???? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? / Vida digital para pessoas Thu, 06 Jun 2024 15:13:35 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????????? ????????? / 32 32 ?????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/nasa-diz-nao-para-bilionario-que-queria-consertar-o-hubble/ Thu, 06 Jun 2024 16:11:18 +0000 //emiaow553.com/?p=574343 Decisão da NASA de recusar a oferta de bilionário levanta questões sobre o papel dos financiadores privados na exploração espacial

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A NASA decidiu recusar a oferta de um bilionário para realizar uma missão privada de manutenção do Telescópio Espacial Hubble. Aliás, o “não” oficial ocorreu justamente no mesmo dia que a agência anunciou que o Hubble apresentou uma nova falha mecânica.

O problema ocorreu em um dos três giroscópios restantes do famigerado telescópio. São eles que permitem aos astrônomos apontar o Hubble para os objetos que pretendem estudar.

Agora, a agência decidiu operar o telescópio com apenas um giroscópio (poupando o outro restante), o que pode afetar a produtividade científica do instrumento. Entretanto, mesmo com essa nova falha, a NASA garante que o telescópio funcionará até, pelo menos, 2030.

A última vez que o Hubble recebeu uma missão de manutenção ocorreu há cerca de 15 anos. De lá para cá, o telescópio apresentou uma série de falhas. Por isso, o bilionário Jared Isaacman — que já viajou ao espaço em uma nave da SpaceX — propôs financiar uma nova missão para consertar o velho telescópio espacial, com a ajuda da SpaceX.

Porém, a NASA já dava sinais de que a missão era muito arriscada, podendo, inclusive, danificar permanentemente o Hubble. Assim, a agência optou por não aproveitar a oferta de Isaacman, bem como outras missões propostas até então para consertar o Hubble.

“Depois de explorarmos as capacidades comerciais atuais, não vamos buscar uma reinicialização [do Hubble] agora? disse Mark Clampin, diretor de astrofísica da NASA. “Agradecemos muito a análise aprofundada conduzida pelo programa da NASA e (SpaceX-Isaacman) e nossos outros parceiros em potencial. Certamente nos deu uma melhor visão das considerações para o desenvolvimento de uma futura missão de reinicialização comercial”, afirmou.

“Mas nossa avaliação também levantou uma série de considerações, incluindo riscos potenciais, como perda prematura de ciência e alguns desafios tecnológicos. Portanto, embora o reinício seja uma opção para o futuro, acreditamos que precisamos fazer algum trabalho adicional para determinar se o retorno da ciência a longo prazo superará o risco científico de curto prazo? concluiu Clampin.

Importância do Hubble para a NASA

Lançado pela NASA em 1990, o Hubble revolucionou a compreensão humana do universo, fornecendo imagens com nitidez sem precedentes e dados cruciais para a astrofísica. Ao longo de mais de três décadas, o Hubble permitiu a observação de fenômenos e estruturas cósmicas até então desconhecidas.

A recusa da NASA em aceitar a oferta bilionária dividiu opiniões. Enquanto alguns expressam preocupação com a capacidade da agência em manter o Hubble operacional e relevante para a pesquisa científica, outros elogiam a decisão como um reflexo do compromisso da NASA em manter o controle sobre suas operações espaciais.

Em uma declaração oficial, a NASA afirmou que, embora aprecie o interesse e o apoio externo, a agência tem seus próprios protocolos e procedimentos rigorosos para avaliar e decidir sobre missões espaciais. A agência enfatizou que está comprometida em garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas com os melhores interesses da ciência espacial e da comunidade científica internacional.

A decisão da NASA de recusar a oferta bilionária também levanta questões sobre o papel dos financiadores privados na exploração espacial. Além disso, também fala sobre como as agências espaciais governamentais devem equilibrar os interesses privados com suas próprias prioridades e responsabilidades.

Enquanto isso, o Hubble continua seu legado de descobertas científicas e exploração do universo, apesar dos obstáculos técnicos enfrentados.

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????????? ?? ??? //emiaow553.com/hubble-revela-sistema-estelar-triplo-brilhando-no-espaco/ Tue, 28 May 2024 17:07:44 +0000 //emiaow553.com/?p=572995 Na imagem capturada pelo Hubble, a NASA descreve o sistema estelar triplo localizado a 550 anos-luz de distância da Terra

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Usando o Telescópio Espacial James Webb, cientistas revelaram uma imagem que mostra o sistema estelar triplo HP Tau, HP Tau G2 e HP Tau G3.

As T Tauri são estrelas jovens, e os cientistas estimam que elas tenham menos de dez milhões de anos. Isso é bem menos que o Sol, por exemplo, que tem 4,6 bilhões de anos.

Na imagem capturada pelo Hubble, a NASA descreve o trio de estrelas como “um geodo cósmico brilhante? Os astrônomos costumam encontrar essas estrelas envoltas nas nuvens de gás e poeira pelas quais foram formadas.

HP Tau é conhecida como estrela T Tauri, espécie de estrela variável jovem que não começou a fusão nuclear, mas começou a evoluir para estrela movida a hidrogênio similar ao Sol.

A estrela está localizada a 550 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Touro.

“As estrelas T Tauri são conhecidas por terem flutuações periódicas e aleatórias no brilho. As variações aleatórias podem ser devidas à natureza caótica de uma estrela jovem em desenvolvimento”, disse a NASA.

Dessa forma, o Hubble estudou HP Tau como parte de uma investigação sobre discos protoplanetários, os discos de material em torno de estrelas que se aglutinam em planetas ao longo de milhões de anos.

IA ajuda a calcular idade das estrelas

Pesquisadores estão usando a tecnologia da inteligência artificial para descobrir a idade e outras informações sobre estrelas.

O algoritmo é uma versão em IA de um projeto chamado EAGLES, que significa Estimating Ages from Lithium Equivalent Widths (Estimando Idade a Partir de Larguras Equivalentes ao Lítio, em tradução livre do inglês).

Assim, o EAGLES usa a quantidade de lítio presente nas estrelas para determinar sua idade. Anteriormente, os pesquisadores faziam esse trabalho de forma manual, analisando os gráficos.

Com as pesquisas produzindo cada vez mais dados, essa tarefa tornou-se demorada e complexa. Então, os cientistas criaram uma IA para realizar o trabalho. Neste post, o Giz Brasil explicou como a tecnologia funciona.

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???? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/hubble-detecta-galaxia-escondida-atras-de-nebulosa-escura/ Fri, 12 Apr 2024 16:13:52 +0000 //emiaow553.com/?p=563851 Imagem capturada pelo telescópio Hubble mostra galáxia espiral localizada a 100 milhões de anos-luz da Terra

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Uma nova imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble revela uma galáxia escondida atrás de uma nebulosa escura. A galáxia espiral IC 4633, localizada a 100 milhões de anos-luz da Terra, está localizada na pequena constelação de Apus (também chamada de “Ave do Paraíso”), visível no hemisfério Sul.

Segundo a ESA (Agência Espacial Europeia) do nosso ponto de vista, a galáxia está inclinada na nossa direção. Assim, ela dá oportunidade aos astrônomos de ter uma boa visão das suas bilhões de estrelas. No entanto, não podemos apreciar totalmente as características desta galáxia ?pelo menos na luz visível. Isso porque ela está parcialmente escondida por uma camada de poeira escura.

Felizmente, o Hubble conseguiu captar a galáxia através de suas câmeras em infravermelho — que conseguem ver através da camada de poeira. A imagem colorida foi feita a partir de exposições separadas tiradas nas regiões visíveis e infravermelhas e depois unidas na foto abaixo:

Esta imagem do Hubble mostra a galáxia espiral IC 4633. Imagem: ESA e NASA/Reprodução

A nebulosa escura faz parte da região de formação estelar Chamaeleon, localizada a apenas cerca de 500 anos-luz de nós, numa parte próxima da nossa galáxia, a Via Láctea. Um pouco desta nuvem pode ser vista no canto inferior direito da imagem.

“As nuvens escuras na região do Chamaeleon ocupam uma grande área do céu meridional, cobrindo a constelação homônima, mas também invadindo constelações próximas, como Apus”, explica a ESA em um comunicado.

Sobre o telescópio Hubble

Em operação há 34 anos, o telescópio espacial Hubble é hoje um dos instrumentos mais longevos e produtivos da NASA. Ele realizou mais de 1,5 milhão de observações astronômicas de cerca de 50 mil objetos celestes.

Desde 1990, o telescópio espacial ajudou astrônomos a, por exemplo, calcular a idade do Universo com mais precisão, teve uma participação fundamental na descoberta da matéria escura, e permitiu estudar a formação e evolução das galáxias.

Além disso, nesse meio tempo, captou imagens que, até então, não eram possíveis com observatórios em terra. Hubble funciona na órbita baixa da Terra, a cerca de 539 quilômetros acima da superfície do planeta.

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?? ??? ?? ? ?? ?? ???MK ?? //emiaow553.com/hubble-detecta-tempestades-violentas-em-planeta-jupiteriano/ Fri, 05 Jan 2024 21:33:09 +0000 /?p=544245 Cientistas analisaram observações do Hubble do exoplaneta WASP-121 b, e identificaram mudanças dramáticas em sua atmosfera

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O Telescópio Espacial Hubble, da NASA, detectou tempestades violentas em um planeta semelhante a Júpiter, que está a 880 anos-luz de distância da Terra, e tem o nome de WASP-121 b.

Utilizando anos de observações combinadas com modelos computacionais, astrônomos identificaram evidências de ciclones massivos e atividades climáticas intensas na atmosfera do tal planeta.

Embora WASP-121 b não seja habitável, essa descoberta marca um avanço crucial no estudo do clima de exoplanetas, fornecendo insights valiosos para futuras investigações em busca de mundos potencialmente habitáveis.

Quentin Changeat, da Agência Espacial Europeia, assina o artigo com as descobertas. Ele foi publicado na plataforma arXiv ainda no formato de pre-print (versão que ainda não foi revisada por cientistas independentes).

Dados do Hubble

Os cientistas analisaram observações do Hubble de WASP-121 b em 2016, 2018 e 2019, identificando mudanças dramáticas em sua atmosfera ao longo do tempo.

Os pesquisadores empregaram modelos computacionais para explicar as variações climáticas observadas, revelando a presença de frentes climáticas massivas, tempestades e ciclones que emergem e desaparecem. Diferenças extremas de temperatura entre o lado iluminado pela estrela e o lado escuro do planeta estão por trás dessas mudanças.

Estudo mostra a variação de temperatura do planeta. Imagem: arXiv/Reprodução

A atmosfera do WASP-121 b exibiu notáveis diferenças entre as observações, incluindo um deslocamento aparente da região mais quente e uma variação na composição química.

Esse fenômeno está relacionado à proximidade do planeta à sua estrela-mãe, resultando em temperaturas diurnas extraordinariamente altas.

Planeta quente e sem vida

WASP-121 b, com um período orbital de apenas 1,27 dias, está tão próximo de sua estrela que um lado permanece constantemente voltado para ela.

Suas temperaturas diurnas atingem impressionantes 1898 graus Celsius. A equipe usou observações detalhadas do Hubble de diferentes eventos astronômicos, como trânsitos e eclipses, para inferir a química, temperatura e nuvens da atmosfera do planeta em momentos distintos.

O estudo desses padrões climáticos em exoplanetas oferece insights valiosos para a compreensão da diversidade atmosférica em mundos distantes. Essas informações, claro, são vitais para a ideia de encontrar planetas com condições semelhantes às da Terra.

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????????????, ???, ?????????? //emiaow553.com/cortes-no-orcamento-da-nasa-podem-afetar-operacoes-do-hubble/ Sun, 22 Oct 2023 16:03:02 +0000 /?p=526773 Agora, a NASA está planejando revisões adicionais para os observatórios à medida que o orçamento é definido pelo governo dos EUA

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A NASA está enfrentando implicações financeiras significativas devido a um acordo recente sobre o limite da dívida, o que pode resultar em uma redução no financiamento para a agência em 2024. Acompanhe abaixo.

Anualmente, a Casa Branca propõe o orçamento da NASA, que precisa ser aprovado pelo presidente. Para 2024, a proposta inicial é de 27,185 bilhões de dólares, uma redução de 17% em relação a 2023, que foi de 33 bilhões.

Apesar de ainda não ter sido oficialmente aprovado pelo presidente norte-americano Joe Biden, a agência já se prepara para a possibilidade de não receber o financiamento total devido aos novos limites de gastos.

Possíveis cortes da NASA em operações cruciais

Os cortes propostos podem afetar diretamente operações cruciais, como os programas dos telescópios espaciais Hubble e Chandra. Esses dois programas são símbolos da NASA e são há décadas fundamentais na exploração do universo.

Imagem: NASA/Divulgação

Embora a saúde do Hubble seja sólida, a NASA está considerando reduções estratégicas nos custos, mas que que poderiam impactar negativamente suas operações. Além dos desafios do Hubble, o Chandra tem mostrado sinais de envelhecimento e enfrenta desafios operacionais, tornando a situação ainda mais crítica.

Enquanto isso, a NASA está priorizando novos programas, como o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, planejado para lançamento em 2027, que buscará estudar eventos energéticos no universo distante.

Agora, a agência está planejando revisões adicionais para os observatórios à medida que o orçamento é revelado. Assim, buscando tomar decisões informadas sobre o futuro das operações do Hubble e do Chandra.

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???? ???????? //emiaow553.com/como-prolongar-a-vida-do-telescopio-hubble-estas-empresas-tem-um-plano/ Mon, 15 May 2023 19:39:51 +0000 /?p=490123 A Nasa está aceitando sugestões para impedir que o Hubble entre na atmosfera desde dezembro. Empresas divulgaram proposta pela primeira vez

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O Hubble está perdendo altitude e pode reentrar a atmosfera terrestre no fim da próxima década. Mas a Nasa não quer abrir mão do telescópio espacial, que já a serviu por décadas. Para isso, está procurando formas de prolongar sua vida útil.

Agora, duas empresas ofereceram uma solução à agência americana. As companhias em questão são a japonesa Astroscale, que desenvolve serviços de remoção de detritos na órbita terrestre, e a americana Momentus, especializada em transporte espacial. Elas propuseram à Nasa trabalhar juntas para anexar um veículo ao Hubble e aumentar sua altitude.

A Nasa lançou o Hubble em 1990, deixando-o na órbita terrestre a 600 quilômetros de altitude. Na época, esperava-se que ele se mantivesse a uma altura suficiente para que continuasse operacional por 15 anos. Só que sua expectativa de vida aumentou, à medida que a agência realizou missões de reparo.

Hoje, o telescópio está a 535 quilômetros de altitude. A proposta atual é aumentar essa altura em 50 quilômetros. Para isso, um veículo de serviço orbital da empresa americana se aproximaria do Hubble, se anexaria a ele com a tecnologia da companhia japonesa e puxaria o telescópio para cima. Depois, ele poderia aproveitar a viagem para remover lixo espacial que esteja próximo à órbita do Hubble.

A busca de uma solução para o Hubble

A proposta da dupla de empresas é uma resposta à Nasa, que pediu ideias de como consertar a altitude do Hubble em dezembro de 2022 ?depois de fechar um acordo com a SpaceX, em setembro para estudar como uma espaçonave da empresa poderia resolver o problema. 

A agência americana deixou claro: eles estão investigando várias soluções em potencial e não pretendem comprar uma missão para dar reboot no Hubble. As próprias empresas escolhidas serão responsáveis pelos custos da missão, se uma missão de fato acontecer. O lucro seria, claro, a exposição: as companhias poderiam atrair clientes pagantes demonstrando suas capacidades de manutenção de satélites.

Por enquanto, a Nasa recebeu oito propostas para manutenção do Hubble, de acordo com a declaração de um porta-voz ao Space News. A Astroscale e a Momentus são as únicas empresas que divulgaram suas sugestões até o momento.

O Hubble já fez mais de 1,5 milhão de observações e gerou dados para mais de 19 mil artigos científicos. A Nasa lançou o sucessor do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb, em dezembro de 2021, mas espera-se que os dois telescópios ainda trabalhem juntos pelos próximos anos.

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?????? ??????????????????? //emiaow553.com/cientistas-podem-ter-desvendado-misterio-de-buraco-negro-fugitivo/ Fri, 12 May 2023 21:57:27 +0000 /?p=489755 Buraco negro com trilha de estrelas detectado pelo Hubble gerou controvérsia. Agora, há uma nova explicação para as imagens do telescópio

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No começo de abril, imagens do Telescópio Espacial Hubble revelaram o que parecia um buraco negro supermassivo, com massa de 20 milhões de sóis, deixando para trás uma trilha de estrelas jovens com 200 mil anos-luz de comprimento, tamanho semelhante ao da Via Láctea.

Esta foi, ao menos, a explicação inicial. Agora, astrônomos do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), na Espanha, sugeriram outra explicação: o buraco negro fugitivo pode ser, na verdade, uma galáxia de disco sem bojo galático ?uma região central, presente em galáxias como a nossa, com maior densidade de estrelas.

“É um alívio ter encontrado a solução para este mistério”, disse Jorge Sanchez Almeida, autor principal do estudo, em comunicado. “O novo cenário proposto é muito mais simples.  Por outro lado, também é uma pena, porque se espera a existência de buracos negros fugitivos, e este poderia ter sido o primeiro a ser observado.”

O problema do buraco negro

A primeira hipótese para o cenário capturado nas imagens do Hubble previa a existência de um buraco negro que se movia em velocidade suficiente para chegar da Terra à Lua em 14 minutos. Forçando seu caminho através do gás presente no espaço, ele estaria acumulando regiões mais densas e desencadeando a formação de novas estrelas.

buraco negro fugitivo

Acima, imagem do buraco negro feita pelo Hubble. A galáxia IC5249 aparece na segunda e terceira imagens da colagem.

“Achamos que estamos vendo um rastro atrás do buraco negro, onde o gás esfria e é capaz de formar estrelas? disse Pieter van Dokkum, da Universidade de Yale, em comunicado. “Como o rastro atrás de um navio, estamos vendo um rastro atrás do buraco negro. […] Não se parece com nada que já vimos antes.”

Foi uma hipótese controversa, que causou debate entre a comunidade astronômica. Os cientistas não sabiam ao certo por que o buraco negro não estava engolindo o gás enquanto se movia através dele, por exemplo, e criando mais perturbações. O cenário exigia “um grande conjunto de circunstâncias excepcionais e complexas? segundo os autores que propuseram a nova solução.

A hipótese da galáxia

A equipe comparou as imagens da suposta trilha de estrela com uma galáxia próxima à Via Láctea, chamada IC5249. Trata-se de uma galáxia de disco sem bojo, com massa em estrelas semelhante à trilha detectada pelo Hubble.

Então, os astrônomos notaram que ambas eram “extraordinariamente semelhantes? “Os movimentos, o tamanho e a quantidade de estrelas se encaixam no que foi visto nas galáxias do universo local”, disse Almeida.

O estudo será publicado na revista Astronomy and Astrophysics.

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??????????,??????,????????? //emiaow553.com/hubble-desvenda-segredo-em-saturno-que-intriga-astronomos-ha-40-anos/ Mon, 03 Apr 2023 14:59:00 +0000 /?p=480287 Dados do Hubble apontam que o sistema de anéis de Saturno está aquecendo a atmosfera superior do planeta. Entenda

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Um estudo recém publicado no Planetary Science Journal acaba de desvendar um mistério que intriga astrônomos há quatro décadas. Segundo os pesquisadores de diferentes instituições, o sistema de anéis de Saturno está aquecendo a atmosfera superior do planeta. Essa é a primeira vez que tal comportamento é detectado no Sistema Solar.

A equipe chegou a tal conclusão após notar um excesso de radiação ultravioleta no planeta, que aparecia como uma linha espectral de hidrogênio quente na atmosfera. Segundo a NASA, o aumento na radiação sugere que algo está contaminando e aquecendo a atmosfera superior do planeta pelo “lado de fora??neste caso, os anéis. 

Os cientistas percorreram um longo caminho para chegar ao estudo final. Eles reuniram observações arquivadas de luz ultravioleta de quatro missões espaciais que estudaram Saturno. Entram na conta as duas sondas Voyager, da NASA, que voaram pelo planeta na década de 1980, a missão International Ultraviolet Explorer, de 1978, e a missão Cassini, de 2004.

Dados do Telescópio Espacial Hubble completam a pesquisa. Basicamente, os astrônomos utilizaram as informações do telescópio para calibrar os dados UV de arquivo de todas as outras quatro missões espaciais que observaram Saturno.

Isso confirmou que as observações passadas não mostravam ruídos ou erros. Os espectros eram consistentes e apontavam para a transferência de energia da atmosfera ao longo de décadas.

Influência dos anéis de Saturno

Segundo os pesquisadores, a explicação pode estar nas partículas dos anéis de gelo, que caem na atmosfera de Saturno e causam esse aquecimento.

É possível que meteoritos, partículas de vento solar, radiação solar ultravioleta ou mesmo forças eletromagnéticas estejam atingindo os anéis e tornando sua poeira eletricamente carregada. Essa cai depois sobre o planeta devido à influência do campo gravitacional de Saturno.

Os cientistas pretendem investigar em estudos futuros se tal comportamento também pode ocorrer em outros planetas que orbitam estrelas fora de nosso Sistema Solar.

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??? ????? ????????????? //emiaow553.com/hubble-descobre-buraco-negro-30-bilhoes-de-vezes-mais-pesado-que-o-sol/ Wed, 29 Mar 2023 21:53:25 +0000 /?p=479310 Cientistas identificaram o buraco negro graças ao fenômeno de lentes gravitacionais; entenda como funciona

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Usando o Telescópio Espacial Hubble, cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, identificaram um buraco negro ultramassivo com mais de 30 bilhões de vezes a massa do nosso Sol. A equipe detectou o objeto graças ao fenômeno de lentes gravitacionais, um feito inédito na astronomia. 

O buraco negro em questão está localizado no centro de uma galáxia elíptica do aglomerado Abell 1201, a 2,7 bilhões de anos-luz da Terra. Detalhes sobre a descoberta foram publicados no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Identificar um buraco negro não é tarefa fácil. Quando eles estão se alimentando ativamente, sua atração gravitacional acaba aquecendo o material ao redor, permitindo a detecção de ondas de rádio por parte dos telescópios. 

Por outro lado, o objeto pode estar inativo. Esse era o caso do buraco negro identificado pelo Hubble. As lentes gravitacionais são bem-vindas nestas situações.

O fenômeno das lentes gravitacionais ocorre quando o campo gravitacional de uma galáxia em primeiro plano parece dobrar a luz de uma galáxia de fundo. Assim, o objeto fica maior e visível.

Os buracos negros também podem agir como lentes gravitacionais. No estudo, a equipe simulou objetos do tipo de diferentes tamanhos afetariam o espaço-tempo ao seu redor. Depois, comparou os resultados com dados obtidos pelo Hubble, encontrando uma correspondência. 

O método permitirá aos astrônomos encontrar uma série de buracos negros inativos e ultramassivos que estão escondidos pelo Universo.

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??????? ?? ??? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/hubble-fotografa-urano-e-intriga-astronomos-pela-sua-palidez/ Mon, 27 Mar 2023 20:19:27 +0000 /?p=478552 Cientistas compararam as fotos de Urano tiradas pelo telescópio Hubble em 2014 e 2022 e notaram mudanças relacionadas ao clima do planeta

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O Telescópio Espacial Hubble obteve novas fotos de Urano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar. A imagem foi comparada com outro clique feito pelo maquinário em 2014, mostrando agora um corpo celeste muito mais pálido. 

A diferença entre as fotos divulgadas pela ESA parece indicar mudanças no clima do planeta. Urano leva cerca de 84 anos para completar sua órbita ao redor do Sol. Consequentemente, as estações no corpo celeste mudam lentamente.

Urano possui um eixo de rotação extremamente inclinado. Essa orientação distinta colabora para que as mudanças climáticas no planeta sejam extremas. 

A foto de 2014 mostra o planeta em tons de azul claro, com várias tempestades com nuvens de cristais de gelo de metano aparecendo no hemisfério norte. Esse clique foi feito sete anos depois que o planeta entrou na primavera e também mostra seus anéis começando a se abrir.

Já a imagem de 2022 aponta para uma grande névoa pálida sobre parte do hemisfério sul de Urano. É possível ver também tempestades ao longo da fronteira da névoa polar. O telescópio tem rastreado o tamanho e o brilho da calota polar norte há tempos, mostrando que ela fica mais notável ano após ano. 

Tais observações devem ajudar os cientistas nos estudos sobre os múltiplos efeitos que controlam como a calota polar atmosférica muda com as estações. Entram nessa conta a circulação atmosférica, as propriedades das partículas e também os processos químicos do local. 

O planeta deve entrar no verão em 2028. À medida que a data se aproxima, a calota pode ficar ainda mais brilhante e com sua face voltada para a Terra. Assim, os cientistas terão daqui uma boa visão do polo norte de Urano e de seus anéis.

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??? ?? ????????????? //emiaow553.com/nebulosa-da-alma-em-imagem-avermelhada-e-captada-pelo-hubble/ Tue, 31 Jan 2023 21:18:16 +0000 /?p=464609 Localizada a 7 mil anos-luz da Terra, a Nebulosa da Alma está em uma região no universo que é um berçário de estrelas

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Uma nova imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble acaba de ser divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA). Dessa vez, o telescópio apontou para uma região conhecida como Westerhout 5, ou Nebulosa da Alma, que fica a 7 mil anos-luz da Terra. 

A nebulosa pode ser encontrada na constelação de Cassiopeia, no hemisfério celestial norte. Ela chama a atenção devido a sua cor vermelha e seus vários pontos brilhantes, que nada mais são do que estrelas. 

Quando elétrons muito energéticos presentes dentro de átomos de hidrogênio perdem a energia, ocorre a emissão de partículas H-alfa. Elas são responsáveis pela coloração avermelhada notada na grande nuvem. 

No canto superior esquerdo da imagem, é possível ver um glóbulo gasoso de evaporação flutuante livre (frEGG). Essa mancha em formato de girino é oficialmente conhecida como [KAG2008] glóbulo 13. 

Os frEGGs são uma categoria de glóbulos gasosos em evaporação (EGGs). Eles surgem quando a radiação energética de estrelas jovens e quentes ioniza o gás ao redor e arranca seus elétrons. 

Como consequência, o gás se dispersa para longe das estrelas brilhantes em um processo chamado fotoevaporação, que forma as manchas escuras. 

O processo de fotoevaporação é mais lento nos EGGs devido a densidade do gás em comparação com as regiões que o circundam. Dessa forma, o gás sofre menos dispersão, mantendo-se denso o suficiente para colapsar e formar embriões de estrelas. 

Isso explica o interesse de astrônomos nos EGGs e frEGGS: ao olhar para eles, os cientistas estão vendo a parte da nebulosa onde nascem os astros.

Apesar de não aparecer na foto, a Nebulosa da Alma possui uma parceira. Estamos falando da Nebulosa do Coração, que se une a “irmã?por uma ponte de gás. Juntas, elas formam um complexo repleto de estrelas bebês que se estende por 300 anos-luz.

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?? ?????? ?????? ??? //emiaow553.com/hubble-detecta-encontro-galactico-a-200-milhoes-de-anos-luz-da-terra/ Wed, 09 Nov 2022 19:33:28 +0000 /?p=448916 O telescópio da NASA capturou três galáxias interagindo na constelação de Virgem; entenda o que a foto representa

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O Telescópio Espacial Hubble, da NASA, capturou o encontro de três galáxias localizadas na constelação de Virgem. Duas delas pertencem a um sistema conhecido como Arp 248, enquanto a outra não possui relação direta. 

O encontro aconteceu a mais de 200 milhões de anos-luz de distância da Terra. É possível ver na imagem a conexão das galáxias, feita por um fluxo de estrelas, gás e poeira. Ambas estão se puxando gravitacionalmente, caminhando para uma futura fusão. 

A interação entre galáxias leva a formação das chamadas caudas de maré ?o caminho repleto de detritos em que nascem as estrelas. As caudas, por sua vez, são originadas do material presente nos discos espirais externos das galáxias.

Hubble detecta conexão galáctica a 200 milhões de anos-luz de distância

A cauda vista na imagem é originada do material presente nos discos espirais externos das galáxias. Imagem: ESA/Hubble & NASA, Dark Energy Survey/Department of Energy/Fermilab Cosmic Physics Center/Dark Energy Camera/Cerro Tololo Inter-American Observatory/NOIRLab/National Science Foundation/AURA Astronomy; J. Dalcanton/Reprodução

Segundo os pesquisadores, a interação entre galáxias pode formar os chamados ISFOs (objetos intergalácticos formadores de estrelas, em português). Os ISFOs podem variar em massa, gerando desde aglomerados de estrelas supermassivas até “galáxias anãs de maré? que representam 6% de todas as galáxias anãs existentes.

Os astrônomos acreditam que cerca de 25% de todas as galáxias existentes estão se fundindo. Uma porcentagem ainda maior parece estar, pelo menos, interagindo gravitacionalmente. 

A própria Via Láctea é um exemplo dessas movimentações espaciais. As Nuvens de Magalhães e a Galáxia Anã de Sagitário, por exemplo, foram influenciadas pela interação com a nossa galáxia. Como se não bastasse, a Via Láctea caminha agora para se fundir com a Galáxia de Andrômeda ?um choque que deve ocorrer dentro dos próximos bilhões de anos.

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?????? ?????????????????? //emiaow553.com/foto-do-hubble-mostra-fechadura-cosmica-no-espaco/ Fri, 28 Oct 2022 16:31:20 +0000 /?p=446976 O registro do Hubble aponta para a nebulosa de reflexão NGC 1999, localizada a 1.350 anos-luz de distância da Terra. Veja mais

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O Telescópio Espacial Hubble está em operação há mais de três décadas. Apesar da idade, o maquinário continua deslumbrando cientistas e amadores da astrofotografia com seus cliques de tirar o fôlego. 

Nesta semana, a ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou a imagem da nebulosa de reflexão NGC 1999, localizada na Constelação de Orion, a 1.350 anos-luz de distância da Terra. A foto chama a atenção devido a semelhança da figura com um buraco de fechadura. 

As nebulosas de reflexão só são visíveis quando iluminadas por dentro. No caso dessa imagem, a responsável pelo brilho é a estrela V380 Orionis, cuja formação também liberou o gás e poeira vistos ao seu redor. 

Não é a primeira vez que o Hubble registra esse local no espaço. A fechadura cósmica já havia sido registrada em 1999 pelo telescópio. Na época, os cientistas sugeriram que o espaço em preto no centro da imagem fosse, na verdade, uma massa de gás e poeira fria e invisível. 

Observações subsequentes feitas pelo Observatório Espacial Herschel da ESA provaram o contrário: a forma é realmente um buraco que mostra o outro lado do espaço. Os cientistas ainda não sabem explicar o que levou a sua formação. 

O Hubble é considerado hoje o instrumento mais longevo e produtivo da NASA. Ao longo de sua história, ele fez mais de 1,5 milhão de observações astronômicas de cerca de 50 mil objetos celestes. Confira neste texto do Giz Brasil as fotos mais notáveis feitas pelo telescópio.

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???????????? //emiaow553.com/pilares-da-criacao-sao-capturados-pelo-telescopio-james-webb/ Wed, 19 Oct 2022 21:07:50 +0000 /?p=445251 O telescópio espacial revisitou uma área do espaço que já havia sido fotografada pelo Hubble em 1995; compare as imagens feitas por ambos

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Uma nova foto do Telescópio Espacial James Webb (JWST) foi divulgada pela NASA nesta quarta-feira (19). Dessa vez, o maquinário mirou nos chamados “Pilares da Criação”, um berçário estelar localizado na Nebulosa da Águia, a 6,5 mil anos-luz de distância da Terra.

A estrutura foi capturada pela primeira vez pelo Telescópio Espacial Hubble, em 1995. O mesmo equipamento voltou a olhá-lo em 2014, assim como vários outros observatórios. 

James Webb captura Pilares da Criação

Comparação de fotos tiradas pelo Hubble e James Webb. Imagem: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI)/Divulgação

Porém, a nova foto trás detalhes até então desconhecidos, já que as câmeras do JWST enxergam no espectro infravermelho e acabam invadindo as nuvens de gás e poeira. A imagem em questão foi obtida com o instrumento Near Infrared Camera (NIRCam).

O destaque vai para as estrelas recém-formadas, que assumem tons de rosa e vermelho. De acordo com a agência espacial, alguns desses astros têm apenas centenas de milhares de anos, o que é pouco em escalas astronômicas.

Pilares da Criação capturados pelo James Webb

Imagem: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI)/Divulgação

É possível observar na borda de alguns pilares manchas avermelhadas semelhantes a lava. Elas representam materiais ejetados pelas estrelas que ainda estão se formando dentro do gás e poeira.

A ondulação vista na região é formada pelos disparos em si, enquanto a cor pode ser atribuída às moléculas de hidrogênio, que acabam energizadas como resultado dos jatos e choques. 

Olhando para a imagem, parece que o James Webb foi capaz de capturar além das nuvens de poeira e gás, alcançando o espaço profundo. Isso não é verdade: há uma camada invisível que bloqueia a visão de objetos distantes. É por isso, inclusive, que não há galáxias visíveis na foto.

Com os novos dados, os cientistas poderão estudar a poeira cósmica, que contribui para a formação de estrelas e planetas no espaço. Muitas das observações do James Webb são voltadas para tal fim, como os anéis capturados ao redor do binário WR140 ?span style="font-weight: 400;"> outra foto incrível divulgada na última semana.

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?????? ??? ????? ??? ?? //emiaow553.com/as-imagens-mais-extraordinarias-do-hubble-dos-ultimos-32-anos/ Sat, 15 Oct 2022 21:03:43 +0000 /?p=443718 O Giz Brasil juntou algumas das mais belas imagens de aglomerados, galáxias e nebulosas já captadas pelo telescópio espacial Hubble. Confira com detalhes

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O Hubble não para de nos surpreender. Em operação há 32 anos, o telescópio espacial é hoje o instrumento mais longevo e produtivo da NASA, tendo realizado mais de 1,5 milhão de observações astronômicas de cerca de 50 mil objetos celestes.

Desde 1990, o Hubble ajudou astrônomos a calcular a idade do Universo com mais precisão, teve uma participação fundamental na descoberta da matéria escura, e permitiu estudar a formação e evolução das galáxias. E, nesse meio tempo, captou imagens que, até então, não eram possíveis com observatórios em terra.

Confira algumas das mais belas ?e não menos extraordinárias ?imagens captadas pelo Hubble nas últimas três décadas.

Eta Carinae

Hubble captou os restos de uma antiga explosão no sistema binário de Eta Carinae

Hubble captou os restos de uma antiga explosão no sistema binário de Eta Carinae. Imagem:  NASA/Divulgação

No ano de 1843, a estrela Eta Carinae, da constelação de Carina, aumentou repentinamente seu brilho e se tornou, por um breve período, em uma das estrelas mais brilhantes do céu. Cerca de 160 anos depois, o Hubble captou esta imagem, onde é possível ter uma ideia do que aconteceu.

A partir desta e outras fotos posteriores, astrônomos descobriram que Eta Carinae é, na verdade, duas estrelas muito massivas que estão bem próximas uma da outra. Além disso, o aumento repentino visto em meados de 1800 foi causado por uma grande explosão no interior deste sistema, o que criou esses dois lóbulos de poeira ao redor das estrelas.

Acredita-se que essas estrelas estão em um período instável e podem acabar explodindo em uma supernova a qualquer momento.

Recife Cósmico

Um recife de estrelas localizada na Grande Nuvem de Magalhães.

Um recife de estrelas localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Imagem:NASA/ESA/Divulgação

Parecendo uma verdadeira obra de arte, esta foto mostra a ação de jovens estrelas esculpindo nebulosas ao redor. A imagem é formada pela nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), sendo apelidada de “Recife Cósmico“, porque elas parecem ter saído de um mundo submarino.

Essas nebulosas estão a 163 mil anos-luz da Terra, em uma região de formação de estrelas em uma pequena galáxia vizinha da nossa, a Grande Nuvem de Magalhães. O brilho das jovens estrelas iluminam o gás e a poeira, enquanto seus ventos empurram os materiais mais densos da nebulosa.

Objeto de Hoag

Foto do Objeto de Hoag traz duas galáxias raras em uma mesma imagem.

Foto do Objeto de Hoag traz duas galáxias raras em uma mesma imagem. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

Formada por um anel simétrico de estrelas quentes, azuis e jovens, girando ao redor de um núcleo com estrelas amarelas mais velhas, esta é umas das galáxias mais raras e bonitas já captadas pelo Hubble. É como se existisse uma galáxia dentro de outra galáxia.

O Objeto de Hoag tem 120 mil anos-luz de largura, sendo um pouco maior que a nossa galáxia, a Via Láctea. O que parece um espaço vazio separando as duas populações estrelas pode, na verdade, conter aglomerados estelares que são fracos demais para serem observados.

Curiosamente, é possível ver nesta mesma imagem outra galáxia avermelhada distante que também tem o mesmo formato de anel, na parte de cima da lacuna. Foi uma grande coincidência as duas galáxias estarem alinhadas para serem captadas pelas câmeras do Hubble.

NGC 1755

NGC 1755, uma pitada de estrelas a 120 anos-luz da Terra

NGC 1755, uma pitada de estrelas a 120 anos-luz da Terra. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

Este aglomerado aberto de estrelas tem 120 anos-luz de largura e também reside na Grande Nuvem de Magalhães. Ele é formado por um grupo de estrelas jovens que estão ligadas gravitacionalmente entre si.

Geralmente, essas estrelas têm propriedades, idade e composição química semelhantes, o que permite fazer estudos sobre o ciclo de vida das estrelas.

Centaurus A

Centaurus A, também conhecido como NGC 5128, distante 14 milhões de anos-luz da Terra.

Centaurus A, também conhecido como NGC 5128, distante 14 milhões de anos-luz da Terra. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

De acordo com a ESA, esta fotografia captada pelo Hubble mostrou detalhes nunca antes vistos de Centaurus A, uma galáxia com formato lenticular localizada na direção da constelação de Centaurus.

A imagem combina luz visível, ultravioleta e infravermelha para revelar estrelas jovens e brilhantes, além da poeira que encobre o núcleo ativo da galáxia. Esta é a quinta galáxia mais brilhante do céu.

Nebulosa do Caranguejo

Duas estrelas moribundas estão criando uma "ampulheta" no espaço.

Duas estrelas moribundas estão criando uma “ampulheta” no espaço. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

Durante o 29° aniversário do Hubble, os astrônomos captaram essa imagem da Nebulosa do Caranguejo do Sul. Segundo os pesquisadores, esses tentáculos coloridos davam um tom mais festivo para celebrar o aniversário do telescópio espacial.

O formato de ampulheta foi gerado por um par de estrelas — uma gigante vermelha envelhecida e uma pequena anã branca. Conforme a estrela gigante perde as camadas externas de sua atmosfera, o material é atraído pela estrela menor, gerando este formato característico.

O nome  da nebulosa se deve ao fota de que as bolhas de gás aparecem mais brilhantes nas bordas, lembrando patas de caranguejos.

HH-111

Jovem estrela cria um dos fenômenos mais raros do Universo, conhecido como um objeto "Herbig-Haro".

Jovem estrela cria um dos fenômenos mais raros do Universo, conhecido como um objeto “Herbig-Haro”. Imagem: NASA/Divulgação

Esta “espada de luz?cósmica foi gerada por uma estrela recém-nascida catalogada com o nome impessoal de IRAS 05491+0247. A estrela bebê fica a 1.300 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Orion, e pode ser vista próxima do centro da imagem, envolta por uma nebulosa.

Os jatos são formados por gases ionizados superaquecidos emitidos pelos polos da estrela e que conseguiram escapar da nuvem de poeira densa ao seu redor. Esse fenômeno brilhante é conhecido como Herbig-Haro, quando os jatos da estrela colidem com nuvens de gás a milhares de km/s.

Galáxia Godzilla

UGC 2885, uma galáxia gigante vizinha a nossa.

UGC 2885, uma galáxia gigante vizinha a nossa. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

Localizada a 232 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Perseu, está a maior galáxia conhecida do Grupo Local ?um grupo composto por mais de 50 galáxias e que a nossa Via-Láctea faz parte.

UGC 2885 ?apelidada como ?a href="//www.nasa.gov/feature/goddard/2020/nasas-hubble-surveys-gigantic-galaxy/" target="_blank" rel="noopener">Galaxia Godzilla??tem, nada menos, que 2,5 vezes a largura da nossa galáxia, e contém 10 vezes mais estrelas.

Messier 77

Hubble capta os belos braços espiralados da galáxia Messier 77

Hubble capta os belos braços espiralados da galáxia Messier 77. Imagem: NASA/ESA/Divulgação

Outra bela galáxia captada pelo Hubble é a espiral Messier 77, distante 45 milhões de anos-luz de nós. É possível observar bolsões de estrelas azuis e vermelhas ao longo de seus braços espiralados, além de faixas de poeira escura que se estendem desde o centro até a borda da galáxia.

Sorte a nossa dela estar virada na direção da Terra, para que fosse possível ser captada em detalhes pelo Hubble.

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?????? ??????????????????? //emiaow553.com/foto-conjunta-de-james-webb-e-hubble-mostra-par-de-galaxias-vv-191/ Thu, 06 Oct 2022 15:22:18 +0000 /?p=442755 Imagem obtida em parceria pelos telescópios pode ajudar cientistas a estudar a formação de estrelas e planetas

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Um trabalho em equipe realizado pelos telescópios James Webb e Hubble resultou em uma imagem de tirar o fôlego. Na foto, é possível ver o par de galáxias VV 191, formado por uma galáxia elíptica branca brilhante e outra espiral sinuosa.

O Webb colaborou com seus instrumentos capazes de enxergar no espectro infravermelho, indo além da poeira espacial. O ancião Hubble, por sua vez, realizou sua parte do trabalho através de lentes que captam a luz visível e ultravioleta. 

Foto do James Webb e Hubble mostra par de galáxias VV 191

Foto feita em parceria pelo telescópio James Webb e Hubble mostra par de galáxias VV 191. Imagem: NASA, ESA, CSA, Rogier Windhorst (ASU), William Keel (University of Alabama), Stuart Wyithe (University of Melbourne), JWST PEARLS Team, Alyssa Pagan (STScI)/Reprodução

Segundo a NASA, as galáxias estão relativamente próximas anatomicamente falando, mas não interagem entre si. O que tornou o sistema objeto de estudo da agência foi, na verdade, sua poeira galáctica.

A VV 191 foi escolhida entre outros dois mil pares de galáxias sobrepostas identificadas por voluntários do programa Galaxy Zoo. Os minúsculos detritos são responsáveis pela formação de estrelas e planetas no Universo e, por conta disso, acabam atraindo os cientistas. 

Os dados do Webb permitem aos pesquisadores enxergar detalhes nos braços espirais empoeirados da galáxia. Mas apesar de ser o foco, esse não foi o único ponto que chamou a atenção dos pesquisadores. 

Perto do sistema branco à esquerda há um arco vermelho fraco. Ele nada mais é do que uma galáxia muito distante cuja luz é dobrada pela gravidade da galáxia elíptica em primeiro plano, fazendo com que ele apareça duplicado em outra parte da imagem. 

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Esse fenômeno é chamado de lentes gravitacionais e não é reconhecido com facilidade nos dados do Hubble. Porém, o Webb permite tais observações, o que pode ajudar os cientistas a reconstruir quanta massa existe em estrelas individuais, juntamente com quanta matéria escura existe no núcleo dessa galáxia.

Há ainda outras galáxias na imagem. No canto superior esquerdo da galáxia elíptica, por exemplo, estão duas espirais irregulares de tamanhos semelhantes, mas cores muito diferentes. De acordo com a NASA, uma provavelmente está muito empoeirada, enquanto a outra se encontra muito distante. Mais estudos são necessários para definir qual é a situação de cada uma.

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??? ?? ??? ??? ??? //emiaow553.com/como-elon-musk-vai-ajudar-a-nasa-a-estender-missao-do-hubble/ Fri, 30 Sep 2022 17:47:58 +0000 /?p=441744 Hubble está em operação há mais de três decadas no espaço. Potencial missão pode prolongar a vida útil do telescópio espacial por vários anos

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A NASA acaba de fechar um acordo com a SpaceX para estudar a viabilidade de alterar a órbita do Telescópio Espacial Hubble. A ideia é usar uma nave da empresa de Elon Musk para impulsionar o telescópio para uma altitude mais alta.

Desde 1990, o Hubble circula a Terra a uma altitude média de 540 km da superfície do planeta ?com essa órbita decaindo lentamente ao longo do tempo. Ao elevá-lo para uma órbita mais alta ?e mais estável ? a agência afirma que seria possível prolongar a operação do Hubble por vários anos.

A NASA ressalta que esse acordo com a empresa não prevê uma missão de manutenção ao telescópio, e nem que a alteração de órbita ocorrerá de fato. O objetivo do estudo preliminar é apenas analisar como uma nave Crew Dragon poderia se aproximar, ancorar e mover o telescópio com segurança para uma órbita mais alta.

Por outro lado, a agência afirma que o estudo ajudará a entender as possibilidades comerciais de uma missão do tipo. “Este estudo é um exemplo empolgante das abordagens inovadoras que a NASA está explorando por meio de parcerias público-privadas? disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA.

O estudo levará seis meses para ser concluído e não envolve pagamentos do governo americano para a SpaceX. Contudo, a empresa de Musk vê o projeto como uma oportunidade para fazer novos negócios no espaço.

“Missões como a manutenção do Hubble nos ajudariam a expandir as capacidades espaciais para, em última análise, ajudar todos nós a alcançar nossos objetivos de nos tornarmos uma civilização multiplanetária e espacial? disse Jessica Jensen, vice-presidente de operações e integração de clientes da SpaceX.

Missão pode dar sobrevida ao Hubble

Segundo o New York Times, a ideia de mover o Hubble partiu da própria Spacex e faz parte do Polaris ?um projeto firmado entre os bilionários Elon Musk e Jared Isaacman, e que prevê fazer uma série de voos orbitais para demonstrar novas tecnologias. Isaacman ficou conhecido ao viajar no ano passado em uma missão privada da SpaceX, conhecida como Inspiration4.

A última vez que o Hubble recebeu uma missão de manutenção foi em 2009 ?quando ainda voavam os ônibus espaciais ?o que permitiu elevar o telescópio para uma altitude de 563 km. Nos últimos 13 anos, o telescópio “caiu?cerca de 32 km ?o que, no longo prazo, poderia fazer ele atingir camadas mais densas da atmosfera e acabar caindo na Terra.

Até o momento, o Hubble realizou mais de 1,5 milhão de observações astronômicas, o que gerou mais de 19 mil artigos científicos revisados por pares. Por enquanto, a expectativa é que o telescópio espacial continue em operação até pelo menos 30 de junho de 2026.

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????????????????? //emiaow553.com/juntos-james-webb-e-hubble-captam-colisao-de-dart-com-asteroide-veja/ Thu, 29 Sep 2022 18:26:54 +0000 /?p=441542 Foi a primeira vez que dois telescópios flagraram o mesmo fenômeno ao mesmo tempo; imagens de James Webb e Hubble servirão como pesquisa

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Tanto James Webb quanto Hubble, os principais telescópios espaciais da NASA, flagraram o momento exato da colisão da sonda DART com o asteroide Dimorphos, na última segunda-feira (26). Foi a primeira vez que Hubble e James Webb observaram o mesmo corpo celeste ao mesmo tempo.

Os telescópios espaciais captaram diferentes comprimentos de onda de luz. Enquanto James Webb flagrou a luz infravermelha, Hubble viu a luz visível ?o que rende muito pano para manga no estudo desse fenômeno. 

A olho nu, as imagens podem não dizer tanta coisa. Mas, segundo a NASA, os pesquisadores poderão usar as informações dos dois telescópios para aprender sobre a superfície do asteroide. 

Segundo a NASA, o James Webb captou imagens de um núcleo compacto. Ali, parece haver “plumas de material? “[São] como mechas do centro onde o impacto aconteceu? disse a agência espacial norte-americana. O asteroide viajava a 22 mil km/h ?velocidade três vezes mais rápida do que o James Webb foi projetado para rastrear. 

Ao todo, o mais novo e tecnológico telescópio do mundo registrou 10 imagens do acontecimento ao longo de cinco horas. Ele vai continuar coletando dados espectroscópicos do sistema de asteroides nos próximos meses para verificar a composição química do Dimorphos. 

Já o Hubble, um telescópio de 32 anos, captou que os materiais que saíram da colisão se parecem como “raios?curvos, que circulam o corpo do asteroide. Ainda não se sabe exatamente o que isso significa, disse a NASA. 

O Hubble identificou que o brilho do asteroide aumentou três vezes depois do impacto. Esse nível continuou por pelo menos oito horas. Ao todo, foram 45 imagens de antes e depois do impacto com a sonda DART. O telescópio continuará observando o asteroide nas próximas semanas. 

O que vem a seguir 

A captura simultânea do James Webb e Hubble representa um passo importante para entender mais sobre o fenômeno, mas também sobre a história e a composição do sistema solar. 

Agora, os cientistas da NASA se debruçam sobre a análise dos vários comprimentos de onda que resultaram da colisão. Isso deve ajudar os cientistas a descobrir se o Dimorphos perdeu grandes pedaços de material ou se o asteroide era composto, em sua maioria, por poeira fina. 

Isso é importante porque as informações  vão apontar se a colisão de uma espaçonave em um asteroide pode, ou não, mudar a sua órbita. No futuro, essas informações podem ajudar cientistas a desenvolver um sistema para desviar asteroides para longe da Terra. 

Mesmo assim, é impressionante saber que impedimos uma possível colisão de asteroide com a Terra. A sonda DART só alcançou Dimorphos, um asteroide do tamanho de um estádio de futebol, depois de 10 meses do lançamento. A colisão aconteceu a quase 11 milhões de quilômetros da Terra.

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??? ??? ????????????? //emiaow553.com/james-webb-e-hubble-a-postos-para-registrar-impacto-de-asteroide-pelo-dart/ Sat, 24 Sep 2022 14:34:11 +0000 /?p=440645 A espaçonave da NASA deve colidir com o satélite Dimorphos na próxima segunda-feira (26); entenda a missão teste de defesa planetária e como será fotografada

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O dia 26 de setembro promete altas emoções para os cientistas da NASA. Na data, a espaçonave DART finalmente colidirá com Dimorphos, uma lua que orbita o asteroide Didymos. 

A missão Double Asteroid Redirection Test (Teste de redirecionamento de asteroide duplo, em português), foi lançada em novembro de 2021. Pode parecer filme de ficção científica, mas o projeto é realmente um teste de defesa planetária. 

Em resumo, os cientistas querem saber se temos tecnologia suficiente para bater em um asteroide e tirá-lo de sua órbita. Isso seria necessário, por exemplo, caso algum objeto extraterrestre estivesse em direção a Terra e pudesse exterminar nossa espécie, como ocorreu com os dinossauros. 

Momentos grandiosos como este merecem muita atenção. Por isso, o Telescópio Espacial James Webb (JWST), o Telescópio Espacial Hubble e a sonda Lucy voltarão seus instrumentos para o impacto

Vale lembrar que o próprio DART possui um cubesat chamado LICIACube em seu interior que enviará imagens da missão apenas três minutos após a batida. Mesmo assim, todo o esforço é válido para capturar o momento.

Mas não espere fotos esplendorosas. O James Webb, por exemplo, foi construído para observar objetos distantes no espaço e muito mais lentos. Além disso, os reajustes automáticos do telescópio podem fazer com que ele demore um pouco para capturar o momento, chegando um pouco atrasado. 

O Hubble também não será pontual, já que suas observações estão programadas para começar 15 minutos após o impacto. Enquanto isso, as câmeras da missão Lucy estarão capturando o empurrão em um ângulo diferente daquele visto da Terra.

Apesar de tantos holofotes, as imagens não significam grande coisa. Na verdade, basta aos cientistas medir a mudança na órbita de Dimorphos para determinar o sucesso da missão. De toda forma, vale esperar pelos cliques!

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?? ????? ??? ?? ?? ?? ?????? ??? //emiaow553.com/foto-do-hubble-mostra-galaxia-espiral-de-180-milhoes-de-anos/ Fri, 16 Sep 2022 18:47:02 +0000 /?p=439345 Nova foto mostra a galáxia NGC 1961, localizada na constelação de Camelopardalis; saiba detalhes sobre o sistema

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A chegada do James Webb não levou a aposentadoria do Hubble. Na verdade, o telescópio ancião segue obtendo imagens de tirar o fôlego, que podem ser amplamente utilizadas em estudos sobre o Universo. 

A foto mais recente divulgada pela NASA mostra a galáxia NGC 1961, localizada a cerca de 180 milhões de anos-luz de distância da Terra. O sistema está na constelação de Camelopardalis ?uma “girafa?vista no Hemisfério Celeste Norte. 

Ela é classificada como uma galáxia espiral intermediária de núcleo ativo. Geralmente, sistemas de núcleo ativo possuem centros muito luminosos ?resultado da presença de um buraco negro supermassivo na região. O ralo cósmico recebe o material de seus arredores e libera grandes quantidades de radiação na forma de jatos e ventos brilhantes.

Telescópio Hubble registra galáxia espiral de 180 milhões de anos

Foto da galáxia NGC1961 tirada pelo Telescópio Espacial Hubble. Imagem: NASA, ESA, J. Dalcanton (Universidade de Washington), R. Foley (Universidade da Califórnia – Santa Cruz); Processamento de imagem: G. Kober (NASA Goddard/Universidade Católica da América)/Reprodução

Na foto do Hubble, é possível ver o desenrolar dos braços da NGC1961. Nas regiões azuis reluzentes estão as estrelas jovens que nascem em meio a poeira cósmica. De acordo com a NASA, esse é um tipo bastante comum de galáxia de núcleo galáctico ativo que emite partículas carregadas de baixa energia.

A galáxia possui um núcleo de tamanho médio. Porém, ela não conta com uma barra de estrelas em sua região central ?uma estrutura bem definida que normalmente puxa matéria para o núcleo, moldando o disco de acreção circundante. 

O telescópio Hubble opera no espectro de luz visível, o que torna suas imagens mais limitadas do que aquelas criadas pelo James Webb. Esse, por sua vez, enxerga no infravermelho, adentrando a poeira cósmica das galáxias. 

Mesmo assim, o Hubble não deixa a desejar. Em agosto, o maquinário registrou uma foto impressionante do aglomerado globular NGC 6638, na constelação de Sagitário. Na imagem, é possível ver a densidade de estrelas no centro do aglomerado. Você pode saber o que o Hubble está fotografando em tempo real neste texto do Giz

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