????? ???? ???? ?? ??? ??? / Vida digital para pessoas Fri, 06 Sep 2024 21:20:50 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png WBC247 ???? ???? ??? ???????? / 32 32 ???? ???????? //emiaow553.com/cientistas-descobrem-dinossauro-diferentao-com-moicano-nas-costas/ Fri, 06 Sep 2024 19:16:37 +0000 //emiaow553.com/?p=591672 Essa espécie pertence ao grupo Ceratopsidae, que viveu durante o período cretáceo na América do Norte, mas não possui as características icônicas de seus parentes

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?a href="//emiaow553.com/shane-macgowan-1957-2023-10-momentos-do-anti-astro-dos-the-pogues/">Diferentão?é uma gíria popular usada para pessoas (e não dinossauros) que se forçam a se mostrar muito distinto dos demais, como, por exemplo, os punks através do visual e do corte de cabelo moicano. No entanto, paleontólogos não esperavam encontrar um dinossauro com um visual “diferentão?— incluindo um moicano nas costas. E não estamos falando de dinossauros do rock, como Johnny Rotten, ou John Lydon, mas, sim, de um dinossauro de verdade.

No Japão ?onde a cena punk ainda é extremamente popular ? cientistas descobriram uma nova espécie de dinossauro, perto da cidade de Sasayama, na região de Kansai. O fóssil, composto por 17 ossos bem preservados, pertenciam a um único dinossauro, segundo os cientistas.

Ele media cerca de 80 centímetros e pesava apenas 10 quilos. Além disso, ele era jovem, estando ainda crescendo quando morreu (um dinossauro “adolescente”).

Tecnicamente, essa espécie pertence ao grupo Ceratopsidae, que viveu durante o período cretáceo na América do Norte. No entanto, faltam muitos traços icônicos dos ceratopsídeos no dinossauro. Isso inclui os chifres no rosto, que dá nome ao grupo cujo principal representante é o tricerátops.

O dinossauro recebeu o nome científico Sasayamagnomus saegusai e os cientistas publicaram um estudo para entender porque esse dinossauro apareceu no Japão.

Aliás, esse dinossauro é a espécie de ceratopsídeo encontrada mais distante da América do Norte. No entanto, segundo os cientistas, o “diferentão?viveu antes do período do grupo se mudar para América do Norte ?e muito antes do corte moicano dos punks.

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??? ??? ??? ??? ???????? //emiaow553.com/paleontologos-descobrem-novo-dinossauro-predador-atraves-da-sobrancelha/ Thu, 22 Aug 2024 21:13:20 +0000 //emiaow553.com/?p=587503 Alpkarakush kyrgyzicus: paleontólogos descobrem dinossauro com "sobrancelha" no Quirguistão, na Ásia Central

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Cientistas encontraram no Quirguistão, na Ásia Central, um novo gênero e espécie de dinossauro com uma “sobrancelha” saliente, chamado de Alpkarakush kyrgyzicus. A descoberta é significativa porque, até hoje, nenhum grande dinossauro predador jurássico era conhecido na região entre a Europa central e o Leste Asiático.

O local da descoberta fica nas regiões desérticas e montanhosas perto da cidade de Tashkumyr, no oeste do país, onde escavações descobriram os primeiros restos do fóssil, em 2006.

O Alpkarakush se diferencia de outros dinossauros pela “sobrancelha” no osso pós-orbital, que fica no crânio atrás da abertura do olho, indicando a presença de um chifre, entre outras características únicas. Até 2023, os paleontólogos recuperaram ossos do crânio, vértebras dorsais e pélvicas, fragmentos da cintura escapular e dos membros anteriores, bem como a cintura pélvica quase completa e os membros posteriores.

Com cerca de 8 a 9 metros de comprimento, o exame da estrutura óssea interna revelou que ele era quase um adulto, com ao menos 17 anos. O fóssil recebeu o nome de Alpkarakush devido a um pássaro gigante do épico mitológico quirguiz “Manas”. Por outro lado, o nome da espécie, kyrgyzicus, vem da República Quirguiz, origem do novo dinossauro.

A nova espécie pertence aos metriacantossaurídeos. Os estudiosos sugerem ser do Sudeste Asiático, de onde se espalharam para outros continentes pela Ásia Central e Europa.

“Embora a afiliação de Alpkarakush com os metriacanthosaurídeos não seja necessariamente uma surpresa, esta descoberta fecha uma enorme lacuna em nosso conhecimento dos terópodes jurássicos. Ela nos leva a novos insights importantes sobre a evolução e biogeografia desses animais”, disse o professor Oliver Rauhut. Ele é o autor do estudo publicado no Zoological Journal of the Linnean Society.

Outro fóssil descoberto e exposição no Quirguistão

Os cientistas ainda encontraram restos de um Alpkarakush ligeiramente menor no local. Agora, modelos em 3D fotogamétricos digitais de todos os ossos relevantes do Alpkarakush estão disponíveis online para pesquisadores do mundo todo.

No futuro, ele pode se tornar o primeiro esqueleto original de dinossauro em exibição no Quirguistão. Além disso, uma reconstrução com os ossos originais já está em planejamento no Museu Histórico Nacional em Bishkek, aguardando financiamento.

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??? ????? ?? - ???? ?? //emiaow553.com/estudo-alemao-identifica-origem-do-asteroide-que-matou-dinossauros/ Mon, 19 Aug 2024 15:05:57 +0000 //emiaow553.com/?p=586324 O estudo conseguiu identificar evidências para determinar que o culpado pelo fim dos dinossauros; saiba o que foi.

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Há 66 milhões de anos, um asteroide com mais de 10 km de diâmetro colidiu com a Terra, encerrando o período de domínio dos dinossauros, que durou 180 milhões de anos. Contudo, até então, pouco se sabia sobre a origem desse asteroide.

Agora, cientistas alemães publicaram um estudo, na última quinta-feira (16), que identificou a origem do objeto que causou o fim da era dos dinossauros.

Conhecido como o Impacto de Chicxulub ?devido ao nome do local onde fica a cratera de impacto, no México ? a rocha espacial era um asteroide carbonáceo que se formou além da órbita de Júpiter, e que raramente impacta a Terra.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Colônia, da Alemanha, analisou os isótopos de rutênio nos elementos geológicos remanescentes da cratera de impacto de Chicxulub. De acordo com o estudo, a assinatura isotópica desses elementos é a mesma presente na camada global de detritos desse impacto — chamada limite Cretáceo-Paleogeno (K-Pg) — e que corresponde à composição de asteroides carbonáceos.

Apesar de pesquisas anteriores terem identificado assinaturas químicas que reforçavam a tese de um asteroide carbonáceo, o estudo alemão, ao focar nos isótopos de rutênio, fornece a prova definitiva. Além disso, eles refutaram de vez a ideia que o objeto poderia ter sido um cometa.

Rutênio é um material presente na composição do asteroide que matou os dinossauros, sendo a chave para identificar a origem do corpo celeste.

Detritos do asteroide que matou os dinossauros. Imagem: Philippe Claeys/Divulgação

Os cientistas analisaram isótopos de rutênio de amostras de cinco impactos de diferentes asteroides que ocorreram nos últimos 541 milhões de anos. Esses impactos se alinham com a composição de asteroides silicosos. Asteroides silicosos são um tipo mais comum, com formação mais próxima ao Sol, se concentrando no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.

Desse modo, o estudo consegue identificar a natureza única do asteroide que causou a extinção dos dinossauros, pois representa uma rara ocasião de impacto de asteroide carbonáceo na Terra nos últimos 500 milhões de anos.

De onde veio o asteroide que matou os dinossauros?

No entanto, há outra pergunta sem resposta. Apesar de identificar a origem, os cientistas não conseguiram identificar o local de onde veio o asteroide que matou os dinossauros.

Segundo o estudo, é possível que ele seja de um conjunto de asteroide que ficam na borda externa do cinturão.

Esses asteroides, possivelmente, se formaram além da órbita de Júpiter e, posteriormente, seguiram em direção ao interior do Sistema Solar devido à instabilidades gravitacionais.

Azar para os dinossauros ou para a Terra?

Ao mesmo tempo que identifica a origem do asteroide que matou os dinossauros, o estudo contribui para compreensão dos riscos de impactos na Terra. Além disso, os cientistas destacam o papel que esses eventos desempenham na história da Terra.

Aliás, o estudo toca em uma questão filosófica… Para os dinossauros, o asteroide foi uma tragédia. Mas, por outro lado, o evento foi o que desencadeou a evolução dos mamíferos ?e isso inclui o ser humano.

“Sem o impacto do asteroide, como seria a Terra atualmente? Nós [humanos] temos que valorizar, pelo menos, um pouco mais o fato de estarmos aqui e que talvez isso seja uma feliz coincidência? diz Mario Fischer-Gödde, coautor do estudo.

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??? ?? ????? //emiaow553.com/china-identifica-nova-especie-de-mini-dinossauro-tiranossaurideo/ Tue, 30 Jul 2024 23:03:20 +0000 //emiaow553.com/?p=583231 O grupo dos tiranossaurídeos é famoso pela espécie do gênero Tyrannosaurus rex, ou T. Rex, mas conta com cerca de 30 espécies de dinossauros

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Paleontólogos do Museu de História Natural de Zhejiang, na China, identificaram uma nova espécie de dinossauro tiranossaurídeo.

O grupo dos tiranossaurídeos é famoso pela espécie do gênero Tyrannosaurus rex, ou T. Rex, mas conta com cerca de 30 espécies de dinossauros. E, de acordo com os cientistas do museu da China, em um estudo publicado no último dia 25, há mais um tiranossaurídeo, mas em versão pocket.

Após encontrar fósseis em uma construção em no distrito de Ganzhou, os paleontólogos afirmaram que esse mini dinossauro tiranossaurídeo ficou oculto na China por milhões de anos.

A nova espécie recebeu o nome Asiatyrannus xui  (A. xui). Segundo os pesquisadores, esse dinossauro viveu entre 66 e 72 milhões de anos atrás, no período Cretáceo Superior.

Ainda de acordo com os pesquisadores, o A. xui é um tiranossaurídeo de tamanho “pequeno para médio? com crânio de 47,5 cm.

Após examinar outras características, como a vértebra e as pernas do dinossauro, os cientistas acreditam que o tamanho do dinossauro chegava a 3,9 metros. Parece grande, mas esse dinossauro mede a metade do outro tiranosaurídeo que habitou a China, o Qianzhousaurus. 

Aliás, o Qianzhousaurus foi descoberto, em 2010, na mesma cidade que o A. xui, o tiranossauarídeo compacto.

No entanto, segundo os cientistas, o fóssil do A. xui indica que o dinossauro não era um adulto, embora já tivesse passado pela maioria das fases de crescimento.

Além disso, os cientistas também afirmaram que as diferenças físicas foram cruciais para a sobrevivência do dinossauro na região que hoje é a China. O A. xui escolhia presas menores que o outro tiranossaurídeo do local.

“No sudeste da China, o Qianzhousaurus era, sem dúvidas, o principal predador? diz o estudo. Os cientistas revelaram que esse é primeiro tiranossaurídeo de focinho profundo encontrado na China.

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??? ??? ?? ? ? ??? ???????? //emiaow553.com/dragoes-de-komodo-tem-dentes-revestidos-de-ferro-revela-estudo-britanico/ Thu, 25 Jul 2024 14:30:38 +0000 //emiaow553.com/?p=582295 Pesquisas anteriores já mostravam que alguns répteis tinham ferro em seus dentes, mas a concentração nos dentes dos Dragões de Komodo gera uma coloração alaranjada única.

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Os dragões de Komodo, a maior espécie de lagarto do mundo, possuem dentes revestidos de ferro para ajudar a estraçalhar suas presas, de acordo com um novo estudo. O revestimento do metal fica nas bordas e pontas dos dentes do animal, segundo cientistas britânicos, que publicaram a descoberta em um estudo na revista Nature, nesta quarta-feira (24).

Os dragões de Komodo são animais nativos da Indonésia, que chegam a pesar 80 kg e se alimentam de quase todos os tipos de carne, considerado um predador letal. Por isso, uma equipe de cientistas da King’s College, de Londres, não chegou perto dos dragões de Komodo para verificar se os dentes eram mesmo de ferro.

Em vez disso, os pesquisadores examinaram crânios e dentes fossilizados de coleções de museus de um dragão de Komodo do Zoológico de Londres que recebeu eutanásia no ano passado.

Para entender a composição química e estrutural dos dentes dos dragões de Komodo, os cientistas usaram análises químicas e de ressonância. Assim, descobriram o motivo pela presença do metal.

De acordo com o estudo, o ferro fica em um fino revestimento do esmalte dos dentes dos dragões de Komodo. Eles agem como uma cada de proteção para manter seus dentes afiados. Pesquisas anteriores já mostravam que alguns répteis tinham ferro em seus dentes. Porém, a concentração nos dentes dos Dragões de Komodo gera uma coloração alaranjada única.

Dentes de Dragão de Komodo revestido por ferro

Revestimento de ferro alaranjado em dente de dragão de Komodo. Imagem: Aaron LeBlanc/Reprodução

Ligação com os dinossauros

Aaron LeBlanc, coautor do estudo, afirma que a descoberta levanta novas questões sobre a anatomia dos dinossauros.

“Infelizmente, com a tecnologia atual, não é possível descobrir se os dentes de fósseis de dinossauro continham ferro ou não. As mudanças químicas que ocorrem durante o processo de fossilização obscurecem a quantidade de ferro presente nos dentes? disse o pesquisador.

No entanto, de acordo com LeBlanc, estudos posteriores em dragões de Komodo podem revelar marcadores adicionais de ferro nos dentes cujos revestimentos ficaram intactos durante a fossilização.

Desse modo, seria possível determinar se os dinossauros também possuíam dentes revestidos de ferro.

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??? ?? ??? ???????? //emiaow553.com/bilionario-compra-dinossauro-de-150-milhoes-de-anos-por-valor-recorde-em-leilao/ Sun, 21 Jul 2024 16:18:47 +0000 //emiaow553.com/?p=581613 O preço do dinossauro no leilão superou o anterior de US$ 32 milhões (R$ 179 milhões) do antigo fóssil mais caro já comprado

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Nesta quarta-feira (17), o Wall Street Journal identificou o bilionário norte-americano Ken Griffin, dono da Citadel Securities, como o comprador anônimo de um fóssil de dinossauro Stegosaurus que viveu há 150 milhões de anos pelo valor recorde de US$ 44,6 milhões (R$ 249,5 milhões) em um leilão.

Dessa forma, o preço superou o anterior de US$ 32 milhões (R$ 179 milhões) do antigo fóssil mais caro já comprado.

Como foi o leilão do dinossauro

Um comunicado de imprensa da Sotheby’s disse que existiam sete licitantes no fóssil de Stegosaurus, apelidado de “Apex”. Assim, a instituição descreveu o item como “preservado em detalhes requintados, exibindo pouca distorção e mantendo muito de sua forma original e características de superfície”.

“Praticamente completo, com 254 elementos ósseos fósseis (de um total aproximado de 319), o esqueleto pertencia a um indivíduo adulto grande e robusto, e evidências de artrite, indicando que viveu até uma idade avançada”, segundo a casa de leilões. “O espécime não mostra sinais de ferimentos relacionados a combate, ou evidências de limpeza post-mortem, e exibe uma série de patologias interessantes”.

Destino do raro fóssil de dinossauro ainda é incerto

Ao jornal, Griffin disse que emprestará o dinossauro a uma instituição dos Estados Unidos. No entanto, não está claro para onde irá o fóssil. Ele foi escavado entre 2022 e 2023 em em terras privadas no Condado de Moffat, no Colorado. O local fica próximo ao Monumento Nacional dos Dinossauros dos EUA.

A raridade do item causou controvérsia entre os cientistas devido à sua venda por proprietários privados. Como observou o The Washington Post, os pesquisadores podem não ter conseguido estudar adequadamente o fóssil. Posteriormente, ele foi listado pela Sotheby’s como uma espécie indeterminada de estegossauro.

“Os ultra ricos sempre serão capazes de superar os museus quando um dinossauro é vendido no mercado aberto, então minha esperança é que, se houver alguém com meios para comprar um fóssil como este, e este fóssil capturar sua fantasia, que o doem a um museu”, disse Steve Brusatte, professor de paleontologia e evolução na Universidade de Edimburgo, na Escócia, à CNN em maio.

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?? ???? ??? ??? //emiaow553.com/chuva-no-rs-revelou-fossil-de-dinossauro-de-233-milhoes-de-anos/ Wed, 17 Jul 2024 19:31:44 +0000 //emiaow553.com/?p=581135 Pesquisadores já encontraram fósseis de dinossauros desse grupo no Brasil e na Argentina, mas o do Rio Grande do Sul é o segundo mais completo entre os fósseis descobertos.

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Paleontólogos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) encontraram um fóssil de dinossauro de aproximadamente 233 milhões de anos em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul.

Uma equipe liderada por Rodrigo Temp Müller, do CAPPA ( Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica) da UFSM, realizou escavações no território por aproximadamente quatro dias.

Nesse período, os pesquisadores encontraram um fóssil parcialmente exposto e conseguiram remover um bloco de rocha que continha o espécime. O fóssil de dinossauro estava parcialmente exposto devido à erosão acelerada pelas chuvas intensas deste ano no Rio Grande do Sul.

Após análises em laboratório, os paleontólogos identificaram que os fósseis eram de dinossauro carnívoro de 2,5 metros de comprimento, do grupo Herrerasauridae.

Pesquisadores já encontraram fósseis de dinossauros desse grupo no Brasil e na Argentina. No entanto, o fóssil encontrado Rio Grande do Sul é o segundo mais completo já descoberto do grupo Herrerasauridae.

Além disso, a análise pode revelar se ele pertence a uma espécie já conhecida ou é parte de uma nova espécie de dinossauros. Os fósseis fornecem informações sobre a anatomia e o comportamento desses primeiros dinossauros.

Papel da enchente na descoberta fóssil de dinossauro

As chuvas de maio no Rio Grande do Sul foram a maior tragédia climática da história do estado, com o enorme volume de água desempenhando um importante papel na descoberta do fóssil dinossauro.

Segundo Rodrigo Temp Muller, a descoberta foi possível graças ao intemperismo, um processo natural de desgaste das rochas que expõe fósseis. O excesso de chuvas na região central do Rio Grande do Sul acelerou a erosão, revelando novos fósseis, mas também apresenta um risco à conservação dos fósseis.

“O mesmo processo de erosão que revela os novos fósseis, também acaba por destruí-los caso não sejam resgatados a tempo. Conforme os exemplares tornam-se expostos, também ficam à mercê das intempéries. Os fósseis de menor tamanho são os mais prejudicados, muitas vezes podendo ser revelados e destruídos durante um único episódio de chuvas? disse o paleontólogo à CNN.

Por isso, a equipe do CAPPA monitora a região para proteger os fósseis expostos pela enchente no Rio Grande do Sul.

A enchente no Rio Grande do Sul, embora trouxe grandes prejuízos, revelaram um tesouro paleontológico. Aliás, vale ressaltar que o Rio Grande do Sul é um dos estados mais ricos em fósseis da era mesozoica.

Em 2022, paleontólogos do CAPPA descobriram o fóssil de uma nova espécie de dinossauro, ancestral do pterossauro, também em São João do Polêsine.

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???? ????????????? //emiaow553.com/eua-vao-exibir-o-unico-dinossauro-com-ossos-verdes-do-mundo/ Tue, 16 Jul 2024 17:32:35 +0000 //emiaow553.com/?p=580893 Os pesquisadores do museu encontraram os fósseis do dinossauro de ossos verdes em 2007, no estado de Utah, nos EUA.

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Após 155 anos da data de exibição da primeira reconstrução de um esqueleto de dinossauro da história ?e tornar a prática uma febre nos museus do país e em todo o mundo ? os EUA vão exibir o primeiro dinossauro com ossos verdes.

O mais recente esqueleto montado no Museu de História Natural de Los Angeles não é apenas de uma nova espécie de dinossauro, mas também é o primeiro com ossos verdes do mundo. O museu vai exibir o fóssil a partir de setembro em uma nova galeria que foca em história natural, cuja construção custou US$ 75 milhões.

Os pesquisadores do museu encontraram os fósseis do dinossauro de ossos verdes em 2007, no estado de Utah, também nos Estados Unidos.

Durante a escavação, um enxame de moscas (“gnats?em inglês) marcou presença. Essa experiência resultou no nome que os cientistas do museu escolheram para o dinossauro: “Gnatalie?— com a mesma pronúncia de “Natalie?

Ossos verdes

Sobre os ossos verdes, os paleontólogos do museu dos EUA explicam que essa coloração apareceu do mineral celadonita, durante o processo de fossilização do dinossauro. Veja:

ossos verdes do dinossauro que não estarão na montagem do esqueleto

Parte dos ossos verdes do dinossauro que não estarão na montagem do esqueleto. Imagem: NHMLA/Divulgação

A celadonita é um mineral que se forma em condições vulcânicas ou hidrotermais que, geralmente, destroem ossos enterrados. Portanto, a celadonita entrou no fóssil há cerca de 80 milhões de anos, quando a atividade vulcânica permitiu que a celadonita substituísse um mineral anterior.

Além disso, o dinossauro de ossos verdes viveu há 150 milhões de anos, durante o fim da Era Jurássica. Desse modo, ele é mais velho que o Tiranossauro Rex, que viveu entre 66 e 68 milhões de anos atrás.

A montagem do esqueleto completo de ossos verdes é composta por ossos de múltiplas espécies, todas pertencendo ao gênero Diplódoco, do clado saurópode, com 24 metros de comprimento.

Os cientistas do museu vão publicar um estudo sobre a nova espécie, possivelmente com a classificação, no ano que vem. O clado saurópode é uma enorme família jurássica de herbívoros que incluem o brontossauro e o braquiossauro.

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?????? ??????????????????? //emiaow553.com/marcas-feitas-por-insetos-em-ossos-de-rincossauro-indicam-atividade-subterranea/ Sun, 30 Jun 2024 18:49:59 +0000 //emiaow553.com/?p=578283 Invertebrados tinham papel surpreendente na decomposição de carcaças depois de soterradas

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Texto: Laura Tercic/Revista Pesquisa Fapesp

Pistas em restos mortais muito antigos e recados assinados por ecossistemas extintos, esperando milhões de anos para serem lidos, atraem pesquisadores para a icnologia. Trata-se de uma área da paleontologia que, em vez de focar diretamente no organismo fossilizado, como esqueletos, pólen ou asas de insetos, investiga elementos que foram consequência de sua atividade em vida, como pegadas, ninhos, fezes e traços de mordidas em ossos.

Foi por meio dessa especialidade que o geógrafo Lucca Cunha, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com colegas, descobriu que insetos se alimentaram de uma carcaça já soterrada, um comportamento que não é encontrado em invertebrados atuais que atuam na decomposição de organismos. O artigo foi publicado em janeiro na revista científica Acta Palaentologica Polonica.

Os pesquisadores analisaram fragmentos de osso de um rincossauro, réptil herbívoro que viveu no que hoje é o interior do Rio Grande do Sul durante o Triássico (entre 250 milhões e 199 milhões de anos atrás). Os fósseis foram encontrados no sítio paleontológico Buriol, em São João do Polêsine, perto de Santa Maria. A área é conhecida por abrigar os ossos mais antigos de dinossauros já encontrados. O que chamou a atenção de Cunha, no entanto, foram os sinais que outro grupo de seres vivos ?insetos ?deixaram.

Os alagamentos recorrentes do período cobriram de lama e minerais os ossos do rincossauro, que fossilizaram. Entre os 520 fragmentos de crânio examinados, 29 apresentavam trilhas e túneis fósseis escavados por diferentes espécies de insetos. Por meio de fotografias e tomografia computadorizada, a equipe da UFRGS analisou o formato dos traços dentro do osso e concluiu que, pelo menos em um dos tipos, o corpo foi atacado por insetos quando já estava soterrado. “O padrão de deposição indica que o sedimento foi remobilizado pela ação do inseto conforme ele perfurava o osso soterrado, preenchendo os espaços deixados? explica o pesquisador.

O biólogo Voltaire Paes Neto, que não participou do estudo e é filiado ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ) e à Universidade Federal do Pampa (Unipampa), conta que até pouco tempo atrás se supunha que a atuação de invertebrados pré-históricos em ossos ocorresse sempre na superfície. “Nenhuma das espécies existentes no presente que os paleontólogos usam de referência age assim? explica. “Isso significa que eram parentes muito distantes das espécies atuais ou eram completamente diferentes dos conhecidos hoje.?/p>

Detalhe de osso fossilizado revela as marcas roídas por insetosLuís Flávio Lopes? UFRGS

Detalhe de osso fossilizado revela as marcas roídas por insetosLuís Flávio Lopes? UFRGS

O biólogo foi pioneiro no país na investigação de vestígios da corrosão feita por organismos vivos em algum substrato duro, a chamada bioerosão. Em 2016, ele encontrou a mais antiga marca de mordida feita por insetos em ossos. A estimativa a que ele chegou, de 240 milhões de anos atrás, é um pouco anterior à datação dos fósseis estudados pela equipe da UFRGS, de cerca de 233 milhões de anos ?quando pequenos dinossauros já tinham começado a perambular por ali. O Triássico foi um período de produção explosiva de biodiversidade, no qual também surgiram os ancestrais dos crocodilos e dos mamíferos.

Atualmente, os cupins e as larvas de um dos gêneros de besouros dermestídeos são os invertebrados que deixam as marcas mais parecidas com as encontradas pelo grupo da UFRGS. Eles alcançam as raspas de carne que sobram na superfície ou no interior do tecido ósseo, inacessíveis aos demais animais. As espécies atuais, no entanto, não têm o hábito de se infiltrar e agir debaixo da terra.

“Seria muito difícil desvendar quem eram exatamente esses insetos de mais de 200 milhões de anos, mas agora sabemos que esse comportamento subterrâneo acontecia e isso diz algo sobre interações ecológicas do ambiente no Triássico? explica Cunha. Uma variedade de espécies de vertebrados, invertebrados, bactérias e fungos atua na decomposição de vertebrados, ação essencial para a ciclagem de nutrientes em um ecossistema natural. Detectar o processo em um momento antigo da história evolutiva revela parte do papel dos artrópodes na ecologia do ambiente.

Essa tentativa de reconstrução ambiental do passado, por meio de pistas deixadas pela ação dos organismos, faz Paes Neto comparar a icnologia “a uma espécie de CSI? referindo-se à série norte-americana de investigação policial em que peritos criminais se baseiam em evidências deixadas por larvas no cadáver para decifrar o ocorrido. O trabalho de Cunha se valeu da ciência forense, assim como em registros de insetos fossilizados.

A paleontóloga Marina Bento Soares, especialista em vertebrados fósseis no MN-UFRJ, ressalta o boom do surgimento e da diversificação de formas de vida do Triássico e lembra que o período culminou em uma série de extinções na fauna, concomitantes com mudanças drásticas no clima. “Estamos vivendo agora um período de intensos eventos climáticos e, apesar de os atuais serem agravados pela ação humana, o conhecimento sobre o que se passou com os organismos durante alterações aceleradas no clima, como no Triássico, pode ajudar a inferir tendências futuras? afirma.

O clima e a preservação de fósseis

Muito antes de o Rio Grande do Sul ter sido assolado pela água neste ano, a região já foi uma planície inundável. Durante o Triássico (até 250 milhões de anos atrás), toda a área onde é o estado hoje estava unida aos demais territórios do continente único da Pangeia. O ambiente era árido e seco no começo do período, mas foi mudando drasticamente até se tornar uma planície repleta de rios e lagos que receberam chuvas constantes por milênios seguidos. Na transição de clima, muitas espécies foram extintas e outras, mais adaptadas à umidade, prevaleceram.

Com as chuvas abundantes, os rios extravasavam de tempos em tempos e alagavam a planície. Lama e minerais cobriam o que estivesse pela frente, inclusive carcaças de animais mortos. A sequência de alagamentos do Triássico superior ajudou na sedimentação episódica em restos expostos de muitas espécies e contribuiu para o atual estado sulino ser uma das regiões mais ricas em registros fósseis no mundo.

Nos milhões de anos que separam o momento em que o rincossauro foi encoberto pelos alagamentos constantes e o presente, continentes se formaram, placas tectônicas se moveram, planícies sumiram e reapareceram, grupos inteiros da fauna foram extintos e sucedidos por outras espécies.

A reportagem acima foi publicada com o título ?strong>Nos rastros do passado?na edição impressa nº 340, de junho de 2024.

Artigo científico
CUNHA, L. S. et al. New bioerosion traces in rhynchosaur bones from the Upper Triassic of Brazil and the oldest occurrence of the ichnogenera Osteocallis and Amphifaoichnus. Acta Palaeontologica Polonica. v. 69, n. 1, p. 1-21. 30 jan. 2024.

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?????? ??????????????????? //emiaow553.com/criancas-descobrem-fossil-raro-de-tiranossauro-rex-em-parque-nos-eua/ Wed, 05 Jun 2024 21:43:39 +0000 //emiaow553.com/?p=574199 Paleontólogos estimam que o Tiranossauro rex encontrado nos EUA pelas crianças pesava cerca de 1.630 kg e media 7,6 metros

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Durante suas férias de verão nos EUA, três meninos apaixonados por dinossauros encontraram os restos de um raro Tiranossauro rex no estado norte-americano da Dakota do Norte.

Os irmãos Liam e Jessin Fisher, de 7 e 10 anos à época, juntamente com seu primo Kaiden Madsen, de 9 anos, estavam explorando a área de Hell Creek, em Badlands, em julho de 2022, quando fizeram a descoberta.

Eles encontraram um longo osso fossilizado de uma perna. Intrigados, eles fotografaram e enviaram a imagem para um amigo da família, o paleontólogo de vertebrados Tyler Lyson, do Museu de Natureza e Ciência de Denver.

Inicialmente, os meninos pensavam que o osso pertencia a um dinossauro bico de pato comum. Porém, quando Lyson e outros especialistas começaram a escavação no local, encontraram um dente que revelou a verdadeira identidade do fóssil: um espécime “extremamente raro” de Tiranossauro Rex jovem, que viveu há 67 milhões de anos.

“A descoberta é significativa para os pesquisadores. Isso porque o espécime ‘Teen Rex’ pode ajudar a responder perguntas sobre como o rei dos dinossauros se desenvolvia”, disse Lyson ao NY Times.

T. rex foi um carnívoro bípede com um crânio cilíndrico e uma grossa e musculosa cauda. Suas pernas eram longas e musculosas, mas seus braços eram extremamente curtos e finos.

Além disso, esses animais também possuírem três dedos ao fim de cada perna e dois dedos nos braços. Na idade adulta, um T. rex poderia atingir cerca de 4 metros de altura e 12 metros de comprimento

Características únicas do Tiranossauro rex encontrado

Os restos foram cuidadosamente levados ao Museu de Natureza e Ciência de Denver, onde serão preparados para exibição ao público em um novo laboratório.

O segredo sobre o dinossauro só foi revelado recentemente, após dois anos de coordenação entre documentaristas, cientistas e grandes museus de história natural.

Os paleontólogos estimam que o dino pesava cerca de 1.630 kg e media 7,6 metros do focinho até a cauda. Acredita-se que o espécime tinha entre 13 e 15 anos quando morreu. Assim, oferecendo informações valiosas sobre a vida e o desenvolvimento dessas criaturas do passado.

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?? ????? ??? - ???? ?? //emiaow553.com/argentinos-encontram-dinossauro-que-viveu-ha-90-milhoes-de-anos/ Mon, 29 Apr 2024 16:06:12 +0000 //emiaow553.com/?p=567111 Fóssil, que representa uma espécie de dinossauro até então desconhecida, foi encontrado na Reserva Natural Pueblo Blanco, no sul da Argentina

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Na última semana, cientistas argentinos anunciaram a descoberta de um novo dinossauro herbívoro que habitou a região da Patagônia há aproximadamente 90 milhões de anos. O fóssil representa uma espécie até então desconhecida. Os pesquisadores encontraram ele na Reserva Natural Pueblo Blanco, situada na província de Río Negro, no sul da Argentina.

O dinossauro, batizado de Chakisaurus nekul, destaca-se por suas características únicas, como sua cauda curvada para baixo. Além disso, estima-se que o maior exemplar da espécie atingisse cerca de 2,5 a 3 metros de comprimento e aproximadamente 70 centímetros de altura.

Grupo de pesquisadores do Laboratório de Anatomia Comparada e Evolução de Vertebrados do Museu Argentino de Ciências Naturais e da Fundação de História Natural Félix de Azara realizou a expedição. Imagem: MACN/Reprodução

A região de Río Negro é conhecida por ser um tesouro paleontológico, com uma rica variedade de fósseis de mamíferos, tartarugas, peixes e outras espécies de dinossauros já descobertos.

“Essa nova espécie, Chakisaurus nekul, era um herbívoro bípede que, entre suas características mais importantes, tinha uma cauda que, ao contrário de outros dinossauros, em que era horizontal, tinha curvatura para baixo”, disse Rodrigo Álvarez, autor do estudo, à Reuters.

As informações obtidas na descoberta do Chakisaurus foram obtidas principalmente de vértebras espinhais e ossos de membros anteriores e posteriores. A maior parte das vértebras corresponde à cauda, ​​parte muito pouco conhecida desses animais.

A revista Cretaceous Research publicou o artigo descrevendo a descoberta.

Origem do nome do novo dinossauro

O nome Chakisaurus deriva de “Chaki? palavra da língua Aonikenk dos indígenas Tehuelche que significa “guanaco velho? em alusão a um mamífero herbívoro local. Além disso, “Nekul? por sua vez, significa “rápido?ou “ágil?no idioma Mapudungún do povo Mapuche, refletindo as habilidades de corrida do dinossauro.

Isso porque a anatomia robusta dos membros posteriores e a cauda especializada sugerem que o Chakisaurus era um corredor ágil. Sendo capaz de manobrar rapidamente para escapar de predadores.

O achado do dinossauro argentino é resultado de escavações realizadas em 2018. Porém, só agora os cientistas divulgaram as informações ao público.

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??? ???? ?????????, ??? //emiaow553.com/dinossauro-baiano-e-batizado-em-homenagem-a-tieta-do-agreste/ Fri, 19 Apr 2024 13:44:54 +0000 //emiaow553.com/?p=565058 Ossos de dinossauro baiano estavam perdidos e foram encontrados em museu de Londres; do Recôncavo Baiano, recebeu nome de Tieta

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Cientistas da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) identificaram uma nova espécie de dinossauro que vivia no Recôncavo Baiano, agora batizada de Tietasaura derbyiana. De acordo com os pesquisadores do estudo, “esses espécimes representam os mais antigos ossos de dinossauros descobertos na América do Sul”.

O nome do dinossauro baiano é uma homenagem dupla. Primeiro à obra “Tieta do Agreste”, do escritor Jorge Amado, que se passa na região da Bahia onde os ossos foram encontrados. E é também ao geólogo e naturalista Orville Derby. Ele fundou Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e é um dos pesquisadores pioneiros da paleontologia no Brasil.

Sobre o dinossauro baiano

As análises que levaram à identificação do dinossauro baiano tiveram coordenação das pesquisadoras Kamila Bandeira e Valéria Gallo. De acordo com o estudo, a espécie Tietasaura derbyiana faz parte de um grupo de dinossauros ornitísquios.

Dinossauro baiano é batizado em homenagem à "Tieta do Agreste"

(Imagem: Bandeira et. al/ Reprodução)

Isso significa que eles eram animais herbívoros, com aparência semelhante a uma ave. De acordo com o estudo, isso acontece tanto na estrutura da pélvis como no focinho em formato de bico.

Vestígios recuperados

Paleontólogos coletaram os ossos do dinossauro baiano entre 1859 e 1906, em uma unidade geológica localizada no Nordeste do Brasil, chamada Bacia do Recôncavo. Desde então, pesquisadores consideravam esses resquícios como materiais perdidos.

“As ocorrências de dinossauros em depósito Pré-Barremiano, ou seja, de cerca de 130 milhões de anos atrás, são raras, mundialmente falando, e consideradas produto de uma escassez global de depósitos continentais desse período? explicou Bandeira ao G1.

Recentemente, os ossos da espécie Tietasaura foram encontrados no Museu de História Natural de Londres. Então, cientistas da Uerj analisaram as amostras e concluíram que se tratava de uma nova espécie. A descrição do dinossauro baiano foi publicada na revista Historical Biology

Para as pesquisadoras, a descoberta demonstra a riqueza da fauna de dinossauros no período do Cretáceo Inferior e, por isso, se mostram como um marco histórico importante para compreender este momento.

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????? ???? ???? ??? ??? //emiaow553.com/como-e-a-nova-especie-de-pterossauro-descoberta-por-brasileiros/ Mon, 12 Feb 2024 22:30:43 +0000 /?p=550691 O bem preservado pterossauro de tamanho médio da família Chaoyangopteridae habitou o planeta durante o período Cretáceo

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Uma colaboração entre cientistas chineses e brasileiros resultou na descoberta de uma nova espécie de pterossauro, o Meilifeilong youhao. Essa descoberta marca não apenas a revelação de uma nova espécie, mas também um marco nos 20 anos de parceria entre pesquisadores dos dois países na área da paleontologia.

O Meilifeilong youhao pertence ao grupo Chaoyangopteridade e habitou o planeta durante o período Cretáceo, sendo encontrado na Formação Jiufotang, na cidade de Huludao, na província chinesa de Liaoning. Assim como os demais membros de seu grupo, o pterossauro não possuía dentes e tinha dois metros de envergadura.

A nova descoberta é particularmente significativa por apresentar um espécime extremamente bem preservado, fornecendo insights preciosos sobre a biologia e anatomia destes répteis voadores. Além disso, o nome da espécie, Meilifeilong youhao, é uma homenagem à amizade entre os pesquisadores dos dois países. “Meilifeilong” significa “lindo dragão voador”, enquanto “youhao” significa “amizade”.

“Estamos muito felizes em trabalhar em colaboração, o que muito contribuiu para o avanço da paleontologia, especialmente dos pterossauros, os primeiros vertebrados a desenvolverem a capacidade de voar? declarou ao SciNews o pesquisador Xiaolin Wang, do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados, que liderou o estudo.

Importância da descoberta da nova espécie de pterossauro

O Meilifeilong youhao é descrito como um pterossauro de tamanho médio e crista alta, típico da família Chaoyangopteridae. Em síntese, ele fazia parte da Jehol Biota, um ecossistema terrestre e de água doce preservado em formações rochosas no nordeste da China.

Sua descoberta não só amplia o conhecimento sobre a diversidade destes animais extintos, mas também fornece informações cruciais sobre a evolução e ecologia dos pterossauros.

Setas indicam tecido mole preservado. Imagem: Scientific Reports/Reprodução

“?importante saber que estamos falando de um grupo raro de pterossauros, que tem o Meilifeiling youhao como o membro mais completo. Ele apresenta uma crista craniana acima da enorme janela nasoantorbital (abertura no crânio que inclui as narinas externas) com uma extensão suave? disse, em nota, o professor Alexander Keller, paleontólogo e diretor do Museu Nacional, que coordenou a participação dos brasileiros na pesquisa.

Os pesquisadores envolvidos no estudo ressaltam que a nova espécie traz valiosas informações sobre a região palatina. Além disso, também mostra a preservação excepcional do estribo, uma ocorrência rara nos pterossauros.

Com seu esqueleto bem preservado, o Meilifeilong youhao promete continuar revelando segredos sobre o fascinante mundo dos répteis voadores do passado.

O trabalho, disponível na Scientific Reports, do grupo Nature, reuniu 14 pesquisadores de nove instituições, incluindo cinco brasileiras:

  • Instituto de Paleontologia e Paleontropologia de Vertebrados da Academia Chinesa de Ciências;
  • Museu Nacional/UFRJ;
  • Universidade Sun Yat-Sem;
  • Universidade Federal do ABC;
  • Universidade de Jilin;
  • Universidade de Shenyang;
  • Museu de Ciências da Terra do Rio de Janeiro;
  • Universidade Federal do Espírito Santo; e
  • Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (Universidade Regional do Cariri).

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??????????????????,??????,????????? //emiaow553.com/cientista-descobre-lagartos-que-voavam-ha-200-milhoes-de-anos/ Wed, 31 Jan 2024 00:33:44 +0000 /?p=549026 Pesquisador acredita que os pequenos lagartos voadores vagavam pelo solo e escalavam árvores em busca de insetos

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Um pesquisador da Universidade de Bristol, na Inglaterra, descobriu uma nova espécie curiosa: um “lagarto voador” que viveu na região britânica das colinas de Mendip, há mais de 200 milhões de anos.

Mike Cawthorne, estudante de mestrado, descreveu a descoberta em um artigo publicado na revista Proceedings of the Geologists’ Association.

A espécie, que recebeu o nome de Kuehneossauro, compartilhava o espaço com crocodilos. Embora parecessem lagartos, eram parentes dos dinossauros.

O artigo descreve que os animais eram pequenos o suficiente para caber na palma da mão. Além disso, eram divididos em duas espécies: uma com asas extensas e outra com asas curtas, formadas por uma camada de pele esticada sobre costelas laterais alongadas.

Essa adaptação permitia que esses animais saltassem de árvore em árvore em busca de presas, semelhante ao moderno lagarto Draco volans, o dragão voador do sudeste asiático.

Aparência do Kuehneossauro lembra a do Draco volans (foto), o dragão voador. Foto: Zhuxiaoyufish/Flickr

O pesquisador acredita que os pequenos répteis voadores vagavam pelo solo e escalavam árvores em busca de insetos. Eles podiam se lançar no ar e pousar a 10 metros de distância.

Uma grande ilha subtropical, Paleo, se formou há 200 milhões de anos. No Triássico Superior, a área ao redor de Bristol era um arquipélago de pequenas ilhas submersas num mar subtropical quente. Isso proporcionou um ambiente único para esses animais.

“Lagarto?encontrado

Cawthorne fez a descoberta analisando fósseis em pedreiras de calcário na ilha Mendip Palaeo. O estudo aponta que as coletas, realizadas nas décadas de 1940 e 1950, revelaram ossos fossilizados difíceis de identificar.

“As coleções que estudei foram feitas nas décadas de 1940 e 1950, quando as pedreiras ainda estavam ativas. Os paleontólogos podiam visitá-las, ver faces de rocha fresca e conversar com os operários que trabalhavam nelas”, conta o estudante, em comunicado.

O estudo também registra a presença de répteis com dentes complexos, o trilofossauro Variodens e o aquático Pachystropheus, que provavelmente viveu um pouco como uma lontra moderna, comendo camarões e pequenos peixes.

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??????? ??? ???????? //emiaow553.com/fossil-de-primo-do-t-rex-e-encontrado-guardado-em-museu/ Mon, 15 Jan 2024 23:04:15 +0000 /?p=546169 Apesar do tamanho muito parecido, a nova espécie tem diversas diferenças sutis na forma e na junção dos ossos do crânio

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Cientistas descobriram que um fóssil que estava guardado no Museu de História Natural e Ciência do Novo México classificado como de um T. Rex pertence, na verdade, a uma espécie “prima” dos gigantes. Se trata do Tyrannosaurus mcraeensis, que habitou a Terra entre 5 milhões e 7 milhões de anos antes de seu parente mais conhecido.

Essa datação é importante, pois isso confirmaria que o tiranossauro esteve na América do Norte milhões de anos antes do que os paleontólogos pensavam. Assim, estima-se que o T. mcraeensis tenha vivido entre 71 e 73 milhões de anos atrás.

Parecido com o T. Rex, mas não igual

De acordo com a nova pesquisa, apesar do tamanho dos animais ser muito parecido, o Tyrannosaurus mcraeensis tem diversas diferenças sutis na forma e na junção dos ossos do crânio. O estudo sobre o assunto foi divulgado na última semana na revista Scientific Reports.

O material do primo do T. Rex foi encontrado durante uma escavação na Formação Hall Lakem, no Estado do Novo México, no Sul dos Estados Unidos

“Mais uma vez, a extensão e a importância científica dos fósseis de dinossauros do Novo México ficam claras ?muitos novos dinossauros ainda precisam ser descobertos no estado, tanto nas rochas quanto nas gavetas dos museus”, disse Nick Longrich, coautor do estudo ao IFLScience.

t rex

Mandíbulas são mais rasas e mais longas que as de um T.Rex. Imagem: Reprodução/Nick Longrich

Mandíbulas mais longas e mais rasas da nova espécie sugerem que ela “provavelmente tinha menos força de mordida do que em um T. rex “, apontou o pesquisador. Assim como o T. Rex, imortalizado pela cultura pop, o dinossauro recém-descoberto media cerca de 12 metros de comprimento e 3,6 metros de altura.

Ainda conforme o artigo, os estudos sugerem que o T. mcraeensis se originou no sul de Laramidia, um continente insular que existiu durante o período Cretáceo Superior (há entre 99,6 a 66 milhões de anos). Nessa época, o Mar Interior Ocidental dividiu o continente da América do Norte em dois.

Agora, os pesquisadores esperam realizar mais estudos para confirmar essas evidências, dando mais informações sobre o caminho evolutivo das duas espécies.

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?????? ?? ????? ?? ? //emiaow553.com/pesquisadores-encontram-nova-especie-de-dinossauro-no-interior-de-sao-paulo/ Mon, 27 Nov 2023 15:38:24 +0000 /?p=536101 Cientistas descrevem novo dinossauro Farlowichnus rapidus como um pequeno animal carnívoro com até 90 cm de altura

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Uma nova espécie de dinossauro que viveu durante o início do período Cretáceo foi encontrada na cidade de Araraquara, no interior do estado São Paulo. Na última semana, pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) publicaram a descoberta na revista Cretaceous Research.

A nova espécie identificada foi batizada como Farlowichnus rapidus. De acordo com os cientistas, ele era um pequeno animal carnívoro do tamanho de uma ave seriema moderna. Ele tinha cerca de 60 a 90 cm de altura.

“Pela grande distância entre as pegadas encontradas, é possível deduzir que se tratava de um réptil muito rápido que corria pelas antigas dunas? descreve o estudo.

Na década de 1980, o padre e paleontólogo italiano Giuseppe Leonardi encontrou as “pegadas” fossilizadas do dinossauro. Leonardi doou uma das amostras de pegadas ao MCTer (Museu de Ciências da Terra) do Brasil em 1984, encontradas na chamada formação Botucatu — um grupo de rochas formadas por um antigo deserto de dunas.

“As pegadas de terópodes encontradas nesta formação estão provavelmente relacionadas com os fósseis já encontrados no supercontinente Gondwana”, dizem os cientistas.

Até o momento, pouco se sabe ainda sobre a biologia desta nova e curiosa espécie. Por isso, os cientistas ainda pretendem estudar o metabolismo e até mesmo sobre sua alimentação.

Elo perdido entre dinossauros pequenos e gigantes

O Brasil já foi palco de outras descobertas importantes para a paleontologia mundial. Em junho deste ano, por exemplo, os pesquisadores identificaram um fóssil brasileiro como a evidência mais antiga de traço evolutivo que levou ao surgimento dos dinossauros gigantes.

Com aproximadamente 225 milhões de anos, os paleontólogos escavaram um bípede, chamado de Macrocollum itaquii, no município de Agudo, no Rio Grande do Sul. Ele é um sauropodomorfo, sendo ancestral dos gigantes dinossauros quadrúpedes de pescoço longo.

O nome “Macrocollum?significa pescoço longo. Já “itaquii?é uma homenagem a José Jerundino Machado Itaqui. Ele foi um pesquisador gaúcho que foi um dos responsáveis pela criação do Cappa (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia), da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Hoje, este é o espaço que guarda os fósseis do animal.

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?????? ?? ??????, ?????????? //emiaow553.com/esqueleto-do-dinossauro-jurassico-barry-vai-a-leilao-em-paris/ Thu, 21 Sep 2023 20:23:23 +0000 /?p=520342 Um esqueleto de dinossauro da espécie Camptossauro vai a leilão pela casa Drouot, em Paris, França,

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Um esqueleto de dinossauro da espécie Camptossauro vai a leilão pela casa Drouot, em Paris, França, em outubro, segundo informações da Reuters. E ele deve arrecadar até 1,2 milhão de euros (cerca de 6,2 milhões de reais).

O dinossauro chama-se Barry, assim como seu restaurador nos anos 2000, o paleotólogo Barry James. Ele tem 2,1 metros de altura e 5 metros de comprimento. Um adulto de sua espécie poderia chegar a pesar 50 quilos.

Datado do final do período Jurássico, há cerca de 150 milhões de anos, o esqueleto foi descoberto em Wyoming, nos Estados Unidos, na década de 1990. Então, o laboratório italiano Zoic o adquiriu em 2022, realizando novas restaurações.

Apesar de ser extremamente antigo, de acordo com Alexandre Giquello, da casa de leilões, trata-se de “um exemplar extremamente bem conservado”, o que ele considera “bastante raro”. Além disso, o crânio “está 90% completo e o resto do dinossauro (esqueleto) está 80% completo”, segundo ele.

Além disso, Giquello afirma que os espécimes de dinossauros continuam raros no mercado de arte, com apenas algumas vendas por ano em todo o mundo. Este ano, a casa de leilões Koller, na Suíça, vendeu um esqueleto de T. rex pelo valor de U$ 6,1 milhões. Saiba mais no Giz Brasil.

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?? ????? ????? ??? //emiaow553.com/descoberta-de-dinossauro-estranho-leva-a-revisar-toda-evolucao-das-aves/ Mon, 11 Sep 2023 18:53:18 +0000 /?p=517781 Este estudo, publicado na revista Nature, traz evidências que podem mudar a forma como ciência vê a evolução dos dinossauros

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Um dinossauro de aparência peculiar pode revolucionar a maneira como os cientistas enxergam os animais pré-históricos. Descoberto em 2022 após ficar preso em um pântano, este jovem dinossauro, com o tamanho de uma galinha e uma semelhança notável com aves, agora está sendo objeto de estudo.

Mark Loewen, paleontólogo da Universidade de Utah, relata que detalhadamente documentaram a descoberta desse espécime intrigante em um artigo publicado na renomada revista Nature: “Este, sem dúvida, é um espécime peculiar no contexto das aves.”

Este ser antigo exibia pernas longas e uma semelhança impressionante com um avestruz. Embora a maioria dos dinossauros tenha desaparecido há cerca de 66 milhões de anos, os terópodes, um grupo caracterizado por suas três garras afiadas e ossos ocos, incluindo o famoso Velociraptor, começaram a evoluir na direção das aves que conhecemos hoje.

Porque a descoberta deste dinossauro é importante

Geralmente, acreditava-se que a primeira ave tinha sido o Archaeopteryx, uma criatura emplumada que viveu há aproximadamente 150 milhões de anos. No entanto, este estudo traz evidências crescentes de que, na era do Archaeopteryx, os dinossauros já haviam se diversificado em várias formas de aves.

O fóssil do Fujianvenator não apresenta uma cabeça nem uma cauda completas. Mas seu corpo e membros exibem uma combinação de características compartilhadas com outros dinossauros de aparência semelhante às aves.

Conforme Loewen destaca, “Há ainda muitas descobertas a serem feitas nesse sentido. Estamos apenas começando a compreender a diversidade anatômica e os estilos de vida desses animais.”

O estudo também empregou datação radioisotópica para estabelecer que os depósitos fósseis dessa localidade têm uma idade compreendida entre 148 e 150 milhões de anos. A riqueza da fauna e a precisão temporal oferecem informações cruciais sobre os ecossistemas terrestres do Jurássico Superior.

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??? ????????????? //emiaow553.com/fossil-de-125-milhoes-de-anos-revela-duelo-entre-dinossauro-e-mamifero-3-vezes-menor/ Wed, 19 Jul 2023 22:59:37 +0000 /?p=505733 O fóssil "congelou" o momento em que o mamífero estava em cima do dino, com os dentes fincados nas costelas da presa

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Pesquisadores chineses e canadenses encontraram um fóssil inusitado de 125 milhões de anos próximo ao vilarejo de Lujiatun, no nordeste da China. São dois esqueletos quase completos de um dinossauro e de um mamífero, que provavelmente estavam lutando antes de serem vítimas de uma erupção vulcânica.

O dinossauro era herbívoro, da espécie Psittacosaurus lujiatunensis, e pesava 10 kg. O mamífero, Repenomamus robustus, era bem menor: tinha aproximadamente 3,5 kg. De tamanho semelhante a um gambá, o animal carnívoro era um dos maiores mamíferos durante o Cretáceo ?período geológico que vai de 145 a 66 milhões de anos atrás.

O fóssil congelou o momento em que o mamífero estava em cima do lado esquerdo do dino, com os dentes fincados nas costelas da presa. A pata dianteira e esquerda está colada à mandíbula, e uma das traseiras está na canela do dinossauro. Dado o desenvolvimento dos ossos, o dino é um adulto; o mamífero ainda não havia atingido a maturidade.

Analisando os esqueletos, a equipe concluiu que o mamífero provavelmente não estava se alimentando de um dinossauro já morto. Ele estava atacando ativamente o animal ?e já tinha começado a devorá-lo, dada a mordida nas costas.

Jordan Mallon, paleobiólogo do Museu Canadense da Natureza e da Universidade Carleton (Canadá), afirmou ao Global Times que fósseis de ambas as espécies não são novidade ?mas o comportamento predatório revelado ali é raro.

A equipe escavou o fóssil em 2012, mas só publicou um estudo descrevendo o achado nesta terça (18) na revista Scientific Reports. A região em que os paleontólogos encontraram os esqueletos é famosa pelo fósseis bem preservados de animais da Era dos Dinossauros, também surpreendidos por avalanches de lava.

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??? ????? ???? ???? ????????SIX ?? //emiaow553.com/dinossauro-chines-com-corpo-de-passaro-e-cabeca-de-t-rex-intriga-cientistas/ Wed, 04 Jan 2023 22:09:37 +0000 /?p=459351 Animal viveu há 120 milhões de anos, e pode dar pistas evolutivas sobre o surgimento das primeiras espécies de aves

The post Dinossauro chinês com corpo de pássaro e cabeça de T. rex intriga cientistas appeared first on Giz Brasil.

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É difícil imaginar que as galinhas que ciscam de forma inofensiva por todo o planeta são descendentes diretas dos dinossauros, os enormes répteis que habitaram a Terra há 66 milhões de anos. O evento evolutivo que levou ao surgimento de algumas aves ainda não é totalmente compreendido por cientistas, mas um novo fóssil revelado na China pode ajudar na montagem desse quebra-cabeças.

Paleontólogos da Academia Chinesa de Ciências recuperaram os ossos de um animal com cabeça de Tiranossauro rex e corpo de pássaro moderno. O dinossauro intrigante datava cerca de 120 milhões de anos atrás e recebeu o nome de Cratonavis zhui.

A equipe não conseguiu remover os ossos da rocha para estudá-los diretamente. Então, foi utilizado um scanner de tomografia computadorizada de alta resolução para reconstruir o esqueleto chinês sem danificá-lo. 

Apesar do corpo ser similar ao de pássaros modernos, sua cabeça denunciava a idade. Ela era parecida com a de um T. rex, o famoso carnívoro dos filmes de ficção. Além disso, diferente das aves atuais, C. zhui não possuía palato móvel e, consequentemente, não podia mover seu bico sem mexer o resto da caixa craniana e a mandíbula inferior ?característica dos pássaros antigos.

Por outro lado, havia um detalhe em seu corpo que chamava a atenção. O dinossauro chinês apresentava escápula alongada e primeiro metatarso.

Wang Min, autor do estudo, disse em comunicado que “a escápula é funcionalmente vital para o voo das aves e transmite estabilidade e flexibilidade”, o que pode ter compensado outras características que dificultavam a prática de voar.

Dentro de uma árvore evolutiva das aves, os cientistas acreditam que o Cratonavis esteja posicionado entre o Archaeopteryx, similar a um réptil, e o Ornithothoraces, que já havia evoluído muitas características das aves modernas. O estudo completo foi publicado na revista Nature Ecology & Evolution.

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