암호화폐카지노 최신 정보;코인카지노 추천 TOP10 //emiaow553.com/tag/espaco/ Vida digital para pessoas Sat, 28 Sep 2024 10:36:08 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 온라인카지노게이밍;카지노사이트, 카지노;카지노사이트링크 //emiaow553.com/tag/espaco/ 32 32 bet365 promo;login bet365;bet365 odds //emiaow553.com/estruturas-em-forma-de-barra-alimentam-buraco-negro-supermassivo-no-centro-de-galaxias-analogas-a-via-lactea/ Sat, 28 Sep 2024 21:41:02 +0000 //emiaow553.com/?p=598440 Essas “barras?são enormes conjuntos de estrelas gerados por instabilidades gravitacionais. Estudo traz novos insights sobre os processos de formação estelar e de evolução galáctica

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Texto: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

Com idade estimada em 13 bilhões de anos, e massa total equivalente a cerca de 60 bilhões de massas solares, nossa galáxia, a Via Láctea, possui em seu bojo um buraco negro supermassivo, da ordem de 4 milhões de massas solares. Como o observador terrestre e o centro da Via Láctea se encontram no mesmo plano ?o plano galáctico ? o acesso óptico ao bojo é impossibilitado por enormes nuvens de gás e poeira que se interpõem no caminho e bloqueiam a luz visível. Mas observações em determinados comprimentos de ondas (como raios X, rádio ou infravermelho) capazes de atravessar a barreira de matéria têm sido realizadas. Uma via complementar é estudar galáxias semelhantes à Via Láctea para entender o papel das estruturas centrais na alimentação dos buracos negros supermassivos e na formação estelar.

Esse foi o foco de estudo realizado pela astrônoma Patrícia da Silva no Observatoire de Paris, na França, apoiado por Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior da FAPESP . Os resultados foram divulgados no periódico Astronomy & Astrophysics.

Da Silva é pós-doutoranda no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). O artigo em pauta foi assinado por ela e por sua supervisora no exterior, Françoise Combes, do Observatoire de Paris e do Collège de France.

“Investigamos como as ‘barras?e as ‘espirais?existentes nas galáxias influenciam o movimento do gás rumo ao centro, onde ele pode abastecer buracos negros supermassivos e desencadear surtos de formação estelar? conta Da Silva. Ela explica que “barras?e “espirais?são enormes estruturas compostas por estrelas e gás. O processo de formação das barras é significativamente complexo e resulta de instabilidades gravitacionais no disco da galáxia, fazendo com que estrelas e gás se distribuam em uma estrutura alongada. As barras são encontradas em cerca de dois terços de todas as galáxias espirais do universo local, entre elas a Via Láctea.

“Este projeto no exterior foi gerado a partir de um trabalho maior, objeto do meu pós-doutorado, que busca estudar os núcleos de galáxias semelhantes à Via Láctea, com ou sem barra. Esse projeto-pai, por sua vez, recorreu a dados de um grande survey, o DIVING 3D, Deep IFS View of Nuclei of Galaxies, cujo objetivo é estudar as regiões centrais de todas as galáxias do hemisfério Sul, numa certa faixa de brilho e de coordenadas. A amostra do survey é de 170 galáxias. Destas, 15 são gêmeas morfológicas da Via Láctea (Milky Way Morphological Twins ?MWMTs), galáxias intermediárias barradas que possuem os tipos morfológicos SABbc e SBbc; e oito são Sbcs, galáxias análogas à nossa, porém, sem barra. São essas 23 que constituem os meus objetos de interesse. Para estudar a dinâmica do gás nesse contexto, além do DIVING 3D, recorri a dados do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma), do Hubble Space Telescope e do Legacy Survey. Em função dos dados disponíveis, precisei fechar o foco em dez galáxias: oito MWMTs e duas Sbcs? conta Da Silva.

Segundo a pesquisadora, um dos vários objetivos do projeto-pai é comparar as amostras de MWMTs e de Sbcs para descobrir se há alguma influência da barra na emissão da região nuclear e circum-nuclear. “Ao estudar a emissão nuclear e circum-nuclear das MWMTs, notamos que há uma grande variedade de estruturas, como anéis circum-nucleares e espirais nucleares, que conectam a galáxia com o núcleo. A partir disso, surgiu a ideia de analisar a influência da barra no contexto do transporte de gás para a região nuclear. Em que nível a barra é responsável pela formação das estruturas que observamos? A barra seria também responsável pelo abastecimento direto de gás para o núcleo, tornando ativo o buraco negro supermassivo que ali reside, isto é, gerando um AGN [do inglês Active Galactic Nucleus ou Núcleo Ativo de Galáxia]? Foi assim que nasceu o projeto-filho, que conduzi em minha pesquisa no exterior? informa.

Um dos principais objetivos foi quantificar a eficiência das barras no transporte de gás em diferentes escalas, de centenas a milhares de parsecs. Vale lembrar que cada parsec (cujo símbolo é pc) vale cerca de 3,26 anos-luz, ou seja, quase 31 trilhões de quilômetros.

“As barras são estruturas alongadas de estrelas que criam regiões de ressonância gravitacional, onde o gás, em rotação, é transportado rumo ao núcleo ou rumo às bordas da galáxia, dependendo do torque gravitacional exercido sobre ele. Em galáxias barradas dos tipos SABbc e SBbc, esses torques são predominantemente negativos, o que resulta na perda de momento angular do gás e, portanto, em seu movimento em direção ao centro galáctico. Esses fluxos de gás podem alimentar o buraco negro supermassivo e desencadear atividades de formação estelar? descreve Da Silva.

Nas galáxias barradas da amostra, observou-se que os torques negativos dominam na região situada entre a barra e os anéis circum-nucleares (em torno de 300 parsecs), facilitando o transporte de gás para essas regiões e contribuindo para a formação de novas estrelas. No entanto, sabe-se que, dentro dos anéis circum-nucleares, os torques tendem a se inverter para positivos, interrompendo o fluxo de gás para o núcleo. A presença de buracos negros supermassivos ativos (AGNs) pode gerar novas ressonâncias, produzindo mais estruturas até o buraco negro supermassivo, conectando este com as demais estruturas de larga escala da galáxia e permitindo o contínuo abastecimento de gás para o núcleo galáctico.

“Enquanto as galáxias barradas demonstram um padrão claro de transporte de gás para o centro, as galáxias sem barra [Sbcs] apresentam dinâmicas diferentes. Nesses casos, o gás é transportado rumo às bordas da galáxia devido a torques positivos predominantes. Isso sugere que, em galáxias sem barra, outros mecanismos, como a interação gravitacional dos braços espirais, devem desempenhar um papel no transporte de gás para o núcleo, se houver? relata Da Silva.

Um dos aspectos mais relevantes do estudo foi o impacto que os torques gravitacionais têm na formação de estruturas circum-nucleares, como anéis e espirais nucleares. Essas estruturas são fundamentais para compreender como o gás é redistribuído em escalas menores dentro da galáxia. Anéis circum-nucleares são locais de intensa formação estelar, alimentados pela compressão do gás à medida que ele se acumula em regiões de ressonância gravitacional. Já as espirais nucleares (em alguns casos conectadas a estes anéis circum-nucleares) podem desempenhar um papel essencial no transporte contínuo de gás para o núcleo, alimentando o buraco negro supermassivo e mantendo núcleos ativos de galáxia (AGNs).

Da Silva acrescenta: “Em galáxias não barradas, os torques gravitacionais são menos eficientes no transporte de gás em direção ao centro. Essas galáxias estão sendo analisadas neste momento no Survey DIVING 3D. Estamos investigando as principais características de suas regiões nucleares para compararmos com as MWMTs e relacionarmos a ausência da barra nesses cenários?

Um ingrediente fundamental na evolução das galáxias é a condução do gás para os centros galácticos e a alimentação dos buracos negros supermassivos. Esses corpos extremamente densos, presentes em quase todas as galáxias, regulam a quantidade de gás disponível nas regiões centrais e influenciam a formação estelar ao redor. Os dados analisados no estudo mostram que as barras facilitam o transporte para a região central. “No entanto, à medida que o gás se aproxima do núcleo, novos mecanismos devem entrar em ação para que ele continue a cair rumo ao buraco negro supermassivo. Observações de alta resolução revelaram que, em escalas de aproximadamente 10 parsecs, barras nucleares menores podem desempenhar esse papel, canalizando gás diretamente para o centro? informa Da Silva.

Embora o estudo tenha feito avanços significativos no entendimento dos torques gravitacionais e sua influência no transporte de gás, há ainda muitas questões em aberto. Uma das limitações enfrentadas pelas pesquisadoras foi a resolução espacial disponível nos dados, que impediu uma análise mais detalhada em escalas menores, como a de 10 parsecs. Da Silva ressalta que futuros estudos com imagens de maior resolução são necessários para entender completamente como o gás é canalizado para o buraco negro supermassivo e como esse processo afeta a evolução de longo prazo das galáxias. Além disso, o estudo sugere que a força das barras não é uma característica permanente, variando ao longo de bilhões de anos. Fatores como a presença de gás no disco galáctico e as interações gravitacionais podem influenciar a longevidade das barras, tornando o transporte de gás um processo dinâmico e complexo.

“Ao entender melhor como o gás é redistribuído em galáxias gêmeas da Via Láctea, podemos obter novos insights sobre a evolução de nossa própria galáxia e o papel que o buraco negro supermassivo central desempenha nesse processo. Nossa pesquisa oferece uma base sólida para futuras investigações? conclui Da Silva.

O artigo Multiple-scale gas infall through gravity torques on Milky Way twins pode ser acessado em: www.aanda.org/component/article?access=doi&doi=10.1051/0004-6361/202450500.

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슬롯머신 규칙 Archives;카지노사이트킴 //emiaow553.com/queimadas-satelite-dos-eua-capta-fumaca-cobrindo-sao-paulo/ Tue, 27 Aug 2024 19:51:16 +0000 //emiaow553.com/?p=588655 De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), SP bateu recorde de focos de calor por queimadas na última sexta-feira (23)

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Uma imagem do satélite GOES-16 da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), dos Estados Unidos, mostrou a extensão da fumaça provocada pelas queimadas em São Paulo nos últimos dias. O satélite também mostrou a chegada de uma frente fria vinda do Sul do país.

Na semana passada, moradores do interior e da Grande São Paulo se depararam com o céu alaranjado ou cinza devido a fumaça de queimadas. O fenômeno foi resultado de um recorde de incêndios florestais no estado, bem como na Amazônia e no Pantanal. A fumaça se moveu do norte para o sul carregada por ventos norte pré-frontais. Confira a imagem captada pelo satélite no último dia 24:

fumaça queimadas sp

Foto captada pelo GOES-16 no último dia 24 de agosto de 2024. Imagem: Reprodução/NOAA

Além da imagem, a NOAA divulgou um vídeo com a movimentação da fumaça sobre o estado paulista. Confira:

De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram 1.886 focos de calor somente na sexta-feira (23). O valor corresponde a 38% dos 4.928 pontos críticos no Brasil. Além disso, supera até mesmo a região amazônica, que teve 1.659.

Aliás, o número também é quase o dobro da média histórica de agosto, cujo recorde foi em 2010 (2.444 em todo o mês).

Homem é preso por incêndio no interior de São Paulo

No último domingo (25), policiais prenderam um homem em flagrante por usar combustível para atear fogo em uma área de mata preservada em Batatais (SP). Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo UOL, Alessandro Arantes, de 41 anos, disse ter cumprido ordens da organização criminosa PCC, embora a motivação não tenha sido revelada. Ele ainda se vangloriou do crime.

O suspeito tentou fugir do local correndo, mas policiais o capturaram. As autoridades indiciaram ele pelo crime de incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física e ao patrimônio. Além disso, em seu celular, a Polícia Militar encontrou um vídeo com imagens do incêndio. Após a prisão, o Corpo de Bombeiros apagou o fogo.

Nesta segunda-feira (26), o número de presos suspeitos de envolvimento com as queimadas subiu para quatro após outra prisão na cidade, de acordo com a Folha de S. Paulo. Anteriormente, policiais já haviam prendido outro homem em São José do Rio Preto, além de outra detenção nos últimos dias em Guaraci.

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대왕 카지노;마마 카지노;카지노 사이트 //emiaow553.com/telescopio-fermi-da-nasa-faz-mapa-com-12-anos-de-imagens-de-raios-gama/ Fri, 23 Aug 2024 21:29:48 +0000 //emiaow553.com/?p=587929 O telescópio Fermi, lançado em 2008, revolucionou o estudo dos raios gama, fazendo pesquisas além dos telescópios convencionais

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Na última quarta-feira (21), A NASA divulgou um mapa completo do céu na faixa de luz dos raios gama, construído a partir de 12 anos de observações do telescópio Fermi.

Diferentemente de telescópios ópticos que captam a luz visível, o Fermi é especializado na detecção de raios gama — a forma de luz mais energética do espectro eletromagnético. Os raios gama tem comprimentos de onda extremamente curtos e carregam uma energia imensa, chegando a ser bilhões de vezes maior que a da luz visível.

Eles ocorrem devido a eventos cósmicos de alta energia, como explosões de supernovas, buracos negros e pulsares. Desse modo, o mapa de 12 anos de obervações do Fermi revela uma variedade de fontes de raios gama. Isso inclui pulsares, galáxias distantes bem como o plano central da Via Láctea. Veja abaixo:

Visualização completa do mapa de raios gama do telescópio Fermi

Imagem: NASA/Fermi LAT/Divulgação

As cores indicam a intensidade da emissão, com regiões mais brilhantes em tons mais claros. A faixa central proeminente corresponde ao plano da nossa galáxia, onde se concentra grande parte da atividade estelar.

Pontos brilhantes fora do plano galáctico representam galáxias distantes, enquanto muitos dos pontos dentro da Via Láctea são estrelas pulsares.

Além disso, as áreas azuis indicam a emissão difusa de raios gama de fontes distantes demais, impossibilitando a identificação individual.

O telescópio Fermi

O telescópio Fermi, lançado em 2008, revolucionou o estudo dos raios gama, detectando energias com mais de bilhões de elétrons-volts, muito além do alcance da visão humana. Essa capacidade única permite aos astrônomos estudar fenômenos cósmicos extremos e energéticos, como buracos negros, pulsares e explosões de raios gama.

Por isso, o telescópio Fermi já identificou mais de 300 pulsares de raios gama, incluindo o primeiro fora da Via Láctea; e as Bolhas de Fermi, estruturas gigantescas que se estendem por 50 mil anos-luz a partir do centro da nossa galáxia. Essas bolhas, possivelmente, se formaram pela atividade do buraco negro gigante no centro da Via Láctea.

Em 2022, por exemplo, o telescópio Fermi detectou a explosão de raios gama mais intensa já registrada. Ela foi denominada GRB 221009A, ou “BOAT” (sigla em inglês para “a mais brilhante de todos os tempos”).

As explosões de raios gama são eventos cósmicos extremamente energéticos. Essas explosões liberam em segundos a mesma quantidade de energia que o Sol emitirá ao longo de sua vida.

Aliás, em julho, a NASA divulgou que o telescópio Fermi ajudou a descobrir uma nova característica nessa enorme explosão de raios gama. Veja o vídeo:

 

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키노의 의미;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/cientistas-propoem-enviar-uma-arca-de-noe-para-a-lua/ Fri, 16 Aug 2024 14:25:55 +0000 //emiaow553.com/?p=586083 Segundo os cientistas, as mudanças climáticas conseguiram superar nossa capacidade de proteger os animais; então a solução é se inspirar na Bíblia

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Com milhares de espécies em risco de extinção, cientistas estão pensando em resgatar uma ideia milenar: desenvolver um repositório genético que ficaria na Lua com o fim de preservar a biodiversidade — uma espécie de “Arca de Noé”, como narrado na Bíblia.

Pois bem, apesar da semelhança, há algumas diferenças. Primeiro, em vez de um idoso barbudo (ou Russell Crowe), quem encabeça o projeto é uma mulher. Além disso, a intenção é garantir que o planeta não entre em colapso e acabe com os animais.

Um estudo, publicado no dia 31 de julho, elabora o conceito do biorepositório em solo lunar. Segundo os cientistas por trás da ideia, as mudanças climáticas conseguiram superar nossa capacidade de proteger espécies de animais e seus respectivos habitats.

Os pesquisadores, que fazem parte de vários setores do Museu de História Natural Smithsonian, dos EUA, ressaltam a necessidade de ação urgente para conter a extinção de espécies.

Desse modo, a alternativa ideal seria um biorepositório criogênico lunar para preservar células para aperfeiçoar a diversidade genética em populações de pequenas espécies em risco de extinção.

Como funcionaria a “Arca de Noé?na Lua

“Inicialmente, um biorepositório lunar teria como objetivo a preservação de espécies em maior risco de extinção atualmente, mas a nossa meta é a preservação criogênica da maioria das espécies da Terra? afirmou Mary Hagedorn, criobióloga e autora do estudo.

Se fosse essa a única intenção de Hagerdorn, a Arca de Noé lunar não seria uma afronta. No entanto, a ideia é também preservar o DNA das células dos animais para fins de clonagem.

Os cientistas usariam essas amostras para clonar (ou recriar) espécies em caso de pior cenário possível de extinção.

Vale lembrar que a ideia de arca não é nova. Atualmente, já existem biorepositórios de preservação em nosso planeta, como é o caso do Silo Global de Sementes de Svalbard, localizado na Noruega. Esse biorepositório garante o armazenamento de amostras celulares de sementes e grãos e evitar o risco de extermínio por pragas ou secas. Contudo, as mudanças climáticas apareceram em cena novamente.

Enchentes recentes, como resultado das temperaturas mais altas que fizeram as geleiras derreter, provaram que o Silo de Svalbard não é seguro o suficiente para evitar as consequências de uma catástrofe climática. Veja, abaixo:

“Se não tivessem pessoas por lá, as inundações poderiam danificar o biorepositório? diz Hagedorn. Ironicamente, Noé conseguiu preservar as espécies de animais durante 50 dias de dilúvio. Mas naquela época as coisas eram diferentes.

Talvez, a única semelhança entre o mundo de hoje e o de Noé sejam as guerras. Em 2022, a Rússia bombardeou e destruiu o biorepositório de sementes da Ucrânia. Portanto, segundo a cientista, a ideia de emular a Arca de Noé na Lua é ter um ambiente realmente seguro para um biorepositório passivo.

“Lua é mais segura que a Terra”

Fora do alcance de desastres naturais, eventos geopolíticos e mudanças climáticas, o biorepositório lunar ainda teria a vantagem de não precisar de energia graças às temperaturas da Lua. Como algumas crateras da Lua nunca recebem luz solar direta, a temperatura é suficiente para manter as células vivas sem a necessidade do processo tradicional de criogenia.

Além disso, as temperaturas de ?46 °C das crateras lunares são ideais para preservar amostras de animais. Ou seja, a arca lunar seria um armazenamento criogênico de espécies sem a necessidade de recursos adicionais de resfriamento, como enfatiza o estudo, além de não correr o risco de panes elétricas.

Por fim, segundo Mary Hagedorn, a intenção é criar uma entidade internacional de cooperação e governança para viabilizar o biorepositório lunar. Por falar em viabilidade, a cientista acredita que o biorepositório lunar, certamente, sairá do papel, mas não “estaremos vivos quando acontecer?

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역마틴게일 배팅;바카라에이스 //emiaow553.com/nasa-mostra-em-video-como-pretende-salvar-astronautas-usando-tirolesa/ Wed, 07 Aug 2024 19:05:23 +0000 //emiaow553.com/?p=584560 O sistema, desenvolvido para a missão Artemis II, a próxima missão tripulada da NASA, visa aumentar a segurança dos astronautas

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A NASA, a agência espacial dos EUA, divulgou um vídeo demonstrando um novo sistema de emergência que pretende utilizar para salvar astronautas em missões espaciais futuras.

O vídeo, disponibilizado no site oficial da agência, chama atenção o uso de uma tirolesa como método de evacuação rápida e seguro em caso de emergência durante lançamentos de foguetes.

O sistema, desenvolvido para a missão Artemis II, a próxima missão tripulada da NASA, visa aumentar a segurança dos astronautas em situações críticas.

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De acordo com a agência, a tirolesa permitirá que os astronautas sejam rapidamente transportados para uma área segura, minimizando o tempo de exposição a riscos caso seja detectado algum problema com o foguete antes da decolagem. Veja, abaixo:

“Quando enviamos nossas equipes para a plataforma durante o lançamento, a segurança delas está sempre em primeiro plano em nossas mentes. Embora seja muito improvável que precisemos dos sistemas de saída de emergência, eles são construídos e testados para garantir que, se precisarmos deles, estejam prontos para funcionar? disse Charlie Blackwell-Thompson, diretor de lançamento da Artemis.

O vídeo mostra a tirolesa em uso. O sistema funciona assim: o pessoal sairá da nave espacial Orion dentro do braço de acesso da tripulação do lançador móvel. Como no infográfico, abaixo:

Infográfico mostra a rota que os astronautas fariam durante uma situação de emergência. Imagem: NASA/Reprodução

O ponto de acesso da tripulação ao foguete está localizado a 83 metros de altura. De lá, os astronautas poderão descer pelos cabos de 400 metros de comprimento dentro de cestas de saída de emergência até o perímetro da plataforma de lançamento, ou a área do terminal da plataforma.

Cada cesta tem um tamanho semelhante a um pequeno carro. A agência projetou a cesta para transportar até cinco pessoas ou um peso máximo de 680 quilos.

O ambicioso retorno dos astronautas da NASA à Lua com a Artemis

A próxima missão do programa, a Artemis II, está programada para acontecer não antes de setembro de 2025. Isso, claro, se a NASA conseguir resolver um problema com o escudo de calor da nave espacial Orion.

Assim, a missão levará quatro astronautas e tem o objetivo de refazer o percurso da Artemis I. Porém, não haverá um pouso na Lua.

Em seguida, a Artemis III, prevista para setembro de 2026, terá o objetivo de desembarcar a primeira tripulação de astronautas na superfície da Lua, desde a missão Apollo 17, em 1972. A expectativa é que a nave transporte a primeira mulher a pisar no solo lunar, bem como a primeira pessoa de cor.

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바카라사이트;카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/vida-fora-da-terra-o-que-os-astronautas-vao-comer-quando-viverem-na-lua/ Sat, 13 Jul 2024 17:39:42 +0000 //emiaow553.com/?p=577562 Horta, fungos e mais: confira quais as comidas são permitidas (ou não) na alimentação dos astronautas no espaço

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Em meio a diversas notícias sobre viagens espaciais, incluindo o futuro lançamento da missão Artemis 2, da NASA, à Lua, muitas dúvidas surgem sobre a vida da tripulação a bordo. Uma delas, aliás, é do que eles se alimentam. Afinal, qual comida é permitida para astronautas?

Saiba mais da comida dos astronautas

De acordo com a BBC, astronautas costumam receber bolsas com refeições congeladas, desidratadas ou termoestabilizadas, feitas por empresas especializadas. Para ingeri-las, basta aquecer ou resfriar os alimentos. Além disso, também é possível levar refeições especiais, desde passem pela formulação adequada e termoestabilização.

No entanto, algumas comidas não são adequadas, como pães, por exemplo. Isso porque soltam migalhas, que podem ficar suspensas no ar devido à baixa gravidade, entrando em equipamentos vitais ou sendo inaladas.

O sal também precisa de limites, pois o armazenamento de sódio no corpo é diferente no espaço. Ou seja, há risco de osteoporose acelerada. Outra restrição é o álcool, proibido por prejudicar o sistema de reciclagem de água residual da ISS (Estação Espacial Internacional).

Desafio da Comida no Espaço Profundo

Em 2021, a NASA lançou o Desafio da Comida no Espaço Profundo para descobrir formas de criar alimentos no espaço com recursos limitados. Três das seis empresas finalistas sugeriram ideias relacionadas a fungos, como a Mycorena, que os combina com microalgas para produzir uma micoproteína.

A empresa finlandesa Solar Foods trabalhou com o uso de resíduos espaciais para criação de proteínas. Usando um micróbio comestível que se alimenta de dióxido de carbono, hidrogênio e oxigênio, foi possível gerar uma fonte de proteína capaz de criar alimentos como macarrão, carnes e barras de proteína.

Além disso, a ISS também tem sua própria horta a bordo, a Veggie, onde estudam o crescimento de plantas em microgravidade. Agora, com a expansão de viagens comerciais ao espaço, chefes de cozinha já estão prontos para sair do planeta.

O dinamarquês Rasmus Munk, do restaurante Alchemist, por exemplo, anunciou recentemente uma parceria com a SpaceVIP para fornecer uma experiência imersiva de jantar na espaçonave Neptune. Os ingressos custam US$ 495 mil (quase R$ 2,7 milhões) por pessoa para seis horas de viagem.

Mas, além de atenderem a uma pequena parcela da população mundial que já foi ou irá ao espaço, o desafio da NASA também foca em criar formas de produção de alimentos que beneficiem ambientes extremos e áreas com escassez de recursos na Terra.

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토토사이트 캡;카지노사이트, 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/astronautas-presos-no-espaco-onde-assistir-a-gravidade-filme-com-sandra-bullock/ Thu, 27 Jun 2024 16:15:19 +0000 //emiaow553.com/?p=578023 NASA e a Boeing negam que astronautas estejam presos; relembre filme sobre missão espacial que falhou com Sandra Bullock

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“Gravidade” da vida real? Dois astronautas estão presos no espaço a bordo da nave espacial Starliner Boeing em uma missão que começou em 5 de junho. Os norte-americanos Sunita Williams e Barry Wilmore deveriam passar apenas oito dias na ISS (Estação Espacial Internacional). Ainda não se sabe quando eles voltarão à Terra, mas há testes planejados para o mês de julho. As informações são do The Guardian.

Apesar do imprevisto, autoridades da Nasa e da Boeing afirmam que a tripulação não está presa, pois as dificuldades técnicas não ameaçam a missão. Um porta-voz também disse que eles “não tem pressa para deixar a estação”, que tem “muitos suprimentos em órbita”. Além disso, “a programação da estação está relativamente aberta até meados de agosto?

Com um ano de atraso, lançamentos malsucedidos e 1,5 mil milhões de dólares acima do orçamento, a missão teve problemas desde antes de partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Algumas delas, por exemplo, com propulsores de controle de reação e vazamentos de hélio.

Entretanto, o porta-voz da Boeing observou que esses não são problemas para a missão de retorno. “Quatro dos cinco propulsores que estavam desligados anteriormente estão agora operando normalmente”, disse.

Steve Stich, gerente do programa de tripulação comercial da Nasa, disse em uma coletiva de imprensa na semana passada que a agência está demorando e seguindo seu “processo padrão de equipe de gerenciamento de missão”.

Contudo, a espaçonave está autorizada a retornar à Terra em caso de emergência. Além disso, se necessário, os astronautas podem “pegar carona” com a nave Dragon, da SpaceX, atualmente na ISS.

“Gravidade”: Como é ficar preso no espaço?

Embora a NASA e a Boeing neguem que a dupla de astronautas esteja presa, uma situação semelhante já aconteceu no passado, na ficção.

No filme de ficção científica “Gravidade” (2013), Sandra Bullock e George Clooney interpretam a Dra. Ryan Stone e o astronauta Matt Kowalsky. Juntos, eles trabalham para sobreviver após um acidente deixá-los completamente à deriva no espaço, sem ligação com a Terra e sem esperança de resgate.

Atualmente, o longa-metragem está disponível na plataforma de streaming Max. Assista ao trailer abaixo:

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Texto: David Galadí Enríquez/The Conversation

É chocante pensar na solidão que reina no lado mais distante da Lua. Qualquer pessoa que vivesse nele poderia passar a vida inteira sem saber que há um planeta azul, vivo, aquoso e luminoso por perto, porque a Terra não pode ser vista de lá.

Todos os objetos observáveis nos mostram os dois lados, exceto a Lua. Nenhum sinal de rádio alcança seu lado oculto, e seu silêncio e isolamento são uma estranha singularidade.

Nenhuma de nossas transmissões de rádio ou televisão atinge a face oculta, porque a massa lunar as bloqueia. Em toda a esfera de dezenas de anos-luz pela qual as notícias da civilização tecnológica da Terra estão se espalhando pela galáxia, há apenas um lugar onde seria impossível tomar conhecimento de tal maravilha: a metade que a Lua esconde, a metade do astro que, paradoxalmente, está mais próximo de nós.

 Uma das primeiras imagens da face oculta da Lua enviada pela sonda soviética Luna 3 em 1959. À esquerda estão alguns dos mares visíveis, incluindo o Mar das Crises. As características escuras mais proeminentes do lado oculto, à direita, são o Mar de Moscou (Mare Moscoviense, na parte superior) e a cratera Tsiolkovsky, na parte inferior.

Uma das primeiras imagens da face oculta da Lua enviada pela sonda soviética Luna 3 em 1959. À esquerda estão alguns dos mares visíveis, incluindo o Mar das Crises. As características escuras mais proeminentes do lado oculto, à direita, são o Mar de Moscou (Mare Moscoviense, na parte superior) e a cratera Tsiolkovsky, na parte inferior.

Cada missão Apollo dos EUA colocou dois homens brancos na face visível e deixou um terceiro homem circulando a Lua dentro da espaçonave. Esses astronautas ficavam isolados do resto da Humanidade por quase 30 minutos em cada órbita: Collins, Gordon, Roosa, Worden, Mattingly, Evans?“Robinsons Crusoé?transitórios, as únicas pessoas na História que podem dizer que sim, estiveram sozinhas.

O silêncio de rádio no lado mais distante da Lua a torna uma boa candidata para radiotelescópios livres de interferências. Mas ninguém pensou em pousar lá no passado. É claro que nenhum astronauta foi até lá, mas mesmo o envio de uma sonda automatizada seria inútil, pois seria impossível enviar dados ou se comunicar diretamente com a Terra a partir desses locais.

 A sonda espacial Cháng'é 6 sobre a Cratera Apollo, no lado mais distante da Lua, dentro da Bacia do Polo Sul-Aitken em junho de 2024. Agência Espacial Chinesa

A sonda espacial Cháng’é 6 sobre a Cratera Apollo, no lado mais distante da Lua, dentro da Bacia do Polo Sul-Aitken em junho de 2024. Agência Espacial Chinesa

Bandeira da China

Tudo mudou quando a China enviou as missões espaciais Cháng’é 4 e 6 para o lado oculto da Lua. A primeira aterrissou lá em janeiro de 2019 e desembarcou um rover, enquanto a segunda, que acaba de chegar, poderá trazer de volta à Terra amostras de solo da intrigante Bacia Aitken, no Polo Sul lunar.

Antes da chegada do Cháng’é 6, a agência espacial chinesa teve de colocar satélites de retransmissão, orbitando logo além da Lua, Quèquiáo 1 e 2, para possibilitar a comunicação. A incrível solução fez com que o lado mais distante da Lua deixasse de ser um lugar livre de ondas artificiais. A Humanidade já levou o “barulho?até lá. Em breve, o lixo o seguirá.

A Lua, na metade que vemos, tem um rosto pintado, aquelas manchas escuras que contornam os mares. Sua outra metade?Como será a outra metade?

A Lua distante, a Lua oculta, tornou-se um enigma quando o telescópio revelou que tudo gira no Cosmos. Se tudo gira, como é possível que a bola prateada da Lua não gire? Se nosso satélite natural estivesse girando, conforme visto da Terra, a visão de seu disco mudaria com o tempo, e não está. Algo muito estranho estava acontecendo.

O motivo de sua face oculta

A explicação foi fornecida pela mecânica celestial. Assim como a Lua exerce forças de maré sobre a Terra que elevam os mares, nosso planeta atua sobre a esfera lunar, e o faz com marés muito mais intensas. Tanto que, com o tempo, as marés terrestres alongaram a Lua em direção à Terra, e a forçaram a girar em torno de seu eixo no mesmo tempo que leva para completar uma órbita em torno de nosso planeta. Não é que a Lua não gire, ela gira, apenas gira na mesma velocidade de seu giro orbital. Como resultado dessa rotação síncrona, da Terra vemos apenas um lado da Lua, congelado, sem rotação aparente. Da mesma forma, do outro lado há um hemisfério inteiro invisível, o lado oculto da Lua.

 O que aconteceria se a Lua não girasse em torno de seu eixo. Teríamos acesso à face oposta.

O que aconteceria se a Lua não girasse em torno de seu eixo. Teríamos acesso à face oposta.

Todos os objetos no Cosmos observável, sem exceção, nos mostram seus dois lados ao longo do tempo. Do menor asteroide ao Sol, da galáxia mais remota a um planeta extrassolar em torno de Proxima Centauri, tudo gira e gira de modo que, se você esperar tempo suficiente e tiver um telescópio potente o bastante, em princípio terá acesso a todos os lados. Mas a indiferença do mundo lunar, que é surdo e mudo, nos pregou essa peça prática, cortesia da mecânica celeste: o astro mais próximo do Cosmos é, ao mesmo tempo, o único, mas o único realmente, que esconde metade de seus segredos de nós.

Em princípio, não deveria haver nada de especial lá. Supõe-se que os processos cósmicos tenham sido semelhantes e, durante séculos, pensou-se que o lado lunar oculto deveria se assemelhar ao visível. Mas que maior sinal de progresso do que voar para além da Lua e descobrir o que foi escondido de toda a Humanidade ao longo da História? Foi isso que a União Soviética se propôs a fazer em 1959, quando enviou um prodígio tecnológico de então, a sonda espacial Luna 3, para mapear o invisível.

A culpa é da Terra

Houve consternação: o hemisfério oculto da Lua se mostrou muito diferente do visível, quase completamente desprovido de mares escuros. Não há nenhuma “cara?pintada do outro lado. No entanto, desde outubro de 1959, a cidade de Moscou tem um mar, o Mare Moscoviense, no lado afastado da Lua, e várias das características mais marcantes desse lado ainda levam nomes soviéticos, como a grande cratera escura Tsiolkovsky.

Não está totalmente claro por que o outro lado da Lua é tão diferente daquele que vemos, mas todas as explicações atribuem isso à influência da Terra, um planeta habitado incomum que não pode ser ouvido ou visto do lado oculto da Lua.

Este artigo foi originalmente publicado em espanhol

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룰라벳 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/video-da-esa-mostra-como-seria-voar-sobre-marte/ Mon, 10 Jun 2024 14:45:41 +0000 //emiaow553.com/?p=574666 Vídeo da ESA, elaborado a partir de dados da sonda Mars Express, oferece uma perspectiva inédita do planeta vermelho

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ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou um vídeo com imagens que proporcionam uma visão aérea da superfície marciana. O registro, feito a partir de fotos captadas pelo orbitador Mars Express, mostram a diversidade da paisagem em Marte.

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O foco principal da pesquisa da ESA é a formação batizada Nili Fossae, em Marte. Ela está situada ao longo da borda leste da colossal cratera de impacto chamada Isidis Planitia.

A formação, com centenas de metros de profundidade e extensão de vários quilômetros, acompanha características geológicas chamadas “graben”, que se formam pelo deslocamento do solo. Acredita-se que Nili Fossae tenha se originado após o impacto de um meteorito há aproximadamente 4 bilhões de anos.

Esse impacto, que deu origem à cratera Isidis Planitia — com seus 1.900 quilômetros, — resultou na ruptura e desmoronamento de áreas da superfície marciana. Dessa forma, formou as impressionantes estruturas que agora são estudadas.

“Grande parte do solo aqui formou-se há mais de 3,5 bilhões de anos, quando a água superficial era abundante em Marte? escreveu a ESA na descrição do vídeo. “Os cientistas acreditam que a água fluiu não apenas pela superfície aqui, mas também por baixo dela, formando fluxos hidrotermais subterrâneos que foram aquecidos por vulcões antigos.?/p>

Veja o vídeo de Marte divulgado pela ESA

O novo vídeo divulgado pela ESA oferece uma perspectiva inédita do planeta vermelho. Além disso, ele também proporciona uma vista aérea da cratera vizinha Jezero. O local é onde o rover Perseverance da NASA pousou em 2021.

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Minérios no solo de Marte

Uma coisa que os cientistas estão buscando entender melhor é a diversidade de minerais encontrados em Nili Fossae. Essa diversidade inclui silicatos, carbonatos e argilas.

Aliás, esses minerais, formados na presença de água, sugerem que a região era significativamente mais úmida em épocas antigas. Assim, levanta questões sobre o potencial habitável de Marte no passado.

 

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넷마블;【토토사이트】스포츠토토 //emiaow553.com/ceres-1-china-lanca-um-foguete-no-meio-do-mar-veja-o-video/ Tue, 04 Jun 2024 13:43:29 +0000 //emiaow553.com/?p=573796 China está planejando cerca de 100 lançamentos em 2024. Confira a decolagem do foguete no meio do mar

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Na última semana, a China lançou com sucesso uma missão comercial do propulsor Ceres-1. O lançamento do foguete chamou a atenção porque ocorreu no meio do mar, a partir de um navio adaptado. A operação ficou à cargo do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, localizado no noroeste do país.

Na prática, a vantagem deste tipo de lançamento marítimo é que, por ser uma estrutura móvel, os foguetes podem decolar em diferentes locais dependendo das necessidades de cada missão. Isso ajuda a economizar em custos com combustível e transportar cargas mais pesadas ao espaço.

Nesta lançamento, o país asiático enviou um grupo de cinco satélites Tianqi 25-28 para o espaço. Eles fazem parte de uma constelação planejada de satélites de conectividade de dados da Internet das Coisas para a empresa Guodian Gaoke, com sede em Pequim.

De acordo com o centro de lançamento, esta foi a 12ª missão de voo da série de foguetes Ceres-1. Os satélites foram enviados para uma órbita baixa da Terra, com uma altitude de 850 quilômetros. Vale destacar que este é o segundo lançamento marítimo deste foguete comercial. Veja o vídeo do lançamento:

Este lançamento foi a 25ª missão orbital da China em 2024. O país está planejando cerca de 100 lançamentos em 2024, incluindo cerca de 30 missões comerciais.

Programa espacial chinês

Nos últimos anos, os chineses vêm desenvolvendo um promissor programa de exploração robótica no espaço e, especialmente, na Lua. Pequim investiu recursos em seu programa espacial na última década, visando reduzir a defasagem em relação às duas potências espaciais tradicionais: Estados Unidos e Rússia.

As principais iniciativas são por meio das missões Chang’e ?nome da deusa chinesa da Lua. O programa teve início em 2004, e atingiu o seu primeiro grande feito em 2007, quando a Chang’e 1 entrou com sucesso em órbita lunar.

A missão Chang’e 3 conquistou marcos importantes desde então, como o primeiro pouso suave e o envio de um rover na superfície lunar, em 2013. Teve também uma sonda no lado oculto da Lua, em 2018, com a Chang’e 4.

Já em 2020, a sonda Chang’e 5 viajou até a Lua e retornou para a Terra com 1.731 gramas de amostras da superfície. Foi a partir do estudo dessas amostras que os chineses, por fim, anunciaram recentemente que descobriram um novo mineral na Lua.

Por fim, no último domingo (6), o módulo lunar chinês Chang’e-6 — lançado em maio — finalmente chegou no lado oculto da Lua. A ideia da China é retornar (pela primeira vez na história) com amostras do lado oculto da Lua para a Terra.

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히츠벳 안전한 카지노사이트 보증업체 먹튀검증;토토먹튀블러드 //emiaow553.com/campo-magnetico-do-sol-pode-surgir-perto-da-superficie-dizem-cientistas/ Sun, 02 Jun 2024 19:19:07 +0000 //emiaow553.com/?p=572556 Estudo utilizou modelos avançados que simulam as condições extremas dentro do Sol e entender a dinâmica do campo magnético da estrela

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Na última semana, um estudo publicado na revista Nature revelou que o campo magnético do Sol pode ser gerado muito mais perto da superfície do que se pensava anteriormente.

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, descobriram que a zona convectiva do Sol pode ser o local de origem dos campos magnéticos solares.

Até agora, acreditava-se que o magnetismo da estrela se formava em uma região de transição entre a zona radiativa e a zona convectiva, localizada a cerca de 200 mil quilômetros abaixo da superfície do Sol. No entanto, novas simulações computacionais indicam que os campos magnéticos podem se formar na própria zona convectiva, que está muito mais próxima da superfície solar.

O estudo utilizou modelos avançados que simulam as condições extremas dentro do Sol. Esses modelos mostraram que a dinâmica turbulenta do plasma na zona convectiva pode gerar e sustentar campos magnéticos fortes.

Essa descoberta sugere que os processos de geração de campos magnéticos são mais superficiais do que se acreditava anteriormente.

Magnetismo solar

Os campos magnéticos da estrela são responsáveis por uma série de fenômenos solares, incluindo manchas solares e ejeções de massa coronal. Essas ejeções podem causar tempestades geomagnéticas na Terra, que afetam sistemas de comunicação, satélites e, até mesmo, redes elétricas.

No início de maio, por exemplo, o mundo testemunhou um espetáculo de auroras boreais, visíveis em latitudes incomuns devido a uma intensa tempestade geomagnética causada por erupções solares.

Aurora boreal vista de fora do planeta Terra no último dia 11 de maio. Imagem: Larik Pipo/Reprodução campo magnético sol

Aurora boreal vista de fora do planeta Terra no último dia 11 de maio. Imagem: Larik Pipo/Reprodução

As auroras boreais são manifestações visuais das interações entre o vento solar, guiado pelos campos magnéticos solares, e a magnetosfera da Terra. Porém, a compreensão precisa da origem e dos mecanismos de geração dos campos magnéticos do Sol é crucial para prever e mitigar os efeitos dessas tempestades geomagnéticas.

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카지노사이트 스타카지노;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/brasileiras-no-espaco-conheca-lorrane-olivlet-que-virou-personagem-da-turma-da-monica/ Sat, 01 Jun 2024 17:08:05 +0000 //emiaow553.com/?p=572888 Na série "Brasileiras no Espaço" do Giz Brasil, conheça a jovem de 29 anos que se tornou rosto e voz de uma nova geração da ciência através da pesquisa de saúde e espaço

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Nesta terceira parte da série de reportagens “Brasileiras no Espaço”, o Giz Brasil apresenta Lorrane Olivlet. Foi com três anos de idade, por meio de um livrinho da Nestlé sobre o Sistema Solar, que ela passou a se interessar pelo espaço. Mas foi apenas quando já estava na universidade, ao participar de grupos de astronomia, que realmente entrou em contato com estudos sobre o tema.

Desde então, a jovem trilhou seu próprio caminho na área. Hoje, Lorrane trabalha em suas redes sociais divulgando ciência, somando mais de 1,5 milhão de seguidores em todas as plataformas. 

Também já publicou seu primeiro livro, que introduz o conhecimento sobre o Sistema Solar –  assim como aquele que a inspirou – para quem quer ter o primeiro contato com os estudos do céu.

Além disso, também é o rosto das redes da Agência Espacial Brasileira, se tornou personagem das histórias de Mauricio de Sousa na Turma da Mônica e é uma das pessoas que mais detectou asteroides pelo sistema de imagens da NASA no Brasil.

Em maio, a jovem concorreu ao Prêmio Mulheres no Espaço 2024 na categoria de educação e alcance. Embora não tenha seguido entre as finalistas, a indicação reconhece todo o caminho que Lorrane já percorreu.

O cotidiano da ciência

Sua carreira na internet começou há cerca de quatro anos, quando começou a compartilhar conteúdos sobre curiosidades do espaço, palestras que dava e eventos que participava. Logo quando começou esse trabalho de divulgação, percebeu que havia um gargalo na área. 

Muitas pessoas me mandavam mensagens falando: ‘olha meu sonho também é participar disso, mas na realidade não conheço ninguém que gosta’. Eu me vi no que as pessoas falavam, porque também fiquei muito tempo sem poder participar das coisas porque eu não conhecia, não tinha aquele aquele intermédio, sabe? Eu senti muita falta disso. Por onde que eu começo? Por onde eu vou? E aí eu comecei a fazer esse papel

Lorrane Olivlet

De acordo com a pesquisadora, poucas poucas pessoas falavam do assunto – e, desse reduto,  pouquíssimas eram mulheres. Aos poucos, Lorrane foi ocupando as brechas que havia na área.

Hoje, a jovem monta sua rotina em torno das palestras que dá, do mestrado que cursa e dos conteúdos que produz para a internet. Para não dar margem a informações erradas, seu cotidiano inclui muita pesquisa, consulta a informações oficiais e conversa com especialistas.

“Quando eu não tenho nenhum tipo de afinidade, eu conheço pesquisadores da área e pergunto: ‘olha, o que você acha'”, conta ao Giz Brasil. Na Agência Espacial Brasileira, ela recebe esse apoio quando o tema é desconhecido por ela. Nesses casos, os especialistas da área ajudam a jovem nos roteiros e a informação é passada de modo simples, mas verídico e efetivo.

Mas seu trabalho também leva muito de si. “Eu tento levar o que é a Lorraine, então você vai ver ali um conteúdo bem diferente do que você veria em outros lugares”, afirma. 

Construindo um futuro

Frente ao retorno que recebe por seus conteúdos, Lorrane decidiu criar um grupo chamado InSpace. Lá, ela tenta dar um norte para quem, assim como ela, tem interesse na área e não sabe por onde seguir. Há participantes de diversas idades – desde os 11 anos -, de todos os estados do Brasil e também de Moçambique.

Segundo a jovem, o grupo é colaborativo. Dessa forma, ela oferece palestras e treinamentos sobre as áreas STEAM (acrônimo em inglês para as disciplinas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), por exemplo sobre escrita de artigos científicos, enquanto os participantes também trazem contribuições como a participação de alguém da área que conheceram.

“A gente já participou de competições juntos, a gente faz uma competição de caça aos asteroides. Já construímos um satélite pequenininho”, enumera Lorrane. Nesse processo, ela conta que percebeu um grande interesse por parte de meninas e a importância de ser uma líder mulher para incentivar essas trajetórias.

No futuro, Lorrane quer unir sua formação em engenharia biomédica e sua paixão pelo espaço para estudar temas que relacionam a saúde e a vida dos astronautas. 

Como que o corpo humano reage numa viagem espacial? Você vai precisar de tudo que você tem aqui na terra, basicamente. Então essa parte de saúde é fundamental, se você não compreende sobre isso não tem como ir para o espaço, que é um lugar extremamente hostil

Lorrane Olivlet

Dessa forma, a jovem pretende se especializar na área de ambientes espaciais análogos (aqueles que imitam as condições do espaço) e fazer um trabalho na Antártica para estudar a saúde de astronautas. E, claro, se tiver a oportunidade, sonha em se tornar ela mesma uma astronauta um dia. 

– Confira também as outras duas personagens da série “Brasileiras no Espaço”, do Giz Brasil:

 

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카지노에 대한 15가지 놀라운 통계;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/hubble-revela-sistema-estelar-triplo-brilhando-no-espaco/ Tue, 28 May 2024 17:07:44 +0000 //emiaow553.com/?p=572995 Na imagem capturada pelo Hubble, a NASA descreve o sistema estelar triplo localizado a 550 anos-luz de distância da Terra

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Usando o Telescópio Espacial James Webb, cientistas revelaram uma imagem que mostra o sistema estelar triplo HP Tau, HP Tau G2 e HP Tau G3.

As T Tauri são estrelas jovens, e os cientistas estimam que elas tenham menos de dez milhões de anos. Isso é bem menos que o Sol, por exemplo, que tem 4,6 bilhões de anos.

Na imagem capturada pelo Hubble, a NASA descreve o trio de estrelas como “um geodo cósmico brilhante? Os astrônomos costumam encontrar essas estrelas envoltas nas nuvens de gás e poeira pelas quais foram formadas.

HP Tau é conhecida como estrela T Tauri, espécie de estrela variável jovem que não começou a fusão nuclear, mas começou a evoluir para estrela movida a hidrogênio similar ao Sol.

A estrela está localizada a 550 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Touro.

“As estrelas T Tauri são conhecidas por terem flutuações periódicas e aleatórias no brilho. As variações aleatórias podem ser devidas à natureza caótica de uma estrela jovem em desenvolvimento”, disse a NASA.

Dessa forma, o Hubble estudou HP Tau como parte de uma investigação sobre discos protoplanetários, os discos de material em torno de estrelas que se aglutinam em planetas ao longo de milhões de anos.

IA ajuda a calcular idade das estrelas

Pesquisadores estão usando a tecnologia da inteligência artificial para descobrir a idade e outras informações sobre estrelas.

O algoritmo é uma versão em IA de um projeto chamado EAGLES, que significa Estimating Ages from Lithium Equivalent Widths (Estimando Idade a Partir de Larguras Equivalentes ao Lítio, em tradução livre do inglês).

Assim, o EAGLES usa a quantidade de lítio presente nas estrelas para determinar sua idade. Anteriormente, os pesquisadores faziam esse trabalho de forma manual, analisando os gráficos.

Com as pesquisas produzindo cada vez mais dados, essa tarefa tornou-se demorada e complexa. Então, os cientistas criaram uma IA para realizar o trabalho. Neste post, o Giz Brasil explicou como a tecnologia funciona.

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토토 사이트;지니 카지노;티모 카지노 //emiaow553.com/buraco-magnetico-gigante-sobre-o-brasil-esta-aumentando-de-tamanho/ Tue, 28 May 2024 15:04:30 +0000 //emiaow553.com/?p=572978 Campo magnético, uma espécie de escudo protetor contra radiação cósmica e ventos solares, surge a partir das correntes elétricas na região

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A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas), uma espécie de buraco magnético gigante que está acima nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, está aumentando de tamanho, de acordo com um relatório do governo dos EUA.

Segundo o relatório, a anomalia magnética aumentou em 5% e está se movendo em direção ao Oeste. “Esse contorno se aproxima da região onde é mais provável que ocorram danos por radiação nos satélites? disseram os autores.

Segundo dados publicados no Journal of Geophysical Research, o contorno se aproxima da região onde é mais provável que ocorram danos por radiação nos satélites.

O fenômeno ainda é estudado e monitorada por agências espaciais como a Agência Espacial Europeia (ESA), NASA e também pelo Brasil. O país lançou em 2021 ao espaço um nanossatélite com essa missão, o NanosatC-BR2.

Efeitos do buraco magnético

O campo magnético, uma espécie de escudo protetor contra radiação cósmica e ventos solares, surge a partir das correntes elétricas na região, entre outros fatores.

Cientistas afirmam que esse campo magnético é dinâmico e por variar a intensidade em força e direção pode gerar efeitos como a Amas.

Além do funcionamento dos satélites, especialistas alertam que com a baixa na retaguarda em um ponto específico do planeta, ficamos mais suscetíveis a tempestades magnéticas que podem afetar o dia a dia tecnológico na Terra.

No primeiro momento, as agências espaciais querem entender o fenômeno que pode avariar os satélites que passam pela órbita da Terra. Explica o doutor em Física e pesquisador do Observatório Nacional, Marcel Nogueira.

“Por que as agências espaciais têm interesse na anomalia? Porque como essa região tem um campo mais enfraquecido, as partículas do vento solar entram nessa região com mais facilidade, o fluxo de partículas carregadas que passam por aquela área é muito mais intenso”, explica.

Para Marcel Nogueira, entender essas particularidades pode orientar na precaução de blecautes, como o ocorrido em Quebec, no Canadá, em 1989. Quando milhões de habitantes ficaram sem energia elétrica e tiveram transmissões de rádio interrompidas.

“Se gente estuda as tempestades, temos condições de melhorar o nosso sistema de distribuição de energia elétrica e protegendo, evitar esses blecautes”, completa.

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업카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/cientistas-querem-cacar-paineis-solares-construidos-por-ets/ Mon, 27 May 2024 17:46:51 +0000 //emiaow553.com/?p=572771 Cientistas acreditam que ETs também podem gerar energia com painéis solares. Essa tecnoassinatura poderia ser detectada por telescópios

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Na busca por ETs (extraterrestres), cientistas propõe direcionar seus esforços para encontrar uma forma de tecnologia que poderia indicar a presença de civilizações em outras partes da galáxia: painéis solares.

Uma equipe internacional de astrônomos e engenheiros está planejando um ambicioso projeto para caçar esses artefatos tecnológicos alienígenas, considerados como possíveis “tecnoassinaturas“.

Os cientistas acreditam que as civilizações avançadas também podem optar por capturar energia solar de forma semelhante à nossa. Na prática, painéis solares feitos de silício tem um alto poder de refletir a luz em comprimentos de onda específicos, na faixa do ultravioleta (UV), visível (Vis), além de quase no infravermelho (IR).

Assim, se esses painéis existirem e forem utilizados em larga escala por civilizações extraterrestre de um exoplaneta, eles poderiam ser detectados por telescópios terrestres avançados.

O projeto, liderado pelo MIT (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e pelo Centro de Pesquisa Ames, da NASA, nos EUA, visa rastrear sinais incomuns dessa absorção de luz em sistemas estelares distantes. Os pesquisadores publicaram um artigo descrevendo a inciativa no arXiv.

O projeto para caçar painéis solares alienígenas faz parte de um esforço mais amplo para expandir os métodos de busca por vida extraterrestre. Isso vai além das abordagens tradicionais, como a busca por sinais de rádio ou a análise de atmosferas planetárias.

Os cientistas esperam que, ao explorar novas maneiras de detectar tecnologia alienígena, possam aumentar suas chances de encontrar vida além da Terra.

ETs podem se formar mais fácil do que se imaginava

Vale lembrar que um estudo recém-publicado na revista Science Advances mostra que um grupo especial de moléculas, conhecidas como peptídeos, pode se formar mais facilmente nas condições do espaço do que aquelas encontradas na Terra.

Os peptídeos são um conjunto de aminoácidos que podem variar de apenas duas unidades até centenas. A maneira como se montam é importante, porque os peptídeos formados podem trabalhar para acelerar e melhorar reações importantes para a manutenção da vida.

Para o estudo, os cientistas observaram o ambiente denso de discos de poeira do espaço. Geralmente, eles se formam a partir de nuvens que colapsam sob a força da gravidade. Então, desses discos, pode surgir também um novo sistema estelar, com vários planetas.

Contudo, nesse ambiente as moléculas de água são muito mais prevalentes. Dessa forma, partículas que se aglomeram e que poderiam formar peptídeos são cobertas de gelo. Mas o resultado não é tão ruim quanto se pensava.

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룰라벳 【보증업체】 2024-2025년 카지노 사이트 추천 //emiaow553.com/einstein-acertou-de-novo-cientistas-comprovam-teoria-do-buraco-negro/ Fri, 24 May 2024 15:44:07 +0000 //emiaow553.com/?p=572450 Cientistas observaram pela primeira vez uma área na borda dos buracos negros, confirmando uma das previsões de Albert Einstein

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Mais de um século após Albert Einstein prever o comportamento extremo em torno dos buracos negros, cientistas agora confirmam que ele, mais uma vez, estava certo.

Um estudo, publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, revela a primeira observação direta da “região de mergulho” de um buraco negro.

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A região de mergulho fica além do horizonte de eventos do buraco negro. Ele é o ponto onde a gravidade se torna forte demais e qualquer objeto é inevitavelmente sugado. Este fenômeno era, até recentemente, uma previsão teórica sem observação direta.

Porém, o novo estudo, liderado por Andrew Mummery, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, comprova as previsões do famoso cientista alemão com evidências observacionais inéditas.

Observação do buraco negro

Em 2018, astrônomos identificaram o buraco negro MAXI J1820+070, localizado cerca de 10 mil anos-luz da Terra. Ele estava se alimentando avidamente de matéria estelar.

Por isso, esse evento proporcionou uma oportunidade única para os cientistas estudarem seu disco de acreção — o material incandescente que orbita o buraco negro antes de ser engolido. Utilizando dados dos telescópios espaciais NuSTAR e NICER, da NASA, a equipe de Mummery pôde observar a luz vinda desta região crucial.

Um buraco negro simulado e seu disco de acreção. Ilustração: Goddard Space Flight Center da NASA / Jeremy Schnittman

Os modelos padrão não explicavam completamente as emissões de raios-x captadas. Por isso, levou os pesquisadores a considerar a possibilidade de que estavam observando material caindo na região de mergulho.

Essa nova perspectiva forneceu a primeira confirmação observacional de um conceito teórico de longa data. “?emocionante saber que podemos realmente ver essa região? disse Mummery ao Scientific American. “Agora que sabemos que podemos observá-la, há muito que podemos aprender?

O estudo revelou que o buraco negro em questão não estava girando rapidamente. Ou seja, uma descoberta que contradiz observações anteriores feitas com modelos que negligenciavam a região de mergulho.

Assim, essa discrepância sugere que a rotação desses objetos, um fator crucial para entender a evolução do universo, pode ser mais complexa do que se pensava. Com a confirmação de que Einstein estava correto mais uma vez, os cientistas agora têm uma ferramenta para explorar os mistérios e suas implicações para a cosmologia.

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파라오슬롯 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/cientistas-descobrem-planeta-enorme-tao-leve-e-fofo-como-um-algodao-doce/ Wed, 22 May 2024 21:33:49 +0000 //emiaow553.com/?p=572076 Planeta "algodão doce", batizado oficialmente como “WASP-193b? foi identificado orbitando uma estrela a 1.232 anos-luz de distância da Terra

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu um grande e novo planeta, mas com uma densidade surpreendentemente baixa, comparável à leveza do algodão doce.

Os cientistas nomearam o exoplaneta como “WASP-193b”. Ele foi identificado orbitando uma estrela a 1.232 anos-luz de distância da Terra. Esta estrela, com cerca de 1,1 vezes a massa e 1,2 vezes o raio solar, está muito próxima do nosso Sol em temperatura e idade.

O “planeta algodão-doce?orbita a estrela muito mais de perto do que qualquer um dos planetas do Sistema Solar, completando uma volta a cada 6,25 dias.

Os cientistas utilizaram o telescópio espacial Hubble, da NASA, para observar as características inusitadas do planeta. Com um diâmetro cerca de 1,5 vezes maior que Júpiter, o planeta possui uma densidade tão baixa que, se fosse possível colocá-lo em um oceano gigantesco, ele flutuaria como uma bola de praia. O mesmo ocorreria com o planeta Saturno, por exemplo.

Pesquisadores concluíram que a densidade do planeta é de 0,059 gramas por cm³. Isso é bem pouco, considerando que a densidade terrestre é de 5,51 gramas por cm³.

De acordo com o astrônomo Khalid Barkaoui, da Universidade de Liège, na Bélgica, ele tem o tamanho de Júpiter. “No entanto, descobrimos que a massa desse planeta é comparável, ou até menor, que a de Netuno”, afirmou ele ao ScienceAlert

Importância da descoberta

A descoberta de planetas com baixíssima densidade não é inédita. Porém, essa última descoberta estabelece novos padrões devido à sua combinação de tamanho e leveza.

Tais planetas são popularmente conhecidos como “Júpiteres fofos?ou “planetas algodão doce? Isso porque eles são constituídos predominantemente de hidrogênio e hélio, com camadas densas de nuvens e atmosferas espessas que contribuem para sua aparência difusa e esponjosa.

Os dados coletados pelo Hubble indicam que a atmosfera desse planeta é rica em compostos voláteis, como metano e amônia, sugerindo uma dinâmica atmosférica complexa e instável. Além disso, simulações computacionais sugerem que tempestades violentas e padrões climáticos extremos possam ocorrer constantemente na superfície do exoplaneta.

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바카라 토토;바카라 시뮬레이션 - 바카라 라이브 //emiaow553.com/spacex-roupa-espaco/ Tue, 14 May 2024 17:33:44 +0000 //emiaow553.com/?p=570510 Trajes serão estreados pelos membros da missão Polaris Dawn, a primeira caminhada de astronautas da SpaceX no espaço

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A SpaceX, empresa pioneira em tecnologia aeroespacial do bilionário Elon Musk, revelou ao mundo os seus novos trajes espaciais, projetados para atividades fora da nave.

Esses roupas serão estreadas pelos membros da missão Polaris Dawn, que deverá acontecer nos próximos meses e marcará a primeira caminhada espacial de uma empresa privada.

Com um visual futurista, eles foram projetados para oferecer maior mobilidade e conforto aos astronautas durante as caminhadas espaciais.

A viseira do capacete, por exemplo, conta com proteção contra a radiação solar, essencial para a segurança dos tripulantes em um ambiente tão inóspito quanto o espaço.

Além do design, de acordo com a SpaceX, a tecnologia embarcada nesses trajes é de última geração, equipados com sistemas de comunicação avançados. Além disso, com controle de temperatura e materiais resistentes a chamas e impactos.

O capacete, impresso em 3D, possui um display head-up que fornece informações vitais em tempo real, como pressão, umidade e temperatura interna do traje.

Viseira do novo capacete. Imagem: SpaceX/Reprodução

Caminhada no espaço da SpaceX

A missão Polaris Dawn será um voo espacial privado operado pela SpaceX em nome de Jared Isaacman, com lançamento planejado para os próximos meses. O voo usará a cápsula Crew Dragon e será o primeiro das três missões do Programa Polaris.

Tripulação tentará realizar a primeira caminhada espacial da SpaceX. Imagem: SpaceX/Reprodução

Além de Jared Isaacman, a tripulação consistirá de Scott Poteet, Sarah Gillis e Anna Menon, que passarão cinco dias no espaço. Os planos incluem atingir uma órbita maior do que qualquer outra Dragon e por fim atingir a maior órbita geocêntrica já realizada.

Polaris Dawn realizará pesquisas sobre os efeitos do voo espacial e a radiação na saúde humana e a tripulação tentará realizar a primeira caminhada espacial comercial com trajes espaciais projetados pela SpaceX.

A missão também testará o sistema de comunicações a laser do Starlink, melhorando potencialmente a conexão com a nave.

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카지노사이트;온라인카지노, 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/1o-biscoito-assado-no-espaco-esta-em-exposicao-e-mantem-aroma/ Mon, 13 May 2024 23:27:57 +0000 //emiaow553.com/?p=570255 Jornada deste biscoito começou em de 2019, quando um forno especial, projetado para funcionar em gravidade zero, foi enviado à ISS

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O primeiro biscoito assado no espaço está agora em exibição. O biscoito, que ainda mantém seu aroma apetitoso, foi assado por astronautas da ISS (Estação Espacial Internacional) e representa um marco na história da exploração espacial.

A jornada deste biscoito começou em novembro de 2019, quando um forno especial — projetado para funcionar em microgravidade — foi enviado à ISS junto com cinco biscoitos congelados. O experimento, liderado pelo astronauta italiano Luca Parmitano e pela americana Christina Koch, tinha como objetivo descobrir o tempo e a temperatura ideais para assar biscoitos no espaço.

O primeiro biscoito foi assado por 25 minutos, porém, ficou cru. Os cientistas só obtiveram sucesso ao deixar a iguaria cozinhando por 120 minutos. O resultado foi um biscoito dourado e apetitoso, mas a questão permaneceu: seria seguro comê-lo? Por precaução, os astronautas enviaram os biscoitos de volta à Terra para que a NASA examinasse eles.

Os biscoitos chegaram congelados em Houston, nos Estados Unidos, após uma viagem a bordo de uma cápsula da SpaceX. A verdade é que, até o momento, não se sabe se os biscoitos são seguros para consumo.

Agora, um desses biscoitos pioneiros está em exibição no Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington, nos EUA. Assim, os visitantes de todo o mundo podem admirar não apenas sua forma e cor, mas também seu aroma.

Como os astronautas cozinham no espaço

Na prática, a comida espacial pode ser enlatada, embrulhada em papel alumínio — com baixa umidade –, pré-cozida e desidratada. Assim, no último caso, antes de comer, os astronautas precisam utilizar uma câmara de reidratação para devolver a água aos alimentos e depois aquecê-los.

O responsável por elaborar o cardápio dos astronautas é o Space Food Systems Laboratoty, da NASA. A agência desidrata e embala a vácuo os alimentos para que não estraguem.

No vídeo abaixo, o astronauta canadense Chris Hadfield mostra como se reidrata um alimento.

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온라인;카지노사이트;먹튀검증;보증업체 //emiaow553.com/engenharia-aeroespacial-um-drone-para-explorar-outros-planetas/ Sun, 12 May 2024 18:10:22 +0000 //emiaow553.com/?p=569983 Veículo aéreo não tripulado é projetado para voar em Marte e regiões inóspitas da Terra

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Imagem: Domingos Zaparolli/Revista Pesquisa Fapesp

m drone com geração de energia híbrida, solar fotovoltaica e eólica, capaz de decolar na vertical e pairar no ar, como um helicóptero, e se deslocar com asas na horizontal como um avião, teria a capacidade de realizar missões com objetivos diversos e de longa duração em áreas inóspitas na Terra ou em outros planetas com atmosfera, como é o caso de Marte. O projeto de um veículo aéreo não tripulado (vant) ?nome oficial dos drones ?com essas características foi liderado pelo engenheiro mecânico potiguar Alysson Nascimento de Lucena com apoio de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Uma patente do aparelho, chamado por seus inventores de Vant Marte, foi depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em dezembro de 2023.

A inspiração de Lucena veio de problemas enfrentados por aparelhos com propulsão solar da agência norte-​americana Nasa em missões em Marte. Em 2022, o drone Ingenuity, o primeiro a sobrevoar o solo marciano, ficou paralisado durante dias por impossibilidade de recarregar a bateria, uma vez que o acúmulo de poeira impedia que os raios solares chegassem às placas fotovoltaicas acopladas em sua estrutura. No mesmo ano, a dificuldade de captar energia solar devido ao acúmulo de poeira levou ao encerramento da missão de pesquisa geológica da sonda InSight, também em Marte.

“A bateria de um vant proporciona autonomia de voo de 20 a 30 minutos. A maior parte do tempo ele fica em repouso, recarregando a bateria. Nas missões em Marte, esse tempo de repouso leva a um acúmulo de poeira sobre as placas fotovoltaicas, reduzindo a eficiência da recarga, e não há humanos por perto nem um sistema autônomo de remoção dessa poeira? explica Lucena.

A inovação proposta pelo engenheiro mecânico, ainda em fase de projeto ?não há um protótipo desenvolvido ? é um vant com asa, onde serão instaladas as placas fotovoltaicas. Um sistema formado por um único conjunto motopropulsor com dois rotores coaxiais ?duas hélices sobrepostas funcionando em sintonia ?será o responsável pelo empuxo durante o voo.

Cada rotor será dotado de um sistema de controle que permitirá que o passo (ou o ângulo) de cada pá da hélice possa ser ajustado de forma independente. Quando o drone estiver em repouso, uma pá poderá estar alinhada a 90 graus, perpendicularmente em direção ao vento, enquanto a outra poderá manter-se neutra, a zero grau (ver figura abaixo). “Um algoritmo calculará a direção do vento e posicionará a hélice de forma a obter o melhor aproveitamento na geração de energia eólica? detalha Lucena. Durante o voo vertical, o movimento das hélices irá gerar vento que auxiliará a remoção da poeira sobre as placas fotovoltaicas.

Para melhor aproveitamento da geração de energia eólica, o ângulo de cada pá pode ser ajustado de forma independente, perpendicularmente (pás-azuis-claras) ou alinhado ao vento (pás-azuis-escuras). Imagem: Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

“Usar as pás dos rotores para geração de energia enquanto o vant está em solo é uma ideia inédita excelente? comenta o engenheiro eletricista João Batista Dolvim Dantas, tecnologista sênior do Comando da Aeronáutica, especialista em robótica e aeronaves remotamente pilotadas. “A geração híbrida, eólica e fotovoltaica, maximiza a duração da missão de um vant sem que precise de manipulação direta humana. Um drone com essas características poderá coletar dados por extensos períodos de tempo e a longas distâncias em regiões desérticas ou polares ou em ambientes de risco à vida, como zonas de atividade vulcânica? destaca Dantas.

O Vant Marte é duplamente híbrido, pois, além da geração de energia eólica e fotovoltaica, ele tem um duplo sistema de sustentação de voo, com hélice e asa fixa. “Essa combinação na sustentação do voo eleva sua eficiência operacional? afirma o engenheiro mecânico Raimundo Carlos Silvério Freire Júnior, orientador de mestrado de Lucena na UFRN, que também fez parte do desenvolvimento. Um drone exclusivamente multirrotor pousa e decola na vertical ?dispensando pista para decolar e pousar ?e paira no ar, mas o consumo de energia para manter o rotor em funcionamento é alto. Já um drone exclusivamente com asa fixa demanda pista, mas traz o benefício de a asa apoiar a sustentação do voo horizontal, o que reduz o consumo de combustível e proporciona maior velocidade. “O drone híbrido soma as vantagens dos dois sistemas? diz Freire Júnior.

Os vant com sustentação de voo híbrida não são novidade. Estão em uso, ainda que incipiente, no exterior em missões militares e de defesa civil, principalmente. “A combinação de asa e hélice permite o monitoramento de uma região abrangente com o uso da asa. Caso seja detectado um ponto específico de interesse, o drone pode pairar sobre ele. Em uma missão de resgate, após detectar o alvo, o drone pode se aproximar para visualizar a situação com mais detalhes ou entregar um material necessário? exemplifica a engenheira eletrônica Neusa Maria Franco de Oliveira, orientadora de pós-doutorado de Lucena no ITA, onde ela coordena o projeto de um vant com sustentação de voo híbrida e bateria de recarga tradicional.

Ingenuity: drone da Nasa teve problemas com o acúmulo de poeira em suas placas solares. Imagem: Nasa/JPL-Caltech/ASU/MSSS

O Vant Marte foi concebido durante o doutorado de Lucena em engenharia elétrica e de computação na UFRN. De acordo com o engenheiro de sistemas de computação Luiz Marcos Garcia Gonçalves, orientador do doutorado de Lucena, ainda há desafios importantes a serem superados para tornar o dispositivo funcional em operações a grandes distâncias. O principal deles é o desenvolvimento de algoritmos para a tomada de decisões de forma autônoma, como o melhor aproveitamento do vento para a geração eólica ou quando, em voo, ele deve optar pelo uso de hélice ou asa.

No momento, os pesquisadores buscam recursos estimados em US$ 2 milhões para desenvolver um protótipo do aparelho, com todas as operações autônomas já incorporadas e concebido para voar em um ambiente de baixa pressão atmosférica, como a existente no planeta vermelho.

Lucena trabalha atualmente como engenheiro mecânico na Equatorial Sistemas, empresa aeroespacial de São José dos Campos (SP), no setor responsável pelo desenvolvimento de drones inovadores. Um dos projetos em curso é um modelo de sustentação híbrida movido a hidrogênio. De grande porte, o drone deverá pesar 200 quilos (kg) e será usado para o transporte de cargas de aproximadamente 50 kg, com uma autonomia de voo de 450 quilômetros. A meta da Equatorial é construir um aparelho maior, com 600 kg, capaz de transportar cargas de 200 kg. “No futuro não muito distante, os drones serão relevantes na logística de cargas urbanas? prevê o engenheiro potiguar.

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