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Vinicius Marques — Tue, 15 Oct 2024 22:10:17 +0000

Na última semana, o Meta AI foi oficializado no território brasileiro. Agora, ele passa gradativamente a integrar os aplicativos da gigante da tecnologia, incluindo o Instagram. A ferramenta é uma tentativa da big tech em concorrer de igual para igual com as rivais OpenAI e Google.

A funcionalidade chega ao Brasil após polêmica envolvendo a coleta silenciosa de dados de usuários para treinar IA. Pouco depois de anunciar que o serviço chegaria ao Brasil, a empresa alterou suas políticas e passou a colher informações de suas plataformas para utilizar no desenvolvimento de seus modelos.

Embora a big tech tenha negado o uso de informações privadas, como as contidas em mensagens diretas, por exemplo, a medida da empresa levantou preocupações em várias regiões do planeta, incluindo o Brasil. A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) chegou a pedir a suspensão da coleta de dados, o que acabou atrasando a chegada do serviço ao mercado brasileiro.

Após três meses de conversas, a ANPD autorizou a plataforma a usar dados das redes sociais para treinamento. Porém, com a promessa de que atuará de maneira mais transparente.

Como usar o Meta AI no Instagram?

Com o Meta AI é possível gerar sugestões de restaurantes interessantes para visitar, itinerários de viagem, simulados de provas e imagens com base em descrições textuais. Além disso, é possível acessar o serviço na pesquisa do Instagram.

Para acessar o Meta AI no Instagram basta tocar no ícone de mensagens diretas;
Em seguida, toque no ícone de “nova mensagem�?localizado no canto superior direito da página;
Depois, toque em Meta AI para começar a interagir com o robô conversacional da empresa chefiada por Mark Zuckerberg;
Após digitar um prompt na barra de texto, é só tocar no botão enviar e aguardar pela resposta;
Clicando no menu de três barras é possível ter uma visão geral do que a plataforma da Meta é capaz de fazer.

Também é possível utilizar a ferramenta de IA em um chat de bate-papo ao digitar “@�?e em seguida clicar ou tocar em Meta AI. Neste caso, o app compartilha os prompts e as respostas da IA como mensagens no bate-papo. Isso significa que outras pessoas podem visualizar a interação. De acordo com a empresa, a IA tem acesso apenas a mensagens enviadas para o Meta AI. Assim, não armazena dados sobre outros conteúdos dentro do chat.

Alternativas

Na barra de pesquisa do “Explorar�?também é possível acessar o Meta AI clicando em prompts sugeridos, exibidos logo abaixo da caixa de texto ou digitando um prompt alternativo e clicando no ícone de enviar exibido no canto direito. Além disso, a depender da natureza do conteúdo digitado na barra de pesquisa, ao clicar no botão “Enter” do teclado, a plataforma pode abrir o Meta AI automaticamente para oferecer respostas mais completas.

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Isabela Oliveira — Tue, 15 Oct 2024 18:20:21 +0000

Enquanto alguns trabalhadores têm medo de que a IA (inteligência artificial) roube seus empregos, empresários bilionários estão fazendo cada vez mais dinheiro com a tecnologia. De acordo com o site de negócios Quartz, o boom da IA elevou as ações e os patrimônios líquidos de quatro bilionários este ano. Confira na lista abaixo:

Mark Zuckerberg (Meta)

O famoso fundador da Meta, Mark Zuckerberg, ganhou mais US$ 78,1 bilhões em seu patrimônio líquido neste ano até então. Este mês, ele chegou a ultrapassar Jeff Bezos, fundador da Amazon, como a segunda pessoa mais rica do mundo na lista da Bloomberg, mas desceu novamente no ranking. Atualmente, seu patrimônio líquido total consta como US$ 209 bilhões.

Como uma das empresas que está investindo pesado em IA, a Meta anunciou recentemente novidades com a tecnologia, incluindo novas vozes de celebridades no Meta AI, dublagem de Reels e mais.

Imagem: Anthony Quintano/Flickr/Reprodução

Jensen Huang (Nvidia)

Fundador e presidente-executivo da Nvidia, Jensen Huang aumentou seus lucros devido à demanda pelos chips de IA da empresa. Segundo o Bloomberg Billionaires Index, o patrimônio líquido de Huang subiu US$ 63,5 bilhões para US$ 107 bilhões este ano. Hoje, são US$ 118 bilhões.

Em junho deste ano, a Nvidia, cujos chips alimentam alguns dos principais modelos de IA do mundo, ultrapassou a Microsoft, tornando-se a empresa mais valiosa do mundo e passando a valer US$ 3,33 trilhões. No entanto, no mês seguinte, a Apple recuperou sua posição após altas em suas ações.

Imagem: Nvidia/Divulgação

Michael Dell (Dell Technologies)

O patrimônio líquido de Michael Dell, fundador e CEO da Dell Technologies, aumentou em US$ 31,6 bilhões até agora. Sua fortuna de US$ 117 bilhões é proveniente de sua participação na empresa de computadores da qual ele possui cerca de metade.

Em fevereiro deste ano, na conferência MWC 2024, Meghana Patwardhan, vice-presidente de PCs e software comerciais da Dell, projetou que, no futuro, todo PC será um dispositivo com inteligência artificial.

Michael Dell. Imagem: Wikimedia Commons

Larry Ellison (Oracle)

Um dos cinco mais ricos do mundo, em setembro, Larry Ellison, cofundador da Oracle, também ocupou a segunda posição na movimentada lista de bilionários. As ações da Oracle subiram cerca de 62,7% devido aos seus negócios em nuvem, enquanto Ellison possui pouco menos de 40% das ações em circulação da empresa. Hoje, ele tem US$ 185 bilhões.

Investindo em IA há anos, a Oracle já chegou a lançar cursos de capacitação para formar profissionais de tecnologia. Saiba onde Larry Ellinson e outros dos cinco empresários mais ricos do mundo estudaram nesta matéria do Giz Brasil.

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Vinicius Marques — Fri, 11 Oct 2024 17:21:34 +0000

Na noite desta quinta-feira (10), a montadora americana Tesla apresentou o Cybercab, um veículo autônomo sem volante e pedais, desenvolvido exclusivamente para o transporte de passageiros. A empresa vinha prometendo mostrar �?a href="//emiaow553.com/elon-musk-revela-robotaxi-nesta-5a-veja-o-que-esperar-e-como-assistir/">robotaxi�?ao mundo desde 2019. Porém, seu anúncio sofreu uma série de adiamentos, inclusive, um dos mais recentes ocorreu agosto deste ano.

O veículo é um dos projetos mais ambiciosos da empresa e, de acordo Elon Musk, o anúncio é um passo importante para os planos de formar uma frota de veículos para transporte de pessoas que poderão ser contratados facilmente via aplicativo.

Além disso, proprietários dos modelos poderão disponibilizá-los para transporte por app e receber compensações financeiras pelo serviço. Na apresentação, o bilionário revelou ainda que o carro utiliza tecnologia de inteligência artificial. Ela funciona com um conjunto de câmeras e não dispõe de nenhum equipamento de hardware adicional para operar.

Este ponto é bastante controverso, uma vez que empresas concorrentes no segmento de veículos autônomos investem também na instalação de sensores adicionais para assegurar a integridade dos passageiros, pedestres e outros veículos em vias públicas.

Confira no vídeo:

BREAKING: Here is the first look at Tesla’s Cybercab.
IT LOOKS SICK IN PERSON!! pic.twitter.com/V2rkKsjNqz

— Sawyer Merritt (@SawyerMerritt) October 11, 2024

A Tesla espera promover uma revolução no transporte urbano com os novos carros, que estão previstos para serem produzidos em massa a partir de 2026 por um preço abaixo de US$ 30 mil. Elon Musk, chegou ao local da apresentação “We, Robot”, que aconteceu nos estúdios da Warner Bros., em um dos automóveis, que tem design “futurista�?e lembra bastante o conceito visual do Cybertruck. Cada um dos Cybercabs possui portas que se abrem em um movimento ascendente e tem capacidade para dois passageiros. Porém, ao contrário de outros veículos da Tesla, os táxis autônomos não possuem plug para carregamento. A bateria é recarregada por tecnologia de indução, o que elimina a necessidade de fios. O veículo ainda depende da autorização de entidades regulatórios americanas, mas Musk espera que a regularização do sistema Full Self-Driving, o piloto automático, nos veículos Model 3 e o Model Y nos estados do Texas e Califórnia já no ano que vem, o que deve pavimentar o caminho para a aprovação das operações do Cybercab.

Tesla apresenta de surpresa a nova Robovan e os robôs Optimus

A empresa também surpreendeu quem esperava apenas o lançamento do Robotaxi e apresentou também a Robovan, um veículo autônomo capaz de transportar até 20 pessoas ou carga. O design também é bastante futurista, mas a montadora não apresentou muitos detalhes.

Robotaxi & Robovan pic.twitter.com/pI2neyJBSL

— Tesla (@Tesla) October 11, 2024

Além disso, quem também deu as caras no evento foi o robô humanoide Optimus. Ele interagiu com o público, bateu papo, dançou e até serviu bebidas para os convidados. A Tesla desenvolveu a máquina a fim de ajudar seres humanos em tarefas domésticas corriqueiras.

pic.twitter.com/VK9vlGF0Ms

— Elon Musk (@elonmusk) October 11, 2024

Confira a íntegra do evento a seguir:

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Vinicius Marques — Tue, 08 Oct 2024 13:09:27 +0000

O Apple Intelligence, uma das principais novidades apresentadas pela Apple neste ano, não está disponível na primeira versão pública do iOS 18, liberada no mês passado. Embora algumas funcionalidades já estejam disponíveis para testes no programa beta, elas ainda devem demorar algumas semanas para chegar a todos os usuários de forma oficial.

De acordo com o Mark Gurman, da Bloomberg, os primeiros recursos alimentados por inteligência artificial devem fazer sua estreia a partir de 28 de outubro. Aparentemente, o atraso no lançamento é necessário para garantir a melhor experiência possível aos usuários. O jornalista afirmou que a gigante de Cupertino quer ter certeza de que todas as falhas graves serão corrigidas. Além disso, a empresa quer ter certeza que terá capacidade de suportar toda a demanda de dados em seus servidores de inteligência artificial.

O iOS 18.1 marcará a estreia do Apple Intelligence, mas ainda não deve contar com todos os recursos que a empresa anunciou durante o WWDC 2024, sua conferência voltada para desenvolvedores. Neste primeiro momento, “maçã�?liberará apenas as notificações inteligentes, o software Image Playground (para tratamento e edição de imagens) e as sugestões de respostas no gerenciador nativo de e-mails.

As outras funções alimentadas por IA devem chegar entre o final deste ano e início de 2025. A Apple deve seguir lançando as ferramentas gradativamente como parte de futuras atualizações do iOS 18. Ao mesmo tempo em que há muito otimismo em torno dos recursos, a empresa prefere agir com cautela para evitar problemas que acabem prejudicando sua reputação no mercado, ainda mais no que diz respeito à inteligência artificial.

Corrida da IA

Após concorrentes, como a Samsung, por exemplo, lançarem smartphones com recursos nativos de IA, a empresa passou a correr contra o tempo para disponibilizar funcionalidades semelhantes no iPhone. Para acalmar seus investidores a empresa até mesmo quebrou sua tradição de manter segredo e anunciou que estava trabalhando em soluções próprias de inteligência artificial. Os entusiastas da empresa, no entanto, mesmo que o atraso seja justificável, estão bastante decepcionados. Isso se refletiu em um período de pré-vendas com encomendas abaixo do esperado. Isso fez a Apple reduzir a produção dos novos iPhones em 3 milhões de unidades.

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Vinicius Marques — Mon, 07 Oct 2024 19:49:47 +0000

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) saiu do campo de pesquisa para o dia a dia das pessoas. E, de acordo com um estudo realizado pelo Medscape, a tecnologia tem sido especialmente útil também no campo da saúde. Isso porque ela auxilia profissionais da área, principalmente nos campos da radiologia e diagnóstico de imagem.

O Medscape é uma plataforma que oferece notícias clínicas, informações de saúde e ferramentas de ponto de atendimento para profissionais de saúde. Além disso, o braço educacional da organização oferece desenvolvimento continuo através de programas educacionais voltados para a área.

A pesquisa ouviu 1.279 médicos residentes na versão em português da plataforma. Destes, 54% são profissionais que trabalham em consultório e 52% dos médicos que atuam em hospitais. Embora reconheçam os potenciais benefícios da IA para a área, eles consideram ter um baixo conhecimento sobre a tecnologia.

Uso de inteligencia artificial para autodiagnóstico preocupa médicos

Atualmente, muitas pessoas utilizam os chatbots conversacionais, como o ChatGPT, por exemplo, para buscar diagnósticos médicos rápidos. Porém, esta é uma prática fortemente desencorajada por profissionais da saúde. Segundo o estudo do Medscape, 83% dos entrevistadas acreditam que há uma alta probabilidade de pacientes receberem diagnósticos equivocados ao utilizar ferramentas de IA para autodiagnóstico.

“Essa percepção reflete um receio de que a inteligência artificial, sem a devida supervisão humana, possa induzir pacientes ao erro e comprometer a qualidade dos cuidados“, declarou Leoleli Schwartz, editora sênior do Medscape em português.

Além disso, 45% dos médicos se consideram “muito preocupados” com um possível cenário em que as pessoas deem mais crédito às recomendações geradas pela tecnologia do que pelos profissionais qualificados. 34% deles também acreditam que há risco de aumento na negligência, caso profissionais mal-preparados utilizem a tecnologia.

“O bom médico vai continuar sendo bom e, mesmo com IA, não vai desassociar seus pacientes. Mas realmente me preocupa essa ferramenta em mãos de médicos ruins. Pode abrir espaço para negligência de fato�? afirmou um dos médicos ouvidos na pesquisa.

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Vinicius Marques — Thu, 19 Sep 2024 18:23:38 +0000

Após a enorme polêmica envolvendo a Meta — empresa que controla Facebook, Instagram e WhatsApp –, é a vez do LinkedIn passar a treinar modelos de IA generativa próprios com dados de usuários da plataforma. O portal 404 Media descobriu e reportou a informação nesta semana.

“O LinkedIn e suas empresas afiliadas podem usar seus dados pessoais e conteúdos que você cria no LinkedIn para treinar os modelos de IA generativa que criam conteúdos?“, diz a nova opção nas configurações de privacidade da plataforma.

A opção que possibilita o compartilhamento de informações para treinamento dos sistemas de inteligência já vem habilitada por padrão. Porém, a empresa não comunicou a nova prática previamente, o que vem sendo duramente criticado por usuários e especialistas.

Até o momento, os termos de privacidade da plataforma, que é controlada pela gigante Microsoft, não foram atualizados. Aliás, a única região onde a empresa não está coletando dados é na União Europeia, onde as regras para plataformas digitais são menos flexíveis em comparação com outros lugares do mundo.

Como impedir o LinkedIn de usar seus dados para treinar IA

Felizmente, é possível desativar a opção que já vem ativada por padrão de forma bastante simples. Para isso, basta acessar o LinkedIn e clicar em sua foto de perfil, normalmente localizada no canto superior direito da página inicial.

O passo seguinte é clicar em “Configurações em Privacidade�?e, logo em seguida, “Privacidade dos dados�? A partir daí, procure pelo trecho “Como o Linkedin usa seus dados�?e “Dados para aprimoramento de IA�? Nesta parte, desligue a chave de alternância que aparece ao lado da inscrição “Usar meus dados para treinar modelos de IA para treinar conteúdos�?

Ao portal 404 Media, autor da denúncia, o LinkedIn afirmou que em breve atualizará seus termos de uso a fim de incluir a mudança mais recente adicionada à plataforma.

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Pablo Nogueira — Wed, 18 Sep 2024 21:09:24 +0000

As big techs mentiram para você sobre suas emissões de CO2 e o impacto dos data centers no clima para desenvolver modelos robustos de IA.

De acordo com um relatório do jornal britânico The Guardian, as emissões reais de data centers das cinco big techs �?Google, Amazon, Microsoft, Meta e Apple �?são 662% maiores que as empresas reportaram anteriormente.

Esse número corresponde às emissões do período entre 2020 e 2022, ou seja: antes do boom da IA, embora as empresas já estivessem dando os seus primeiros passos rumo à tecnologia. De acordo com a análise, publicada na última segunda-feira (16), a IA vai contribuir para o aumento das emissões dos data centers de big techs.

Ironicamente, em algum ponto da história, todas as cinco big tech declararam ser carbono neutro, seja por créditos de carbono ou redução de emissões. No entanto, em julho deste ano, o Google foi uma das big techs que recuou.

Aliás, a Amazon fez o mesmo recentemente. A gigante alegou que, em julho, atingiu sua meta sete anos mais cedo e que iria reduzir as emissões em 3% daqui para frente.

“Contabilidade criativa�? a estratégia para mascarar emissões

Imagem: Amazon/Divulgação

Segundo um representante da Amazon Employees for Climate Justice, grupo de funcionários da Amazon que combatem a postura da empresa em relação ao clima, a alegação da Amazon se baseia em “contabilidade criativa�?

“A Amazon, apesar de todo poderio no setor de relações públicas e propaganda �?vistos em suas usinas solares ou a criação de vans elétricas �? está expandido o uso de combustíveis fósseis. Essa expansão ocorre tanto em data centers como em caminhões a diesel�? afirmou o representante. Essa contabilidade criativa citada acima se sustenta pelos certificados de energias renováveis (Rec), similares aos créditos de carbono. Uma empresa compra Recs para mostrar que está comprando eletricidade gerada por energia renovável correspondente a uma porção do seu uso de eletricidade.

A sacada é que a energia renovável não precisa ser consumida nas instalações da empresa. Em vez disso, o consumo pode acontecer em qualquer lugar.

Quando uma empresa de tecnologia revela suas emissões, o que aparece, na verdade, são emissões com base no mercado, calculadas com o número de Recs.

Emissões reais dos data centers das cinco big techs

Ao desconsideramos os Recs, surgem as emissões com base em localização. Essas são as verdadeiras emissões dos pelos data centers das big techs.

Apenas em 2022, as emissões oficiais dos data centers da Meta foram apenas 273 toneladas métricas de CO2. Os data centers oficiais são aqueles que estão nas sedes da empresa.

Contudo, considerando as emissões com base em localização, as emissões da Meta foram 3,8 milhões de toneladas métricas. Portanto, as emissões foram 19 mil vezes mais que o reportado pela empresa!

Data center da Meta no Novo México. Imagem: Meta/Divulgação

Atualmente, a Microsoft é a principal representante do impacto da IA no clima entre as big techs, mas, assim como a Meta, reportou emissões singelas de seus data centers.

Oficialmente, as emissões da Microsoft em 2022 foram 280 mil toneladas métricas, mas os dados verdadeiros, com base em localização, mostram que o número real é 6,1 milhões.

E a tendência é piorar, segundo a análise, que ressalta que os data centers de big techs para IA vão aumentar a demanda por energia, consequentemente, aumentando as emissões.

“Se essas cinco big techs fossem uma nação, a soma de suas emissões em 2022 as colocariam como o 33º país com mais emissões no mundo�? diz o jornal.

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Vinicius Marques — Fri, 13 Sep 2024 21:20:28 +0000

Nesta semana, o mundo foi surpreendido com a triste notícia da morte do ator James Earl Jones, dublador do vilão Darth Vader, da saga �?a href="//emiaow553.com/por-que-star-wars-the-acolyte-foi-cancelada-ja-na-1a-temporada/">Star Wars�?e Mufasa em “O Rei Leão�? O ator, conhecido por sua contribuição para TV, cinema e famoso, principalmente, por sua voz imponente, faleceu aos 93 anos na última segunda-feira (9).

Porém, alguns anos antes de seu falecimento, Jones firmou uma parceria com uma startup ucraniana de inteligência artificial para imortalizar sua icônica voz. A empresa em questão é a Respeecher, dona de um moderno software de síntese de fala, que vem sendo usado pela indústria de Hollywood desde 2018.

Na prática, a startup clona vozes de artistas ou personalidades famosas. Posteriormente, a empresa adiciona as vozes em materiais audiovisuais. A tecnologia é capaz de entender as nuances do discurso de um orador. Além disso, é capaz de alterar a voz para a de uma outra pessoa com inteligência artificial.

Série já usou voz IA de Darth Vader

A Respeecher utilizou as gravações originais do ator na trilogia original de “Star Wars�?como dados de treinamento. A série “Obi-Wan Kenobi�? do Disney+, que estreou no fim do primeiro semestre de 2022, usou a voz sintetizada.

Além disso, a ferramenta da Respecher já foi utilizada também em produções de sucesso, como “The Mandalorian�? “The Book of Boba Fett�?e até no game “God of War Ragnarok�?

Por outro lado, a questão envolvendo a reprodução de vozes com inteligência artificial é bastante controversa. Ela foi uma das principais preocupações do sindicato dos atores durante a longa greve realizada no ano passado. O novo acordo firmado entre grupo e a indústria audiovisual prevê representação de imagem ou voz via IA. Porém, apenas sob autorização expressa do artistas e remuneração justa.

No caso específico de James Earl Jones, a parceria com a Respeecher pode ter sido um excelente negócio. Isso porque que o ator não recebeu um “grande” pagamento por seu trabalho em “Star Wars: Uma Nova Esperança”. Na ocasião, o a voz de Darth Vader ganhou apenas US$ 7.000 por sua participação no filme, que é uma das obras mais importantes da cultura pop.

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Gabriel Andrade — Fri, 06 Sep 2024 20:01:08 +0000

Em mais uma tentativa de tornar sua inteligência artificial mais popular, o Google anunciou que está integrando o Gemini AI ao navegador Chrome. Agora, é possível “conversar” com a IA diretamente da barra de endereço.

Para fazer isso é bem simples, basta digitar “@gemini” e depois escrever o que gostaria de saber da ferramenta. Aí então Google processará a solicitação e o levará para a página inicial do Gemini usando a mesma janela do navegador.

Depois de usar o atalho @gemini algumas vezes, o Chrome passa a ocultar o termo “Converse com o Gemini” e mostra somente “Gemini”, poupando espaço na tela. Com a adição do Gemini, a barra de endereços agora conta com quatro atalhos. São eles:

@gemini: inicia uma conversa com o chatbot com IA;
@guias: inicia uma busca entre as abas abertas;
@histórico: abre o histórico de navegação;
@favoritos: abre a pasta de Favoritos.

Todos os atalhos estão disponíveis na versão estável do navegador, mas, exclusivamente, no desktop (pelo menos por enquanto).

Como o Google usa a IA com o Gemini

Quando a empresa fez seus primeiros investimentos em ferramentas de inteligência artificial para uso diário, uma de suas principais promessas era transformar a maneira como os usuários interagem com seu mecanismo de busca e oferecer resultados de forma mais “interativa�? Usando a tecnologia, a gigante das buscas está oferecendo resultados com informações mais completas, além de compartilhar links úteis para que o usuário tenha acesso a mais informações confiável.

Além disso, há um resumo alimentado por IA que aparece no topo da página de resultados �?algo que já aparece em algumas regiões do planeta �? o que pode ajudar os internautas a pouparem tempo em suas pesquisas e obterem acesso às informações desejadas de forma mais rápida.

Inteligência artificial no Android

Em janeiro, o Giz Brasil foi convidado para conhecer em primeira mão uma das principais novidades do Google para este ano, o “circule para pesquisar�? O recurso incorporado ao sistema Android permite a realização de pesquisas com maior praticidade sem exigir a abertura do navegador.

Enquanto assiste a um vídeo do YouTube, por exemplo, o usuário pode ativar a funcionalidade pressionando o “botão home�?e desenhar um círculo, contornar o simplesmente rabiscar um par de sapatos que aparece no conteúdo para obter mais informações sobre o modelo e descobrir onde comprar um igual. Agora, a função está ganhando algumas melhorias. Isso incluir ser capaz de interpretar melhor o conteúdo da tela e “prever�?potenciais dúvidas dos usuários para entregar melhores resultados. Outra ferramenta bastante interessante que chegará junto com o Android 15 é que o modelo de IA incorporado ao dispositivo, o Gemini Nano. Ele será capaz de ouvir chamadas em tempo real e alertar o usuário caso detecte alguma ação suspeita que configure uma tentativa de golpe.

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Gabriel Andrade — Fri, 30 Aug 2024 15:12:38 +0000

A famosa assistente virtual da Amazon, a Alexa, pode ganhar uma importante atualização para incluir inteligência artificial no seu sistema. Apesar de parecer uma boa notícia, tem uma pegadinha: junto com isso, a empresa quer lançar um plano pago para usar a assistente.

O valor, de acordo com o jornal Washington Post, seria inicialmente de US$ 10 (cerca de R$ 56) por mês. A expectativa é que a Alexa “turbinada” seja lançada ainda este ano.

Como a IA pode mudar a Alexa paga?

Com o uso da IA, a Amazon daria à sua assistente a capacidade de gerar conteúdo em vez de repetir respostas de seus comandos treinados. Em vez de procurar uma receita, por exemplo, a Alexa poderia criar uma personalizada para restrições alimentares ou usar os ingredientes da sua despensa.

Além disso, ela também poderia criar textos, como histórias, e-mails, poemas, músicas, etc. As crianças poderiam, por exemplo, pedir para Alexa criar uma história com o cachorro da família como personagem principal. Outra vantagem seria manter conversas mais naturais com os usuários, responder perguntas mais complexas e usar uma voz mais humana.

IA cada vez mais presente no mercado

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se consolidado como uma ferramenta essencial para as empresas de tecnologia, transformando a maneira como operam e interagem com seus clientes. Até empresas como a Apple e a Samsung não estão deixando o “bonde” da IA passar e já integraram ou planejam integrar a ferramenta nos seus dispositivos.

No caso da Samsung, por exemplo, a empresa lançou o Galaxy AI, um conjunto de ferramentas de inteligência artificial exclusivo para smartphones da marca. A tecnologia foi apresentada em janeiro junto à linha Galaxy S24, primeira série da fabricante sul-coreana a receber o recurso.

Além disso, a Apple planeja lançar junto com seu iPhone 16 a Apple Intelligence. A Apple Intelligence é compatível com aparelhos a partir do iPhone 15 Pro, como o Pro Max, por exemplo. A empresa ainda disse que planeja disponibilizar sua IA em versão beta para iOS 18, iPadOS 18 e MacOS Sequoia.

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Pablo Nogueira — Fri, 23 Aug 2024 15:22:10 +0000

Em mais uma impressionante demonstração das possibilidades da biotecnologia, cientistas usaram gelatina para criar uma inteligência artificial (IA) que consegue jogar videogame. Saiba mais abaixo!

O videogame em questão é o clássico “Pong�? o primeiro sucesso comercial da indústria. Lançado em 1972, “Pong�?é um jogo de tênis de mesa com gráficos e gameplay que fazem jus à época.

Na verdade, “Pong�?é tão simples que, de acordo com um estudo publicado na última quinta-feira (22), até uma IA de gelatina consegue jogar.

Conectado à eletrodos, o material gelatinoso, além de aprender a jogar “Pong�? pode melhorar seu desempenho no jogo ao longo do tempo.

Os resultados do estudo demonstram que materiais sintéticos conseguem usar uma forma básica de ‘memória�?para aprimorar seus respectivos desempenhos.

“Conforme nossa pesquisa, até mesmo materiais simples podem exibir comportamentos complexos, tipicamente associados a sistemas vivos ou IA sofisticadas�? afirmou o co-autor do estudo, Yoshikatsu Hayashi.

Assista ao vídeo que mostra o desempenho da “gelatina IA�?jogando videogame:

Inspiração e desenvolvimento da IA de gelatina que joga videogame

Hayashi, engenheiro biomédico da Universidade de Reading, no Reino Unido, se inspirou em uma invenção de 2022, o DishBrain, um chip com tecidos de neurônios, também capaz de jogar “Pong�?

Como o DishBrain contém somente materiais biológicos, Hayashi se questionou sobre a possibilidade de fazer o mesmo, mas usando materiais sintéticos.

Para testar a possibilidade, Hayashi e seus colegas transformaram hidrogéis �?materiais com consistência similar à gelatina �?com partículas carregadas de íon para criar a IA que joga videogame.

De acordo com o estudo, o estímulo elétrico nesse tipo de hidrogel faz os íons se moverem pelo material. Os íons levam junto moléculas de água, fazendo o hidrogel mudar de forma.

Desse modo, a mudança na distribuição de íons influencia o próximo conjunto de combinação de partículas, que, segundo Hayashi, “�?como uma memória física�? O próximo passo dos cientistas era testar se essa ‘memória�?conseguiria fazer o hidrogel jogar “Pong�? Para isso, a equipe usou eletrodos para conectar o material ao jogo em um computador. Dividindo o jogo em uma grade de seis quadrados, correspondendo aos seis pares de eletrodos, a IA de gelatina conseguiu formar uma ‘memória básica�?e, consequentemente, jogar videogame. Veja o processo:

No entanto, ao contrário do DishBrain, obviamente pela natureza do material, o hidrogel não conseguiu alcançar uma taxa de 100% de acerto no jogo porque só opera conforme as informações que recebe. Mesmo assim, Hayashi diz que a IA de gelatina que joga videogame é uma revolução.

A descoberta do estudo abre o caminho para novas formas de desenvolvimentos de materiais “smart, que podem aprender e se adaptar ao mundo ao redor�?

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Gabriel Andrade — Tue, 13 Aug 2024 15:16:23 +0000

O Google anunciou nesta semana a aquisição de uma startup de inteligência artificial, avaliada em US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,4 bilhões), criada por um brasileiro. A Character.AI foi fundada pelo brasileiro Daniel De Freitas e pelo o americano Noam Shazeer.

Como o Google comprou a startup

A big tech contratou Freitas e seu sócio como funcionários e eles devem seguir trabalhando no braço de IA do Google. No acordo, a empresa concordou em pagar US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 16,5 bilhões) para licenciar a tecnologia da Character.AI.

Desse valor, cerca de US$ 2,5 bilhões (ou R$ 13,75 bilhões) serão usados para comprar as ações dos acionistas da Character.AI. Assim, a expectativa, segundo reportagem da Bloomberg, é que os fundadores levem para casa pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões).

O acordo é para se juntar ao braço de pesquisa em IA da empresa, junto com cerca de 20% dos funcionários da Character.AI. A ideia é que o Google possa licenciar a tecnologia, contratar os principais funcionários, mas não se tornar proprietário da startup.

Um fato curioso é que a dupla já trabalhou no Google. O brasileiro fez parte da equipe que desenvolveu o LaMDA, IA de texto do Google que supostamente adquiriu consciência. Foi no projeto que Freitas conheceu Noam Shazeer e, em 2021, os colegas decidiram criar a Character.

O que a Character.AI faz

A empresa foi fundada em 2021 e desenvolve chatbots capazes de “imitar” personalidades como Albert Einstein e Barack Obama. Assim, ao realizar seu cadastro, é possível conversar sem limite de mensagens com qualquer figura já criada dentro do software. Ao questionar Dom Pedro II sobre sua trajetória, por exemplo, é possível vê-lo explicando sobre a inflação, o endividamento interno, e também questões relacionadas a Guerra do Paraguai. Os chatbots, no entanto, devem ser usados com moderação. Ambos indicam na tela inicial que as falas dos personagens são inventadas, podendo haver inconsistências com o mundo real. Dessa forma, é importante checar os fatos para saber se o que está sendo dito realmente aconteceu ou reproduz a personalidade daquela figura.

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Vinicius Marques — Wed, 31 Jul 2024 17:31:41 +0000

Um grupo de pesquisadores do Imperial College London, uma das mais importantes universidades do Reino Unido, desenvolveu um método que pode ajudar a identificar com maior facilidade se modelos de IA (Inteligência Artificial) estão sendo treinados com trabalhos protegidos por direitos autorais.

O método em questão é na verdade um tipo de “armadilha�? Ele possibilita a identificação de trechos de trabalhos acadêmicos e ensaios que foram utilizados no treinamento e aperfeiçoamento de ferramentas de inteligência artificial.

Na prática, a ferramenta — que já está disponível para os interessados no GitHub –, implementa uma série de trechos ocultos de texto em documentos disponibilizados em plataformas online. Caso alguma empresa de tecnologia use o material durante o desenvolvimento de grandes modelos de linguagem, trechos escondidos funcionam como evidências irrefutáveis do roubo do conteúdo. A partir daí, os detentores dos direitos podem tomar as medidas cabíveis.

O conceito de armadilha de direitos autorais não é uma grande novidade. Isso porque a mesma estratégia já vem sendo utilizada há anos em vários tipos de mídia. No entanto, esta é a primeira vez que uma solução do tipo é desenvolvida para lidar com inteligência artificial.

Ferramenta IA ainda tem imperfeições

Os pesquisadores envolvidos no projeto afirmam que a ferramenta pode ser útil para identificar utilização indevida, mas ainda tem algumas imperfeições. Além disso, os cientistas admitem que pessoas com experiência na identificação das armadilhas do gênero podem detectá-las e removê-las do documento original.

Nos últimos meses, grandes empresas de tecnologias têm enfrentado batalhas judiciais por supostamente utilizar materiais protegidos no treinamento de seus badalados modelos de IA. Porém, isso está acontecendo não apenas com conteúdos do campo acadêmico, mas também em outras áreas.

No fim do ano passado, por exemplo, o jornal norte-americano The New York Times processou a OpenAI e a Microsoft. A empresa acusa as empresas de tecnologia de terem usado os conteúdos jornalísticos sem permissão e sem nenhuma compensação financeira.

VEJA TAMBÉM:

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Pablo Nogueira — Mon, 29 Jul 2024 21:50:12 +0000

Segundo o diretor de “Here�? novo filme estrelado pelo astro Tom Hanks, a câmera não se moveu nenhuma vez durante todo o processo de gravação. Veja a explicação abaixo.

Câmera não se move

Robert Zemeckis e Tom Hanks voltam a trabalhar juntos em “Here�? marcando a quinta colaboração entre o diretor e o ator. O filme, ainda sem nome oficial no Brasil, conta a história de um único espaço e por uma única perspectiva.

Em “Here�? a câmera não se move, mas o tempo, sim, mostrando com uma sala de estar se transformar durante várias décadas. O foco é o casal que mora na casa onde fica essa sala de estar, mas o filme também mostra gerações de casais e famílias que habitaram a casa.

No mês passado, em entrevista à revista Vanity Fair, Zemeckis �?o diretor por trás de “Forrest Gump�?e “Náufrago�? ambos com Tom Hanks �? revelou que o novo filme tem apenas um ponto de vista, por isso a câmera não se moveu.

“A perspectiva única nunca muda, mas tudo ao redor, sim. Ninguém fez algo assim antes, embora existam cenas similares nos primeiros filmes mudos, antes de existir a ‘linguagem�?da montagem cinematográfica�? diz Zemeckis.

Perspectiva única do filme mostra a sala de estar no casamento do personagem interpretado por Tom Hanks. Imagem: Sony Pictures/Divulgação

Para o diretor, não mover a câmera em “Here�?foi “uma empreitada arriscada�? mas torna o filme mais comovente ao mostrar por apenas uma perspectiva como a passagem do tempo afeta o personagem de Tom Hanks e sua esposa, interpretada por Robin Wright.

Diretor usou IA para rejuvenescer Tom Hanks e outros personagens

Famoso por ser um diretor que gosta de recursos digitais, Robert Zemeckis utiliza outra inovação em “Here�?para lidar com algo que, ao contrário da câmera, se move.

Zemeckis precisava encontrar uma forma de mostrar Tom Hanks em várias fases da vida, mas as tecnologias de rejuvenescimento de atores são alvos de debates sobre a qualidade dos resultados.

Por isso, o diretor usou a tecnologia Metaphysic Live, que utiliza IA para alterar o rosto em tempo real, para rejuvenescer o rosto de Tom Hanks e Robin Wright no novo filme. A IA é mais eficaz porque utiliza fotos antigas dos atores e combina com a forma atual para desenvolver um modelo mais realista. Confira o trailer:

“Here�?estreia nos EUA no dia 15 de novembro. Ainda não há uma data de lançamento do filme nos cinemas do Brasil.

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Pablo Nogueira — Mon, 29 Jul 2024 17:02:18 +0000

Atualmente, gerar fotos realistas usando IA (Inteligência Artificial) é algo quase trivial, o que desperta preocupações em relação à desinformação e como desmascarar deepfakes. Por isso, cientistas revelaram um novo método para detectar fotos falsas geradas por IA, que pega emprestado uma técnica dos astrônomos.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Hull, no Reino Unido, a nova solução para identificar fotos falsas geradas por IA consiste em analisar os reflexos nos olhos de humanos.

O estudante de mestrado Adejumoke Owolabi, que desenvolveu o estudo, explica no blog da Royal Astronomical Society que esse método não é totalmente eficaz. Porém, pode servir para compor um conjunto de técnicas para identificar deepfakes.

Como funciona o método

Adaptando ferramentas que os astrônomos usam para estudar galáxia, o método identifica fotos geradas por IA ao observar a consistência dos reflexos de luz em globos oculares. De acordo com os pesquisadores, ao aplicar as ferramentas astronômicas, é possível determinar se os reflexos de luz nas fotos geradas por IA são consistentes com a física do mundo real.

Como as diferenças são sutis, os cientistas recorreram às técnicas de análise de luz de galáxias para identificar fotos fakes.

Os olhos de imagens geradas por IA têm padrões de reflexos de luz fisicamente inconsistentes. Imagem: Adejumoke Owolabi/Divulgação

Para testar a eficácia, Owolabi criou rostos falsos usando um gerador de imagens e analisou os reflexos de fontes de luz nos olhos usando duas medidas em pesquisas astronômicas: o sistema CAS e o índice Gini.

O primeiro quantifica a concentração, assimetria e a suavidade da distribuição de luz de um objeto. Por outro lado, o Gini mede a desigualdade da distribuição de luz em imagens de galáxias. Ao usar as duas técnicas, os pesquisadores conseguiram identificar a autenticidade das imagens com uma precisão de 70%. De acordo com os cientistas, o índice Gini era melhor que o sistema CAS para detectar deepfakes.

Por outro lado, segundo o astrofísico Brant Robertson, o estudo é útil, mas também representa um risco. “Se você consegue calcular uma métrica que quantifica o quão realista é uma imagem gerada por IA, você também pode treinar um modelo de IA para gerar deepfakes ainda melhores�? diz o cientista.

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Pablo Nogueira — Wed, 24 Jul 2024 18:48:14 +0000

O mundo inteiro foi afetado pelo boom da inteligência artificial nos últimos dois anos, sobretudo a IA generativa. Por isso, não surpreende o fato das Olimpíadas de Paris — que começam na próxima sexta-feira (26) — usarem recursos de IA em todos os setores do evento — incluindo segurança dos atletas e as transmissões de TV.

Em abril, o COI (Comitê Olímpico Internacional) lançou sua mais recente agenda olímpica que foca em implementar IA nos eventos esportivos. Aliás, a agenda até leva o termo: The Olympic AI Agenda.

De acordo com o comitê, essa agenda visa “tecnologias transformadoras, como a IA, que oferecem, cada vez mais, a possibilidade de revolucionar cada aspecto de nossas vidas. E isso inclui o esporte�?

Portanto, as Olimpíadas de Paris vão presenciar os primeiros exemplos do uso de IA, mas aqui vamos focar nas transmissões de TV dos jogos olímpicos. Isso porque, no domingo (20), o COI revelou os detalhes sobre a IA nas transmissões de TV das Olimpíadas de Paris.

IA em transmissões de TV das Olimpíadas

De acordo com o COI, o Serviço de Transmissão das Olimpíadas, em parceria com emissoras de TV, vai usar a IA nos jogos de Paris para melhorar a experiência do espectador, “com um storytelling mais rico e melhores explicações de determinados esportes e eventos�? O CEO do Serviço de Transmissão das Olimpíadas, Yiannis Exarchos, afirmou que há uma parceria com o grupo Alibaba para oferecer sistemas de replay multicam que usam IA. Além disso, como a Alibaba é uma gigante da computação em nuvem, a IA vai usar esse recurso para criar modelos em 3D e mapear perspectivas adicionais em mais de 20 modalidades. Assim, segundo Exarchos, as transmissões das Olimpíadas terão replays mais precisos e de vários ângulos.

IA vai gerar análises mais rápidas sobre desempenho de atletas

Nas transmissões de TV, as Olimpíadas de Paris vão usar a IA para mostrar análises estroboscópicas inteligentes em esportes como saltos ornamentais, atletismo e ginástica. Como essas análises registram o movimento contínuo ou periódico de uma ação em alta velocidade, os espectadores vão conseguir entender melhor os movimentos e a biomecânica dos atletas.

Além disso, nos saltos ornamentais, as transmissões de TV vão usar a IA para gerar gráficos de dados aprimorados. Assim, vão fornecer um novo dataset sobre o desempenho dos atletas no ar e quando caem na água.

Monitoramento de movimentos dos atletas

De acordo com o COI, as transmissões de TV vão contar com uma tecnologia baseada em IA para monitorar movimentos dos atletas. Isso vai “ajudar os comentaristas e telespectadores a acompanharem as posições de atletas�?em vários esportes, como remo e ciclismo, por exemplo.

IA vai gerar automaticamente os melhores momentos em transmissões de TV

A Intel, parceira oficial da plataforma de IA das Olimpíadas de Paris, também vai lançar um recurso de Geração Automática de Melhores Momentos em transmissões de TV. Desse modo, os momentos cruciais de 14 modalidades serão gerados em vídeos melhores momentos automáticos. Esses vídeos serão feitos sob medida �?mas automaticamente através da IA. Isso com base nas preferências das emissoras de TV com os direitos de transmissão dos jogos. Segundo o COI, a iniciativa é para personalizar os conteúdos das emissoras e aumentar o engajamento do público em plataformas digitais.

O motor gráfico de inferência desse recurso se baseia em modelos de IA treinados individualmente para cada esporte. O treinamento foi feito através das ferramentas da plataforma GETI AI, da Intel, usando o vasto arquivo do COI.

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Agência Fapesp — Fri, 19 Jul 2024 17:54:10 +0000

Texto: André Julião | Agência FAPESP

Pesquisadores recorreram à inteligência artificial para complementar e consolidar uma série de informações até então dispersas sobre os chamados tetrápodes �?superclasse de vertebrados terrestres possuidores de quatro membros, como é o caso de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

Reunidos no repositório TetrapodTraits, os dados permitem aos usuários, por exemplo, conhecer os serviços ecossistêmicos prestados em uma determinada área ou estudar um grupo de espécies distribuído pelo mundo. Podem ainda ser úteis para esforços de conservação.

O trabalho teve apoio da FAPESP e foi publicado ontem (11/07) na revista PLOS Biology.

“Até agora, quem quisesse fazer um trabalho sobre múltiplos grupos de espécies precisava consultar diferentes bancos de dados, harmonizar essas informações para garantir que estava tratando das mesmas espécies em cada dataset e ainda lidar com a falta de dados sobre muitas delas. Nosso banco tem dados completos e harmonizados, no contexto espacial, filogenético e ecológico para cada espécie�? explica Mario Moura, pesquisador do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) apoiado pela FAPESP e líder do estudo.

Mais do que a soma de outros bancos de dados, acrescido de informações contidas na literatura científica, o repositório tem como diferencial o uso de inteligência artificial para completar as informações deixadas em aberto pelos estudos científicos realizados até hoje sobre esse grupo de animais. “Nas espécies em que faltavam informações, nosso algoritmo cruzou as que existiam sobre a própria espécie com as de outras evolutivamente próximas. Após 10 mil simulações, chegou-se a um valor que está agora informado no nosso banco de dados, com a ressalva de que é deduzido por inteligência artificial�? explana. Foram incluídos valores observados, predições e fontes de informação para as 33.281 espécies de tetrápodes de que se tem notícia. Os dados incluem tamanho corporal (comprimento e peso), período de atividade (noturno ou diurno), micro e macro-hábitat (aquático, terrestre, arborícola, fossorial etc.), ecossistema (floresta, savana, deserto etc.), grau de ameaça de extinção (criticamente ameaçado, não ameaçado, vulnerável etc.), mapa de ocorrência, se vive ou não em ilha, preferências ambientais e dados sofre influência humana na área de distribuição da espécie. O repositório, com quase 800 mil entradas de dados, envolveu o uso de mais de 3,4 mil referências, sendo que 66% dessas informações foram harmonizadas a partir de bancos já existentes. Os pesquisadores focaram nas cinco informações que mais faltam nessas fontes: tamanho e massa corporal, período de atividade, micro-hábitat e grau de ameaça. Apenas 43% dos tetrápodes tinham todos esses dados disponíveis em repositórios. Com a adição manual de informações contidas na literatura científica e os valores calculados por inteligência artificial, em 24 atributos desses animais existem agora 98% de informações completas.

Lacunas

O trabalho é parte do VertLife, plataforma criada na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde Moura realizou pós-doutorado. Desde 2012, a iniciativa vem criando bancos de dados por grupos de espécies. O TetrapodTraits também engloba informações do projeto Map of Life, que consolida mapas de distribuição provenientes de diferentes fontes.

Ao levantar um número tão grande de informações, sobre tantas espécies, os pesquisadores puderam entender os diferentes vieses na coleta de dados de história natural. Em um trabalho anterior, Moura havia apresentado os principais direcionamentos adotados em estudos sobre répteis (leia mais em: agencia.fapesp.br/40631).

“As espécies que mais se conhecia eram as de tamanho e peso maior, mais fáceis de serem detectadas. As que faltavam mais dados eram as de pequeno porte, como animais com menos de um grama, nem sempre possíveis de serem pesados nas balanças mais comuns�? conta Moura. “Existe muito conhecimento sobre o período de atividade de animais diurnos, enquanto a maioria dos dados faltantes foi predita como sendo referente a espécies noturnas, o que pode indicar maior dificuldade de amostragem desse grupo�? avalia. O TetrapodTraits terá uma plataforma interativa em que os usuários poderão atualizar os dados existentes, algo fundamental para manter a relevância do repositório. Isso porque novas espécies são descritas o tempo todo, outras reclassificadas. “Esse dinamismo é muito laborioso nos estudos de biodiversidade�? comenta Moura.

O estudo também tem apoio da FAPESP por meio de outros três projetos (20/12558-0, 22/15247-0 e 16/25358-3).

O artigo A phylogeny-informed characterisation of global tetrapod traits addresses data gaps and biases pode ser lido gratuitamente em: //journals.plos.org/plosbiology/article?id=10.1371/journal.pbio.3002658.

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Isabela Oliveira — Fri, 05 Jul 2024 20:20:05 +0000

Depois de expandir as chamadas de vídeo e as postagens nos status, a Meta está disponibilizando um novo recurso em seu famigerado mensageiro. Em breve, o WhatsApp vai oferecer a opção de criar de imagens de perfil ou avatar com IA (inteligência artificial) usando um chatbot da Meta. A novidade foi divulgada pelo site WABetaInfo.

A função está em desenvolvimento na versão Beta 2.24.14.13 do aplicativo e utiliza as fotos originais do usuário para criar versões customizadas. A IA pode gerar imagens em diferentes estilos de acordo com o registro original. “Imagine você como qualquer coisa”, diz a descrição da ferramenta da Meta.

Segundo o registro do WABetaInfo, para gerar um avatar, após incluir uma foto na plataforma, o usuário deve descrever o cenário para o chatbot digitando começando com a frase “Imagine me” (“Me imagine”, em tradução livre). Além disso, também será possível digitar a mensagem em outro chat com o texto “@Meta AI Imagine me”. O chatbot utiliza o modelo Llama 3.

O site também compartilhou alguns avatares divulgados com a IA da Meta. Vale lembrar que o chatbot não é capaz de ler as mensagens nas conversas em que for mencionado. Além disso, o recurso deve ser opcional – ou seja, será necessário ativar o mecanismo manualmente nas configurações do WhatsApp.

Veja a nova função de edição de avatar com IA no WhatsApp:

Imagem: Reprodução/WABetaInfo

Ainda não há previsão para o lançamento da ferramenta ou de quando ela estará disponível para teste. Porém, ela pode levar ainda mais tempo para chegar ao Brasil. Isso porque o chat Meta AI, que chegou em abril deste ano em países selecionados, continua indisponível no país. Recentemente, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) proibiu a Meta de usar dados de usuários brasileiros para treinar IA.

Além do WhatsApp, outra rede social da Meta também já investiu na tecnologia de avatar IA – embora menos realistas. No ano passado, a empresa anunciou o uso de avatares para videochamadas no Instagram e no Messenger. Leia mais no Giz Brasil.

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Isabela Oliveira — Wed, 03 Jul 2024 16:17:17 +0000

Os celulares com IA (inteligência artificial) são o futuro da Apple, estando presente já no iPhone 16. E, de acordo com uma reportagem da página taiwanesa CTEE (via Mac Rumors), a big tech está tão otimista que já aumentou em 12% os pedidos de fabricação do próximo lote de chips para novos iPhone à fabricante parceira TSMC. Eles devem chegar a 100 milhões de unidades.

A informação não foi confirmada pelos representantes da Apple. No entanto, sugere que a marca esteja investindo pesado nos novos telefones com IA. Dessa forma, tudo indica que a companhia esteja esperando um aumento nas vendas no fim deste ano. Isso devido ao lançamento do novo iPhone 16, em setembro deste ano.

Apple anunciou IA própria e parceria com ChatGPT para o iOS 18

No mês passado, em sua conferência de desenvolvedores WWDC 2024, a Apple anunciou sua tecnologia Apple Intelligence (veja o que a companhia revelou e não revelou no evento com o Giz Brasil).

A Apple Intelligence é compatível com aparelhos a partir do iPhone 15 Pro, como o Pro Max, por exemplo. A empresa ainda disse que planeja disponibilizar sua IA em versão beta para iOS 18, iPadOS 18 e MacOS Sequoia. A estreia será neste outono nos Estados Unidos – ou seja, entre os meses de setembro e dezembro.

A big tech ainda revelou uma parceria com a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, após um rumor de que a Apple estaria desenvolvendo uma IA similar no ano passado. A nova parceria levou Elon Musk a ameaçar banir a marca de suas empresas.

Além disso, outras concorrentes, como Microsoft, AMD, Intel e Nvidia também esperam um aumento nas vendas devido à IA. Algumas delas, aliás, já trabalham com lançamentos de PCs de IA ou PCs Copilot Plus, em homenagem à inteligência da Microsoft.

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Pablo Nogueira — Fri, 28 Jun 2024 18:03:50 +0000

Após quase 10 anos de trabalho, pesquisadores do Google e da Universidade de Harvard lançaram um mapa em 3D que reproduz de modo mais completo o cérebro humano.

Um milímetro cúbico de tecido do cérebro pode parecer pouco. No entanto, essa pequena amostra contém 57 mil células, 230 milímetros de complexos vasos sanguíneos e 150 milhões de sinapses, correspondendo por 1.400 terabytes de dados.

O professor de biologia molecular e celular, Jeff Lichtman, liderou a equipe de pesquisadores de Harvard, que se juntou ao Google para combinar imagens de microscopia por varredura de tunelamento com algoritmos de IA.

Esse tipo de microscopia apresenta imagens em níveis atômicos. Os pesquisadores usaram essa técnica para gerar imagens do mapa do cérebro e os algoritmos de IA codificaram as imagens por cores para reconstruir as conexões extremamente complexas dos cérebros de mamíferos.

Em maio, os líderes da pesquisa publicaram um estudo na revista acadêmica Science.

Desenvolvimento do mapa

O mapa é um fragmento do cérebro de uma mulher de 45 anos que passou por uma cirurgia para tratar epilepsia. Os médicos removeram esse pequeno pedaço do córtex cerebral. Desse modo, os pesquisadores dividiram a amostra em mais de cinco mil partes, cada uma com a espessura de 30 nanômetros.

A equipe de Harvard analisou cada uma das partes através de um microscópio que utiliza múltiplas cargas de elétrons para iluminar as células na amostra. Em seguida, eles enviaram os dados ao Google para iniciar a análise usando IA. O papel dos pesquisadores do Google consistiu em utilizar modelos de machine learning para identificar os mesmos objetos em diferentes imagens microscópicas de Harvard para desenvolver o mapa. Assim, eles criaram uma renderização em 3D de cada objeto presente nas imagens. Assim, eles conseguiram combinar as renderizações para reconstruir toda a amostra do cérebro três dimensões. O resultado é um mapa surpreendentemente detalhado, revelando detalhes nunca vistos antes. Além de várias estruturas cerebrais, o mapa mostra um raro conjunto de axônios com até 50 sinapses e espirais de axônios incomuns.

A imagem à esquerda mostra um neurônio (em branco) com os 5.600 axônios. Em verde, são as sinapses que fazem essas conexões. Imagem: Harvard/Google Research/Reprodução

Os axônios, partes do neurônio, transmitem impulsos elétricos para longe do corpo celular. Eles permitem, portanto, a comunicação entre neurônios e o controle de funções corporais. O Google publicou um vídeo no YouTube apresentando o de criação do mapa do cérebro com comentários do professor de Harvard (sem legendas em português). Confira:

Futuro

Devido à amostra ser de uma pessoa com epilepsia, os pesquisadores não sabem dizer se esses axônios são patológicos ou raros. No entanto, de acordo com a pesquisa, o Google e a Universidade de Harvard acreditam que esse mapa do cérebro fornece insights valiosos sobre a estrutura cerebral e os possíveis mecanismos de doenças neurológicas.

A principal meta da parceria entre Google e Harvard é criar um mapa de alta resolução com todas as conexões neurais do cérebro de um rato. Para isso, seria necessário cerca de mil vezes mais dados que o mapa 3D do fragmento que cérebro humano gerou. Nesse sentido, o professor Lichtman comenta sobre a ironia da palavra “fragmento�?em relação à quantidade de dados. “Um terabyte, para muitas pessoas, é enorme. No entanto, um minusculo fragmento do cérebro humano corresponde a milhares de terabytes�?

De acordo com Viren Jain, que liderou o projeto no Google, afirmou que a “quantidade e complexidade�?dos dados demandaram o desenvolvimento de algoritmos de IA e machine learning de última geração para criar o mapa 3D.

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