A cena foi registrada pelo fotógrafo Todd Salat, que estava capturando as luzes do norte perto da cidade de Delta Junction, na Região Censitária de Southeast Fairbanks. Em suas redes sociais, o profissional contou que nunca havia registrado nada do tipo, mas que gostou da “sensação do desconhecido�

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Salat descobriu do que se tratava após algumas pesquisas na internet. Segundo o fotógrafo teve acesso, a espiral surgiu cerca de três horas após o lançamento da missão Transporter-7, da SpaceX.

O lançamento envolveu um foguete Falcon 9 que partiu de uma base na Califórnia, nos EUA. O objetivo da missão era colocar dezenas de satélites em órbita. 

Após manobras como essa, é comum que o foguete descarte o resto de combustível na atmosfera. Nesse processo, a substância pode acabar congelando em minúsculos cristais refletores de luz. 

Quando os raios solares atingem o material, ele brilha em formato de galáxia espiral. Foi o que provavelmente aconteceu no Alasca. Por sorte, o fato ocorreu ao mesmo tempo em que as auroras boreais brilhavam em tons de verde, tornando a cena ainda mais especial.

De toda forma, esse não é um evento raro. Em janeiro de 2023, outro lançamento da SpaceX desencadeou um redemoinho de luz no céu do Havaí. A missão também estava transportando um satélite. 

Apesar de chamar a atenção, o fenômeno preocupa os astrônomos. A maior ocorrência dessas espirais indica que mais satélites estão sendo enviados ao espaço, o que acaba poluindo o ambiente e impedindo algumas observações científicas.

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Não se assuste com o nome difícil. Em resumo, o fenômeno é uma forma rara de Sprite. Esse, por sua vez, representa nada menos do que uma descarga elétrica em grande escala que ocorre bem acima de uma nuvem de tempestade.

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O ELVE fotografado surgiu nas proximidades da comuna italiana de Ancona no dia 27 de março. Ele ocupava 359 quilômetros de largura e 100 quilômetros de altura na ionosfera.

O anel vermelho visto na imagem marca o local em que o intenso pulso eletromagnético gerado pelo raio atingiu a ionosfera da Terra. Relâmpagos normais transportam de 10 a 30 quiloampères de corrente, mas o raio em questão era cerca de 10 vezes mais forte que o comum.

Valter Binotto, responsável pelo clique, precisou usar equipamentos específicos para fotografar a cena. O fotógrafo utilizou uma Sony a75, que contava com uma Nikon 20mm f/1.8 acoplada. A lente também foi deixada totalmente aberta, ou seja, com o ISO em 51.200.

“Este é o primeiro ELVE que vejo e que fotografo, as condições eram excelentes, céu claro, distância certa e enquadramento perfeito� contou o fotógrafo ao PetaPixel. 

Binotto “persegue” tempestades desde 2017. No dia do clique, o italiano pensou que encontraria apenas mais alguns sprites tradicionais. Contudo, se surpreendeu ao ver o fenômeno raro diante de suas lentes.

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Hoje, essa supernova é conhecida pelo nome SN 185. Sabe-se que ela ocorreu a mais de 8 mil anos-luz de distância, na direção aproximada de Alpha Centuri. Porém, quando os cientistas olham para a região, não enxergam mais a explosão estelar, e sim o resultado desse evento.

A estrutura resultante recebeu o nome de RCW 86. Ela voltou a ser fotografada agora pela Dark Energy Camera, montada no telescópio Víctor M. Blanco, no Observatório Interamericano de Cerro Tololo (Chile).

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Na imagem, é possível observar uma concha repleta de estrelas nas extremidades. Há ainda pequenos tentáculos que parecem voar para longe, lembrando os restos de um balão recém-estourado. 

Relação entre os fenômenos

Os astrônomos não acreditaram que o RCW 86 tivesse relação com a SN 185 durante muitos anos. Isso porque pensavam que o tempo necessário para a supernova colapsar e formar uma estrutura semelhante à atual era de 10 mil anos. A idade simplesmente não batia. 

Agora, há explicações para isso. Um estudo publicado em 2006 apontou que o tamanho da estrutura estava ligado a uma velocidade de expansão extremamente alta. Segundo os cientistas, ela teria cerca de 2 mil anos, o que concordaria com a primeira observação de SN 185.

Mas o que levou a essa rápida expansão? Dados de raio-X colocam a culpa na grande quantidade de ferro presente, que apontam para uma explosão de supernova do tipo Ia. Em resumo, esse era um sistema estelar binário, em que uma anã branca densa sugou todo o material do astro companheiro até o ponto de detonação. 

Conforme a anã branca engolia o material da outra estrela, seus ventos de alta velocidade empurravam o gás e a poeira circundante para fora, criando uma cavidade.

Em certo ponto, a anã branca não aguentou mais receber material e colapsou. A cavidade permitiu então a expansão rápida dos remanescentes, gerando a imagem que vemos hoje.

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De toda forma, vale ficar de olho nas datas para não perder nenhum desses fenômenos. Confira o calendário preparado pelo Giz Brasil:

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2 de mar̤o РConjun̤̣o de J̼piter e V̻nus

Logo no segundo dia de março, já será possível observar no céu a conjunção de Júpiter e Vênus. A aproximação será visível em todo o planeta, com os planetas se separando conforme o avanço do mês.

Vênus será o planeta mais brilhante dos dois, podendo ser visto pouco após o pôr-do-Sol. Júpiter, por sua vez, aparecerá melhor na noite escura �conforme o céu se apaga, o corpo celeste se acende. 

Com o passar do mês, Júpiter ficará próximo demais do Sol, sumindo ao olho dos observadores. Vênus se afastará gradualmente do estrelão, tornando-se uma estrela vespertina no céu ocidental.

7 de mar̤o РLua Cheia

A Lua atingirá sua fase cheia no dia 7 de março. Na data, o satélite estará localizado no lado oposto da Terra ao Sol, com a face totalmente iluminada.

Se você é daquelas pessoas que adora registrar a Lua, esse é o momento ideal. Não é preciso nenhum equipamento caro: é possível tirar boas fotos do satélite apenas com seu smartphone. Saiba como fazer isso neste texto do Giz Brasil.

20 de março – Equinócio de março

O dia 20 de março marcará o equinócio de outono no hemisfério sul e o equinócio de primavera no hemisfério norte. O evento deve ocorrer exatamente às 18h17 (horário de Brasília). 

No horário em questão, a luz solar estará incidindo diretamente sobre a Linha do Equador, permitindo que todas as regiões do globo recebam aproximadamente o mesmo número de horas de claridade. 

O fenômeno, inclusive, explica o nome “equinócio� A palavra deriva do latim e significa “noites iguais�

21 de mar̤o РLua Nova

No dia 21 de março, a Lua deve entrar em sua fase nova, desaparecendo no céu noturno. Na data, o satélite estará do mesmo lado da Terra que o Sol, e por isso não será visível. 

Não é preciso desanimar. Apesar de não ser possível ver a Lua, essa é a melhor época do mês para observar objetos fracos, como galáxias e aglomerados de estrelas, já que não há luz do satélite para interferir. Vale tirar o telescópio do armário.

Confira outros eventos astronômicos que devem acontecer em 2023.

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Condições geográficas e geológicas ajudam a explicar por que certas áreas do planeta estão mais sujeitas a terremotos. Ter o território em áreas onde há encontros de placas tectônicas, por exemplo, como é o caso de Chile e Japão ou países do Oriente Médio e leste da �sia, pode facilitar a ocorrência de desastres.

Em fevereiro, mais de regiões da Turquia e Síria foram afetadas por um terremoto de magnitude 7.8. Mais de 5 mil pessoas morreram no desastre, enquanto outras 17 mil ficaram feridas. O fenômeno está sendo considerado um dos mais fortes a atingir a Turquia nestes últimos 80 anos. Por outro lado, ele está longe de ser o mais devastador da história.

Veja aqui quais foram os maiores terremotos já registrados ao redor do mundo. 

Terremoto do Chile, em 1960

O Terremoto do Chile, também conhecido como Terremoto de Valdívia, atingiu o país no dia 22 de maio de 1960 pouco após o anoitecer. O epicentro do fenômeno ocorreu a 740 km ao sul de Santiago, capital, gerando um abalo de magnitude 9.5.

Mais de 1.600 pessoas morreram no episódio, com outras 3 mil ficando feridas e 2 milhões desabrigadas. Como se não bastasse, o vulcão Puyehue entrou em erupção apenas dois dias após o desastre, enviando cinzas e vapor para a atmosfera do país durante várias semanas. 

Terremoto do Alasca, em 1964 

Esse terremoto de magnitude 9.2 atingiu o sul do Alasca no dia 28 de março de 1964. O tremor, que durou cerca de quatro minutos, foi sentido também em algumas partes do Canadá. Ocorreram, no total, 139 mortes, com a cidade de Anchorage sofrendo os principais danos.  

Terremoto da Sumatra, em 2004

O Terremoto da Sumatra, na Indonésia, foi um infeliz presente de natal. O tremor de magnitude 9.1 ocorreu no dia 26 de dezembro de 2004, pouco antes da 1h da manhã. O desastre, que afetou 14 países, deixou mais de 227 mil mortos. 

Além de tsunamis gerados pelo terremoto, o abalo parece ter gerado ainda a erupção de um vulcão de lama perto de Baratang, nas Ilhas Andamão.

Terremoto de Tohoku, em 2011

Esse terremoto de escala 9 atingiu a costa leste da Ilha de Honshu, no Japão, no dia 11 de março de 2011. Foi o pior abalo sísmico já registrado no país, gerando tremores secundários e ondas de até 40 metros de altura. Estima-se que mais de 15 pessoas tenham morrido no desastre, com 6 mil feridos e 2 mil desaparecidos.

Terremoto de Kamchatka, em 1952

O Terremoto de Kamchatka, na Rússia, ocorreu em 4 de novembro de 1952. Seu epicentro foi no Oceano Pacífico, gerando um abalo de magnitude 9 e tsunamis enormes que atingiram a região costeira. Mais de 2 mil pessoas morreram em decorrência do desastre. 

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Essas placas estão em constante movimento. Por isso, é possível que falhas se formem nas fronteiras entre placas. Quando ocorrem colisões entre placas, acontecem os terremotos. Na Turquia, ocorreu o chamado “deslizamento� em que dois pedaços de terra caíram um sobre o outro. 

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Os locais com encontro de placas são consequentemente mais propensos aos terremotos. Não é o caso do Brasil, por exemplo, que está mais ao centro da Placa Sul-Americana.

A Esri, uma empresa multinacional americana de software de sistema de informações geográficas, produziu semanas atrás um mapa de calor indicando os terremotos que aconteceram desde 1970. As zonas brilhantes indicam a incidência de episódios.

//www.instagram.com/p/ClodWZcpjGW/

No mapa, é possível identificar maior prevalência de terremotos em áreas como a costa do Chile e do México. Na segunda imagem, As divisões entre Indonésia e ilhas da Oceania, bem como o Japão, ganham destaque.

A empresa tem ainda um mapa atualizado em tempo real que mostra a magnitude dos abalos e o local em que ocorreram. A região da Turquia possui uma série de abalos, com a maior parte deles sendo de intensidade próxima de 4.

Segundo cientistas, o evento recente foi um dos mais fortes para o país nos últimos 80 anos. Agora, as placas da Turquia devem continuar se movendo para voltar a disposição inicial. Esse período de reestabelecimento será marcado por uma série de tremores secundários, que serão mais fracos. 

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A região é conhecida pelos abalos sísmicos devido a presença de três placas tectônicas: a da Eurásia ao norte, a da �frica-Arábia ao sul e a Placa da Anatólia. 

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A maior parte dos grandes terremotos registrados nos últimos cem anos ocorreu ao longo da  Falha do Norte da Anatólia. Mas agora, os cientistas estão observando um aumento do estresse na Falha Oriental da Anatólia.

Pesquisadores explicam que a falha era excepcionalmente quieta no século passado, mas já mostrava indícios de que poderia causar terremotos de magnitude 7,4 ou maiores. 

O evento recente foi considerado um terremoto de “deslizamento� em que dois pedaços de terra caíram um sobre o outro horizontalmente. No caso, trata-se das Placas Arábica e da Anatólia.

O terremoto na Turquia não foi único. Esse primeiro ocorreu na Falha Oriental da Anatólia e se espalhou para uma segunda região de falha onde as placas da Arábia, da Anatólia e da �frica convergem. Outro terremoto de magnitude 7,5 ocorreu horas depois em outra falha próxima que havia sido mapeada, mas não faz parte da Falha Oriental da Anatólia.

Foram registrados mais de 40 tremores secundários só na segunda-feira (6). Outras centenas são esperadas para os próximos dias. Isso ocorre porque os blocos sob a superfície ainda estão se reestruturando, buscando assim um novo equilíbrio.

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Quando os jatos são lançados, elas atingem primeiro a magnetosfera �região que cobre a atmosfera da Terra e é preenchida com plasma feito de elétrons e íons. Após esse contato, a magnetosfera acaba absorvendo parte da energia do material ejetado pelo Sol. 

Mas há um detalhe: se a carga é grande demais, ela “vaza� e transfere o excesso para as camadas superiores da atmosfera da Terra próxima aos polos. Isso, claro, traz consequências.

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Um evento do tipo está ocorrendo desde o dia 14 de janeiro, em que houve uma agitação da mancha solar AR3182. Parte do planeta deve ser atingido com algumas partículas nesta semana, com os efeitos sendo percebidos ao redor do globo a partir desta quarta-feira (18).

As impressões ficarão ainda mais intensas na quinta (19) e sexta-feira (20), gerando as famosas auroras no céu. Nos Estados Unidos, será possível observar auroras boreais até o sul de Seattle, Des Moines, Chicago, Cleveland e Boston. Na Europa, o fenômeno será visível ao norte da Inglaterra e Dinamarca. 

Já no hemisfério sul, a aurora austral será visível no norte da Tasmânia e na Ilha Sul da Nova Zelândia. Parte da Antártica também terá uma bela visão do espetáculo. 

As auroras boreais resultam da interação entre as partículas oriundas dos ventos solares e os gases presentes na atmosfera do planeta. Fora o show de luzes, as tempestades solares também podem causar interferência nos satélites de comunicação.

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O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 6 e 30 de novembro. Nesta madrugada, são esperados entre 10 e 15 meteoros por hora, que irradiam da constelação de Leão. Apesar disso, não é necessário focar nessa parte do céu, já que as chamadas estrelas cadentes podem surgir em qualquer região.cv vc 

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Os meteoros são resultados dos grãos de poeira deixados pelo cometa 55P/Tempel-Tuttle, descoberto em 1865. Durante o mês de novembro, a Terra atravessa a trilha de detritos deixados pelo objeto celeste, gerando a chuva. 

A chuva possui ainda um pico ciclônico que ocorre a cada 33 anos. Quando a data chega, observadores conseguem acompanhar centenas de meteoros atravessando o céu a cada hora. O episódio ocorreu pela última vez em 2001.

Pode comemorar, moradores do hemisfério sul terão vantagem nessa observação. A Lua também estará em sua fase minguante, o que significa que seu brilho não irá atrapalhar o espetáculo.

Os meteoros poderão ser vistos após a 1h da manhã, embora o melhor horário para acompanhá-los seja entre às 3h e o nascer do Sol. Busque por uma área aberta e sem interferência luminosa. Evite o uso de binóculos e telescópios �eles podem restringir seu campo de visão.

Se você perder o show, não se preocupe. Ainda será possível procurar por alguns meteoros na madrugada seguinte.

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O fenômeno será visível tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul. É esperado que os meteoros atravessem pela atmosfera a uma velocidade aproximada de 66 quilômetros por segundo.

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A aceleração das estrelas cadentes deve permitir um show a parte. Por serem meteoros muito rápidos, é possível que eles deixem rastros de detritos no céu que serão visíveis por alguns segundos ou até minutos. Além disso, os objetos podem se tornar bolas de fogo, gerando explosões prolongadas de luz no horizonte.

A chuva de meteoros Oriônidas teve início no dia 26 de setembro e deve se estender até 22 de novembro. Porém, os dias fora de seu pico devem produzir menos meteoros �apenas 15 a cada hora. 

Origem

Os objetos dessa chuva de meteoros são provenientes dos detritos deixados pelo famoso cometa Halley. Conforme a Terra realiza sua órbita, ela passa pelo local em que estão os resíduos, que são atraídos pela gravidade. 

Os meteoros da chuva Eta Aquáridas, que acontece em maio, também são originados do Halley. Mas o cometa em si é um pouco mais tímido. Ele foi observado pela última vez no céu noturno em 1986, e só deve adentrar novamente o Sistema Solar em 2061.

Como assistir a chuva de meteoros Oriônidas

Para começo de conversa, é importante saber que os objetos irradiam da Constelação de Orion, também conhecida como “O Caçador� Procure no céu noturno pelas chamadas Três Marias �são elas que formam a cintura da figura, vista de ponta cabeça do Hemisfério Sul.

A estrela Betelgeuse estará um pouco mais abaixo, no ombro do caçador. É recomendado olhar para este ponto durante o fenômeno. 

Se você estiver um pouco perdido com as coordenadas, não se preocupe: aplicativos como o Carta Celeste e o Sky Map podem te ajudar nessa observação. Aproveite o celular para ver a previsão do tempo, já que o clima pode atrapalhar a visualização do show. 

Por fim, durante a madrugada busque por um local aberto e sem poluição luminosa. Também tente não usar telescópios e binóculos, já que essas ferramentas acabarão restringindo seu campo de visão.

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7 de outubro – Chuva de Meteoros Draconídeos

O primeiro #sextou do mês será com direito a chuva de meteoros. O espetáculo de Draconídeos ocorre todos os anos entre os dias 6 e 10 de outubro. Em 2022, seu pico será na noite do dia 7. 

Infelizmente, essa é uma chuva de meteoros menor, que produz cerca de dez estrelas cadentes por hora. A maior parte delas será bloqueada pelo brilho da Lua, mas alguns meteoros mais reluzentes devem ser vistos, principalmente, no início na noite. 

O show é produzido por grãos de poeira deixados para trás pelo cometa 21P Giacobini-Zinner, que foi descoberto pela primeira vez em 1900. Os meteoros partirão da constelação de Draco, mas podem aparecer em qualquer lugar do céu. Escolha por um local sem poluição luminosa e cheque as condições climáticas para aumentar as chances de ver o fenômeno. 

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8 de outubro РMerc̼rio no maior alongamento ocidental

Se você gosta de astrofotografia, guarde esta data. No dia 8 de outubro, Mercúrio estará no maior alongamento ocidental, o que significa que o planeta atingirá o ponto mais distante do Sol.

Essa é a melhor época para observar o planeta, já que seu brilho não será ofuscado pelos raios do estrelão. Pouco antes do nascer do Sol, busque no céu pelo ponto reluzente pouco acima da linha do horizonte �ali estará Mercúrio. 

9 de outubro – Lua Cheia

Mais um evento para aqueles que gostam da astrofotografia. Dessa vez, os astrônomos amadores poderão tirar fotos da Lua, que estará em sua fase cheia no dia 9 de outubro.

Na data, o satélite estará com sua face totalmente iluminada pelo Sol. Vale investir em binóculos e telescópios para observar o fenômeno. Confira aqui algumas dicas para fotografar a Lua.

21 e 22 de outubro – Chuva de Meteoros Orionídeos 

Mais uma chuva de meteoros para a conta �essa, ainda mais expressiva. O fenômeno Orionídeos ocorre anualmente entre os dias 2 de outubro e 7 de novembro, com pico estimado em 2022 para a noite de 21 e manhã de 22 de outubro.

A chuva, que deve produzir uma média de 20 estrelas cadentes por hora durante seu pico, é resultado dos grãos de poeira deixados pelo cometa Halley — sim, aquele. Os meteoros irradiarão da constelação de Órion, mas será possível observar o fenômeno em qualquer lugar no céu. 

25 de outubro – Lua Nova

A Lua Nova pode parecer pouco empolgante já que, neste período, a Lua fica invisível no céu noturno. Porém, essa é a melhor época do mês para observar galáxias e aglomerados de estrelas, já que não há luz do satélite natural para interferir na observação. Aproveite para tirar a câmera do armário.

25 de outubro – Eclipse Solar Parcial

Um eclipse solar parcial deve fechar o mês de outubro. No dia 25, a Lua cobrirá uma parte do Sol, criando aquele famoso efeito de “mordida de biscoito� Infelizmente, o fenômeno não será visível do Brasil. Aqueles que estiverem na parte oeste da Rússia e Cazaquistão devem aproveitar melhor o evento. 

O Giz Brasil preparou um calendário com todos os eventos esperados para 2022. Confira aqui.

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O planeta gasoso se aproxima de nós a cada 13 meses. Quando isso ocorre, fala-se que Júpiter está em oposição, com sua face totalmente iluminada pelo Sol. Esse evento já estava previsto para a madrugada dessa segunda-feira (26).

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Porém, o show deve ser intensificado devido a outro acontecimento. Terra e Júpiter realizam órbitas diferentes ao redor do Sol, o que significa que nem sempre os planetas se mantêm na mesma distância. 

O cenário será diferente nesta semana. Agora, o planeta gasoso ficará a 590,3 milhões de quilômetros de nossos olhos, o que pode parecer muito, mas é suficientemente perto para permitir sua observação sem ferramentas adicionais.

A lua também estará em sua fase nova nos próximos dias, o que significa que seu brilho não ofuscará Júpiter. A única coisa que pode afetar a observação do fenômeno é o clima nublado. 

Se você estiver em uma região de céu limpo durante essa semana, busque pelo ponto mais brilhante no céu entre 18h30 e 6h30 (horário de Brasília). O planeta nascerá no leste e irá se pôr no oeste.

Binóculos e telescópios não serão necessários, mas podem ajudar os observadores a enxergar além e capturar até mesmo quatro luas de Júpiter �Io, Europa, Ganimedes e Calisto. É melhor não perder a chance de registrar o fenômeno, já que o planeta só voltará a se aproximar assim da Terra em 2129.

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Estamos falando do tufão Hinnamnor, considerado grande o suficiente para cobrir as cidades de Seul e Busan. Seus ventos devem atingir o país asiático nesta terça-feira (6) a uma velocidade de 185 quilômetros por hora, entrando na categoria três da escala de furacões Saffir-Simpson.

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De acordo com a Administração Meteorológica da Coreia do Sul, o tufão deve atingir nesta terça-feira (6) a ilha turística de Jeju por volta da 1h (horário local) e as cidades costeiras do sul às 7h. 

This evening’s satellite picture of Typhoon #Hinnamnor near South Korea #TyphoonHinnamnor #�風11�/a> pic.twitter.com/K6Zu1Dt8Yd

— Zoom Earth (@zoom_earth) September 5, 2022

Cerca de 200 moradores de Busan foram evacuados nesta segunda-feira (5). Porém, as autoridades temem que o tufão Hinnamnor atinja a usina nuclear de Kori, localizada próxima a cidade de Ulsan. O impacto de fenômenos climáticos em usinas de energia pode ser bastante catastrófico, como foi visto em 2011 após o tsunami que atingiu Fukushima, no Japão.

De toda forma, o país já está se preparando para o pior. Três dos reatores nucleares tiveram o funcionamento reduzido para menos de 30%, como forma de prevenir os estragos do tufão. A maior refinaria de petróleo da Coreia do Sul, a SK Innovation Co., também suspendeu a entrada de navios de petróleo bruto em seu porto de Ulsan.

O tufão levou ainda ao fechamento de portos e o cancelamento de mais de 170 voos domésticos na �sia. Escolas na Coreia do Sul também foram fechadas para a segurança da população.

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Setembro será um pouco mais paradão, mas ainda promete bons eventos astronômicos. Saiba os melhores dias para acompanhar o céu neste mês: 

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10 de setembro – Lua cheia

A lua entrará em sua fase cheia no dia 10 de setembro, ficando com sua face totalmente iluminada. O tamanho e brilho do astro não chegam a ser tão notáveis como nos eventos de superlua, mas também guardam seu charme. É uma boa época para os amantes da fotografia astronômica tirarem as câmeras e telescópios do armário. 

16 de setembro РNetuno na oposi̤̣o

No dia 16 de setembro, Netuno estará em seu ponto mais próximo da Terra, com a face totalmente iluminada pelo Sol. Essa será a melhor noite do ano para observar e fotografar o planeta �basta buscar pelo ponto azul no céu com auxílio de um telescópio. 

23 de setembro – Equinócio de setembro

Dois equinócios ocorrem anualmente, o primeiro em março e o segundo em setembro. Na data, o eixo da Terra fica perpendicular aos raios de Sol, permitindo que todas as regiões do globo recebam aproximadamente o mesmo número de horas de luz solar. 

Isso significa que a noite e o dia duram o mesmo tempo em todo o mundo. Daí o uso da palavra “equinócio� que é derivada do latim e significa “noites iguais� Além disso, o dia marca também o início da primavera no hemisfério Sul e do outono no hemisfério Norte. 

25 de setembro – Lua Nova

A lua entrará em sua fase nova no dia 25 de setembro. Na data, o satélite ficará localizado no mesmo lado da Terra que o Sol, o que significa que ele estará escondido no céu. 

Apesar de sua ausência, essa é a melhor época para observar estrelas e galáxias, já que não há o brilho da lua para interferir. Para tornar o evento ainda mais especial, vale buscar por uma região de campo aberto e sem interferência luminosa. Depois, é só mandar ver nos cliques.

26 de setembro РJ̼piter em oposi̤̣o

Assim como Netuno, Júpiter também estará em seu ponto mais próximo da Terra e com a face totalmente iluminada pelo Sol no mês de setembro. Ou seja, vale a pena investir em um telescópio para observar o planeta e suas luas. O uso de binóculos também é bem vindo na data. 

O Gizmodo Brasil preparou um calendário com todos os eventos astronômicos esperados para 2022. Confira aqui.

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O fenômeno está deslocando-se pelo Oceano Pacífico rumo ao Japão. Sua velocidade deve diminuir entre esta quinta (1) e sexta-feira (2), ganhando força novamente ao final desta semana. 

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No sábado, o tufão passará entre a China e Japão, apresentando riscos para o último país. As autoridades enviaram alertas para que a população de Okinawa busque abrigo à medida que a tempestade se aproxima. 

As temperaturas quentes da superfície do mar por onde Hinnamnor passará oferecem condições para provocar uma maré de tempestade considerada atípica. Além disso, autoridades meteorológicas no Japão disseram que os ventos intensos podem levar a queda de prédios. 

Como acompanhar o tufão

Após passar pelas ilhas japonesas, o tufão deve continuar sua trajetória em direção à península coreana, podendo contornar Taiwan e a costa da China continental. Algumas ferramentas podem ajudar a população a acompanhar o fenômeno climático e sua gravidade. 

O Google Earth, por exemplo, utiliza dados do Centro Nacional de Furacões dos EUA e da Agência Meteorológica do Japão. A visualização mostra a trajetória passada, atual e projetada para as tempestades tropicais ativas, sendo atualizada a cada 30 minutos. 

No mapa, é possível ver a gravidade da tempestade a partir da escala de furacões de Saffir-Simpson (1 a 5), além da posição atualizada do tufão (circulada em laranja) e as áreas de risco (demarcadas em azul). 

A extensão Zoom Earth para computador também mostra a trajetória do super tufão Hinnamnor pela �sia e sua intensidade. O programa faz o acompanhamento em tempo real, trazendo avisos das autoridades e previsões para as próximas horas.

A equipe, que utiliza dados da Agência Meteorológica do Japão, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, do Instituto Cooperativo de Pesquisa na Atmosfera, entre outras, também faz a cobertura do evento ao vivo pelo Twitter. 

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O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 17 de julho e 24 de agosto. Os pontos brilhantes no espaço nada mais são do que detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, descoberto em 1862. O objeto realiza uma órbita ao redor do Sol que dura 133 anos e, quando a Terra passa pela parte mais empoeirada de seu rastro, ocorre o ápice da chuva de meteoros.

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Em condições normais, os observadores conseguiriam ver até 60 meteoros atravessando o céu cada hora. Porém, o fenômeno ocorrerá este ano durante a Lua cheia, fazendo com que o brilho do satélite ofusque o clarão das estrelas cadentes.

No Hemisfério Norte, em que o evento terá melhor visibilidade, são esperados cerca de 20 meteoros visíveis a cada hora. Brasileiros que residem nas regiões Norte e Nordeste devem ter mais sorte na hora de observar o céu.

Mesmos com as chances baixas de acompanhar os meteoros, vale a tentativa. Busque por um campo aberto e sem interferência luminosa. Aproveite o fato de ser fim de semana para se conectar com a natureza. 

Durante a madrugada, deite no chão e procure no céu pela constelação de Perseu �é de lá que os meteoros irradiam. Aplicativos de celular como o Carta Celeste e o Stellarium podem ajudar nessa missão. 

Binóculos e telescópios não são recomendados para eventos como este. Apesar dos meteoros surgirem da constelação de Perseu, eles não necessariamente aparecerão apenas nessa área do céu. Não limite o seu campo de visão. Com sorte, talvez você consiga ver ainda bolas de fogo, que se originam de pedaços maiores deixados pelo cometa. 

Superlua

Nesta quinta-feira (11), acontece a última superlua do ano. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia atinge o perigeu �o ponto mais próximo da Terra. Dessa forma, o satélite aparenta estar maior e mais brilhante no céu noturno.

O ápice do evento deve ocorrer às 22h36, no horário de Brasília. Porém, já será possível notar algumas diferenças na Lua logo após o pôr-do-Sol. Vale ficar de olho.

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Estes sistemas de baixa pressão atmosférica ocorrem nas regiões de latitudes médias, normalmente fora de áreas tropicais. Eles são relativamente comuns na costa argentina e até mesmo no Rio Grande do Sul, mas esse em questão parece ter se formado mais ao Norte do mapa.

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A Defesa Civil de Santa Catarina colocou um alerta para alagamentos, deslizamentos de terra e inundações que podem ocorrer no estado. Nesta manhã, moradores de Porto Belo registraram a queda de um outdoor de supermercado. A placa caiu durante a passagem de um carro, mas o veículo não foi atingido. Apenas a fiação foi danificada.

Em Porto Belo (SC). Ciclone extratropical. pic.twitter.com/DKZ394fxfK

— Elcio Horner (@ElcioHorner) August 10, 2022

Mais de 10 mil casas em Itapema ficaram sem energia elétrica. O trânsito também foi interrompido em Florianópolis devido a queda de árvores e inundações. A Ponte Hercílio Luz, cartão postal da capital, foi um dos locais afetados.  

No Litoral Norte, é esperado que as rajadas de vento do ciclone ultrapassem os 100 km/h, com o acúmulo de chuva em algumas regiões atingindo a marca de 250 milímetros. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu avisos de alerta máximo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O litoral de São Paulo também será atingido por ventos intensos.

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12 de agosto �Superlua

A última Superlua do ano acontece no dia 12 de agosto. Neste dia, o satélite estará em seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu, criando a sensação de que a Lua está 15% maior e 30% mais brilhante.

A Lua Cheia de agosto recebe diversos outros nomes, como “Lua do Esturjão� “Lua do Milho Verde�e “Lua dos Grãos� Todas as denominações foram dadas por tribos nativas americanas e fazem referência à prosperidade da pesca e colheita da época.

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12 e 13 de agosto �Chuva de Meteoros Perseidas

A chuva de meteoros Perseidas ocorre anualmente entre os dias 17 de julho e 24 de agosto. Neste ano, seu pico será na virada de 12 para 13 de agosto. São esperados cerca de 60 meteoros por hora durante o ápice do evento, mas será difícil observá-los devido a presença da lua cheia, que ofuscará o show com seu brilho. 

O fenômeno é resultado dos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, descoberto em 1862. As estrelas cadentes, como também são chamados os meteoros, irradiam da constelação de Perseu, embora possam aparecer em qualquer lugar no céu. 

Apesar da intromissão de nosso satélite natural, vale se esforçar para assistir a chuva de meteoros. Procure por um campo aberto e sem poluição luminosa após a meia noite. Evite o uso de telescópio ou binóculos, que podem limitar o campo de visão. Então, espere pela aparição dos meteoros mais brilhantes no céu.

14 de agosto РSaturno em oposi̤̣o

Prepare as câmeras. No dia 14 de agosto, Saturno estará em seu ponto mais próximo da Terra, com a face totalmente iluminada pelo Sol. O planeta e suas luas estarão mais brilhantes do que nunca, sendo visíveis durante toda a noite.

Um telescópio de tamanho médio ou maior deve ajudar na observação, permitindo ainda o vislumbre dos famosos anéis de Saturno. Se você ainda não tem o equipamento, confira aqui como escolher o melhor e garantir uma boa compra.

27 de agosto – Lua Nova

A Lua Nova representa o período em que a Lua fica escondida no céu. Apesar disso, essa é a melhor época do mês para observar galáxias e aglomerados de estrelas, pois não há interferência do brilho do satélite. Por conta disso, vale olhar para cima no dia 27 de agosto. 

27 de agosto РMerc̼rio no maior alongamento oriental

Mais um planeta na mira. No dia 27 de agosto, Mercúrio, que está sempre próximo do Sol, estará em seu ponto mais distante do Astro Rei. Como consequência, será mais fácil enxergá-lo no céu nesta data. 

Procure pelo ponto brilhante localizado na região baixa do céu logo após o pôr do Sol. Ali estará o planeta.

O Gizmodo Brasil preparou um calendário com todos os eventos astronômicos esperados para 2022. Confira aqui.

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O evento será visível a olho nu, mas binóculos e telescópios podem incrementar a experiência, possibilitando a observação do planeta Netuno. O ideal para observações do tipo é buscar por uma área aberta, sem prédios ou grandes construções e com pouca ou nenhuma interferência luminosa. 

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Caso você não acorde nesta madrugada, não precisa se preocupar. O alinhamento ficará visível por algumas semanas, com a melhor data para observação no dia 24 de abril, quando Júpiter estará um pouco mais acima da linha do horizonte.

Os planetas poderão ser encontrados por volta das 5h00 (horário de Brasília) entre as estrelas Vega, ao Norte, e Alpha Centauri, ao Sul. Aplicativos como Sky View e Carta Celeste podem ajudar a identificar os objetos no céu noturno.

Também haverá um evento único no amanhecer do dia 1º de maio. Como explicou o IFL Science, Júpiter e Vênus estarão em conjunção nesta data, apresentando um brilho de outro mundo. Outra conjunção do tipo só ocorrerá em 1º de março de 2023, sendo vista logo após o pôr do Sol.

Além do alinhamento dos planetas, outros eventos astronômicos notáveis são esperados para o mês de abril, como a Chuva de Meteoros Líridas no dia 22 e o eclipse solar parcial no dia 30. Você pode saber mais sobre estes fenômenos neste texto do Gizmodo Brasil.

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Se você gosta de produções com essas temáticas, é hora de conferir as 3 melhores séries sobrenaturais que selecionamos para você já colocar na sua lista da Netflix.

Confira: 

The Dark

A série se passa em Winden, uma cidadezinha alemã daquelas em que todo mundo conhece todo mundo. É lá que conhecemos o protagonista, Jonas, que está sofrendo. Seu pai, Michael, se suicidou. E, ao voltar para a escola depois de passar um tempo em tratamento, ele descobre que Martha, sua antiga namorada, agora está com seu melhor amigo, Bartosz. 

A situação começa a piorar quando, em uma noite, os três e um grupo que inclui o irmão caçula de Martha, Mikkel, resolvem ir a uma caverna no meio da floresta para procurar drogas, escondidas por um menino desaparecido. Enquanto eles estão lá, as luzes das lanternas começam a piscar e um som misterioso sai da caverna. Eles saem correndo, mas no meio de tudo, Mikkel desaparece.

Aí é que a coisa começa a complicar: o menino entrou na caverna e foi parar no ano de 1986. Sem conseguir voltar, ele foi adotado por uma enfermeira chamada Inês e cresceu para se tornar Michael, o pai de Jonas. Como Mikkel/Michael é irmão de Martha, isso significa que Jonas, na verdade, estava apaixonado por sua tia. 

A viagem no tempo é essencial à história de “Dark”, assim como as vidas cheias de decepções, traições e tragédias dos habitantes de Winden. Um dos métodos da viagem no tempo é pela caverna. Por ela, uma pessoa pode voltar ou avançar no tempo em 33 anos. Dessa forma, a história se desenvolve, principalmente, em três períodos diferentes: 1953, 1986 e 2019-2020. Isso significa que vamos ver os personagens em várias fases da vida, geralmente em três versões: criança, adulto e idoso. 

A série está disponível em três temporadas na Netflix.

The OA

A série centra-se em Prairie Johnson (Brit Marling), uma jovem adotada e inicialmente cega, que ressurge depois de ter desaparecido por sete anos. Após seu retorno, Prairie se autodenomina como “OA”, de “Original Angel” (“Anjo Original” em tradução livre), ela contém cicatrizes nas costas e a capacidade de enxergar. OA se recusa a dizer ao FBI e a seus pais adotivos onde ela esteve, o que houve com ela e como sua visão foi restaurada. Ao invés disso, ela rapidamente monta um grupo de cinco moradores da cidade (quatro estudantes do ensino médio e uma professora) a quem ela revela toda informação omitida, explicando sua história de vida. Finalmente, ela pede ajuda para salvar as outras pessoas desaparecidas criando um portal para outra dimensão.

Com isso, se inicia a segunda parte da série, que segue OA após ela atravessar para outra dimensão, como Nina Azarova, e acaba em São Francisco para continuar a busca de seu antigo sequestrador Hap e dos outros prisioneiros. Contudo, o caminho de OA cruza com o detetive particular Karim Washington, resultando na investigação do desaparecimento surreal de uma garota, que envolve uma casa com uma história sobrenatural e um jogo online de charadas. Enquanto isso, na dimensão original, uma série de eventos desastrosos impulsiona os cinco companheiros de OA a embarcar numa viagem pelos EUA para ajudar OA em sua jornada.

A série está disponível em duas temporadas na Netflix.

Stranger Things

Impossível falar de séries sobrenaturais, e não citar “Stranger Things� A produção se passa na fictícia cidade rural de Hawkins, Indiana, durante o início da década de 1980. A primeira temporada começa em novembro de 1983, quando o estudante Will Byers, ao retornar para casa, é abduzido por uma criatura do mundo invertido e desaparece, causando mistério e pavor aos habitantes da cidade. Sua mãe, Joyce Byers, tenta encontrar seu paradeiro com a ajuda do xerife Jim Hopper, enquanto Mike Wheeler, Dustin Henderson e Lucas Sinclair fazem outra investigação para encontrá-lo, porém são surpreendidos quando uma estranha garota com poderes telecinéticos chamada Onze aparece na cidade.

Na segunda temporada, ambientada em outubro de 1984, Will foi resgatado, porém não consegue esquecer todos os traumas que sofreu no mundo invertido, até que ele é possuído por uma criatura chamada Devorador de Mentes. Após estes eventos, os outros personagens se juntam para salvar Will da criatura e fechar o portal do mundo invertido.

Na terceira temporada, ambientada em julho de 1985, as crianças precisam lidar com os dilemas da adolescência, como romances e amizades. Um dos novos pontos da cidade é o shopping Starcourt Mall, que começa a atrair a atenção dos moradores da cidade. Porém, todos descobrem que uma equipe soviética está escondida nas profundezas do shopping, onde montaram um laboratório para experimentos sobre o mundo invertido, além de uma criatura do mundo invertido que está possuído alguns moradores.

A série está disponível em três temporadas na Netflix. O próximo ano chega dia 27 de maio.

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