Na segunda, a NASA e a SpaceX emitiram um comunicado sobre a mudança. De acordo com as autoridades das organizações, “os gerentes da missão continuam monitorando as condições” e devem fornecer atualizações em breve.

“A NASA e a SpaceX agora estão mirando não antes das 3h05 am EDT de domingo, 13 de outubro, para o desacoplamento da missão Crew-8 da Estação Espacial Internacional devido às condições climáticas e potenciais impactos do furacão Milton na península da Flórida”, disseram.

A SpaceX lançou a Crew-8 em março, com os astronautas da NASA Matthew Dominick, Michael Barratt e Jeanette Epps, além do cosmonauta Alexander Grebenkin, da agência russa Roscosmos.

O Milton foi considerado um furacão de categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, para tempestades com ventos acima de 251 km/h. Porém, ele reduziu sua força quando atingiu o continente. Confira imagens do furacão Milton captadas a partir da ISS:

Não é só o furacão Milton que provocou adiamentos

A missão Crew-9, que chegou na ISS no último dia 29 de setembro, também atrasou dois dias devido ao furacão Helene, que atingiu o estado da Flórida no final do mês.

Além disso, a NASA e a SpaceX atrasaram indefinidamente o lançamento da nave espacial Europa Clipper, que deveria decolar nesta quinta-feira (10). A Clipper, que estudará o potencial de hospedagem de vida da lua oceânica de Júpiter, Europa, tem até 6 de novembro para decolar.

Confira outros casos de astronautas que ficaram presos no espaço nesta matéria do Giz Brasil.

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Pela terceira vez nesta semana, será possível observar a aurora boreal no céu de alguns locais dos EUA, mas o belo fenômeno virá com um preço �?e caro.

Auroras, boreais ou austrais, são fenômenos que ocorrem pela emissão solar de partículas carregadas de energia.

As partículas do vento solar colidem com átomos na atmosfera da Terra, gerando auroras boreais. Devido ao auge do ciclo solar, 2024 está sendo um ano de auroras intensas.

E com o máximo solar, o “vento solar�?se torna uma tempestade solar, que deve chegar aos EUA pouco depois do furacão Milton, que arrasou a Flórida nesta madrugada.

Mais cidades podem ficar sem energia com tempestade solar

O furacão Milton chegou à Flórida às 21h30 de quarta-feira (9) como um desastre de categoria 3. Às 4h, o furacão tinha se tornado de categoria 1, mas as autoridades dos EUA já confirmaram mortes pelo desastre.

#Hurricane #MILTON blasting Apollo Beach #Florida. Combined assault of wind and water. pic.twitter.com/oSNQii4BnL

— Josh Morgerman (@iCyclone) October 10, 2024

Além disso, mais de três milhões de pessoas ficaram sem energia, de acordo com o site poweroutage.us.

Com a tempestade solar ocorrendo simultaneamente ao Milton nesta quinta-feira (10), mais pessoas nos EUA podem ficar sem energia. O fenômeno também vai afetar operações de satélites, incluindo de baixa órbita, como os da Starlink.

“Ainda não sabemos quais serão as consequências, então estamos ampliando a campanha de conscientização�? afirmou Shawn Dahl, do Centro de Previsão do Tempo da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA).

Em uma coletiva de imprensa, Dahl revelou que a NOAA já comunicou as empresas de energia dos EUA e garantiu que elas estão tomando medidas cautelares para uma possível tempestade solar.

Além disso, a NOAA também acionou a Agência Federal de Gestão de Emergências dos EUA, responsável por mobilizar ações para aliviar as consequências do furacão Milton e do Helene, há duas semanas, que matou cerca de  230 pessoas.

De acordo com o órgão, a tempestade solar, que atingiu os EUA durante a passagem do Furacão Milton, é de escala 4. No entanto, há 25% de chance que ela suba para a escala 5, a maior de todas.

Anteriormente, empresas de energia conseguiram conter os impactos de tempestades solares desta magnitude, mas satélites, como os da Starlink, reportaram problemas.

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• YouTube: 5 câmeras aleatórias que mostram o Brasil ao vivo

Furacão Milton deve atingir Tampa ainda hoje

Nesta terça-feira (8), o furacão desceu para a categoria 4, segundo alerta do NHC (Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos). Porém, ainda no mesmo dia, ele se intensificou e voltou à categoria 5 pouco após perder força.

Na noite desta quarta-feira (9), Milton deve atingir a Flórida e será “extremamente perigoso”. De acordo com meteorologistas, a força será suficiente para causar chuvas torrenciais, inundações repentinas, ventos fortes e possíveis marés de tempestade.

Uma das primeiras áreas a sofrer o fenômeno será a região metropolitana de Tampa, com mais de 3 milhões de habitantes. A partir desta quarta, os parques temáticos da Disney estarão fechados. O presidente Joe Biden afirmou que o furacão Milton deve ser o pior a atingir a Flórida em mais de 100 anos.

Furacão Helene deixou estragos na Flórida semanas antes

No final do mês passado, o estado da Flórida também foi atingido pelo furacão Helene, com câmeras ao vivo registrando os estragos na região. A tempestade começou na categoria 4, classificada como “extremamente perigosa�? com velocidade de 225 km/h. Já no dia seguinte, enfraqueceu para uma tempestade tropical de categoria 2. Furacão mais fatal desde o Katrina, em 2005, ele registrou mais de 200 mortes.

Acompanhar ao vivo

As pessoas podem ver imagens ao vivo do furacão Milton em todo o estado da Flórida, incluindo pontos específicos como a Universidade de Tampa e o Emerald Beach Resort, em Panamá City Beach. Confira nos links abaixo:

Leia também no Giz Brasil: Ao vivo: canal do YouTube mostra pessoas andando nas ruas ao redor do mundo.

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• Encontrado “navio fantasma�?de 1946 desaparecido no Oceano Pacífico
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O novo furacão aconteceu pouco após o desastroso Helene, há duas semanas, que deixou ao menos 230 mortos. O meteorologista John Morales se emocionou ao atualizar o público em uma transmissão da emissora WTVJ. Veja o momento:

Intensidade da tempestade deve diminuir nos próximos dias

A velocidade do vento de Milton aumentou em 148 km/h em 24 horas, atrás apenas do furacão Wilma, em 2005 e do Felix, em 2007. Na segunda, ele se intensificou sobre o leste do Golfo do México, com ventos máximos de 270 km/h, segundo o National Hurricane Center.

De acordo com o WTVJ, o furacão deve cair novamente para a categoria 3 na quarta-feira (9), ao atingir a costa próxima à cidade de Tampa. A região da Baía de Tampa não sofre um grande furacão há mais de um século. No entanto, o Milton pode chegar como uma tempestade e elevar os níveis das águas na região em até 3,6 metros.

Na Flórida continental, a tempestade pode trazer inundações — com previsão de chuva de 13 a 25 centímetros, além de 38 centímetros em outros locais. Além disso, no México, o estado de Yucatan emitiu um alerta de furacão.

Efeitos do furacão Milton na Flórida

Mais de 300 veículos coletaram destroços do Helene no último domingo (6). A ordem veio do governador da Flórida, Ron DeSantis, para que pedaços desses destroços não se tornassem projéteis. A deputada Kathy Castor disse ainda que sete mil funcionários federais foram chamados para ajudar, marcando uma das maiores mobilizações de pessoal federal da história.

As rodovias também ficaram congestionadas por pessoas fugindo da tempestade. Na manhã de segunda, alguns postos de gasolina ficaram temporariamente desabastecidos.

Com informações de AP News.

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A tempestade começou na categoria 4 (sendo 5 o limite da escala), classificada como “extremamente perigosa”, com velocidade de 225 km/h. Já nesta sexta-feira (27), o furacão enfraqueceu para uma tempestade tropical de categoria 2, ainda com ventos de até 175 km/h e chuvas perigosas.

Segundo informações do Euro News, seis estados americanos declararam estado de emergência na sequência do furacão Helena e mais de 55 milhões de americanos receberam um alerta meteorológico sobre passagem de Helene. O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu que os cidadãos atendessem aos chamados de evacuação das autoridades.

Mais de dois milhões de pessoas ficaram sem luz na Flórida, na Geórgia, Carolina do Sul e do Norte, de acordo com o site de rastreamento PowerOutage. Além disso, quase 1.300 voos foram cancelados na quinta na Flórida e na Atlanta, segundo o FlightAware.

Além dos EUA, o furacão também atingiu o México na quarta-feira (25), provocando inundações e derrubando árvores. A tempestade atingiu a região de Cancún e Cuba, por exemplo, deixando casas e empresas sem energia.

O Serviço Meteorológico Nacional afirmou que este “será um dos eventos climáticos mais significativos que ocorrerá nas partes ocidentais da região nos tempos modernos”. Já o especialista Michael Lowry disse à Rádio França Internacional que o furacão Helene é “um dos maiores registrados no Golfo do México neste século”.

Veja as câmeras ao vivo que capturaram imagens do Furacão Helena abaixo:

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O Furacão Debby, inicialmente, era um furacão de Categoria 1, mas já é considerado uma tempestade tropical, que arrasa a costa da Flórida. Os tablets de cocaína apareceram nas praias do arquipélago Florida Keys, de acordo com o agente Samuel Briggs II, da Patrulha de Fronteira dos EUA.

“O Furacação Debby trouxe 25 tablets de cocaína (31 quilos) em uma das praias de Florida Keys�? escreveu o agente no X (antigo Twitter).

Hurricane Debby blew 25 packages of cocaine (70 lbs.) onto a beach in the Florida Keys. Good Samaritan discovered the drugs & contacted authorities. U.S. Border Patrol seized the drugs, which have a street value of over $1 million dollars.#Hurricane #Debby #Florida #floridakeys pic.twitter.com/nsjKu6qm8V

— Samuel Briggs II (@USBPChiefMIP) August 5, 2024

De acordo com Briggs, essa quantidade de cocaína chega a valer mais de US$ 1 milhão. O agente afirmou que “um bom samaritano�?encontrou as drogas e comunicou às autoridades.

Eventos similares

Não é a primeira vez que tabletes de cocaína aparecem nas praias da Flórida após um furacão chegar aos EUA. O estado é próximo ao Caribe, uma rota popular do tráfico de drogas que sai da América do Sul para os EUA e Europa.

Em junho, navegantes encontraram 29 quilos de cocaína boiando no mar de Florida Keys. Já no início deste mês, mergulhadores encontraram 25 quilos de cocaína a 30 metros abaixo do mar, na mesma praia.

O Furacão Debby chegou aos Estados Unidos na segunda-feira (5) e, atualmente, segue para a região norte da Flórida, rumo aos estados da Geórgia e da Carolina do Sul.

Nesta terça-feira (6), as autoridades revelaram que o furacão (além da cocaína) já deixou cinco mortos em cidades do sul dos Estados Unidos. Na Flórida, 150 mil casas e comércios ficaram sem energia na noite de segunda-feira (5).

De acordo com o New York Times, as autoridades dos EUA não forneceram informações sobre a origem da cocaína encontrada após o furacão atingir as praias da Florida.

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“Normalmente pensamos no oceano como o destino final para os plásticos. Este trabalho sugere que furacões podem capturar parte deles e depositá-los em lugares que, de outra forma, teriam níveis relativamente baixos de poluição por microplásticos”, afirmou Anna Ryan, autora da pesquisa.

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Entenda a pesquisa

Até então, pouco se sabia sobre os impactos de um furacão na deposição de microplásticos. Então, quando a tempestade causada pelo fenômeno Larry atingiu o Canadá, os pesquisadores aproveitaram a oportunidade para fazer medições.

Para isso, eles colocaram grandes recipientes para capturar os microplásticos dois dias antes e dois dias depois do Furacão Larry. De modo geral, Newfoundland é uma área rural do país, de forma que não tem muitas indústrias. 

Por isso, a quantidade de microplásticos que caíram na região nos dias anteriores e nos dias após a tempestade foram baixas. Já a quantidade de partículas que caíram com o furacão foi relativamente alta: no total, caíram cinco vezes mais do que o comum.

Em comparação com outros eventos do tipo, pesquisadores descobriram que o furacão Larry levou cerca de quatro vezes mais microplásticos do que a quantidade medida por outros pesquisadores durante uma tempestade diferente.

Graves consequências

Agora, os cientistas suspeitam que isso tenha acontecido porque o furacão passou sobre o aglomerado de lixo do Atlântico Norte antes de chegar à terra. Além da poluição, os microplásticos também trazem prejuízos à saúde.

Segundo a pesquisadora Ryan, ainda há muitas perguntas quanto à extensão total dos impactos dos microplásticos. Contudo, estudos já indicaram que essas partículas podem se ligar a metais pesados ou vírus, de forma a transportá-los para outros lugares. 

Os microplásticos também podem liberar produtos químicos tóxicos no ambiente e, ainda, podem prejudicar a saúde dos humanos ou animais que os inalam ou ingerem.

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Embora o número de mortes causadas por esses eventos tenha diminuído desde esta época, os danos causados por ciclones e furacões aumentaram cerca de sete vezes de lá pra cá. No total, foram US$ 500 bilhões de prejuízo.

Nos últimos anos, com o aquecimento do planeta, esses eventos se tornaram mais frequentes. Por isso, buscar alternativas para evitar fenômenos climáticos não é novidade. 

No entanto, uma pesquisa analisou agora duas novas possibilidades de fazer isso, em um estudo publicado na revista Climate Risk Management. 

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O que diz a pesquisa

Na primeira técnica, pesquisadores sugerem o esfriamento da superfície do oceano. Isso porque os furacões precisam de superfícies marítimas quentes para se formar. 

Para fazer isso, a ideia é canalizar a água gelada de profundidades abaixo de 200 metros, no fundo do oceano, levando essa água fria para a superfície

Contudo, a metodologia envolve um alto investimento financeiro – e sem a certeza de que será efetivo. Além disso, diminuir a temperatura de uma área não impede a formação de ciclones em outros lugares.

Como segunda opção, pesquisadores sugerem a injeção de aerossol, que consiste em inserir partículas que atraem a água na baixa atmosfera. Isso ajudaria a refletir e espalhar a luz solar, provocando chuvas e diminuindo a energia da formação de furacões.

De modo geral, essa técnica tem embasamento científico: cientistas já confirmaram que a poeira no vento que sai do deserto do Saara e parte rumo ao Oceano Atlântico reduz o desenvolvimento de ciclones.

Contudo, ainda não se sabe quais os possíveis efeitos colaterais disso. Pesquisadores especulam que a dispersão de energia pode ocasionar chuvas intensas em outras regiões, o que também traz riscos.

O clima como uma arma

Se as técnicas para impedir furacões e ciclones tiverem sucesso, ainda não está claro como esse tipo de ação se organizaria.

Em geral, a tecnologia poderia ser mal utilizada, assim como diversas outras já são. Por isso, há receio de que, se o controle de furacões for aperfeiçoado, países possam utilizá-los como armas naturais, direcionando o fenômeno para outra região do planeta.

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Além do ciclone, o furacão é outro fenômeno que frequentemente ocupa as manchetes dos jornais em todo o mundo. Ambos são tempestades poderosas, mas você sabe dizer quais são as diferenças entre eles?

Os dois são tipos de tempestades tropicais que se originam sobre as águas quentes dos oceanos. A principal diferença entre eles está na localização geográfica em que se formam e na nomenclatura que recebem em diferentes partes do mundo.

Os ciclones, por exemplo, formam-se sobre o Oceano Índico e o Oceano Pacífico, ao norte do Equador. Quando essas tempestades atingem ventos de 74 milhas por hora (cerca de 119 km/h), chamam-nas de ciclones tropicais.

Passagem de um ciclone extratropical provocou mortes e estragos nos estados do Sul do país. Imagem: Prefeitura de POA/Divulgação

Por outro lado, no Atlântico Norte e no Nordeste do Oceano Pacífico, chamam-se de furacões as mesmas tempestades que atingem a mesma intensidade.

A intensidade de ciclones e furacões classifica-se em categorias, como a Escala Saffir-Simpson para furacões, que varia de 1 (o mais fraco) a 5 (o mais forte).

Essa classificação é fundamental para avaliar a gravidade desses eventos e tomar medidas de precaução adequadas.

Cada vez mais frequentes

A relação entre ciclones, furacões e mudança climática está se tornando cada vez mais clara. O aquecimento global é um dos principais impulsionadores do aumento da intensidade das tempestades tropicais.

Assim, à medida que as temperaturas da superfície do mar aumentam, a quantidade de energia disponível para essas tempestades também aumenta, resultando em tempestades mais poderosas.

Além disso, a elevação do nível do mar devido ao derretimento das calotas polares e ao aumento do degelo das geleiras contribui para a intensificação do impacto das tempestades costeiras, tornando as inundações mais graves.

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• Vídeo em timelapse mostra a passagem do furacão Idalia nos EUA
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As estimativas representam perdas de bens segurados associadas a ventos, tempestades e inundações induzidas por precipitação causadas pelo furacão.

Jeff Waters, da Moody’s, disse à agência Reuters que o furacão Idalia poderia ter causado um impacto muito maior se a tempestade tivesse seguido um rumo diferente ou não tivesse enfraquecido pouco antes de atingir o continente.

Além disso, o relatório também disse que espera cerca de US$ 500 milhões em perdas para o NFIP (Programa Nacional de Seguro contra Inundações nos EUA).

O furacão se formou no Golfo do México no final de agosto. Posteriormente, ele entrou na Flórida perto de Keaton Beach, ao norte de Tampa, na região central da Flórida conhecida como Big Bend.

Ao longo da costa, algumas casas chegaram a ficar submersas até perto dos telhados. Além disso, várias estruturas desmoronaram. Ao todo, duas pessoas morreram por causa do fenômeno climático.

Calor do oceano fortaleceu furação Idalia

O Idalia chegou aos EUA como categoria 4 (de um total de 5). Porém, ele desceu de intensidade para 1, virando uma temporal quando atravessou o estado norte-americano da Georgia.

De acordo com Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Brasil), um dos motivos que podem ter gerado tanta destruição é o calor do oceano, que pode ter fortalecido o furacão.

“Ele começou em Honduras no dia 24 de agosto e veio subindo o mapa. Quando chegou perto da Flórida, ganhou muita força. Isso acontece por causa das águas quentes do oceano, que naquela região estão em 32°C”, disse ao G1. “Esse calor todo foi transformado em energia, o que deu a ele força suficiente para se transformar em um furacão”, explicou.

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Idalia atingiu a Flórida nesta quarta-feira (30), causando quedas de energia, cancelando voos e deixando casas submersas na região central do estado. A tempestade atingiu Big Bend durante a manhã, como um furacão de categoria 3, com ventos de até (200 km/h). O furação chegou a alcançar a categoria 4, mas no mesmo dia, perdeu força e desceu para a categoria 1.

Estados vizinhos, como Geórgia e Carolina do Sul, também sofreram os efeitos do clima. De acordo com o AP News, quase meio milhão de pessoas na Flórida e na Geórgia ficaram sem energia. Além disso, empresas, docas para barcos e casas em Steinhatchee, Flórida, foram tomadas pela água.

A tempestade é a nona nomeada a se formar no Atlântico em 2023, segundo o The New York Times. O fenômeno climático El Niño costuma impedir a formação de furacões no oceano devido à instabilidade causada pelo deslocamento do vento (apesar de causar o efeito oposto no Pacífico). Em contrapartida, o aquecimento da superfície do mar pode fortalecer as tempestades.

A Flórida está avaliando os efeitos do furação. No entanto, duas mortes foram relatadas ontem em acidentes de carro relacionados ao clima pela Patrulha Rodoviária da Flórida (via g1). Ano passado, o estado foi atingido pelo furacão Ian.

Assista ao vídeo do furacão Idalia, na Flórida:

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Estas medições dão uma visão geral da dinâmica existente entre a poeira, a umidade, as nuvens e o oceano naquela região �?e ajudam pesquisadores e meteorologistas a entender como essas variáveis influenciam os sistemas atmosféricos. Os dados enviados este mês para os centros de arquivo da NASA são abertos e disponíveis ao público.

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Para coletar estes dados, a equipe decolou de Cabo Verde durante todos os dias de setembro de 2022, registrando cerca de 100 horas de observações. Eles usaram radares, radiômetros, lidares e dropsondas. Esses aparelhos, em forma de pequenos tubos, foram equipados com um paraquedas e lançados do avião para fazer medições sobre vento, temperatura e umidade.

Durante os voos, sensores nas asas do avião mediam propriedades das nuvens e da poeira no céu. Acima das nuvens, os instrumentos de sensoriamento remoto citados acima registravam a distribuição da poeira no céu. Além disso, eles mediram velocidade e direção do vento, assim como temperatura, umidade e a chuva dentro das nuvens.

No dia 22 de setembro do ano passado, por exemplo, a NASA encontrou e mediu um dos maiores eventos de poeira já amostrados. A missão foi batizada como CPEX-CV (Experimento de Processos Convectivos �?Cabo Verde).

“Combinado com a imagem global que os satélites fornecem, esses dados oferecem detalhes mais refinados que apenas um avião equipado com instrumentação pode medir�? disse Will McCarty, membro da equipe, em comunicado.

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Em seguida vem os impostos exorbitantes que consumidores estão relatando ao receberem compras da Shein. No pano de fundo, estão políticos que querem, de fato, cobrar taxas por todo o consumo em lojas estrangeiras. 

Na última semana, nós também falamos sobre como o botox na testa pode afetar a percepção das emoções no cérebro e por que é tão raro um furacão atingir o Brasil. Nossos leitores também amaram a reportagem sobre a espécie rara de aranha gigante que foi encontrada na Austrália (apenas para os fortes rs). 

Se você ficou de fora, role para baixo para conferir o que bombou por aqui na última semana!

Quando fazer uma colonoscopia? Exame virtual é opção de diagnóstico

Imagem: National Institute of Cancer/Unsplash/Reprodução

A técnica é relativamente recente no Brasil e faz o exame através de raios X e tomografia computadorizada de baixa dose. Saiba mais na reportagem do Giz Brasil.

Produtos da Shein chegam ao Brasil com impostos exorbitantes, relatam clientes

Imagem: Shein/Divulgação

Em alguns casos, consumidores relataram cobrança maior que o valor pago pelo produto no e-commerce chinês. 

Botox na testa pode afetar a percepção das emoções no cérebro

Imagem: Wind Ira/Unsplash/Reprodução

Sim, botox pode afetar a capacidade das pessoas em entender a expressão das emoções, já que interrompe o feedback facial. Leia para saber mais. 

Por que é extremamente raro um furacão atingir o Brasil?

Registro do furacão Ian feito por astronautas na ISS (Estação Espacial Internacional), em setembro de 2022. No momento da foto, estava em Cuba e indo em direção à Flórida, nos EUA. Imagem: NASA/Divulgação

Você já deve ter ouvido que a posição geográfica do Brasil nos protege de furacões. Mas existe uma explicação mais científica (e completa) para isso. Veja na reportagem. 

Espécie rara de aranha gigante é encontrada na Austrália; assista

Imagem: Queensland Museum Network/YouTube/Reprodução

A aranha de tons avermelhados pertence ao grupo das aranhas-de-alçapão, famosas por seus corpos peludos e pelos buracos que abrem no solo.

– Leia também no Giz Brasil: Shein faturou mais de R$ 10 bilhões em vendas no Brasil desde 2020.

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Furacões, tufões e ciclones são o mesmo nome para as tempestades que acontecem quando o ar quente e úmido se transforma em uma grande turbina giratória em cima dos mares nas extensões tropicais do planeta. 

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O ar encontra a superfície do mar quente (a partir de 26ºC), o que faz com que ele suba e esfrie, formando assim nuvens e trovoadas. Essa ascensão do ar também causa a formação de uma “bolsa�?de baixa pressão, que é o que faz com que o ar entre na parte de baixo e crie o redemoinho. 

Apesar de ser assim em todo lugar do mundo, os furacões nunca se aproximam da linha do equador, e nem sequer o atravessam. Isso é no mínimo curioso, porque as águas dessa região costumam ser mais quentes do que em outras partes do mundo. 

Mas tem explicação. Quem dita a direção do vento e a rotação dos furacões é a força de Coriolis, a rotação inercial de um objeto causada pela rotação da Terra. 

No hemisfério norte, o movimento do planeta puxa o ar no sentido anti-horário, o que resulta em furações nessa direção. Já no hemisfério sul, acontece o contrário: os furacões giram no sentido horário. 

Linha do equador é o limite 

Apesar dos furacões prosperarem em águas tropicais mais quentes, eles raramente se formam a menos de 300 quilômetros da linha do equador. E isso é assim porque não existe efeito Coriolis nessa região. 

Isso significa que as tempestades dificilmente �?para não dizer raramente �?não “girar�?de forma que se transformem em um furacão. Da mesma forma, esses ventos não vão cruzar a linha do equador porque, para isso, precisariam parar de girar, inverter a direção e girar ao contrário para continuar seu caminho. 

Além da proximidade com a Linha do Equador, as águas oceânicas do Brasil, mesmo as do litoral nordestino, não chegam à temperatura média de 26ºC. E é por isso que não temos furacão no Brasil.

O mais perto que chegamos foi de um ciclone tropical que atingiu Santa Catarina em 2004, e deixou cerca de 30 mil desabrigados. Outro caso raro, mas que não atingiu o Brasil, foi o tufão Vamei, que em 2003 se formou a 150 km do norte da linha do equador �?uma exceção que acontece menos de uma vez a cada 100 anos. 

O professor de meteorologia da Universidade do Havaí, Gary Barnes, afirmou que é “teoricamente possível�?que um furacão supere esse limite um dia. Ou seja, que uma tempestade seja forte o suficiente para ganhar força de Coriolis e avançar para o equador. Mas, segundo ele, até hoje não existiu um exemplo de que isso tenha ocorrido no mundo real. 

Você sabia? 

Furacão, ciclone e tufão são o mesmo fenômeno. O nome muda dependendo de onde ocorrem no planeta. Veja: 

• Furacão: tempestades no Atlântico Norte e nordeste do Pacífico 
• Tufão: Pacífico Ocidental 
• Ciclone: Oceano Índico

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A tempestade tocou o solo da Flórida nesta quinta-feira (10) e avança na direção dos estados americanos da Geórgia, Carolina do Sul e Virgínia. Segundo o New York Times, centenas de milhares de pessoas ficaram sem abastecimento de energia elétrica.

Felizmente, alguns modelos de veículos elétricos contam com o sistema de carregamento bidirecional, ou seja, a eletricidade pode fluir em ambas direções. Isso significa que é possível utilizar a eletricidade armazenada na bateria do veículo para alimentar eletrodomésticos e outros aparelhos.

É o caso, por exemplo, da picape F-150 Lightning, da Ford. Além de permitir dirigir sem a emissão de gases poluentes, ela conta com capacidade de armazenamento de até 131 kWh de energia, o suficiente para abastecer uma casa de tamanho médio por até 10 dias.

O veículo da Ford também vem com o recurso Pro Power Onboard, que pode converter a picape em um gerador de energia móvel de até 9,6 Kw de potência distribuído por 11 plugues.

Apesar da falta de eletricidade, um morador de Cocoa Beach, na Flórida, compartilhou no Twitter que conseguiu preparar o café da manhã usando a sua picape elétrica. Para tal, ele conectou uma extensão na tomada de 240V na caçamba do veículo e conectou cafeteira, torradeiras e lâmpadas. Ele inclusive emprestou energia para os vizinhos:

Hurricane Nicole – no power this morning. But my wife needs her and toasted muffin in the morning . Dale next door tapping the too! �?a href="//twitter.com/jimfarley98?ref_src=twsrc%5Etfw">@jimfarley98�?�?a href="//twitter.com/tedcannis?ref_src=twsrc%5Etfw">@tedcannis�?�?a href="//twitter.com/WandaY_FordPro?ref_src=twsrc%5Etfw">@WandaY_FordPro�?�?a href="//twitter.com/FordPro?ref_src=twsrc%5Etfw">@FordPro�?�?a href="//twitter.com/LyftGyft?ref_src=twsrc%5Etfw">@LyftGyft�?�?a href="//twitter.com/MrLevine?ref_src=twsrc%5Etfw">@mrlevine�?�?img src="//s.w.org/images/core/emoji/15.0.3/72x72/1f495.png" alt="💕" class="wp-smiley" style="height: 1em; max-height: 1em;" /> pic.twitter.com/V7rUFpWyZR

— Bob Hathaway (@bobhathaway7) November 10, 2022

Além do morador da Flórida, há notícias que carros elétricos também foram usados durante a passagem do furacão Ian, bem como em outras ocasiões que não envolvem situações de emergência — como a gravação de um filme num local remoto ou mesmo carregar um avião elétrico.

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• Ian: caçadores de furacão voam no olho da tempestade; veja imagens
• NASA libera vídeo do furacão Ian filmado pela ISS

A Guarda Costeira Americana reportou o naufrágio de um barco com imigrantes cubanos próximo da cidade de Key West. Até o momento, quatro pessoas foram resgatadas com vida e 23 ainda continuam desaparecidas.

Antes da chegada do furacão, autoridades americanas se mobilizaram para retirar 2,5 milhões de habitantes das regiões que poderiam ser atingidas. As tempestades elevaram o nível das águas até 5 m. Um morador da região filmou tubarões levados para dentro da cidade em decorrência do fenômeno.

BREAKING : Sharks are reportedly swimming in the city streets of #FortMyers from hurricane Ian as the storm surge is so powerful that all sorts of sea life including Sharks are being washed up #Florida #Ian pic.twitter.com/Aii6tWZi4W

— Zaid Ahmd  (@realzaidzayn) September 28, 2022

Um habitante ilhado de Fort Myers compartilhou nas redes sociais um vídeo que dá uma ideia do quão elevado ficou o nível da água. As imagens impressionantes mostram as na metade das janelas e passando também pela fechadura da porta.

//twitter.com/Winner96455/status/1575351844385308673?s=20&t=RTeqHQv0Q1kd2gfUtXUeLQ

Muitos moradores ficaram nos locais atingidos pelo furacão por incapacidade de se deslocar por questões financeiras. Outros preferiram desafiar as recomendações das autoridades do país para enfrentar o furacão que se aproximava da região, após uma série de estragos em Cuba.

O Ian caiu na escala Saffir-Simpson, que classifica o nível de intensidade de tempestades, e agora é considerada uma tempestade tropical com ventos de até 100 Km/h. No entanto, autoridades americanas ainda alertam para o nível de periculosidade e potencial de causar estragos de Ian, que já entrou para a história dos EUA.

O furacão Ian empatou com o furacão Charley, que atingiu a Flórida em 2004, como tempestade mais forte a atingir a região em toda a história.

To give people an idea of how horrible Hurricane Ian is in Bonita Springs and the second wall of the hurricane hasn’t hit yet. pic.twitter.com/PvpGuv9QYL

— Not Lacy. (@Laceybnai) September 28, 2022

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos alertou que a tempestade tropical ainda pode causar fortes ventos e chuvas na Flórida, Geórgia e Carolina do Sul e Norte. Antes de atingir as “Carolinas”, a tempestade deve se desviar para o oceano Atlântico e perder força antes de tocar o solo americano, o que não diminui o perigo ou os níveis de alerta, já que os ventos ainda devem se aproximar dos 100 Km/h.

//twitter.com/Winner96455/status/1575344591603212288?s=20&t=RTeqHQv0Q1kd2gfUtXUeLQ

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O furacão se formou no Mar do Caribe no último fim de semana, e tocou a parte oeste de Cuba nesta terça-feira (27) com ventos de até 205 km/h. A previsão é que a tempestade afete vários estados americanos nos próximos dias, incluindo a Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee e Kentucky.

Confira o vídeo divulgado pela NASA:

• Câmeras em Porto Rico registram a chegada do furacão Fiona
• Furacões e mudanças climáticas podem tornar aranhas mais agressivas
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Segundo a CNN, o governo de Joe Biden declarou estado de emergência de saúde pública e diz estar trabalhando para dar apoio à população. Segundo autoridades americanas, são esperadas marés de até 2,5 metros de altura na região da Baía de Tampa, na Flórida. A última vez que a Flórida recebeu o impacto direto de um furacão ocorreu há cerca de 100 anos.

A chegada do Ian frustrou, até mesmo, os planos da NASA de lançar o foguete da missão Artemis 1. O veículo precisou ser retirado da rampa de lançamento e rebocado para o interior de um prédio para ser protegido da tempestade.

Diante das mudanças climáticas, especialistas afirmam que os furacões têm se tornado mais úmidos, ventosos e intensos. Além disso, eles têm viajado mais lentamente, o que significa que uma mesma região sofre os efeitos da tempestade por mais tempo �?o que eleva o risco de inundações catastróficas.

No Twitter, é possível encontrar vídeos da destruição em Cuba, de uma balsa no Oceano Atlântico, da aproximação do Ian da Flórida, e até de um caçador de tempestades no interior de um avião voando próximo do olho do furacão.

Veja:

Heavy damage in #PinarDelRio, #Cuba from Hurricane #Ian's passage. #tropicswx #HurricaneIan

Credits on the bottom of the video.pic.twitter.com/zPJ9GFm8p5

— Vortix (@VortixWx) September 27, 2022

Take a look at Category 4 #HurricaneFiona from a @saildrone point of view!

Watch the #saildrone battle 50 ft waves & over 100 mph winds as it collects critical #ocean #data that will help #scientists better understand the physical processes of #hurricanes@NOAA @NOAA_AOML pic.twitter.com/yZhSFvHREU

— NOAA Research (@NOAAResearch) September 23, 2022

Currently in Key West.

Folks this is 40 mile an hour winds. By the time it makes landfall in Florida it will be 140 mile winds. Please Please take this seriously. I’ll try to keep you all updated since we are getting it first. #hurricane #florida #ian pic.twitter.com/rV0XiPS1i5

— Victoria (@PerfectHealth_1) September 27, 2022

When you fly into a hurricane you also have to fly back out. That means punching back through the eyewall.

This was Hurricane #Ian this morning aboard Kermit (#NOAA42).

The pilot keeps the aircraft steady, the flight engineer in the middle maintains airspeed. pic.twitter.com/4XCuCr5BtU

— Tropical Nick Underwood (@TheTropicNick) September 27, 2022

Imagens captadas via satélite também mostram detalhes do furacão Ian em alta definição. Confira o timelapse:

High resolution imagery of Hurricane Ian's eye clearing this morning. pic.twitter.com/kJKWbEG6Dy

— CIRA (@CIRA_CSU) September 27, 2022

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A tempestade se formou no último fim de semana no Mar do Caribe e se tornou um furacão de categoria 1 �?com ventos de 120 km/h. O Ian deve atravessar a região oeste de Cuba, antes de atingir ao longo desta semana vários estados americanos, incluindo boa parte da Flórida, Alabama, Atlanta e Carolina do Sul.

Por precaução, a NASA decidiu retirar o foguete e a espaçonave da Artemis 1 da rampa de lançamento e levá-los de volta ao prédio de montagem �?conhecido como VAB �? onde estará mais protegido da passagem do furacão. O procedimento está programado para ser feito ao longo da madrugada desta terça-feira.

Em primeiro plano, o Crawler aparece de prontidão no último sábado (24). O veículo dotado de esteiras será usado para transportar o foguete da Artemis 1 de volta para o VAB. Imagem: NASA/Divulgação

Por outro lado, a agência não detalhou quando pretende fazer uma nova tentativa de lançamento. Contudo, é provável que ela ocorra apenas no final de outubro ou no início de novembro.

Este novo revés se soma a uma série de atrasos e falhas que a Artemis 1 vem enfrentando nas últimas semanas. Confira a timeline da missão:

• 15/08: A NASA termina os testes finais e verificações no foguete da Artemis 1 e libera o veículo para que ele saia do VAB e seja levado para a rampa de lançamento.
• 17/08: O foguete chega à plataforma de lançamento e a agência inicia os procedimentos que antecedem os preparativos para o lançamento �?previsto inicialmente para 29 de agosto.
• 27/08: Uma tempestade atinge o Centro Espacial Kennedy. Cinco relâmpagos são vistos caindo na área de lançamento, mas o foguete não foi avariado.
• 29/08: A NASA adia a primeira tentativa de lançamento da Artemis 1 após detectar que um dos motores do foguete não estava atingindo a temperatura adequada para a decolagem. Pequenos vazamentos de combustível também são detectados, o que acabou atrasando os procedimentos de pré-lançamento.
• 30/08: Durante conferência de imprensa, a agência afirma que tentará um novo lançamento no dia 3 de setembro. A NASA explica que a falha no dia anterior não estava no motor, mas em um sensor que coleta os dados.
• 03/09: A NASA interrompe o lançamento cerca de três horas antes do horário previsto para a decolagem. Engenheiros encontraram um grande vazamento de hidrogênio durante o procedimento de abastecimento do foguete com combustível. Apesar das três soluções implementadas, nenhuma delas conseguiu selar o vazamento.
• 06/09: A agência decide consertar o vazamento no tanque central do foguete na própria torre de lançamento, evitando levar o veículo para o VAB �?o que atrasaria ainda mais a missão.
• 09/09: Técnicos conseguiram substituir as duas peças defeituosas que a NASA acredita terem sido as responsáveis pelo vazamento de combustível no foguete no início do mês. Um teste de abastecimento é marcado para o dia 17 de setembro, com uma terceira tentativa de lançamento prevista para 23 de setembro.
• 12/09: A NASA remarca o teste de abastecimento para o dia 21 de setembro, e a potencial decolagem para o dia 27 de setembro, alegando necessitar de mais tempo para preparar a logística do procedimento e permitir que as equipes de técnicos e engenheiros descansem.
• 21/09: Os quatro principais objetivos do teste abastecimento no foguete foram concluídos. Porém, um novo vazamento foi detectado no tanque central durante o procedimento �?semelhante ao do dia 3 de setembro �? mas que foi consertado pelos técnicos durante o teste.
• 24/09: Diante da ameaça do furacão Ian, a NASA desiste de um lançamento no dia 27 de setembro.
• 26/09: A agência decide devolver a Artemis 1 para o prédio de montagem, para proteger o foguete e a espaçonave da passagem do furacão.

Saiba mais sobre a missão Artemis:

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Segundo a CNN, os ventos fortes �?com rajadas de até 120 km/h �?atingiram o sistema elétrico da ilha, deixando milhões de pessoas sem eletricidade. A população também enfrentou chuvas torrenciais, transbordamento de rios, além de quedas de árvores.

Nas redes sociais, usuários compartilharam a chegada do Fiona. No vídeo abaixo, é possível ver a força dos ventos levantando fragmentos que parecem ser de um telhado, além da água invadindo construções.

O furacão Fiona atingiu Porto Rico ontem à noite de maneira devastadora, deixando milhões de pessoas na ilha sem luz e abaixo de inundações pic.twitter.com/4AFvlcdg8Q

— Observatório Internacional (@observint) September 19, 2022

Apesar de boa parte da ilha ainda estar sem energia nesta segunda-feira (19), o governador local, Pedro Pierluisi, afirmou que 75% da infraestrutura do celular operava normalmente após o impacto da tempestade. Segundo ele, o funcionamento das telecomunicações na ilha se deve às atualizações em geradores de energia feitas após a passagem do furacão Maria, em 2017.

Equipes de emergência já resgataram mais de 1.000 pessoas após a passagem da tempestade. Entre elas, estavam uma mulher que ficou pendurada em uma árvore por sete horas, enquanto tentava escapar de uma inundação.

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Furacão Fiona

Nesta segunda-feira, o furacão Fiona atinge a República Dominicana, onde também são esperados ventos fortes, inundações e estragos como na vizinha Porto Rico.

O furacão ainda é considerado de categoria 1, a menor na escala Saffir-Simpson – que vai até 5. Porém, a previsão é que a tempestade ganhe força e se desloque nos próximos dias na direção do Atlântico Norte.

Autoridades dos Estados Unidos já alertam americanos que vivem próximo da costa leste do país para evitar as praias, devido às condições de maré potencialmente perigosas relacionadas à Fiona.

O Fiona é o terceiro furacão a se formar no Oceano Atlântico Norte neste mês. Espera-se que a temporada de furacões deste ano — que vai até novembro — seja acima da média.

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Apesar da tempestade Elsa não ter chegado em terra firme, ventos com força de furacão atingiram Barbados, uma ilha no Caribe. Espera-se que a tempestade vá em direção aos EUA. Ainda que esteja um pouco distante e o cenário exato esteja se desenvolvendo, está claro que Elsa é uma tempestade que vale a pena acompanhar de perto.

É preciso primeiro entender que uma tempestade não precisa atingir a costa para ter um impacto. Vídeos de Barbados na manhã de sexta-feira mostram ventos soprando em Bridgetown, a capital do país. Faixas de chuva também acertaram a ilha, especialmente na costa sul. O Centro Nacional de Furacões alertou que 7,6 a 15,2 centímetros de chuva podem cair sobre uma grande área, com alguns pontos ficando alagados  em 25,4 centímetros. Uma pequena tempestade também pode danificar locais costeiros, especialmente quando Elsa avança em direção ao arco de ilhas, conhecidas como Pequenas Antilhas. Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas, regiões do Caribe estavam sob alerta de furacão na sexta-feira. São Vicente enfrentou uma erupção vulcânica em abril, e um furacão é a última coisa que os residentes de lá precisam.

Na tarde de sexta-feira, a tempestade Elsa atingiu o Caribe e se intensificou ainda mais. Os ventos atingiram 140 km/h, e esse aumento ajudou o furacão a fazer algo incomum para uma tempestade na região nesta época do ano: significa que a tempestade se intensificou rapidamente. É um termo técnico meteorológico para quando os ventos de uma tempestade aumentam 55 km/h ou mais em 24 horas. É raro que ocorra uma rápida intensificação nessa área, principalmente nesta época do ano, quando as águas ainda não estão nem perto do pico de calor. De acordo com um tweet do meteorologista Sam Lillo, apenas uma outra tempestade se intensificou rapidamente no leste do Caribe ou no extremo sudoeste do Atlântico nesta época do ano. Isso é uma má notícia, pois a tempestade agora ameaça várias nações. Jamaica, Cuba, Haiti e República Dominicana emitiram alertas de furacão.

A diferença entre um furacão e uma tempestade tropical

A subida e descida de Elsa entre a tempestade tropical e o furacão aponta para uma distinção importante, mas ainda um tanto acadêmica. A diferença se concentra exclusivamente na velocidade máxima do vento. Qualquer tempestade ciclônica com ventos superiores a 63 km/h recebe um nome e é categorizada como tempestade tropical. Mas quando os ventos passam de 119 km/h, a tempestade tropical se transforma em furacão.

Sim, a velocidade do vento é um fator absolutamente importante em ciclones, o termo genérico para qualquer tempestade giratória. Mas geralmente, os maiores impactos vêm da água. A chuva e a tempestade causam a maior parte dos danos. É por isso que é importante ler ou ouvir a previsão com atenção. O furacão Sandy, por exemplo, teve ventos relativamente fracos, mas eles se espalharam por uma área enorme enquanto se movia pelo oceano. Isso permitiu que ela capturasse mais água e gerasse uma tempestade generalizada e poderosa que causou a maior parte dos bilhões de dólares em danos.

Existem, por exemplo, diferentes ciclones, incluindo subtropicais e extratropicais. Também existe algo chamado neutercano, um termo para pequenos furacões. Mas o ponto principal é: não preste atenção apenas ao tipo de tempestade, mas sim a todos os vários impactos.

A longo prazo, a previsão é de que Elsa vá para os Estados Unidos em meados da próxima semana. A previsão tão distante está sujeita a mudanças, já que pequenas perturbações podem tirar as tempestades de seu curso. Elsa também terá que atravessar o Caribe oriental, que é conhecido como o cemitério de furacões pelos ventos predominantes na região, que podem destruir tempestades. O fato de Elsa ter entrado e fortalecido é um pouco contraditório.

Apesar disso, a topografia montanhosa de Cuba deve impactar a tempestade. A previsão é que Elsa enfraqueça e se torne uma tempestade tropical quando passar sobre a ilha no início da próxima semana. Mas o Centro Nacional de Furacões espera que ela persevere e emerja como uma tempestade tropical do outro lado.

No momento, a Flórida está bem no meio do cone de probabilidade. É muito cedo para falar sobre impactos exatos, ainda mais sobre a terra firme. Mas se você mora nessa área – ou em qualquer outro lugar no caminho de Elsa – definitivamente vale a pena ficar de olho na previsão.

A temporada de 2021 já começou recorde

Depois da temporada de furacões que bateu recorde no ano passado, um pouco de fôlego com certeza teria sido bom. Mas, aparentemente, não podemos ter coisas boas.

O ano de 2020 viu a formação de um número recorde de tempestades e os impactos foram diversos. Ainda assim, a temporada de furacões de 2021 já está mais adiantada do que no ano passado. Houve cinco tempestades nomeadas até agora.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (EUA) atualizou sua definição de uma temporada “normal�?de furacões neste ano, como faz a cada década. A agência baseia sua definição de normal nos 30 anos anteriores de dados. A atualização decadal foi um pouco desanimadora. A nova temporada média prevê 14 tempestades nomeadas, sete furacões e três grandes furacões – um aumento de duas tempestades e um furacão em comparação com o ‘antigo normal�?

A razão para o aumento no número de tempestades é provavelmente uma combinação de melhores observações e mudanças climáticas. Infelizmente, a previsão é que este ano seja mais ativo do que a nova temporada média. Os cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional previram 60% de chance de uma temporada mais ativa, com até 20 tempestades nomeadas, 10 furacões e cinco grandes. Com Elsa, temos um furacão abatido. Veremos quantos mais faltam.

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