?? ??????? / Vida digital para pessoas Wed, 10 Apr 2024 19:55:11 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6.2 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ?? ?????? ?? ?????? ??? ??? / 32 32 ????????????,??????,????????? //emiaow553.com/vespa-brasileira-ganha-nome-em-homenagem-a-jackie-chan/ Wed, 10 Apr 2024 20:41:16 +0000 //emiaow553.com/?p=563327 O inseto foi descoberto em 2020 por cientistas brasileiros, que nomearam a vespa Jackie Chan em homenagem ao ator, de quem são fãs

The post Vespa brasileira ganha nome em homenagem a Jackie Chan appeared first on Giz Brasil.

]]>
Não é incomum que cientistas homenageiem celebridades ao batizar novas espécies de animais e plantas. Há, por exemplo, a cobra Harrison Ford, a aranha Messi e, agora, também há a vespa Jackie Chan — e pode aparecer no território brasileiro.

O inseto foi descrito em artigo científico publicado na revista Zootaxa. No total, o estudo apresentou 15 novas espécies de vespas, resultado de uma pesquisa com cientistas brasileiros do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Também participou um pesquisador da Finlândia.

Além da vespa Jackie Chan, o famoso artista marcial e ator de Hong Kong também inspirou a nomenclatura de outra espécie: o lagarto Cnemaspis jackieii. De acordo com o estudo, a estrela de Hollywood também foi inspiração pro nome da vespa porque o líder da pesquisa é um grande fã do ator.

Sobre a vespa Jackie Chan

Uma das 26 espécies já descritas que pertencem ao gênero Acrotaphus, a vespa Jackie Chan é uma parasita de aranhas das famílias Araneidae e Tetragnathidae. Em geral, ela pode ser encontrada na região amazônica, na América do Sul. Especialmente em partes de floresta do Brasil, Equador, Guiana Francesa, Nicarágua e Peru.

As principais características da vespa são sua cabeça preta, o aparelho bucal de cor laranja e as asas amareladas. Em geral, os representantes machos do inseto medem entre 0,8 e nove milímetros, enquanto as fêmeas têm aproximadamente de 13 a 16 milímetros. 

Em geral, as fêmeas possuem cerdas na cabeça, enquanto os machos apresentam essas formações no aparelho genital. 

Contudo, tanto machos quanto fêmeas têm ocelos nas laterais dos olhos. Essas estruturas são conhecidas como “olhos primitivos”, pois possuem células sensíveis à luz, que se conectam ao nervo óptico do animal.

Veja algumas imagens da vespa Jackie Chan abaixo.

Vespa brasileira ganha nome em homenagem a Jackie Chan

(Imagem: Pádua & Sääksjärvi/ Reprodução)

The post Vespa brasileira ganha nome em homenagem a Jackie Chan appeared first on Giz Brasil.

]]>
??? ????? ?? ??? ?? ?? ?? ?? //emiaow553.com/aranha-messi-saiba-mais-da-especie-argentina-que-homenageia-o-craque/ Fri, 05 Apr 2024 11:43:16 +0000 //emiaow553.com/?p=562223 Cientistas descreveram a nova descoberta de espécie em 2023; aranha é nativa da Patagônia Argentina e, por isso, recebeu nome de Messi

The post “Aranha Messi”: saiba mais da espécie argentina que homenageia o craque appeared first on Giz Brasil.

]]>
Lionel Messi já bateu muitos recordes e deixou registros importantes na história do futebol. Agora, ele também fez isso no mundo animal. No último ano, o jogador foi homenageado por cientistas, que deram seu nome a uma nova espécie de aranha. Mas calma, o apelido “Aranha Messi” foi o Giz Brasil que deu!

Na verdade, o animal ganhou o nome científico de Acanthogonatus messi. O motivo? O aracnídeo é nativo da região da Patagônia Argentina, no extremo sul do país do craque. 

Até agora, a espécie não foi encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Apenas em uma área coberta de areia e com arbustos, localizada na costa sul da província de Chubut.

Sobre a “Aranha Messi”

Apesar das aranhas darem medo em muitas pessoas, a nova espécie perde em um dos requisitos para isso: o tamanho. Enquanto as fêmeas da espécie medem, em média, 11,93 milímetros de comprimento, os machos medem cerca de 9,19 milímetros.

Ou seja, são menores que suas companheiras, que já são pequenas. A “Aranha Messi” também possui espinhos na região de seu ventre e costuma ter coloração marrom, tanto no dorso quanto nas patas, embora os tons variem de mais claro para mais escuro.

Geralmente, os machos se diferenciam pela presença do que os cientistas chamam de bulbo palpal, uma estrutura que fica próximo à “cabeça” da aranha e que funciona como um segundo par de apêndices articulados.

Acredita-se que vivam apenas em regiões arenosas e, pelo observado, elas se escondem em buracos. De acordo com o artigo que descreve a nova espécie, publicado na revista Zoosytema, essas aranhas cavam tocas de aproximadamente 15 milímetros de diâmetro.

Além disso, os pesquisadores estimaram que o período reprodutivo da espécie acontece em meados de novembro, segundo comportamento observado entre machos e fêmeas da “Aranha Messi”.

Conheça também a espécie de cobra que recebeu o apelido de Rita Lee, como o Giz Brasil contou aqui.

The post “Aranha Messi”: saiba mais da espécie argentina que homenageia o craque appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ?????????????????? //emiaow553.com/cientistas-descobrem-nova-especie-de-besouros-na-floresta-de-borneu/ Thu, 21 Mar 2024 15:05:50 +0000 //emiaow553.com/?p=559357 Besouro de Bornéu mede apenas dois milímetros de comprimento, o que explica o porquê a ciência desconhecia a espécie

The post Cientistas descobrem nova espécie de besouros na floresta de Bornéu appeared first on Giz Brasil.

]]>
Há seres vivos tão pequenos mundo afora, que muitas vezes é difícil de compreender sua existência. Agora, cientistas encontraram mais uma espécie desses minúsculos animais nas florestas da ilha de Bornéu, no Oceano Pacífico. O ser em questão é um besouro e a descoberta foi publicada na revista Biodiversity Data Journal.

De acordo com cientistas, o Clavicornaltica mataikanensis é apenas uma das muitas espécies de besouros pequenos que vivem nas serrapilheiras, ou seja, entre restos de plantas e matéria orgânica das florestas tropicais.

Em geral, os pesquisadores ainda não descreveram ou nomearam cientificamente a maioria delas.

Sobre o besouro de Bornéu

O nome científico do besouro de Bornéu homenageia o riacho que corre no vale onde o encontraram. Chamado de Mata Ikan em malaio (idioma utilizado na ilha), o termo que nomeia o rio significa “olho de peixe”.

Por isso, o besouro nativo também ganhou esse título e é reconhecido agora como Clavicornaltica mataikanensis. Ele tem cerca de dois milímetros de comprimento e, mesmo sendo muito pequeno, ainda é um dos maiores entre seus parentes: os besouros pulga.

De acordo com os cientistas, seu tamanho pode ser um dos motivos pelo qual a espécie ainda era desconhecida. Contudo, ainda hoje, se sabe pouco sobre a ecologia e diversidade dos besouros pulga.

Além disso, o besouro de Bornéu também tem como característica seu formato arredondado e carapaça brilhante, como um doce cristalizado.

Cientistas e curiosos

A descoberta do besouro de Bornéu aconteceu em meio a uma viagem científica da Taxon Expeditions. A organização organiza essas expedições de campo para investigar a vida na natureza a partir das “pequenas coisas que governam o mundo”.

Dessa forma, participam tanto pesquisadores quanto leigos, que têm curiosidade de entender mais sobre o mundo natural e a ciência. Assim, eles podem participar da experiência de encontrar, nomear e publicar novas espécies. 

Cientistas descobrem nova espécie de besouros na floresta de Bornéu

(Imagem: Sotiris Kountouras/ Taxon Expeditions/ Reprodução)

Para o participante Lehman Ellis, dos EUA, foi “emocionante e bonito” fazer parte da descoberta do besouro de Bornéu.

“Nós apresentamos o público em geral a todos esses animais minúsculos, bonitos e completamente desconhecidos e mostramos a eles que há todo um mundo ainda a ser descoberto”, explica Iva Njunjić, fundadora da Taxon Expeditions.

The post Cientistas descobrem nova espécie de besouros na floresta de Bornéu appeared first on Giz Brasil.

]]>
???? ??? ?? ????? ??? ???????? //emiaow553.com/100-novas-especies-identificadas-nas-profundezas-do-mar-da-nova-zelandia/ Mon, 11 Mar 2024 21:04:03 +0000 /?p=557191 Em pesquisa na Fossa de Bounty, na Nova Zelândia, cientistas identificaram dezenas de novas espécies - e há ainda mais a ser descoberto

The post 100 novas espécies identificadas nas profundezas do mar da Nova Zelândia appeared first on Giz Brasil.

]]>
Uma nova espécie de camarão, três variedades inéditas de peixes e dezenas de moluscos foram encontrados durante uma pesquisa pela Fossa de Bounty, na Nova Zelândia. No total, os 21 pesquisadores que participaram do estudo catalogaram 100 novas espécies de animais marinhos.

Localizada na costa da Ilha Sul neozelandesa, a Fossa de Bounty é uma região bastante profunda. Por isso, não atrai muitos pescadores, o que faz com que a biodiversidade por lá ainda seja pouco conhecida.

Dessa forma, os cientistas acreditam que as 100 espécies identificadas são apenas o começo do que pode ser encontrado no local.

Por exemplo, há um animal em forma de estrela que os pesquisadores ainda não conseguiram identificar, mas que acreditam se tratar de um coral.

“Espero que esse número aumente à medida que trabalhamos com mais e mais amostras. Acredito que esse número será de centenas, e não apenas 100”, disse Alex Rogers, que participou da pesquisa, em comunicado.

A expedição foi conduzida pela organização sem fins lucrativos Ocean Census, pelo Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia e pelo Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa.

Entenda a pesquisa

Para encontrar todas essas novas espécies, os cientistas primeiro mapearam a área da Fossa de Bounty. Nesta etapa, eles utilizaram um sistema de imagem e câmeras de vídeo que pudesse fornecer informações sobre a segurança do equipamento adentrar o local e também a vulnerabilidade das comunidades animais que ali vivem.

Então, para encontrar animais menores, eles usaram o método trenó Brenke, que consiste em uma rede que se arrasta pelo fundo do mar e outra a um metro acima, de forma que movimenta os animais e torna possível encontrá-los.

Já para encontrar novas espécies de animais maiores, eles utilizaram redes com iscas. Pescando na profundidade de 4.800 metros, eles encontraram 1.791 amostras, algumas que ainda estão analisando.

Identificar para preservar

De acordo com os pesquisadores, há uma estimativa de que mais de duas milhões de espécies vivam nos oceanos. Contudo, apenas 10% delas são conhecidas.

“Estamos lidando com uma situação em que sabemos que a vida marinha está em declínio. Para tentar gerenciar as atividades humanas e evitar esse declínio contínuo, precisamos entender a distribuição da vida marinha melhor do que fazemos atualmente”, afirma Rogers.

The post 100 novas espécies identificadas nas profundezas do mar da Nova Zelândia appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ??????????????????? //emiaow553.com/nova-arvore-em-sao-paulo/ Mon, 04 Mar 2024 12:23:15 +0000 /?p=555183 Nova espécie de árvore em São Paulo: cientista analisou exemplar durante mais de 10 anos até confirmar a descoberta

The post UFPR descobre nova espécie de árvore na Grande São Paulo appeared first on Giz Brasil.

]]>
Depois de mais de 10 anos analisando um exemplar de Pleroma, gênero que inclui árvores como as quaresmeiras e os manacás, o pesquisador Fabrício Meyer confirmou a descoberta de uma nova espécie. O pesquisador trabalhou sob a supervisão do cientista Renato Goldenberg, ambos da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

A amostra do estudo foi encontrada no Parque Estadual da Serra do Mar, mais precisamente no Núcleo Curucutu. Embora o parque seja uma área de preservação rica em vegetação, com ao menos 512 espécies nativas, a localização do achado surpreendeu. 

Isso porque o Núcleo Curucutu fica entre a região metropolitana da baixada santista e a grande São Paulo.

“Chama atenção que uma espécie, até então desconhecida, seja reconhecida como nova no município de São Paulo, que inclui uma das maiores áreas urbanas do mundo e a maior da América do Sul, comportando milhões de pessoas. É impressionante que uma cidade desse porte ainda tenha áreas naturais com flora não totalmente conhecida? afirmou Goldenberg à Ciência UFPR.

Em homenagem ao local onde vive, a nova espécie de quaresmeira recebeu o nome científico de Pleroma curucutuense. A descoberta foi publicada na revista científica Phytotaxa.

Sobre a nova espécie

De acordo com o estudo, a Pleroma curucutuense tem copa arredondada e flores cuja base é branca e as pétalas são roxas.

Embora as características sejam similares a de uma árvore parente, a Pleroma caissara, a espécie recém-descoberta é menor em vários aspectos: altura, folhas e flores. Além disso, suas folhas têm apenas três nervuras.

Do que se sabe até agora, a Pleroma curucutuense vive em campos de altitude, ou seja, regiões acima de 750 metros de altura. Apenas por meio de novos testes os pesquisadores poderão compreender se ela sobreviveria em outras áreas. 

Contudo, eles reiteram que as quaresmeiras são plantas de cultivo fácil. Além disso, elas também auxiliam na recuperação de áreas desmatadas.

Identificar para conservar

Por enquanto, a nova espécie de árvore foi encontrada nos campos de altitude de uma região específica do Parque Estadual da Serra do Mar, próximo à sede. No entanto, terrenos com as mesmas características de altura se estendem por outras partes da reserva.

Dessa forma, os cientistas pretendem investigar se há mais populações da espécie em outras áreas. Eles afirmam que, por ser endêmica de uma região, ela pode estar sob ameaça de extinção. Contudo, encontrar mais representantes dessa nova árvore pode diminuir esse risco.

The post UFPR descobre nova espécie de árvore na Grande São Paulo appeared first on Giz Brasil.

]]>
????? ????????, ??????? //emiaow553.com/nova-especie-tubarao-fossil-de-65-milhoes-anos/ Thu, 08 Feb 2024 16:23:56 +0000 /?p=551332 Cientistas do Alabama descobriram nova espécie de tubarão em fóssil de arcada dentária; animal viveu durante extinção de dinossauros

The post Nova espécie de tubarão é descoberta em fóssil de 65 milhões anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
Há alguns anos, Jun Ebersole estava examinando as coleções de fósseis históricos na Geological Survey, no estado americano de Alabama, onde trabalha. Poderia ser um dia comum, mas o diretor do departamento se deparou com uma pequena caixa de dentes de tubarão que chamou sua atenção.

Coletados há mais de 100 anos, no Condado de Wilcox, também no Alabama, Ebersole logo percebeu que esses dentes pertenciam a uma nova espécie.”Tendo documentado centenas de espécies de peixes fósseis na última década, achei intrigante que esses dentes fossem de um tubarão que eu não reconhecia”, afirmou.

Após algumas análises, ele e sua equipe de pesquisadores confirmaram que a disposição dentária do fóssil diferia de qualquer tubarão vivo. Assim, nomearam a nova espécie como Palaeohypotodus bizzocoi.

Em geral, Palaeohypotodus se refere às características do fóssil, pois significa “dente pequeno e antigo”. Já o termo bizzocoi é uma homenagem ao arqueólogo do Alabama, Bruce Bizzoco, que faleceu em 2022. O estudo foi publicado na revista Fossil Record.

Sobre a nova espécie de tubarão

De acordo com os pesquisadores, a característica que fez com que percebessem que o fóssil não era de uma espécie conhecida foram os dentes pequenos e em forma de agulha. 

Nova espécie de tubarão é descoberta em fóssil de 65 milhões anos

(Imagem: Ebersole, J. et al./ Reprodução)

Geralmente, os dentes de tubarão diferem em forma dependendo de onde estão localizados na boca. Mas estes eram diferentes de todos os outros analisados nas mandíbulas que os cientistas tinham na coleção.

Ao datarem o fóssil, perceberam que o animal viviu durante o Paleoceno, aproximadamente 65 milhões de anos atrás. Neste período, a região sul do estado do Alabama estava coberta por um oceano raso.

Nova espécie de tubarão é descoberta em fóssil de 65 milhões anos

(Imagem: McWane Science Center/ Reprodução)

Como este é um período pouco estudado no local, os cientistas acreditam que a descoberta da nova espécie de tubarão se torna ainda mais significativa. Além disso, é prova de que o animal viveu em um tempo logo após a extinção dos dinossauros, quando mais de 75% da vida na Terra foi extinta.

Por isso, os pesquisadores acreditam que este tubarão foi um predador líder durante o momento em que os oceanos estavam se recuperando. Agora, eles esperam que a descoberta forneça mais insights sobre como a vida marinha se recupera após eventos de extinção em massa.

The post Nova espécie de tubarão é descoberta em fóssil de 65 milhões anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
???MK????? ?? ??? ???? ?? //emiaow553.com/formacoes-rochosas-no-fundo-do-mar-de-santos-podem-abrigar-especies-desconhecidas/ Fri, 15 Dec 2023 23:09:01 +0000 /?p=540672 Com estratégia inédita no Atlântico Sul, estudo investiga ecossistemas profundos da costa oceânica de Santos (SP)

The post Formações rochosas no fundo do mar de Santos podem abrigar espécies desconhecidas appeared first on Giz Brasil.

]]>
Texto: Agência Bori

Um estudo recente trouxe à tona informações inéditas sobre os mares profundos do Atlântico Sul. Com o uso de uma ecossonda, pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e instituições parceiras conseguiram visualizar a existência de grandes formações rochosas de quatro a 11 quilômetros de extensão no fundo do mar de Santos (SP), que podem abrigar comunidades marinhas ainda desconhecidas pela ciência. Os dados coletados estão em artigo na edição de sexta (8) da revista científica “Ocean and Coastal Research?/a>.

A equipe de cientistas realizou uma expedição de 17 dias na costa de Santos em dezembro de 2022 a bordo do navio Vital de Oliveira, operado pela Marinha do Brasil, para testar um método de coleta de dados nos oceanos do Atlântico Sul do projeto internacional iAtlantic (sigla em inglês para Avaliação Integrada dos Ecossistemas Marinhos do Atlântico no Espaço e no Tempo).

Programa de investigação multidisciplinar que avalia a saúde dos ecossistemas de águas profundas em toda a extensão do Oceano Atlântico, o iAtlantic usa um equipamento de alta resolução para mapear o leito dos oceanos. A tecnologia permite coletar dados de temperatura, sedimentos e imagens de habitats e organismos que vivem abaixo dos sedimentos no fundo do mar.

No caso da costa de Santos, foi possível visualizar habitats e comunidades de animais do fundo do mar, adicionando novos elementos para a sua caracterização. “A partir do mapeamento de fundo localizamos estruturas com origem geológica incerta, que podem abrigar comunidades biológicas desconhecidas até o momento? destaca José Angel Perez, pesquisador da Univali e autor do estudo.

Estudar a zona costeira de Santos foi uma escolha estratégica, segundo comenta Perez, pois seu ambiente é altamente pressionado por atividades humanas. As análises permitiram visualizar, por exemplo, marcas no fundo do mar deixadas pela pesca de arrasto. “Com a ecossonda, localizamos os impactos da pesca no local, com muita precisão. Essas marcas podem permitir estimativas sobre quanto tempo o ecossistema leva para se recompor? explica o cientista. As novas informações coletadas pelo estudo podem ajudar a desenvolver análises sobre o efeito da pesca nos ecossistemas do fundo do mar e colaborar com estratégias de monitoramento da atividade.

Para o pesquisador, unir os conhecimentos gerados por esse estudo com as demais informações produzidas internacionalmente pelo projeto iAtlantic é um passo importante para conhecer o presente e construir um futuro mais sustentável para esse oceano. “Entender o que temos em comum entre o Atlântico Norte e Sul e, também, as particularidades de seus ecossistemas é essencial para construirmos soluções coletivas de preservação dos oceanos? explica.

Ainda em processo de análise, os dados coletados na expedição podem, muito em breve, gerar frutos ainda mais complexos. O projeto iAtlantic será finalizado globalmente em março de 2024, mas Perez destaca que novas oportunidades para trabalhos de campo são essenciais para o avanço do conhecimento nessa área e começam a ser planejadas. “Ficamos com a sensação que temos que continuar essa mesma abordagem em uma nova expedição. Teríamos condições de elaborar um plano de pesquisa muito mais eficaz, pois já sabemos onde ir com precisão, o que fazer e o que não fazer? conclui.

The post Formações rochosas no fundo do mar de Santos podem abrigar espécies desconhecidas appeared first on Giz Brasil.

]]>
???????? //emiaow553.com/cientistas-australianos-encontram-1150-especies-de-seres-vivos-no-quintal-de-sua-casa/ Mon, 11 Dec 2023 15:39:08 +0000 /?p=539807 Pesquisa revelou biodiversidade em ambientes urbanos; entre espécies encontradas na casa, havia insetos, fungos, plantas, répteis e aves

The post Cientistas australianos encontram 1150 espécies de seres vivos no quintal de sua casa appeared first on Giz Brasil.

]]>
Era 2020 e três cientistas que moravam juntos estavam presos em casa em meio ao isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19. Como um desafio, o matemático Matt Holden, o ecologista Andrew Rogers e o taxonomista Russell Yong se juntaram para um experimento científico.

Eles decidiram investigar qual a biodiversidade presente no quintal de sua casa, em Brisbane, na Austrália. “Perguntamos a um grande número de ecologistas e cientistas da conservação quantas espécies eles esperariam encontrar nesse ambiente e eles previram apenas 200″, contou Holden.

O que eles encontraram

O resultado da pesquisa surpreendeu. Apenas nos primeiros 60 dias de experimento, os cientistas descobriram 777 espécies. Ainda assim, eles continuaram na busca por cerca de um ano. Ao final, encontraram 1.150 espécies únicas de animais, plantas e fungos.

“A casa era um ecossistema complexo de espécies interagindo”, comenta Holden. Segundo o cientista, lagartos de língua-azul dormiam sob a garagem. Além deles, os pesquisadores acharam 436 espécies de mariposas e borboletas, 56 aranhas diferentes, oito répteis e 56 pássaros.

Entre os pássaros, registraram espécies como corujas-tigre, kookaburras risonhas, melros-de-cara-azul, lorikeets-arco-íris, pombas-manchadas e o íbis-branco-australiano, famoso em Brisbane.

Já entre as mariposas, encontraram duas espécies curiosas. Primeiro, a Scatochresis innumera, que come as fezes de um gamba enquanto larva, até eclodir o casulo como adulta. Em segundo, a Parilyrgis concolor, mariposa cuja larva vive em teias de aranha, devorando o cocô do inseto para sobreviver.

Por fim, os pesquisadores também registraram três espécies que não constavam no principal banco de dados de biodiversidade da Austrália, o Atlas of Living Australia. São elas: um mosquito, um borrachudo e uma planária invasora, Platydemus manokwari.

Todas as espécies registradas foram listadas em artigo publicado na revista Ecology

Biodiversidade em ambientes urbanos

Para os pesquisadores, os resultados surpreendentes do estudo mostram que há muito mais biodiversidade em ambientes urbanos do que se imagina. E não apenas em áreas verdes, mas também em locais de convivência direta com os humanos, como em suas próprias casas e apartamentos.

Além disso, eles destacam que a biodiversidade entre os insetos é enorme. Contudo, a quantidade de espécies depende também de como as pessoas cuidam das árvores e gramados das quais vivem próximas. Também influencia o uso de pesticidas no cotidiano.

“Você não precisa viajar para se conectar com a diversidade de espécies da Austrália, basta olhar para o seu próprio quintal”, conclui Holden.

The post Cientistas australianos encontram 1150 espécies de seres vivos no quintal de sua casa appeared first on Giz Brasil.

]]>
??? ????? ???? ?? ??? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/especie-de-peixe-considerada-extinta-em-2008-esta-viva-diz-estudo/ Tue, 17 Oct 2023 15:49:40 +0000 /?p=526004 Análise genética de representantes conservados em museu mostrou que espécie é, na verdade, a mesma que o peixe branco europeu

The post Espécie de peixe considerada extinta em 2008 está viva, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

]]>
Depois de ser considerada extinta em 2008, uma espécie de peixes nativa da Europa parece estar viva. Em estudo publicado na revista BMC Ecology and Evolution, pesquisadores narram a saga da análise genética que os levou a essa descoberta de um “parente” do salmão.

Os peixes houting

Chamado popularmente de “houting”, o Coregonus oxyrinchus faz parte da família Salmonidae, a mesma de peixes famosos, como o salmão e a truta. Ele é um peixe branco e pequeno que vivia em rios por toda a Europa, especialmente em estuários no Mar do Norte, na transição entre água doce e salgada.

No meio do século XX, à medida que a pesca se intensificou e os habitats mudaram, o houting desapareceu. Dessa forma, pesquisadores declararam sua extinção – o que foi um erro.

De acordo com os autores do estudo, a confusão é comum. Isso porque os peixes apresentam muita variação nos traços morfológicos dentro de uma mesma espécie. 

“Neste caso, os biólogos costumavam pensar que o houting era uma espécie diferente do peixe branco europeu devido ao comprimento do focinho e ao número de brânquias. Mas esses traços simplesmente não são adequados para afirmar que o houting é uma espécie diferente. Nossa pesquisa de DNA agora mostra claramente que não é”, afirma Rob Kroes, autor do estudo.

Segundo o pesquisador, apesar de ser considerado extinto pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o status do peixe é confuso. Ele diz que diversas leis europeias que afirmam que os houtings devem ser protegidos. 

“Portanto, estamos protegendo uma espécie extinta que está nadando por aí no momento”, explica Kroes.

Entenda a pesquisa

Recentemente, cientistas extraíram o DNA desses peixes, que têm representantes conservados no Museu de História Natural de Londres. 

Alguns deles têm mais de 250 anos de idade – entre as amostras, os pesquisadores utilizaram um pedaço do DNA de um houting de 1754 que foi usado para a descrição oficial da espécie.

Em seguida, eles usaram o DNA para comparar os houtings e os peixes brancos europeus  (Coregonus lavaretus). Assim, ao que tudo indica, a espécie irmã possui quase as mesmas características genéticas. 

Por este motivo, segundo os pesquisadores, o houting não é mais uma espécie extinta.

“O peixe branco europeu é bastante comum no oeste e norte da Europa, tanto em rios e lagos de água doce quanto em estuários e no mar. Como não encontramos diferença de espécie entre o houting do passado e o peixe branco europeu de hoje, não consideramos o houting extinto”, explica Kroes.

Agora, com a descoberta, é necessário mudar o nome oficial da espécie, aquele em latim. Contudo, um ajuste definitivo da nomenclatura requer mais pesquisas sobre o DNA do peixe, o que levará a mais trabalho de pesquisa, já que as amostras são antigas e estão danificadas.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Espécie de peixe considerada extinta em 2008 está viva, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

]]>
??? ??? ?????????, ?????????? //emiaow553.com/morcego-brasileiro-reaparece-um-seculo-depois-de-ter-sumido/ Wed, 27 Sep 2023 18:07:26 +0000 /?p=521805 Pesquisadores da Fiocruz e da UFPR encontraram representante da espécie a 280 quilômetros de distância do primeiro registro

The post Morcego brasileiro reaparece um século depois de ter sumido appeared first on Giz Brasil.

]]>
Em 1926, o zoólogo britânico Oldfield Thomas encontrou e descreveu pela primeira vez o Histiotus alienus, uma espécie de morcego vivendo no Brasil. Depois de ser visto em Joinville (SC), o mamífero nunca mais deu as caras. Agora, 100 anos depois, cientistas redescobriram a espécie.

O reconhecimento e a nova descrição foram feitos por pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da Universidade Federal do Paraná e estão na revista Zookeys.

Descoberta inesperada

Os cientistas encontraram o morcego em 2018, durante expedições de campo do projeto de pesquisa Promasto (Mamíferos do Parque Nacional dos Campos Gerais e Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas).

Na hora, pensaram se tratar de um representante da espécie Histiotus velatus, comum na região. No entanto, quando compararam as características, perceberam que eles não se pareciam em nada.

Por este motivo, eles levaram o morcego sem identificação ao museu Nacional do Rio de Janeiro para estudos adicionais. Lá, puderam comparar a espécie encontrada com diversas outras do mesmo gênero.

Em geral, o morcego Histiotus alienus é marrom, mede entre dez e 12 centímetros e tem orelhas ovais e grandes, que estão conectadas por uma membrana. Dessa forma, com base nessas características da espécie, os cientistas puderam confirmar o segundo registro da espécie, um século depois do primeiro.

Identificar para conservar

Na primeira vez em que apareceu, ele estava em Joinville. Por outro lado, em 2018, ele surgiu a cerca de 280 quilômetros de distância do local inicial. 

Por isso, os pesquisadores acreditam que a espécie viva em áreas diversas: desde florestas tropicais densas até florestas de araucária, matas ciliares e campos. As altitudes em que o morcego pode ser encontrado variam do nível do mar até aproximadamente 1.200 metros para cima.

No entanto, de acordo com os autores do estudo, o principal hábitat do Histiotus alienus, a Mata Atlântica, está sob pressão devido à atividade agrícola. Até agora, a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza indica que há dados insuficientes sobre a espécie.

Por este motivo o novo registro é uma boa notícia. Além disso, o segundo representante do morcego estava em uma área de conservação, o que indica que pelo menos uma população da espécie pode estar protegida.

“Uma vez que a descrição de várias espécies dentro do gênero tem mais de cem anos e é um tanto vaga, as comparações e dados apresentados por nós ajudarão na identificação correta desta espécie de morcegos”, afirmam os pesquisadores no estudo.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Morcego brasileiro reaparece um século depois de ter sumido appeared first on Giz Brasil.

]]>
???? ????????????? //emiaow553.com/cientistas-batizam-novas-especies-de-aranhas-com-personagens-de-star-trek/ Mon, 18 Sep 2023 21:27:13 +0000 /?p=519415 Gênero também foi nomeado em homenagem ao criador de Star Trek; descoberta é de pesquisadores de museu brasileiro

The post Cientistas batizam novas espécies de aranhas com personagens de “Star Trek” appeared first on Giz Brasil.

]]>
Kirk, McCoy e Spock deixaram de ser apenas personagens da franquia de ficção científica Star Trek. Agora, eles nomeiam também três novas espécies de aranhas descobertas por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi.

A pesquisa e o motivo da escolha dos nomes estão em um artigo publicado na revista European Journal of Taxonomy

O trio de aranhas

Segundo descrição dos cientistas, as aranhas possuem cabeças largas, tóraxes fundidos e o abdômen longo, o que é conhecido como cefalotórax. “Elas se parecem um pouco com naves espaciais de Star Trek”, disse Alexandre Bonaldo, autor do estudo. 

Depois que os pesquisadores concordaram dar nomes às aranhas como personagens de Star Trek, a ideia de nomear o gênero ao qual elas pertencem em homenagem ao criador da ficção científica pareceu mais que adequada. 

Assim, as novas espécies de aranhas fazem parte do gênero Roddenberryus, uma classificação taxonômica criada em referência a Gene Roddenberry.

Para a escolha, os pesquisadores também levaram em consideração que Roddenberry inspirou gerações de crianças a seguir carreiras científicas.

Além da aparência de naves espaciais, McCoy, Spock e Kirk possuem características únicas: têm apenas dois olhos, em vez dos oito que são comuns, além de possuírem fileiras de dentes, cerdas, carapaças alaranjadas, abdomens claros e garras.

Por isso, agora fazem parte de uma família de aranhas conhecida como Caponiidae. Em geral, elas podem ser encontradas nas Américas, África e Ásia. Dessa forma, os pesquisadores acreditam que elas podem esclarecer a história biogeográfica da América Central e do Caribe.

Identificar para conservar

Essa não é a primeira vez que uma nova espécie de aranha ganha nome de celebridade. Em 2020, a ativista do clima, Greta Thunberg, serviu de inspiração para aranhas do gênero Thunberga, de Madagascar.

Geralmente, esse hábito tem como objetivo chamar a atenção para a conservação de algumas espécies. “Apenas protegemos o que conhecemos – e um nome atrativo é muito mais provável de ser lembrado”, disse Peter Jäger em entrevista ao New York Times.

Ele já nomeou um gênero de aranhas em homenagem à música de David Bowie.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Cientistas batizam novas espécies de aranhas com personagens de “Star Trek” appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/estes-7-insetos-recem-descobertos-sao-verdadeiros-mestres-em-camuflagem/ Wed, 30 Aug 2023 19:19:19 +0000 /?p=515582 Novas espécies de insetos-folha fazem parte da mesma ordem que os insetos-pau; camuflagem desafia (até mesmo) cientistas

The post Estes 7 insetos recém-descobertos são verdadeiros mestres em camuflagem appeared first on Giz Brasil.

]]>
Cientistas da Alemanha, Filipinas, Estados Unidos e Canadá descobriram sete novas espécies de insetos-folha, aqueles que possuem habilidades impressionantes de camuflagem. A pesquisa foi publicada na revista Zookeys e acrescenta novos achados a uma lista que, até agora, já havia descrito cerca de 100 espécies deste tipo.

No entanto, de acordo com a Sociedade de Entomologistas Amadores, há mais de 2.500 espécies dos insetos-folha e de insetos-pau. Eles pertencem todos à mesma ordem, a Phasmatodea, e reúnem diversas maneiras inteligentes de se esconder pela natureza.

Alguns podem, inclusive, mimetizar folhas danificadas, como verdadeiros mestres do disfarce. “Embora eles representem apenas uma pequena fração dessa diversa família de insetos, sua aparência espetacular e inesperada os torna únicos”, afirmou o co-autor do estudo, Sven Bradler.

Para encontrar e identificar cada espécie de inseto-folha, a equipe de pesquisadores usou coletas de campo, registros de museus e também de colecionadores particulares.

Estes 7 insetos recém-descobertos são verdadeiros mestres em camuflagem

(Imagem: Sarah Bank-Aubin et al. / Reprodução)

Cientistas enganados

Apesar de ser um ótimo mecanismo de proteção, a camuflagem dificulta o trabalho de pesquisadores, que normalmente dependem muito da aparência física ao categorizar novas espécies. 

Os cientistas classificam (muitas vezes) indivíduos diferentes como pertencentes à mesma espécie com base em sua aparência.

Foi o que aconteceu com um dos insetos identificados no estudo. De início, quando foram encontrados na Índia, receberam a classificação de que eram pertencentes a uma espécie já conhecida e presente em grande parte do Sudeste Asiático. Mas os taxonomistas estavam errados.

Estes 7 insetos recém-descobertos são verdadeiros mestres em camuflagem

(Imagem: Sarah Bank-Aubin et al. / Reprodução)

Nesses casos, eles partem para outro recurso de pesquisa. “Só conseguimos identificar algumas das novas espécies por suas características genéticas”, explicou a líder do projeto, Dra. Sarah Bank-Aubin.

Dessa forma, apenas depois da análise genética os cientistas constataram que os insetos pertencem, na verdade, a uma espécie completamente nova.

Identificar para conservar

As pesquisas que identificam novas espécies são importantes por motivos que vão muito além do novo conhecimento adquirido. Em geral, essas descobertas são essenciais para a conservação das espécies. 

“Se todos os indivíduos desaparecerem na Índia, não é apenas um grupo dentro de uma espécie que está sendo reduzido, como se pensava anteriormente. Na verdade, uma espécie inteiramente distinta está sendo extinta. Isso significa que a espécie indiana é particularmente importante de se proteger”, disse Bank-Aubin.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Estes 7 insetos recém-descobertos são verdadeiros mestres em camuflagem appeared first on Giz Brasil.

]]>
777??? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/nova-cobra-batizada-com-nome-de-harrison-ford-veja-o-que-ele-achou/ Wed, 16 Aug 2023 16:40:20 +0000 /?p=512227 42 anos depois de viver Indiana Jones pela primeira vez, Ford ganhou uma homenagem inusitada: uma cobra batizada com seu nome

The post Nova cobra peruana é batizada com nome de Harrison Ford; veja o que ele achou appeared first on Giz Brasil.

]]>
Enfrentar cobras em cavernas é nada além de uma terça-feira na vida de Indiana Jones. 42 anos depois de viver o personagem pela primeira vez, o ator Harrison Ford foi escolhido justamente para nomear uma espécie recém-descoberta desse réptil.

O nome inteiro da cobra é Tachymenoides harrisonfordi. A descoberta, uma colaboração conjunta entre pesquisadores do Peru e dos Estados Unidos, foi publicada na revista científica Salamandra

Ela mede cerca de 40 centímetros, tem coloração amarelada, a barriga preta e uma faixa acobreada sobre os olhos. Por isso, tem facilidade em se camuflar no pântano do Parque Nacional Otishi, no Peru, onde foi encontrada. A cobra não representa perigo às pessoas — apenas aos lagartos e sapos, que são a base de sua alimentação.

Além desta, o ator de Hollywood já nomeou também outras descobertas animais. Seu nome registra uma aranha da Califórnia, chamada Calponia harrisonfordi, e a uma formiga, a Pheidole harrisonfordi.

E o que Harrison Ford achou disso?

Em entrevista à organização ambiental Conservation International, Ford brincou. “Esses cientistas continuam nomeando criaturas em minha homenagem, mas sempre são aquelas que aterrorizam as crianças. Eu não entendo. Passo meu tempo livre bordando ponto-cruz. Canto canções de ninar para minhas mudas de manjericão, para que elas não fiquem com medo à noite”.

Atualmente, cientistas descobriram e descreveram cerca de 1,2 milhão de espécies na Terra. Isso é apenas uma pequena parte das 8,7 milhões de espécies que se estima existirem.

“Neste planeta, todos os destinos estão entrelaçados e, no momento, um milhão de espécies estão à beira do esquecimento. Temos um mandato existencial para reparar nosso relacionamento quebrado com a natureza e proteger os lugares que sustentam a vida”, finalizou Ford.

Em 2022, especialistas da Conservation International publicaram a Avaliação Global de Répteis. Nela, chegou-se a conclusão que um quinto destes animais estão correndo risco de extinção atualmente.

Dessa forma, nomear uma espécie em homenagem a uma pessoa pública bastante conhecida pode ser a maneira de chamar atenção para a conservação destes animais, que hoje em dia é negligenciada.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Nova cobra peruana é batizada com nome de Harrison Ford; veja o que ele achou appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ??????? ???? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/especie-de-tarantula-com-pelos-dourados-e-descoberta-no-ira/ Fri, 11 Aug 2023 18:46:17 +0000 /?p=511270 Espécie, que é o terceiro tipo de tarântula no Irã, cava sua própria toca cavando o solo em regiões de altitude elevada

The post Espécie de tarântula com pelos dourados é descoberta no Irã appeared first on Giz Brasil.

]]>
Cientistas encontraram no noroeste do Irã uma nova espécie de tarântula que tem pelos dourados no corpo. O estudo que descreve a descoberta foi publicado na última quarta-feira (8), e a aranha recebeu o nome de tarântula dourada persa (ou Chaetopelma persianum, no nome em latim).

O gênero Chaetopelma é um dos únicos dois gêneros de tarântulas que habitam a região do Mediterrâneo. A espécie recém-descoberta pelo iraniano Alireza Zamani, da Universidade de Turku, na Finlândia, e do canadense Rick West é a terceira espécie conhecida de tarântula no Irã ?e estende o alcance geográfico conhecido do gênero em 350 km.

Fotografia da aranha Chaetopelma persianum

Tarântula persa de pelos dourados é a terceira espécie conhecida de tarântula no Irã. Imagem: Kari Kaunisto/Reprodução.

A aranha foi descoberta depois que o iraniano Mehdi Gavahyan encontrou um indivíduo macho de C. persianum em uma toca num terreno rochoso inclinado, em meio a vegetação rasteira e gramíneas. Então, ele fotografou e enviou o registro para Zamani, imaginando se tratar de uma nova espécie.

A equipe de pesquisa coletou e analisou outros espécimes da aranha, descobrindo que era mesmo uma espécie jamais descrita. Eles afirmam que o animal constrói sua própria toca cavando o solo e habita regiões de altitude elevada, cobertas por vegetação no norte das montanhas Zagros ?que se estendem do Irã ao nordeste do Iraque e sudeste da Turquia.

Os pesquisadores afirmam que mais esforços de coleta em regiões como Arábia Saudita, Síria, Iraque, leste da Turquia e oeste do Irã podem levar à descoberta de mais espécies do gênero Chaetopelma ?e aumentar a compreensão sobre a distribuição e taxonomia deste grupo de animais.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Espécie de tarântula com pelos dourados é descoberta no Irã appeared first on Giz Brasil.

]]>
??? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/mini-gato-selvagem-pode-ser-o-primeiro-nomade-conhecido-diz-estudo/ Tue, 09 May 2023 00:21:22 +0000 /?p=488393 Cientistas também descobriram que o gato-do-deserto percorre distâncias comparáveis às de felinos muito maiores, como leopardos

The post Mini gato selvagem pode ser o 1º nômade conhecido, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

]]>
Dá para confundir facilmente um gato-do-deserto com seus parentes domésticos. Afinal, eles são animais de pelagem bege, às vezes com listras pelo corpo, que parecem tão adoráveis quanto seu pet.

Mas não se engane: eles são exímios caçadores, que comem até cobras venenosas (embora sua refeição preferida sejam pequenos roedores). Eles têm pelagem densa que os protege contra as temperaturas extremas de seu habitat e podem passar semanas sem beber água ?porque retiram todo o líquido de que precisam do sangue de suas presas.

A espécie foi registrada pela primeira vez em 1858, depois de ser avistada ao norte do Saara por um soldado francês. Mas só foi fotografada na natureza há sete anos. As informações que se tinha sobre o gato-do-deserto eram escassas, mas um estudo recém-publicado no Journal of Arid Environments mudou o cenário.

Trata-se de um trabalho de quatro anos que fornece o maior conjunto de dados sobre onde exatamente estão as populações destes felinos, que ocupam ambientes áridos e hostis no norte da África, na península arábica e em partes da Ásia central.

Não é fácil estudar o gato-do-deserto (Felis margarita). Eles se camuflam no ambiente desértico, enterram suas fezes e não deixam vestígios de suas presas. Mas foi o mistério em torno da espécie que incentivou Grégory Breton, diretor da organização Panthera, dedicada à preservação de gatos selvagens, a estudar os gatos-do-deserto.

Ele se juntou a pesquisadores dos Jardins Zoológicos de Rabat (Marrocos) e de Kölner (Alemanha) para vasculhar uma área desértica no sul do Marrocos onde as temperaturas atingem os 50°C. Entre 2015 e 2019, a equipe capturou e equipou 22 gatos com dispositivos para monitorá-los.

Por onde anda o gato-do-deserto

Os dados coletados durante este período sugerem que esses felinos podem levar um estilo de vida nômade ?uma característica inédita entre as espécies de gatos selvagens. A equipe também descobriu que os animais podem ocupar uma área de 1.758 quilômetros quadrados ao longo de seis meses.

Eles poderiam, então, percorrer distâncias maiores do que qualquer outro gato de seu tamanho (eles são pequenos: quando adultos, medem de 45 a 57 centímetros, sem contar a cauda, e pesam entre 1 e 3,5 kg). O alcance desta espécie seria comparável ao de felinos muito maiores, como leões, tigres e leopardos, explicou Breton à CNN.

As descobertas indicam que a população pode ser menor do que as estimativas anteriores apontavam ?antes, acreditava-se que os indivíduos da espécie percorriam uma área bem menor, de até 50 quilômetros quadrados. Então, os pesquisadores estão incentivando a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) a reavaliar o estado de conservação da espécie, que atualmente é considerada fora de perigo.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Mini gato selvagem pode ser o 1º nômade conhecido, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/pesquisadores-descobrem-fossil-de-camarao-com-90-milhoes-de-anos-no-piaui/ Fri, 05 May 2023 22:33:13 +0000 /?p=487888 A nova espécie recebeu o nome "Somalis piauiensis". Trata-se do primeiro fóssil de camarão já encontrado no estado

The post Pesquisadores descobrem fóssil de camarão com 90 milhões de anos no Piauí appeared first on Giz Brasil.

]]>
Pesquisadores da UFPI (Universidade Federal do Piauí) descobriram um fóssil de camarão com aproximadamente 90 milhões de anos que representa um gênero e uma espécie inéditos na literatura científica. É o primeiro camarão fóssil encontrado no Piauí.

Ele recebeu o nome Somalis piauiensis. “Somalis?foi uma homenagem dos pesquisadores à Maria Somália Sales Viana, professora da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no Ceará, por sua contribuição aos estudos de geologia e paleontologia, principalmente no Nordeste.

O fóssil apareceu em escavações realizadas em 2018, no município de Caldeirão Grande do Piauí, a 435 km da capital Teresina. Trata-se da porção oeste da Bacia do Araripe, um dos lugares mais importantes para a paleontologia no mundo, que inclui porções dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.

Fóssil de camarão encontrado em viagem com alunos

A Bacia do Araripe tem depósitos sedimentares, como a Formação Crato, do início do período Cretáceo — de 145 a 66 milhões de anos atrás. É o depósito de fósseis mais rico e diverso do Brasil, com espécimes tão bem preservados que às vezes incluem tecidos moles, menos resistentes ao tempo.

É neste local que se encontrou o dinossauro Ubirajara jubatus, de 110 milhões de anos, que protagonizou uma polêmica entre paleontólogos brasileiros e alemães.

“Essa descoberta amplia a diversidade fossilífera da Bacia do Araripe como um todo? explica o professor Paulo Victor de Oliveira, da UFPI de Picos, em comunicado. Ele trabalha na borda oeste da bacia há 10 anos. Eventualmente, leva turmas de alunos até o local. Posteriormente, em uma destas viagens de campo à procura de fósseis que se encontrou o Somalis piauiensis.

Dessa forma, a descoberta de Oliveira e Olga Alcântara Barros, professora da URCA (Universidade Regional do Cariri), foi apresentada na última quinta (4), no Auditório do Geopark Araripe, localizado na cidade de Crato/CE, e publicada no periódico internacional Zootaxa. Por fim, o fóssil está tombado no Laboratório de Paleontologia de Picos, da UFPI.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Pesquisadores descobrem fóssil de camarão com 90 milhões de anos no Piauí appeared first on Giz Brasil.

]]>
????????? ?? ????????? //emiaow553.com/censo-dos-oceanos-como-sera-a-busca-por-100-mil-especies-desconhecidas/ Wed, 03 May 2023 14:18:15 +0000 /?p=486971 Segundo o "Ocean Census", censo dos oceanos conhece apenas 10% da vida marinha. Projeto quer conhecer mais sobre o fundo do mar

The post Censo dos oceanos: como será a busca por 100 mil espécies desconhecidas appeared first on Giz Brasil.

]]>
O “Ocean Census”, uma espécie de censo dos oceanos, quer identificar 100 mil espécies desconhecidas pelo mundo nos próximos 10 anos. Lançado no final de abril, a ideia é que cientistas tenham mais informações sobre o fundo do mar, a fim de preservar melhor o seu ecossistema.

A medida é importante porque, de acordo com o censo, só se conhece 10% da vida oceânica, atualmente.

O projeto é uma criação do Nekton, instituto de ciência marinha do Reino Unido, e da The Nippon Foundation, uma ONG japonesa, sediada em Oxford, na Inglaterra. A iniciativa se baseia em projetos como o The Challenger Expeditions (1872-1876), considerado o pontapé inicial da ciência marinha moderna.

Como funciona o censo dos oceanos?

Hoje, tecnologias que permitem captar imagens de alta resolução, sequenciamento de DNA e aprendizado de máquina permitem a descoberta da vida oceânica em maior velocidade e escala do que antes. Além disso, novas ferramentas, como escaneamento a laser subaquático, têm facilitado os estudos no oceano.

“O que estamos caminhando é para um lugar onde talvez possamos até fazer identificação taxonômica na coluna d’água, em vez de trazer tudo de volta para a terra. E isso é realmente empolgante e fará as coisas andarem muito mais rápido”, disse Jyotika Virmani, diretora-executiva do Schmidt Ocean Institute em Palo Alto, Califórnia, parte do projeto, à CNN.

Qual é seu objetivo?

O Ocean Census tem como missões explorar os oceanos em expedições para:

  • coleta de espécies;
  • acelerar a velocidade das descobertas;
  • aumentar o interesse público e político em ações de proteção oceânica;
  • aumentar a acessibilidade dos dados; e
  • construir uma rede internacional de especialistas em biodiversidade.

Para alcançar esses objetivos, seus dados serão abertos para a ciência e o público para uso não comercial.

Os estudos acontecerão no laboratório móvel Ocean Census Toolkit e centros de biodiversidade, como o do Museu de História Natural da Universidade de Oxford. As expedições utilizam frotas filantrópicas, governamentais e comerciais.

The post Censo dos oceanos: como será a busca por 100 mil espécies desconhecidas appeared first on Giz Brasil.

]]>
????????????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/mais-antigos-da-historia-dois-esqueletos-de-morcegos-inteiros-achados-nos-eua/ Thu, 13 Apr 2023 21:23:32 +0000 /?p=482632 Os fósseis de dois morcegos do gênero Icaronycteris foram encontrados no oeste de Wyoming, nos EUA, e parecem ter mais de 50 milhões de anos

The post Mais antigos da história: dois fósseis de morcegos inteiros achados nos EUA appeared first on Giz Brasil.

]]>
Uma equipe formada por pesquisadores holandeses e americanos encontrou no oeste de Wyoming, nos EUA, os esqueletos de morcegos mais antigos já descobertos.

Um dos animais pertence à espécie Icaronycteris gunnelli, e parece ter vivido 52,5 milhões de anos atrás. A datação foi feita com base nas rochas de calcário em que estavam presos os fósseis, na Formação Green River.

Havia uma segunda espécie de morcego, também do gênero Icaronycteris, encontrada 40 centímetros acima do primeiro. Este era consequentemente mais novo, embora os cientistas não tenham estimado sua idade exata.

A descrição completa sobre os espécimes foi publicada na revista científica Plos One. Segundo o cientista, o I. gunnelli é um dos menores do seu gênero, tendo pesado em vida algo entre 22,5 e 28,9 gramas. Isso se equivale a aproximadamente metade do peso de uma bola de tênis.

Os esqueletos estão bem próximos de outros morcegos modernos, o que dificulta para os cientistas mapear a evolução do mamífero. A disposição dos ossos de seus pés, por outro lado, mostra que assim como os animais que vivem hoje, o I. gunnelli também ficava de cabeça para baixo quando estava empoleirado. 

Vale dizer que os animais encontrados nos EUA não remetem aos morcegos mais antigos do mundo. Esses têm cerca de 56 milhões de anos, mas carecem de evidências. Enquanto há principalmente dentes isolados desses mamíferos ancestrais, os arqueólogos encontraram os novos espécimes  com seus esqueletos quase inteiros.

The post Mais antigos da história: dois fósseis de morcegos inteiros achados nos EUA appeared first on Giz Brasil.

]]>
?????? ??? ??? ??? | ????- ??? ??? //emiaow553.com/peixe-encontrado-a-83-km-no-mar-do-japao-bate-recorde-de-profundidade/ Tue, 04 Apr 2023 16:32:31 +0000 /?p=480600 O peixe encontrado na fossa de Izu-Ogasawara, no sudeste do Japão, não possui bexiga natatória e tem o corpo coberto por camadas gelatinosas

The post Peixe encontrado a 8,3 km no mar do Japão bate recorde de profundidade appeared first on Giz Brasil.

]]>
Pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental e da Universidade de Tóquio encontraram na fossa de Izu-Ogasawara, no sudeste do Japão, um peixe nadando a 8.336 metros de profundidade — uma distância jamais vista. O animal pertence a uma espécie inédita de peixe-caracol. 

A equipe explorou as trincheiras do Japão, Izu-Ogasawara e Ryukyu por dois meses. Essas fendas marítimas tem até 9,3 mil metros de profundidade. Para gravar o animal, os cientistas utilizaram submersíveis não tripulados com câmeras e iscas implantadas, que serviam para atrair os animais.

Além do espécime na fossa de Izu-Ogasawara, os cientistas também identificaram dois peixes-caracol da espécie Pseudoliparis belyaevi. Esses estavam a uma profundidade de 8.022 metros.

O novo achado supera em 158 metros o recorde anterior, estabelecido em 2017. Na época, o mesmo grupo de cientistas identificou outro peixe-caracol a 8.178 metros de profundidade na Fossa das Marianas, considerado o ponto mais profundo dos oceanos.

Os peixes-caracol parecem ser bem-sucedidos devido à ausência de bexigas natatórias, já que seria difícil manter uma cavidade de gás no ambiente de alta pressão em que vivem. Eles também não possuem escamas, mas sim camadas gelatinosas que cobrem seus corpos.

O animal que vivia no ambiente mais profundo até então estava em águas levemente mais frias do que Izu-Ogasawara. Os cientistas acreditam que as temperaturas mais altas sejam também um fator determinante para encontrar criaturas em maiores profundidades. Por outro lado, os pesquisadores sugerem que não haja espécies a mais de 8,4 km.

The post Peixe encontrado a 8,3 km no mar do Japão bate recorde de profundidade appeared first on Giz Brasil.

]]>
??????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/como-e-o-plano-do-brasil-para-controlar-especies-invasoras-de-plantas-e-animais/ Thu, 30 Mar 2023 20:55:05 +0000 /?p=479412 Estima-se que exista hoje no Brasil cerca de 450 espécies exóticas invasoras -- 250 delas são animais. Entenda por que isso é um problema

The post Como é o plano do Brasil para controlar espécies invasoras de plantas e animais appeared first on Giz Brasil.

]]>
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou nesta semana que está trabalhando para melhorar a detecção precoce de espécies invasoras no país. Animais e plantas exóticas acabam sendo introduzidos ilegalmente no Brasil e adaptam-se ao novo ambiente, podendo impactar na biodiversidade local. 

Estima-se que exista hoje no Brasil cerca de 450 espécies exóticas invasoras — 250 delas são animais. Esses podem, por exemplo, gerar maiores competições por comida ou mesmo predar seres nativos, colocando outras populações naturais do país em risco.

Espécies nativas do Brasil, mas que se espalharam por diferentes biomas, também podem ser consideradas invasoras. É o caso, por exemplo, de uma planta típica da Caatinga que é integrada à Mata Atlântica.

A proposta do Programa Nacional de Alerta, Detecção Precoce e Resposta Rápida, como foi chamado, já está sendo revista pelo MMA para que seja publicada, mas ainda não há previsão para a implementação.

Como foi explicado pela Agência Brasil, o programa tem como principal objetivo detectar focos de invasões biológicas ainda em estágio inicial. Dessa forma, será possível implementar protocolos de resposta rápida, aumentando a eficácia de ações de erradicação e controle dessas espécies.

As autoridades estão trabalhando em uma lista de espécies exóticas invasoras prioritárias para detecção precoce. Lembrando que, segundo a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), já é expressamente proibida a introdução de animais no país sem autorização oficial. 

A Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras (ENEEI) também está atuando para melhorar o cenário. Seus planos incluem, por exemplo, a avaliação dos impactos ecológicos das espécies invasoras, além de apoio aos estados para o desenvolvimento e prática de prevenção e controle dessas espécies.

The post Como é o plano do Brasil para controlar espécies invasoras de plantas e animais appeared first on Giz Brasil.

]]>