???? ??????, ???, ?????? / Vida digital para pessoas Wed, 15 May 2024 16:57:38 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ???? Archives?????????? / 32 32 ????? ?????????, ?????????? //emiaow553.com/saude-alerta-para-disseminacao-da-febre-oropouche-no-pais/ Wed, 15 May 2024 18:13:21 +0000 //emiaow553.com/?p=570758 Autoridades contabilizam, neste momento, 5.102 casos da doença

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Dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde mostram que os casos de febre Oropouche estão se espalhando pelo Brasil. O país contabiliza, neste momento, 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia.

Os demais casos foram registrados ou estão em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Os dados foram atualizados até o dia 15 de março.

“Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento? alerta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

“Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose? esclarece.

A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/solidao-faz-mal-a-saude-veja-o-que-diz-a-ciencia/ Sat, 06 Apr 2024 19:02:09 +0000 //emiaow553.com/?p=562001 Estudos estão se aprofundando na relação entre a solidão e diversos problemas de saúde; pessoas solitárias têm mais risco de depressão e doenças cardiovasculares

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Cerca de um quarto dos adultos no mundo se sentem muito solitários, segundo pesquisa da Meta com a empresa de pesquisa Gallup e um grupo de consultores acadêmicos. Embora a solidão pareça um sentimento comum, ela pode ter tantas implicações negativas à saúde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) a chamou de “ameaça à saúde urgente”.

Diferente do que muitos pensam, o conceito de solidão não diz respeito a uma pessoa que  tem poucos relacionamentos sociais. Na verdade, isso se refere ao isolamento social.

A solidão, por sua vez, ocorre quando uma pessoa está insatisfeita com os relacionamentos sociais que tem – em geral, é uma experiência subjetiva. Para muitos, não é fácil sair de um período solitário.

E quando a solidão aguda se torna crônica, os efeitos na saúde podem ser abrangentes.

O que a solidão pode causar

De acordo com o relatório do cirurgião-geral Vivek Murthy, a solidão crônica pode ser tão prejudicial quanto a obesidade, a inatividade física e o tabagismo. Além disso, há uma longa lista de problemas de saúde associados ao sentimento.

Entre elas, estão a depressão, doenças cardiovasculares, a morte precoce e a demência – pessoas que se sentem solitárias têm 1,64 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de neurodegeneração. 

Em geral, essas são consequências do fato de que pessoas solitárias têm maior risco de pressão alta e disfunção do sistema imunológico em comparação com aquelas que não se sentem dessa forma. 

Também há influência de vários efeitos fisiológicos. Por exemplo, a capacidade de dormir, níveis aumentados de hormônios do estresse e maior suscetibilidade a infecções.

Solidão subindo à cabeça

Nos últimos anos, pesquisas têm buscado respostas sobre a relação da solidão e os problemas de saúde decorrentes. E, claro, muito dessa interação se passa no cérebro.

De acordo com um estudo de 2020, quando pessoas solitárias observam outros indivíduos interagindo, ativam uma região localizada bem no meio do cérebro. Chamada de substância negra, ela faz parte do sistema de motivação e se ativa quando uma pessoa quer algo. 

Curiosamente, o processo também acontece quando uma pessoa com fome vê imagens de comida. 

Provavelmente por isso, pessoas que sentem solidão se tornam mais propensas a aceitar recompensas. Por exemplo, uma pesquisa de 2023 demonstrou que adolescentes isolados pro quatro horas aceitavam de maneira mais fácil uma recompensa em dinheiro do que aqueles que continuaram interagindo.

Além disso, outro estudo mostrou que, ao gerar estresse, a solidão estimula o aumento dos níveis de duas proteínas envolvidas na doença de Alzheimer. Em geral, as placas de proteína que se emaranham ao redor dos neurônios e interferem na memória e cognição.

Por fim, a solidão também é associada a um volume menor de matéria cinzenta no cérebro. De acordo com especialistas, socializar mantém conexões neurais e pessoas solitários provavelmente perdem esse exercício mental.

Para remediar a solidão

Assim como grande parte das doenças, a solidão também exige um tratamento que demanda hábitos saudáveis. Entre eles, a atividade física, mas também a interação social. 

Em geral, o exercício pode forçar as pessoas a usar outras partes do cérebro, interrompendo os processos neurais associados à auto-reflexão. Dessa forma, caminhar de quatro a cinco quilômetros ao longo de uma hora reverteu completamente os sentimentos de mau humor associados à solidão em algumas pessoas.

E, claro, exercitar-se também é uma ótima maneira de socializar.

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???? ?? ?????????? //emiaow553.com/russia-e-acusada-de-disparar-arma-sonica-contra-diplomatas-dos-eua/ Wed, 03 Apr 2024 22:35:10 +0000 //emiaow553.com/?p=561866 Investigação sugere que Rússia é culpada por causar misteriosa “Síndrome de Havana?em diplomatas dos EUA, com arma sônica

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A Rússia está sendo acusada de provocar a misteriosa “Síndrome de Havana?em diplomatas e espiões dos Estados Unidos. Isso aconteceu ao longo dos últimos anos, após o uso contínuo de uma arma sônica.

Os sintomas da doença envolvem lesões cerebrais, assim como perda auditiva. Segundo uma investigação, uma unidade da inteligência russa estaria usando o equipamento para provocar o distúrbio à distância em pessoas selecionadas.

Por meio de uma apuração conjunta, os jornais The Insider, Der Spiegel e 60 Minutes, da CBS, conectaram a Rússia aos incidentes com a suposta arma sônica. De acordo com as informações, membros de um braço da Diretoria Principal de Inteligência da Rússia (GRU) ?a Unidade 29155 ?estavam nos locais onde houve relatos de aparição da “síndrome de Havana” — falaremos mais sobre ela abaixo.

A reportagem, que durou um ano, ainda indicou que funcionários do alto escalão da Unidade 29155 receberam benefícios por trabalhar no desenvolvimento de “armas ultrassônicas não letais? Vale mencionar que o grupo é responsável pelas operações de inteligência militar da Rússia no exterior.

Além das recentes acusações envolvendo a suposta arma sônica, a Unidade 29155 da Rússia foi responsabilizada por vários incidentes internacionais, incluindo a tentativa de envenenamento do desertor Sergei Skripal, no Reino Unido, em 2018.

Governo russo negou as acusações

Em reposta às acusações, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as investigações como “infundadas?e culpou a imprensa por “exagerar?os acontecimentos.

“Este não é um tema novo. Por muitos anos, a chamada ‘Síndrome de Havana’ foi exagerada na imprensa e, desde o início, foi associada a acusações contra o governo russo. Mas ninguém nunca publicou ou expressou qualquer evidência convincente dessas acusações infundadas em lugar nenhum. Portanto, tudo isso nada mais é do que acusações falsas e infundadas da mídia”.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin de Moscou.

à China. Aliás, na última segunda-feira (1º), o Pentágono disse que um alto funcionário do departamento de defesa estadunidense que havia participado participou de reuniões na cúpula da OTAN do ano passado, na Lituânia, apresentou sintomas semelhantes aos da “Síndrome de Havana?

Até o momento, a investigação reuniu mais de 1 mil relatos, com dezenas de casos ainda considerados inexplicáveis.

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??? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/o-que-a-desinformacao-faz-para-a-sua-saude/ Tue, 12 Mar 2024 21:41:04 +0000 /?p=557581 Você já sabe ou ouviu falar que a desinformação é a doença dos nossos tempos - em sentido figurado. Mas talvez você não saiba que o excesso de "fake news" pode te deixar mental e fisicamente doente - literalmente.

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Em 2020, uma mensagem viralizou no Irã nos primeiros meses da epidemia de Covid. Usando o WhatsApp como plataforma, a mensagem dizia que a ingestão ou aplicação de metanol nos olhos eliminaria o vírus imediatamente. Mais de 5 mil pessoas foram internadas com intoxicação ou queimaduras severas, 700 morreram e 90 perderam a visão, incluindo ao menos uma criança de dez anos. Essa é a parte “social?da doença das fake news e como elas são letais e dividem sociedades. Mas você – sim, você que me lê aqui – pode acabar física ou mentalmente doente por exposição à desinformação.

Estudos comprovaram de diversas formas que o contato de audiências com “fake news?podem levar a condições clínicas porque elas ativam mecanismos de autopreservação primários que levam o indivíduo a níveis de estresse altíssimos. Esse estresse não vai só gerar uma sensação muito incômoda de ansiedade, medo e depressão, mas eventualmente até doenças mentais.

Isso não é coincidência. Quando somos “informados?dos riscos que estamos correndo, nosso cérebro gera alertas para que nosso corpo e mente sejam preservados. A vulnerabilidade aumenta em certos grupos de risco: indivíduos que vivem sozinhos, e aqueles com níveis de educação mais baixos e, por consequência, menos recursos para detectar as inverdades.

Ataques de pânico, fobias, transtornos obsessivo-compulsivos, perda de memória podem afligir você, mas coisas ainda mais surreais são possíveis. Num dado ponto, a mente da pessoa exposta a grandes volumes de desinformação que trazem “provas?de como sua vida ou país estão ameaçados vão fazer com que seu cérebro “produza?verdades para justificar aqueles comportamentos. Você vai acreditar nas mentiras que você mesmo criou (ainda que inconscientemente)

O impacto emocional é devastador, especialmente quando sua dieta de “mentiras?gera indignação, medo e afins, e não raro, leva a comportamentos extremos como suicídio ou tentativas de homicídio. E não pense que isso só ocorre com quem já tinha distúrbios anteriormente: pessoas completamente sãs podem se deixar levar pelo caráter “identitário?das mensagens e começar a interagir com elas mesmo sem perceber.

Isso não é coincidência. Os agentes de desinformação contam com algumas características quando produzem seu conteúdo. Informações que causem medo ou incerteza vão pegar você em níveis subconscientes, onde as chances de você conseguir raciocinar e separar o joio do trigo são muito menores. Além disso, o caráter de emergência daquelas notícias (como por exemplo que um exército inimigo está para entrar na sua cidade ou que os adeptos de uma religião diferente da sua estão montando milícias para te atacar) aumenta sua disseminação exponencialmente. E mesmo que você se dê conta de que aquela notícia era falsa e mande uma a seguir com a correção, somente uma fração das pessoas que viram a mensagem de alerta vai ver a correção. Ah, sim: os canais mais comuns de disseminação de desinformação são os messengers criptografados como WhatsApp ou Telegram, vindos de grupos familiares.

“Mas eu sei diferenciar quando é mentira ou não? Não, você não sabe. Na verdade, se você acha isso, segundo alguns estudos, você está mais suscetível a acreditar em fake news do que a pessoa cética, que não acredita imediatamente em nada. Especialmente em situações de pressão social – como a participação em uma comunidade religiosa manuseada por um partido ou agrupamentos de estudantes fervorosamente dedicados a um espectro político. A grande maioria dos participantes da rede de disseminação não tem escolha, na verdade, porque a combinação de atitudes inconscientes com manipulação repetitiva de mensagens cria uma armadilha da qual é difícil escapar.

Nos últimos anos, especialmente após a pandemia (e a duas campanhas presidenciais venenosas), é provável que você tenha sentido algum dos sintomas acima. Se for o caso, existem formas de se cuidar. A primeira é procurar orientação médica e ser bastante franco com sua médica(o) para tentar chegar à causa do problema. A segunda é tentar se informar com publicações de opiniões diferentes, mas que sejam sabidamente sólidas (num exemplo bem simples, ler a Folha e o Estadão). Evitar o isolamento e seguir as recomendações para uma vida saudável – alimentação, exercício, hidratação – ajudam a saúde no geral e certamente fazem diferença na sua condição.

E quando você disser que ficou “doente de raiva?daquele candidato ou político, lembre-se: há uma boa chance de que você possa estar doente de verdade.

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?????????????,??????,????????? //emiaow553.com/doenca-dos-cervos-zumbis-se-espalha-e-ameaca-humanos/ Sun, 25 Feb 2024 23:04:01 +0000 /?p=553018 Cientistas confirmaram mais de 800 amostras de animais infectados pela doença dos cervos zumbis na América do Norte

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Cervos que vivem na América do Norte estão sob uma ameaça de nome peculiar, mas bastante perigosa. Chamada de doença dos cervos zumbis, ela afeta o cérebro dos animais e causa sintomas como perda de peso, olhar vago, salivação, letargia e tropeços em excesso.

Até agora, mais de 800 amostras infectadas de cervos e alces já foram encontradas apenas no estado americano de Wyoming. A condição também já foi identificada na Noruega em 2016, momento que marcou a descoberta dos primeiros casos na Europa.

Sobre a doença do cervo zumbi

Até agora, pesquisadores sabem que a doença do cervo zumbi é causada por príons. Não se trata de vírus nem bactérias, mas sim partículas de proteínas infecciosas, transmitidas por fluídos como a saliva, urina e sangue, por exemplo.

Com um formato como uma proteína mal dobrada, faz com que as células normais do cérebro também se dobrem, o que leva à degeneração neurológica. De acordo com registros, costuma afetar mais os cervos, alces e também as renas.

No entanto, um animal infectado tende a levar um ano até desenvolver os sintomas – alguns deles morrem antes de apresentar sinais.

Segundo especialistas, mais pesquisas são necessárias para entender melhor a dinâmica de transmissão da doença, seus efeitos ecológicos e as possíveis implicações para a saúde humana.

Risco à saúde humana?

Por enquanto, não há casos confirmados da doença do cervo zumbi em humanos. Contudo, recentemente pesquisadores descobriram que, em condições laboratoriais, os príons responsáveis pela condição também são capazes de infectar células humanas.

Dessa forma, a possibilidade de contágio permanece como um ponto de preocupação. Especialmente na região do surto, em que costuma-se caçar e consumir cervos. Há, inclusive, registros de que algo entre sete mil e 15 mil animais infectados foram ingeridos anualmente por humanos em 2017.

Além disso, os príons são resistentes e persistem no ambiente por anos, contaminando solo e água. Por isso, especialistas alertam para a necessidade de esforços de intervenção precoce e contenção da doença do cervo zumbi.

Outras consequências

Especialistas se preocupam com os impactos da doença do cervo zumbi na região, uma vez que compromete a cadeia alimentar como um todo. Além disso, a condição também ameaça a atividade econômica da população local.

Dessa forma, os cuidados necessários para contenção da doença passam por aspectos que vão desde controle de movimento das populações desses animais até promoção de práticas de caça mais responsáveis.

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????????????,????????? //emiaow553.com/peste-que-gerou-pandemia-na-idade-media-tem-caso-confirmado-nos-eua/ Thu, 15 Feb 2024 19:52:25 +0000 /?p=552176 No mundo, a peste bubônica ainda afeta principalmente pessoas que vivem em cidades e aldeias rurais, especialmente em Madagascar e Congo

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Os EUA diagnosticaram um morador da zona rural do estado de Oregon com a peste bubônica. Esta é a mesma doença que causou a morte de milhões de pessoas durante uma pandemia na Europa medieval.

O caso foi confirmado na semana passada pelas autoridades de saúde locais, que informaram ao The Guardian que o paciente foi tratado com antibióticos e que há pouco risco de contágio para a comunidade. Acredita-se que o homem foi infectado por um gato doméstico, que também apresentou sintomas.

Os EUA consideram a peste bubônica uma doença rara, com uma média de sete casos humanos por ano. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA fornece os dados. A maioria dos casos ocorre em áreas rurais do oeste e sudoeste dos EUA, onde há maior presença de roedores silvestres.

Em 2012, um soldador que também mora no Oregon contraiu a doença ao retirar um roedor da boca de seu gato, que estava sufocado. Ele sobreviveu, mas perdeu as pontas dos dedos das mãos e dos pés devido à infecção.

Em 2015, um adolescente do Colorado, nos EUA, morreu após contrair a peste bubônica enquanto caçava. No ano passado, as autoridades do estado também confirmaram pelo menos dois casos da doença, um deles fatal.

Pandemia medieval

A bactéria Yersinia pestis é a causadora da peste bubônica, que é transmitida principalmente pela picada de pulgas infectadas que vivem em roedores silvestres ou domésticos. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores no corpo e inchaço dos gânglios linfáticos, chamados de bubões.

A doença pode evoluir para formas mais graves, como a peste pneumônica ou a peste septicêmica, que podem ser fatais, se não receber tratamento.

Acredita-se que a peste bubônica esteja relacionada com a chamada “Peste Negra”, que assolou a Europa, Ásia e África, durante a Idade Média. Sem antibióticos na época, a doença vitimou cerca de 50 milhões de pessoas.

Ocorrência da peste bubônica no mundo

No mundo, a peste bubônica ainda afeta principalmente pessoas que vivem em cidades e aldeias rurais da África, especialmente em Madagascar e no Congo. Aliás, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que entre 2010 e 2015 ocorreram 3.248 casos da doença em 26 países, com 584 mortes.

Para prevenir a peste bubônica, as autoridades de saúde recomendam evitar o contato com roedores silvestres ou domésticos que possam estar infectados, bem como com as suas pulgas.

Assim, também é aconselhável manter as casas e as áreas ao ar livre limpas e livres de lixo, arbustos e alimentos que possam atrair os animais.

Caso haja suspeita de exposição à doença, é importante procurar atendimento médico imediato. Isso porque o tratamento com antibióticos é eficaz se iniciado nas primeiras 24 horas após o aparecimento dos sintomas.

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??? ??? ?? ????? ??- ??? ??? //emiaow553.com/as-doencas-que-mais-afetam-caes-grandes-e-quais-aparecem-mais-nos-pequenos/ Sun, 21 Jan 2024 14:32:39 +0000 /?p=546815 Estudo mapeou os riscos de doenças em cães de diferentes portes, entre grandes e pequenos; veja quais são as principais

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Os amantes de cães já sabem: há uma diferença entre os padrões de saúde e a expectativa de vida entre cachorros de pequeno e grande porte. Em geral, para muitos tipos de doenças, o tamanho está associado a níveis de riscos diferentes.

Agora, pesquisadores dos Estados Unidos realizaram uma grande pesquisa na tentativa de mapear essas distinções. O novo estudo, publicado na revista PLOS ONE, apresenta os diferentes riscos para diversos tipos de raças. 

No total, participaram mais de 25 mil cães, pertencentes a 238 raças.

Os principais problemas de saúde de cães pequenos

Em média, cães menores tendem a viver mais tempo do que cães maiores. No entanto, sofrem mais com doenças oculares, problemas cardíacos, defeitos no fígado e no pâncreas. Além disso, também podem enfrentar doenças respiratórias. 

De modo geral, cachorros pequenos não apresentaram diferenças significativas daqueles de grande porte quando o estudo mapeou riscos relacionados a problemas renais e urinários.

Riscos de saúde de cachorros grandes

De acordo com o estudo, cães maiores são mais propensos a enfrentar câncer que os pequenos. Também podem sofrer mais com doenças relacionadas aos ossos e problemas gastrointestinais.

Embora varie de uma raça para outra, a pesquisa identificou que incômodos de ouvido, de nariz e de garganta também são mais comuns em cachorros grandes. Além disso, doenças infecciosas, condições neurológicas e endócrinas afetam mais esses animais. 

Cuidados específicos

Ainda são necessários estudos mais específicos para identificar conexões entre a idade, tamanho e prevalência de doenças em cães. Por isso, os cientistas afirmam em artigo que esta pesquisa não pode confirmar relações de causa e consequência.

Contudo, os resultados encontrados se mantiveram mesmo após os pesquisadores considerarem estatisticamente o sexo dos cães, onde viviam e se eram de raça pura ou mista. Dessa forma, podem contribuir para uma compreensão mais profunda de quais cuidados devem ser priorizados, a depender do seu cachorro.

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?? ?? ??? ??? ??? TOP10 //emiaow553.com/ter-um-gato-dobra-o-risco-de-esquizofrenia-entenda-o-que-diz-a-ciencia/ Sat, 16 Dec 2023 19:03:59 +0000 /?p=540658 Nova pesquisa australiana tem gerado polêmica por sugerir que gatos podem mais que dobrar risco de desenvolver esquizofrenia. Mas será que é isso mesmo?

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Nesta semana, uma pesquisa feita por cientistas do Centro de Pesquisa em Saúde Mental de Queensland, na Austrália, tem gerado debate. Os pesquisadores indicaram que ter gatos em casa pode mais que dobrar risco de desenvolver esquizofrenia. Mas será que é isso mesmo? O Giz Brasil explica.

Os cientistas analisaram 17 estudos publicados durante os últimos 44 anos, de 11 países. A ideia era revisar o que a academia já estudou sobre isso para tirar uma conclusão mais acertada.

A princípio, os estudos analisados mostraram que ter um gato de estimação pode potencialmente duplicar o risco. Mas não é tão simples assim.

Os próprios cientistas ponderam que 15 das 17 pesquisas estudadas eram de baixa qualidade. Bem como boa parte das análises não conseguem provar causa e efeito e os resultados foram inconsistentes entre os estudos.

“Há necessidade de mais estudos de alta qualidade, baseados em amostras grandes e representativas, para melhor compreender a posse de gatos como um candidato a fator modificador de risco para transtornos mentais? escreveram os autores.

De onde surgiu que gatos podem transmitir esquizofrenia?

A ideia de que os donos de gatos estariam suscetíveis a desenvolver esquizofrenia remonta de 1995. As suspeitas iniciais caíram sobre um parasita chamado Toxoplasma Gondii, comumente encontrado no solo e que se reproduz nos tratos intestinais dos gatos.

T. gondii é um parasita que pode ser transmitido através de carne ou água contaminada e pode infiltrar-se no sistema nervoso central e influenciar os neurotransmissores. Assim, ele foi associado com o surgimento de sintomas psicóticos e a alguns distúrbios neurológicos, incluindo a esquizofrenia.

Apesar disso, até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia. A ciência entende hoje que é causada por uma combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Além disso, existem fatores hereditários – parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.

Outro estudo descarta risco

Um estudo, publicado na revista Psychological Medicine e feito com 5 mil pessoas, apontou que parasitas carregados por gatos não conseguem afetar o desenvolvimento do cérebro e provocar o surgimento de doenças, como a esquizofrenia, psicose e outros transtornos mentais.

“A mensagem para os donos de gatos é clara: não há evidência de que felinos podem apresentar riscos à saúde mental de crianças? afirmou Francesca Solmi, líder da pesquisa. “Assim, em nosso estudo, análises primárias apontaram uma pequena conexão entre posse de gatos e sintomas psicóticos aos 13 anos de idade, mas isso se mostrou ser causado por outros fatores? completou.

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??? ?????? ??????? //emiaow553.com/oms-se-prepara-para-pandemia-de-x-a-doenca-que-ainda-nao-existe/ Tue, 17 Oct 2023 12:51:45 +0000 /?p=525883 A ideia do órgão é direcionar pesquisadores na busca por maneiras de lidar com qualquer ameaça, ainda que desconhecida

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Ter um plano de ação para antecipar o surgimento de novas epidemias é essencial para controlar futuras ameaças à saúde pelo mundo. É por isso que a OMS (Organização Mundial da Saúde) possui uma lista de doenças prioritárias, entre as quais estão aquelas que podem causar surtos ou pandemias.

“Esta lista de patógenos prioritários se tornou um ponto de referência para a comunidade de pesquisa, indicando onde focar as energias para lidar com a próxima ameaça”, disse a Dra. Soumya Swaminathan, Cientista-Chefe da OMS.

Dessa forma, a organização considera quais doenças representam o maior risco para a saúde pública com base em dois aspectos. O primeiro é seu potencial epidêmico, enquanto o segundo é a falta ou insuficiência de medidas para contê-la.

Na lista da OMS, já estão doenças como a própria Covid-19, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), o ebola, o Marbug, o Zika, a febre hemorrágica e doenças Nipah. Agora, mais um item foi adicionado: a Doença X.

O que é a Doença X

A Doença X representa um problema de saúde pública causado por algum agente infeccioso desconhecido, seja vírus ou bactéria. Por exemplo, um microorganismo nunca antes encontrado, que causa uma doença que espalha mundialmente.

Familiar? Sim. A Covid-19 era uma Doença X até a pandemia que começou em 2020.

“Sem investimentos significativos em P&D antes da pandemia de Covid-19, não teria sido possível desenvolver vacinas seguras e eficazes em tempo recorde”, disse o Dr. Michael Ryan, Diretor Executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS.

Em geral, os recursos de pesquisa e desenvolvimento para vacinas, tratamentos e testes são limitados. Por isso, as pesquisas direcionadas pelas diretrizes da OMS estão voltadas para aquelas condições já conhecidas e bastante graves. 

Assim, poderia haver lacunas caso uma pandemia causada por um vírus novo eclodisse. Incluindo a Doença X na lista, a organização pretende fomentar estudos que possibilitam a preparação precoce para qualquer condição, inclusive aquelas ainda desconhecidas. 

Isso pode incluir estar pronto para diagnósticos rápidos e também para conter a propagação do agente infeccioso, seja ele qual for.

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??? ??? ??? ?? ??? ?? ??? ?? -??? ?? //emiaow553.com/pesquisadores-desenvolvem-tratamento-natural-contra-a-psoriase/ Fri, 29 Sep 2023 21:59:25 +0000 /?p=522477 Doença é autoimune e sem cura

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Texto: Flávia Albuquerque/Agência Brasil

Com o objetivo de combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras da psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove neste mês de outubro a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase. Nesta sexta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional e Mundial da Psoríase, doença da pele comum, autoimune e sem cura, cujos sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente, que atinge cerca de 3% da população mundial, ou seja, 125 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 5 milhões apenas no Brasil.

Os tratamentos disponíveis são o tópico, com cremes e pomadas aplicados diretamente na pele; os sistêmicos, a base de comprimidos ou injeções; os biológicos, injetáveis, e a fototerapia, que é a exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente e com supervisão médica.

Pesquisadores em bioenergia e biomateriais da Universidade Estadual Paulista de Araraquara (Unesp) desenvolveram um tratamento sustentável, natural e barato, para aliviar os sintomas, utilizando uma membrana fina à base de látex e Aloe vera (babosa). A planta já é utilizada nas versões em gel e pomada, mas pode incomodar porque pode causar ressecamento da pele e entupimento dos poros na pele.

Segundo Rondinelli Herculano, um dos pesquisadores, o grande problema dos medicamentos sintéticos disponíveis são os efeitos colaterais, e os produtos naturais já vêm sendo utilizados para minimizar esses efeitos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A Aloe vera é um dos produtos naturais utilizados para aliviar os sintomas da psoríase, que vai tratar só a pele, só externamente.

“Por isso nossa proposta foi incorporar a Aloe vera em curativos de látex natural como um tratamento complementar. Porque quando a pessoa passa muitos cremes hidrogéis de Aloe vera, geralmente tem um ressecamento. Além do desconforto fica a gordura. Nos testes que fizemos em laboratório, observamos que o material ficou bem flexível e preservou as propriedades da Aloe vera, além de ser de fácil manuseio e seguro? explicou.

De acordo com Herculano, a próxima etapa da pesquisa é encontrar parceiros para fazer os testes em humanos e para inserir o produto no mercado. A ideia é fazer o curativo de diversos tamanhos e personalizados, dependendo do tamanho da lesão.

A psoríase é uma doença autoinflamatória, na qual por predisposição genética, junto com fatores ambientais ou de comportamento, causa o aparecimento de lesões avermelhadas e que descamam na pele. A psoríase não é uma doença contagiosa e o contato com pacientes não precisa ser evitado.

Em até 30% dos pacientes, inflamação similar pode acontecer nas articulações, levando à artrite psoriásica, outra manifestação da doença. Também existe associação de psoríase com doenças cardiometabólicas, doenças gastrointestinais, diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor, o que diminui a qualidade de vida do paciente e pode também, dependendo da gravidade, diminuir a expectativa de vida, se não tratada.

Entre os fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença ou piorar o quadro clínico estão o histórico familiar, o estresse, a obesidade, o tempo frio, as infecções diversas, medicamentos e o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é importante que o portador da doença tenha acompanhamento psicológico, devido ao impacto na autoestima. Alimentação balanceada, o controle do peso e a prática de atividade física também auxiliam no controle a doença.

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?????????? ??? ??? ??? | ??? ??- ???? //emiaow553.com/bacteria-descoberta-por-acaso-pode-evitar-transmissao-da-malaria/ Fri, 15 Sep 2023 12:31:03 +0000 /?p=518743 Estudos revelaram que um tipo específico de bactérias, o TC1, impediu o desenvolvimento dos parasitas da malária no intestino dos mosquitos

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Uma bactéria descoberta por acaso pode ser a solução da malária, doença que afeta mais de 200 milhões de pessoas pelo mundo todos os anos.

Cientistas do centro de pesquisa da farmacêutica GSK descobriram que uma cepa natural de bactérias pode impedir a transmissão da malária dos mosquitos para os humanos.

A descoberta apareceu por acaso, após uma colônia de mosquitos usada para o desenvolvimento de medicamentos tinha deixado de transmitir a doença.

“A taxa de infecção nos mosquitos começou a diminuir. Por isso, no final do ano, os mosquitos simplesmente não estariam infectados com o parasita da malária? disse à BBC Janneth Rodrigues, cientista que liderou o programa.

A equipe congelou as amostras do experimento de 2014 e voltou a elas dois anos depois para explorar o que havia acontecido.

Os estudos revelaram que um tipo específico de bactérias, o TC1, impediu o desenvolvimento dos parasitas da malária no intestino dos mosquitos. Essa bactéria está naturalmente presente no ambiente. Novos dados publicados na revista Science sugerem que a bactéria pode reduzir a carga parasitária do mosquito em até 73%.

Como a bactéria atua

Segundo os pesquisadores, o poder de “anular” a malária no mosquito vem da secreção de uma pequena molécula. Ela é conhecida como harmane, e inibe os estágios iniciais do crescimento do parasita da malária no intestino do mosquito.

A boa notícia é que o mosquito pode ingerir a harmane por via oral quando ela é misturada com açúcar. Além disso, o mosquito pode absorver a bactéria através de sua cutícula.

Isto abre a possibilidade de, por exemplo, deixar o composto ativo em superfícies onde os insetos repousam. Assim, a bactéria ajudaria a diminuir a infecção por malária em larga escala.

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??? ?????? ????? ?? ??? //emiaow553.com/aids-dos-gatos-como-proteger-seu-pet-da-fiv-felina/ Fri, 28 Jul 2023 20:11:59 +0000 /?p=508026 A doença atinge principalmente gatos que têm acesso livre às ruas ?e podem sair brigando por aí. Confira como é o diagnóstico e tratamento

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A aids felina, ou FIV, é uma das doenças infecciosas mais comuns entre gatos no mundo. Ela se chama assim porque é causada pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV, na sigla em inglês), que pertence ao mesmo gênero de vírus que o HIV, causador da aids entre humanos. 

De maneira semelhante à aids entre humanos, a FIV felina enfraquece o sistema imunológico dos bichanos, tornando-os mais vulneráveis a outras infecções. Embora o diagnóstico possa assustar, os bichanos infectados pelo vírus podem conviver por anos com a doença se receberem tratamento adequado.

Mas você pode tomar algumas medidas para proteger seu gato da FIV. Para entendê-las, vamos do começo: um gato saudável adquire a doença principalmente quando entra em contato com a saliva de um gato infectado ao ser mordido ou arranhado por ele.

A FIV também pode acometer um gato através do contato sexual com um bichinho infectado ou passar da mãe para o filhote, embora estes casos sejam menos comuns.  Os animais não pegam o vírus no ar, e um gato não passa o vírus para seu tutor ?porque esta é uma doença só de gatos.

Como proteger seu gato

Como a aids felina passa de um gato para outro durante brigas violentas, os animais que têm acesso livre às ruas têm maior chance de contraí-la. Também estão em risco os gatinhos que têm contato direto com outros indivíduos não testados ou positivos para o FIV.

Por isso, a principal recomendação de especialistas aos tutores é limitar o acesso do gato à rua para que ele não se meta em brigas por aí. Outra boa alternativa é a castração do animal, que inibe o comportamento agressivo dos machos e sua tendência de escaparem para as ruas.

Além disso, quem resgata um animal que vive nas ruas deve fazer um exame preventivo para conferir se o bichano é portador do vírus. Ele até pode morar com gatos que não tenham a doença, desde que não briguem entre si. Por isso, se você é o feliz dono de vários gatinhos, é importante testá-los com regularidade.

Sintomas da aids felina

Os sintomas variam de acordo com a fase da doença ?e da forma como a infecção se manifesta no gato. Na fase primária da aids felina, seu pet pode apresentar perda de peso, anorexia, letargia, febre e linfadenopatia (aumento dos nódulos linfáticos).

Depois que a doença se estabelece, até três meses após o contato com o vírus, o gato pode passar para uma fase assintomática da FIV ?que pode durar 10 anos. Daí a importância de levar os bichanos ao veterinário para fazer um teste diagnóstico mesmo sem a suspeita da doença.

Com o avanço da doença, o bichano entra na fase de disfunção imune progressiva. Começam a surgir as infecções secundárias decorrentes da imunodeficiência, e os os sintomas são variados e inespecíficos. Especialistas afirmam que, nesse estágio, gengivoestomatite crônica, doenças oculares e alterações neurológicas são comuns.

Como diagnosticar e tratar o gato

Quanto mais cedo se descobre que o gato tem a doença, melhor. Por isso, é importante levar seu gato ao veterinário em caso de suspeita da doença ou quando você acabou de adotá-lo, por exemplo. Mas o ideal é levá-lo para um check-up pelo menos uma vez por ano.

O veterinário realiza o diagnóstico da FIV felina por meio de exames laboratoriais, como o teste ELISA, que se baseia na reação antígeno-anticorpo desencadeada por enzimas. Como ele pode dar um falso positivo ou negativo para a doença, os veterinários podem repeti-lo ou fazer outros exames, como um PCR, a depender da fase aparente da doença.

A aids felina não tem cura, mas um gato diagnosticado deve receber tratamento para os sintomas e imunoestimulantes, remédios que dão uma mãozinha para o sistema imune enfraquecido. 

Também é importante que o tutor procure manter o pet o mais saudável possível, oferecendo uma boa alimentação ao bichano, com rações de qualidade, e mantendo cuidados higiênicos e acompanhamento veterinário em dia.

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??????? ???? ???????????? //emiaow553.com/novo-composto-tem-acao-contra-fungos-resistentes-quando-combinado-a-drogas-disponiveis-no-mercado/ Mon, 10 Jul 2023 11:11:05 +0000 /?p=502724 Problema da resistência a medicamentos é um desafio reconhecido pela OMS, mas processo de desenvolver uma nova droga é muito caro e demorado

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Texto: André Julião | Agência FAPESP

Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) revela que a brilacidina, uma nova droga testada para moléstias que vão de infecção cutânea por bactérias até COVID-19, pode matar cepas resistentes de fungos quando combinada a duas classes de antifúngicos disponíveis no mercado.

A nova potencial aplicação do medicamento, agora patenteada e descrita na revista Nature Communications, foi descoberta por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) apoiados pela FAPESP.

O problema da resistência a medicamentos é um desafio reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas o processo de desenvolver uma nova droga é muito caro e demorado.

Nas imagens à esquerda, fungo Aspergillus fumigatus exposto por 48 horas aos antifúngicos tradicionais caspofungina (acima) e voriconazole (embaixo). À direita, combinação das drogas com brilacidina eliminou a maior parte dos fungos

Nas imagens à esquerda, fungo Aspergillus fumigatus exposto por 48 horas aos antifúngicos tradicionais caspofungina (acima) e voriconazole (embaixo). À direita, combinação das drogas com brilacidina eliminou a maior parte dos fungos (foto: acervo dos pesquisadores)

“Por isso, buscamos identificar a atividade antifúngica de moléculas químicas já conhecidas, mas até então não estudadas quanto a seus efeitos no controle do crescimento de fungos. Nesse caso, começamos explorando 1.400 compostos químicos até chegarmos neste? conta Thaila Fernanda dos Reis, pós-doutoranda na FCFRP-USP e primeira autora do artigo.

Graças ao uso de diferentes métodos, os pesquisadores concluíram que a combinação da brilacidina com duas drogas antifúngicas distintas (caspofungina ou voriconazole) tem a capacidade de matar cepas resistentes de várias espécies de fungo que causam infecções em humanos, como o Aspergillus fumigatus, agente causador da aspergilose pulmonar invasiva.

A aspergilose é uma infecção comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), podendo levar a óbito entre 60% e 90% dos indivíduos. Afeta também pacientes com certo grau de comprometimento imune, como aqueles que estão passando por tratamentos oncológicos (leia mais em: agencia.fapesp.br/39432/ e agencia.fapesp.br/36228/).

Além das combinações com antifúngicos para infecções pulmonares, a brilacidina sozinha bloqueou o crescimento do A. fumigatus e o desenvolvimento da doença num modelo animal de queratite, uma infecção que afeta a córnea.

A doença ocular impacta de 1 a 2 milhões de pessoas por ano no mundo todo, sobretudo em países tropicais com grande atividade agrícola. Nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, o uso de lentes de contato contaminadas com fungos é o principal fator de risco.

Mecanismo de ação

A resistência a medicamentos se dá quando o microrganismo (fungo, bactéria ou vírus) encontra uma forma de sobreviver e continuar a se multiplicar mesmo na presença da droga que deveria conter seu crescimento.

Por isso, é importante ter opções de fármacos que atuem de diferentes formas sobre o patógeno, a fim de debelar a infecção mesmo quando a cepa é resistente a alguma droga. Contudo, enquanto existem nove classes de antibacterianos, há apenas quatro de antifúngicos disponíveis comercialmente.

A caspofungina, por exemplo, é um antifúngico disponível há bastante tempo no mercado. Seu mecanismo de ação consiste em inibir a síntese da parede celular, uma estrutura que envolve a membrana plasmática e que mantém a integridade da célula fúngica.

Quando em contato com a droga, porém, não raro, o fungo ativa um sistema de reparo, que dribla a ação da droga e permite que ele sobreviva na sua presença. Daí o potencial da combinação entre caspofungina e brilacidina. Nos testes, a presença da nova molécula desativou o sistema de reparo acionado pela caspofungina.

“A caspofungina não mata o fungo A. fumigatus, mas atrapalha sua multiplicação. Isso, muitas vezes, é suficiente para que o sistema imune do hospedeiro controle a infeção, mas nem sempre. Por isso é importante identificar drogas capazes de atuar em sinergia com ela. Uma das opções seria criar um único medicamento que reunisse simultaneamente caspofungina e brilacidina, de forma que pudessem atuar em conjunto? resume Gustavo Henrique Goldman, professor da FCFRP-USP que coordenou o estudo.

Superfungos

Outra vantagem da brilacidina é que a combinação com a caspofungina ou com o voriconazole teve ação contra diferentes espécies de fungo.

Nos ensaios com modelos animais, além de A. fumigatus, a combinação da brilacidina com caspofungina foi eficaz em inibir outras espécies fúngicas como Candida albicansCandida auris e Cryptococcus neoformans.

Chamadas de “superfungos? por conta de sua alta resistência a medicamentos, algumas dessas cepas têm sido responsabilizadas por infecções hospitalares graves. Recentemente, tornaram-se mais comuns devido ao grande número de hospitalizações em UTIs por conta da pandemia de COVID-19 (leia mais em: agencia.fapesp.br/39977/ e agencia.fapesp.br/35923/).

A ação sinérgica da brilacidina com voriconazole, por sua vez, foi eficaz tanto contra A. fumigatus quanto contra Mucorales, um fungo que ocorre sobretudo na Índia e no Paquistão e causa graves deformações no rosto.

Para que os efeitos sejam comprovados em humanos, porém, testes clínicos são necessários. Junto com a empresa proprietária da patente da brilacidina, a norte-americana Innovation Pharmaceuticals Inc. (IPI), os pesquisadores buscam agora uma empresa brasileira que possa licenciar o medicamento no país e realizar os testes clínicos, necessários para comprovar os efeitos em humanos e, em caso de sucesso, disponibilizar a droga no mercado.

O trabalho envolveu ainda outro projeto apoiado pela FAPESP.

O artigo A host defense peptide mimetic, brilacidin, potentiates caspofungin antifungal activity against human pathogenic fungi pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41467-023-37573-y.

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??? ??? ?? ???? ?? ?? ??? //emiaow553.com/febre-maculosa-por-que-e-preciso-evitar-interacao-com-capivaras/ Thu, 15 Jun 2023 16:41:48 +0000 /?p=497482 A doença é causada por bactérias transmitida por carrapatos que se alojam na pelagem dos roedores ?e podem se fixar em nossa pele. Entenda

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O número de óbitos por febre maculosa no estado de São Paulo já chegou a seis neste ano, além de 12 casos confirmados, segundo o Instituto Adolfo Lutz. A febre é causada por bactérias do gênero Rickettsia e marca presença no noticiário desde que se identificou um surto da doença infecciosa na cidade de Campinas (SP).

As bactérias não infectam humanos diretamente nem são transmitidas de pessoa para pessoa. Mas elas pegam carona nos carrapatos ?principalmente no carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), o vetor mais comum da doença no Brasil. Se um deles está infectado e gruda na pele por pelo menos quatro horas, as bactérias pulam para o hospedeiro humano.

Por isso, quem mora em áreas rurais ou visita locais de mata silvestre precisa adotar uma série de medidas para se proteger dos carrapatos. Uma delas é resistir ao impulso de se aproximar de capivaras: os grandes e simpáticos roedores, também presentes em margens de lagos e rios em centros urbanos, são famosos por alojar carrapatos-estrela em sua pelagem.

Quando um carrapato infectado por bactérias causadoras da febre maculosa gruda na pele de uma capivara para se alimentar do seu sangue, ele transmite estes micro-organismos para a corrente sanguínea do roedor. A capivara torna-se, então, a hospedeira das bactérias.

Estes agentes infectantes podem permanecer na corrente sanguínea das capivaras por até três semanas. Durante este período, carrapatos que estão livres das bactérias da febre maculosa podem se contaminar ao se alimentar do sangue da capivara infectada. E assim estes seres microscópicos se espalham por aí.

A febre maculosa é como uma catapora para as capivaras: elas se infectam apenas uma vez na vida. Também não apresentam sintomas da doença e costumam resistir bem à infecção ?o que dá mais tempo para os carrapatos acidentalmente adquirirem a bactéria em contato com o roedor.

Observe que este é o ciclo na natureza: bactéria-carrapato-capivara. Embora carrapatos saudáveis também possam se infectar com o sangue de pessoas contaminadas, nós somos um mero desvio na vida destes micro-organismos ?coisa nada conveniente para nossa saúde, dada a alta letalidade da febre maculosa.

Por isso, não marque bobeira: não acaricie, abrace ou se aproxime demais das capivaras. Admire-as de longe para não correr o risco de adquirir um carrapato infectado ?eles também transmitem outras doenças perigosas, como a de Lyme. Lembre-se também que elas são os maiores roedores do mundo e podem ser perigosas caso se sentirem ameaçadas.

A recomendação, claro, vale para todos os animais silvestres: eles não estão habituados com a presença humana como seus pets e animais de fazenda que passaram por milhares de anos de domesticação. Estabelecer contato com eles pode estressá-los e engatilhar comportamentos agressivos de defesa. E claro: nada de persegui-los ou capturá-los. Estas são práticas reconhecidas como crime pela legislação brasileira.

Saiba nesta página do Ibama o que fazer ao encontrar um animal silvestre e confira nesta matéria do Giz Brasil outras dicas para se proteger dos carrapatos transmissores da febre maculosa.

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??? ??? ?? ? ? ??? ???????? //emiaow553.com/febre-maculosa-como-identificar-o-carrapato-que-transmite-a-doenca/ Wed, 14 Jun 2023 18:11:38 +0000 /?p=497243 Carrapato transmite a bactéria causadora da doença quando preso por pelo menos quatro horas na pele. Veja como se proteger

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O Instituto Adolfo Lutz confirmou três mortes por febre maculosa no estado de São Paulo. As três vítimas são o piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42 anos, a dentista Mariana Giordano, 36, e Evelyn Karoline Santos, 28. Uma adolescente de 16 anos morreu nesta terça (13) em Campinas e é outro caso suspeito, que está sob análise pelo Instituto.

Todos estiveram na “Feijoada do Rosa”, evento realizado em 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP). A prefeitura da cidade disse que a fazenda vive um surto de febre maculosa e suspendeu a realização de novos eventos até que os responsáveis pelo local apresentem um plano de contingência ambiental e de comunicação.

O número de óbitos pela doença no estado de São Paulo chegou a seis só neste ano ?além de 12 casos confirmados, segundo o Instituto Adolfo Lutz. “Em 2022, foram registrados 53 casos, com 37 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 76 casos e 42 óbitos? disse a instituição em comunicado. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2020 houve 160 casos por ano, em média, no país, com letalidade de cerca de 28%.

A febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Rickettsia. Duas espécies aparecem no Brasil: Rickettsia rickettsii, encontrada na região sudeste e ao norte do Paraná, e associada à forma grave da doença; e Rickettsia parkeri, encontrada em ambientes de Mata Atlântica (como nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará).

As bactérias não infectam humanos diretamente ?e não são transmitidas de pessoa para pessoa. A febre maculosa nos é transmitida por carrapatos. O principal vetor da bactéria que causa a doença no Brasil é o carrapato-estrela, nome popular da espécie Amblyomma cajennense.

Estes aracnídeos costumam aparecer em animais de grande porte, como os bois e cavalos, mas também em cães, aves domésticas, e roedores, como as capivaras. As margens de rios e áreas de mata silvestre são locais propícios para o bichinho ?portanto, quem mora nestes locais ou os visita em trilhas e passeios precisa prestar atenção.

O Giz Brasil separou algumas dicas para se proteger dos carrapatos possivelmente infectados pelas bactérias Rickettsia. Confira abaixo.

Como detectar o carrapato?

Nem sempre é possível se manter longe das áreas de risco. Mas você pode tomar alguns cuidados para detectar rapidamente os carrapatos. Especialistas recomendam que se verifique a cada duas horas se há algum aracnídeo fixado à pele quando se caminha por margens de rios e áreas de mata silvestre, ou ao lidar com animais de fazenda, como bois e cavalos.

Os carrapatos mais jovens, mais comuns entre os meses de junho e novembro, são os principais responsáveis pela transmissão, porque são menores e mais difíceis de serem vistos. Uma dica para enxergá-los em seu corpo é usar roupas claras e compridas ao caminhar em áreas de risco.

Ou seja: nada de bermuda e chinelo. O ideal é vestir calças e camisas de manga longa para evitar o contato com carrapatos infectados, além de usar botas nos pés. Se você colocar as barras da calça para dentro das botas, mais protegido estará.

Como remover o carrapato da pele?

Caso você encontre um bichinho, retire-o depressa da pele. Mas não o esmague, porque isso pode liberar bactérias possivelmente presentes no carrapato. Estes microorganismos podem, por sua vez, penetrar em pequenas lesões de sua pele.

O ideal é retirar o carrapato com cuidado, segurando-o com as pontas dos dedos ou usando uma pinça e torcendo levemente até que sua boca solte a pele. O Ministério da Saúde aconselha: não obrigue o carrapato a desgrudar de sua pele encostando uma agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias.

É importante detectar e remover carrapatos rapidamente, porque os carrapatos infectados transmitem a bactéria quando estão há pelo menos quatro horas em nossa pele. Os sintomas da febre maculosa são semelhantes aos de outras doenças infecciosas. Estar ciente do contato com carrapatos e informar aos médicos sobre isso ajuda no diagnóstico da doença e pode adiantar o tratamento, feito com antibióticos.

Posso usar repelentes?

Há, sim, repelentes eficazes contra carrapatos, e especialistas recomendam que se utilize estes produtos ao caminhar por áreas que apresentam risco de contato com carrapatos. Os melhores repelentes para repelir os aracnídeos são aqueles à base de DEET ?um dos três princípios ativos de repelentes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), além do IR3535 e da Icaridina.

O DEET (N-dimetil-meta-toluamida ou N,N-dietil-3-metilbenzamida) é projetado para aplicação direta na pele. Ele foi desenvolvido em pesquisas militares dos EUA em 1946, e foi registrado para uso pelo público em geral em 1957. Segundo o Ministério da Saúde, concentrações maiores de DEET são mais eficazes para afastar os carrapatos.

Segundo a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), o DEET é aprovado para uso em crianças sem restrição de idade. É importante sempre ler as instruções do rótulo do produto para utilizá-lo. Lembre-se que produtos caseiros à base de citronela, andiroba, óleo de cravo e outros não têm eficácia comprovada pela Anvisa.

Quais cuidados eu devo tomar com animais?

O Ministério da Saúde recomenda: caso você viva em áreas rurais e que apresentem risco de carrapatos, é bom não deixar cães dentro de casa e cuidar da higiene dos animais domésticos. Pode-se aplicar carrapaticidas em cães, equinos e bovinos, mas isto deve ser feito com a supervisão de um médico veterinário, como medida adicional de prevenção.

Se você levar seu cachorro para passear com você em áreas rurais, fique de olho: ele pode voltar para sua cidade carregando carrapatos infectados. É importante examinar seu pet para descartar a possibilidade ?e retirar os carrapatos, com os cuidados já mencionados, caso eles estejam no animal.

E, claro: não faça carinho em capivaras. Os roedores são um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela no Brasil. Você pode achá-los fofos, mas não se esqueça: são animais silvestres, dos quais devemos sempre manter distância segura para o bem-estar deles e de nós mesmos.

Como proteger minha casa?

Não é recomendado usar carrapaticidas no ambiente para o controle dos aracnídeos. Especialistas afirmam que esta medida não é eficaz, além de ser nociva para outros animais invertebrados e contaminar água e solo, causando prejuízos ao meio ambiente.

Caso você viva em áreas de risco, uma boa medida de proteção é aparar com frequência a área verde ao redor de sua casa, respeitando as restrições ambientais de sua cidade, ou exigir este cuidado de seus vizinhos e autoridades locais. Isso evita a proliferação dos carrapatos, porque a exposição direta aos raios solares geralmente é fatal para as larvas do carrapato-estrela.

Lembre-se que queimar a vegetação ao seu redor não é uma opção para o combate aos carrapatos: a prática traz muito mais prejuízos ao meio ambiente do que possíveis benefícios.

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?? ?? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/saiba-qual-e-o-carrapato-transmissor-da-febre-maculosa-que-matou-casal-em-sp/ Tue, 13 Jun 2023 22:47:51 +0000 /?p=497086 Doença é causada por bactérias, causando febre alta, dores no corpo e na cabeça, e tem alta letalidade se não tratada rapidamente

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou que a dentista Mariana Giordano, de 36 anos, e o empresário e piloto de corrida Douglas Pereira Costa, de 42 anos, morreram após contrair febre maculosa na última quinta-feira (8). Eles moravam nas cidades de São Paulo e Jundiaí, respectivamente.

Os laudos saíram após análise de amostras biológicas pelo Instituto Adolfo Lutz. O casal começou a apresentar sintomas como febre, dor e manchas vermelhas no corpo no dia 3 de junho. Havia a suspeita de dengue ou leptospirose, além de febre maculosa ?todas doenças de notificação compulsória.

Mas afinal: o que é febre maculosa? Trata-se de uma doença infecciosa transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia parkeri, que aparece em ambientes de Mata Atlântica; ou pela Rickettsia rickettsii, associada à forma grave da doença e registrada na região sudeste do Brasil e ao norte do Paraná.

No Brasil, o principal vetor da doença é o carrapato-estrela da espécie Amblyomma cajennense. Este é um carrapato hematófogo (se alimenta de sangue) que pode ser encontrado em animais de grande porte, como os bois e cavalos, mas também em cães, aves domésticas, e roedores, como as capivaras.

Para que um carrapato infectado pelas bactérias transmita a doença é preciso que ele permaneça pelo menos quatro horas fixado na pele de uma pessoa. Não há transmissão entre humanos.

Estes aracnídeos são mais frequentes em margens de rios e áreas de mata silvestre, e os carrapatos mais jovens são os principais responsáveis pela transmissão ?eles são menores, afinal, e mais difíceis de serem vistos. Esta forma jovem do carrapato é mais comum entre os meses de junho e novembro.

Sintomas e tratamento da febre maculosa

Quem contrai febre maculosa pode apresentar febre alta, dores no corpo e na cabeça, cansaço, perda do apetite, náuseas e vômitos. Estes sintomas aparecem de dois a 14 dias depois do contato com o carrapato infectado, são parecidos com os de outras infecções e exigem assistência médica imediata.

Com o passar dos dias, a pessoa com febre maculosa pode apresentar manchas avermelhadas, principalmente nas mãos e nos pés. Estas manchas podem evoluir para petéquias (pintinhas parecidas com uma picada de pulga) e equimose (manchas roxas na pele).

A forma grave da doença inclui hemorragia, e a letalidade pode ser maior que 50%. A febre maculosa exige tratamento com antibióticos (tetraciclina e clorafenicol) já nos primeiros dois ou três dias de sintomas. Quanto mais rápido o diagnóstico e o início do tratamento, maiores as chances de recuperação.

Prevenção da doença

O Ministério da Saúde adverte: é importante vestir calças e camisas claras de manga comprida ao caminhar em locais de mato para evitar o contato com carrapatos infectados. Nos pés, botas são o calçado ideal ?e, se você colocar as barras da calça para dentro das botas, mais protegido estará.

Para ficar longe da febre maculosa, também é bom evitar áreas infestadas por carrapatos, se possível, usar repelentes com concentrações maiores de DEET (eficazes contra o animal), e verificar a cada duas horas se há algum aracnídeo fixado em seu corpo. 

Caso você encontre um bichinho, retire-o depressa ?quão mais rápida a remoção, menor o risco de infecção. Mas não o esmague: isso pode liberar bactérias que por sua vez podem penetrar em pequenas lesões de sua pele. O ideal é retirar o carrapato com cuidado, segurando-o com as pontas dos dedos e torcendo levemente até que sua boca solte a pele.

O Ministério da Saúde também recomenda atenção com a higiene de animais em áreas rurais, como cães e cavalos, que podem usar carrapaticidas. Para quem mora no campo, a dica é aparar com frequência o gramado ao redor da casa para evitar a proliferação dos carrapatos, e não deixar cachorros dentro de casa. Eles podem abrigar carrapatos infectados, mas não apresentam sintomas da febre maculosa.

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??????? ???????????? //emiaow553.com/dentes-revelam-que-peste-bubonica-chegou-a-gra-bretanha-ha-4-mil-anos/ Mon, 05 Jun 2023 00:33:00 +0000 /?p=494222 Dentes enterrados em cemitérios ingleses continham cepas da bactéria causadora da peste, quando esta era transmitida apenas por roedores

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Yersinia pestis, a bactéria que causa a peste bubônica, chegou à Grã-Bretanha pela primeira vez há pelo menos 4 mil anos, revelaram testes de DNA de dentes antigos. A descoberta apareceu em estudo publicado na última terça (30) na revista científica Nature Communications.

A peste bubônica matou um terço da população europeia no século 14. A cepa de peste mais antiga da bactéria que se conhece foi encontrada em 2021 em um crânio de 5 mil anos na Letônia.

Pooja Swali, cientista do Laboratório de Genômica Antiga do Francis Crick Institute, em Londres, e seus colegas analisaram os dentes de 30 indivíduos enterrados em um cemitério de Somerset, condado no sudoeste da Inglaterra, e de 4 indivíduos que estavam em um cemitério de Cumbria, condado ao norte do país.

Eles encontraram o DNA de uma cepa da Yersinia pestis em dentes de duas crianças no cemitério 1 e de uma mulher no cemitério 2. “Até onde sabemos, isso representa a evidência mais antiga da peste bubônica da Idade do Bronze na Grã-Bretanha documentada até o momento? escrevem os cientistas.

A cepa encontrada nos dentes era quase idêntica a outra identificada na Alemanha que data da mesma época. Trata-se de uma versão da Y. pestis que ainda não era disseminada por pulgas, apenas por roedores. Essa habilidade viria mais tarde, com uma mutação genética que tornou a bactéria mais transmissível e letal.

Os pesquisadores afirmam que é notável que a doença infecciosa tenha migrado da Europa continental para a Grã-Bretanha quando a bactéria era transmitida apenas por roedores. Mas o fato não é surpreendente, visto que as conexões entre as duas porções de terra estavam bem estabelecidas no período.

A distância entre os dois cemitérios onde os dentes estavam enterrados, um em cada ponta da Inglaterra, é um indício de que a Y. pestis se espalhou amplamente pela Grã-Bretanha na Idade do Bronze.

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????? ??????????????????? //emiaow553.com/febre-e-o-sintoma-nao-respiratorio-mais-comum-da-covid-19-diz-estudo/ Wed, 24 May 2023 20:35:08 +0000 /?p=492492 Estudo americano também mostrou que a ocorrência da febre não está ligada ao status de vacinação. Veja mais

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A febre é o sintoma não respiratório mais comum da Covid-19, quer os pacientes estejam vacinados ou não. A conclusão é de um estudo divulgado na última terça (23) na Conferência Internacional da Sociedade Torácica Americana, evento que aconteceu em em Washington, nos EUA. 

A lista de sintomas que uma pessoa infectada pelo vírus Sars-CoV-2 pode apresentar é extensa. Ela inclui tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, cansaço, dores no corpo, dor de cabeça, perda de paladar ou de olfato, dor de garganta, congestão ou corrimento nasal, náusea e diarreia. Além, é claro, da febre.

Portanto, a Covid-19 afeta vários órgãos, embora seja uma doença respiratória. Diante disso, uma equipe de pesquisadores americanos quis determinar quais sintomas se sobressaem nos casos de infecção, ou quais são as partes do corpo mais afetadas pelas diferentes variantes do vírus.

Eles se basearam em registros médicos de 63.454 pacientes diagnosticados com Covid-19 e tratados em um centro médico da Universidade da Califórnia. A equipe analisou estes registros e aplicou testes estatísticos para determinar a relação entre sintomas não respiratórios, estado de vacinação do paciente e diferença na mortalidade entre as infecções pelas variantes ômicron e delta.

“Descobrimos que o risco de desenvolver sintomas não respiratórias da Covid-19 foi estatisticamente maior entre aqueles que não estavam totalmente vacinados, em todas as variantes? disse Shannon Cotton, que liderou o estudo, em comunicado.

Os problemas cardíacos também se destacaram no conjunto de dados. A equipe descobriu que a incidência de taquicardia, aumento da frequência cardíaca para mais de 100 batimentos por minuto, foi maior entre indivíduos que não estavam totalmente vacinados desde que a ômicron se tornou a variante dominante nos EUA ?substituindo a delta, em dezembro de 2021

O estudo também mostrou que a diabetes e a doença do refluxo gastroesofágico foram características de infecções por ambas as variantes. Assim como a febre, elas não dependiam do estado de vacinação do paciente. Mas os imunizantes fizeram seu papel: “As chances de morrer aumentaram significativamente [entre os pacientes que] não estavam totalmente vacinados? disse Cotton.

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??? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/fungo-de-planta-infecta-humano-pela-primeira-vez/ Wed, 05 Apr 2023 16:22:08 +0000 /?p=481138 O paciente afetado pelo causador da doença da folha de prata se queixava de tosse, rouquidão, entre outros sintomas

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O fungo Chondrostereum purpureum é responsável pela chamada doença da folha de prata. O nome faz referência à mudança de coloração da vegetação afetada. Quando não tratado, o patógeno pode levar as plantas à morte. 

Até então, o fungo parecia inofensivo para os humanos. Mas um caso recém relatado no Medical Mycology Case Reports muda essa percepção. 

Cientistas detectaram na Índia o caso de um micologista que contraiu a doença da folha de prata em sua própria garganta. O homem de 61 anos procurou um centro médico após sintomas como tosse, rouquidão, fadiga e dificuldade para engolir. 

O paciente foi submetido a uma tomografia computadorizada, que revelou um abscesso cheio de pus ao lado de sua traqueia. Uma técnica de coloração para fungos acabou revelando a presença de hifas ?longos filamentos semelhantes a raízes.

Os médicos entraram com um antifúngico comum, que resolveu o problema em cerca de dois meses. De toda forma, o quadro merece atenção. 

Os fungos precisam ter as ferramentas certas para crescer e se replicar dentro de um hospedeiro. A presença do Chondrostereum purpureum no corpo humano mostra uma adaptação do patógeno, que conseguiu com sucesso inserir suas hifas na carne, e não em folhas, como geralmente é feito.

Contrariando ainda mais as expectativas, o paciente apresentava um sistema imunológico em pleno funcionamento, sem a presença de HIV, diabetes ou qualquer outra doença crônica.

Isso reforça a importância dos pesquisadores não focarem apenas em superbactérias e novos vírus emergentes, mas também em fungos de plantas que podem um dia se adaptar e atingir outros seres vivos.

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????????????????? //emiaow553.com/gripe-aviaria-causa-morte-de-crianca-no-camboja/ Tue, 28 Feb 2023 21:51:40 +0000 /?p=471385 A menina de 11 anos e seu pai contraíram uma variante endêmica do vírus no país, mas apenas ela apresentou sintomas; saiba a história

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Uma menina de 11 anos morreu na última semana após contrair gripe aviária (H5N1) na província de Prey Veng, no Camboja. O país não registrava casos da doença em humanos desde 2014.

As autoridades testaram 12 pessoas que tiveram contato próximo com a criança, mas apenas uma, o pai da menina, testou positivo. Apesar do resultado, o adulto não apresentava sintomas e não apresentou evolução do quadro.

 

O vírus não infecta humanos facilmente e a transmissão entre humanos é considerada rara. Os cientistas ainda não sabem dizer se o pai e a filha tiveram contato separado com aves infectadas ou se aconteceu a transmissão de um para o outro.

Não há tratamento para a gripe aviária. Nos últimos 20 anos, cerca de 900 pessoas foram infectadas pelo vírus, com metade delas indo a óbito. No entanto, a taxa de mortalidade pode parecer maior do que realmente é, já que nem todas as pessoas que contraem o H5N1 apresentam sintomas ou são testadas.

Vale dizer que a variante detectada no Camboja é endêmica no país e não tem relação com aquela que está causando surtos em aves na Europa e nos EUA. Só no país americano, mais de 58 milhões de aves morreram ou foram abatidas desde fevereiro de 2022 devido ao vírus. 

Os cientistas, no entanto, não consideram a morte da criança no Camboja como um episódio alarmante. Poucas pessoas são vítimas da doença e a transmissão entre humanos segue rara. O ocorrido, apesar de trágico, não muda o cenário epidemiológico da infecção.

De toda forma, é preciso ficar atento. Conforme o vírus atinge mais mamíferos, como raposas e ursos, aumenta-se a chance de mutação. Isso sim preocupa especialistas, pois sem o controle da doença, há o risco do H5N1 evoluir e, no futuro, atingir humanos com mais facilidade.

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