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O foguete saiu do Complexo de Lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos, com o carro esportivo elétrico, testando suas capacidades de fornecimento de carga além da órbita da Terra. A iniciativa fez história na exploração espacial, mas após mais de seis anos, onde está o veículo?

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De acordo com o rastreador “WhereisRoadster”, que acompanha o trajeto do Tesla Roadster em tempo real, ele está a mais de 103 milhões de milhas, 0,691 unidades astronômincas e 5,75 minutos-luz da Terra. O carro está se afastando do planeta a uma velocidade de mais de 29 quilômetros por hora e 8 quilômetros por segundo.

Imagem: Reprodução/Where Is Roadster

Mais detalhes da viagem do Tesla Roadster ao espaço

Desde seu lançamento até agora, o trajeto total do carro equivale a uma distância suficiente para percorrer todas as estradas do mundo 79,4 vezes. Estima-se que já tenha consumido 126 mil galões de combustível.

Além disso, ele já completou cerca de 4.1345 órbitas ao redor do Sol, movendo-se ao redor do astro em uma velocidade de 104,872 km/h. Uma curiosidade é que, para observar o carro da Terra, seria necessário um telescópio de aproximadamente 4.627 m de diâmetro.

No interior do Tesla, no banco do motorista, está um manequim vestindo um traje espacial da SpaceX, o Starman. O boneco representa o “potencial da exploração espacial humana e seu espírito aventureiro” e foi equipado com sensores para a viagem.

Ademais, se a bateria do veículo ainda estivesse funcionando, o Starman já ouvido a canção “Space Oddity”, do cantor David Bowie, mais de 625 vezes em um ouvido. Enquanto isso, a faixa “Life On Mars?”, do mesmo artista, teria tocado mais de 841 vezes do outro lado.

Leia também no Giz Brasil: SpaceX revela seu 1º traje para astronauta passear no espaço.

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Vídeos nas redes sociais mostram os raios no mastro de proteção no topo da torre fixa no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A). O mastro serve para desviar a carga elétrica com segurança para o solo.

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Como destacou o site Space.com, a tentativa de lançamento teve que mudar de data devido aos alertas de relâmpagos e tornados no Centro Espacial Kennedy da NASA. O foguete só levantou voo dias depois, na noite do dia 30 de abril.

O voo foi o sexto de um foguete SpaceX Falcon Heavy, que era o mais poderoso da fabricante de Elon Musk na época de seu lançamento, em 2018, quando lançou um carro Tesla ao espaço. Ele foi substituído pelo novo Starship, com empuxo de 16 milhões de libras contra os seus 5 milhões.

A decolagem inaugural do atual “foguete mais poderoso da história”, aconteceu na manhã do dia 20 de abril, terminando em explosão. O lançamento provocou um incêndio em uma área de 14,1 mil metros quadrados em um parque estadual do Texas, nos EUA.

No dia seguinte à tempestade, a SpaceX disse no Twitter que suas equipes “fizeram verificações adicionais do Falcon Heavy, das cargas úteis e do equipamento de apoio terrestre”. O perfil ainda acrescentou que “todos os sistemas parecem bons”.

Veja raio atingir a torre do foguete SpaceX abaixo:

Here's a video of that lightning strike at the Falcon Heavy's launch pad. pic.twitter.com/YOe9a9AwQW

— Spaceflight Now (@SpaceflightNow) April 28, 2023

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A decolagem está prevista para às 20h29 (horário de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida, nos EUA. Para este lançamento, a SpaceX usará o seu foguete mais pesado em operação, o Falcon Heavy.

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O ViaSat-3 Americas é um dos maiores satélites de telecomunicação já lançados ao espaço, pesando cerca de 6 toneladas (o equivalente a um elefante africano) e com uma envergadura de 44 metros �quase a mesma de um avião Boeing 767.

Além do ViaSat-3 Americas, o foguete também leva o primeiro satélite MicroGEO, da empresa Astranis, e o satélite GS-1, da Gravity Space. Caso ocorra algum imprevisto técnico ou meteorológico, uma nova tentativa será feita na próxima sexta-feira (28).

A SpaceX pretende realizar uma cobertura ao vivo da decolagem em seu canal oficial no YouTube. A transmissão inicia a partir das 20h15 e pode ser acompanhada no vídeo abaixo.

//www.youtube.com/watch?v=joqNT2amTpQ

Viasat esquenta rivalidade com SpaceX

Os três satélites da nova linha ViaSat-3 foram construídos pela Boeing e serão colocados em uma órbita geoestacionária, a 35.700 km acima do nosso planeta.

Cada satélite tem capacidade para fornecer banda larga de até um terabit por segundo (ou 1.000 Gbps) �três vezes mais rápido que os satélites da linha ViaSat-2, lançados em 2017. A frota atual de satélites da Viasat no espaço tem capacidade combinada de cerca de 500 Gbps.

Os novos satélites da Viasat contam com um novo e enorme refletor, feito de polímeros reforçados, fibra de carbono e grafite, preso a um longo braço, para direcionar os sinais para a Terra.

Apesar de ser lançado pela SpaceX, a Viasat oferece um serviço de internet via satélite rival ao da Starlink. A título de comparação, o satélite ViaSat-3 Americas é 30 vezes mais pesado e cinco vezes maior do que os satélites da Starlink.

Por estar em uma órbita mais alta, os satélites da Viasat acabam entregando uma latência de internet um pouco maior do que os da Starlink. Por outro lado, em vez de milhares de satélites �como faz a SpaceX � a Viasat pode lançar apenas três satélites para conseguir oferecer cobertura de internet global.

Vista do satélite da Viasat dobrado, durante os preparativos para o seu lançamento. Imagem: Viasat

No caso do ViaSat-3 Americas, ele terá como foco a cobertura dos países de todo o continente americano, incluindo o Brasil. O segundo será voltado para Europa, Oriente Médio e �frica, e deverá ser lançado até o final deste ano. O terceiro decolará seis meses depois, e cobrirá a região da �sia e Pacífico.

Atualmente, a Viasat já oferece o serviço de internet via satélite no Brasil, com planos de até 30 Mbps.

Além disso, a empresa conta com uma parceria com a estatal brasileira Telebras, para oferecer acesso gratuito à internet via satélite para unidades de saúde, escolas, telecentros, aldeias, hospitais que estão em regiões remotas do país, por meio do satélite brasileiro SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas).

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O lançamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (20), às 10h33 (horário de Brasília). Durante a transmissão, é possível perceber que o voo estava com problemas desde o início.

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O foguete pareceu subir em um ângulo maior e um pouco mais devagar do que o esperado. Além disso, pelo menos três dos 33 motores do foguete Falcon Super Heavy não estavam acesos durante o voo.

Cerca de três minutos após a decolagem, era esperado que os motores do Falcon Heavy fossem desligados e a Starship se separasse do estágio principal, para iniciar a sua subida até o espaço. Porém, a separação não ocorreu, e as partes começaram a girar e cair.

Momento da explosão da Starhip, durante o seu primeiro teste orbital. Imagem: YouTube

A explosão aconteceu 3 minutos e 59 segundos após o lançamento, quando ele estava a uma altitude de 29 km. Até o fechamento desta matéria, não estava claro se o veículo explodiu por conta de alguma falha, devido às forças aerodinâmicas da queda ou se a empresa decidiu destruir o foguete remotamente.

A cobertura ao vivo deste lançamento �incluindo a explosão �pode ser revisto na íntegra no vídeo abaixo:

A Starship não transportava cargas úteis ou pessoas a bordo. A decolagem tinha o objetivo de fazer o primeiro teste de voo do foguete Super Heavy e a nave Starship totalmente integrados. A expectativa era que a Starship viajaria ao espaço, circular o nosso planeta e realizar um pouso no Oceano Pacífico, perto do Havaí.

Após a explosão, Elon Musk �fundador e CEO da SpaceX �agradeceu a equipe da empresa e diz que aprendeu muito neste lançamento. Ele prometeu refazer o teste em alguns meses.

“O sucesso vem do que aprendemos, e o teste de hoje nos ajudará a melhorar a confiabilidade da Starship enquanto a SpaceX busca tornar a vida multiplanetária� afirmou a SpaceX em comunicado.

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A viagem pode ser acompanhada de forma interativa pelo site “Where is Roadster?”, que permite simular a posição do possante até o ano de 2025 (disponível aqui).

O lançamento ocorreu durante o voo inaugural do poderoso foguete Falcon Heavy, desenvolvido pela SpaceX. A missão tinha o objetivo de testar as capacidades do novo foguete por meio do lançamento de uma carga fictícia — e, por tabela, fazer um baita marketing para a montadora de carros elétricos.

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Desde o seu lançamento, o carro de Musk percorreu mais de 4 bilhões de quilômetros, tendo completado um pouco mais de três voltas ao redor do Sol.

No momento do fechamento desta matéria, o veículo estava situado a meio caminho entre as órbitas da Terra e de Marte, estando a 326,3 milhões de quilômetros do nosso planeta, como você pode ver na imagem abaixo:

Em verde, a trajetória do carro Roadster, da Tesla, enquanto ele viaja entre as órbitas da Terra (azul) e Marte (vermelho). Imagem: Where is Roadster?

Atualmente, ele está em uma órbita com duração de 557 dias, o que o faz se aproximar periodicamente da Terra e de Marte. Em 2020, por exemplo, ele chegou a cerca de 8 milhões de quilômetros do planeta vermelho.

O modelo lançado era o Tesla Roadster na cor cereja. Em seu interior foi instalado um manequim humano em tamanho real vestido com roupa de astronauta �apelidado de “Starman� inspirado na música “Space Oddity� de David Bowie.

Ele também levou uma série de easter eggs, incluindo uma placa com os dizeres “Não entre em pânico� em referência ao livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias� além de um dispositivo de armazenamento de dados com as obras de ficção científica do escritor Isaac Asimov.

O veículo está se movendo a cerca de 12 mil km/h. Segundo modelagens matemáticas, ele deverá permanecer no espaço por milhões de anos. Porém, existe uma chance de 6% de que ele venha a colidir com a Terra nos próximos 3 milhões de anos.

Não se sabe ao certo como está o estado do carro, mas é provável que ele seja danificado estruturalmente ao longo do tempo pelo impacto de micrometeoritos. Estima-se que a radiação espacial já tenha deteriorado a pintura, pneus e o couro do veículo. Ai de quem tentar comprá-lo num feirão de usados.

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A decolagem está prevista para ocorrer às 10h40 (horário de Brasília), a partir do Kennedy Space Center, que fica na costa da Flórida. Esta será a quarta vez que esse modelo de foguete é usado; a primeira desde 2019.

O Falcon Heavy é um foguete de 70 metros de altura considerado o mais poderoso do mundo. No total, ele conta com 27 motores com capacidade para gerar 5 milhões de libras de empuxo �o equivalente a dezoito aviões 747 �podendo colocar em órbita cargas com quase 64 toneladas.

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Durante o lançamento, os dois propulsores laterais deverão retornar à Terra e pousar suavemente na Estação da Força Espacial, também localizada na Flórida. Já o estágio central não será recuperado, pois ele precisará gastar todo o seu combustível para colocar o satélite militar em órbita.

Como assistir ao lançamento da SpaceX?

Assim como em outros lançamentos da empresa de Elon Musk, o voo do Falcon Heavy pode ser acompanhado por meio do canal da SpaceX, no YouTube. A transmissão ao vivo pode ser acompanhada abaixo:

Além da SpaceX, também é possível ver o foguete na rampa de lançamento pelas câmeras do site especializado Spaceflight Now. Desde o último domingo (30), o canal tem transmitido imagens ao vivo do Kennedy Space Center:

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