????? ?????? ?? ? ??? / Vida digital para pessoas Sat, 31 Aug 2024 10:41:15 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ????? ??? - ?????? / 32 32 ????? ?? ??????- ??? ??? ???? //emiaow553.com/neve-derretida-em-excesso-expoe-tesouro-arqueologico-na-noruega/ Sat, 31 Aug 2024 16:25:08 +0000 //emiaow553.com/?p=588696 Uma variedade de artefatos antigos, como equipamentos para caçar renas, já foram encontrados na neve derretida na Noruega.

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Devido às mudanças climáticas, a Noruega passa por um verão quente e seco, derretendo a neve de montanhas no oeste do país. Conforme derrete em excesso, o baixo nível de neve expõe tesouros arqueológicos na Noruega.

Uma variedade de artefatos antigos, como equipamentos para caçar renas, já foram encontrados na neve derretida na Noruega. Esses equipamentos de madeira datam de mais de 1.500 anos, usados pelos noruegueses durante a Idade de Bronze.

Em 2014, o condado Møre og Romsdal, na Noruega Ocidental, observou um aumento considerável de registros de descobertas de artefatos arqueológicos devido à neve derretida.

Naquele ano, surgiram descobertas de tesouros arqueológicos incríveis na Noruega, incluindo uma espada de madeira do período romano, encontrada graças a neve derretida de fiorde ao leste do condado.

Desse modo, o governo espera efeitos similares no verão deste ano.

Guro Dehli Sanden e Kristoffer Dahle, arqueólogos especializados na região montanhosa, assinaram o documento da prefeitura do condado, publicado na semana passada. Segundo o documento, os exploradores devem ser extremamente cautelosos em áreas anteriormente usadas para caça de animais pelo risco de armadilhas. Além disso, é preciso ficar atento ao risco de nevascas durante o verão.

Essas áreas são possíveis locais que escondem artefatos como lanças, equipamentos de caça e, até mesmo, espadas da era Viking.

Portanto, os exploradores devem fazer o manejo adequado para preservar esses tesouros arqueológicos da Noruega.

Os arqueólogos recomendam que as pessoas documentem suas descobertas registrando fotos do artefato e do local, além de anotar as coordenadas do GPS.

“Se você não pode transportar o artefato com segurança e sem risco de causar danos, o melhor é deixá-lo onde encontrou e reportar a descoberta às autoridades? informam os arqueólogos.

Além disso, para prevenir a deterioração, é preciso armazenar artefatos úmidos e orgânicos em ambientes refrigerados, como frezeers.

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?? ???????????? //emiaow553.com/clima-meteoritos-antartida-aquecimento-global/ Wed, 10 Apr 2024 22:21:38 +0000 //emiaow553.com/?p=563418 Com derretimento das calotas de gelo, cientistas se preocupam em perder as informações do Universo que os meteoritos da Antártida podem dar

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Para cada 0,1°C de aumento na temperatura do ar global, cerca nove mil meteoritos desaparecem da superfície da calota de gelo na Antártida. Dessa forma, pesquisadores acreditam que aproximadamente um quarto dos estimados 300 mil a 800 mil fragmentos do espaço que estão na região serão perdidos até 2050.

Em geral, a Antártida é o lugar mais prolífico para encontrar meteoritos. Isso porque as calotas de gelo concentram esses elementos em algumas partes de sua composição, chamadas de “zonas de encalhe de meteoritos”. 

Ali, a crosta escura dos fragmentos permite que sejam facilmente detectados. Dessa forma, cerca de 60% de todos os meteoritos já encontrados na Terra foram coletados na Antártida.

A pesquisa utilizou ferramentas de inteligência artificial, observações de satélite e projeções de modelos climáticos. Os resultados estão em artigo publicado na revista Nature Climate Change.

Como o clima quente influência 

De acordo com o estudo, a cor escura dos meteoritos faz com que eles se aqueçam e influenciem a temperatura da calota polar. Assim, o gelo circundante ao fragmento se derrete. Quando isso acontece, os meteoritos afundam e não podem mais ser detectados.

“Mesmo quando as temperaturas do gelo estão bem abaixo de zero, os meteoritos escurecidos se aquecem tanto no sol que podem derreter o gelo diretamente abaixo de si. Através desse processo, o meteorito quente cria uma depressão local no gelo e, com o tempo, desaparece completamente sob a superfície”, explica Veronica Tollenaar, autora da pesquisa.

Portanto, são perdidos para a ciência, que busca encontrá-los e estudá-los para compreender as condições ambientais do universo. 

Segundo a pesquisa, é o aquecimento global que corrobora esse processo, aumentando a temperatura atmosférica, que leva a maiores temperaturas na superfície de gelo e, por fim, intensifica a perda dos meteoritos.

Perda de conhecimento do espaço

Para cientistas, os meteoritos são amostras únicas de corpos extraterrestres. A partir dos fragmentos, pesquisadores podem obter informações sobre a origem da vida na Terra e a formação da Lua, por exemplo.

No total, o aquecimento contínuo resulta na perda de cerca de cinco mil meteoritos da Antártida por ano. Segundo os pesquisadores, o valor é cinco vezes maior do que a quantidade de fragmentos que os cientistas conseguem coletar no local anualmente.

Dessa forma, acredita-se que três quartos dos meteoritos no continente desapareçam até o final do século, em um cenário de aquecimento intenso.

A curto prazo, os pesquisadores alertam para a necessidade de acelerar e intensificar os esforços para recuperar os meteoritos da Antártida.

E, mais uma vez, a solução apontada a longo prazo é a redução imediata das emissões de gases de efeito estufa. Para os cientistas, essa é a única maneira de preservar a maioria dos meteoritos antárticos.

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???? ?? ?? Archives??? ??- ???? //emiaow553.com/clima-faz-terra-girar-mais-devagar/ Mon, 01 Apr 2024 22:26:25 +0000 //emiaow553.com/?p=561426 Novo estudo evidencia que efeito da ação humana nas mudanças climáticas também afeta rotação da Terra. Entenda

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O derretimento do gelo polar chegou a um nível preocupante — e está afetando até mesmo a rotação da Terra. É o que argumenta um estudo publicado na revista Nature.

Apenas no final da década de 1960 o mundo começou a usar o tempo universal coordenado (UTC) para definir fusos horários. Esse sistema depende de relógios atômicos, que medem o tempo com precisão de milésimos.

Contudo, esses relógios acompanham a rotação da Terra, que não é constante. Geralmente, ela se altera dependendo do que está acontecendo na superfície do planeta e no seu núcleo. Conforme vão se acumulando, elas são incorporadas na contagem de tempo dos relógios atômicos de períodos em períodos.

Para isso, os cientistas costumam acrescentar ou tirar o que chamam de “segundo intercalar”, que sincroniza novamente a rotação da Terra e a contagem dos dispositivos.

Muitos segundos foram adicionados ao longo dos anos. No entanto, o planeta está em um processo de aceleração atualmente, devido a processos que acontecem em seu núcleo. Dessa forma, em vez de adicionar um “segundo intercalar”, os pesquisadores teriam que subtraí-lo no próximo ajuste dos relógios.

Mas há ainda outra interferência: os efeitos das mudanças climáticas. Embora a Terra esteja aumentando a velocidade em que gira naturalmente, o derretimento das geleiras está deixando a rotação mais devagar.

O que diz a nova pesquisa

De acordo com o estudo, o derretimento do gelo polar está alterando o formato da Terra. Isso porque a água derretida se move dos polos em direção à Linha do Equador, o que deixa o planeta menos redondo e mais achatado.

A mudança na forma, por sua vez, interfere na velocidade que a Terra gira. Em geral, tende a desacelerar a rotação.

“Para mim, o fato de os seres humanos terem causado a mudança na rotação da Terra é meio surpreendente”, afirmou Duncan Agnew, autor do estudo, à BBC.

Para Agnew, isso evidencia como a ação humana está mudando o planeta. “Poder dizer que tanto gelo derreteu que realmente mudou a rotação da Terra por uma quantidade mensurável, acho que dá a sensação, OK, isso é importante”, conclui.

Segundo cálculos dos pesquisadores, esse atraso na maneira como o planeta gira está adiando em três anos o momento de ajustar os relógios atômicos. A contabilização do “segundo intercalar” deveria acontecer em 2026, mas agora está prevista para 2029.

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?? ?????? ????? ??? //emiaow553.com/correntes-maritimas-do-atlantico-vao-colapsar-em-breve-diz-estudo/ Tue, 20 Feb 2024 16:55:05 +0000 /?p=552889 Pesquisa revela que o derretimento de geleiras do Ártico e da Groenlândia está acelerando a quebra de correntes marítimas do Atlântico

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Um estudo recente publicado na revista Science Advances mostrou que o colapso da AMOC (Circulação Meridional do Atlântico) pode estar mais próximo do que o esperado.

Até então, cientistas estimavam que esse conjunto de correntes marítimas em específico havia enfraquecido cerca de 15% desde os anos 1950. Contudo, utilizando modelos climáticos de supercomputadores, os pesquisadores simularam o efeito que o derretimento de geleiras têm sobre o sistema e notaram que essa consequência das mudanças climáticas causam um impacto grande nas correntes marítimas.

Isso porque a injeção de uma grande quantidade de água doce e fria nos oceanos dilui a salinidade do mar e enfraquece as correntes. Embora não dê prazos para a quebra do sistema, os cientistas alertam para a velocidade com que o processo ocorre. Frente ao colapso, as consequências climáticas devem ser sentidas em diversas regiões do planeta.

Em geral, as correntes marítimas movimentam os oceanos, influenciando aspectos como a temperatura e os nutrientes das águas em cada parte do planeta. A Circulação Meridional do Atlântico é composta por diversas correntes, entre elas a do Golfo, que percorre da costa da América do Norte à Europa.

A AMOC, em específico, carrega água quente diretamente dos trópicos para o Atlântico Norte. Uma vez lá, essa água se resfria e fica mais salgada, afundando no oceano. Depois, a corrente se espalha para o sul global. Esse mecanismo contribui para as condições climáticas em diversos locais no planeta. Por exemplo, os países do extremo oeste da Europa têm temperatura influenciada pela Corrente do Golfo.

Contudo, as mudanças climáticas e o degelo das calotas polares do Ártico e da Groenlândia estão desequilibrando o sistema ao despejar um grande volume de água doce e fria no oceano.

Possíveis consequências

De acordo com a análise feita no estudo, o colapso da AMOC contribuiria para o aumento de até um metro do nível do mar. Isso, por sua vez, levaria à inundação de diversas cidades costeiras. 

Além disso, a Amazônia sofreria uma intensa mudança no regime de chuvas e secas, intensificando o processo que já acontece no bioma.

Por fim, o colapso da AMOC também levaria ao aumento brusco de temperatura nos países do Hemisfério Sul. Enquanto isso, as nações da Europa veriam o termômetro cair drasticamente.

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???????? ?? ???? ?? TOP 10 //emiaow553.com/cientistas-querem-uso-de-cortinas-debaixo-dagua-para-frear-derretimento-de-geleiras/ Fri, 19 Jan 2024 11:43:01 +0000 /?p=546925 Ideia de instalar cortinas no fundo do oceano ainda não é consenso entre especialistas, mas surge como alternativa para retardar o problema

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Com o avanço do derretimento das geleiras nas regiões polares, um grupo de pesquisadores surgiu com uma nova proposta. A ideia consiste em instalar estruturas como cortinas no fundo do mar, para que atuem como uma barreira, protegendo as geleiras da água aquecida do oceano.

As duas calotas de gelo do mundo, localizadas na Groenlândia e na Antártida, costumam perder gelo principalmente através das chamadas “geleiras de saída”. Elas são pedaços de gelo que se projetam no oceano e, como ele está aquecido, essas partes começam a erodir.

Ainda assim, pesquisadores alertam que essas geleiras de saída ainda são muito importantes na contenção do derretimento. Isso porque atuam como uma barreira e impedem que a calota deslize para o oceano.

Embora esses sejam os locais de maior derretimento, as geleiras de saída também atuam como uma barreira, impedindo que a calota de gelo deslize mais rapidamente para o oceano. 

Entenda a proposta

Cada cortina teria cerca de 100 metros de altura. Uma parte seria ancorada ao leito do mar por uma fundação, enquanto a outra seria flutuante. Até agora, a análise de materiais apontou que seria preciso algo como “plásticos muito duráveis e escorregadios”. 

“Mas obviamente, plásticos não são uma boa coisa para introduzir em qualquer lugar”, especialmente na Antártida, disse John Moore, um glaciologista da Finlândia e o principal defensor da ideia. Por isso, agora ele está estudando a possibilidade de trabalhar com materiais como lona, cânhamo e sisal.

Não há consenso científico

De acordo com Moore, os estudos ainda devem durar cerca de uma década. Nesse período, seria necessário realizar um teste piloto. Segundo a revista Nature, o Centro de Reparo do Clima, da Universidade de Cambridge, planeja iniciar experimentos laboratoriais em fevereiro.

Mas, assim como outras propostas de geoengenharia para enfrentar as mudanças climáticas, a solução ainda não foi completamente aceita. Cientistas ainda estão recebendo a ideia com ceticismo porque, para eles, a operação e o custo necessários inviabilizam a proposta.

Até agora, os custos estão estimados entre US$ 40 bilhões a US$ 80 bilhões, com necessidade de manutenção anual — o que demanda mais US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões. Isso para uma cortina de 80 quilômetros de comprimento, a uma profundidade de 600 metros.

Além disso, consideram que concentrar esforços nessa ideia é uma distração da tarefa principal: parar o derretimento antes que saia de controle. Também há uma preocupação de alguns especialistas que a cortina bloqueie o fluxo de nutrientes entre a geleira e o mar, prejudicando potencialmente o ecossistema marinho circundante.

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??? ?? ????? ??? ???? ??? ?? //emiaow553.com/peru-perdeu-56-da-cobertura-glacial-de-suas-montanhas-em-menos-de-60-anos/ Tue, 26 Dec 2023 13:03:45 +0000 /?p=535265 Cientistas apontam que mudanças climáticas aceleram ainda mais derretimento da cobertura glacial em regiões tropicais, como o Peru

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Segundo o Inaigem (Instituto Nacional de Pesquisa de Geleiras de Montanha e Ecossistemas do Peru), as montanhas peruanas perderam 56% de sua cobertura glacial desde o início da medição, em 1962. Além disso, a agência estatal também anunciou que cerca de 175 geleiras foram extintas devido às mudanças climáticas entre 2016 e 2020.

Ainda restam cerca de mil quilômetros quadrados de cobertura de gelo, uma área que representa aproximadamente 44% do que o país tinha antes das mudanças climáticas. Contudo, o avanço das temperaturas continua ameaçando o que sobrou, com risco de afetar ecossistemas.

Quais as consequências

De acordo com especialistas, há algumas cadeias de montanhas no Peru que já perderam suas geleiras quase que completamente. Por exemplo, da cobertura glacial de Chila, sobrou apenas 1% de gelo. 

A montanha fica localizada em uma parte dos Andes do Peru próxima à cidade de Arequipa e sente as consequências das mudanças climáticas desde 1962. De modo geral, Chila é muito importante para o Rio Amazonas, uma vez que é de sua geleira que descem as águas que dão origem à bacia. 

Além da seca dos rios, a perda de cobertura glacial das montanhas também pode afetar diretamente a população que vive nos arredores. Em 1970, um grande pedaço de gelo se desprendeu do pico nevado Huascarán, nos Andes do norte. 

Dessa forma, a geleira caiu em uma lagoa, causou uma avalanche de lama e destruiu a cidade de Yungay, deixando mais de 20 mil mortos. Na época, isso acontece após um terremoto de alta magnitude, mas o derretimento também pode causar essas quebras.

As mudanças climáticas e as geleiras

Neste ano, montanhas de outras regiões do planeta também sofreram os efeitos do aquecimento global. No hemisfério Norte, por exemplo, o pico de congelamento chegou ao seu nível mais alto desde quando começou a ser medido, há 69 anos. 

O pico de congelamento é o ponto em que a temperatura chega a 0°C e a água passa do estado líquido para o sólido. Ele é medido pela altura em relação ao nível do mar.

De acordo com especialistas, nas regiões tropicais, como a que o Peru está inserido, o recuo acelerado das geleiras é ainda mais intenso.

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??????,??????????????? //emiaow553.com/gelo-da-groenlandia-esta-derretendo-e-estudo-diz-que-e-possivel-salva-lo/ Fri, 20 Oct 2023 21:54:07 +0000 /?p=527053 Para cientistas, mesmo se a temperatura da Terra subir 6 °C, ainda é possível reduzir a perda de gelo da região; há ressalvas. Entenda

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Estima-se que a Groenlândia perca 270 bilhões de toneladas de gelo a cada ano devido às mudanças climáticas. Dessa forma, contribui com uma parcela substancial do aumento do nível do mar, que sobe mais de 4 milímetros todos os anos.

Ainda assim, pesquisadores sugerem que ela poderia ser salva de um completo colapso. De acordo com uma nova pesquisa, mesmo se a temperatura da Terra subir 6 °C acima dos níveis pré-industriais, a humanidade ainda poderá reduzir grande parte da perda da camada de gelo desta região. 

Para isso, a população mundial teria que reduzir o aquecimento para 1,5 °C dentro de alguns séculos, mostra o estudo publicado na Nature.

Entenda o contexto

Desde a primeira revolução industrial, a emissão de gases do efeito estufa vem aumentando consideravelmente, o que afeta diretamente a atmosfera terrestre. Isso, por sua vez, influencia a temperatura média do planeta, que tem crescido ano a ano.

Estabelecido em 2015, o Acordo de Paris sobre o clima visa limitar o aquecimento a 2 °C, e idealmente a não mais do que 1,5 °C. Contudo, os meses de junho, julho, agosto e setembro de 2023 registraram temperaturas globais recordes.

Por isso, é provável que este ano seja o mais quente para o qual existem dados, podendo registrar uma temperatura média 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

O que diz a pesquisa

Usando modelagem climática, cientistas concluíram que o derretimento da geleira da Groenlândia aceleraria exponencialmente se a temperatura média global cruzar o limite de 2,3 °C acima dos níveis pré-industriais.

Diante dessa informação, eles passaram a analisar o que pode acontecer se a humanidade ultrapassar a meta de temperatura de 1,5 °C. E, ainda, como seria o cenário se o planeta fosse resfriado novamente.

Assim, a análise encontrou que os piores impactos do aquecimento poderiam ser evitados se o aquecimento fosse mantido abaixo de 2,5 °C. Isso porque, mesmo se o planeta esquentasse a este ponto, a camada de gelo da Groenlândia não derreteria completamente – frente uma condição.

Para evitar esse colapso, o aumento médio da temperatura global precisaria voltar a ficar próximo das metas de Paris em questão de séculos. No entanto, para salvar o gelo nessas condições, seriam necessários cortes significativos nos níveis de gases de efeito estufa na atmosfera no futuro.

Não é preciso chegar ao limite

Ainda assim, a Terra ainda estaria presa a um aumento do nível do mar de vários metros. Isso porque a Groenlândia tem gelo suficiente para elevar o nível dos oceanos em 7 metros, o que devastaria áreas costeiras.

Ainda, a pesquisa pressupõe que a sociedade encontrará de alguma forma uma maneira de reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa no futuro. 

E há outras ressalvas, uma vez que o trabalho não considera outras tantas mudanças a curto prazo. Por exemplo, a Nature pontua que o estudo utiliza como base o aumento da temperatura média global, enquanto este processo acontece três vezes mais rápido no Ártico.

Por isso, os pesquisadores alegam que é preciso ter em mente que este é apenas um experimento conceitual. 

“Existe a chance de evitar algumas consequências sérias mesmo se não houver vontade política agora. Mas devemos agir hoje, em vez de mais tarde”, comenta Nils Bochow, autor do estudo.

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??? ?? ????????? ??? //emiaow553.com/gelo-marinho-da-antartida-sofre-mais-baixo-registro-de-inverno-desde-1979/ Tue, 26 Sep 2023 23:36:56 +0000 /?p=521500 Durante a estação fria, quando as calotas de gelo estão maiores, elas apresentaram uma diminuição de 16 milhões de quilômetros quadrados

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As calotas de gelo normalmente atingem seu maior tamanho durante os meses mais frios. Contudo, neste ano, as calotas de gelo marinho ao redor da Antártida tiveram a menor área já registrada durante o período de inverno.

De acordo com o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA (NSIDC, na sigla em inglês), a superfície sólida de água da região atingiu o tamanho máximo de 16,96 milhões de quilômetros quadrados em 10 de setembro. 

Este provavelmente é o seu tamanho máximo este ano. Agora, com a chegada da primavera no hemisfério sul, a tendência é que as temperaturas subam e, com isso, as calotas de gelo fiquem menores.

Recorde que preocupa

Em geral, este é o menor tamanho desde que a quantidade de gelo da Antártida começou a ser registrada, em 1979. 

Quando comparado à medição do ano passado, percebe-se que as calotas diminuíram em cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados – uma área um pouco menor que o estado do Pará, por exemplo.

Esse é o segundo recorde que as calotas de gelo da Antártida batem em 2023. Em fevereiro, no auge do verão do hemisfério sul, a superfície havia atingido uma extensão mínima de 1,79 milhão de quilômetros quadrados. 

Depois disso, com a chegada de estações mais frias, a calota de gelo voltou a crescer. Mas isso aconteceu em um ritmo mais lento que o comum, o que fez com que seu tamanho não voltasse ao normal nem no ápice do inverno.

Causas e consequências

A diminuição das calotas de gelo da Antártida segue uma tendência que se estabeleceu desde agosto de 2016. A partir de então, houve queda acentuada em praticamente todos os meses, segundo o NSIDC. 

Pesquisadores ainda estão buscando evidências do porquê isso está acontecendo, uma vez que modelos climáticos tiveram dificuldade no passado para prever mudanças na calota de gelo da Antártida

Contudo, a maioria deles considera que o fenômeno está relacionado ao  aquecimento na camada superior do oceano. Isso, por sua vez, tem relação com as mudanças climáticas.

E a relação pode ser uma via de mão dupla. Embora o derretimento das calotas de gelo não tenha impacto imediato sobre o nível do mar, ele muda a maneira como os raios solares são recebidos na região.

O gelo branco reflete mais dos raios solares do que a água do oceano, que é mais escura. Dessa forma, a perda das calotes acentua o aquecimento global.

Além disso, o derretimento também expõe o litoral da Antártida a uma maior ação das ondas, o que poderia desestabilizar a capa de gelo de água doce e ameaçar os habitats costeiros.

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?????? ?? ??: ?? ??, ??? ??? //emiaow553.com/aquecimento-global-faz-novas-vitimas-bebes-pinguins-morrem-na-antartida/ Fri, 25 Aug 2023 21:23:15 +0000 /?p=514633 Imagens de satélite revelam que derretimento da camada de gelo da Antártida gerou a morte de 90% dos filhotes de pinguins

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Por anos, a Antártida parecia resistir às mudanças climáticas que já prejudicavam seu oposto, o Ártico. No entanto, nos últimos anos, as temperaturas mais quentes alcançaram a calota de gelo que cobre o extremo sul do globo.

No último domingo (20), registros marcaram uma perda de 2,2 milhões de quilômetros quadrados da extensão do gelo da região – uma área maior que o tamanho de toda a Groenlândia.

 Os anos entre 2016 e 2023 registraram os quatro menores tamanhos da camada de gelo da Antártida. Agora, um estudo publicado na revista Communications Earth & Environment revelou como a perda de gelo aniquila também os ecossistemas ali presentes.

A morte dos bebês pinguins

Por não sofrerem ameaças de caça ou pesca em grande escala, as populações de pinguins-imperadores nunca estiveram sob risco iminente. Agora, as mudanças climáticas são consideradas como o principal fator de risco da espécie.

Agora isso ficou ainda mais claro. Os pinguins-imperadores se reproduzem durante o inverno e precisam da geleira estável de abril a dezembro. Este é o período entre o momento em que eles colocam seus ovos e seus bebês nascem. 

Diferente de seus pais, que são adaptados para suportar temperaturas até -60°C, os filhotes têm apenas uma penugem fofa. Antes de desenvolver a camada de pele que é à prova d’água gelada, eles não conseguem nadar e pescar. Por isso, até seus três meses de idade, eles dependem completamente dos pais.

Se o gelo sob a colônia se desintegra muito cedo na estação, os filhotes se afogam ou congelam até a morte. Foi isso que aconteceu recentemente. 

Pesquisadores do British Antarctic Survey (BAS) constataram a tragédia por imagens de satélite e compartilharam no estudo. De acordo com a pesquisa, as colônias no Mar de Bellingshausen, no oeste da Antártida, perderam quase todos os seus filhotes. 

“Deveria haver de 5.000 a 10.000 filhotes lá. Houve um lugar onde eles sobreviveram, mas mesmo assim tinham apenas cerca de 200 filhotes”, afirmou o principal autor do estudo, Peter Fretwell, à Space.

No futuro, pode piorar

Depois do recorde de derretimento em fevereiro deste ano, o gelo ao redor da costa da Antártida não conseguiu se regenerar à medida que o continente entrava no inverno. Dessa forma, a camada de gelo permanece bem abaixo das médias sazonais.

Em outros momentos, os pinguins-imperadores já responderam a incidentes de perda de gelo marinho. A solução que encontraram foi buscar locais mais estáveis no ano seguinte. Isso não funcionará se o gelo de toda a região for afetado.

“Nossos modelos sugerem que, em um cenário em que as mudanças climáticas continuem como estão no momento, perderemos 90% das colônias [de pinguins-imperadores] até o final do século”, disse Fretwell.

Para os pinguins-imperadores e outras espécies que dependem do gelo marinho para sobreviver e se reproduzir, mais anos difíceis provavelmente estão por vir.

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?? ?? ?? ?? ? ?? ?? ?? //emiaow553.com/ponto-de-congelamento-da-agua-e-o-mais-alto-em-69-anos-veja-detalhes/ Thu, 24 Aug 2023 18:47:01 +0000 /?p=514147 Nunca foi preciso ir tão alto para que a temperatura do ar chegasse a 0°C; situação reflete mudanças climáticas e deixa OMM em alerta

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Segundo a OMM (Organização Meteorológica Mundial), as altas temperaturas do verão do hemisfério norte alcançaram novos patamares. Além das ondas de calor e dos incêndios que têm acontecido, o fenômeno também trouxe mudanças em outro aspecto: o ponto de congelamento.

O ponto em que a água congela na atmosfera, nível de congelamento ou isoterma de zero graus é a altura na qual a temperatura do ar chega a 0°C e a água passa do estado líquido para o sólido. Nesta semana, ele atingiu 5.298 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Desde quando a medição do ponto de congelamento começou a ser feita, em 1954, não era preciso subir tão alto para alcançar os 0°C.

A radiossondagem de Payerne na noite de 20 a 21 de agosto de 2023 mediu a isoterma de 0°C em 5298 m, o que é um recorde desde o início das medições em 1954. A anterior #record datava apenas de 25 de julho de 2023. ano com 5184m. #meteosuisse #canicule

A informação preocupa porque o recorde supera em 115 metros o registro anterior, de julho de 2022. O número também ultrapassa a altura dos picos mais altos da Europa, incluindo o Mont Blanc, que tem 4.811 metros de altitude.

O continente europeu já registrou no ano passado a maior perda de gelo desde que os registros começaram. O aumento do ponto de congelamento coloca a OMM em alerta sobre a região – sistemas de alto risco de nível três ou vermelho foram ativados.

O risco dos glaciares

Temperaturas mais altas que o comum e a descaracterização das estações do ano tem causado prejuízos às regiões de glaciares. E não só no extremo norte do planeta – no sul também.

Em setembro de 2022, uma geleira suspensa se rompeu em um parque na Patagônia, no Sul do Chile. Já na Oceania, a cada ano os glaciares da Nova Zelândia também têm derretido de maneira surpreendente.

Neste ano, o inverno do hemisfério sul registrou temperaturas recorde. E, ao que tudo indica, as ondas de calor devem continuar ainda mais longas.

Embora diversos fatores influenciem o clima, as mudanças climáticas intensificam cada vez mais eventos extremos. Sem as consequências da ação humana que levam ao aquecimento do planeta, altas temperaturas teriam ocorrido uma vez a cada dez anos. Já sob a influência das mudanças climáticas, elas são hoje três vezes mais frequentes.

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???????????,??????,????????? //emiaow553.com/chefe-da-onu-joga-a-toalha-sobre-derretimento-das-geleiras-perdemos/ Tue, 13 Jun 2023 16:53:51 +0000 /?p=496939 Em entrevista, Petteri Taalas disse que é "impossível" voltar aos níveis climáticos do século passado

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O secretário-geral da OMM (Organização Meteorológica Mundial) — uma agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) –, Petteri Taalas, “jogou a toalha?e disse que o planeta já não tem como conter o derretimento das geleiras e voltar aos níveis climáticos do século passado. 

“Por causa da concentração já alta de dióxido de carbono, perdemos esse jogo de derretimento de geleiras e aumento do nível do mar? afirmou em entrevista ao Sky News

Segundo ele, o gelo derretido “nunca mais voltará? Além disso, o aumento das temperaturas tende a continuar nos próximos milhares de anos, uma vez que a remoção natural de dióxido de carbono da atmosfera é muito lenta. 

“Não há como voltar ao clima que tínhamos no século passado, então acabou. Vamos viver com essas consequências e temperaturas mais altas? pontuou ele. 

As afirmações contundentes de Taalas lançam preocupação sobre o Ártico e a Antártida. Em 8 de junho, uma nova edição da BAS (British Antarctic Survey) mostrou o recuo de grandes geleiras na Groenlândia e Svalbard por causa do derretimento. 

Além disso, a região do Ártico está aquecendo até três vezes mais rápido que o resto do mundo. No estudo, os cartógrafos sugerem que esse aquecimento poderia acabar com o gelo marinho até meados de 2030 ?uma década antes das previsões anteriores. 

Por que a preocupação

Os pólos são como “refrigeradores?do planeta. Por isso, se encolhem, a superfície branca que reflete o calor vira água mais escura, que absorve as temperaturas mais altas e aceleram o aquecimento. 

A consequência é o derretimento das calotas polares. E, quanto mais gelo derretido, mais alto o nível do mar. Isso piora a erosão nas costas e potencializa os efeitos das tempestades. A partir daí, é um efeito dominó de desastres ambientais e climáticos em todo o mundo. 

Outra preocupação é o derretimento do permafrost  ?o solo que está congelado de forma permanente — e a posterior liberação de gases de efeito estufa na atmosfera. Na prática, a camada cobre 25% da superfície terrestre do hemisfério norte. O permafrost é responsável por quase metade de todo o carbono orgânico armazenado no solo do planeta. 

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??? ??? ??? ? ???? ?????? //emiaow553.com/groenlandia-esta-27-mais-quente-que-media-seculo-20/ Wed, 25 Jan 2023 18:15:01 +0000 /?p=463122 Tendência é de derretimento da região centro-norte, a mais remota da ilha

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A ilha gelada da Groenlândia, no Ártico, está 2,7ºC mais quente que a média registrada durante todo o século 20. A temperatura é a mais alta em 1.000 anos, mostrou levantamento do Instituto Alfred Wegener de Pesquisa Polar e Marinha, da Alemanha, publicado na última quarta-feira (18). 

Segundo o estudo, os núcleos de gelo da Groenlândia não dão sinais claros dos efeitos do aquecimento global na região centro-norte da ilha ?a parte mais remota do território dinamarquês. Mas nos núcleos de gelo perfurados em 2011 há um aumento dramático na temperatura.

“Continuamos vendo o aumento das temperaturas entre 1990 e 2011? disse Maria Hoerhold, glaciologista e principal autora do estudo. “Temos agora uma assinatura clara do aquecimento global? 

São necessários muitos anos para analisar os dados dos núcleos de gelo. A pesquisadora já recebeu as informações dos núcleos de 2019, mas ainda não concluiu os estudos. Mas, segundo ela, é muito provável que o aumento da temperatura continue, uma vez que o manto de gelo e geleiras da Groenlândia estão derretendo mais rápido que antes. 

Análise antiga

Os núcleos de gelo são usados para analisar as temperaturas da Groenlândia dos anos 1000 a 2011. Nos primeiros 800 anos, os termômetros parecem mais inclinados a esfriar. Depois, sobem e descem até atingir um pico agudo a partir de 1990. 

A partir de 1995, o salto na temperatura é muito maior que os tempos pré-industriais, quando havia “quase zero?chance de uma mudança climática causada pelo homem. Esse pico também reflete um aumento repentino na quantidade de água que escorre do gelo que derrete na Groenlândia. 

“Devemos estar muito preocupados com o aquecimento do norte da Groenlândia? alertou o cientista de gelo do Instituto Meteorológico Dinamarquês, Jason Box, ao site Phys. Segundo ele, essa região tem diversos gigantes de gelo adormecidos que, se derretidos, causarão destruição em todo o mundo.  

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