????? ?? ?? ??????? ???? ??? / Vida digital para pessoas Mon, 14 Oct 2024 14:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ???? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? / 32 32 ?????? ?????????????????? //emiaow553.com/mundo-caminha-para-um-aquecimento-de-27c-neste-seculo-e-o-perigo-e-sem-precedentes/ Mon, 14 Oct 2024 15:39:48 +0000 //emiaow553.com/?p=602427 Dos 35 “sinais vitais?da Terra, como extensão do gelo marinho e situação das florestas, 25 estão em níveis preocupantes.

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Texto: Thomas Newsome / William Ripple / The Conversation

Não é preciso olhar muito longe para ver o que as mudanças climáticas estão fazendo com o planeta. A expressão “sem precedentes?está por toda parte este ano.

Estamos vendo tempestades tropicais sem precedentes que se intensificam rapidamente, como o furacão Helene no leste dos Estados Unidos e o super tufão Yagi no Vietnã. Incêndios sem precedentes no Canadá destruíram cidades. Uma seca sem precedentes no Brasil secou enormes rios e deixou grandes extensões de leitos de rios vazios. Pelo menos 1.300 peregrinos morreram durante o Hajj deste ano em Meca, quando as temperaturas ultrapassaram 50°C.

Infelizmente, estamos caminhando para algo muito pior. O novo relatório Estado do Clima 2024, produzido por nossa equipe internacional de cientistas, é mais um alerta grave sobre a intensificação da crise climática. Mesmo que os governos cumpram suas metas de emissões, o mundo poderá atingir 2,7°C de aquecimento – quase o dobro da meta do Acordo de Paris de 1,5°C. Todos os anos, monitoramos 35 “sinais vitais?da Terra, desde a extensão do gelo marinho até a situação das florestas. Este ano, 25 deles estão em níveis recordes, todos com tendências na direção errada.

Os seres humanos não estão acostumados a essas condições. A civilização humana surgiu nos últimos 10 mil anos sob condições benignas – nem muito quente, nem muito frio. Mas esse clima habitável está agora em risco. No tempo de vida de nossos netos, as condições climáticas serão mais ameaçadoras do que qualquer coisa que nossos parentes pré-históricos teriam enfrentado.

Nosso relatório mostra um aumento contínuo nas emissões de combustíveis fósseis, que permanecem no nível mais alto de todos os tempos. Apesar de anos de advertências dos cientistas, o consumo de combustíveis fósseis de fato aumentou, levando o planeta a níveis perigosos de aquecimento. Embora as energias eólica e solar tenham crescido rapidamente, o uso de combustíveis fósseis é 14 vezes maior.

Este ano também está sendo considerado o mais quente já registrado, com temperaturas médias diárias globais em níveis recordes durante quase metade de 2023 e grande parte de 2024.

No próximo mês, líderes mundiais e diplomatas se reunirão no Azerbaijão para as negociações climáticas anuais das Nações Unidas, a COP-29. Os líderes terão de redobrar seus esforços. Sem políticas muito mais fortes, as mudanças climáticas continuarão a se agravar, trazendo consigo mais frequentes e extremas condições climáticas.

Má notícia em cima de má notícia

Ainda não resolvemos o problema central: a queima rotineira de combustíveis fósseis. As concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa – especialmente metano e dióxido de carbono – ainda estão aumentando. Em setembro do ano passado, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingiram 418 partes por milhão (ppm). Em setembro deste ano, ultrapassaram 422 ppm. As emissões de metano, um gás de efeito estufa altamente potente, tem aumentado em uma taxa alarmante apesar das promessas globais de combatê-las.

Para piorar o problema, esforços para reduzir a poluição levaram ao recente declínio dos aerossóis atmosféricos. Essas pequenas partículas suspensas no ar são provenientes tanto de processos naturais quanto humanos e têm ajudado a resfriar o planeta. Sem esse efeito de resfriamento, o ritmo do aquecimento global pode se acelerar. Não sabemos ao certo porque os efeitos dos aerossóis ainda não foram medidos suficientemente bem.

Outras questões ambientais estão agora contribuindo para as mudanças climáticas. O desmatamento em áreas críticas, como a Amazônia, está reduzindo a capacidade do planeta de absorver carbono naturalmente, o que gera um aquecimento adicional. Isso cria um ciclo autoalimentado em que o aquecimento causa a morte das árvores, o que, por sua vez, aumenta as temperaturas globais.

A perda de gelo marinho é outro problema. À medida que o gelo marinho derrete ou deixa de se formar, a água do mar, mais escura, fica exposta. O gelo reflete a luz solar, mas a água do mar a absorve. Em escala maior, isso altera o albedo da Terra (o grau de reflexão da superfície) e acelera ainda mais o aquecimento.

Nas próximas décadas, o aumento do nível do mar representará uma ameaça crescente para as comunidades costeiras, colocando milhões de pessoas em risco de deslocamento forçado.

Acelerar as soluções

Nosso relatório enfatiza a necessidade de um fim imediato e abrangente do uso rotineiro de combustíveis fósseis.

Ele exige um preço global para o carbono, definido em um nível alto o suficiente para reduzir as emissões, principalmente dos países ricos com emissões altas.

A introdução de políticas eficazes para reduzir as emissões de metano também é fundamental, dada a alta potência do metano como gás estufa e sua curta vida “útil?na atmosfera. A redução rápida dos níveis de metano poderia diminuir a taxa de aquecimento do planeta no curto prazo.

Soluções climáticas naturais, como o reflorestamento e a restauração do solo, devem ser implementadas para aumentar a quantidade de carbono armazenada na madeira das árvores e em terra. Esses esforços devem ser acompanhados de medidas de proteção de áreas propensas a incêndios florestais e secas. Não faz sentido plantar florestas se elas vão queimar.

Os governos devem introduzir ainda políticas de uso da terra mais rígidas para reduzir as taxas de desmatamento e aumentar o investimento em gestão florestal, para reduzir o risco de incêndios grandes e devastadores e incentivar o uso sustentável da terra.

Não podemos deixar de lado a justiça climática. As nações mais pobres são as que menos contribuem para as emissões globais, mas geralmente são as mais afetadas pelos desastres climáticos.

As nações mais ricas devem fornecer apoio financeiro e técnico para ajudar esses países a se adaptarem às mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões. Isso pode incluir investimentos em energia renovável, melhoria da infraestrutura e financiamento de programas de preparação para desastres.

No âmbito internacional, nosso relatório pede compromissos mais fortes dos líderes mundiais. As políticas globais atuais são insuficientes para limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Sem mudanças drásticas, o mundo está a caminho de aproximadamente 2,7°C de aquecimento neste século. Para evitar pontos de inflexão catastróficos, os países devem fortalecer suas promessas climáticas, reduzir a dependência de combustíveis fósseis e acelerar a transição para a energia renovável.

Mudanças políticas imediatas e transformadoras são necessárias agora se quisermos evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

As mudanças climáticas já estão aqui. Mas podem ficar muito, muito pior. Ao reduzir as emissões, impulsionar soluções naturais e trabalhar em prol da justiça climática, a comunidade global ainda pode se defender da pior versão do nosso futuro.

Este artigo foi originalmente publicado em Inglês

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??? ???? ?????????, ??? //emiaow553.com/1-000-cidades-do-brasil-devem-entrar-em-emergencia-climatica-diz-marina-silva/ Fri, 19 Jan 2024 12:23:51 +0000 /?p=547116 Decreto de emergência climática está sob discussão no governo federal e deve agilizar processos burocráticos e financiamento nessas situações

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Frente aos eventos climáticos extremos que o Brasil enfrentou em 2023, como ondas de calor e inundações, cidadãos terão de ser realocados, a fim de evitar áreas que estão sendo continuamente atingidas por esses fenômenos.

Esse debate fortaleceu um projeto da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de criar um decreto de emergência climática. Se isso acontecer, cerca de mil cidades brasileiras devem se encaixar na condição, de acordo com o que disse a ministra à Reuters.

Em geral, há previsões de que as mudanças climáticas possam tornar certas áreas do planeta inabitáveis. Dessa forma, muitos países terão que se adaptar e diversas pessoas precisarão migrar à medida que fogem do aumento do nível do mar, aridez, inundações e outros desastres.

Decreto de emergência climática

Ainda que não tenha o propósito de funcionar como uma iniciativa de liberação automática de recursos para cidades em necessidade, o decreto de emergência climática é um mecanismo para otimizar e agilizar processos públicos em situações de emergência.

De acordo com a CNN, uma minuta de decreto já está pronta. No entanto, o conteúdo do texto ainda está sob discussão no próprio Ministério do Meio Ambiente, assim como em outras pastas do governo.

Embora o projeto tenha aceitação de outros setores, há partes da administração a nível federal que possuem ressalvas Agora no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ministra deve retomar as tratativas desse tema na próxima semana.

Atualmente, o governo está trabalhando para liberar financiamento e ajudar as áreas do Brasil que foram afetadas no último ano a se adaptarem às mudanças climáticas

“(O Brasil) é um país em desenvolvimento, não tem os recursos para realizar um processo estruturado de adaptação da noite para o dia. Esses são investimentos altamente caros e onerosos”, explicou a ministra à Reuters.

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?????? Archives??????? //emiaow553.com/ilha-de-vanuatu-declara-estado-de-emergencia-climatica/ Mon, 30 May 2022 15:01:50 +0000 /?p=423076 De acordo com o Primeiro Ministro Bob Loughman, será necessário desembolsar US$ 1,2 bilhão para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas até 2030 no conglomerado de ilhas

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No último sábado (28), o Primeiro Ministro de Vanuatu, Bob Loughman, declarou estado de emergência climática na ilha. A autoridade usou dois ciclones tropicais devastadores e uma seca severa que atingiu o Pacífico na última década para mostrar como o aquecimento global está afetando a região. 

Um dos ciclones ocorreu em 2015. Na época, o fenômeno climático acabou dizimando 64% do produto interno bruto (PIB) do país, causando perdas econômicas de quase US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões). O outro foi o ciclone tropical Harold, que em abril de 2020 colocou abaixo resorts turísticos na nação próxima de Tonga e matou mais de 20 pessoas que viviam em ilhas do Pacífico. 

Em 2021, Vanuatu, um pequeno conglomerado de ilhas na Oceania, já havia demonstrado interesse em conversar com uma autoridade judicial para avaliar a crise climática. A opinião legal, embora não seja vinculativa, deve moldar a lei internacional para as próximas gerações sobre os danos, perdas e implicações dos direitos humanos das mudanças climáticas.

A declaração de Bob Loughman foi parte de um “impulso da diplomacia climática” antes de uma votação da ONU sobre o pedido de seu governo para que a Corte Internacional de Justiça se organize para proteger nações vulneráveis ​​do aquecimento global.

O Primeiro Ministro destacou que, para a meta do Acordo de Paris ser alcançada até 2030, é necessário desembolsar pelo menos US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões). O valor deve ser destinado a um projeto focado principalmente na adaptação às mudanças climáticas, mitigando seus impactos e cobrindo danos. Para que o financiamento seja alcançado, será necessário auxílio de países doadores. 

Na última semana, Penny Wong, nova ministra das Relações Exteriores da Austrália, prometeu às nações do Pacífico uma redefinição das políticas climáticas após uma “década perdida” sob o regime conservador. A China também disse que irá fornecer tecnologias, equipamentos e treinamento para ajudar as nações insulares do Pacífico a enfrentar as mudanças climáticas.

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????? 2024? ???? ????? ?????? ?? //emiaow553.com/relatorio-aponta-falhas-do-facebook-no-combate-a-posts-falsos-de-mudancas-climaticas/ Thu, 04 Nov 2021 20:40:52 +0000 //emiaow553.com/?p=397987 O Facebook se comprometeu a sinalizar todo conteúdo de negação das mudanças climáticas no início de 2021. Mas um relatório de uma organização britânica indica que essa eficácia está longe da ideal

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O Facebook não consegue sinalizar desinformação sobre as mudanças climáticas da forma que deveria. É o que indica um relatório feito pelo Center for Countering Digital Hate, em parceria com o Institute for Strategic Dialogue.

O CCDH é uma organização britânica sem fins lucrativos que monitora e faz lobby (pressão sobre algum poder da esfera política) contra o ódio e a desinformação online.

Segundo o relatório, de 7 mil posts enganosos descrevendo as mudanças climáticas e seus efeitos como “histeria? “alarmismo? um “golpe?ou outros termos relacionados, apenas 8% foram marcados como desinformação. O estudo foi revisado manualmente pelos pesquisadores, que confirmaram que não nenhuma informação equivocada passou batido.

O CCDH analisou uma amostra de postagens do ano passado que atraiu cerca de 700 mil curtidas e compartilhamentos. Os pesquisadores usaram a ferramenta de análise de mídia social Newswhip para pesquisar sequências de palavras-chave — como mudanças climáticas, aquecimento global, fraude, embuste, golpe, mentira e outras.

Apesar da maioria dos propagadores de negação do clima identificados pela CCDH estarem nos Estados Unidos, pessoas do Brasil, Índia, Polônia, Haiti, México, Tailândia, Rússia, França e Alemanha estavam entre os principais telespectadores e fomentadores de desinformação.

No relatório, o CCDH disse não saber dizer ao certo a proporção exata da desinformação climática na rede social, mas alertaram que o conteúdo da conspiração climática está se espalhando sem ser rotulado ou removido pelo Facebook. Vale lembrar que o Facebook se comprometeu a sinalizar todo conteúdo de negação climática no início de 2021.

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A Meta, empresa que controla o Facebook, contestou a metodologia que o CCDH usou para compilar seu último estudo. “As 700.000 interações que este relatório diz serem sobre a negação do clima representam 0,3 por cento das mais de 200 milhões de interações no conteúdo público em inglês sobre mudanças climáticas de páginas e grupos públicos no mesmo período? disse um porta-voz da empresa.

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??? ?????????? //emiaow553.com/novo-projeto-de-exploracao-de-petroleo-no-artico-e-um-pesadelo/ //emiaow553.com/novo-projeto-de-exploracao-de-petroleo-no-artico-e-um-pesadelo/#respond Sun, 30 May 2021 00:00:08 +0000 //emiaow553.com/?p=381630 Companhia nacional de petróleo da Rússica iniciará exploração no Ártico graças às geleiras que estão derretendo

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A petrolífera nacional da Rússia iniciou a construção de um grande projeto no Ártico. A nova operação só irá acontecer porque agora é possível atravessar em alguns onde antes não era –tudo graças à queda dos níveis de gelo marinho à medida que o planeta aquece e o derrete.

O Barents Observer relatou esta semana que navios de construção foram avistados na costa da Península de Taimyr, na Sibéria, e despejaram cerca de 20 mil toneladas de materiais de construção para começar a obra que pretende ser o maior terminal de petróleo do Ártico. O projeto, chamado Vostok Oil, é propriedade da Rosneft, que é controlada pelo governo russo, mas tem uma série de investidores privados (incluindo a Bloomberg, que, se você se lembrar, tem grandes planos de ser zero poluente até 2050 ). O CEO da Rosneft disse a Vladimir Putin que a empresa também começou a perfurar em uma nova área licenciada neste mês, como parte do projeto.

O projeto proposto é assustadoramente grande. A Rosneft disse que prevê exportar 25 milhões de toneladas de petróleo por ano até 2024, 50 milhões de toneladas até 2027 e 115 milhões de toneladas até 2030. (A empresa planeja construir 15 cidades inteiramente novas para os 400 mil trabalhadores necessários). A agência, é claro, disse no início deste mês que toda a nova produção de petróleo e gás precisa parar no próximo ano para manter o mundo no caminho certo para cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. Mas isso aparentemente não é tão importante! Há petróleo a ser perfurado em uma das regiões mais sensíveis do mundo! Por que não? 

Está preparado para sentir mais raiva? Aqui vai: a Rosneft disse que o óleo que será produzido a partir do projeto Vostok é “amigo do ambiente? relatou o Barents Observer. Aparentemente, a empresa disse que o petróleo terá “uma pegada de hidrocarboneto muito pequena” (eles não forneceram mais detalhes sobre como estão calculando isso, embora tenham se gabado de desenvolver fluidos de perfuração “ecológicos ), e Rosneft disse está planejando alimentar sua extração com turbinas eólicas. Uau, saber disso torna tudo muito melhor! (Esqueceram de avisar que queimar óleo justamente é a maior fonte de emissões de gases nocivos.)

A área onde o terminal está sendo construído é uma das regiões de aquecimento mais rápido do mundo. No início deste ano, a Península de Taimyr registrou temperaturas 12ºC a mais do que a média. 

Um relatório climático da agência meteorológica russa disse que a península está esquentando com uma velocidade surpreendente, maior do que qualquer outra área do país, registrando um aumento de 1,2 ºC desde 1976. 

A temporada de incêndios do ano passado foi um saga para os livros, com os cientistas descobrindo que eles eram 600 vezes mais prováveis de acontecer graças às mudanças climáticas. As chamas liberaram quantidades recordes de carbono, e os incêndios, causados ​​pela turfa que ardia sob a neve durante o inverno, já reacenderam na superfície este ano

Algumas penínsulas adiante, a tundra (um bioma com baixas temperaturas que impedem o desenvolvimento de plantas)  também começou a explodir com uma regularidade alarmante nos últimos anos devido ao aumento do calor.

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O derretimento do gelo marinho tornou possível a exploração de combustível fóssil no Ártico, uma vez que os navios agora podem levar suprimentos e combustível em rotas que antes estavam congeladas. No início deste ano, um navio-tanque de gás usou um quebra-gelo para atravessar os mares do Ártico no auge do inverno, um feito inédito sobre o qual a empresa de navegação produziu um vídeo um tanto alegre demais

Como a jornalista Amy Westervelt apontou no início deste ano, as empresas americanas de petróleo e gás estão basicamente ansiosas para que o Ártico se abra por décadas: empresas como a Chevron e a Exxon (bem como empresas internacionais como a Shell) têm patentes que datam as décadas de 1970 e 1980 com máquinas e técnicas que já eram capazes de perfurar o Ártico.

Tudo isso é horrível? Sim, a não ser que você seja uma empresa de petróleo e gás. 

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????? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/governos-estao-perdendo-melhor-oportunidade-de-salvar-o-clima-diz-relatorio-da-onu/ //emiaow553.com/governos-estao-perdendo-melhor-oportunidade-de-salvar-o-clima-diz-relatorio-da-onu/#respond Wed, 09 Sep 2020 21:08:22 +0000 //emiaow553.com/?p=361067 Embora pandemia causou redução de emissões, efeito rebote pode complicar bastante a situação em todo o mundo.

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A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou um novo relatório que diz o que muitos de nós já sentimos no dia a dia: o mundo está pegando fogo e vai piorar, a menos que façamos algo.

A última iteração deste alarme vem na forma do relatório “Unidos na Ciência?(United in Science), que reúne todos os principais grupos climáticos da ONU para acompanhar a humanidade sobre a situação em que estamos atualmente. É interessante ver esses relatórios de progressos sobre os danos causados pela poluição do carbono no planeta e o pouco tempo que resta para cortar as emissões e evitar mais caos. Mas o título deste parece vazio, pois, enquanto a ONU é unida, o mundo é tudo menos isso.

Uma das principais conclusões do relatório é que, embora as emissões de carbono tenham caído em resposta aos bloqueios do coronavírus, eles estão quase de volta aos níveis pré-pandêmicos.

No geral, este ano deve ter uma queda de 4% a 7% nas emissões em comparação com 2019, dependendo de como o resto do ano se desenrolar. O relatório é otimista, dizendo: “esta quantidade de reduções de emissões que projetamos para 2020 é semelhante à magnitude das reduções anuais necessárias para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius e bem abaixo de 2 graus Celsius, em linha com os objetivos do Acordo de Paris?

Embora atingir uma redução de 7% este ano faria isso, o efeito rebote nas emissões que estamos vendo ao longo do ano é um sinal preocupante. O mundo precisa reduzir as emissões em mais de 7% ao ano, todos os anos nesta década, de acordo com outro relatório da ONU divulgado no ano passado. As emissões de carbono voltando a subir conforme os países diminuem as restrições relacionadas à pandemia é uma indicação de que o mundo não está pronto para fazer isso.

Em vez de fazer a transição da economia global para se desvincular da indústria de combustíveis fósseis, os governos estão tentando voltar aos negócios normalmente. Considerando EUA, China, Índia e União Europeia ?todas as principais economias e principais emissores de carbono ? apenas a UE investiu o dinheiro do estímulo ao coronavírus em uma recuperação verde na escala necessária.

Um relatório divulgado na semana passada pelo Grupo Rhodium, uma empresa de clima e economia, mostrou que a UE reservou um pouco mais de 20% de seus fundos de estímulo para programas relacionados ao clima. A China, o maior emissor do mundo, aplicou apenas 1,9% de seu estímulo em uma recuperação verde. Enquanto isso, os EUA, o maior emissor histórico do mundo com grande vantagem, comprometeu apenas 1,1% dos US$ 2 trilhões de estímulo para lidar com o clima.

Isso é o oposto de união na ciência. Francamente, é o oposto de agir sobre a crise que está diante de nossos próprios olhos. Para escolher apenas um punhado de evidências, o Pantanal está em chamas, toda a Costa Oeste dos EUA está em chamas, assim como o Ártico (os incêndios lá liberaram uma quantidade recorde de dióxido de carbono), a última plataforma de gelo do Canadá colapsou, o gelo no Mar de Bering está em seu ponto mais baixo em pelo menos 5.500 anos, o derretimento do gelo terrestre está na trajetória do pior cenário, e o estado de Louisiana nos EUA teve o furacão mais forte já registrado.

Mesmo que toda essa coisa de ciência não seja muito do seu gosto, outro relatório divulgado pelo próprio governo dos EUA nesta quarta-feira (9) alertou que “a mudança climática representa um grande risco para a estabilidade do sistema financeiros dos EUA e para sua capacidade de sustentar a economia americana?

Embora adore ver a ciência unida, o que gosto ainda mais são os governos se juntando para implementar políticas apoiadas pela ciência. E, infelizmente, essas conexões não estão sendo estabelecidas rápido o suficiente agora. Ou mesmo nada.

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?????? ?????????????????? //emiaow553.com/depois-de-reabertura-niveis-de-poluicao-da-china-estao-piores-do-que-antes-da-pandemia/ //emiaow553.com/depois-de-reabertura-niveis-de-poluicao-da-china-estao-piores-do-que-antes-da-pandemia/#respond Tue, 19 May 2020 12:14:53 +0000 //emiaow553.com/?p=354026 Análise da atmosfera da China após a retomada econômica mostra que níveis de poluentes estão mais altos do que no mesmo período do ano passado.

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No mês passado, a China finalmente colocou fim ao lockdown imposto para conter o surto do novo coronavírus. Embora a qualidade do ar tenha melhorado dramaticamente durante o período, novos dados mostram que isso durou pouco. Além disso, ela está voltando a níveis mais altos do que durante o mesmo período do ano passado.

Um relatório divulgado na segunda-feira (18) pelo Center for Research on Energy and Clean Air, uma organização independente que monitora a poluição do ar, mostra que a poluição do ar está aumentando em toda a China em sua reabertura.

O grupo monitorou material particulado, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e ozônio entre abril e maio. As descobertas mostram que, depois de ajustar os dados aos padrões climáticos, todos os poluentes excederam os níveis do ano passado.

Os resultados sugerem que a poluição é proveniente em grande parte de usinas a carvão. O carvão está cheio de enxofre; portanto, quando o combustível fóssil queima e é liberado, ele interage com o oxigênio do ar e cria dióxido de enxofre. Essa descoberta é reforçada por material particulado e dióxido de nitrogênio, que também estão nos níveis mais altos nos locais o dióxido de enxofre aumentou.

A China parece ter picos semelhantes após as crises econômicas, incluindo a epidemia de SARS de 2003 e a crise financeira global de 2008. Nas duas vezes, o país priorizou projetos de construção sujos e queima de carvão para impulsionar a economia.

No entanto, esses dois picos de poluição vieram antes das tentativas mais recentes do país para melhorar a qualidade do ar. Isso inclui uma “guerra contra a poluição” que o país iniciou em 2014 para limpar seu ar notoriamente nocivo.

Antes da pandemia, a China estava tendo sucesso: um estudo de 2019 descobriu que apenas seis políticas de melhoria da qualidade do ar resultaram em mais de 400 mil vidas salvas em 2017. Agora, a China parece estar voltando atrás.

Os impactos à saúde pública dessa poluição são urgentes, principalmente porque a crise do coronavírus ainda não acabou. A província de Jilin está de novo sob lockdown após 34 novos casos e uma morte.

Pesquisas descobriram conexões entre a poluição do ar e as taxas de mortalidade do COVID-19. No Cancer Alley da Louisiana — onde níveis perigosos de poluição industrial do ar são a norma — o vírus está matando negros em comunidades onde a poluição do ar é a mais alta do estado. Na China, esse pico de poluição do ar pode aumentar a vulnerabilidade das pessoas expostas ao vírus.

Essa queda na qualidade do ar também indica que a China pode não adotar uma abordagem de energia limpa para revitalizar sua economia. Isso é lamentável, pois essa pandemia não é a única crise que está esgotando o mundo. A mudança climática é uma realidade e está pronta para causar estragos.

A implementação de políticas e medidas para ajudar a reduzir as emissões é essencial, e os gastos associados à recuperação de coronavírus poderiam, em teoria, abrir as portas para sua implantação. Esta é uma rara oportunidade de mudar o mundo para melhor. No entanto, aqui estamos nós, prontos para estragar tudo de novo.

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?????: 2023 ??? ????? ???? ??? ???? ?? ?? //emiaow553.com/energias-renovaveis-recorde-2019/ //emiaow553.com/energias-renovaveis-recorde-2019/#respond Thu, 09 Apr 2020 11:07:47 +0000 //emiaow553.com/?p=351604 Apesar de queda no número bruto, houve aumento no percentual. De todas as novas fontes de eletricidade que o mundo instalou em 2019, 72% eram renováveis.

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Globalmente, os setores de energia renovável –incluindo eólica, solar e hidrelétrica– estão em expansão. O mundo está usando mais energia renovável do que nunca. Mais de um terço da eletricidade do mundo vem de fontes renováveis, de acordo com dados divulgados pela Agência Internacional de Energia Renovável, ou Irena, na sigla em inglês, no início da semana.

De 2018 a 2019, a construção de novas instalações de energia renovável diminuiu um pouco. Mas como o mundo também construiu menos infraestruturas de combustíveis fósseis, a participação de fontes renováveis ​​na expansão de energia aumentou. De todas as novas fontes de eletricidade que o mundo instalou em 2019, 72% eram renováveis — um recorde.

A Ásia foi responsável por grande parte desse crescimento. O continente foi responsável por 54% de novas instalações de energia renovável no ano passado. E embora o número de usinas fósseis também tenha crescido na Ásia, assim como no Oriente Médio e na África, esse não foi o caso em todo lugar. Os EUA e a Europa fecharam mais usinas movidas a combustíveis fósseis do que abriram.

Todas essas são boas notícias, mas não são boas o suficiente. O mundo precisa mudar para 100% de energia renovável o mais rápido possível. Segundo dados anteriores da Irena, para evitar uma catástrofe climática total, o mundo deve dobrar os investimentos em energia renovável até 2030.

E embora seja ótimo que países como os EUA e os da Europa estejam fechando instalações de carvão, petróleo e gás, essa não é uma ótima opção para regiões que realmente precisam de mais capacidade de energia para garantir que todas as pessoas possam atender às suas necessidades básicas. Por exemplo, a África, o continente mais pobre do mundo, aumentou sua capacidade renovável em cerca de apenas 4% no ano passado.

A transição para energias renováveis ​​custará trilhões de dólares, mas é muito mais barata do que continuar construindo infraestrutura de combustíveis fósseis e permitir que as emissões aumentem. Agora é a hora de investir dinheiro em energias renováveis, especialmente se queremos garantir que a pandemia do COVID-19 não inviabilize o caminho que estava sendo trilhado para a energia livre de carbono.

No mês passado, por exemplo, o Conselho Global de Energia Eólica alertou que o crescimento da energia eólica “sem dúvida será impactado pela pandemia, devido a interrupções nas cadeias de fornecimento globais e na execução de projetos em 2020? E a Índia pode atrasar grandes usinas solares devido ao seu bloqueio.

Mas incentivos financeiros no investimento em energias renováveis ​?e não deixar que as empresas de combustíveis fósseis lucrem com a pandemia) podem acelerar a transição que deixará a energia suja no passado.

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???? ??? ? ??: ???? ?? ???? ??? //emiaow553.com/bancos-investindo-bilhoes-destruicao-amazonia/ //emiaow553.com/bancos-investindo-bilhoes-destruicao-amazonia/#respond Thu, 19 Mar 2020 20:17:18 +0000 //emiaow553.com/?p=350217 Bancos se comprometeram a serem sustentáveis; no entanto, relatorio da Amazon Watch mostra que eles estão investindo em extração de petroleo da Amazônia.

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Atualmente, o investimento na destruição planetária é alto. Nos últimos meses, grandes empresas como Amazon e Microsoft se comprometeram a priorizar a sustentabilidade, embora seus planos para isso sejam, no mínimo, problemáticos. Ativistas ambientais direcionaram seus esforços contra as instituições financeiras e analisaram suas atividades relacionadas ao aquecimento do clima.  Apesar de também terem assumido compromissos de terem ações “mais limpas? uma nova pesquisa mostra que essas empresas estão fazendo um trabalho muito ruim.

Um novo relatório do grupo de direitos ambientais e indígenas Amazon Watch revela que cinco dos maiores bancos do mundo estão financiando a extração de petróleo na Amazônia ocidental. As cinco instituições financeiras destacadas ?Citigroup, JPMorgan Chase, Goldman Sachs, HSBC e BlackRock ?forneceram dezenas de bilhões de dólares para empresas de petróleo que operam no Peru, Equador e Colômbia.

Os locais de petróleo e gás já se espalharam por dois terços da floresta tropical no Equador e no Peru. A extração de combustíveis fósseis não é apenas um dos principais contribuintes diretos para a crise climática. Também resulta em desmatamento, destruindo assim um sumidouro de carbono essencial e territórios ancestrais dos quais dependem os povos indígenas e dezenas de milhares de espécies.

O relatório observa que, como muitos locais de exploração de petróleo e gás estão em áreas remotas, a perfuração exige a construção de novas estradas nas profundezas da floresta, o que “abre caminho para mais destruição da floresta devido a extração ilegal de madeira, mineração ilegal, novos assentamentos e instalação de oleodutos?

A ironia é que, em alguns casos, esses investimentos contradizem as promessas de sustentabilidade que algumas empresas anunciaram nos últimos meses. Em janeiro, a BlackRock, por exemplo, prometeu “reformular fundamentalmente o financiamento para lidar com as mudanças climáticas? Logo após, o JPMorgan Chase anunciou novas restrições ao financiamento de carvão e petróleo e gás do Ártico, compromissos ambientais de seu braço de gerenciamento de ativos e um plano para financiar mais energia limpa.

Mas o relatório afirma que, a partir do quarto trimestre financeiro de 2019, a BlackRock detém US$ 2,5 bilhões em ações e títulos em empresas petrolíferas que extraem petróleo na Amazônia, e o JPMorgan Chase contribuiu com mais de US$ 890 milhões para a extração de petróleo na Amazônia.

Esses investimentos ocorreram apesar da “oposição explícita de grupos indígenas no terreno e do agravamento da crise climática que essa atividade promove? informou a Amazon Watch em um comunicado.

À medida que a crise climática se torna ainda pior, precisamos eliminar rapidamente a perfuração de petróleo e gás, proteger e expandir os sumidouros naturais de carbono do planeta. E enquanto alguns bancos estão discutindo boas ações, o dinheiro deles está indo na direção oposta.

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????? ??????, ?????? //emiaow553.com/recorde-temperatura-antartida-2020/ //emiaow553.com/recorde-temperatura-antartida-2020/#respond Sat, 08 Feb 2020 13:47:41 +0000 //emiaow553.com/?p=334699 O tempo está ficando morno na Antártica. O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina anunciou no Twitter que sua estação meteorológica Esperanza registrou um novo recorde de temperatura máxima no continente: 18,3°C. O recorde anterior de temperatura para a Antártica tinha sido estabelecido em 24 de março de 2015, quando esta mesma estação meteorológica registrou 17,5°C […]

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O tempo está ficando morno na Antártica. O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina anunciou no Twitter que sua estação meteorológica Esperanza registrou um novo recorde de temperatura máxima no continente: 18,3°C.

O recorde anterior de temperatura para a Antártica tinha sido estabelecido em 24 de março de 2015, quando esta mesma estação meteorológica registrou 17,5°C perto da ponta norte da Península Antártica, a região mais próxima da América do Sul.

A Antártica pode ser uma das zonas mais frias da Terra, mas também é um dos locais de aquecimento mais rápido: a Organização Meteorológica Mundial relata que a península aqueceu quase 3°C no último meio século.

Todo esse calor está elevando o nível do mar em todo o mundo, à medida que as geleiras e as camadas de gelo derretem e são incorporadas ao oceano.

O pólo norte do Ártico não está se saindo muito melhor, pois o aquecimento global também está levando ao derretimento das porções congeladas dos mares, o que está acelerando ainda mais as mudanças climáticas, porque os oceanos dependem dessas superfícies brancas para refletir a luz solar. Em vez disso, o oceano está absorvendo cada vez mais calor, o que é uma grande ameaça para a fauna marinha.

Ambos os pólos estão sofrendo — e é tudo culpa nossa. Ou melhor, a culpa é de cerca de 100 empresas de combustíveis fósseis que impulsionaram grande parte do aquecimento do planeta e negaram as mudanças climáticas até mesmo durante o século 21, apesar de saberem muito bem que elas eram e continuam sendo reais.

Todas essas emissões estão colocando a Antártica em uma situação difícil. Esta região é o lar de pinguins maravilhosos, sem mencionar geleiras em ruínas que têm o potencial de inundar regiões costeiras. Estamos perdendo lentamente esse gelo. E se tudo derreter, nossos oceanos devem subir cerca de 60 metros. Prevenir esse futuro assustador exigirá uma redução drástica nas emissões de gases de efeito estufa das empresas de combustíveis fósseis que criaram essa bagunça.

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???????????? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/cientistas-agua-morna-geleira-antartica/ //emiaow553.com/cientistas-agua-morna-geleira-antartica/#respond Mon, 03 Feb 2020 20:46:55 +0000 //emiaow553.com/?p=331941 Uma recente expedição de pesquisa sobre o gelo revelou pela primeira vez que a água quente alcançou um local crucial por baixo da geleira Thwaites.

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A crise climática está fazendo com que o gelo na Antártica derreta mais rapidamente do que em qualquer outro momento da história. E os cientistas acabaram de encontrar outro sinal preocupante. Registros de água morna estão emergindo sob uma geleira da Antártica, cujo destino está entrelaçado com os milhões de pessoas que vivem ao longo da costa. Não é necessário dizer que os resultados podem ser catastróficos.

A imensa Geleira Thwaites se estende da camada de gelo da Antártica Ocidental para o Mar de Amundsen, onde parte da geleira flutua. É a geleira mais vulnerável de todo o continente, e seu colapso pode ser parte de uma cadeia de eventos que levariam o mar a subir três metros. Não é de admirar que seu apelido seja “geleira do dia do juízo final? Os pesquisadores sabem há décadas que ela é instável, mas uma recente e ousada expedição de pesquisa sobre o gelo revelou pela primeira vez que a água morna alcançou um local particularmente crucial por baixo dela.

Uma equipe de 100 pesquisadores dos EUA e do Reino Unido foi enviada para a geleira em novembro como a primeira grande expedição à geleira Thwaites. A equipe se espalhou pelo gelo em grupos para fazer uma variedade de trabalhos, incluindo a captura de vídeos impressionantes debaixo do gelo.

Outro grupo perfurou um buraco de quase 610 metros de profundidade através do gelo até o oceano abaixo. Os cientistas então lançaram um dispositivo capaz de medir as temperaturas e a turbulência do oceano nas profundezas. Eles registraram temperaturas da água de cerca de 0°C. Isso é mais de 2°C mais quente que o ponto de congelamento desse local devido à química da água mais salgada.

As leituras alarmantes foram feitas na “linha de aterramento?da geleira, onde o gelo transita entre descansar na rocha e flutuar no oceano. Thwaites tem uma infeliz topografia: a rocha se inclina para baixo, permitindo que as águas cortem profundamente sob o gelo.

Para piorar, as águas eram turbulentas, o que significa que a água salgada do oceano e a água doce glacial estão se misturando. Essa turbulência pode empurrar a água quente em direção à geleira, fazendo com que o gelo derreta ainda mais rápido.

A descoberta “sugere que ela pode estar passando por um recuo imparável que tem enormes implicações para o aumento global do nível do mar? David Holland, glaciologista da Universidade de Nova York, que realizou a pesquisa, disse em um comunicado de imprensa.

O aumento do nível do mar não afetará apenas as áreas remotas onde as geleiras estão derretendo. As comunidades costeiras por todo o mundo teriam que lidar com a água extra despejada no oceano.

“As águas quentes nesta parte do mundo, por mais remotas que possam parecer, devem servir de alerta para todos nós sobre as mudanças terríveis em potencial causadas pelas mudanças climáticas no planeta”, disse Holland.

A geleira Thwaites abrange quase 192 mil quilômetros quadrados, aproximadamente do tamanho da estado do Paraná, e já contribui para quatro por cento da elevação do nível do mar global. Se ela entrar em colapso, Thwaites sozinha drenaria gelo suficiente da Antártica Ocidental para elevar o nível do mar global em quase um metro.

Mas os efeitos podem ser ainda piores do que isso. Thwaites e outra grande geleira, a Geleira Pine Island, atuam como freio em parte da camada de gelo da Antártica Ocidental. Pine Island tem uma configuração semelhante à de Thwaites, com a rocha inclinada para baixo sob o gelo e a água quente girando embaixo dela .

Se as duas derreterem, grandes quantidades de gelo podem se romper e fluir para o mar. Isso faria com que os oceanos subissem 3 metros, afogando muitas cidades costeiras.

Não está claro exatamente com que rapidez a geleira Thwaites derreterá, mas está claro que a crise climática está acelerando o processo. E isso é perigoso para muitas partes do mundo, porque o que acontece na Antártica não fica na Antártica.

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?????? ????????????????? //emiaow553.com/escocia-100-por-cento-energias-renovaveis/ //emiaow553.com/escocia-100-por-cento-energias-renovaveis/#respond Sun, 26 Jan 2020 17:48:59 +0000 //emiaow553.com/?p=328070 Cientistas da Organização das Nações Unidas alertaram que a maioria dos países está a caminho de comprometer totalmente as metas climáticas necessárias para conter a catástrofe do aquecimento global. Mas há pelo menos uma luz no fim do túnel. A Escócia está no caminho de usar 100% de fontes renováveis de energia ​​até o final […]

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Cientistas da Organização das Nações Unidas alertaram que a maioria dos países está a caminho de comprometer totalmente as metas climáticas necessárias para conter a catástrofe do aquecimento global. Mas há pelo menos uma luz no fim do túnel.

A Escócia está no caminho de usar 100% de fontes renováveis de energia ​​até o final deste ano. Isso deve ocorrer a tempo de sediar os debates internacionais das ONU sobre o clima em novembro. Pelo menos alguém está fazendo a coisa certa.

A organização ambiental Scottish Renewables elaborou um relatório que acompanha o progresso das energias renováveis ​​no país. Ele mostra que as energias renováveis ​​da Escócia forneceram 76% do consumo de eletricidade com base nos dados reportados em 2018, e a porcentagem deverá continuar aumentando e chegará a 100% em breve.

Isso ocorre porque, diferentemente de muitos países, a Escócia está abandonando rapidamente o uso de combustíveis fósseis. Os escoceses dispensaram completamente o carvão, fechando a última usina do tipo no país em 2016. Ainda resta apenas uma fonte de energia a partir de combustíveis fósseis, uma usina a combustão de gás em Aberdeenshire (apesar de mais duas usinas de turbinas a gás terem construção prevista).

O país vem substituindo toda essa energia suja por renováveis. Na primeira metade de 2019, as turbinas eólicas da Escócia forneceram energia suficiente para abastecer todas as casas do país e milhões de casas no norte da Inglaterra, de acordo com o braço regional do WWF.

Sua maior fonte de energia, o parque eólico de Beatrice, é capaz de gerar energia suficiente para 450 mil residências. E haverá um parque eólico ainda maior. A construção do parque eólico Seagreen está programada para começar em 2022. Quando concluído, ele deverá produzir energia suficiente para abastecer sozinho um milhão de casas.

O Reino Unido — do qual a Escócia faz parte — estabeleceu a meta de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, mas a Escócia quer se antecipar. O país estabeleceu uma meta com força de lei de chegar a zero até 2045, com uma redução de 75% dos níveis de 1990 já em 2030. E o objetivo é zerar as emissões líquidas de todos os gases do efeito estufa, não apenas o dióxido de carbono.

A Escócia está buscando o zero em emissões líquidas, o que significa que o país ainda pode emitir alguns gases de efeito estufa se plantar árvores e construir tecnologia de captura de carbono (que é super controversa e não tem comprovação de funcionamento em larga escala).

Mas, diferentemente de outros países, o governo deles não planeja usar compensações de carbono, em que “outros países são pagos para reduzir as emissões para nós, para alcançar nosso objetivo”, como explica a secretária de Meio Ambiente do país, Roseanna Cunningham.

Ainda existem outras fontes de emissões que o país precisará enfrentar para ser zerar de fato as emissões líquidas, como aquecimento, transporte e agricultura. Ainda tem muito trabalho a fazer, portanto.

Mas a Escócia está muito à frente de muitos outros países e servirá como um brilhante exemplo durante as cruciais negociações climáticas em novembro.

O maior emissor atual do mundo, a China, disse que planeja parar de aumentar suas emissões em 2030. Que bom, mas isso é extremamente inadequado para limitar o aquecimento a menos de 2°C, que dirá a menos a 1,5°C. Enquanto isso, o quinto maior emissor, a Rússia, nem se preocupou em estabelecer uma meta. E o histórico maior emissor do mundo, os EUA, está saindo do acordo.

Todos deveriam dar uma olhada na Escócia e pensar em como aplicar em seus países o que vem sendo feito por lá.

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??????? ??? ? ?? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/nuvem-gafanhoto-africa/ //emiaow553.com/nuvem-gafanhoto-africa/#respond Sat, 25 Jan 2020 17:39:35 +0000 //emiaow553.com/?p=327930 Um relatório sombrio da Organização das Nações Unidas alerta que nuvens de gafanhotos descerão sobre a África Oriental nos próximos meses, no que poderia ser a pior infestação em um quarto de século. As pragas podem representar um sério risco para as plantações e os meios de subsistência na região. “As nuvens atuais representam uma […]

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Um relatório sombrio da Organização das Nações Unidas alerta que nuvens de gafanhotos descerão sobre a África Oriental nos próximos meses, no que poderia ser a pior infestação em um quarto de século. As pragas podem representar um sério risco para as plantações e os meios de subsistência na região.

“As nuvens atuais representam uma ameaça sem precedentes à segurança alimentar e meios de subsistência no Chifre da África”, declara um novo relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).

O relatório observa que a nuvem pode se espalhar e criar uma “situação potencialmente ameaçadora nos dois lados do Mar Vermelho, onde a reprodução em andamento está causando um aumento no número de gafanhotos nas costas do Egito, Sudão, Eritreia, Arábia Saudita e Iêmen.?/p>

Atualmente, o problema é “extremamente sério?no Quênia, Etiópia e Somália, onde os gafanhotos pousaram em números alarmantes. O relatório da FAO alerta que também há uma boa chance de que algumas nuvens possam se locomover para o nordeste de Uganda, sudeste do Sudão do Sul e sudoeste da Etiópia.

O número de gafanhotos pode aumentar 500 vezes até junho, informa a BBC. Segundo a FAO, os enxames podem conter até 150 milhões de gafanhotos por quilômetro quadrado.

Um único quilômetro quadrado cheio de gafanhotos pode consumir o mesmo que 35 mil pessoas em um dia, segundo a FAO. Gafanhotos adultos podem comer seu próprio peso — cerca de dois gramas — de vegetação fresca e viajar mais de 150 quilômetros em um período de 24 horas.

As fortes chuvas no final de 2019 são a principal causa dos gafanhotos incomumente abundantes. Dados do Instituto Internacional de Pesquisa para Clima e Sociedade mostram que partes da África Oriental e da região do Sahel receberam até 380 milímetros a mais de chuva do que o normal nos últimos três meses de 2019.

Temperaturas mais quentes que o normal — uma das características mais marcantes das mudanças climáticas — também podem contribuir nuvens de gafanhotos do deserto. Medidas de mitigação e ajuda internacional provavelmente serão necessárias para lidar com a situação, pois há risco de maior insegurança alimentar e desnutrição nas regiões afetadas.

Essa notícia não poderia ser pior para uma região que ainda está se recuperando de condições climáticas extremas. Um fenômeno climático conhecido como Dipolo do Oceano Índico (IOD) resultou em um oceano Índico ocidental mais quente do que o habitual. Essa condição meteorológica torna mais provável a formação de fortes chuvas e tempestades na costa da África Oriental. E, de fato, nada menos que oito ciclones se formaram na bacia no ano passado.

Moçambique foi o país mais atingido pelos ciclones Idai e Kenneth, que causaram inundações generalizadas. As fortes chuvas vieram depois que os agricultores da África Oriental sofreram com vários anos de seca. O fato de esses gafanhotos agora estarem prontos para descer na época da colheita é realmente trágico.

Gafanhotos em um galho de árvore na vila de Katitika, Quênia, em 24 de janeiro de 2020. Imagem: AP

Taxas alarmantes de postura e incubação de ovos de gafanhoto foram relatadas na Arábia Saudita e em outros lugares, dando origem à ameaçada grandes grupos de insetos. Também estão se formando nuvens na costa do Mar Vermelho, no Iêmen, e alguns gafanhotos foram registrados no leste da África no mês passado.

As nuvens subsequentes devem ser as piores na Etiópia e Somália em cerca de 25 anos e a pior no Quênia em 70 anos, segundo a FAO, e a situação permanecerá séria até junho de 2020. O problema pode se deteriorar ainda mais ao longo do ano, devido à reprodução de gafanhotos no Irã e ao longo da fronteira Índia-Paquistão.

Em seu relatório, a FAO recomenda que os países em risco pesquisem e monitorem de perto a situação e que ampliem suas medidas de controle aéreo, usando aeronaves para pulverizar inseticidas. A agência também diz que os países devem prever escassez de alimentos, entre outras recomendações.

Pode levar vários anos e centenas de milhões de dólares para a África Oriental se recuperar dessa infestação, o que também pode infligir “graves conseqüências à segurança alimentar e aos meios de subsistência? segundo a FAO.

A ameaça de uma crise de proporções bíblicas infelizmente é mais uma péssima notícia em um ano que, embora ainda esteja no começo, já teve assustadores incêndios florestais na Austrália e um terrível surto de coronavírus na China.

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????? ??? Archives??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/onu-ameaca-climatica-motivo-asilo/ //emiaow553.com/onu-ameaca-climatica-motivo-asilo/#respond Fri, 24 Jan 2020 21:57:13 +0000 //emiaow553.com/?p=327377 Comitê de Direitos Humanos da ONU nega pedido de asilo de homem do Kiribati, mas reconhece que, no futuro, muitos precisarão ser vistos como refugiados.

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Em uma decisão histórica, o Comitê de Direitos Humanos das Organização das Nações Unidas decidiu que a crise climática poderia constituir motivo para a busca de asilo.

Embora não seja vinculativa, a decisão poderia abrir caminho para futuros refugiados cujos direitos estejam ameaçados pelas mudanças climáticas. Em questão de algumas décadas, os refugiados desalojados pelas consequências das mudanças climáticas podem chegar a dezenas de milhões.

“A decisão estabelece um precedente global”, afirmou Kate Schuetze, pesquisadora do Pacífico na Anistia Internacional. “Ela diz que um estado violará suas obrigações em matéria de direitos humanos se devolver alguém a um país onde — devido à crise climática — sua vida está em risco ou em risco de tratamento cruel, desumano ou degradante.”

A decisão veio em resposta ao caso de um homem de Kiribati, um conjunto de ilhas no Pacífico que pode ser engolido pela subida do mar já em 2050 — um destino que aguarda muitas pequenas ilhas semelhantes.

Em 2013, Ioane Teitiota solicitou proteção de refugiado na Nova Zelândia, citando o aumento do mar como uma ameaça à sua vida. Mas os tribunais da Nova Zelândia rejeitaram sua reivindicação e o deportaram para Kiribati em 2015.

No seu caso, Teitiota falou da superlotação na ilha de Tarawa do Sul, onde a população aumentou de 1.641 em 1947 para 50 mil em 2010 pois o aumento do nível do mar tornou inabitáveis os territórios vizinhos. A superlotação levou ao aumento da tensão social na ilha.

A acidificação do oceano causada pela mudança climática também criou uma escassez de água potável e problemas para a agricultura, o que Teitiota disse estar causando sérios problemas de saúde para sua família e outros moradores de Kiribati.

Por fim, a ONU confirmou a decisão da Nova Zelândia de rejeitar o pedido de Teitiota, porque ainda faltam 10 a 15 anos para que “o aumento do nível do mar torne a república de Kiribati inabitável”. Aos olhos da ONU, isso significa que a comunidade internacional poderia ajudar a nação a “adotar medidas afirmativas para proteger e, quando necessário, realocar sua população”.

Isso é uma má notícia para a Teitiota. Mas o comitê da ONU também determinou que “os efeitos das mudanças climáticas nos estados receptores podem expor os indivíduos a uma violação de seus direitos”. Isso pode abrir as portas para outros casos semelhantes e, se as ameaças climáticas forem mais iminentes, forçar os governos a conceder status de refugiados.

“[Esta] é a primeira decisão de um organismo internacional de direitos humanos em um caso apresentado por uma pessoa que solicita asilo devido à mudança climática? disse Chiara Liguori, consultora de políticas da Anistia Internacional do Reino Unido, ao Gizmodo por e-mail.

“Isso implica basicamente que, sob certas circunstâncias, onde há evidências mais fortes do que no caso de Teitiota (seja porque o requerente é capaz de demonstrar risco iminente sobre seus direitos ao retornar ao país de origem ou pode provar que o país receptor não conseguiu avaliar completamente as consequências de devolvê-lo a um país severamente afetado pelas mudanças climáticas), o Comitê ou outros órgãos podem decidir em favor do solicitante de asilo.?/p>

Sumudu Anopama Atapattu, que dirige o Programa de Direitos Humanos da UW-Madison, disse que este é um bom sinal. “Geralmente, de acordo com a lei dos refugiados, você não pode enviar alguém de volta ao seu país de origem se eles enfrentarem ameaças à vida ou correm o risco de serem torturados (…) então, incluir a mudança climática nessas ameaças é um grande passo”, disse ela.

O problema é que esses pedidos precisarão ser requeridos individualmente, de acordo com o sistema atual. E, à medida que a crise climática piora, pode haver muitas solicitações para processar. As mudanças climáticas também podem, portanto, criar questões legais diferentes das conhecidas para toda a comunidade internacional.

“Haverá questões legais a serem resolvidas quando os pequenos estados insulares desaparecerem completamente (…) legalmente, o que acontece quando uma nação soberana desaparece?”, disse Ataputtu. “O que acontece com a soberania, tratados, dívidas, se os estados desaparecem completamente? O direito internacional não tem respostas, porque essa situação nunca havia surgido antes.?/p>

Há também, é claro, a questão de para onde esse grande número de pessoas irá. Para lidar adequadamente com as consequências da crise climática nos direitos humanos, o direito internacional precisará ser revisado — e rapidamente.

“Acho que são boas notícias em geral, mas quando você pensa em milhões de pessoas que serão deslocadas, acho que precisamos de uma abordagem muito maior e mais macro para isso”, disse Ataputtu. “Esse é um problema abrangente e de longo prazo (…) mexer nos princípios existentes que foram desenvolvidos séculos atrás não vai nos ajudar.”

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??? ??? ?? ??? ??? ?? ? ?? ?? //emiaow553.com/nasa-2019-segundo-ano-mais-quente/ //emiaow553.com/nasa-2019-segundo-ano-mais-quente/#respond Thu, 16 Jan 2020 12:48:22 +0000 //emiaow553.com/?p=323016 O indicador mais claro da crise climática é o calor, e a Terra está pelando de tão quente. De fato, acabamos de encerrar a década mais quente da história. A última década teve oito dos dez anos mais quentes do planeta já registrados. E o ano passado foi particularmente quente. Na quarta-feira (15), cientistas da […]

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O indicador mais claro da crise climática é o calor, e a Terra está pelando de tão quente. De fato, acabamos de encerrar a década mais quente da história. A última década teve oito dos dez anos mais quentes do planeta já registrados. E o ano passado foi particularmente quente.

Na quarta-feira (15), cientistas da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) divulgaram sua avaliação anual das temperaturas globais, mostrando que 2019 foi o segundo ano mais quente desde o início dos registros, perdendo apenas para 2016. Na mesma semana, um novo estudo mostrou que houve um recorde de calor nos oceanos durante o ano passado.

“A década que acabou de terminar é claramente a década mais quente já registrada”, disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova York, em comunicado. “Desde os anos 60, todas as décadas foram claramente mais quentes do que a anterior.”

Essa tendência é inteiramente atribuível aos seres humanos — e não quaisquer humanos, mas aos executivos das grandes corporações. Como um relatório de 2017 mostrou, apenas 100 empresas são responsáveis ​​por 71% das emissões de gases de efeito estufa.

Enquanto a indústria de combustíveis fósseis continua a se expandir, o restante de nós — especialmente minorias étnicas e pobres — está sofrendo.

Durante os últimos dez anos, o mundo viu os efeitos do aumento do calor. A década começou com enormes ondas de calor combinadas com secas e incêndios na Rússia em 2010. Depois houve a Índia e o Paquistão em 2015. E a Argélia no ano passado. Agora a Austrália está pegando fogo.

Além de preparar as florestas para queimarem, o calor também se mostrou mortal para os seres humanos.

“As ondas de calor matam mais pessoas do que quaisquer outros eventos climáticos extremos, mas as mortes por calor geralmente não chegam às manchetes como as de outros eventos, porque muitas vezes as pessoas morrem silenciosamente em suas casas”, disse Renee Salas, professora de medicina de emergência na Harvard Medical School, em uma entrevista coletiva.

Enquanto ninguém está a salvo do aquecimento global, algumas comunidades são mais vulneráveis ​​que outras. “A idade e as condições médicas aumentam os riscos para certas pessoas”, disse Salas. E também a incapacidade de se proteger adequadamente do calor, como não poder pagar pelo ar-condicionado ou não ter como encontrar um local fresco para segurança quando falta energia.?/p>

O aquecimento global também causa outros problemas de saúde pública. Ele torna as infecções bacterianas mais resistentes aos antibióticos, dificulta o aprendizado de alunos, diminui a eficácia de alguns medicamentos e piora os impactos da poluição do ar.

A boa notícia é que sabemos como consertar tudo isso. É preciso parar as empresas de combustível fóssil para que elas não extraiam ou queimem mais carvão, óleo ou gás.

“O planeta está com febre, esse é o sintoma”, disse Salas. “Quero ser tão precisa quanto em meus tratamentos e ter certeza de que estou chegando ao cerne da causa. Por isso, a prevenção final é a redução das emissões de gases de efeito estufa e a combustão de combustíveis fósseis.?/p>

Estamos seguindo na direção errada, mas muitas pessoas estão tentando consertar isso. Você pode ser um deles. Nos anos 2020, precisamos garantir a vitória dessas pessoas.

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??? ???????? ?? - ??? ??? //emiaow553.com/cientistas-estimam-1-bi-animais-mortos-australia-incendios/ //emiaow553.com/cientistas-estimam-1-bi-animais-mortos-australia-incendios/#respond Thu, 09 Jan 2020 21:47:20 +0000 //emiaow553.com/?p=319803 Os números e as estatísticas dos incêndios florestais na Austrália são horrorosos. As chamas queimaram mais de 100 mil km². A fumaça viajou mais de 11 mil quilômetros. Isso tudo após o ano mais quente já registrado no país. Mas talvez não haja nada mais chocante do que o número de animais atingidos pelas chamas. […]

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Os números e as estatísticas dos incêndios florestais na Austrália são horrorosos. As chamas queimaram mais de 100 mil km². A fumaça viajou mais de 11 mil quilômetros. Isso tudo após o ano mais quente já registrado no país.

Mas talvez não haja nada mais chocante do que o número de animais atingidos pelas chamas. Um número impressionante de 1,25 bilhão de animais pode ter morrido nos incêndios, segundo estimativas de Chris Dickman, ecologista da Universidade de Nova Gales do Sul e do World Wildlife Fund (WWF) na Austrália.

As perdas significam que as florestas da Austrália podem nunca mais ser as mesmas e mostram que a mudança climática é uma forma de violência contra o mundo natural.

O conceito de um bilhão de coisas é difícil de entender, especialmente quando aplicado a cangurus, coalas, vombates, cangurus, cobras e outras criaturas que estão mortas ou morrendo. No entanto, está acontecendo aqui, no mundo em que estamos vivendo.

A estimativa foi feita usando uma metodologia desenvolvida por Dickman e outros em um relatório de 2007 para o WWF na Austrália, que descobriu que, para cada 1,6 milhão de acres (pouco mais de 6.400 km²) de terra australiana desmatada, 104 milhões de animais pereceriam.

Aplicado aos incêndios, o modelo mostra um nível de carnificina quase inédito no mundo natural em um período tão curto de tempo. Enquanto muitos animais morreram nas chamas, outros que sobreviveram podem estar com ferimentos que os matarão. Ou eles podem morrer por falta de comida e água nas florestas agora queimadas. Um comunicado da Universidade de Nova Gales do Sul observa que a metodologia produz uma estimativa conservadora e não inclui insetos, sapos ou morcegos.

Além do grande número, houve histórias trágicas e heroicas de australianos que correram para proteger a natureza dos estragos de uma catástrofe induzida pelas mudanças climáticas.

As pessoas têm resgatado animais selvagens que estão sofrendo de desidratação e queimaduras nas estradas e cuidam deles da melhor maneira possível. Cães foram enviados em busca de animais ainda vivos entre as florestas queimadas. Pessoas de todo o mundo também contribuíram com mais de US$ 5,5 milhões para ajudar o Hospital Port Macquarie Koala a cuidar de marsupiais feridos.

E, no entanto, apesar de todas essas histórias que dão esperança e aquecem corações, ainda existem as trágicas, como o coala que foi resgatado, mas acabou sendo sacrificado, ou a Ilha Kangaroo, onde pássaros ameaçados de extinção, como a cacatua preta brilhante, podem enfrentar um futuro incerto depois de um terço da ilha ter sido queimada.

Daniella Teixeira, pesquisadora da Universidade de Queensland que estuda as cacatuas da ilha Kangaroo, disse ao Guardian que “as principais áreas de alimentação e reprodução” foram destruídas. Uma estimativa no final de dezembro observou que Nova Gales do Sul perdeu quase 30% de sua população de coalas.

O que será da Austrália quando os incêndios são finalmente apagados é altamente incerto. Eles estão ocorrendo em um ecossistema descrito pelos ecologistas como mediterrâneo devido à natureza semi-árida. Califórnia, África do Sul, Portugal e Espanha são outros locais florestais de clima mediterrâneo, e os incêndios os devastaram mais nos últimos anos, à medida que as mudanças climáticas elevam as temperaturas e deixam o tempo ainda mais seco.

O alarmante relatório de extinção do ano passado observa que efeito de incêndios, fragmentação de habitat, esgotamento de água e outros males causados ​​pelo homem sobre esses tipos de florestas é “difícil de prever” e que incêndios cada vez maiores estão modificando “a composição da vegetação (de florestas de coníferas a paisagens dominadas por árvores de folhas largas, arbustos e pastagens) e diminuindo sua maior resistência a incêndios?

Isso significa que as florestas terão mais dificuldade em se recuperar, assim como os animais que dependem delas para seu sustento e sua proteção. Não é de admirar que o relatório chegue à conclusão de que até um milhão de espécies estão em risco de extinção.

De fato, o número exorbitante de animais mortos dos incêndios florestais é um grande golpe para não apenas a vida selvagem da Austrália, mas também a biodiversidade do mundo. Devido ao isolamento do país, existem muitas espécies por lá que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo. Enquanto a megafauna como cangurus e fauna média como coalas atraiu mais atenção, outras espécies podem ter sido perdidas para sempre. E o mundo será mais pobre sem elas.

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Cangurus e coalas são as primeiras coisas que vêm à mente quando se pensa na Austrália, mas o país também abriga mais de um milhão de camelos. Mas enquanto os australianos correm para salvar a vida selvagem nativa do país em face de enormes incêndios florestais e secas esmagadoras, os camelos não nativos enfrentam um destino diferente. As autoridades planejam matar 10 mil camelos nos próximos cinco dias.

Líderes aborígines nos territórios de Anangu Pitjantjatjara Yankunytjatjara, no sul da Austrália, sancionaram o abate dos animais. Os bichos usam recursos hídricos que estão cada vez menores e são necessários às comunidades que enfrentam uma seca severa. Em busca de água, os camelos estão destruindo cercas e invadindo quintais, de acordo com uma matéria da news.com.au. Os animais competem por esses recursos e às vezes acabam morrendo pisoteados, e suas carcaças podem acabar contaminando as fontes de água.

Em um esforço para evitar mais danos e reduzir os conflitos entre humanos e camelos, as autoridades estaduais estão permitindo que atiradores profissionais em helicópteros abatam os animais. A operação está programada para começar nesta quarta-feira (8) e durar cinco dias.

A vida selvagem australiana foi duramente atingida pelos incêndios em todo o país, com cerca de 480 milhões de animais afetados ou mortos e milhares de quilômetros quadrados de habitat em ruínas. Os camelos são uma história um pouco diferente, pois são essencialmente uma espécie invasora. Os australianos importaram cerca de 15 mil camelos na década de 1840 para ajudar a explorar a paisagem seca.

Desde então, a população de camelos aumentou, com cerca de 1,2 milhão de camelos selvagens vagando principalmente na divisa entre o Território do Norte e a Austrália Meridional. Além de usar os recursos hídricos, eles também têm uma propensão à destruição de habitats. Todos os anos, os animais são responsáveis ​​por mais de US$ 10 milhões em danos, pois destroem a vegetação nativa, as áreas úmidas, os poços de água e os locais culturais.

A seca deste ano tornou os recursos hídricos já escassos ainda mais disputados. Os territórios de Anangu Pitjantjatjara Yankunytjatjara ficam em um canto da Austrália Meridional que registrou o menor total de chuvas em 11 meses já registrado pelo Escritório de Meteorologia do país.

O persistente calor extremo piorou a seca lá e em outros lugares na Austrália, onde o roubo de água se tornou uma preocupação crescente. Os modelos climáticos mostram que a Austrália provavelmente ficará mais seca à medida que a crise climática se agravar, e a crise certamente é um presságio disso.

Os humanos criaram esse problema e agora estão tentando corrigi-lo. As autoridades tentaram administrar a população de camelos capturando os animais para consumo ou exportação in vivo. No entanto, isso não se mostrou eficaz para reduzir os números populacionais. A morte parece ser a melhor opção disponível. Que esses camelos descansem em paz — eles mereciam um fim melhor.

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Se você estava na Terra no ano passado, deve ter notado que está fazendo bastante calor. Agora os cientistas confirmaram. De fato, 2019 foi o segundo ano mais quente já registrado, de acordo com dados do Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da Europa divulgados nesta quarta-feira (8).

“2019 foi outro ano excepcionalmente quente. De fato, foi o segundo mais quente do mundo em nosso conjunto de dados, com muitos dos meses individuais quebrando recordes”, disse Carlo Buontempo, chefe do Serviço de Mudança Climática do Copernicus, em comunicado por e-mail ao Gizmodo.

De fato, setembro foi praticamente um forno em todo o mundo. O mesmo aconteceu com junho e julho, com julho sendo o mês mais quente já registrado na Terra. A onda de calor da Europa quebrou alguns dos mais antigos recordes de temperatura do mundo. Os EUA também lidaram com uma onda de calor desagradável. Nem mesmo o Ártico escapou.

A temperatura média anual de 2019 foi 0,6°C maior que a média entre 1981 e 2010. Isso coloca 2019 apenas 0,04°C mais frio que 2016, o ano mais quente já registrado. Os últimos cinco anos foram os cinco mais quentes já registrados. Esse calor é um dos sinais mais reveladores do impacto que a poluição de carbono está causando em nosso planeta.

E o calor não vai parar. Este é apenas o começo.

Grandes partes do Ártico sofreram com temperaturas mais quentes que o normal. O Alasca teve seu ano mais quente já registrado e estabeleceu outras anomalias estranhas, incluindo o primeiro dia de 90°F (ou 32,2°C) em Anchorage. O estado também sofreu grandes incêndios florestais, assim como a Sibéria e até a Groenlândia, que normalmente está congelada. Enquanto isso, o assentamento mais ao norte da Terra atingiu 70°F (ou 21,1°C) também pela primeira vez.

O calor também se espalhou pelo leste e sul da Europa, sul da África e Austrália. Na Austrália, o calor recorde e a seca prolongada criaram as condições perfeitas para os devastadores incêndios que o continente vem enfrentando. As previsões das mudanças climáticas mostram que, com mais calor, mais fogo também ocorrerá no futuro.

A última década foi a mais quente já registrada, e a próxima pode ser ainda mais quente. As consequências mortais do nosso mundo em aquecimento já estão aqui. E, a menos que os líderes mundiais abram mão do nosso atual modelo econômico baseado no consumo de combustíveis fósseis sujos, estamos caminhando em direção a um mundo sufocante e muito mais aterrorizante.

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Mais um ano, mais recorde de calor quebrado. A Austrália entrou no novo ano superando sua temperatura máxima. O ano passado foi 1,5°C mais quente que a média histórica desde 1910, segundo dados do Australian Bureau of Meteorology (Escritório Australiano de Meteorologia, em tradução livre).

Quanto mais quente a Austrália fica, maior a probabilidade de pegar fogo, pois o calor seca a vegetação e aumenta as chances de incêndios explosivos. E o recorde de calor de 2019 ressalta essa nova realidade, com a Austrália desaparecendo na fumaça.

Os incêndios florestais em andamento criaram uma crise nos últimos meses. A parte sudeste do país parece uma paisagem infernal por causa dos incêndios florestais que continuam a aterrorizar moradores de Sydney a Adelaide. A vida selvagem foi devastada, as pessoas perderam suas casas, e a situação pode ficar ainda pior neste fim de semana.

No meio do calor recorde e dos incêndios intensos, o primeiro-ministro Scott Morrison está recebendo críticas por negligência desde o início da crise. Morrison — um conservador que adotou políticas pró-carvão que farão com que o mundo continue aquecendo perigosamente — agora está visitando partes afetadas do país, mas ninguém parece querer ele por perto.

Em vez disso, os sobreviventes têm dito ao primeiro-ministro exatamente como se sentem — e estão chateados. Em uma parada, Morrison foi questionado até deixar a cidade. Em outros, ele forçou as pessoas a apertar sua mão, incluindo um bombeiro que aparentava estar muito incomodado.

Pelo menos 18 pessoas morreram e 916 casas estão em ruínas enquanto as chamas engolem comunidades inteiras, de acordo com o Serviço de Bombeiros Rurais do estado australiano de Nova Gales do Sul. A crise climática tornará esse tipo de catástrofe mais provável. É melhor os líderes pensarem rapidamente em uma resposta apropriada. Forçar as pessoas a apertarem sua mão definitivamente não é a melhor saída.

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Em todo o mundo, conservacionistas e biólogos têm discos rígidos cheios de milhões de fotos de armadilhas fotográficas. Analisar essas imagens pode ser trabalhoso e demorado, mas um novo programa — fruto de uma parceria entre o Google e várias organizações de conservação — simplifica o processo com a ajuda da inteligência artificial.

O Wildlife Insights, um portal on-line com mais de 4,5 milhões de fotos capturadas desde 1990, foi lançado nesta terça-feira (17). Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode acessar as fotos e identificar a localização dos animais. E o site também convida os colaboradores a incluir suas próprias imagens de armadilhas fotográficas para mapear criaturas ao redor do mundo e aumentar o banco de dados.

Esse banco funciona um local único para dados de armadilhas fotográficas para animais selvagens, o que é legal por si só. Mas os pesquisadores podiam analisar esses dados antes da ajuda do Google. Só que classificar entre 300 e 1.000 imagens pode levar até uma hora.

O benefício real do Wildlife Insights é o aspecto de aprendizado de máquina, que pode analisar 3,6 milhões de fotos por hora. Isso economiza um tempo precioso que os pesquisadores precisavam perder em tarefas chatas, como inserir dados em uma planilha.

Tudo o que eles precisam fazer agora é carregar um conjunto de imagens e deixar o sistema de inteligência artificial criado pelo Google fazer o resto, incluindo sinalizar imagens em branco que às vezes compõem a maioria dos dados de captura de câmera.

Segundo Jorge Ahumada, diretor executivo da Wildlife Insights da Conservation International, os únicos pontos de dados que os conservacionistas ainda precisam adicionar são as coordenadas de cada armadilha fotográfica, já que a maioria dessas câmeras ainda não está equipada com seu próprio sistema de GPS.

Livres do tédio do cadastro de dados, os cientistas que estudam a conservação das espécies agora têm mais tempo e recursos para analisar e descobrir tendências no tamanho da população de espécies, relações predador-presa e como os animais podem estar reagindo a distúrbios humanos, como a caça.

“É um olhar muito íntimo sobre o comportamento e a ecologia desses animais. Você não conseguiria a menos que passasse horas e horas e horas escondidas na floresta com uma câmera, o que a maioria das pessoas não pode fazer, além de ser muito caro”, disse Ahumada.

Além disso, o novo programa chega ao ponto de identificar espécies nessas fotos. Esse foi outro ponto em que os pesquisadores tinham que digitar manualmente, mas agora o programa é treinado para identificar com precisão cerca de 100 espécies, disse Ahumada.

A equipe — que inclui a Conservation International, o Zoológico Nacional e o Instituto de Biologia e Conservação da Smithsonian, o World Wildlife Fund e a Sociedade Zoológica de Londres, entre outros — conseguiu isso inserindo cerca de 8,4 milhões de imagens no programa inicialmente para ajudar a treinar a inteligência artificial para reconhecer diferentes animais.

O objetivo é que, a cada nova foto adicionada, o software se torne mais sofisticado. Por exemplo, o Wildlife Insights atualmente não possui dados sobre a vida selvagem australiana. Assim que os dados da armadilha fotográfica dessa região entrarem no programa, a equipe primeiro identificará os animais manualmente, treinando a IA para reconhecer espécies na próxima vez.

Isso é importante porque a crise de extinção é real. Um milhão de espécies enfrentam potencial de extinção nas próximas décadas. As mudanças climáticas agravam outras ameaças humanas ao habitat e aos ecossistemas da vida selvagem. Falando nisso, talvez o Google devesse ouvir seus funcionários e parar de financiar o negacionismo climático.

Os novos dados e a tecnologia de IA estão entre um conjunto de ferramentas úteis para a criação de medidas de conservação que podem ajudar a diminuir a pressão sobre os animais que tentam sobreviver.

Até agora, o programa permanece no modo beta. Um usuário aleatório ainda não pode enviar fotos, mas esse é o objetivo final, pois o site pode oferecer suporte a centenas de usuários enviando material de uma só vez.

A visualização dos animais já identificados no banco de dados — javalis na Reserva Florestal Pasoh, na Malásia, ou jaguatiricas no Parque Nacional Laguna del Tigre, na Guatemala — mostra a grande variedade de vida selvagem existente em nosso planeta. Essas criaturas estão no final do coração do projeto. Sua sobrevivência depende de os humanos fazerem a coisa certa.

“Ter muitos dados não é o objetivo. Os dados são um meio para o fim, e o fim é a conservação? afirmou Ahumada. “A conservação da vida selvagem é essencial para nossa própria sobrevivência.”

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