????? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? / Vida digital para pessoas Thu, 15 Aug 2024 15:15:31 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ??? ???????? / 32 32 ??????????????????,??????,????????? //emiaow553.com/apos-uma-semana-japao-suspende-alerta-para-terremoto-do-seculo-saiba-mais/ Thu, 15 Aug 2024 18:24:28 +0000 //emiaow553.com/?p=585975 Há exatamente uma semana, após um terremoto de 7,1 de magnitude sacudir a ilha de Kyushu, no oeste do Japão, o governo havia emitido um plano de emergência

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Nesta quinta-feira (15), o governo do Japão suspendeu o alerta emergencial para enfrentar o potencial risco de um “terremoto do século” — o primeiro plano de emergência da história do país.

Há exatamente uma semana, após um terremoto de 7,1 de magnitude sacudir a ilha de Kyushu, no oeste do Japão, o governo e a população entrou imediatamente em alerta para um possível abalo maior.

O terremoto não causou danos significativos. No entanto, um comitê especial do governo do Japão emitiu um alerta sobre a possibilidade da ocorrência de um terremoto de grandes proporções, criando o plano de emergência. Veja:

Aliás, após o terremoto da semana passada, o clima no país ficou bastante tenso (mas com motivo), pois o Japão fica no Círculo de Fogo do Pacífico. Essa região é onde ocorrem 90% dos terremotos de todo o mundo.

Além disso, como se não bastasse a quantidade, os terremotos de maior magnitude acontecem também nessa região. E mais: 10% dos abalos de magnitude 6 (ou superior) ocorrem no Japão ou em áreas próximas do arquipélago.

Trauma de Fukushima

Em 2011, o Japão ficou marcado pelo desastre nuclear de Fukushima, causado pelo terremoto ?e tsunami ?de Tohoku. Esse foi o quarto abalo sísmico de maior magnitude da história, com 9,1. Aliás, o Tohoku não exibiu sinais que pudessem alertar cientistas sobre a possibilidade do desastre.

Recentemente, a Netflix disponibilizou no streaming uma minissérie com tom documental sobre o terremoto de 2011. Veja o trailer:

Devido ao trauma de 2011, o Japão criou o plano de alerta contra o megaterremoto ?que pode superar a magnitude do Tohuku. Após o alerta, milhares de japoneses cancelaram viagens, estocaram comida e se prepararam para a possível chegada do terremoto do século.

Por que o Japão suspendeu o alerta contra o terremoto

Na última quarta-feira (14), a Agência Meteorologia do Japão revelou não ter detectado atividades sísmicas, indicando não haver mudanças preocupantes na região onde o terremoto do século surgiria.

No entanto, apesar da suspensão do plano de emergência, ainda há o risco de um grande terremoto, segundo o Ministério de Gestão de Desastres Naturais do Japão.

“Anteriormente, solicitamos precauções específicas à população, como dormir preparado em caso de evacuação imediata. Mas, agora, encerramos a exigência dessas medidas. O povo do Japão está livre para voltar às suas vidas normais? disse o ministério.

Segundo especialistas, o Japão iniciou o plano de emergência devido ao local onde fica o epicentro do terremoto do século: na ponta da fossa de Nankai, uma área de atividade sísmica que cobre toda a costa pacífica do Japão.

Os limites das placas tectônicas da fossa de Nankai ficam entre o centro do Japão, na Baía de Suruga, e no Mar de Hyuganada, em Kyushu. Esta última ilha foi justamente onde ocorreu o terremoto da semana passada.

Os abalos na fossa de Nankai são considerados na categoria de “megaterremotos”. Eles ocorrem entre 90 a 200 anos, por isso o nome “terremoto do século? O último foi em 1946, em menos de um ano após o fim da guerra.

Portanto, especialistas afirmam que há uma chance de um “terremoto do século” ocorrer nas próximas décadas. A expectativa é que ele ocorra em algum momento entre os próximos 20 ou 30 anos. Não apenas isso, mas também existe a possibilidade de causar um grande tsunami, com potencial para gerar dezenas (ou mesmo centenas) de milhares de mortes.

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?? ?? ????????????? //emiaow553.com/drone-voa-pela-1o-vez-no-interior-de-reator-nuclear-danificado-de-fukushima/ Mon, 11 Mar 2024 18:02:52 +0000 /?p=556876 Sucesso da missão em Fukushima abre precedentes para o uso de drones em outras instalações nucleares pelo mundo

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Pela primeira vez na história, um drone sobrevoou o coração de um dos locais mais perigosos e inacessíveis do planeta: o interior de um antigo reator nuclear da usina de Fukushima, no Japão.

As imagens capturadas pelo drone mostram o interior do reator, iluminado apenas pela luz artificial do próprio drone. As cenas revelam detalhes das estruturas danificadas e dos destroços que permanecem como testemunhas  da catástrofe nuclear.

Cada um dos drones pesam 185 gramas, são altamente manobráveis ​​e suas lâminas dificilmente levantam poeira, o que os torna uma boa opção para checagens de segurança em fábricas. Cada um carrega uma câmera frontal de alta definição para enviar vídeo ao vivo e imagens de alta qualidade.

Com a capacidade de medir radiação e identificar pontos críticos, os drones oferecem uma nova perspectiva sobre como lidar com as consequências de desastres nucleares.

Veja o vídeo das áreas internas do reator de Fukushima

 

Cerca de 880 toneladas de combustível nuclear derretido, altamente radioativo, permanecem dentro dos três reatores danificados. Ainda não foi possível retirar o material de forma segura; por isso, técnicas alternativas de remoção não podem ser descartadas.

Funcionários da TEPCO, empresa responsável pelo reator de Fukushima, disseram que planejam usar os novos dados para desenvolver tecnologia para futuras sondas. Isso inclui a tarefa de remover o combustível derretido do reator. Além disso, é possível utilizar os dados na investigação sobre o colapso de 2011. O acidente fez com que 160.000 moradores deixassem a região. Quase 20 mil pessoas morreram.

O acidente em Fukushima foi o maior desastre nuclear desde o acidente nuclear de Chernobil. Imagem: Radio Proteção/Reprodução

O sucesso da missão abre precedentes para o uso de drones em outras instalações nucleares ao redor do mundo. É possível adaptar a tecnologia que permitiu a exploração para monitorar ambientes perigosos, auxiliar em operações de resgate e até prevenir futuros desastres.

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??????????? //emiaow553.com/cientistas-testam-peixes-de-fukushima-apos-liberacao-de-agua-de-usina-nuclear/ Fri, 20 Oct 2023 17:45:25 +0000 /?p=526930 Estudo do órgão de vigilância da ONU é a primeira análise desde a liberação no oceano da água radioativa de Fukushima, há 12 anos

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Após 12 anos do desastre nuclear e liberação de água radioativa da usina de Fukushima no oceano, cientistas estão coletando amostras de peixes da região. A ideia é avaliar os possíveis impactos dessa água — e se o consumo dos peixes já é seguro.

Um estudo conduzido pelo órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) marca o primeiro esforço sistemático desde o início da liberação da água em agosto.

No porto de Hisanohama, a aproximadamente 50 quilômetros ao sul da usina de Fukushima, um grupo de cientistas da China, Coreia do Sul e Canadá observaram a coleta de amostras de peixes recém-capturados.

Essas amostras serão submetidas a testes independentes em laboratórios de cada país, conforme informado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, na sigla em inglês).

“O governo japonês pediu que fizéssemos isso. E uma das razões pelas quais quer que façamos é tentar fortalecer a confiança nos dados que o Japão está produzindo”, afirmou à Reuters Paul McGinnity, cientista pesquisador da AIEA, responsável por supervisionar a pesquisa.

A equipe da AIEA selecionou diversas espécies de peixes para a coleta de amostras, incluindo linguado-oliva, dourada, robalo, carapau japonês, corvina e baiacu vermiculado.

Peixe radioativo?

O Japão anunciou em agosto que os engenheiros da central nuclear de Fukushima começaram a despejar a água residual acumulada na usina no mar pela primeira vez.

A decisão levou a China a anunciar a proibição imediata de todos os produtos do mar japoneses. Segundo o governo chinês, o país está “altamente preocupado com o risco de contaminação radioativa trazida pelos alimentos e produtos agrícolas do Japão? afirmou, em comunicado.

Agora, com os estudos buscam garantir que o consumo dos peixes é seguro e derrubar as proibições impostas aos animais pescados na região.

Como aconteceu o acidente nuclear de Fukushima?

Construídos entre 1971 e 1979, a instalação era composta por seis reatores. Imediatamente após o terremoto, os reatores ativos desligaram, automaticamente, suas reações de fissão nuclear.

No entanto, o tsunami desativou os geradores de emergência que forneciam energia para controlar e operar as bombas que serviam para o resfriamento dos reatores.

O resfriamento insuficiente levou a três colapsos nucleares, tornando Fukushima o maior desastre nuclear desde o acidente nuclear de Chernobil.

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????? ????????, ?????? //emiaow553.com/china-proibe-frutos-do-mar-do-japao-por-causa-de-agua-radioativa-tratada/ Thu, 24 Aug 2023 19:02:31 +0000 /?p=514210 Anúncio veio após o país decidir começar a liberar águas residuais radioativas tratadas da usina nuclear de Fukushima no oceano. 

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A China anunciou, nesta quinta-feira (24), o banimento de frutos do mar e produtos aquáticos originários do Japão — o que pode incluir sal e algas marinhas. O anúncio veio após o país decidir começar a liberar águas residuais radioativas tratadas da usina nuclear de Fukushima no oceano.

A medida foi alvo de críticas de consumidores, sobretudo do governo chinês, que considerou a atitude “egoísta e irresponsável”. As informações são da CNN.

Em um comunicado, o departamento aduaneiro do país afirmou que quer prevenir “o risco de contaminação radioativa causada pela descarga de água contaminada em Fukushima no Japão”.

Por outro lado, o Japão defende que o plano, que já existe há alguns anos, é seguro e “urgentemente necessário” para liberar espaço na usina nuclear paralisada.

Em 2011, o terremoto e tsunami no Japão fez com que a água da usina nuclear de Fukushima fosse contaminada com material altamente radioativo. Desde então, mais água foi bombeada para resfriar restos de combustível nos reatores. Enquanto isso, água subterrânea e água da chuva vazavam, criando mais águas residuais radioativas.

Como será a liberação da água de Fukushima no Japão?

A empresa estatal de eletricidade Tokyo Electric Power Company (TEPCO) começou a liberar águas residuais nesta quinta-feira (24). A instituição disse que espera descarregar 7.800 metros cúbicos (7.800.000 litros) em 17 dias.

A TEPCO ainda informou que enviaria um barco ao porto nesta quinta-feira para coletar amostras da água, garantindo os padrões de segurança internacionais. De acordo com a empresa, a operação será suspensa caso seja detectada alguma anormalidade nos equipamentos de descarga ou nos níveis de diluição da água.

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????? ?????????, ?????? //emiaow553.com/cobras-equipadas-com-sensores-estao-monitorando-a-radioatividade-de-fukushima/ Sat, 31 Jul 2021 22:01:34 +0000 //emiaow553.com/?p=388674 Os animais são bioindicadores valiosos de como o ecossistema do local está realmente funcionando e quais são os maiores pontos de radiação.

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A vida selvagem de Fukushima tem sido intensamente estudada desde que o tsunami e o desastre nuclear atingiram a região há uma década. Mas em um novo estudo, os cientistas detalham como a vida selvagem está sendo recrutada para monitorar a própria região.

Em um artigo, publicado na Ichthyology & Herpetology, os pesquisadores relatam como montaram cobras com equipamentos especiais para medir os níveis de radiação ao redor do local. Os cientistas combinaram esses resultados com outro artigo publicado no ano passado na Environment International ?que correlacionou os níveis de radioatividade em cobras em Fukushima com os níveis de radioatividade no solo para obter melhores informações de como esses animais estão respondendo à radioatividade em seus ambientes.

Pode parecer estranho focar em cobras da Zona de Exclusão de Fukushima – a área de 1.150 quilômetros quadrados em torno do reator de onde as pessoas foram evacuadas após o desastre. Mas elas são animais perfeito para verificar a saúde geral de um ecossistema em uma região onde os cientistas ainda estão tentando descobrir as ramificações de longo prazo do colapso e explosão de 2011.

“As cobras costumam ser pouco estudadas quando se trata de outros animais, mas na verdade são uma parte vital de muitos ecossistemas? disse Hannah Gerke, principal autora do estudo, por e-mail. “Elas podem atuar como predadores e presas na cadeia alimentar, o que significa que têm o potencial de acumular contaminantes das presas que comem e também ser uma fonte de contaminantes para outros animais que os comem.?/p>

Além do mais, os principais radionuclídeos que permanecem no ambiente em Fukushima tendem a se fixar no solo – onde as cobras passam muito tempo deslizando. “Como as cobras passam muito tempo em contato direto com o solo, suspeitamos que pode acumular altos níveis de contaminantes e ser exposto a maiores quantidades de radiação do solo? disse Gerke. “Também sabíamos que as cobras não eram tão móveis quanto animais como pássaros ou grandes mamíferos, então esperávamos que isso pudesse torná-las mais propensas a ter níveis de contaminantes semelhantes aos do ambiente ao redor.?/p>

A primeira parte da análise foi rastrear para onde elas estavam indo dentro do FEZ. A radiação dentro da área não é consistente, mas varia entre os habitats e tipos de terreno. “O lugar onde um animal escolhe passar seu tempo pode ter uma influência significativa na quantidade de radiação a que é exposto? disse Gerke.

Para descobrir onde as cobras estavam indo, a equipe conectou transmissores de GPS a nove cobras rato, uma espécie comum no Japão, que foram então soltas em um local cerca de 24 quilômetros ao norte do local da usina e monitoradas eles por um mês. Os transmissores também tinham um minúsculo chip, chamado dosímetro, que mediu a dose total de radiação para a cobra durante o período de rastreamento.

Durante o período de um mês em que os pesquisadores as observaram, eles registraram mais de 1,7 mil locais visitados. Isso deu aos pesquisadores muitas informações valiosas sobre os movimentos das cobras.

“Descobrimos que as cobras se movem por distâncias relativamente pequenas e tendem a passar mais tempo perto de riachos, bem como em árvores e prédios abandonados? disse Gerke. “Seus movimentos limitados significam que elas podem ser bioindicadores úteis – o que significa que o nível de contaminação pode indicar alta ou baixa radiação no ambiente onde vivem. No entanto, também encontramos grandes diferenças no uso de habitat individual, o que pode levar a variações nas doses de radiação. Por exemplo, uma cobra que passa a maior parte do seu tempo na copa das árvores longe de solo contaminado pode ser exposta a menos radiação do que uma que vive principalmente no solo.?/p>

A partir dos dados coletados e usando a pesquisa do artigo de 2020, a equipe estimou que cerca de 80% da dose de radiação das cobras durante esse tempo veio do solo, árvores e plantas, enquanto apenas 20% vieram de contaminantes ingeridos pelas cobras em suas presas. Gerke disse que os dados coletados pelo número comparativamente pequeno de cobras marcadas podem ser extrapolados para fazer estimativas para populações maiores em áreas radioativas. A equipe ainda não decidiu o que exatamente acontece com as cobras quando elas coletam toda aquela radiação – mas como elas são bioindicadoras tão úteis, Gerke disse que há espaço para muitos mais estudos.

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“Infelizmente, neste momento não temos muitas informações sobre os efeitos da radiação em cobras? disse ela. “Em comparação com outros grupos de animais, como mamíferos, sabemos muito pouco sobre como a radiação crônica afeta os répteis ou quais níveis são prejudiciais a eles. Nossa pesquisa tem como objetivo chamar a atenção para essa falta de conhecimento e fornecer uma linha de base que nos ajude a determinar a quais níveis de radiação as cobras podem ser realisticamente expostas à medida que se movem por seu habitat?

 

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??? ??? ??? ??? | ????- ??? ??? ???? //emiaow553.com/agua-contamina-fukushima-oceano/ //emiaow553.com/agua-contamina-fukushima-oceano/#respond Tue, 13 Apr 2021 19:49:59 +0000 //emiaow553.com/?p=377807 Mesmo tratada, água ainda contém trítio, um isótopo radioativo do hidrogênio. Ou seja, ela ainda segue sendo tecnicamente radioativa.

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O governo japonês disse nesta terça-feira (13) que começaria a liberar no Oceano Pacífico a água contaminada do desastre nuclear ocorrido em 2011 na província de Fukushima. Este plano já era há muito esperado e está, compreensivelmente, incomodando muitas pessoas.

Cerca de 1,25 milhão de toneladas de água se acumularam em um local nuclear após o tsunami e terremoto de 2011. Esse desastre matou mais de 19 mil pessoas e causou o desligamento de três dos seis reatores da usina, desencadeando o pior acidente nuclear desde Chernobyl. Desde então, o governo mantém a água do local desativado em centenas de tanques de armazenamento enormes. Cerca de 170 toneladas de água são adicionadas a cada dia, e, nessa velocidade, o espaço para construir mais tanques para manter toda a água deve acabar no próximo ano, segundo o proprietário da usina.

A discussão sobre o que fazer com a água vem ocorrendo nos últimos sete anos. O governo frisou que a água foi tratada de forma a filtrar o pior do material radioativo. A Agência Internacional de Energia Atômica disse que a decisão de liberar água tratada no oceano está embasada em avaliações de impacto ambiental e é “usada rotineiramente por usinas nucleares em operação em todo o mundo? Mas ela ainda contém trítio, um isótopo radioativo do hidrogênio. Pesquisas publicadas no ano passado também encontraram outros isótopos. Isso significa que a água é tecnicamente radioativa, o que complica ainda mais a situação.

Esse é um dos principais pontos de discórdia da comunidade pesqueira de Fukushima, que está vivenciando cotidianamente os resultados da tragédia há mais de 10 anos. Eles estão preocupados com qual será o prejuízo do despejo desta água radioativa para seus meios de subsistência. Após o desastre, mais de 20 países proibiram a compra de peixes da região.

“Este processo de tomada de decisão é bastante antidemocrático? disse Ayumi Fukakusa, ativista da Friends of the Earth Japan, à NPR. “O governo e [o dono da usina] disseram que sem o consentimento das comunidades pesqueiras, eles não vão descarregar a água contaminada. Essa promessa foi completamente quebrada.?/p>

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A Organização das Nações Unidas (ONU) disse ao governo japonês no mês passado que lançar a água contaminada no oceano violaria os direitos humanos dos cidadãos japoneses e de seus vizinhos coreanos, e autoridades da China e da Coreia do Sul criticaram o anúncio. Os críticos dizem que adquirir mais terras para construir mais tanques de armazenamento seria uma solução mais simples e segura, e que despejar água no oceano é simplesmente a opção mais barata. Por sua vez, o governo japonês disse que estava preocupado com a possibilidade de mais terremotos ou tsunamis causarem a ruptura e vazamento dos tanques, e que a criação de mais armazenamento interferiria nos esforços para tornar a área mais segura.

Apesar dessas preocupações, o governo japonês disse que começaria a liberar água em dois anos. Alguns sugeriram que os Jogos Olímpicos de Tóquio — o revezamento da tocha começará a menos de 32 km do local nuclear — estão acelerando a discussão sobre como descartar a água radioativa. Inclusive, “hotspots” de radiação já foram encontrados nas proximidades em 2019. Nos últimos anos, o governo japonês tem feito um esforço máximo para dar início à vida em áreas ao redor de Fukushima que foram afetadas pelo derretimento da usina, mesmo que as preocupações com a radioatividade permaneçam.

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TOP10?? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/japao-despejar-agua-radioativa-fukushima-oceano/ //emiaow553.com/japao-despejar-agua-radioativa-fukushima-oceano/#respond Sat, 17 Oct 2020 18:00:09 +0000 //emiaow553.com/?p=364124 Mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear de Fukushima serão tratadas para depois serem despejadas no oceano.

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O presságio já existe há um tempo, mas finalmente parece que o Japão está pronto para prosseguir com o despejo de mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear de Fukushima no mar. A água será tratada para remover alguns – mas não todos – os contaminantes. Como era de se esperar, a indústria pesqueira local está se opondo fortemente ao plano.

Fukushima é o desastre nuclear que continua acontecendo. Nesse caso, são 170 toneladas de água residual radioativa a cada dia.

A furiosa usina nuclear, devastada por um tsunami em 2011, requer doses regulares de água de resfriamento para evitar que seus núcleos danificados derretam, e essa água está começando a se acumular de forma preocupante. Até agora, a líder de licitação da usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), teve que armazenar 1,23 milhão de toneladas de material tóxico em 1.044 tanques de água gigantescos, relata o Japan Times. Esses são números realmente impressionantes, e a TEPCO prevê que ficará sem espaço para novos tanques em 2022.

De acordo com o Japan Times, o governo japonês está pronto para puxar o gatilho de um plano para despejar as águas residuais contaminadas no Oceano Pacífico, em um processo tedioso que deve durar décadas.

Para deixar claro, a TEPCO não vai simplesmente despejar no oceano. A empresa vai empregar um sistema avançado de processamento de líquidos (ALPS) para remover a maioria dos contaminantes da água. Bem, exceto pelo isótopo de hidrogênio trítio, que não pode ser removido pelo ALPS, mas é considerado um radionuclídeo de baixo risco em termos de potencial para desencadear doenças como leucemia e câncer.

O debate sobre o que fazer com toda essa água contaminada vem ocorrendo há sete anos. Em setembro de 2019, o ministro do meio ambiente japonês Yoshiaki Harada preparou o público para essa eventualidade, dizendo que era sua ?a href="//gizmodo.com/fukushima-s-radioactive-water-will-have-to-be-dumped-in-1838019184" target="_blank" rel="noopener noreferrer">simples opinião?de que esse era o caminho certo. No início de 2020, um painel de especialistas formado pelo governo para analisar o assunto concedeu sua aprovação, dizendo que o plano de despejo apresentava ?a href="//www.forbes.com/sites/jamesconca/2020/02/01/japans-expert-panel-agrees-that-dumping-radioactive-water-into-the-ocean-is-best/#51347f0e200c" target="_blank" rel="noopener noreferrer">opções realistas? Dito isso, um estudo do Woods Hole Oceanographic Institution, publicado em agosto, alertou para a possibilidade de que outros contaminantes potencialmente perigosos nas águas residuais, como carbono-14, cobalto-60 e estrôncio-90, ainda possam ser liberados no Oceano Pacífico.

A TEPCO afirma que os níveis de radionuclídeos – além do trítio – estarão dentro dos padrões internacionais, mas somente após o trabalho de tratamento secundário, relata o The Japan Times. Ao mesmo tempo, Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, declarou publicamente que o plano da TEPCO atende aos padrões globais.

“Qualquer caminho a seguir deve ser baseado em um processo científico, um processo que se baseia em uma metodologia comprovada e com base científica? disse Grossi em fevereiro. “?óbvio que qualquer metodologia pode ser criticada. O que estamos dizendo do ponto de vista técnico é que esse processo está de acordo com a prática internacional?

O governo pode tomar uma decisão final sobre o assunto antes do fim do mês. Se aprovado, levaria alguns anos para que a TEPCO construísse a infraestrutura necessária e recebesse a aprovação total da Autoridade de Regulamentação Nuclear, de acordo com a Kyodo News. Portanto, é improvável que o despejo comece antes de 2022.

A comunidade pesqueira da região não está nada entusiasmada. Eles temem que o despejo de água contaminada assuste os consumidores e que as pessoas, tanto em território nacional como no exterior, passem a evitar frutos do mar provenientes da região (na verdade, a Coreia do Sul já proibiu os frutos do mar de Fukushima). Os pescadores também afirmam que a mudança desfará anos de trabalho para reconstruir a indústria sitiada, como relata o Kyodo News. Hiroshi Kishi, presidente da JF Zengyoren – uma cooperativa de pesca – expressou sua oposição ao plano da TEPCO.

“Somos totalmente contra o lançamento de água contaminada no oceano, pois isso pode ter um impacto catastrófico no futuro da indústria pesqueira do Japão? disse Kishi durante uma reunião recente com autoridades governamentais.

Em resposta, o governo disse que criará um painel especial para tratar e amenizar as preocupações. Obviamente, nem todos ficarão felizes com qualquer que seja a decisão que o governo tomar. Afinal, eles são chamados de desastres nucleares por um motivo.

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????????????, ????????????? //emiaow553.com/fukushima-aguas-residuais-risco-oceano/ //emiaow553.com/fukushima-aguas-residuais-risco-oceano/#respond Fri, 07 Aug 2020 17:07:07 +0000 //emiaow553.com/?p=358895 Quase uma década atrás, o terremoto e o tsunami de Tohoku-oki provocaram uma explosão na usina nuclear Fukushima Daiichi, no Japão, causando o acidente nuclear mais grave desde Chernobyl e liberando uma quantidade sem precedentes de contaminação radioativa no oceano. Nos anos seguintes, houve um processo de limpeza demorado, e os níveis de radiação na […]

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Quase uma década atrás, o terremoto e o tsunami de Tohoku-oki provocaram uma explosão na usina nuclear Fukushima Daiichi, no Japão, causando o acidente nuclear mais grave desde Chernobyl e liberando uma quantidade sem precedentes de contaminação radioativa no oceano.

Nos anos seguintes, houve um processo de limpeza demorado, e os níveis de radiação na água ao redor da usina caíram para níveis seguros em todos os lugares, exceto nas áreas mais próximas. Mas, como mostra um estudo da Instituição Oceanográfica de Woods Hole (WHOI) publicado na Science na quinta-feira (6), há outro risco crescente: águas residuais contaminadas.

A água de resfriamento radioativo está vazando dos reatores nucleares derretidos e se misturando com as águas subterrâneas de lá. Para impedir que vaze para o oceano, a água é bombeada para mais de 1.000 tanques.

Usando sofisticados processos de limpeza, os trabalhadores foram capazes de remover parte dessa contaminação e desviar o fluxo das águas subterrâneas, reduzindo a quantidade que deve ser coletada diariamente. Mas esses tanques estão se enchendo, e algumas autoridades japonesas sugeriram que a água fosse despejada no oceano para liberar espaço.

A água nos tanques passa por um avançado sistema de tratamento para remover muitos isótopos radioativos. A empresa japonesa TEPCO, que está lidando com os processos de limpeza, afirma que esses processos removem todas as partículas radioativas, exceto o trítio, um isótopo de hidrogênio que é quase impossível de remover, mas é considerado relativamente inofensivo. Ele decai em cerca de 12 anos, o que é mais rápido que outros isótopos, não é facilmente absorvido pela vida marinha e não é tão prejudicial aos tecidos vivos quanto outras formas de radiação.

Mas, de acordo com o novo estudo, esse não é o único contaminante radioativo que resta nos tanques. Ao examinar os próprios dados de 2018 da TEPCO, Ken Buesseler, pesquisador do WHOI, descobriu que outros isótopos permanecem nas águas residuais tratadas, incluindo carbono-14, cobalto-60 e estrôncio-90. Ele descobriu que todas essas partículas demoram muito mais para se decompor do que o trítio, e que peixes e organismos marinhos as absorvem de forma relativamente fácil.

“Isso significa que eles podem ser potencialmente perigosos para os seres humanos e para o meio ambiente por muito mais tempo e de maneiras mais complexas que o trítio”, diz o estudo.

Embora os dados da TEPCO mostrem que há muito menos contaminantes nos tanques de águas residuais que o trítio, Buesseler observa que seus níveis variam amplamente de tanque para tanque, e que “mais de 70% dos tanques precisariam de tratamento secundário para reduzir as concentrações para um nível abaixo do exigido por lei para sua liberação”.

O estudo diz que atualmente não sabemos direito como esses isótopos mais perigosos se comportariam na água. Não podemos supor que eles se comportem da mesma forma que o trítio no oceano, porque eles têm propriedades muito diferentes. E como existem níveis diferentes de cada isótopo em cada tanque diferente, cada um precisará de uma diferente avaliação.

“Para avaliar as consequências das liberações dos tanques, é necessária uma contabilidade completa após quaisquer tratamentos secundários sobre quais isótopos são deixados em cada tanque”, disse o estudo.

Buesseler também pede uma análise de quais outros contaminantes poderiam estar nos tanques, como o plutônio. Embora não tenha sido relatado em grandes quantidades na atmosfera em 2011, pesquisas recentes mostram que pode ter sido disperso quando a explosão ocorreu. O pesquisador teme que também possa estar presente nas águas de resfriamento usadas na planta. Isso aponta para a necessidade de levar em consideração os tanques de águas residuais antes que algo seja feito para despejá-los no oceano.

“O primeiro passo é limpar os contaminantes radioativos adicionais que permanecem nos tanques e fazer planos com base no que resta”, afirmou ele em comunicado. “Qualquer opção que envolva a liberação no oceano precisaria de grupos independentes para acompanhar todos os contaminantes em potencial na água do mar, no fundo do mar e na vida marinha.”

Muitos municípios japoneses vêm pressionando o governo para que ele reconsidere seus planos de despejo oceânico e opte por encontrar uma solução de armazenamento a longo prazo, o que faz sentido, considerando que a exposição a isótopos radioativos pode causar inúmeros problemas de saúde para as pessoas. Também poderia prejudicar a vida marinha, o que poderia ter um impacto devastador nas economias pesqueiras e nos ecossistemas.

“Isso precisa ser feito da maneira correta. A saúde do oceano — e os meios de subsistência de inúmeras pessoas — dependem disso”, disse Buesseler.

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??? ??? ????? ???? ??????????? //emiaow553.com/zona-exclusao-fukushima-animais-selvagens/ //emiaow553.com/zona-exclusao-fukushima-animais-selvagens/#respond Wed, 08 Jan 2020 17:01:23 +0000 //emiaow553.com/?p=318984 Novo estudo mostra espécies selvagens ocupando zona de exclusão em Fukushima. Local tinha uma usina nuclear, que foi destruída por desatres naturais.

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O sucesso da vida selvagem na zona de exclusão de Chernobyl já foi bem documentada, inclusive com a série Our Planet, disponível na Netflix. Novas pesquisas mostram que a vida selvagem está experimentando um florescimento semelhante na zona de exclusão de Fukushima, no Japão. Não importa o quanto os humanos estraguem o planeta, a natureza parece encontrar uma maneira de se recuperar assim que saímos do caminho.

Em 2011, um terremoto e um tsunami fizeram a usina nuclear de Fukushima derreter e levaram o governo japonês a evacuar uma área quase do tamanho de Los Angeles enquanto a radiação se espalhava pela região. Essa área acabou sendo dividida em três zonas: uma onde as pessoas podem voltar a viver, uma onde algumas áreas são seguras e uma zona restrita, insegura para a habitação humana devido aos altos níveis de radiação.

Essa separação ajudou a estruturar a vida humana após o desastre, mas também deu aos pesquisadores uma chance sem precedentes de ver como a vida selvagem reagiu às mudanças na habitação e na radiação humanas. Grande parte do trabalho sobre como a radiação de Fukushima afetou os animais se concentrou em indivíduos ou pequenos grupos, além de ter analisado os impactos moleculares da radiação. Mas o novo estudo divulgado na última segunda-feira (6) na Frontiers in Ecology and the Environment analisou o nível populacional da vida selvagem usando 120 armadilhas fotográficas nas três zonas.

No final, 14 câmeras falharam, mas os pesquisadores ainda coletaram mais de 267 mil imagens em dois períodos de 60 dias. Isso permitiu uma visão sem precedentes dos animais que passeavam pelo território de Fukushima. As imagens que eles capturaram mostra a notável propensão da vida para encontrar uma forma de vencer. Um vídeo em timelapse de alguns dos lugares mostra javalis, macacos e até uma raposa passeando com um coelho na boca.

As criaturas mais comumente encontradas em qualquer zona eram javalis (não confundir com porcos selvagens); sua população na zona de exclusão era o dobro da zona onde os humanos eram restritos e três vezes a da zona em que os humanos vivem.

A maioria das espécies tinha populações mais altas nas zonas de exclusão e restritas a humanos, as com maior radiação. As principais exceções eram cães-guaxinins e os seraus japoneses, uma espécie caprina que lembra uma cabra, cada um com populações maiores na zona habitada.

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“Com o tempo, algumas espécies de animais silvestres responderam favoravelmente à ausência de seres humanos, mesmo na presença de altos níveis de radiação, resultando em uma reconfiguração das zonas de evacuação? disse ao Gizmodo Thomas Hinton, radioecologista do Instituto de Radioatividade Ambiental da Universidade de Fukushima que trabalhou no estudo.

O fato de que os animais prefiram viver com radioatividade do que próximo a humanos talvez diga alguma coisa sobre nós. Brincadeiras à parte, porém, os resultados mostram que a vida selvagem é capaz de prosperar em lugares de onde os seres humanos se retiraram.

O estudo observa que os dados das armadilhas fotográficas não revelaram anormalidades no nível da população para nenhuma das espécies estudadas, embora outras conclusões tenham mostrado que a radiação de Fukushima causou efeitos à saude, com danos no DNA de minhocas e no declínio de reprodutividade de açores, espécie de ave de rapina muito comum no Hemisfério Norte.

Os seres humanos exerceram uma pressão esmagadora sobre os animais em todo o mundo, desde a Amazônia, onde os incêndios são usados para limpar a terra, até a Austrália, onde a crise climática provocou uma onda gigante de mortes.

Essas pressões crescentes nos colocam no início da sexta extinção em massa devido a atividades humanas. Isso por si só deveria nos fazer pensar, já que só os primeiros impactos de uma extinção catastrófica já serão suficientes para tornar a vida na Terra mais difícil para nós.

Nunca ficou tão claro que precisamos reservar espaço para a vida selvagem, e deixá-la prosperar é uma maneira de fazer isso. Em Fukushima, isso tem sido uma reutilização não intencional, mas mostra o que pode acontecer em um tempo relativamente curto e sugere que mais planejamento pode gerar um programa para voltar a tornar o local selvagem ainda mais bem-sucedido. Nós só precisamos agir juntos o mais rápido possível.

“Os seres humanos são o câncer na natureza? disse Hinton. “Nossa presença sempre em expansão tem impactos discerníveis em muitas espécies selvagens. A natureza, no entanto, é resistente e, se o estresse da presença humana persistente for reduzido, muitas populações de animais selvagens estão prestes a se recuperar e aumentar em número.?/p>

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??? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/vazamento-maratona-tocha-olimpadas-2020/ //emiaow553.com/vazamento-maratona-tocha-olimpadas-2020/#respond Fri, 06 Dec 2019 19:32:18 +0000 //emiaow553.com/?p=305635 O local onde começará o revezamento da tocha do Olimpíadas de 2020 no Japão foi detecado com altos níveis de radiação, segundo o Greenpeace.

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Altos níveis de radiação foram detectados perto da J-Village, no Japão, uma instalação esportiva e que é o ponto de partida do próximo revezamento da tocha olímpica, segundo o Greenpeace. A descoberta foi feita por pesquisadores do Greenpeace Japão, que alertam que os esforços de monitoramento e descontaminação em Fukushima são inadequados.

Níveis de radiação de até 71 microsieverts por hora foram encontrados na superfície perto da J-Village, no nordeste do Japão, de acordo com um comunicado de imprensa do Greenpeace divulgado nesta quarta-feira (4). Este nível de radiação é centenas de vezes maior do que o estipulado nas diretrizes de descontaminação do Japão, levando o Greenpeace Japão a exigir que o governo japonês realize monitoramento regular de radiação e descontaminação das regiões afetadas pelo desastre nuclear de Fukushima em 2011.

O Centro Nacional de Treinamento J-Village fica na prefeitura de Fukushima, que fica a 20 km da usina nuclear danificada. Esta instalação esportiva será o ponto de partida do revezamento da tocha olímpica de Tóquio 2020, que está programado para começar em 26 de março de 2020. A J-Village foi escolhida como ponto de partida para o revezamento justamente pela sua localização, pois o governo japonês está promovendo os jogos como “as Olimpíadas da reconstrução?/a>. As Olimpíadas começarão em 24 de julho de 2020 em Tóquio, a quase 240 km dos reatores danificados.

A J-Village passou por reformas recentemente e a instalação foi usada para sediar a equipe argentina durante a Copa do Mundo de Rugby, realizada há algumas semanas, segundo a Reuters. E, como relata o Guardian, a instalação serviu como um “centro de logística?para as equipes que trabalham para gerenciar e desativar os reatores danificados.

As novas medições foram feitas durante um período de duas horas em 26 de outubro pelos consultores de proteção nuclear e monitoramento de radiação do Greenpeace. Altos níveis de radiação foram detectados ao longo dos limites do estacionamento e de uma floresta ao lado da J-Village, relata o Sankei Shimbun. As leituras do nível do solo eram tão altas quanto 71 microsieverts, o que é 308,7 vezes mais do que os 0,23 microsieverts aceitos nacionalmente por hora ?o padrão para descontaminação ?e 1.775 vezes o nível anterior ao desastre de Fukushima, segundo o Greenpeace.

Sieverts descrevem a quantidade de radiação ionizante que pode ser absorvida pelo tecido humano. A exposição natural à radiação equivale a algo entre 2.000 e 3.000 microsieverts a cada ano, então as pessoas que ficam perto desses pontos excederiam sua dose anual em cerca de dois a três dias, segundo a Reuters.

Embora perturbador, não é excessivamente perigoso ou com risco de vida. Não até que as pessoas sejam expostas a níveis entre 1.000 e 3.500 milisieverts (1 milisievert é igual a 1.000 microsieverts), aí começam doenças causadas pela radiação e os sintomas de risco de vida. Em comparação, um único raio-x do tórax produz cerca de 100 microsieverts (0,1 milisieverts) de exposição à radiação.

Ainda assim, o Greenpeace está preocupado com o fato de que chuvas fortes possam espalhar para o solo contaminado em outros lugares, como nas vias públicas, de onde ele pode se espalhar ainda mais.

“Isto poderia desfazer parcialmente os esforços anteriores para descontaminar as áreas públicas na J-Village. Baseado em nossas observações, é improvável que pontos quentes de radiação de níveis tão altos tenham ressurgido após a descontaminação anterior? disse Shaun Burnie, especialista sênior em energia nuclear do Greenpeace na Alemanha e líder da equipe de pesquisa, em um comunicado. “?mais lógico que a descontaminação não tenha sido suficiente e realizada completamente em primeiro lugar?

Em uma declaração separada do Greenpeace no Japão, Kazue Suzuki, responsável pela energia do Greenpeace no Japão, disse que os pontos quentes de radiação foram encontrados em áreas que foram previamente descontaminadas, o que ele achou preocupante.

“?um lugar onde o público em geral está indo e vindo, e há preocupações sobre seus efeitos na saúde, e essa área também é o ponto de partida para o revezamento da tocha nos Jogos Olímpicos no próximo ano? disse Suzuki. “Isso levanta questões sobre a eficácia das atividades anteriores de descontaminação e o Greenpeace enviou uma carta ao ministro do Meio Ambiente em 18 de novembro para recomendar o monitoramento e descontaminação regular da radiação?

O Greenpeace disse que o governo japonês não respondeu à sua carta, mas oficiais do estado responderam à descoberta de radiação na J-Village. De acordo com o Greenpeace, e conforme relatado na quarta-feira (4) no Sankei Shimbun, equipes de limpeza da Tokyo Electric Power (TEPCO) limparam os pontos quentes ontem ?então está claro que a carta de advertência teve um impacto. Em declarações à Reuters, uma autoridade não identificada disse que o Ministério do Meio Ambiente do Japão “cooperou com grupos relacionados para diminuir os níveis de radiação nessa área?

A entidade agora está pedindo ao governo japonês que conduza “pesquisas radiológicas e de hot spot imediatas e extensas em áreas públicas ao redor da J-Village e nos locais olímpicos/paralímpicos? entre outras recomendações.

A descoberta desses pontos quentes representa uma verdade desconfortável para o governo japonês. As consequências do colapso nuclear de Fukushima persistirão por muitas décadas.

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??? ?? ??? ?????? BEST7 ?? ?? //emiaow553.com/japao-reinventa-fukushima-energia-renovavel/ //emiaow553.com/japao-reinventa-fukushima-energia-renovavel/#respond Wed, 13 Nov 2019 13:01:27 +0000 //emiaow553.com/?p=295597 Oito anos após a catástrofe nuclear, o Japão agora planeja construir 11 usinas solares e 10 parques eólicos na prefeitura de Fukushima.

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Foram anunciados planos para converter áreas abandonadas em Fukushima em um centro de energia renovável, um esquema que envolverá a construção de novas usinas solares, parques eólicos e uma rede de transmissão de energia que fornecerá eletricidade a Tóquio.

Faz oito anos que um terremoto e um tsunami provocaram um colapso catastrófico na usina nuclear de Fukushima. A área imediata ao redor da instalação permanece insegura, mas, como relataNikkei Asian Review, o Japão está traçando um plano para converter a área em um paraíso para energia renovável.

O plano prevê que 11 usinas solares e 10 parques eólicos sejam construídos na prefeitura de Fukushima em terras que “não podem mais ser cultivadas e áreas montanhosas de onde a população continua a sair”, de acordo com o Nikkei.

Cerca de 43.000 cidadãos japoneses continuam desabrigados devido ao desastre – muitos dos quais compreensivelmente se preocupam em voltar para casa, apesar das garantias do governo. Enquanto isso, a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (TEPCO), que opera a usina nuclear destruída, diz que a instalação não deve ser completamente desativada até a década de 2050. E ainda há as três zonas projetadas para evacuação de Fukushima a serem consideradas, que abrangem 371 quilômetros quadrados, ou quase 3% da área total da prefeitura.

Se o desastre nuclear de Fukushima é essencialmente um limão gigante, então o Japão está agora tentando fazer uma limonada na forma deste hub de energia renovável. Prevê-se que as novas instalações serão concluídas em março de 2024 a um custo estimado de US$ 2,7 bilhões. Uma linha de crédito para apoiar parcialmente o custo do projeto será fornecida pelo Banco de Desenvolvimento do Japão, estatal, e pelo Banco Mizuho, ​​de acordo com o Nikkei.

O hub deverá produzir cerca de 600 megawatts de eletricidade. Essa é uma fração dos quase 4.700 megawatts que a antiga usina nuclear foi capaz de produzir, mas ainda haverá eletricidade suficiente para abastecer o que equivale a 114.000 residências norte-americanas médias. O projeto também pede a construção de uma rede conectada à principal rede da TEPCO, que pode ser usada para transmitir eletricidade a Tóquio.

Este novo plano é consistente com a meta da prefeitura de fornecer 40% de sua demanda de energia renovável até 2020, dois terços até 2030 e 100% até 2040, segundo o Japan Times.

Esse plano lembra um esquema apoiado pela China para construir usinas de energia solar na Zona de Exclusão de Chernobyl, a única outra área na Terra devastada por um colapso nuclear. Há uma curiosa ironia poética nesses planos, nas quais áreas destruídas por usinas ainda podem ser usadas para gerar energia. A vida é estranha.

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??? Archives?????????? //emiaow553.com/sonda-coleta-detritos-radioativos-fukushima/ //emiaow553.com/sonda-coleta-detritos-radioativos-fukushima/#respond Fri, 15 Feb 2019 11:44:18 +0000 //emiaow553.com/?p=273279 Operação bem-sucedida marca uma conquista importante, mas a limpeza completa do local poderá ainda levar décadas.

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A Tepco, operadora estatal da usina nuclear de Fukushima, gravemente danificada, realizou um importante teste no qual uma sonda controlada remotamente conseguiu captar vários pequenos grãos de detritos radioativos, informa a agência de notícias AFP. A operação bem-sucedida marcou uma conquista importante para a empresa, que se prepara para um trabalho de limpeza que pode levar décadas.

Em março de 2011, o devastador terremoto e tsunami em Tohoku desencadeou o derretimento de três reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Oito anos depois, a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company Holdings (Tepco), ainda está nos estágios de formação para elaborar um plano de limpeza.

O principal desafio, é claro, é lidar com a intensa radiação que emana do combustível derretido. Há dois anos, por exemplo, um robô ficou sem resposta após apenas duas horas no reator nº 2; há radiação suficiente lá ?aproximadamente 650 sieverts por hora ?para fritar uma pessoa em poucos segundos. O episódio mostrou que serão necessários avanços técnicos para tornar os robôs mais resistentes à radiação perto do núcleo e que a limpeza provavelmente levará mais tempo do que o esperado.

Ilustração mostrando como os detritos radioativos da cuba de pressão do reator estão se acumulando na parte inferior da cuba de contenção primária. Imagem: Tepco

No início do ano passado, uma câmera ligada a uma sonda controlada remotamente foi enviada para o reator nº 2. Imagens confirmaram que detritos de combustível derreteram através da cuba de pressão do reator (RPV), também conhecida como núcleo do reator, caindo em uma câmara de coleta conhecida como cuba de contenção primária (PCV). Imagens da câmara mostraram depósitos semelhantes a pedras e argila cobrindo todo o fundo do pedestal da PCV. Esses resíduos acumulados, juntamente com pilhas similares nos reatores 1 e 3, precisam ser limpos, e a Tepco está atualmente tentando determinar a melhor maneira de fazer isso.

Para esse fim, a empresa estatal criou uma operação para ver como é esse material e determinar se ele pode ser movimentado. Na quarta-feira (13), a Tepco enviou uma sonda equipada com uma mão robótica operada remotamente para a câmara inferior nº 2, informou o Japan Times.

Usando os dedos em forma de pinça, a sonda recolheu cinco pedaços de combustível radioativo derretido do tamanho de um grão. A AFP noticiou que as peças foram movidas a uma altura máxima de cinco centímetros acima do fundo da câmara. Além de capturar imagens com uma câmera, a sonda mediu a radiação e a temperatura durante a investigação, de acordo com um comunicado da Tepco.

A mão robótica de duas pontas pegando detritos radioativos no fundo do reator nº 2. Imagem: TEPCO

Nenhum detrito radioativo foi removido da câmara, mas a operação de oito horas de duração mostrou que parte do combustível derretido pode ser transferido ?uma prova importante que servirá como informação para os planos futuros de limpeza da usina. Porém, como o jornal Japan Times observou, uma das seis áreas exploradas pela sonda continha detritos que se solidificaram em uma substância semelhante à argila, que a mão robótica não conseguiu segurar. Futuros robôs precisarão cortar ou serrar esse material de forma que ele possa ser removido. Isso não será fácil.

Um teste futuro, planejado para abril, removerá alguns detritos da câmara, de acordo com o Japan Times. A Tepco ainda não divulgou como e onde esses resíduos radioativos serão armazenados.

A empresa espera começar a remover o combustível radioativo até 2021, mas a limpeza deve levar décadas, com algumas estimativas sugerindo que isso não será concluído antes de 2050. Muitos outros obstáculos tecnológicos ainda existem, como determinar a extensão total dos danos estruturais na usina, localizar todo o combustível derretido nos três reatores danificados e descobrir uma maneira de remover as grandes quantidades de água contaminada armazenadas no local.

Se tudo isso parece ser demais, é porque é mesmo. Como dissemos anteriormente, quando uma usina nuclear dá errado, ela dá errado demais.

[Japan Times, AFP]

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??????????,??????,????????? //emiaow553.com/sonda-serpente-fukushima/ //emiaow553.com/sonda-serpente-fukushima/#respond Sat, 23 Dec 2017 17:22:28 +0000 //emiaow553.com/?p=239347 Uma nova sonda projetada especificamente para dar uma olhada na parte mais profunda do reator nuclear de Fukushima foi revelada nesta semana. Infelizmente, ela parece muito fofa para morrer. Como indica a reportagem da Associated Press, a unidade de sistemas de energia da Toshiba desenvolveu a sonda inspirada em uma serpente e possui 12,8 metros […]

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Uma nova sonda projetada especificamente para dar uma olhada na parte mais profunda do reator nuclear de Fukushima foi revelada nesta semana. Infelizmente, ela parece muito fofa para morrer.

Como indica a reportagem da Associated Press, a unidade de sistemas de energia da Toshiba desenvolveu a sonda inspirada em uma serpente e possui 12,8 metros de comprimento. A ideia é ajudar o Instituto Internacional de Pesquisa para Desativação Nuclear (IRID, na sigla em inglês). O instrumento consiste em um longo tubo telescópico com uma câmera PTZ fixada na frente.

A sonda será usada para explorar o reservatório de contenção primário da Unidade 2 de Fukushima, onde a extensão do dano do combustível derretido ainda não é completamente conhecida. O instrumento foi projetado para fornecer aos pesquisadores visão aprofundada do reator danificado. São poucos os detalhes, mas com base nas fotos, parece que um veículo operado remotamente será utilizado para empurrar a sonda dentro do recipiente de contenção. Uma vez que a sonda estiver no local, as duas câmeras de monitoramento irão procurar sinais de combustível derretido.

Imagem: AP/Koji Sasahara

A planta de Fukushima sofreu três derretimentos em 2011, depois do devastador terremoto seguido de tsunami. O processo de desativação da planta, que deve durar até a década de 2050, não pode ser iniciado até que se conheça plenamente a condição da planta.

O trabalho no reator 3 deve começar no ano que vem, com esforços para extrair o combustível altamente radioativo que ficou nas plataformas de resfriamento dos reatores 1 e 2 programados para começar em 2023. Porém, é necessário que as equipes de limpeza tenham uma imagem mais clara das condições internas. A radiação intensa está dificultando essa pesquisa.

Porém, a nova sonda deve ajudar os funcionários a avançar nessas tarefas. As informações sobre o combustível derretido no local irá guiar os esforços para desenvolver o método e a tecnologia correta para a remoção e contenção dos materiais radioativos. A nova sonda terá que sobreviver a níveis intensos de radiação perto do combustível derretido. No início de 2017, um robô foi enviado para inspecionar o reator 2, e parou de funcionar depois de alguns minutos.

[Associated Press]

Imagem do topo: AP/Koji Sasahara

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??? ?? ????????? ??? //emiaow553.com/limpeza-fukushima-ritmo-minucioso/ //emiaow553.com/limpeza-fukushima-ritmo-minucioso/#comments Mon, 20 Nov 2017 18:13:25 +0000 //emiaow553.com/?p=237519 Neste ano, robôs pilotados remotamente transmitiram o que autoridades acreditaram ser uma visão direta do combustível radioativo derretido dentro dos reatores destruídos da usina nuclear de Fukushima Daiichi ?uma descoberta enorme, mas que levou longos e dolorosos seis anos para ser alcançada. Nesse meio tempo, o programa para limpar os reatores destruídos passou por […]

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Neste ano, robôs pilotados remotamente transmitiram o que autoridades acreditaram ser uma visão direta do combustível radioativo derretido dentro dos reatores destruídos da usina nuclear de Fukushima Daiichi ?uma descoberta enorme, mas que levou longos e dolorosos seis anos para ser alcançada. Nesse meio tempo, o programa para limpar os reatores destruídos passou por vários contratempos e preocupações, incluindo atrasos na programação da companhia de distribuição de energia elétrica japonesa Tepco para iniciar a remover o combustível altamente radioativo, sem falar no contínuo vazamento de pequenas quantidades de substâncias radioativas.

As autoridades japonesas agora esperam poder convencer um público cético de que o pior do desastre já passou, noticiou o New York Times. Porém, não está claro sé é tarde demais, apesar da contratação de sete mil trabalhadores e da implantação de enormes recursos para fazer a região voltar a um nível próximo do normal. Segundo o NYT, as autoridades admitiram que o plano de recuperação ?envolvendo a destruição completa da usina, em vez de simplesmente construir um sarcófago de concreto em torno dela, como fizeram os russos com Chernobyl ?vai levar décadas e custar dezenas de bilhões de dólares. Atualmente, a Tepco planeja começar a remover os resíduos de um dos três reatores contaminados na usina em 2021, “embora ainda tenham que escolher qual”.

“Até agora, não sabíamos exatamente onde o combustível estava ou com o que ele se parecia”, disse o representante da Tepco Takahiro Kimoto, em entrevista ao NYT. “Agora que vimos isso, podemos fazer planos para recuperá-lo.”

“Eles estão sendo muito metódicos ?muito lentos, diriam alguns ? fazendo um esforço cuidadoso para evitar quaisquer equívocos ou surpresas desagradáveis”, acrescentou David Lochbaum, diretor de segurança nuclear da Union of Concerned Scientists. “Eles querem reconquistar a confiança. Aprenderam que a confiança pode ser perdida muito mais rapidamente do que pode ser recuperada.”

Atualmente, os níveis de radiação estão tão altos na instalação arruinada que os robôs enviados para lá são fritos em questão de horas, o que vai exigir o desenvolvimento de uma nova geração de androides com resistência ainda maior à radiação. As autoridades construíram um guindaste na cobertura de um reator derretido, a unidade número 3, para remover o combustível, noticiou o Phys.org. Porém, ele não será usado antes de abril de 2018. A eliminação de resíduos de baixo nível, como “palha de arroz, lodo e cinzas da incineração de resíduos”, apenas começou, escreveu o Japan Times. A eventual eliminação de mais resíduo perigoso será muito mais difícil.

Ao mesmo tempo, as críticas à abordagem do governo também estão se acumulando, com preocupações de que estão pressionando os moradores a voltar para uma área onde a exposição à radiação permanece várias vezes a mais do que o padrão internacional.

[New York Times]

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???? ????????, ????????????? //emiaow553.com/bomba-segundaguerra-fukushima/ //emiaow553.com/bomba-segundaguerra-fukushima/#respond Fri, 11 Aug 2017 22:41:05 +0000 //emiaow553.com/?p=231671 E para piorar ainda mais a situação, trabalhadores da sitiada usina nuclear de Fukushima encontraram o que parece ser uma bomba não detonada da Segunda Guerra Mundial. Segundo reportagem do The Mainichi, um funcionário da escavação de Fukushima encontrou o projétil enquanto fazia manutenção de um estacionamento a cerca de um quilômetro de distância dos […]

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E para piorar ainda mais a situação, trabalhadores da sitiada usina nuclear de Fukushima encontraram o que parece ser uma bomba não detonada da Segunda Guerra Mundial.

Segundo reportagem do The Mainichi, um funcionário da escavação de Fukushima encontrou o projétil enquanto fazia manutenção de um estacionamento a cerca de um quilômetro de distância dos reatores No. 1 e No. 4, cujos núcleos derreteram depois do devastador terremoto seguido de tsunami em março de 2011. A suposta bomba possui uma calda de estabilização e o corpo cilíndrico, medindo cerca de 85 cm de comprimento e 15 cm de largura, de acordo com a TEPCO, a empresa responsável pela usina.

A polícia local tenta entender se se trata mesmo de uma bomba, e qual a melhor maneira de descarta-la. A área foi isolada e a construção do estacionamento suspensa, mas oficiais afirmam que isso não afeta os esforços para desativar a usina.

O local em que a bomba foi descoberta a não é necessariamente surpreendente. Fukushima foi sede da base militar japonesa, e arquivos da cidade documentam ataques aéreos em volta da usina durante a guerra. As forças americanas soltaram milhares de bombas no Japão durante a Segunda Guerra, enviando ataques da China, Ilhas Marianas, Iwo Jima, Okinawa e outros pontos de lançamento. A campanha aérea das forças militares americanas culminou no bombeamento de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, finalmente encerrando a guerra.

Não é incomum encontrar bombas que não explodiram no Japão e em outros lugares. Inclusive, milhares de casos como esse são tratados todo ano. Em 2010, por exemplo, cerca de mil munições não detonadas de origem americana foram encontradas em Okinawa, e em 2005, uma bomba de uma tonelada forçou a evacuação de sete mil residentes de Tóquio.

É difícil acreditar que este último incidente vá impactar a desativação e limpeza da usina de Fukushima. O problema maior está mesmo nos extensivos danos causados ao interior do reator, a intensa radiação do local e o ainda volátil combustível. Talvez sejam necessárias décadas para finalmente por um fim nessa história.

[The Mainichi via Newsweek]

Imagem do topo: AP

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??? ??? ??????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/robo-fotos-combustivel-nuclear-derretido-fukushima/ //emiaow553.com/robo-fotos-combustivel-nuclear-derretido-fukushima/#respond Mon, 24 Jul 2017 14:10:38 +0000 //emiaow553.com/?p=230611 Robô da Tepco trouxe informações que os humanos ainda não havia conseguido de dentro da hostil instalação de Fukushima

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Um dos vários robôs valentes feitos para fazer viagens só de ida para os reatores severamente danificados da usina nuclear de Fukushima Daiichi conseguiu o que seus compatriotas menos afortunados não fizeram: enviar para o mundo fotos do que parece ser combustível nuclear derretido do interior da instalação arruinada.

?Nível de radiação está crescendo absurdamente na usina nuclear de Fukushima
?Este novo método promissor pode ajudar a limpar a água de Fukushima

O robô Toshiba, controlado remotamente, que é similar em design a um submarino, conseguiu obter alguns vislumbres de uma “substância endurecida de cores preta, cinza e laranja”, agrupada abaixo do reator número 3, noticiou a Bloomberg na última sexta-feira (21). Funcionários da Tokyo Electric Power Co. Holdings Inc. acreditam que a substância é o resíduo de barras de combustível atômico, que derreteu e se fundiu com outros componentes estruturais do reator.

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Imagens do que cientistas acreditam ser combustível nuclear derretido, agrupado abaixo do reator nº 3 em Fukushima (Imagem: Tepco)

Identificar com precisão onde os materiais derretidos estão e do que eles são compostos é essencial para os esforços de limpeza atuais da Tepco.

“Nunca antes tiramos fotos tão claras do que poderia ser combustível derretido”, disse o agente Takahiro Kimoto a jornalistas, segundo a Bloomberg. “Nós acreditamos que o combustível se fundiu e misturou com o metal diretamente embaixo dele. E é altamente provável que tenhamos filmado isso na sexta-feira.”

Após o terremoto e o tsunami Tōhoku, de 2011, desencadearam o colapso da planta, mais de 100 mil pessoas foram evacuadas de um raio de 48,2 quilômetros da instalação. Os reatores em Fukushima permanecem extremamente perigosos: em fevereiro de 2017, os níveis de radiação dentro do reator nº 2 atingiram pelo menos 650 sieverts por hora, o suficiente para fritar uma pessoa em segundos e destruir componentes eletrônicos dentro dos robôs da Tepco.

Embora espera-se que a limpeza leve décadas, a um preço estimado de US$ 72 bilhões, as autoridades estão confiantes de que a área em torno da planta agora está tão segura que eles começaram o processo de reassentamento de evacuados no ano passado.

[Bloomberg]

Imagem do topo: AP

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??? ???? ??? ??????, ?????????? //emiaow553.com/radiacao-crescendo-fukushima/ //emiaow553.com/radiacao-crescendo-fukushima/#respond Sun, 05 Feb 2017 17:09:08 +0000 //emiaow553.com/?p=222067 O nível de radiação dentro de um reator danificado na usina nuclear de Fukushima no Japão atingiu um recorde

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O nível de radiação dentro de um reator danificado na usina nuclear de Fukushima no Japão atingiu um recorde, e é o pior desde que a região sofreu o colapso há quase seis anos. As últimas leituras colocam um grande desafio para as autoridades na tarefa de demolir a unidade atingida.

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O nível de radiação dentro da estrutura de contenção do reator número dois em Fukushima alcançou 530 sieverts por hora ?um valor descrito por especialistas como “inimaginável”. As leituras, realizadas pela Tokyo Electric Power Co. Holdings Inc. (Tepco), foram feitas perto da entrada do espaço imediatamente abaixo da estrutura de pressão, que contém o núcleo do reator.

Os números dentro da unidade excede bastante o registro anterior, que era de 73 sieverts por hora, registrados pouco depois do incidente em março de 2011. A Tepco fez as leituras ao analisar a interferência eletrônica causada pela radiação em imagens de vídeo. A companhia diz que a técnica tem uma margem de erro de mais ou menos 30% (mesmo na margem baixa, os níveis não são inferiores a 370 sieverts por minuto, e podem chegar tão alto quanto 690 sieverts por minuto).

Não é nem preciso dizer que a usina não é adequada para abrigar vida humana. A dose de um único sievert é o suficiente para causar enjoos e náuseas. A exposição a quatro ou cinco sieverts é capaz de matar metade das pessoas após um mês, enquanto uma única dose de 10 sieverts é o suficiente para matar alguém dentro de semanas.

Os níveis crescentes de radiação estão dificultando os planos de demolição da usina. De acordo com o Instituto Nacional de Ciências Radiológicas do Japão, os médicos não estão preparados para tratar pacientes expostos a essa quantidade de radiação. Esse é um grande problema para a Tepco, que planeja remover detritos de combustível como parte do processo de desativação. A demolição de Fukushima está agendada para começar em 2021 e pode levar quase meio século para ser concluída.

Funcionários da Tepco não têm certeza do porquê os níveis de radiação apresentarem essa tendência ascendente dramática. Ou as leituras anteriores foram insuficientes ou incorretas, ou as condições dentro da usina estão mudando. O problema é que, a condição do interior da instalação ainda é um grande mistério. Os números elevados sugerem que parte do combustível derretido que escapou da estrutura de pressão está nas proximidades. Se isso for confirmado, seria a primeira vez que se detectaram restos contaminados em qualquer um dos três reatores que sofreram fusões nucleares. A Tepco não conseguiu confirmar a condição do combustível derretido devido às condições extremas e inóspitas internas.

buraco-fukushimaTepco descobriu um buraco de dois metros na grelha de metal sob o vaso de pressão na estrutura de contenção primária do reator. Imagem: Tepco

Além disso, um veículo operado remotamente descobriu um buraco de dois metros de diâmetro na grelha de metal sob o vaso de pressão na estrutura de contenção primária do reator. A companhia suspeita que o corte foi criado pelo combustível nuclear que reagiu e então atravessou o vaso depois que tsunami atingiu o sistema de resfriamento de Fukushima.

“Pode ter sido causado pelo combustível nuclear que derreteu e fez um buraco na estrutura, mas essa é apenas uma hipótese nesse estágio”, explicou um porta-voz da Tepco à AFP. “Acreditamos que as imagens captadas ofereçam informações muito úteis, mas ainda precisaremos investigar, já que é muito difícil presumir a condição atual lá dentro”.

É mais fácil falar da investigação do que realizá-la. Tepco espera enviar um robô recém desenvolvido para o reator número dois, mas não parece que será possível agora, dada a intensa radiação lá dentro. A máquina operada remotamente foi feita para aguentar a exposição de um total de 1.000 sieverts. Nos níveis anteriores de 73 sieverts por hora, ele conseguiria funcionar por cerca de 10 horas. Mas nesse novo recorde, ele não ia durar muito mais do que duas horas. Consequentemente, a Tepco está planejando enviar o robô para o reator número um em março, enquanto os planos para o reator número dois fica em espera.

Doideira, com certeza. Quando a energia nuclear dá errado, ela dá muito errado.

[The Japan Times, The Guardian, AFP]

Imagem do topo: AP.

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??? ????????????? //emiaow553.com/metodo-limpar-agua-fukushima/ //emiaow553.com/metodo-limpar-agua-fukushima/#respond Fri, 20 Jan 2017 15:28:58 +0000 //emiaow553.com/?p=221253 Sistema de filtração com material dez vezes mais barato que o óxido de grafeno pode ser a solução para limpar a água e despejá-la no mar

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Centenas de milhões de litros de água radioativa permanecem em torno do local do disastre nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão. Mas os cientistas não conseguem simplesmente despejar o líquido no oceano. E, se ele continuar por ali, pode acabar se infiltrando no solo.

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Uma equipe de cientistas da Universidade Rice, no Texas, e da Universidade Kazan, na Rússia, tem uma ideia inteligente para tirar o estrôncio e o césio da água ?um material barato chamado “carbono oxidativamente modificado?(ou OMC, na sigla em inglês). Eles acreditam que o sistema de filtração OMC conseguiria purificar a água suficientemente para que ela seja despejada com segurança no oceano, prevenindo qualquer nova contaminação.

Você provavelmente já ouviu de sistemas de filtração de carvão, mas esses filtros não funcionam bem nos metais pesados presentes na água radioativa. A mesma equipe de cientistas já relatou no passado que um material chamado “óxido de grafeno?poderia retirar um elemento radioativa comum do líquido, o estrôncio, mas não outro, o césio. Além disso, o óxido de grafeno é bastante caro.

Isso levou os pesquisadores ao OMC, que é dez vezes mais barato e pode ser produzido a partir de um coque de carbono comercial conhecido como “C-seal-F? ou “shungite? uma rocha que surge naturalmente no noroeste da Rússia.

Os cientistas criaram filtros de OMC de ambas as fontes, tratando-as com ácido e dando aos materiais superfícies ricas em oxigênio às quais os contaminantes de metal pudessem se aderir. Eles passaram água com estrôncio, césio e outros metais pesados pelas preparações de OMC e descobriram que 800 miligramas do OMC C-seal-F retiraram 83% do césio e 68% do estrôncio presentes em 100 mililitros de água. O OMC de shungite sugou 70% do césio e 47% do estrôncio, de acordo com o artigo publicado semana passada no periódico Carbon.

Este estudo foi apenas uma prova do conceito, e, além disso, os cientistas testaram seus filtros em versão não-radioativas de estrôncio e césio. Entramos em contato com os autores para perguntar se o uso de isótopos radioativos mudaria os resultados e quanto tempo levaria para ver esses filtros em ação e atualizaremos a nota quando tivermos uma resposta.

[Carbon via Rice University]

Imagem do topo: Kazan Federal University

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???? ????? ??? ??? ??? ?? //emiaow553.com/cinco-anos-abandono-fukushima/ //emiaow553.com/cinco-anos-abandono-fukushima/#respond Tue, 12 Jul 2016 22:05:36 +0000 //emiaow553.com/?p=207255 Fotógrafo volta à área atingida por desastre nuclear em Fukushima, no Japão, e se depara com local abandonado praticamente intocável.

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Desde março de 2011, um raio de 48 quilômetros da região do reator nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, foi designado como zona de exclusão, inseguro para visitas. Mais de 100 mil pessoas evacuaram o local com pressa e deixaram para trás uma fotografia de como era o local alguns momentos antes de saírem da área. Uma alma valente recentemente foi até a província para registrar as cenas de como está o lugar hoje.

>>> Fukushima virou o lar de javalis selvagens radioativos

O usuário Xanthon, do Imgur, fez o upload de imagens assombrosas do local, que mostram os efeitos de cinco anos do lugar sem intervenção humana. Dentre as imagens, há mercearias cheias de comida radioativa, lavanderias com roupas ainda no secador e casas cheias de lembranças perdidas.

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O fotógrafo descreveu uma “sensação de queimação nos olhos e um cheiro forte de químicos no ar? quando ele entrou na zona vermelha, a área mais radioativa de Fukushima. É esquisito, pois ele usou máscara e luvas, porém estava de bermuda e chinelo. “Encontrei comida, ouro, laptop e outros itens valiosos na zona vermelha? disse. “Me impressiona que ninguém resolveu roubar os itens dessa cidade vazia.?/p>

Não só não tiveram saques na província, como as prateleiras das lojas permaneceram intocadas por quase meia década. Alguns itens têm sobrevivido melhores que outros. No entanto, a cena toda nos proporciona um lembrete assustador dos desastres de Fukushima e das consequências que vão durar ainda muitos anos.

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?????? ?????-gameplay?????????? //emiaow553.com/fukushima-javalis-selvagens/ //emiaow553.com/fukushima-javalis-selvagens/#respond Mon, 11 Apr 2016 11:31:37 +0000 //emiaow553.com/?p=200458 Número de javalis selvagens na região de Fukushima foi de 3.000 para 13.000 em três anos.

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Após um desastre nuclear, a vida selvagem tende a prosperar em áreas contaminadas, que quase não são acessadas por humanos que potencialmente caçariam esses animais. Nas florestas da região de Fukushima, no Japão, a população de javalis selvagens está crescendo de forma preocupante.

>>> Limpeza de Fukushima desperdiçou meio bilhão de dólares em tecnologia ruim

Segundo o The Independent, os javalis estão se alimentando de comida contaminada, o que os torna inseguros para consumo humano. Além disso, eles vêm se reproduzindo de forma descontrolada. De acordo com o Sunday Times, a população deles passou de 3.000 para 13.000 desde 2014 ?três anos após o desastre na usina nuclear de Fukushima.

O boom populacional de javalis selvagens se tornou um grande problema para a agricultura local, causando danos na casa dos US$ 900 mil para as fazendas fora da zona de quarentena.

Caçadores estão autorizados a abater os animais, mas se livrar das carcaças deles representa um grande problema logístico. Valas foram escavadas para armazenar os javalis. Após alguns dias, funcionários do governo passam para pegar os bichos e incinerá-los em locais especiais, que impedem que o material radioativo se espalhe. Infelizmente, essas instalações só permitem incinerar três javalis por dia, o que vem tornando a situação insustentável.

[The Independent]

Foto por Don McCullough/Flickr

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