são capazes de converter células adultas em células-tronco pluripotentes induzidas. Isso reverte o processo de perda de informações epigenéticas que causa o envelhecimento.

O novo estudo analisa moléculas que podem rejuvenescer as células humanas por meios químicos, mais acessíveis. A solução ainda não passou por testes em animais ou humanos, apesar de o novo estudo já ter conseguido rejuvenescer ratos de laboratório (e fazê-los enxergar novamente) usando genética.

Como funciona o novo estudo?

Pesquisadores desenvolveram ensaios de alto rendimento para diferenciar células jovens, velhas ou senescentes (em processo natural de envelhecimento). Sendo assim, a equipe conseguiu usar seis coquetéis químicos capazes de restaurar a compartimentalização da proteína nucleocitoplasmática e os perfis de transcrição de todo o genoma para estados mais jovens.

“Esta nova descoberta oferece o potencial de reverter o envelhecimento com uma única pílula, com aplicações que vão desde a melhoria da visão até o tratamento eficaz de inúmeras doenças relacionadas à idade”, disse David Sinclair, cientista que chefiou o projeto.

Embora os resultados sejam promissores, não será imediatamente possível tomar uma injeção com um coquetel para rejuvenescer. Ou seja, por enquanto, a “fórmula da juventude” ainda não existe. Mas de qualquer forma, a descoberta continua sendo altamente relevante para a medicina regenerativa, solucionando doenças ligadas à idade avançada.

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?????? mgm ??? ?? ?????? | //emiaow553.com/solidao-aumenta-4-vezes-a-prevalencia-de-depressao-em-idosos/ Sun, 23 Jul 2023 21:39:27 +0000 /?p=506463 Ter depressão, morar sozinho e ser mulher são condições associadas ao sentimento frequente de solidão, principalmente após os 80 anos

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Ter depressão, morar sozinho e ser mulher são condições associadas ao sentimento frequente de solidão, principalmente após os 80 anos
  • Solidão foi associada a percepções de má qualidade de sono e da saúde como um todo
  • Quase metade dos participantes do estudo relatou ter sentimentos de solidão

A depressão é quatro vezes mais comum entre idosos que relatam se sentirem sempre sozinhos ?e o risco de desenvolver a doença dobra pelo simples fato de morar só. As informações são de pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicada na sexta (21) na revista “Cadernos de Saúde Pública?/a>, que aponta, ainda, que é mais provável que mulheres com mais de 80 anos que nunca frequentaram a escola se sintam frequentemente sozinhas ou solitárias.

A análise considerou as respostas de quase 8 mil participantes de 50 anos ou mais da primeira edição do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) de 2015-2016 para a pergunta “Com que frequência o(a) senhor(a) se sentiu sozinho(a) ou solitário(a): sempre, algumas vezes ou nunca??  Enquanto 16,8% relataram sempre se sentir sozinhos, 31,7% dos respondentes indicaram sempre sentir solidão. Os pesquisadores cruzaram esses dados com condições de saúde, como depressão, e indicadores sociodemográficos como nível de escolaridade, sexo, e de comportamento, como morar só e qualidade do sono.

Na solidão, o indivíduo sente que seus relacionamentos não são suficientes para satisfazer suas necessidades emocionais. Segundo os pesquisadores, a relação entre solidão e depressão já é bem documentada, com sentimentos comuns a ambos, a exemplo da percepção negativa das interações sociais e do senso antecipado de rejeição. Já a idade pode refletir experiências de vida como viuvez e aposentadoria. Segundo outras pesquisas, em mulheres, a maior expectativa de vida e a presença de doenças mentais associa-se à maior probabilidade de solidão.

Além das associações significativas entre depressão e solidão e morar só, idosos alimentação não saudável e que avaliam seu sono e saúde em geral como de má qualidade também sentem solidão.

“Os resultados do artigo permitem dizer que a solidão é um problema maior do que simplesmente uma experiência emocional. Esta variável tem uma relação com os determinantes sociais em saúde? aponta Flávia Silva Arbex Borim, coautora do artigo. “Isso significa que, possivelmente, os adultos e idosos com maior probabilidade de se sentirem solitários são os com maior probabilidade de terem mais doenças e dependências, de terem mais dor e de vivenciarem mais estados emocionais negativos? complementa a outra autora, Anita Liberalesso Neri.

O tema se torna ainda mais relevante ao considerar o cenário de envelhecimento da população brasileira. “Com os resultados pode-se pensar no planejamento e na implementação de intervenções que busquem prevenir a solidão nos indivíduos adultos, compreendida hoje como um problema de saúde pública? sugere Borim.

Como próximos passos, as pesquisadoras ressaltam a importância de verificar a relação das variáveis com as mudanças na percepção de solidão ao longo do tempo. A influência da pandemia de Covid-19 também deve ser abordada. “Queremos saber se e por meio de quais variáveis ocorreram alterações nas condições de solidão e isolamento vividas antes e durante as experiências de lockdown associadas à pandemia do novo coronavírus? afirma Neri.

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????? ?????????, ?????? | //emiaow553.com/china-fara-1a-producao-em-massa-de-robo-humanoide-para-ajudar-idosos/ Mon, 17 Jul 2023 17:08:52 +0000 /?p=504966 O GR-1 poderá transportar pacientes da cama para cadeiras de rodas e pegar objetos, e deve ser lançado em até três anos

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Uma companhia chinesa de tecnologia está desenvolvendo um robô humanoide para cuidar de idosos. E tem uma missão ousada: torná-lo o primeiro no mundo a ser fabricado em massa.

A Fourier Intelligence apresentou o robô, chamado GR-1, na Conferência Mundial de Inteligência Artificial em Xangai, realizada entre 6 e 8 de julho.

O GR-1 é um robô com 1,64 m de altura e 55 kg. Ele pode andar, evitar obstáculos e fazer tarefas simples como segurar garrafas.

A Fourier afirma que ele será capaz de transportar pacientes da cama para cadeiras de rodas e ajudar a idosos a pegar objetos em casa. A ideia é que o robô funcione como um cuidador de idosos, um assistente de terapia ou um companheiro.

O projeto é uma resposta à crescente demanda por serviços médicos na China, cuja população idosa é uma das que mais cresce no mundo — devido ao aumento da expectativa de vida e declínio das taxas de fertilidade. Por lá, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentará de 280 milhões para mais de 400 milhões até 2035, segundo estima a Comissão Nacional de Saúde do país.

“O sistema em si pode alcançar o equilíbrio ao caminhar e realizar diferentes tarefas. Podemos programá-lo para sentar, ficar de pé e pular. Você pode programar os braços para pegar utensílios e ferramentas e executar tarefas conforme o desejo dos engenheiros? explicou Zen Koh, CEO da Fourier, a EuroNews. Confira o robô em funcionamento no vídeo abaixo:

O GR-1 ainda está na fase de pesquisa e desenvolvimento. Mas a companhia pretende fabricar 100 unidades do robô humanoide no fim deste ano, e afirma que deve um protótipo funcional deve estar disponível daqui dois ou três anos. A Fourier já desenvolve exoesqueletos e tecnologia para reabilitação ?como peças que apoiam braços e pernas em sessões de fisioterapia.

O robô apareceu na conferência de Xangai junto ao Optimus, um protótipo de robô humanoide da Tesla, e outros robôs de empresas chinesas, como o X20, da Deep Robotics: um robô quadrúpede desenvolvido para substituir humanos em tarefas perigosas, como detecção de gás tóxico.

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??? ???? ??? ??????, ?????????? //emiaow553.com/treino-melhora-o-sono-e-reduz-a-inflamacao-em-idosos-com-sarcopenia/ Tue, 07 Mar 2023 14:23:58 +0000 /?p=472724 Condição afeta 15% da população acima de 60 anos e aumenta o risco de lesões, quedas e morte

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Texto: Thais Szegö | Agência FAPESP

A sarcopenia é uma doença que leva à perda de massa muscular corporal associada à diminuição da força (a tensão que o músculo gera para realizar um determinado movimento, como um aperto de mão) e da performance física (capacidade de produzir movimentos com eficácia, como fazer uma caminhada). O quadro envolve um processo inflamatório crônico e está associado a alterações cognitivas e doenças cardíacas e respiratórias. Desse modo, prejudica muito a qualidade de vida dos pacientes, diminui sua independência e aumenta o risco de lesões, quedas e até mesmo de morte.

O problema é mais comum nos idosos, afetando 15% da população acima de 60 anos ?esse índice passa para 46% se considerados apenas os indivíduos com mais de 80 anos. Outra característica comum em pessoas nessa faixa etária é o aumento dos distúrbios de sono.

Todas essas condições favorecem que o idoso desenvolva um quadro semelhante ao de restrição crônica de sono, contribuindo para o aumento da inflamação. A relação entre esses fatores foi o pontapé inicial para um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. Os resultados foram publicados no International Journal of Environmental Research and Public Health.

Os cientistas já tinham observado em experimentos anteriores a relação entre a privação de sono e a perda muscular em ratos. “Vimos nos modelos animais que o débito de sono gera atrofia muscular e prejudica a restauração dos músculos ?exatamente do mesmo tipo das fibras musculares que mais são prejudicadas durante o desenvolvimento da sarcopenia, as do tipo 2, responsáveis pela contração rápida? conta Helton de Sá Souza, professor adjunto do Departamento de Educação Física da UFV.

“Paralelamente, nosso grupo também já tinha observado que o sono de pessoas idosas com sarcopenia é pior que o de idosos sem esse diagnóstico? acrescenta.

Com base nesse conhecimento, o grupo buscou descobrir se os achados vistos em roedores poderiam ser semelhantes em humanos e como os exercícios resistidos poderiam ajudar a combater o quadro, já que eles são excelentes formas sincronizar os ritmos biológicos, aumentar o tempo total de sono, reduzir a fragmentação do descanso, aumentar a massa e a força muscular, bem como auxiliar a atividade do sistema imunológico, reduzindo inflamações. Na pesquisa, um grupo de 14 idosos diagnosticados com a doença realizou treinamento resistido três vezes por semana durante três meses. Os voluntários fizeram três séries com oito exercícios para os grandes grupos musculares (peitoral, dorsal, ombro, braço ?bíceps e tríceps ? parte da frente e de trás da coxa). Eles começaram com intensidade um pouco mais leve e, nas últimas oito semanas, ela foi aumentada para 80% da sua força máxima.

Outros 14 indivíduos com a mesma faixa etária e que sofriam do mesmo mal apenas participaram de encontros semanais com diferentes profissionais da saúde com o propósito de aumentar o seu conhecimento sobre mudanças no estilo de vida associadas à melhora da enfermidade. Os 28 participantes foram assistidos em todo o período do estudo por profissionais de educação física, fisioterapeutas, nutricionistas e médicos. Eles também fizeram vários testes, incluindo exames de sangue, de composição corporal, de funções físicas e do sono. Esses dados foram obtidos antes do início das intervenções e depois do seu fim, para que fossem comparados.

Resultados

De acordo com Souza, para que o diagnóstico de sarcopenia seja confirmado é preciso que o idoso apresente redução de força ou de desempenho muscular associada à perda de massa magra.

“A ideia é que, no geral, os idosos terão redução de massa muscular ?isso é inerente ao envelhecimento. O problema, de fato, é se esse quadro estiver acompanhado de redução da função [força] ou do desempenho [agilidade, equilíbrio etc.] muscular. Portanto, se conseguirmos melhorar um desses parâmetros [função ou desempenho], o quadro de sarcopenia é amenizado.?/p>

Nos participantes do estudo submetidos ao treinamento resistido, os pesquisadores observaram uma melhora da força muscular em todos os meios de medição. Foram feitos testes de preensão manual (os voluntários apertam um aparelho chamado dinamômetro) e um outro tipo de teste que avalia o torque das pernas com o dinamômetro, que é colocado sobre o membro do indivíduo durante a contração isométrica máxima do músculo. Já as análises metabólicas, hormonais e relacionadas aos marcadores inflamatórios foram feitas com amostras de sangue.

“Também observamos a melhora da qualidade objetiva e subjetiva do sono com a ajuda de um exame de polissonografia e a redução da inflamação [por meio de parâmetros observados no exame de sangue]? conta Vânia D’Almeida, professora titular do Departamento de Psicobiologia da Unifesp e orientadora da pesquisa, que é apoiada pela FAPESP.

“Tendo em perspectiva que pessoas idosas com sarcopenia têm o sono prejudicado em comparação com idosos sem esse diagnóstico, os dados mostram que o treinamento físico aumentou a força muscular dos idosos, tirando-os da condição de sarcopênicos. Nós acreditamos que isso aconteceu por intermédio do aumento da quantidade de duas citocinas anti-inflamatórias [IL1ra e IL10] relacionadas à melhora do metabolismo muscular. O aumento na quantidade dessas substâncias anti-inflamatórias pode estar relacionado à melhora do sono? avalia a pesquisadora.

Os autores ressaltam que são necessários mais estudos para que se possa entender se isso também ocorre em diferentes faixas etárias (mesmo entre os idosos) e gêneros, bem como em indivíduos com e sem sarcopenia.

O artigo Resistance Training Improves Sleep and Anti-Inflammatory Parameters in Sarcopenic Older Adults: A Randomized Controlled Trial pode ser lido em: www.mdpi.com/1660-4601/19/23/16322.

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?????? ?? ???: ???? ?? ??? ???? //emiaow553.com/inteligencia-artificial-vai-equipar-casas-idosos-no-futuro/ Sun, 08 Jan 2023 18:05:46 +0000 /?p=459091 No futuro, casas de idosos terão conexão ultra veloz para garantir o acesso a tecnologias de acompanhamento remoto e de saúde através de dispositivos

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Se engana quem pensa que a relação dos idosos com a tecnologia ainda está restrita à inclusão digital: em um futuro próximo, a inteligência artificial dominará as casas e o atendimento daqueles que já chegaram na melhor idade. 

A busca de soluções tecnológicas para pessoas mais velhas já é, inclusive, uma importante oportunidade de mercado, como aponta o último relatório da plataforma The Gerontecnologist, lançado em 22 de dezembro. 

Isso acontece porque, segundo a criadora do site e gerontologista Kerem Etkin, o mundo nunca teve tantos idosos. Há quase 1 bilhão de pessoas com mais de 60 anos no planeta ?muitas saudáveis, ativas e com renda. 

Ao mesmo tempo, a tecnologia nunca esteve tão presente para este público como agora. Adultos mais velhos recorrem à internet, smartphones, tablets, wearables, alto-falantes e smart TV para adaptar suas rotinas independentes à passagem do tempo. 

E as casas do futuro refletirão isso. Segundo o relatório, o acesso ao 5G e protocolo Matter deve tornar as casas verdadeiramente inteligentes em alguns anos. Isso porque a maioria das soluções tecnológicas que já existem dependem da internet de alta velocidade. 

“A ausência de conectividade sem fio à internet em casa é uma grande barreira para a adoção de qualquer tecnologia entre os adultos mais velhos? explicou Etkin. 

Dispositivos inteligentes

Assim, a casa dos idosos no futuro terá acesso ampliado através de dispositivos domésticos e wearables capazes de acompanhar a rotina de idosos em tempo real em suas casas. “Hoje, configurar um novo dispositivo requer mais do que Wi-Fi? disse Etkin. 

“Você precisa de um smartphone, um aplicativo e um e-mail para configurar uma conta, e saber onde exatamente esta o dispositivo em sua casa, etc. Para muitas pessoas, essa é uma barreira intransponível. Quando vê, os dispositivos acumulam poeira até que um familiar encontre tempo para instalá-los? 

Uma conexão mais estável e rápida também é sinônimo de mais acesso à telemedicina e videochamadas, inclusive com empresas de aprendizado remoto e exercícios físicos online. 

Ao mesmo tempo, grandes empresas de tecnologia, como Amazon e Google, estão criando alto-falantes personalizados para atender às necessidades dos mais velhos. Entre os recursos estão volume mais alto para quem tem problema de audição e números de emergência.

Outra ferramenta é a inclusão de serviços como musicoterapia, que ajudam no tratamento de pessoas com Alzheimer. A demanda existe: até 2050, 20% dos habitantes do planeta ?ou 2 bilhões de pessoas ?terão mais de 60 anos. 

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??? ???????? //emiaow553.com/parkinson-ja-pode-ser-descoberto-com-um-cotonete-em-3-minutos/ Thu, 06 Oct 2022 18:35:24 +0000 /?p=442833 Pesquisadores britânicos criaram um teste capaz de diagnosticar o Parkinson a partir de amostras coletadas da pele do paciente

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Pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, desenvolveram um teste rápido e acessível capaz de identificar a doença de Parkinson. Até então, esse problema só poderia ser diagnosticado através da análise de histórico médico, sintomas, exames físicos e, ocasionalmente, tomografias computadorizadas. 

Antes de saber como o teste funciona, é importante entender sua origem. Ele é inspirado na escocesa Joy Milne, que tem hiperosmia hereditária – uma condição que aumenta sua sensibilidade aos cheiros.

A mulher notou uma mudança no odor do marido anos antes dele ser diagnosticado com Parkinson. O cheiro diferente está relacionado ao sebo produzido pelo próprio organismo, que mantém a pele hidratada.

Cientistas já haviam analisado em 2019 a relação entre o sebo e a doença. Agora, com base nessa informação, foi possível desenvolver um teste que aponta as mudanças nesses biomarcadores.

A amostra é coletada com um cotonete e enviada para um laboratório, onde sua composição molecular é analisada. O processo leva cerca de três minutos e se mostrou satisfatório em ensaios clínicos.

Durante o estudo, foram analisadas amostras de 79 pessoas com Parkinson. Para fins de comparação, os cientistas também recolheram amostras de 71 pessoas sem a doença. 

Então, a equipe encontrou mais de 4 mil compostos únicos, dos quais 500 se diferenciavam entre pessoas com Parkinson em comparação com os participantes do grupo controle. Os resultados foram publicados no Journal of the American Chemical Society.

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