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Pelas imagens, a Lamborghini apresenta tem 4 lugares e aros de 23 polegadas — e, de acordo com a montadora, pode ser um dos carros elétricos mais velozes.

O Lanzador não é o primeiro conceito carro totalmente elétrico nos planos da Lamborghini. Mas a divulgação sinaliza a mais séria ação da empresa em criar um veículo elétrico. 

Os planos da Lamborghini em criar veículos mais sustentáveis fazem parte da estratégia Direzione Cor Tauri, que a empresa lançou em 2021.

O Lanzador deve chegar ao mercado em 2028, embora a Lamborghini tenha revelado o design do carro elétrico muito antes do lançamento. 

O novo carro elétrico consegue chegar ao equivalente a 1.341 cavalos com um megawatt. Desse modo, o carro deve ficar um pouco atrás do Tesla Roadster. No entanto, essa informação aponta que o Lanzador pode ir de 0 a 100 km/h em dois segundos. 

O Lanzador terá mais sensores que se integram ao controle de direção dinâmico do carro elétrico para melhorar a direção. Seu sistema utiliza um algoritmo para obter dados sobre o perfil do motorista e aprimorar a experiência de direção conforme o uso. 

Além disso, o design do Lanzador visa otimizar a aerodinâmica para obter esse sistema de direção personalizada. A resistência ao ar pode se ajustar para atender às preferências do motorista. 

As rodas com aros de 23 polegadas permitem que o carro elétrico da Lamborghini tenha uma melhor noção do solo e de obstáculos.

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Porém, é comum ver esses carros se meterem em confusões, resultando em um ceticismo em relação ao ponto de vista de quem apoia a tecnologia �?e principalmente às empresas, como Waymo, Uber, Tesla e Cruise. 

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Na quarta-feira (16), em São Francisco, nos EUA, um carro autônomo protagonizou mais um incidente que coloca em dúvida a funcionalidade da tecnologia.

Um dos carros autônomos da empresa Cruise, conhecidos como ‘robotáxis’ por transportar passageiros, ficou preso no concreto fluido de uma rua em processo de pavimentação na cidade americana. 

Cruise stuck in the Middle of the road in SF. pic.twitter.com/0XOcfC3Q2M

— Tesla Owners Silicon Valley (@teslaownersSV) June 4, 2023

O curioso, além do incidente em si, é que, seis dias antes, a Governo da Califórnia aprovou a expansão do serviço de táxi por carros autônomos em São Francisco. A decisão ocorreu apesar das preocupações com a segurança. 

O órgão que regula a atividade de carros autônomos no estado dos EUA decidiu que as empresas Cruise e Waymo podem oferecer seus serviços a qualquer hora do dia em São Francisco. 

A Cruise é uma subsidiária da GM, que já oferece seus serviços de táxi a um terço da cidade de São Francisco, enquanto a Waymo, de propriedade do Google, dava corridas grátis aos passageiros. 

Carros autônomos dividem opiniões

A administração da cidade afirmou que a Cruise pagará pelos danos à construção, já que havia sinalização com cones e trabalhadores com EPIs no local. 

Além disso, Rachel Gordon, porta-voz do órgão responsável pelos serviços públicos de São Francisco, afirmou que autoridades da cidade já manifestaram preocupações em relação aos veículos devido a incidentes anteriores. 

Embora os carros autônomos ainda não sejam responsáveis por nenhum incidente grave nos EUA, esses veículos já se envolveram em vários episódios ‘estranhos�?

Na última sexta-feira (11), dez carros autônomos da Cruise pararam de funcionar próximo a um festival musical em São Francisco. A falha na rede dos carros causou um engarrafamento no trânsito da região. 

Well, here are about ten @cruise driverless vehicles stopping traffic dead on Grant Avenue and spilling over to Columbus Avenue and Vallejo Street. I don’t remember voting for this. Do you? @SFFDPIO pic.twitter.com/C9ow7lWD0m

— 🅸🆃’�?🅵🆁🅸🆂🅲�?(@Gregster56) August 12, 2023

Em janeiro, um carro da Cruise entrou em uma área onde bombeiros trabalhavam e não parou até que um dos profissionais quebrou a janela do veículo. 

Mesmo com esses episódios, as empresas de carros autônomos nos EUA defendem firmemente a segurança dos seus veículos. Elas se baseiam na comparação com as mortes por acidentes em carros convencionais — que, de longe, ainda lideram nesse quesito.

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O etanol foi a solução que o Brasil encontrou para reduzir as emissões de gases poluentes, mas, agora, também é o que desacelera a migração para carros elétricos.

Desde o seu surgimento — há cerca de 20 anos –, os veículos “total flex” se tornaram dominantes no Brasil. Eles correspondem por mais de 80% das vendas de junho deste ano, por exemplo. No mesmo período, carros elétricos correspondiam a 0,5% do total.

De acordo com Eder Vieito, analista de commodities da Green Pool, o Brasil será o último entre os países de sua dimensão a mudar para carros elétricos. E isso é “por causa do Etanol�? revelou ele ao Bloomberg.

A adoção lenta de carros elétricos no Brasil não é por acaso. Grandes montadoras, autoridades governamentais e a indústria da cana de açúcar querem continuar com o uso do etanol. 

As ações em torno disso incluem menores impostos que a gasolina, incentivos governamentais e, consequentemente, menos incentivos para a criação de uma infraestrutura compatível com os carros elétricos. 

Além disso, o preço dos veículos elétricos no Brasil não é acessível para a população. O modelo mais barato custa na faixa de R$ 140 mil — o dobro do modelo mais barato total flex. 

A mudança, portanto, representa um desafio econômico para o Brasil. Isso porque o país é o maior produtor de cana de açúcar do mundo, e o agronegócio representa um quarto do PIB brasileiro. 

Por isso, a maioria das montadoras no Brasil continuam com o etanol, embora os modelos híbridos comecem a ser uma alternativa para o país. 

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