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O lançamento de um dispositivo XR da marca sul-coreana não é exatamente uma surpresa. Isso porque a companhia já vem trabalhando na tecnologia há alguns anos. Por outro lado, além dos rumores, já deixou “escapar�alguns pequenos detalhes sobre o novo produto ao longo dos últimos meses.

No início do ano, a Samsung mencionou o produto oficialmente pela primeira vez. Na ocasião, a empresa revelou também estar trabalhando em parceria com Qualcomm e Google para tornar o projeto realidade.

Alguns rumores de diferentes fontes concordam que o headset deve ser equipado com o Snapdragon XR2+ Gen 2, enquanto o sistema operacional será uma versão inédita do Android — otimizada especialmente para oferecer uma experiência verdadeiramente imersiva em dispositivos XR.

Aliás, recentemente o portal Android Authority descobriu que alguns apps da Play Store poderão ser instalados em aparelhos de realidade mista. Isso é um indicativo de que o Google já está se preparando para o lançamento do produto da gigante sul-coreana.

O que se sabe sobre o headset da Samsung

As informações sobre o produto ainda são muito escassas. Por isso, não se sabe exatamente se a Samsung planeja lançar um headset mais tradicional ou um óculos mais compacto e ergonômico. O fato é que a empresa está se preparando para entrar no segmento no qual terá concorrentes de peso, como Meta e Apple, já no ano que vem.

O lançamento pode acontecer no início do ano que vem, no Galaxy Unpacked previsto para janeiro. Outra possibilidade seria na segunda edição do evento, que deve acontecer no início do segundo semestre de 2025.

Além disso, a expectativa é de que, ao contrário do lançamento do Galaxy Z Fold 6 Special Edition, a empresa deve disponibilizar o dispositivo XR em todo o planeta.

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A “maçã�não planeja jogar a toalha e deve seguir investindo nos headsets de realidade mista. Segundo Mark Gurman, da Bloomberg, a companhia está trabalhando em dispositivos com menor custo e espera lançar o primeiro deles já em 2025.

O aparelho em questão deve ter materiais menos “nobres” na construção. Assim, a ideia é diminuir os custos de produção e possibilitar que a empresa possa entregá-lo a um preço mais acessível nas prateleiras. Além disso, a gigante de Cupertino deve incluir um processador um pouco mais modesto no produto, mas que mantenha suas características essenciais.

Um dos recursos que devem permanecer é o chamado EyeSight, que permite que terceiros vejam os olhos do usuário enquanto utiliza o headset e interage com elementos em realidade aumentada. A função ainda apresenta uma animação personalizada para quando o usuário está em uma experiência imersiva e não pode ver o que acontece a seu redor.

De acordo com Gurman, o preço deve ser US$ 1.500 mais barato, o que deve impulsionar a demanda em torno do produto. Com esta nova variante de seu headset premium, a Apple não planeja vender nada menos que o dobro das unidades vendidas do Vision Pro.

Muito além do Vision Pro

Além disso, a “maçãâ€?estaria preparando o lançamento de um produto semelhante ao Ray-Ban da Meta. O projeto, no entanto, ainda não estaria completamente finalizado e o lançamento está previsto para ocorrer somente em 2027 — ano em que a empresa também planeja a estreia de seus inovadores AirPods com câmeras.

A Apple também planeja lançar no futuro o Vision Pro 2, que deve trazer melhorias de desempenho, novos recursos e otimizações na experiência baseadas no feedback do público. Isso porque, mesmo bastante entusiasmado, sentiu falta de um produto mais leve e confortável, além de aplicativos desenvolvidos especialmente para realidade aumentada.

Este novo produto ainda deve demorar um pouco para chegar às prateleiras e ter disponibilidade limitada há algumas poucas regiões, a exemplo de seu antecessor. Segundo informações compartilhadas anteriormente por Mark Gurman, a Apple não planeja lançar o produto antes de 2026.

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A empresa apresentou o produto no ano passado como uma nova solução para a chamada “computação espacial”. Porém, após 10 meses do lançamento, a expectativa da “maçãâ€?é que a demanda pelo headset XR continue diminuindo ano após ano.

De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, a big tech observou uma queda “drástica�na demanda pelo produto nos EUA. Isso ocorre justamente no momento que o produto deve ser liberado em outros mercados internacionais.

Aliás, a empresa espera retomar o ritmo de vendas com a chegada do produto em mais países — o que deve acontecer em breve, antes da próxima Worldwide Developers Conference. Porém, as previsões internas não são nada otimistas. Reveja o vídeo de lançamento:

Devoluções do Vision Pro

Uma onda de devoluções logo nas primeiras semanas acendeu o sinal de alerta na empresa. Os clientes reclamavam da falta de conforto ao usar o produto, baixa oferta de apps e opções para entretenimento. Eles também questionavam a real utilidade do produto no dia a dia.

No mercado norte-americano, por exemplo, a empresa aceita devoluções até 14 dias após a compra. Isso motivou que boa parte dos consumidores insatisfeitos reclamem o dinheiro investido do aparelho.

Além disso, analistas apontam que a falta de softwares para o produto é considerado um dos principais problemas do produto, ao lado do problema de ergonomia. Alguns dispositivos concorrentes, como os headsets da Meta são mais leves e, por esse motivo, causam menos incômodo durante o uso prolongado.

Kuo ainda afirma que o Vision Pro não deve receber nenhuma atualização relevante até 2027. Porém, até lá, a empresa deve continuar oferecendo atualização para amenizar os problemas mais graves e melhorar a experiência do usuário com o produto.

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