?????? ?????????????? / Vida digital para pessoas Sat, 14 Sep 2024 10:22:03 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ????? ??? ???? ??? ?? / 32 32 ????? ???? ??? ?? ??? //emiaow553.com/esta-pensando-em-tomar-wegovy-para-perder-peso-veja-os-riscos-e-beneficios-e-como-ele-difere-do-ozempic/ Sat, 14 Sep 2024 18:20:50 +0000 //emiaow553.com/?p=594171 Vamos dar uma olhada no que a ciência diz.

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Texto: Lauren Ball/Emily Burch/The Conversation

O medicamento para perda de peso Wegovy, já disponível no Brasil, é administrado em forma de injeção uma vez por semana e foi aprovado especificamente para o controle de peso. Ele deve ser usado em combinação com uma dieta com baixo teor energético e aumento da atividade física.

Então, como o Wegovy funciona e quanto peso você pode esperar perder enquanto o toma? E quais são os possíveis riscos – e custos – para quem o utiliza?

Vamos dar uma olhada no que a ciência diz.

O que é Wegovy?

Wegovy é o nome comercial do medicamento semaglutida, que é um agonista do receptor do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1RA). Isso significa que ele faz com que o hormônio peptídeo-1 semelhante ao glucagon do corpo, chamado GLP-1, funcione melhor.

Normalmente, quando você come, o corpo libera o hormônio GLP-1, que ajuda a sinalizar ao cérebro que você está saciado. As semaglutidas aumentam esse efeito, levando a uma sensação de saciedade, mesmo quando você não comeu.

Outra função do GLP-1 é estimular o corpo a produzir mais insulina, um hormônio que ajuda a reduzir o nível de glicose (açúcar) no sangue. É por isso que as semaglutidas têm sido usadas há vários anos para tratar o diabetes tipo 2.

Wegovy é auto injetado uma vez por semana. Imagem: Novo Nordisk/Divulgação

Wegovy é auto injetado uma vez por semana. Imagem: Novo Nordisk/Divulgação

Qual é a diferença entre o Wegovy e o Ozempic?

Assim como o Wegovy, o Ozempic é uma semaglutida. A forma como o Wegovy e o Ozempic atuam no organismo é igual e são fabricados pela mesma empresa farmacêutica, a Novo Nordisk.

Mas há duas diferenças:

1) Eles são aprovados por dois motivos diferentes – mas relacionados.

Na Austrália e nos Estados Unidos, o Ozempic foi aprovado para melhorar os níveis de glicose no sangue em adultos com diabetes tipo 2. Com o controle eficaz dos níveis de glicose no sangue, o medicamento visa reduzir o risco de complicações graves, como doenças cardíacas.

O Wegovy é aprovado para uso em conjunto com dieta e exercícios para pessoas com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. Ou igual ou superior a 27, porém com outras condições, como pressão alta.

O Wegovy também pode ser usado em pessoas com 12 anos de idade ou mais. Assim como o Ozempic, o Wegovy tem como objetivo reduzir o risco de futuras complicações de saúde, incluindo doenças cardíacas.

2) Ambos são injetáveis, mas têm dosagens diferentes.

O Ozempic está disponível em canetas de dose única carregadas com dosagens variáveis de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg ou 2 mg por injeção. A dose pode ser aumentada lentamente, até um máximo de 2 mg por semana, se necessário.

O Wegovy está disponível em canetas de dose única de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg ou 2,4 mg. O tratamento começa com uma dose de 0,25 mg uma vez por semana durante quatro semanas; após, a dose é aumentada gradualmente até atingir, e manter, 2,4 mg semanalmente.

O Wegovy é eficaz para a perda de peso?

Como o Wegovy é uma semaglutida, há evidências muito fortes de que pode ajudar na perda e manutenção de peso.

Um estudo recente descobriu que, ao longo de quatro anos, os participantes que tomaram o Wegovy conforme indicado perderam, em média, 10,2% do peso corporal e registraram uma redução na circunferência da cintura de 7,7 centímetros.

Para aqueles que param de tomar o medicamento, as análises mostraram que cerca de dois terços do peso perdido foram recuperados.

Wegovy pode ajudar as pessoas a perder e a manter o peso ?enquanto tomam o medicamento.

Wegovy pode ajudar as pessoas a perder e a manter o peso ?enquanto tomam o medicamento. Imagem: Freepik/Reprodução

Quais são os efeitos colaterais do Wegovy?

Os efeitos colaterais mais comuns são náuseas e vômitos.

Entretanto, outros efeitos colaterais graves também são possíveis devido ao impacto do medicamento em todo o corpo. Tumores e câncer de tireoide foram detectados como um risco em estudos com animais, mas raramente são vistos na literatura científica humana.

No estudo de quatro anos do Wegovy, 16,6% dos participantes que receberam a medicação (ou seja, 1.461 pessoas) tiveram um evento adverso que os levou a interromper permanentemente o uso. Esse número é quase a metade – 8,2% – dos participantes (718 pessoas) que receberam o placebo (sem ingrediente ativo).

Os efeitos colaterais incluíram distúrbios gastrointestinais (incluindo náuseas e vômitos), que afetaram 10% das pessoas que usaram o Wegovy, em comparação com 2% das pessoas que receberam o placebo.

Efeitos colaterais relacionados à vesícula biliar ocorreram em 2,8% das pessoas nas quais foi aplicado o Wegovy, e em 2,3% das que injetaram o placebo.

Recentemente, surgiram preocupações sobre pensamentos e comportamentos suicidas, depois que uma análise global revisou mais de 36 milhões de relatos de eventos adversos do semaglutida (Ozempic ou Wegovy), desde 2000.

Houve 107 relatos de pensamentos suicidas e automutilação entre pessoas que tomavam semaglutida, incluindo, infelizmente, seis mortes reais. Quando as pessoas pararam de tomar o medicamento, 62,5% descobriram que os pensamentos desapareceram. O que não sabemos é se a dose, a perda de peso, o estado de saúde mental anterior ou o uso de antidepressivos tiveram um papel importante.

Por fim, estão aumentando os relatos sobre o efeito negativo da semaglutida em nossa conexão social e emocional com os alimentos. Evidências anedóticas e científicas sugerem que as pessoas que usam semaglutidas reduzem significativamente a ingestão alimentar diária (como previsto), pulando refeições e evitando ocasiões sociais – o que não é muito agradável para a vida com entes queridos

Como as pessoas podem acessar o Wegovy?

O Wegovy está disponível para compra em farmácias com prescrição médica.

Mas o preço é alto. O custo atual, no Brasil, varia, em média, entre R$ 1.260,00 a R$ 2.360,00, dependendo da dosagem, do Estado e da farmácia.

Se estiver pensando em usar o Wegovy, marque uma consulta com seu médico para obter orientação individual.

Este artigo foi originalmente publicado em Inglês

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????? ????????, ?????? //emiaow553.com/novo-aplicativo-pode-facilitar-o-diagnostico-de-hipertensao-e-diabetes-em-areas-remotas/ Wed, 14 Aug 2024 19:51:36 +0000 //emiaow553.com/?p=585786 Criado por uma equipe multidisciplinar, sistema foi testado e aprovado por profissionais de unidades de saúde de municípios do Vale do Mucuri (MG)

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Estudo de pesquisadores do Sudeste e Sul desenvolveu e testou em unidades de atenção primária de saúde aplicativo para diagnóstico de hipertensão e diabetes
  • Tecnologia identifica pacientes em risco de desenvolver essas doenças e direciona para próximas etapas de diagnóstico
  • Sistema pode aprimorar tomadas de decisão de profissionais da saúde na rede pública, em regiões com acesso limitado aos serviços de saúde

Um aplicativo para profissionais de saúde para dispositivos móveis, como celulares e tablets, pode tornar o diagnóstico de hipertensão e diabetes mais eficiente, preciso e rápido. Desenvolvida e testada em um estudo do Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e o Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde (IATS), do Rio Grande do Sul, a tecnologia promete contribuir para investigações clínicas mais acessíveis e assertivas dessas doenças. Seu teste está descrito em artigo publicado na segunda (12), na revista científica “International Journal of Cardiovascular Sciences?

Chamada de Sistema de Suporte à Decisão Computadorizado para Triagem de Hipertensão e Diabetes, a tecnologia tem a capacidade de personalizar o atendimento a pacientes suspeitos de hipertensão ou diabetes. Ela monta um fluxograma de rastreamento dessas doenças a partir de dados do paciente, como peso, estatura e pressão arterial, coletados pelo médico ou enfermeiro. A partir disso, o aplicativo indica se o paciente deve ou não continuar a ser monitorado nas etapas seguintes.

Isso pode facilitar o diagnóstico e o acompanhamento de pacientes em áreas remotas. Hoje, segundo observam os pesquisadores, muitos deles acabam desassistidos por dificuldade de acesso às unidades ou baixa adesão aos cuidados de saúde.

O sistema foi criado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde e de tecnologia da informação, que identificou que a população do Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais, tinha pouco acesso a serviços especializados e tratamentos de saúde. Entre abril de 2017 e outubro de 2018, mais de 18 mil pacientes foram avaliados com o auxílio do aplicativo, em 34 unidades de saúde primária de dez municípios dessa região, resultando no diagnóstico de 225 casos de hipertensão ou diabetes.

A facilidade de uso do aplicativo foi um dos pontos positivos apontados pelos testes. Entre 258 profissionais de saúde que usaram o programa, 85% concordaram que o software é fácil de usar, enquanto 78% recomendariam a plataforma para seus colegas.

Para Laura Defensor Ribeiro de Melo, autora do estudo, uma das vantagens do sistema é a mobilidade. “O fato de ser um software disponível para dispositivos móveis favorece o acesso a pacientes que, por algum motivo, não podem se deslocar às unidades assistenciais? comenta. Durante os testes, o aplicativo foi eficaz nas unidades de saúde e, também, em feiras de saúde e visitas domiciliares ?mesmo sem conexão de internet.

A pesquisadora também ressalta a integração de dados como um diferencial. “O sistema é capaz de integrar informações inseridas em dispositivos distintos, facilitando o resgate de dados por diferentes profissionais durante toda a etapa do rastreamento? explica.

De acordo com Melo, ao apoiar a tomada de decisão de profissionais em relação ao diagnóstico de hipertensão ou diabetes, o aplicativo pode colaborar para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. “O diagnóstico precoce dessas doenças, crônicas e silenciosas, permite o manejo clínico antecipado e a prevenção de complicações a longo prazo? diz. Ela salienta que tanto a hipertensão como a diabetes são fatores de risco para doenças cardiovasculares, principal causa de morte no Brasil e no mundo.

O trabalho indica que o sistema visa aprimorar a prevenção e tratamento dessas doenças na rede pública de saúde, principalmente, em áreas remotas. Ainda falta, no entanto, avaliar os benefícios financeiros da tecnologia, o que já está programado como próximo passo da pesquisa. “Para sustentar a possibilidade de agregação da plataforma aos sistemas de saúde, é crucial medir a economia orçamentária potencial decorrente do rastreamento precoce, manejo assertivo, mitigação de complicações e melhoria da qualidade de vida dos pacientes? finaliza Melo.

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??? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/teste-em-ratos-combina-ayahuasca-com-ozempic-contra-diabetes/ Tue, 30 Jul 2024 20:48:48 +0000 //emiaow553.com/?p=583032 Os ratos apresentaram um aumento de 700% na produção de insulina, bem como níveis estáveis de glicemia e maior massa em células beta (novas células)

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Cientistas realizaram testes em ratos combinando ayahuasca com Ozempic e descobriram que a junçou resultou na regeneração de células beta, que pode ser uma chave para a cura da diabetes.

Em um estudo da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, de Nova York (EUA), publicado no último dia 10 na Science Translational Medicine, os pesquisadores relataram que a combinação da harmina, um composto presente no ayahuasca, e medicamentos agonistas (que têm afinidade) do receptor do GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon), como o Ozempic, aumentaram o número de células betas.

O estudo transplantou células beta de humanos em ratos com e sem diabetes para avaliar a eficácia da combinação.

Após três meses recebendo o tratamento que combina o composto do ayahuasca com o Ozempic, os ratos apresentaram um aumento de 700% na produção de insulina, bem como níveis estáveis de glicemia e maior massa em células beta (novas células).

Além disso, as novas células beta ?geradas pela combinação entre ayahuasca e Ozempic ?permaneceram nos organismos dos ratos um mês após o fim do experimento.

Desse modo, o estudo contesta a tese sobre o corpo não conseguir fornecer mais células beta após a infância.

Próxima etapa: testes em humanos

Cruciais para a produção de insulina, as células beta, se afetadas ou destruídas, ocasionam os dois tipos de diabetes. A harmina do ayahuasca, ao bloquear uma enzima que inibe a replicação de células, permite a regeneração de células beta.

Embora a harmina tenha efeitos limitados na regeneração de células, o estudo indica que combinar a substância do ayahuasca com medicamentos da classe do Ozempic estimulam a produção de insulina. E melhoram o funcionamento de células beta.

O estudo, no entanto, precisa realizar testes em humanos para confirmar a eficácia e segurança dessa combinação. Caso obtenha sucesso, essa abordagem pode revolucionar o tratamento de diabetes, oferecendo, aliás, uma possível cura.

Contudo, é importante ressaltar que o estudo está nos estágios iniciais e o uso de harmina, um composto alucinógeno, pode gerar riscos à segurança. De toda forma, os resultados iniciais em ratos podem ser a esperança para milhões de pessoas diabéticas em todo o mundo.

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??? ?? ?? ???????? ??? //emiaow553.com/e-melhor-treinar-de-dia-ou-a-noite-o-que-a-ciencia-recomenda/ Sun, 16 Jun 2024 18:08:40 +0000 //emiaow553.com/?p=575693 Os pesquisadores realizaram o estudo em 186 participantes, a maioria adultos sedentários, obesos ou acima do peso

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Um novo estudo traz a resposta da ciência sobre os efeitos na saúde ao treinar de dia ou à noite. Segundo uma pesquisa publicada na última segunda-feira (10), feita pela Universidade Granada, na Espanha, o horário pode ser tão crucial quanto o treino em si. 

Para pessoas obesas, sedentárias, ou acima do peso, é indicado treinar à noite para ter um índice melhor do controle de açúcar no sangue, conforme o estudo.

Os pesquisadores realizaram a pesquisa em 186 participantes. A metade era composta por mulheres, com a média de idade de 46,8 anos e IMC (Índice de massa corporal) de 32,9 kg/m².

Além disso, todos os participantes tinham, pelo menos, uma deficiência metabólica, como pressão alta, colesterol alto, resistência à insulina ou problemas glicêmicos.

Usando acelerômetros nos pulsos e dispositivos de monitoramento contínuo de glicose, os pesquisadores observaram as atividades físicas e o nível de açúcar no sangue por duas semanas. 

Estudo

Os cientistas dividiram os participantes em quatro grupos com base no horário em que realizavam atividades físicas. Para formular as conclusões do estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre treinos durante o dia, à noite e mistos.

Desse modo, o estudo constatou que os participantes que decidiram treinar à noite tiveram melhorias significantes nos níveis de glicemia nos dias seguintes em comparação aos que treinaram de dia.

Os resultados foram ainda melhores para pessoas com pré-diabetes.

Treinar durante o dia, de acordo com o estudo, também reduz os níveis de açúcar no sangue. Porém, o efeito é menor se comparado ao treino à noite.

No entanto, por ser um estudo novo, os pesquisadores não conseguiram determinar a causalidade entre treinos noturnos e a redução de glicose no sangue. Além disso, os resultados podem diferir entre populações diferentes, incluindo idosos e pessoas já diagnosticadas com diabetes.

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?????? //emiaow553.com/mounjaro-entra-no-sus-da-inglaterra-entenda-como-vai-funcionar/ Thu, 06 Jun 2024 19:52:59 +0000 //emiaow553.com/?p=574398 Instituto nacional de saúde da Inglaterra emitiu documento de orientações para uso do Mounjaro entre "pessoas muito obesas"

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O regulador de tratamento médico da Inglaterra, no Reino Unido, aprovou o uso do medicamento “rival” do Ozempic, Mounjaro, da fabricante Eli Lilly. Nesta terça-feira (4), o Departamento de Saúde e Assistência Social solicitou ao Nice (Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados) a emissão de um projeto de orientação recomendando o uso do remédio para pessoas muito obesas. As informações são do The Guardian.

Médicos de clínica geral poderão prescrever o Mounjaro, no lugar de apenas o NHS, o Sistema Nacional de Saúde do país.

Assim, poderão fazer uso da tirzepatida pessoas que tenham IMC (Índice de Massa Corporal) de pelo menos 35. Além disso, precisa de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso. Por exemplo, doença cardíaca, diabetes tipo 2 ou apneia do sono. Entretanto, outras pessoas poderão solicitar seu uso.

Os pacientes que receberem a prescrição poderão tomá-lo pelo tempo necessário, enquanto o emagrecedor aprovado em 2022, o Wegovy, tem um limite de dois anos. No entanto, Nice também declarou que os médicos deveriam parar de prescrever Mounjaro em caso de perda de menos de 5% do peso corporal em seis meses.

Mounjaro se mostra mais eficaz no combate à obesidade

De acordo com a orientação, evidências de ensaios clínicos sugerem que o uso do Mounjaro associado a dieta e exercícios é mais eficaz em comparação com dieta e suporte de exercícios isoladamente. Ele ajudou os usuários a perder 22,5% do peso corporal em 72 semanas, contra 16% em 68 semanas com o Wegovy.

Segundo o Nice, um suprimento de canetas pré-cheias de Mounjaro para quatro semanas custaria entre £ 92 (cerca de R$ 525) e £ 122 (R$ 696). Isso, claro, a depender do tamanho da dose. Porém, reduz as chances de os pacientes sofrerem complicações graves de saúde.

Mounjaro no Brasil

O Mounjaro ainda não está disponível nas farmácias do Brasil. Contudo, o medicamento já foi aprovado no país no fim do ano passado e já tem uma estimativa de preços. O “Ozempic dos ricos”, como é chamado, deve custar de de R$ 970,07 a R$ 3.836,61, como definiu a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Porém, quem tiver pressa para adquirir o remédio já pode importá-lo. Saiba como nesta matéria do Giz Brasil.

Leia também no Giz Brasil: Mounjaro e Ozempic: especialista alerta para efeitos colaterais e automedicação e Bebê Mounjaro: mulheres relatam aumento de fertilidade com uso do medicamento

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VS??? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/alcoolismo-pode-aumentar-o-risco-de-diabetes-tipo-2-em-adultos/ Fri, 05 Apr 2024 22:23:46 +0000 //emiaow553.com/?p=562498 Excesso de álcool afeta o controle de açúcar no sangue, o que aumenta risco de diabetes tipo 2; estudo aponta riscos para o organismo

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Um novo estudo apresentado nesta sexta-feira (5) na principal reunião anual da Sociedade Americana de Fisiologia, a American Physiology Summit, identificou que o alcoolismo tende a aumentar o risco de um adulto de meia-idade desenvolver diabetes tipo 2.

A pesquisa utilizou o parâmetro de alcoolismo estabelecido pelo NIAAA (Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo, na sigla em inglês). De acordo com o documento, uma pessoa pode ser considerada alcóolatra se ingere 15 ou mais doses por semana, no caso de homens, e, para mulheres, oito ou mais doses por semana.

Entenda a pesquisa

Para o estudo, os cientistas selecionaram participantes dos EUA que tinham entre 50 e 64 anos. Então, separaram os voluntários em dois grupos. Em um, haviam pessoas que não se encaixavam na classificação de “uso pesado do álcool” da NIAAA.

Já o segundo grupo incluía indivíduos que estavam em risco de desenvolver transtorno do uso de álcool, ou seja, o alcoolismo. Para definir quem compunha este grupo, os cientistas utilizaram testes de fosfatidiletanol em manchas de sangue seco.

Em geral, o exame mede os níveis de um biomarcador que é resquício da digestão do álcool e que dura cerca de quatro semanas no organismo. Além disso, os cientistas também analisaram as respostas dos participantes ao Teste de Identificação de Transtornos do Uso de Álcool.

Ele é um documento utilizado nos EUA cujo questionário pergunta sobre a frequência e o volume de consumo de álcool. A partir de então, puderam estabelecer a divisão de grupos, analisar amostras sanguíneas dos participantes e compará-las.

Dessa forma, as pessoas do grupo que se encaixava nos hábitos de consumo do alcoolismo  apresentaram níveis mais altos de glicose em jejum. Para os pesquisadores, isso “sugere que o uso pesado de álcool pode ter efeitos negativos na regulação da glicose em populações idosas”, segundo escreveram em comunicado.

Efeito do álcool no corpo

Em geral, o alcoolismo tende a diminuir a função do pâncreas, responsável pela produção de insulina na corrente sanguínea após uma refeição. Dessa forma, o álcool afeta o controle dos níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2.

No estudo, os pesquisadores não conseguiram identificar diferenças significativas entre os rins e o fígado dos voluntários, quando comparados os dois grupos. Ainda assim, eles alertam para os riscos do consumo excessivo de álcool nesses dois órgãos. 

“O consumo de álcool que excede os limites recomendados causa danos nos órgãos de todo o corpo e aumenta não apenas o risco de desenvolver potencialmente diabetes tipo 2, mas também outras doenças”, explicou Chueh-Lung Hwang, autora sênior do estudo.

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??? ????????, ????????????? //emiaow553.com/quais-sao-os-efeitos-colaterais-do-emagrecedor-mounjaro/ Mon, 01 Apr 2024 17:41:25 +0000 //emiaow553.com/?p=561310 Embora tenha apenas aprovação para tratar diabetes, a tizerpatida também causa o emagrecimento; confira os efeitos colaterais do Mounjaro

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Apesar de trazer benefícios, medicamentos podem trazer possíveis efeitos colaterais. Com o Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, não é diferente. Com uso aprovado pela Anvisa em 2023, o medicamento, cujo ativo é a tizerpatida, ainda não chegou ao Brasil, mas já está à venda nos EUA. Aqui no Brasil, por enquanto, só sabemos o preço 

E, com base nos estudos clínicos realizados antes da aprovação e dos relatos de quem já usa o medicamento em outros países, seus efeitos colaterais causam bastante desconforto em algumas pessoas. O Giz Brasil lista os principais deles abaixo.

Direto no sistema gastrointestinal

Em geral, a tizerpatida atua no estímulo à produção de insulina, com objetivo de diminuir a taxa de açúcar no sangue após uma refeição. Além disso, o medicamento também retarda a velocidade da digestão, aspectos diretamente relacionados ao sistema gastrointestinal.

Por isso, o principal efeito colateral do Mounjaro está relacionado a essa parte do organismo, que inclui esôfago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas, vesícula bilear, reto e ânus. 

De acordo com a FDA (Food and Drug Administration, que equivale à Anvisa nos EUA), os relatos mais comuns apontam a náusea como consequência da ingestão do remédio. Em testes clínicos com o medicamento, 18% dos pacientes que tomaram a dose mais alta de Mounjaro (15 miligramas injetados uma vez por semana) relataram o enjoo. 

No entanto, tanto a fabricante quanto especialistas apontam que esse efeito colateral acontece enquanto o organismo se adapta à tizerpatida, ou então quando a dose é aumentada. Além da náusea, os efeitos colaterais do Mounjaro também incluem:

  • Dor abdominal;
  • Constipação;
  • Diminuição do apetite;
  • Diarreia;
  • Arrotos excessivos;
  • Flatulência;
  • Azia ou refluxo ácido.

Como é aplicado por uma injeção, o medicamento também pode causar reações no local onde há a picada. Geralmente, isso acontece na barriga, na parte superior do braço ou na coxa.

De acordo com dados da FDA, 3,2% das pessoas que utilizaram as canetas de Mounjaro nos ensaios clínicos relataram reações no local da injeção. Nesses casos, a pessoa sente coceira, vermelhidão e sensibilidade, mas a pessoa pode também apresentar dor, erupções cutâneas e nódulos.

Um estudo recente também sugeriu que o medicamento causa a diminuição na pressão sanguínea arterial. Além dos efeitos colaterais do Mounjaro já citados, a lista inclui também outros que são mais raros. Por exemplo:

  • Dificuldade para engolir;
  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Sensação de pressão no abdômen;
  • Perda de cabelo;
  • Urticária;
  • Perda de gordura no rosto;
  • Fraqueza muscular;
  • Febre recorrente;
  • Inchaço no rosto, garganta ou língua;
  • Formigamento nas mãos ou pés;
  • Cansaço ou fadiga.

Existe efeito rebote?

Um estudo publicado na revista JAMA testou essa hipótese. A pesquisa acompanhou pessoas com sobrepeso ou obesidade que tomaram tirzepatida por 36 semanas e depois mudaram para um placebo.

No total, os participantes recuperaram 14% do peso corporal durante o ano seguinte. Em contraste, aqueles que permaneceram com tirzepatida perderam mais 5,5% do peso durante esse período.

Isso porque o medicamento é projetado para uso a longo prazo e a decisão de parar de tomá-lo deve ser acompanhada de outras medidas, com acompanhamento profissional.

Acompanhamento médico

Como um de seus efeitos é retardar o esvaziamento do estômago, o Mounjaro pode interferir na absorção de outros medicamentos e suplementos. Por exemplo, a eficácia dos contraceptivos orais pode diminuir.

Além disso, por baixar o nível de açúcar no sangue, a tizerpatida também pode ter efeito potencializado ao ser tomada junto a outros remédios com a mesma função, como por exemplo a insulina. Dessa forma, há risco de hipoglicemia.

Também existem efeitos colaterais graves da tizerpatida, que são raros, mas devem ser previstos em certos casos. Por exemplo, o Mounjaro pode contribuir para um quadro de insuficiência renal, caso o paciente já tenha doença crônica nos rins e passe por um episódio de desidratação.

Outros efeitos colaterais raros, mas graves, incluem retinopatia diabética, pancreatite, paralisia estomacal e mudanças emocionais.

Por isso, é importante seguir o acompanhamento profissional ao tomar o Mounjaro. Apenas um médico que conhece o quadro clínico de um paciente, sua rotina e necessidades pode orientar se é preciso e qual a melhor maneira de tomar a tizerpatida.

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?? ?? ????? ?????2024 ?? ?? ??? //emiaow553.com/mounjaro-e-ozempic-qual-a-grande-diferenca-entre-os-dois/ Wed, 27 Mar 2024 15:16:25 +0000 //emiaow553.com/?p=560755 Embora tenham efeitos parecidos, tizerpatida e semaglutida, conhecidas como Mounjaro e Ozempic, tem diferenças; entenda quais são

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Pauta na internet e também na comunidade médica e científica, as canetas injetáveis de tratamento de diabetes tipo 2 ainda geram dúvida em parte da população brasileira. Apesar de terem efeitos similares, o Ozempic, da farmacêutica Novo Nordisk, e o Mounjaro, da Eli Lilly, possuem ativos e ações distintas.

Em comum, além do tratamento da diabetes, eles também têm como efeito o prolongamento da saciedade, com consequente perda de peso. Contudo, os medicamentos têm aprovação pela Anvisa apenas com a finalidade de tratar pessoas com diabetes tipo 2. Além disso, precisam de acompanhamento médico.

Semaglutida e tizerpatida

O Ozempic tem como ativo a semaglutida, uma substância que simula o hormônio GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon). 

Em geral, ele já é produzido naturalmente pelo intestino, e é liberado quando há açúcar no sangue, a fim de estimular o pâncreas a produzir insulina para as células absorverem a glicose. É o que acontece após as refeições, por exemplo.

Enquanto isso, o Mounjaro tem em sua base a tirzepatida. Além de também simular o hormônio GLP-1, ela age como outro hormônio, o GIP (peptídeo inibidor gástrico). Por isso, o medicamento é conhecido por ser um duplo agonista, ou seja, imita a ação de dois hormônios.

Em geral, o GIP e o GLP-1 interagem de maneira positiva, o que potencializa o efeito de produção de insulina e, portanto, a absorção da glicose. Assim, o medicamento evita picos de açúcar no sangue.

Por isso, tanto Ozempic quanto Mounjaro são indicados para o tratamento de diabetes tipo 2, doença crônica que faz com que as pessoas tenham problemas em realizar esse processo de maneira natural.

Embora ambos medicamentos sejam muito eficazes, por atuar como duplo agonista, o Mounjaro apresenta resultados mais “potentes”, segundo estudos clínicos realizados com a tizerpatida em diversas dosagens e com participantes de vários países, inclusive do Brasil.

Aproximadamente 51% dos pacientes que utilizaram o Mounjaro 15 mg alcançaram níveis de glicemia abaixo de 5,7%, um nível encontrado em pessoas sem diabetes. Enquanto isso, entre aqueles que utilizaram Ozempic, apenas 20% conseguiram resultados tão bons.

Sobre o uso do Mounjaro e do Ozempic

Ambos os medicamentos receberam aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como tratamento para a diabetes tipo 2. Embora já sejam comercializados em outros países, como os EUA, apenas o Ozempic já chegou ao Brasil.

Por enquanto o Mounjaro ainda não tem data para chegar nas farmácias brasileiras. Também não há previsão de um valor de venda do medicamento.

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??? (Blackjack)??????,??????,????????? //emiaow553.com/pesquisadores-criam-insulina-oral-para-o-tratamento-de-diabetes/ Sun, 03 Mar 2024 17:02:12 +0000 /?p=554338 Pesquisadores da Universidade de Sydney afirmam que esta nova insulina estará pronta para testes em humanos em 2025. Saiba mais detalhes

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A era das injeções diárias para os pacientes com diabetes tipo 1 pode estar chegando ao fim. Isso porque cientistas australianos estão desenvolvendo um remédio de insulina oral.

Os pesquisadores da Universidade de Sydney afirmam que esta nova insulina estará pronta para testes em humanos em 2025. Um artigo descrevendo o estudo foi publicado na revista Nature.

A equipe desenvolveu um polímero (macromoléculas formadas por moléculas pequenas) projetado para navegar pelo estômago e ser absorvido no intestino, chegando então ao fígado.

Vantagens da insulina oral

“Essa forma de tomar insulina é mais precisa porque entrega a insulina rapidamente nas áreas do corpo que mais precisam dela. Quando você toma insulina com uma seringa, ela se espalha por todo o corpo, onde pode causar efeitos colaterais indesejados? disse Peter McCourt, da Universidade Ártica da Noruega, parceira no estudo, em um comunicado.

A ideia de criar uma forma oral de insulina surgiu depois que um médico geriátrico de uma clínica onde os pesquisadores trabalham manifestou preocupação com os idosos que estavam hospitalizado. As injeções de insulina podem aumentar o risco de infecções secundárias.

“Claro, era apenas um conceito naquela época. E então as principais etapas pelas quais passamos depois disso foram, em primeiro lugar, validar se você poderia realmente administrar insulina, por via oral? disse Nicholas Hunt, professor da Universidade de Sydney, à Euronews Health.

O que é a diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 é uma condição em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Ela é essencial para regular os níveis de açúcar no sangue e glicose.

O diabetes atinge 10,2% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

Até o momento, a única forma de tratamento é por meio de uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis.

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????? ?????? ?? ?? //emiaow553.com/tomar-cafe-pode-reduzir-risco-de-diabetes-segundo-estudos/ Sun, 03 Mar 2024 16:02:47 +0000 /?p=554956 Embora a relação não seja de causa e efeito, uma série de pesquisas indicam que substâncias do café podem auxiliar no controle da doença

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Embora o consumo excessivo de café seja visto com maus olhos, alguns estudos têm demonstrado que há uma correlação entre a ingestão da bebida e a redução de risco de doenças crônicas, como o Parkinson e a diabetes.

De acordo com uma pesquisa de 2019, pessoas que bebem de três a quatro xícaras de café diariamente têm cerca de 25% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2. Já um estudo de 2021 estabeleceu a porcentagem dessa redução a cada xícara. 

No total, os risco da doença diminui cerca de 6% para cada xícara de café, desde que o hábito seja diário e o consumo de até seis xícaras.

O efeito foi confirmado em um estudo de larga escala realizado com mais de um milhão de participantes em toda a Europa, América do Norte e Ásia. Nele, cientistas consideraram a influência de outros fatores, como o hábito de praticar exercícios físicos, o baixo consumo de álcool e dietas alimentares saudáveis, por exemplo.

Além disso, uma pesquisa também identificou que a mudança na ingestão diária de café seguia o padrão. Ao consumir uma ou duas xícaras extras por dia, os participantes tiveram uma redução de no risco de desenvolver diabetes de 11%. O mesmo não aconteceu com o consumo de chá, por exemplo. 

Ainda assim, especialistas ressaltam que os estudos são observacionais e, por isso, não significam que há uma relação de causa e efeito entre beber café e ter menos probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

O que a ciência diz sobre o café e diabetes

Em geral, o café leva sua fama quase que inteiramente por apenas um de seus componentes: a cafeína. Ela gera uma resposta de luta ou fuga no organismo, o que faz aumentar os níveis de adrenalina.

Como consequência, a pressão sanguínea e a quantidade de açúcar no sangue também sobem, o que reduz a sensibilidade à insulina.

Dessa forma, tomar café tem a curto prazo justamente o efeito contrário no controle da diabetes. Segundo especialistas, isso acontece especialmente com aquelas pessoas que não possuem o hábito de ingerir a bebida regularmente.

Ainda assim, o consumo de até 400 miligramas de cafeína por dia tem se mostrado seguro até agora, sem afetar os níveis de açúcar no sangue.

Isso não significa que o novo estudo contradiz pesquisas antigas. Em geral, a própria cafeína afeta cada pessoa de maneira diferente. Além disso, o café contém centenas de outras substâncias que têm efeitos positivos para o metabolismo.

Por exemplo, a bebida contém polifenois, moléculas com propriedades antioxidantes que ajudam a prevenir doenças inflamatórias, como a diabetes tipo 2.

Além disso, o café também contém magnésio. Uma maior ingestão deste mineral também está associada a taxas mais baixas de incidência da doença que afeta o nível de açúcar no sangue.

Dessa forma, a combinação dos outros nutrientes do café pode ser útil para melhorar a sensibilidade à insulina. E isso pode ajudar a compensar os efeitos opostos da cafeína.

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777??? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/efeito-sanfona-do-ozempic-e-wegovy-cerca-de-20-dos-ex-usuarios-voltam-a-engordar/ Mon, 29 Jan 2024 16:10:49 +0000 /?p=548930 Ozempic e Wegovy são medicamentos que imitam o GLP-1, mas têm diferentes ingredientes ativos, doses e mecanismos de ação

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Um novo estudo descobriu que 17,7% dos usuários de medicamentos como Ozempic e Wegovy ?que viralizaram como emagrecedores ?recuperaram todo o seu peso depois que pararam o tratamento.

A pesquisa foi publicada na revista científica Epic Research. O estudo contou analisou dados de mais de 20 mil pessoas que usaram os medicamentos.

No entanto, a boa notícia é que a maioria (56,2%) dos pacientes permaneceu com o mesmo peso que tinha quando interrompeu a medicação ou continuou a perder peso adicional.

Ozempic e Wegovy são medicamentos que imitam o GLP-1, mas têm diferentes ingredientes ativos, doses e mecanismos de ação. O GLP-1 tem função de atrasar o esvaziamento gástrico, deixando a comida muito mais tempo no estômago, o que reduz o apetite consideravelmente.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o Ozempic em 2018. Já o Wegovy recebeu a aprovação da agência brasileira em 2023 e ainda não está disponível para compra. Ele deve estar nas farmácias a partir de fevereiro de 2024.

Perigos de se usar Ozempic para emagrecer

Embora amplamente utilizado para auxiliar na perda de peso, o Ozempic é, na verdade, destinado ao tratamento de diabetes. Apesar de sua crescente popularidade para fins de emagrecimento, o fabricante é contra esse tipo de uso.

Os especialistas destacam que os principais riscos associados ao medicamento estão relacionados ao sistema gastrointestinal. Isso inclui sintomas como náuseas, vômitos, sensação de plenitude gástrica, constipação ou diarreia, além de dores de cabeça e sensação de fraqueza.

A bula do medicamento também alerta para a possibilidade de desenvolvimento de tumores na tireoide.

Com relação aos medicamentos Ozempic e Wegovy, a assessoria da Novo Nordisk reitera que “?fundamental ressaltar que a orientação de tratamento com medicamento deve ser sempre recomendada e monitorada por um médico. O medicamento é unicamente disponível sob prescrição médica, embora não haja exigência de retenção da receita?

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/novo-tratamento-de-diabetes-quer-acabar-com-as-injecoes-de-insulina/ Tue, 09 Jan 2024 18:49:47 +0000 /?p=544728 Novo tratamento usa um sensor que monitora de forma contínua a glicose e libera automaticamente a quantidade correta de insulina

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Pesquisadores do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (Nice, na sigla em inglês), do Reino Unido, estão pesquisando um tratamento inovador que promete eliminar a necessidade de injeções regulares de insulina para pessoas com diabetes tipo 1.

Quem tem diabetes tipo 1 não possui células funcionais nas ilhotas do pâncreas para produzir insulina. Por isso, devem tomar a substância constantemente por meio de injeções.

O novo tratamento funciona da seguinte forma: é instalado nos pacientes um sensor que monitora de forma contínua a glicose.

Então, os dados são transmitidos para uma bomba de insulina usada no corpo. Assim, ele calcula quanta insulina precisa ser administrada automaticamente ao corpo para manter os níveis de glicose no sangue dentro de uma faixa saudável. Estes são conhecidos como “sistemas híbridos de circuito fechado?

Isso é feito por um algoritmo de computador que pode calcular a quantidade de insulina necessária com base nas leituras de açúcar no sangue, para que a bomba possa fornecer automaticamente doses precisas.

“O uso de sistemas híbridos de circuito fechado será uma virada de jogo para pessoas com diabetes tipo 1. Assim, ao garantir que os seus níveis de glicose no sangue estão dentro do intervalo recomendado, as pessoas são menos propensas a ter complicações”, disse em um comunicado Jonathan Benger, diretor médico do Nice.

A expectativa é que a nova tecnologia seja implementada no sistema público de saúde do Reino Unido nos próximos 5 anos.

O que é a diabetes tipo 1 

A diabetes tipo 1 é uma condição em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, essencial para regular os níveis de açúcar no sangue e glicose.

Diabetes aumenta risco de infecções e requer vacinação específica

Diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou logo após, na adolescência. Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O diabetes atinge 10,2% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

Até o momento, a única forma de tratamento é por meio de uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis.

Tratamento com células-tronco?

Além desta pesquisa, que usa a insulina, outros pesquisadores estão buscando soluções para a diabetes usando células-tronco. Um novo método desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, aprimorou o processo de criação de células produtoras de insulina a partir de células-tronco.

Assim, segundo o estudo, agora é possível produzir as células desejadas a uma taxa de 90%. Antes, o método utilizado gerava apenas 60% das células-alvo. De modo geral, a ideia é que isso se torne um tratamento sem injeções para pessoas diabéticas.

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/cientistas-estimulam-nervo-vago-e-conseguem-regular-producao-de-insulina-em-ratos/ Sat, 09 Dec 2023 16:31:27 +0000 /?p=538924 Por meio de técnica chamada optogenética, pesquisadores estimularam parte do nervo vago conectada ao pâncreas, aumentando produção de insulina

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O pâncreas é uma glândula muito importante para o funcionamento do organismo. É ali, em suas células beta (células β), que a insulina é produzida. A partir disso, controla o nível de glicose no sangue e a energia que os tecidos recebem. 

Quando há um problema com as células β, uma pessoas pode desenvolver diabetes, uma doença crônica que está entre as principais causas de mortes no mundo entre 2000 e 2019. Por isso, pesquisadores buscam há tempos uma alternativa de tratamento que aumente a quantidade das células pancreáticas.

Isso parecia impossível – até agora. Um novo estudo revelou que estimular o nervo vago que se conecta ao pâncreas pode melhorar a função da glândula e a quantidade de células β.

Por enquanto, o estudo foi realizado apenas em ratos de laboratório, por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Tohoku, no Japão. Os resultados foram publicados na revista Nature Biomedical Engineering.

Entenda a pesquisa

Para isso, os pesquisadores utilizaram a optogenética. Ela consiste em uma técnica que usa a luz para controlar a atividade de alguns tipos de células. 

Nesse caso, conseguiram aplicar a luz no nervo vago de ratos de laboratório que tinham diabetes por deficiência de insulina, estimulando individualmente apenas o pedaço conectado ao pâncreas dos animais.

Surpreendentemente, a técnica ativou as células β em termos de qualidade e quantidade.

Quando seguiram com os estímulos ao longo de duas semanas, os pesquisadores notaram que o número de células β mais que dobrou. Além disso, a parte nova do tecido pancreático também era capaz de produzir insulina.

“Esse método inovador levou a um aumento acentuado na quantidade de insulina no sangue quando o açúcar foi administrado, indicando uma melhoria na função das células β”, explicam os autores no estudo.

Dessa forma, os pesquisadores se mostraram animados pela possibilidade de esse ser um novo tratamento para a diabetes. Ainda assim, os experimentos precisam seguir fases de testes em pessoas, durante ensaios clínicos. 

“Esperamos que nossas conquistas levem ao desenvolvimento de novas estratégias e métodos preventivos para o diabetes. Também esperamos que isso avance nossa compreensão dos mecanismos que regulam a função e o número das células β pancreáticas, bem como as causas do diabetes“, afirma Junta Imai, autor do estudo.

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?? ?? 11?? ? ???? ?? ??? //emiaow553.com/cientistas-estudam-tratamento-sem-injecao-para-diabetes-a-partir-de-celulas-tronco/ Tue, 14 Nov 2023 20:20:18 +0000 /?p=533004 Dia Mundial de Combate à Diabetes: estudo canadense com células-tronco começa a viabilizar um tratamento sem injeções para pessoas diabéticas. Saiba detalhes

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Um novo método desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, aprimorou o processo de criação de células produtoras de insulina a partir de células-tronco. Segundo o estudo, agora é possível produzir as células desejadas a uma taxa de 90%. 

Antes, o método utilizado gerava apenas 60% das células-alvo. De modo geral, a ideia é que isso se torne um tratamento sem injeções para pessoas diabéticas.

Aquelas com com diabetes tipo 1 não possuem células funcionais das ilhotas do pâncreas para produzir insulina. Por isso, devem tomá-la constantemente por meio de injeções ou de uma bomba contínua.

Apenas assim conseguem manter o funcionamento adequado do organismo, controlando a quantidade de açúcar no sangue e convertendo glicose em energia para as células.

“O que estamos tentando fazer aqui é olhar além do horizonte e tentar imaginar como será o cuidado com o diabetes daqui a 15, 20, 30 anos”, afirmou James Shapiro, autor do estudo.

“Eu não acredito que as pessoas estarão mais injetando insulina, usando bombas e sensores”, completou. Os resultados do estudo foram publicados em artigo na revista Cell.

Diversos cientistas estão na busca pela compreensão e viabilização de tratamentos para diabetes tipo 1 que utilizam células-tronco

Recentemente, três pessoas alcançaram a independência da insulina injetável após receberem um transplante de células produtoras do hormônio, geradas a partir de células-tronco.

Entenda a nova pesquisa

Primeiramente, os cientistas coletaram células-tronco do sangue de um paciente com diabetes. Em seguida, eles utilizam processos químicos que direcionam o desenvolvimento delas para que se tornem células produtoras de insulina, como as do pâncreas. A este mecanismo, eles chamam de “diferenciação direcionada”.

Depois, os pesquisadores trataram essas células com um medicamento anti-tumoral conhecido como inibidor AKT/P70 AT7867. Isso resultou em uma eficiência maior na “diferenciação direcionada”.

Além disso, as células resultantes do processo eram menos propensas a produzir cistos indesejados, que podem prejudicar a produção do hormônio. 

Por fim, quando foram transplantadas em ratos de laboratório, as células também controlaram a glicose no sangue sem necessidade de injeções de insulina durante um tempo. 

Agora, a equipe de pesquisadores espera eliminar as últimas barreiras do processo, fazendo com que o método alcance 100% de conversão em células pancreáticas funcionais. 

O avanço na ciência

Mais estudos de segurança e eficácia precisarão ser realizados antes que ensaios clínicos, nos quais o transplante dessas células será feito em humanos. 

Contudo, os pesquisadores envolvidos acreditam que utilizar o próprio sangue do paciente para cultivar células que produzem insulina é um avanço na viabilidade do tratamento. Isso porque, da maneira como é feito hoje, as pessoas que recebem essas células doadas devem tomar medicamentos anti-rejeição durante toda a vida.

Fazendo esse processo do próprio sangue do paciente, talvez isso não seja necessário, eles acreditam.

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???? ?? ?? Archives??? ??- ???? //emiaow553.com/resistencia-a-insulina-e-silenciosa-e-precursora-da-diabetes-entenda/ Tue, 14 Nov 2023 17:05:10 +0000 /?p=532928 Dia Mundial de Combate à Diabetes: mesmo sem produzir sintomas, a resistência à insulina afeta a absorção de glicose nas células e é mais comum do que se imagina

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A resistência à insulina virou assunto na internet após medicamentos como o Ozempic e o Mounjaro bombarem nas redes sociais. Ambos foram aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no controle da diabetes, doença da qual a resistência à insulina é precursora.

A insulina é um hormônio que auxilia as células a usar o açúcar ingerido em uma refeição. Dessa forma, ela controla os níveis de glicose no sangue e alimenta os tecidos do organismo, convertendo o açúcar em energia. 

De modo geral, a resistência à insulina acontece quando o corpo para de responder adequadamente ao hormônio. Isso faz com que as células não absorvam açúcar o suficiente, o que engatilha mais produção de insulina. 

Com o tempo, o pâncreas passa a não conseguir acompanhar essa alta demanda. Quando isso acontece, muito provavelmente uma pessoa desenvolve pré-diabetes ou a diabetes tipo 2.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 90% dos brasileiros adultos que possuem diabetes têm resistência à insulina.

Há mais de 16 milhões de brasileiros com a doença, de forma que o Brasil é o 5º país com mais incidência de diabetes no mundo, segundo o Atlas do Diabetes. Desse número, cerca de 90% têm resistência à insulina, de acordo com Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Além disso, estima-se que o país tem aproximadamente 40 milhões de pré-diabéticos, o que pode aumentar ainda mais a quantidade de pessoas com resistência à insulina, considerando que ela é precursora desses casos. 

Como identificar a resistência à insulina

Em geral, pessoas cujos pais têm diabetes tipo 2 já possuem predisposição a desenvolver resistência à insulina. Além disso, há fatores de risco, como a grande quantidade de gordura na região abdominal, nível elevado de gordura no sangue (triglicerídios), pressão sanguínea alta, baixo HDL (conhecido como bom colesterol) e excesso de glicose no sangue.

Segundo a SBEM, ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência insulínica.

Outros sinais são a falta de energia e a fome constantes, o ganho de peso e alterações no ciclo menstrual. Algumas pessoas com resistência à insulina também desenvolvem manchas escuras ou verrugas na pele, especialmente nas dobras do corpo.

No entanto, para identificar a resistência à insulina, o ideal é realizar exames de sangue periódicos, ainda que sem sinais e sem a presença de fatores de risco. Para isso, a busca por um profissional da saúde especializado é essencial.

A partir daí, é possível traçar um plano para evitar que a condição se torne algo mais grave — o que pode envolver atividades físicas regulares, redução de estresse e perda de peso, por exemplo.

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??? ????? ??? ??????? ???? ???? //emiaow553.com/estudo-relaciona-habito-de-beber-cha-todo-dia-com-menor-risco-de-diabetes/ Sun, 05 Nov 2023 13:33:00 +0000 /?p=524855 Consumidores diários de chá preto tinham um risco 53% menor de pré-diabetes e um risco 47% menor de diabetes tipo 2, segundo um estudo

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Beber chá preto todos os dias pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 em adultos, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália. Segundo a pesquisa, quem consome chá preto diariamente tinha um risco 53% menor de pré-diabetes e um risco 47% menor de diabetes tipo 2.

A comparação envolve pessoas que nunca tinham bebido chá. O professor Tongzhi Wu, coautor do estudo, explica que a pesquisa buscou confirmar outros estudos que já tinham apontado os benefícios do consumo do chá preto.

“Os benefícios substanciais do chá para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, foram relatados em vários estudos nos últimos anos. Mas os mecanismos subjacentes a esses benefícios não são claros? disse

“Nossas descobertas sugerem os efeitos protetores do consumo habitual de chá no controle do açúcar no sangue. Isso ocorre através do aumento da excreção de glicose na urina, melhora da resistência à insulina e, portanto, melhor controle do açúcar no sangue. Esses benefícios foram mais pronunciados entre os consumidores diários de chá preto? completou.

Como a chá ajuda a combater a diabetes

A equipe do estudo incluiu especialistas da Universidade do Sudeste da China. Eles examinaram a associação entre o consumo de chá e a glicose na urina, a resistência à insulina e o estado glicêmico.

Pessoas com diabetes geralmente apresentam maior capacidade de reabsorção renal de glicose. Desse modo, seus rins recuperam mais glicose, evitando que ela seja liberada na urina. Isso contribui para o aumento do açúcar no sangue.

A análise descobriu que beber chá todos os dias estava associado a um aumento na excreção urinária de glicose e a uma redução na resistência à insulina.

Apesar dos resultados promissores, os autores alertam que as conclusões ainda são preliminares e ainda são necessários outros estudos para comprovar as teorias.

Os pesquisadores estão atualmente conduzindo um estudo duplo-cego e randomizado. A ideia é investigar os benefícios do chá escuro no controle da glicose no sangue em pessoas que vivem com diabetes tipo 2 para validar suas descobertas.

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?? ??? ???? ??? ???? ?? ?? ???? //emiaow553.com/comer-muita-carne-vermelha-pode-aumentar-risco-de-diabetes-diz-pesquisa/ Sat, 04 Nov 2023 21:45:29 +0000 /?p=527719 Estudo acompanhou os hábitos alimentares de mais de 200 mil participantes para investigar os impactos do consumo de carne vermelha

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Você é fã daquele bifão mal passado? Pois saiba que consumir carne vermelha todos os dias pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em mais de 50%. Isso é o que revela uma nova pesquisa publicada recentemente no American Journal of Clinical Nutrition. E quem consume carnes processadas, como bacon, salsicha e embutidos, corre um risco ainda maior.

O estudo acompanhou os hábitos alimentares de mais de 200 mil participantes ao longo de até 36 anos. Os participantes responderam a perguntas detalhadas sobre suas dietas e históricos médicos a cada dois ou quatro anos.

Os cientistas exploram várias teorias para explicar a associação entre carne vermelha e o aumento do risco de diabetes tipo 2.

Carne vermelha x diabetes

Os resultados do estudo mostraram que aqueles que comiam a maior quantidade ?cerca de duas porções completas (180 gramas) de carne bovina, suína ou de cordeiro todos os dias ?tinham um risco 62% maior de diabetes tipo 2 em comparação com as pessoas que comiam menos, que era cerca de duas porções por semana.

O estudo não mostra que comer carne vermelha causa diretamente diabetes tipo 2, mas aponta alguns fatores de risco que podem estar associadas ao consumo. São eles:

  • Impacto do ferro heme – derivado da hemoglobina e mio globina, presente nas carnes, aves e peixes – na função das células do pâncreas e da possível influência na resistência à insulina e na inflamação.
  • Presença de nitrosaminas, compostos formados durante o processamento de carnes. A exposição a essas substâncias é um motivo de preocupação em relação à resistência à insulina e ao diabetes.

“Descobrimos que cerca de metade do risco excessivo associado ao consumo de carne vermelha era explicado pelo excesso de peso corporal? diz o autor do estudo, Walter Willett, da Escola de Saúde Pública Harvard.

“Mas ainda havia um risco aumentado [de desenvolver diabetes] mesmo depois de ter em conta o peso corporal? diz. Por isso, o estudioso reforça que reduzir o consumo de carne vermelha e de carnes processadas pode ajudar a proteger a saúde e o meio ambiente.

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???? / ???????? //emiaow553.com/cientistas-desenvolvem-gel-que-cura-feridas-de-diabetes-3-vezes-mais-rapido/ Mon, 23 Oct 2023 13:46:18 +0000 /?p=527376 Gel contém células da pele e partículas magnéticas que, quando ativadas, aceleram a cicatrização e evitam infeções das feriadas de diabetes

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Pesquisadores de Cingapura desenvolveram um gel magnético que acelera a cicatrização de feridas em pacientes com diabetes. Segundo estudo publicado na revista Advanced Materials, a descoberta faz com que a cicatrização aconteça até três vezes mais rápido.

Em geral, o gel também tende a reduzir as taxas de recorrência e, consequentemente, diminuir as amputações de membros.

Entenda o contexto

Pessoas com diabetes têm a capacidade natural de cicatrização comprometida. Dessa forma, qualquer ferida pode demorar a fechar, aumentando o risco de infecções. Em alguns casos, isso pode levar até mesmo a amputação de membros. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente 422 mil pessoas no mundo têm diabetes. Ainda, tanto o número de casos como a prevalência da doença têm aumentado nas últimas décadas.

“As ataduras convencionais não desempenham um papel ativo na cicatrização de feridas. Elas apenas impedem que a ferida piore, e os pacientes precisam ser agendados para a troca de curativos a cada dois ou três dias”, afirmou Andy Tay, autor da pesquisa.

Dessa forma, representa um grande custo para o sistema de saúde e uma inconveniência para os pacientes. Ainda segundo o estudo, Cingapura tem uma das maiores taxas de amputação de membros inferiores devido à diabetes no mundo, com uma média de cerca de quatro casos por dia.

Já no Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) realizou mais de 282 mil cirurgias de amputação de membros inferiores (pernas ou pés) entre janeiro de 2012 e maio de 2023. 

De acordo com a SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular), ao menos 85 brasileiros sofreram pela rede pública de saúde a cada dia durante 2022.

Como funciona o gel

Cientistas de Cingapura desenvolvem gel que cura feridas de diabetes 3 vezes mais rápido

(Imagem: National University of Singapore/ Reprodução)

O gel de cicatrização de feridas é carregado com dois tipos de células da pele: os queratinócitos e os fibroblastos. A primeira é essencial para a reparação da pele, enquanto a  outra ajuda a formação de tecido conjuntivo.

Além das células, o gel também contém pequenas partículas magnéticas. Assim, cada tratamento envolve a aplicação de uma bandagem com o gel.

Testes em laboratório combinaram a aplicação do gel com uma estimulação magnética por cerca de uma a duas horas. Assim, ele cicatrizou feridas diabéticas cerca de três vezes mais rápido do que as abordagens convencionais atuais.

Isso porque a combinação aumenta a atividade dos fibroblastos, o que gera crescimento das células e estimula a produção de colágeno, que é essencial para a cicatrização. Isso também melhora a comunicação com os queratinócitos para promover a formação de novos vasos sanguíneos.

“Nossa tecnologia aborda vários fatores críticos associados às feridas diabéticas, gerenciando simultaneamente os níveis elevados de glicose na área da ferida, ativando as células da pele inativas próximas à ferida, restaurando os vasos sanguíneos danificados e reparando a rede vascular interrompida dentro da ferida”, explicou Tay.

De acordo com os pesquisadores, embora o estudo se baseie na cicatrização de feridas nos pés de pacientes com diabetes, a tecnologia tem potencial mais amplo. A ideia é que ela possa tratar uma ampla gama de feridas complexas, como queimaduras.

Agora, os pesquisadores estão colaborando com um estudo clínico para testar a eficácia do gel usando tecidos humanos de pacientes diabéticos.

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?16 ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/quais-as-diferencas-entre-ozempic-mounjaro-e-wegovy/ Thu, 19 Oct 2023 12:51:59 +0000 /?p=526480 Apesar de terem ação parecida, medicamentos possuem algumas diferenças. Veja aqui como se comparam Ozempic, Wegovy e Mounjaro

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No últimos anos, os nomes Ozempic, Wegovy e Mounjaro tomaram conta da internet. Eles se referem a três medicamentos injetáveis que tratam diabetes tipo 2 e a obesidade, com consequente perda de peso — característica que chamou a atenção dos brasileiros.

Os medicamentos já foram aprovados nos EUA pela FDA (Food and Drug Administration) e são comercializados nos Estados Unidos há alguns anos.

No Brasil, o Ozempic foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2018 e já é comercializado no Brasil. Já o Wegovy e o Mounjaro receberam aprovação da agência brasileira este ano e ainda não estão disponíveis para compra.

Mas já há previsão para o Wegovy – ele deve estar nas farmácias a partir de janeiro de 2024.

O que acontece é que, dado os efeitos dessas medicações na perda de peso, os remédios vêm sendo amplamente procurados — muitas vezes, sem um acompanhamento médico –, causando um uso irresponsável por parte da população.

O que há em comum entre eles

Todos os três medicamentos são administrados por injeção subcutânea (sob a pele) uma vez por semana. Em geral, o indicado é iniciar com uma dose baixa e depois aumentar para uma dose de manutenção.

Tanto o Ozempic quanto o Wegovy e o Mounjaro agem no controle da glicemia e do apetite.

Seus efeitos colaterais também são parecidos: eles podem causar náusea, vômitos, prisão de ventre, cólicas e diarréia. Contudo, embora esses medicamentos injetáveis tenham muitas semelhanças, existem algumas diferenças importantes.

Principais diferenças: Ozempic, Mounjaro e Wegovy

Os três medicamentos são produzidos por farmacêuticas diferentes. Assim, Ozempic e Wegovy são feitos pela Novo Nordisk e Mounjaro é da Eli Lilly. Além disso, há outras diferenças importantes.

Ingrediente ativo

Ozempic e Wegovy são feitos usando o ingrediente ativo semaglutida. Ela está na classe de medicamentos agonistas (que têm afinidade) do receptor do GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon). 

O GLP-1 é, por sua vez, um hormônio que estimula a secreção de insulina após uma refeição que contenha carboidratos. Já a insulina é responsável por favor as células absorverem a glicose proveniente da alimentação.

Em uma pessoa com diabetes tipo 2, isso não acontece corretamente. Dessa forma, os medicamentos atrasam o esvaziamento do estômago e interrompem a produção de glucagon,  promovendo a produção de insulina. 

Isso sinaliza às células para absorver a glicose, levando a uma redução nos níveis de açúcar no sangue.

Já o Mounjaro é feito do ingrediente ativo tirzepatida. Além de ser um agonista do receptor GLP-1, ela é também agonista do receptor de GIP (polipeptídeo insulino-trópico dependente de glicose). 

O GIP é um hormônio intestinal que também estimula a secreção de insulina. Porque atua duplamente nos dois receptores, o Mounjaro maximiza os benefícios observados com medicamentos GLP-1, como a semaglutida.

Finalidade

Apesar de terem mecanismos parecidos, os medicamentos tiveram o uso aprovado pela Anvisa para fins diferentes. 

Enquanto o Ozempic e o Mounjaro devem ser utilizados apenas para o tratamento de diabetes tipo 2, o Wegovy teve o aval da agência como uma medicação para o gerenciamento crônico do peso, ou seja, controle da obesidade.

Em geral, o Wegovy é indicado para pessoas com mais de 18 anos, com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso). A ideia é que, junto ao medicamento, o médico oriente o paciente à reeducação alimentar e prática de exercícios físicos.

Contudo, o cenário ainda pode mudar. A tirzepatida, ativo do Mounjaro, demonstrou eficácia ao estimular a perda de peso. Nos estudos clínicos, pacientes que utilizaram o novo medicamento com dosagem de 15 miligramas perderam em média 12 quilos. 

Por isso, especialistas esperam que o medicamento receba aprovação pela FDA como medicamento antiobesidade ainda este ano.

Dose indicada

As dosagens disponíveis nas injeções variam de medicamento para medicamento. Enquanto o Ozempic vem em doses de 0,25mg, 0,5mg e 1,0mg de semaglutida, o Wegovy vem em doses de 0,25mg, 0,5ml, 1,0mg, 1,7mg e 2,4 mg de semaglutida.

Já Mounjaro está disponível em doses maiores, de 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg e 15 miligramas. A dosagem adequada a cada paciente deve ser orientada por um médico.

Com relação aos medicamentos Ozempic e Wegovy, a assessoria da Novo Nordisk reitera que “é fundamental ressaltar que a orientação de tratamento com medicamento deve ser sempre recomendada e monitorada por um médico. O medicamento é unicamente disponível sob prescrição médica, embora não haja exigência de retenção da receita”.

Vale aqui a lembrança: caso decida começar um tratamento com qualquer um desses remédios, procure um médico e faça acompanhamento clínico de todo o processo.

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??? ?????? ??? ??????? ??? //emiaow553.com/mounjaro-aprovado-no-brasil-novo-remedio-pode-desbancar-o-ozempic/ Tue, 10 Oct 2023 12:43:59 +0000 /?p=524571 A perda de peso do Mounjaro, de aproximadamente 20% do peso corporal total, ultrapassa os resultados obtidos com o Ozempic

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Aprovado no Brasil no último mês, o Mounjaro já está começando a chegar nas farmácias e promete desbancar o império do Ozempic, conhecido medicamento para o tratamento de diabetes — mas que é mais usado para auxiliar no processo de emagrecimento.

O Mounjaro foi criado pela farmacêutica Eli Lily e tem como princípio ativo a tirzepatida. Assim como o Ozempic, a sua indicação é para o tratamento do diabetes tipo 2. Porém, foi demonstrado em estudos que ela também é eficiente no emagrecimento para pacientes com obesidade.

A perda de peso, de aproximadamente 20% do peso corporal total, ultrapassa os resultados obtidos com o Ozempic. O remédio funciona “imitando” dois hormônios que nosso próprio corpo produz, sendo eles:

  • O GIP, que atua levando a liberação de insulina, o que diminui apetite e glicose sanguínea;
  • E o GLP-1, com função de atrasar o esvaziamento gástrico, deixando a comida muito mais tempo no estômago, o que reduz o apetite consideravelmente.

Mounjaro ou Ozempic, qual é melhor?

Ozempic e Mounjaro são ambos medicamentos que imitam o GLP-1, mas têm diferentes ingredientes ativos, doses e mecanismos de ação. A Novo Nordisk fabrica o Ozempic e o Mounjaro é fabricado pelo laboratório Eli Lilly and Company.

Mounjaro normalmente deve ser usado em uma caneta injetora descartável. Embora Ozempic também use canetas injetoras, cada caneta pode conter mais de uma dose por caneta.

Mounjaro e Ozempic imitam o hormônio GLP-1. Mas, de acordo com Eli Lilly, Mounjaro é o primeiro e único medicamento aprovado que ativa o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose ?também conhecido como polipeptídeo inibitório gástrico ?e os receptores de GLP-1 no corpo.

Isso faz, segundo a fabricante, que o medicamento seja mais eficiente tanto no controle da diabetes tipo 2, quanto na perda de peso.

O que diz a Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Mounjaro no último mês e certificou os estudos que mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar.

No Brasil, o remédio está disponível em formato de caneta injetável. Além disso, o órgão também reconheceu o efeito do remédio para a perda de peso.

“Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]? informa publicação da Anvisa.

Quanto vai custar o Mounjaro no Brasil, leia na matéria do Giz Brasil 

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